sábado, 30 de março de 2002

Mister "M"

Sei que todos devem se perguntar quem é esse cara que escreve no blog.

Mas eu fui atrás, procurei muito. E depois de um trabalho muito árduo, consegui desvendar o mistério!!!

Finalmente encontrei a foto tão esperada!!!




Lion



A jogadora Sandra Leão (ex-Ourinhos) está em Jundiai. Leão já estreiou na sua nova equipe no torneio início.
FUI!
MARIA HELENA É SHOW!



Entrevista no site da CBB!
Direto do Túnel do Tempo!

Meus amigos, no dia 22 de março, a Cissa Guimarães estava rouca e não pode anunciar os aniversários corretamente.

Por isso, deixamos passar em branco as velinhas apagadas por Dona Patrícia Perandini, a Paty, de Guaru.


Babado

A jogadora Keli Karina que está processando a pivô Karina, por questões trabalhistas, andou enviando para imprensa um e-mail carregado de críticas e acusações.

Lamento, mas é o tipo de assunto que eu não tenho talento pra tratar.

Meu medo é que nosso querido esporte seja tema de mais um "Hora da Verdade".

Ninguém merece!
"Vou ser feliz e já volto"

Na minha ausência, vocês decidem quem vai ser o novo campeão paulista:

http://enquetes.globo.com/popenquete.asp?id=104957&p=1

SOLETUR

Assediada por uma equipe brasileira, a armadora Érica Vicente preferiu continuar por mais um ano nos Estados Unidos.

Do jeito que as coisas andam por aqui, a tendência é essa: cada vez menos estrelas e uma exportação maciça!



!
Estaleiro

A brasileira Kátia Denise que está jogando na Espanha no Filtros Mann Zaragoza, torceu o tornozelo e ficará de molho por aproximadamente dez dias.

Volta logo Katião!!!!

sexta-feira, 29 de março de 2002

WELCOME

Depois de muita fofoca, muitas aulas de HTML, muito ziriguidum e teleco-teco, finalmente a Smart Girl, estréia no blog.

Ufa!

E a menina chegou-chegando, disposta a fazer mágica.



É a nossa Hermione!

Eu espero que a disposição dela se mantenha implacável nesse próximo mês agurado asiosamente a estréia do time completo.

Estarei, na medida do possível, de olho em tudo e em todos.

Que ovos, chocolates, coelhinhos e carinhos façam a sua Páscoa muito gostosa!

FELIZ PÁSCOA!
Hello!!!

Oi pessoal do basquete!!! Eu sou a "Smart Girl"e vou ficar por algum tempo escrevendo nesse maravilhoso blog do basquete feminino. É um prazer fazer parte desse trio!!!



Vamos ao trabalho!

Grgin Fonseca



A ala croata VEDRANA GRGIN, não está mais jogando na Espanha. Ela foi dispensada da equipe Universitat de Barcelona. Não se sabe os reais motivos pra isso ter acontecido. Agora ela está jogando no ESB VILLENEUVE D'ASCQ da França.
Um é pouco, dois é bom, Os Três São Demais...

Devido às minhas férias forçadas aqui no blog, esperava realizar uma transição mais calma para meu time de fiéis colaboradores neste feriadão da Páscoa.

Infelizmente, por uma série de encontros e desencontros, estou saindo sem saber como o blog ficará neste mês de abril...

De qualquer forma, os destinos desse espaço no mês do descobrimento do Brasil estão na mão desse SUPER TRIO:

A armadora é uma garota espertíssima, que vai trazer informações quentíssimas sobre o que nos interessa e estará de posse da minha agenda de aniversários. Por tudo isso, ela assina como Smart Girl.

Na lateral, terei um reforço que há muito tempo eu desejava. Trata-se de Manoel Carlos, Maneco para os íntimos. Isso mesmo, ele andava ocupado com o sucesso recente, envolvido com Helenas e Anitas; mas se dispôs a me ajudar. Vocês vão ver como ele entende de basquete!

O pivô é meu amigo Rodrigo Afonso, que além de fã de basquete, é um exímio localizador de precisas informações.

Vamos ao jogo?

(* - Esse blog é uma obra de ficção. Qualquer coincidência com fatos reais, terá sido mera coincidência. Ou não...)

Adriana

Adriana Santos, realmente, é a maior estrela de sua equipe na França, como comprova recente pôster de revista especializada!

Vejam que belezura é o pôster: http://www.geocities.com/paineldobasquete/dribf.jpg!!!





Enquete - Pivôs

Na luta por uma vaga na seleção, as favoritas do público são: Cíntia Tuiú (61), Kely (52), Alessandra (47), Érika (42) e Mamá (36).

Um degrau abaixo: Marta (24), Érika Rante (23), Êga (19), Geisa (18), Zaine (15), Kátia Denise (14), Flávia (12) e Gilmara (10).

Ainda: Ana Lúcia (08), Simone Pontello (07), Patrícia Mara (06), Eliane, Maristela, Lígia e Kely Cota (05), Simone Lima (03) e Flávia Prado (02).

quinta-feira, 28 de março de 2002

Enquanto isso, na Euroliga

O SCP-Ruzomberok (Eslováquia) de Alessandra Oliveira detonou o Gysev (Hungria), por 98 a 78 e passou às semifinais da Euroliga Feminina.

Alessandra mandou 17 pontos e 8 rebotes, mas sua coleguinha Mandic (lembram?) mandou 42 pontos.

O time de Alessandra agora encara o francês Olympic, que tem em seu elenco nada mais, nada menos que Teresa Edwars, Isabelle Fijawlkovsky, Allison Feaster e Audrey Sauret.

Os outros finalistas são o italiano Lavezzini (de Ticha Penicheiro, DeLisha Milton e Yolanda Grifith) e o polonês Loto (de Margo Dydek e Elena Chakirova).

Alessandra é Brasil na Euroliga!

quarta-feira, 27 de março de 2002

Entrevista - Jacqueline Godoy

Jacqueline Godoy


(1) Jacque, quando, onde, com quem e por que você começou a jogar basquete? Você começou em Jundiaí? Fale um pouco da importância de Jundiaí para sua carreira, as principais pessoas que te incentivaram no início.

Comecei a jogar basquete com 9 anos no Colégio Divino Salvador, em Jundiaí. Minha primeira técnica e maior incentivadora foi a Jeanine. Na verdade, comecei a jogar basquete meio por acaso. Fui acompanhar uma amiga que participava da escolinha de basquete do Divino, quando a Jeanine, que era a nova técnica da escolinha, meu deu uma bola achando que eu fazia parte do time. Desde então nunca mais parei de jogar basquete.



Jundiaí foi muito importante, porque era um lugar onde eu estudava e jogava. Tambem a presenca do padre Olivo como “dono” do time, o que dava um caráter de uma grande familia e não apenas de um clube. Ainda hoje existe uma relacão de amizade entre os meus pais e pessoas como padre Olivo, Jeanine, Nestor e outras pessoas do Divino.


(2) A primeira vez que você disputou um Campeonato Adulto foi pelo Van Melle, de Jundiaí em 92. Estou certo? Como foi essa primeira experiência? Era um time bem jovem aquele, não era?

Para falar a verdade, não me lembro o ano, mas realmente a primeira vez que joguei pelo adulto foi pela Van Melle. No início foi difícil a adaptação com as meninas mais velhas. Como o grupo das meninas novas estava junto já há algum tempo existia uma diferença muito grande entre as atitudes das mais velhas e as da gente. Mesmo com as dificuldades iniciais a experiência foi ótima. Era uma equipe que não tinha pressão para jogar e também porque nos deu a oportunidade de jogar contra jogadoras mais experientes e melhores.

(3) Desde o início da sua carreira, você sempre foi apontada como uma jogadora de potencial estrondoso. A imprensa sempre fez muitas comparações e sempre esperou muito de você. Isso te atrapalhou? Como você lidou com isso?

É difícil saber se atrapalhou ou não, mas com certeza esta situação fez com que eu sempre me cobrasse muito. Pra mim não existia 99% certo. Se isso me ajudou ou atrapalhou nao sei dizer. Em relacao a lidar com isso, acredito que nunca fiz nada. Eu era muito nova e realmente não tinha a menor noção do que estava acontecendo. Para mim, jogar basquete era mais uma forma de me divertir.

(4) Após sair de Jundiaí, você passou alguns anos por várias equipes, com poucas oportunidades e participações discretas. Acredito que tenha sido a transição de juvenil para adulto. Você esteve em Santo André, Piracicaba neste intervalo. Gostaria que você falasse um pouco desse período de transição e de como você o enfrentou.



Na verdade nesse periodo, (Lacta - Santo André e Unimep - Piracicaba) eu era juvenil. Quando fui para Santo André, acredito que a maior mudança e consequentemente transição, foi em relacao a forma como eu vivia o basquete. Nesse momento, o basquete deixou de ser mais uma atividade no meu dia e passou a ser a minha profissao. Em Jundiai, nós estudávamos no período da manhã e treinávamos, no máximo, duas horas à tarde, o que me dava tempo para ficar com meus amigos e minha família. Em Santo André, eu passei a treinar das 8 às 10 da manha com o juvenil, das 10 ao meio dia com o adulto e das 4 às 6 e meia de novo com adulto. E com apenas 15 anos, eu não estava preparada para toda essa mudança na minha vida. Quando eu fui para Piracicaba, a situação foi totalmente diferente. Foi uma decisão pessoal e consciente, pela primeira vez eu tinha noção do que poderia acontecer.

(5) E nas categorias de base da seleção brasileira, quais foram suas principais participações e títulos?

Na minha época ainda não havia a seleção infanto, mas tive a chance de participar da seleção juvenil em dois sulamericanos, um panamericano e um mundial. Creio que minha principal participação, foi na seleção que foi ao Panamericano disputado no México e ao Mundial em Seul, porque tive oportunidade de jogar e eu ainda era infanto. Meus principais titulos foram Bi-Campeã Sul americana, Vice- Campeã Pan-americana e quinto lugar no Mundial.

(6) Em 1996, você reapareceu com maior destaque no time do BCN - Piracicaba que disputou as semifinais do Paulista contra Americana. O que significou essa sua passagem por Piracicaba e pelas mãos da Maria Helena?

O time do BCN foi um dos times mais unidos de que eu participei, era um grupo novo que estava com muita vontade de jogar e também porque tive a chance de conhecer a Ruthão, que sempre me deu a maior forca. A Maria Helena é uma grande técnica e com um estilo de jogo diferente do que eu jogo, isso me fez crescer e melhorar muito. Foi muito boa a experiência com a Maria Helena.

(7) Após a temporada por Piracicaba, você foi contratada pelo Data Control-Net, de Santa Bárbara d'Oeste e fez uma temporada muito boa num time de história curta, mas de basquetebol muito bom e bonito. Gostaria que você falasse um pouco do ambiente de trabalho com o técnico Edson Ferreto e com aquele grupo (Helen, Rosângela, Paty e Alessandra)?

Este foi mais um grupo novo e com muita determinação. Eu pessoalmente gosto muito do estilo de treinamento do Ferreto. Ele é o tipo de tecnico que exige 150% da jogadora todo segundo de treino ou jogo, mas ao mesmo tempo ele passa confiança para todas as jogadoras. O ambiente de trabalho era tranqüilo - ao meu ver a tranquilidade vinha da lideranca da Helen que lidava com tudo com muita calma e bom senso.

(8) Com o fim do time, a Hortência te levou para o Fluminense e você fez mais uma vez um campeonato de destaque. Gostaria que você falasse do momento da conquista do título nacional e da importância daquele título para você. É seu título preferido?



Quando a Hortência me fez a proposta de ir para o Fluminense, tenho que confessar que a princípio não me interessou. Eu gostava muito do grupo de Santa Barbara, que se transferiu para Goiás, e eu queria continuar com aquele grupo. Eu decidi ir para Rio depois de uma conversa onde o Ferreto e a Hortência me convenceram que a mudança seria benéfica para mim e para os dois times. Sem dúvida, o titulo do Fluminense é o meu preferido e também o mais importante.



(9) Não sei se você quer falar sobre isso, mas vou perguntar: após o Nacional, você foi convocada e era uma das surpresas da lista do técnico Antônio Carlos Barbosa. Mas a preparação para o Mundial foi corrida e o treinador teve pouco tempo para testar os nomes novos na equipe. No meio da preparação, você pediu dispensa da seleção. Você saiu pois sentiu que seria inevitavelmente cortada? Como foi esse momento para você?



Creio que a convocacao foi justa, pois eu realmente estava numa fase muito boa. O que ocorreu foi que durante a preparação eu recebi uma proposta oficial aqui dos Estados Unidos. Fiquei com duas opções, vir para cá e sair da seleção, ou tentar permancer na seleção e perder a oportunidade de vir para cá, pelo menos por mais um ano. Foi então quando conversei com o Barbosa e perguntei se ele teria uma posição definida quanto à minha participação no grupo, isto é, se eu seria cortada ou não. Ele disse que não tinha uma posição definida, daí eu decidi pedir a dispensa para poder vir para cá. Infelizmente, ouvi e li muitas coisas que não eram verdade, mas não guardo rancor de ninguém. Claro que foi com uma dor tremenda no coração que pedi dispensa da seleção. Creio que todo atleta sonha participar da seleção e aquela convocação talvez fosse a minha primeira convocacao “séria” para a seleção adulta.

(10) Logo após esse episódio, o time do Fluminense acabou. Hortência insisitiu para que você ficasse no Paraná, mas você preferiu ir tentar a sorte no basquete universitário dos EUA. Por quê? Você conhecia alguém que estava por aí? Como e por que surgiu essa decisão de jogar/estudar fora?

Antes de eu ser convocada para a seleção, eu já tinha decidido que viria para os EUA. Eu sempre gostei de estudar e, no Brasil, é quase impossível você estudar (sério) e jogar basquete. Você nunca sabe onde vai estar no ano seguinte, e também porque não faz parte da cultura brasileira conciliar estudo e esporte. Decidi vir para cá ainda quando estava em Santa Bárbara. Na época, a Dani (americana que jogava comigo) e o Duda (meu namorado) foram as pessoas que me ajudaram a fazer os primeiros contatos com as universidades. Durante a fase de preparação da seleção, recebi um telefonema de uma universidade (University of San Diego) me oferecendo uma bolsa de estudo. Como não falava inglês, vim para cá fazer um curso de ingles, pois para cursar esta universidade eu precisasria passar no TOEFL (teste de inglês), com um resultado muito alto. Infelizmente não consegui os pontos necessarios, então teria que esperar mais um semestre para comecar a estudar. Foi aí que através de uma amiga, a americana Susan, que jogou comigo em Santo André, recebi uma proposta de uma Universidade no Texas (Wayland Baptist University) e então fui de San Diego para o Texas onde joguei por dois anos antes de me transferir para a minha atual Universidade. Naquela epoca minha decisao foi muito mais baseada no estudo do que no basquete.

(11) Gostaria que você falasse um pouco como tem sido sua trajetória aí desde que você chegou, por quais universidades você passou, que campeonatos jogou, etc.

Como disse, joguei dois anos na Wayland Baptist University (Texas) e depois me transferi para Azusa Pacific University (Califórnia), onde me formarei em maio. As duas Universidades que joguei disputam a liga NAIA e nas duas participei do campeonato da Conferência, do torneio da Conferência e do campeonato Nacional. No meu primeiro ano aqui nosso time terminou em 2o lugar no ranking nacional, mas infelizmente nao fomos muito bem nos nacionais. No ano seguinte nosso time nao era tão bom, pois perdemos cinco jogadoras que se formaram, mas mesmo assim chegamos a ficar em sétimo lugar no ranking. Quando vim aqui para a Califórnia, o time estava começando a se firmar. Durante estes dois anos, o time foi bicampeão da conferência, bicampeão do torneio da conferência e se classificou para os nacionais duas vezes. Realmente para a universidade foi muito importante.

(12) Em uma de suas férias no hemisfério norte, você passou por aqui jogando pelo Quaker/Campinas. Gostaria que você falasse dessa experiência de voltar ao país, mesmo que em um período tão turbulento, em um time que não decolou.

É, caí de pára-quedas num time muito “diferente”. Mas na verdade foi o time perfeito para as minhas férias, nunca me diverti tanto jogando basquete como naquele time. Um grupo que apesar dos problemas que tinha sabia se descontrair, também com meninas como a Vânia Hernandes e a Aide não precisa de muito mais. Você tem razão, foi um momento muito turbulento, mas talvez porque eu estivesse feliz por estar jogando no Brasil de novo eu nao me incomodei com o que não estava dando certo com aquele time.

(13) O seu time (Cougar) disputa a NAIA. A liga universitária mais badalada e conhecida dos brasileiros é a NCAA. Quais as diferenças entre essas ligas?



Realmente, a NCAA é a liga mais importante aqui. A NAIA é a liga para as escolas chamadas pequenas (média de 2 a 5 mil estudantes). A grande diferenca é que as escolas da NCAA têm muita grana pra investir no esporte. Quando eu falo muita grana, é muita grana mesmo. Tem escola que gasta mais de 40 milhões de dólares ao ano com o departamento esportivo. A NCAA tem três divisões, e cada divisao tem uns 300 times. Outra coisa que difere a NAIA da NCAA é quanto ao limite de idade dos atletas- na NAIA não existe limite de idade para jogar, enquanto na NCAA só se pode jogar ate o ano em que voce faz 24.

(14) Fale um pouco do seu time, da sua universidade, do sistema de treinamentos aí.



A minha universidade é uma universidade cristã, tem aproximadamente 4500 estudantes e é muito famosa pelo departamento de Mésica. O meu time, ou melhor, meu ex-time já que os campeonatos já acabaram e eu me formo em maio, era um time formado por sete “seniors”- último ano de elegibilidade para jogar- o que fazia do time um time muito experiente. Quanto ao sistema de treinamento, tudo é muito diferente. Aqui treinamos apenas um período por dia (mais ou menos 3 horas), também o volume de treinamento é menor, o que não me agradou muito. Mas a estrutura é fantástica, mesmo sendo uma escola “pequena”. O departamento médico, (training room como eles chamam aqui), o vestiário, qualidade do material (bola, quadra, etc...), programação, calendário e etc são muito bons.

(15) Qual a classificação do seu time dentro da liga?

A liga é dividida em vaáias conferencias. Cada conferência tem o seu campeonato (todo mundo contra todo mundo) e o seu torneio (mata-mata), e depois tem os nacionais onde apenas os 32 dos 130 times da liga se classificam. Coquistamos o título da conferencia e do torneio da conferência, e terminamos o ano em 17o no ranking nacional. Mas perdemos na primeira rodada no campeonato Nacional.

(16) Sua performance vem sendo muito elogiada aí. Gostaria que você falasse da sua participação nesta temporada pelo time.

Creio que meu estilo de jogo e diferente da mentalidade fominha das americanas. Isto acabou sendo muito postivo para o time, porque as meninas perceberam que elas poderiam continuar fazendo pontos e jogar como time. Acredito que minha experiência também tenha sido um fator importante para o time. No Brasil, jogamos jogos pauleira e tensos desde de novas, o que nos dá muita bagagem.

(17) Você está no seu último ano, não é? Quais são seus planos profissionais para o futuro?



Ainda não decidi o que vou fazer. Existe a chance de ir jogar na Europa, e recebi convite de um time da WNBA para participar do try-out, isto é, a famosa peneira. Isto, para falar a verdade, é muito gratificante, pois a NAIA não e muito observada pelos técnicos da WNBA, e só de ter sido convidada me sinto feliz. Como eu adoro o basquete, não sei se estou preparada para me aposentar, mas tudo ainda é muito incerto. De certo sei que quero ser técnica e para isso preciso ter mestrado, o que provavelmente será meu próximo plano se eu decidir parar de jogar.

(18) Você pensa em voltar para o basquete brasileiro?

Não no momento, mas tenho muita saudades de jogar no Brasil. Brasil é Brasil e ponto final!!!

(19) Você pensa em seleção brasileira novamente? É um sonho que permanece mesmo à distância?

CLARO !!! Como disse antes, acho que deveria ser o sonho de todas as jogadoras. Sei que o Barbosa não teve chance de me acompanhar aqui nos EUA, mas como a maioria das jogadoras estão no exterior, espero que ele não tenha se esquecido de mim. Por falar nisso, fiquei super feliz com a resultado da sua enquete, e obrigado a todos que votaram em mim. Espero não decepcioná-los caso tenha a chance de ir para seleção.

(20) O que você espera da seleção brasileira para o Mundial deste ano?

Eu acho que a Brasil tem boas chances de se manter entre as grandes equipes mundiais. Temos boas jogadoras que estão participando de campeonatos no exterior, o que faz com que elas ganhem mais experiencia e confiança.

(21) Bate-Bola pra terminar:

A bola que eu chutei e caiu: As de 3, na final do Nacional contra o BCN
A bola que eu chutei e não caiu: Dois lances livres na semi-final dos jogos Abertos – Unimep x Paulínia(?)
A minha maior virtude em quadra: Visão de quadra
O meu pior defeito em quadra: Defesa
Uma quadra: Alçapão do Padre – Quadra do Colegio Divino Salvador
Uma amiga: Duas - Renata Chagas e Danna Wilder
Uma estrangeira: Vicky Bullet
Uma marcadora: Nádia (BCN)
Um(a) técnico(a): O(A) técnico(a) que me exige 100% e é sincero(a).
Um time: O time de Jundiaí- Gabriela, Érica, Renata, Karen, Simone, Patrícia...
Um título: O Nacional pelo Fluminense
O jogo que eu não esqueço: O quinto jogo entre Fluminense e BCN pelo campeonato Nacional
O jogo que eu tento esquecer: O jogo contra Point Loma no ano passado, nossa única derrota na Conferência.
Um sonho: Ser técnica de um time profissional aqui nos USA.
Um aviso: Caso alguém esteja interessada em vir para cá jogar, entre em contato comigo ou com o Duda: luizeduardomc@hotmail.com !
Vanilla Sky

A querida Vanira Hernandez arruma mala e parte para QUITO, onde vai defender a equipe do UTE, no Campeonato Equatoriano.

No ano passado, Vanira esteve por lá e saiu com o título de MVP!

terça-feira, 26 de março de 2002

1...2...3...TESTANDO!!!!!
Tapioca



Para minha surpresa e felicidade geral da nação, essa bela foto de Adrianinha ilustra a página de basquete do site do Museu Olímpico de Lausenne.

Que moral, hein?

[contribuição do meu querido amigo Nill]
Aguardo...
Eu vou pra Maracangalha

Jogadoras brasileiras se movimentam pra tentar uma vaga no céu de brigadeiro da WNBA deste ano.

Aguardem;;;;
Cegonha

Cláudia Pastor, medalha olímpica em 1996 e diretora da Unimed/Americana, recebeu visita da cegonha e aguarda o baby para alegrar esse 2002.
França

O Montpelier, de Adriana, bateu o Mondeville por 92 a 61 na penúltima rodada do Campeonato Francês.

Adriana jogou 32 minutos, fez 21 pontos, sendo 5 bolas de três pontos e 9 assistências.

O Nice, de Mamá, perdeu para o D'asq por 60 a 51.

Ainda não tenho os números desta partida.

O time de Adriana é o décimo e o de Mamá é o décimo primeiro. Ambas disputam um play-off que define as equipes que descem para a Segunda Divisão.

segunda-feira, 25 de março de 2002

A boa da BAND

No início das transmissões do Nacional Masculino pela BAND, acabei comentando por alto aqui a estranheza que me causou a transposição do estilo Sílvio Luiz da bola na rede para a bola ao cesto.



Passadas algumas rodadas, felizmente, parece que Sílvio, bola, cesta e basquete iniciam uma relação promissora.

Na transmissão deste último domingo, o narrador já mostrou progressos evidentes em relação à compreensão das regras, ao conhecimento das equipes e ao controle dos exageros iniciais. Isso tudo sem perder o bom-humor, sem ficar sisudo ou chato. Continua o bom e velho Sílvio Luiz, pedindo enterradas para os jogadores, fazendo piadas e com a mesma língua ferina.

Por tudo isso, foi impossível não se emocionar com uma rápida homenagem ao narrador no intervalo do jogo por seus 50 anos de carreira.

Ao lado de Sílvio, estão dois nomes que devem estar contribuindo para o seu progresso nas manhãs de domingo.

O primeiro, o comentarista Fábio Sormani, que na minha opinião é o melhor da atualidade (ao lado de Branca). Além de entender de basquete, conhecer bem regras e jogadores, é inteligente e articula muito bem o raciocínio.

Na beira da quadra, o repórter Bruno Laurence tem desempenhado seu papel com competência e discrição. Também domina com tranquilidade as regras do esporte e os últimos resultados, algo inédito no basquete na Tv aberta.

A edição de imagens tem sido eficaz. O uso de replays não compromete o andamento da partida. E os caracteres idem.

Por tudo isso, estou contando os dias para que o Nacional Feminino comece e que a um arremesso de três de Helen, eu ouça:

"PELAS BARBAS DO PROFETA!"

domingo, 24 de março de 2002

Papel de Parede do Triunvirato



Clique aqui!

Localização @

Andei dando uma olhada em como os visitantes do blog o localizam. Para minha supresa, entre as palavras de busca há combinações como: "Hortência e Haixia", "Hortência na Prorrogação", "Fotos da Vanira Hernandez", "Fotos da Eliana de Biquini", "Despedida da Hortência" e "Melchiades Filho".

Não sabia

A pivô Edna e ala Vanira disputaram a Liga Sul-Americana pela equipe do Chile.

[COMUNICADO]



Por motivos pessoais, estarei por um mês afastado da rotina do blog e do basquete feminino.

Talvez apareça esporadicamente neste mês de abril por aqui, mas não posso garantir minha constância.

Como não queria deixar esse bebê de 6 meses, que é o Blog do Basquete Feminino, sozinho, abandonado e perdido neste mundo cruel por um longo mês, anunciarei nesta minha última semana as (grandes) pessoas que vão alimentá-lo com o mesmo carinho na minha ausência.
Euroliga

Numa noite ruim de Alessandra (4 pontos e 5 rebotes), o Ruzomberok perdeu a segunda partida do play-off para o Gysev por 87 a 68, e agora os clubes se enfrentam mais uma vez no dia 28 para definir uma vaga na semifinal do maior torneio da Europa.
Um troféu para Adrianinha

Itália - Décima Segunda Rodada

Zaine marcou 9 pontos e pegou 5 rebotes na vitória sobre o Rovereto por 72 a 65. Seu clube, o Chietti, agora ocupa a sexta posição.

Adrianinha marcou 17 pontos e pegou 5 rebotes na vitória sobre o Taranto por 64 a 61 e continua na nona posição.

Renata Oliveira marcou 18 pontos e Cíntia Tuiú 25 pontos na vitória do time delas (o Trevigglio) sobre o Imerese por 107 a 58 e ficaram na décima segunda posição.

Espanha

O Zaragoza, de Katião, bateu o Extrugaza por 83 a 76, com 10 pontos da pivô. O time permanece na terceira posição.

O Breogán, de Iziane, bateu o CBN por 79 a 64, com 22 pontos da ala maranhense. Mantém se na quinta colocação.

O Salamanca ganhou do Mendibil por 86 a 75, mas ainda não descobri quantos pontos Claudinha fez. O time também mantém a sua posição: sétima.

CORINTHIANS/SANTO ANDRÉ SUEPREENDE E GARANTE TÍTULO

O Corinthians/Santo André sagrou-se campeão do Torneio Início Divisão Especial Série A-1 Feminino – 2.002 ao derrotar o Unimed/Americana, 69 a 66 (39 a 28 no primeiro tempo), na partida final, disputada neste sábado (23 de março), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), em Americana (SP).

Os destaques da partida foram Aide (Corinthians/Santo André), com 14 pontos, e Helen (Unimed/Americana), com 16 pontos.

A equipe do Grande ABC terminou a competição invicta, com três jogos e três vitórias (67 a 48 contra SERC/Santa Maria, 89 a 81 contra o CEO/Unimed/Ourinhos e 69 a 66 contra o Unimed/Americana).

Na visão da técnica, o Corinthians/Santo André foi valente e acreditou que poderia vencer. - O título foi surpreendente para nós, pois estamos contando com três novas jogadoras e basicamente reiniciamos o trabalho. O time acreditou, foi para cima e venceu, demonstrando ser valente e brioso -, explica a treinadora, que considera a conquista importante para a seqüência do trabalho.

A competição, iniciada pela manhã, contou com a participação das seis equipes que irão disputar o Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2.002, a partir do dia 05 de abril, e serviu como apresentação dos times para o público e imprensa.

Classificação final

1o) Corinthians/Santo André – 03 vitórias

2o) Unimed/Americana – 02 vitórias e 01 derrota

3o) CEO/Unimed/Ourinhos – 01 vitória e 02 derrotas

4o) Sundown Bike/São João (Jundiaí)

SERC/Santa Maria (São Caetano do Sul)

AA Guaru (Guarulhos) – 01 derrota

UNIMED/AMERICANA BATE CEO/UNIMED/OURINHOS E DECIDE TÍTULO COM SANTO ANDRÉ

O Unimed/Americana derrotou o CEO/Unimed/Ourinnhos, 83 a 63 (46 a 27 no primeiro tempo), no segundo jogo da fase final do Torneio Início Divisão Especial Série A-1 Feminino – 2.002, que está sendo disputado no ginásio Municipal Milton Finley Azenha (Centro Cívico), em Americana (SP), neste sábado (23 de março).

Com a vitória, o time da casa decide o título, a partir das 18h00, contra o Corinthians/Santo André, no mesmo local. O CEO/Unimed/Ourinhos, por sua vez, termina o Torneio Início na terceira colocação.

A lateral Roseli, do Unimed/Americana, foi a cestinha do jogo, com 27 pontos anotados.

CORINTHIANS/SANTO ANDRÉ BATE CEO/UNIMED/OURINHOS NA ABERTURA DAS FINAIS DO TORNEIO INÍCIO

Na abertura da fase final do Torneio Início Divisão Especial Feminino – 2.002, que está sendo disputado em Americana (SP), o Corinthians/Santo André derrotou o CEO/Unimed/Ourinhos por 89 a 81 (38 a 48 no primeiro tempo).

Agora, o time comandado pela técnica Laís Elena aguarda o confronto entre o próprio time de Ourinhos e o Unimed/Americana. Se Americana ganhar, o jogo de número três, envolvendo o time da casa e o Corinthians/Santo André, será como uma final e o vencedor ficará com o título do torneio.
Coisa feia

Meninos eu (ou)vi!

As jogadoras Êga e Chuca se desentederam na partida entre Americana e Santo André pelo Torneio Início, por causa de uma falta de Êga em um momento que Chuca partia pra bandeja.

Sobrou até chute, culminando com a expulsão da ala Chuca.

Tsc, tsc!

sábado, 23 de março de 2002

FINALISTAS DO TORNEIO INÍCIO FEMININO ESTÃO DEFINIDOS

A fase de classificação do Torneio Início Divisão Especial Série A-1 Feminino – 2.002 foi disputada na manhã deste sábado (23 de março), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), em Americana (SP), com a realização de três partidas, envolvendo as seis agremiações inscritas para disputar o Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2.002.

No jogo de abertura, o CEO/Unimed/Ourinhos derrotou o Sundown Bike/São João (Jundiaí) por 70 a 65 (41 a 37 no primeiro tempo) e se classificou. As principais anotadoras da partida foram Tati (Sundown Bike/São João), com 16 pontos, Cíntia e Roberta (ambas do CEO/Unimed/Ourinhos), com 12 pontos anotados.

Em seguida, o Corinthians/Santo André superou o SERC/Santa Maria (São Caetano do Sul), 67 a 48 (44 a 28 no primeiro tempo), no grande clássico do ABC Paulista. As maiores pontuadoras foram Patrícia (Corinthians/Santo André), com 16 pontos, e Eliane (SERC/Santa Maria), com 12 pontos assinalados.

No jogo de número três, o time da casa, Unimed/Americana, atual campeão estadual, apoiado por sua participativa torcida, venceu a AA Guaru (Guarulhos) por 92 a 71 (45 a 32 no primeiro tempo). A armadora Helen (Unimed/Americana) foi a cestinha, com 20 pontos marcados.

Finais

A fase final do Torneio Início Divisão Especial Série A-1 Feminino – 2.002 começa a ser disputado às 15h00, no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha (Centro Cívico), em Americana (SP).

As três equipes classificadas jogam entre si, sendo a campeã, aquela que conseguir o maior número de vitórias. Em caso de igualdade no número de vitórias entre duas ou três equipes, o critério de desempate será a cesta average dos jogos realizados entre as agremiações empatadas.

A tabela da fase final é a seguinte:

CEO/Unimed/Ourinhos x Corinthians/Santo André, às 15h00

Corinthians/Santo André x Unimed/Americana, às 16h20

CEO/Unimed/Ourinhos x Unimed/Americana, às 18h00
Vasco é campeão da Liga Sul-Americana

Esse título premia mais uma vez esse grupo de jogadoras, que vem enfrentando uma série de dificuldades.

Confirma mais uma vez o talento e o amor da técnica Maria Helena Cardoso, que continua, como diz Magic Paula, a "tirar leite de pedra".

Parabéns a todas.

Isso é amor a camisa - ou ao esporte!


22/03 - Vasco conquista 1º Sulamericano da história do Basquete Feminino

O pioneirismo do Vasco se fez presente, mais uma vez, na história do desporto Mundial. O Basquete Feminino cruzmaltino venceu, de forma invicta, o primeiro título Sulamericano da história do basquete. A finalíssima desta noite foi contra a equipe chilena do Desportivo Maullin, e o Vasco venceu pelo placar de 78 x 65. As “meninas” de São Januário deram um show nas quadras honrando e dignificando a camisa que vestem, sob o comando de Maria Helena e sua comissão técnica.

Com o ginásio lotado, muita pressão, pois o adversário foi uma equipe chilena, a cidade de Puerto Montte foi o palco para a conquista do mais importante título do basquete feminino já disputado na América do Sul. Os vascaínos devem orgulhar-se, cada vez mais, do elenco de jogadoras, da Comissão Técnica e dos dirigentes do basquete vascaíno.

“As meninas do Vasco” perderam apenas um quarto do jogo: 1º 20 x 17, 2º 27 x 18, 3º 13 x 18 e o último 18 x 12. A cestinha vascaína foi a jogadora Kaé com 26 pontos.

O basquete feminino conquistou o título com a seguinte formação:



Bethânia (01 ponto),



Mina (06 pontos),



Kaé (26 pontos),



Luciana (05 pontos),



Érika (23 pontos),



Flávia (16 pontos)



Raphaela (01 ponto)



Brunna



Tatá

Cláudia



Técnica Maria Helena


A delegação Campeã Sulamericana Invicta desembarca no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, no próximo Domingo, às 23:00hs, em vôo da Lan Chile procedente de Santiago.

Esta foi a campanha do Vasco:

Primeira Fase - Grupo A (Guayaquil-EQU)
Vasco 90 x 47 Regatas Lima (PER)

Vasco 92 x 27 Diosas de Yaracuy (VEN)

Vasco 89 x 44 Cruz Blanca (COL)

Vasco 80 x 77 Sport Uruguay (EQU)

Quadrangular Final (Puerto Mont-CHL)
Vasco 120 x 75 Atlético Economia (BOL)

Vasco 109 x 62 Sport Uruguay (EQU)

Vasco 78 x 65 Deportivo Maullin (CHL)



Parabéns

Marta Sobral assopra as velinhas hoje!

Doce de leite

Ainda não sei os detalhes, mas a Associação Atlética Guarulhos, do técnico Alexandre Catto vai fazer em 2002 uma dobradinha com o Esporte Clube Pinheiros, da capital.

Espero que a associação seja muitíssimo produtiva.

Que delícia!

sexta-feira, 22 de março de 2002

VASCO QUASE LÁ



20/03 - Vasco vence primeiro jogo das finais no Chile

Jogando nesta noite, na cidade de Puerto Montte, no Chile, o Vasco venceu
seu primeiro confronto pelas finais do 1º Campeonato Sulamericano de
Basquete Feminino. Em um jogo arrasador o Vasco bateu a equipe do Economia
pelo placar de 120 x 75. A cestinha da partida foi a jogadora Érika que
assinalou 40 pontos. O Vasco volta a jogar amanhã à noite na cidade chilena
contra adversário ainda a ser definido pela tabela dirigida.

A equipe vascaína venceu o 1º quarto por 37 x 10, perdeu
o 2º por 29 x 24, ganhou o 3º por 39 x 15 e perdeu o último por 21x20.
A jogadora Érika
assinalou 40 pontos sendo que Kaé fez nada menos do que 33 pontos. O Vasco e
o Economia fizeram a preliminar de Desportivo Maullin (Chile) e Dep.Uruguay
(Equador) de onde sairá o adversário de amanhã.

O perdedor da partida Club Uruguay (Equador) e Desportivo Maullin (Chile)
enfrentará o Vasco na noite de quinta-feira. O jogo entre essas duas equipes
foi interrompido no 2º quarto, quando a equipe chilena vencia por 49 x 41,
em razão das fortes chuvas que deixaram o piso da quadra escorregadio. A
partida será reiniciada às 10hs da manhã de quinta-feira. Às 18hs do mesmo
dia o Vasco estará enfrentando a equipe perdedora desse encontro.

A equipe do Vasco venceu com a seguinte formação: Brunna (05 pontos), Mina
(03 pontos), Kaé (33 pontos), Raphaela (04 pontos), Tatá (06 pontos), Luciana (16 pontos), Cláudia (02 pontos), Flávia (11 pontos) e Érika (40
pontos).

Técnica: Maria Helena

21/03 - Vasco vence segundo jogo das finais do Sulamericano

A equipe do Vasco venceu nesta noite, em Puerto Montte, a equipe do Dep.Uruguay pelo placar de 109 x 62 em sua segunda partida pelas finais do 1º Campeonato Sulamericano de Basquete Feminino. Amanhã o Vasco joga contra o Desportivo Maullin e poderá sagrar-se campeão. A cestinha da partida foi a vascaína Kaé que assinalou 30 pontos.

Com o ginásio lotado, a equipe vascaína não encontrou dificuldades dominando todo o jogo e ganhando todos os quartos. O 1º quarto foi 28 x 16, o 2º 34 x 9, o 3º 27 x 19 e o último 20 x 18.

O Vasco venceu com a seguinte formação: Bruna (19 pontos), Bethânia (09 pontos), Mina (09 pontos), Kaé (30 pontos), Raphaela (02 pontos), Tata (05 pontos), Luciana (06 pontos), Cláudia (03 pontos), Érika (13 pontos) e Fávia (13 pontos).

Técnica: Maria Helena

quinta-feira, 21 de março de 2002

!!!!!
!
Pingo do i

Peraí, galera!

Sou democrata, mas não sou estúpido.

Por isso essa história que andam plantando por aqui e por ali acusando Janeth de ser mercenária é conto da carochinha.

Se a moça tivesse interessada em dólares apenas, teria ficado nos EUA, onde nem se daria o trabalho de procurar a casa de câmbio.

Entederam, meus chapas?

E ponto final.
Quando você não está aqui
É sempre noite sem luar e sem fim
Quando você não está aqui
Nem as estrelas vão brilhar pra mim
*

Vai começar mais uma temporada paulista, com apenas seis equipes, sem Janeth, sem Karina, sem Paula ou Hortência por perto, sem uma única estrangeira.

Sem público, sem Sorocaba, sem Campinas, sem Piracicaba e agora até sem Araçatuba.

Sem Alessandra, sem Tuiú, sem Marta, sem Leila, sem Barbosa, sem Vendraminni, sem Claudinha, sem Adriana ou Adrianinha.

Uma temporada sem-graça.

Janeth não consegue montar time para estadual de basquete

* - Quando você não está aqui (Herbert Vianna/Paulo Sérgio Valle)

quarta-feira, 20 de março de 2002

Quartas de final - Euroliga Feminina

O Ruzomberok (de Alessandra) bateu o Gysev por 96 a 83.

Alessandra contribuiu com 13 pontos e 9 rebotes em 26 minutos de jogo.

O segundo jogo é amanhã.
Na Casa Branca já tocou a batucada

Mais duas brasileiras que estão trilhando belo caminho no basquete universitário dos Estados Unidos.

As duas estão no South Plains College, no Texas!





A equipe já garantiu o título do torneio regional - a WJCAC.



Entre os destaques do time, estão:



# - A armadora Eldra Paixão (com passagens pela seleção juvenil e por Jundiaí), 19 anos

Foi a jogadora que mais tempo esteve em quadra. Nos 32 jogos, marcou uma média de 6,22pontos e 6,03 assistências.



# - A pivô Carla Sintra (ex-Vila Nova-GO e Araçatuba), 20 anos.

Carla manteve média de 10,3 pontos e média de 6,3 rebotes por jogo
Prato Indigesto

Keli Karina: dois anos de sofrimento

Karina: 'Vai valer o que a Justiça determinar'

Justiça é última esperança para ex-jogadora


VASCO PRÓXIMO DO TÍTULO SUL-AMERICANO



Vasco inicia nessa quarta-feira finais do Sulamericano

A equipe do Vasco enfrenta, em Puerto Montte, no Chile, a equipe do Economia
(Bolívia) no primeiro jogo das finais do 1º Campeonato Sulamericano de
Basquete Feminino. Além do Vasco e do Economia disputam o título inédito as
equipes do Desportivo Maullin (Chile) e do Dep. Uruguay (Equador). Os jogos
serão realizados de quarta à sexta-feira quando será conhecida a primeira
equipe Campeã Sulamericana de Basquete Feminino.

A temperatura em Puerto Montte encontra-se em torno de 17 graus, mas o clima
para as finais será bem quente, pois estará em jogo um título inédito no Basquete feminino sulamericano. A equipe do Dep. Uruguay, última que o Vasco
enfrentou na fase de classificação, jogo disputado em Guaiaquil, sofreu um acidente de ônibus lamentável e quase ficou de fora da disputa das finais.
Mas, em um grande esforço, fez a sua inscrição e estará participando para a
alegria do esporte.

A tabela será dirigida e os jogos serão realizados de quarta à próxima
sexta-feira. Em princípio, a delegação vascaína retorna no próximo Domingo,
em vôo da Lan Chile, com chegada prevista para as 23hs do mesmo dia no
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Fonte: www.crvascodagama.com

segunda-feira, 18 de março de 2002

Notícia pervorosa

(pervorosa = mistura de péssima com horrorosa)



São Bernardo desiste da primeira divisão

Portas abertas para Janeth

Quarta-feira: nova data para Janeth

Pára tudo!

Que eu quero descer!
Em Jundiaí...

Chegam Josiane Serrasqueiro e Fernanda Perandini, ambas ex-Guaru.

domingo, 17 de março de 2002

E o time da Janeth: sai ou não sai? Responda no coments abaixo
THE END



Érica Vicente (de branco, à esquerda) marcou 10 pontos, na
derrota do seu Missouri para o Kentucky por 72 a 65. Depois desse
resultado, o time encerra sua participação na temporada universitária.



A técnica Cheryl Burnett consola Eriquinha, na sua última temporada em
Missouri.


NA ESPANHA ...

Kátia Denise aproveitou bem a oportunidade de ser titular na partida contra
o Oviedo. Marcou 15 pontos e 10 rebotes ajudou seu time a vencer a partida por 79 a 63. Show, Katião!

Claudinha fez 10 e pegou 5 rebotes na vitória sobre o Extrugasa por 89 a 79!

Iziane marcou 5 pontos na derrota pro Canarias por 76 a 53.

Com isso, o time de Katião (Zaragoza) sobe para a terceira posição. O de Iziane (Breogán) caiu para a quinta e o de Claudinha (Salamanca) está na sétima.


Itália

Adrianinha marcou 25 pontos e levou o seu Faenza a vitória contra o Trevigglio por 61 a 53. As brasileiras do Trevigglio foram assim: Cíntia 15 pontos e Renata 08 pontos.

Zaine marcou 08 pontos e ajudou na vitória sobre o Priollo por 78 a 73.

O time de Zaine está na sétima posição. O de Adrianinha na nona. E o de Cíntia e Renata na décima segunda.


Aniversário de hoje

Gigi - Santo André


MAMÁ & ADRIANA

Na derrota para o time de Adriana por 68 a 58, Mamá foi a cestinha do Nice com 20 pontos !!!!!

Adriana, além do Campeonato Francês, estava disputando a Copa da França, mas perdeu neste sábado para o Aix, por 75 a 63 e foi eliminada das oitavas.

Faltam duas rodadas para encerrar a participação das brasileiras no Campeonato Francês.



Alalaô

Dia 19, Alessandra inicia as semifinais da Euroliga, nas quais o seu Ruzomberok (da Eslováquia) pega o Sharon (Hungria).


REPRISE

Foi deliciosa a entrevista de Magic Paula ao "Bate-Papo Digital", do Multishow.



O talento e o carisma da apresentadora Lorena Calábria fizeram o papo sair da mesmice de sempre.

Uma passagem eu considero antológica:

Lorena questionou Paula sobre sua beleza e o assédio e Paula sapecou essa:

"Infelizmente, no esporte, tem muitas pessoas feias e aí a gente se sobressai um pouco."

Rá-rá-rá!

Paulinha é d+!

sábado, 16 de março de 2002

ALAS PARA VOAR

Fechando a enquete para as alas da seleção em 2002, temos o seguinte resultado.

A campeã de popularidade é Adriana Santos (121 votos).

Seguindo Dri, estão Janeth (94) e Silvinha (92).

Um pouco abaixo, estão enfileiradas várias atletas na corrida, liderada por Iziane (63), vem Micaela (62), Íris (54), Lílian (53) e Cris (48).

O pelotão final é liderado por Paty (28) e engloba: Morena (19), Aide e Patrícia (18), Roseli (15), Renata Oliveira (13), Luciana (12), Rose e Márcia (11), Márcia Sobral e Chuca (9), Sílvia Gustavo (6), Tayara (5), Rosângela (4), Roberta e Leão(3) e Kattynha (1).

sexta-feira, 15 de março de 2002

PORTUGAL

O Madeira perdeu de 72 a 62 para a seleção juvenil feminina. Marli fez 27 pontos.

CLASSIFICADOS DO PAINEL

Atenção, técnicos do Brasil:

As nossas garotas que disputaram a temporada em Portugal voltam ao berço esplêndido em abril. São elas: Marli Moraes, Mainha, Márcia Formaggio e Andrea Tuiú!


Atenção empresários:

Será que tem algum empresário que lê o Painel?

Se tiver algum e interessado em investir em basquete, fala comigo que eu queria ajudar uma amiga.



TOXÓIDE TETÂNICO

A nossa Adriana Santos andou levando um arranhão no globo ocular em sua última partida pela Copa da França que a levou até a tomar vacina pra tétano.

O jogo era contra o Nice (de Mamá) e Adriana jogou 27 minutos, fez 11 pontos, 7 rebotes e 3 assistências. Seu time ganhou por 68 a 58.

Na semana que vem, se der tudo certo, teremos uma novidade sobre Adriana.


DENGUE

Depois de arrasar no Rio, o mosquitinho da denque voou pra Americana e picou a guerreira Êga.

Melhoras, Eguinha!


TNT

Tô louco pra ver o novo time de Santo André.

Karla e Vívian numa mesma equipe vai ser nitroglicerina pura!


Azulão

O Lourival contou em um comment que a ala Kattynha estará no São Caetano.

Um belo reforço para o time que deve repetir esse ano a boa campanha de 2001.


QUEM AVISA...

Ninguém me avisou que a Magic Paula ia estar no "Bate-Papo Digital", da cestinha Lorena Calábria, no Multishow.



Mas ela foi...

Dá pra pegar a reprise dia 17/03 às 13:30

Só pra quem tem Multishow.

TORNEIO INÍCIO DO PAULISTA FEMININO SERÁ NO SÁBADO

O Torneio Início do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2.002 será disputado no dia 23 de março (sábado), no ginásio Municipal Milton Fenley Azenha/Centro Cívico (rua Sergipe, 230, Jardim da Colina), em Americana (SP), reunindo as sete equipes inscritas no Campeonato Paulista Feminino da Série A-1.
Tabela
Jogo 01 – AA Guaru x Sundown Bike/São João, às 09h00
Jogo 02 – Corinthians/Santo André x SERC/Santa Maria, às 10h20
Jogo 03 – CEO/Unimed/Ourinhos x Associação/São Bernardo, às 11h40
Jogo 04 – Unimed/Americana x Vencedor do Jogo 01, às 15h00
Jogo 05 – Vencedor do Jogo 02 x Vencedor do Jogo 03, às 16h20
Jogo 06 – Vencedor do Jogo 04 x Vencedor do Jogo 05, às 18h00
Regulamento
Os jogos de número 01, 02, 03, 04 e 05 serão realizados com tempo corrido em quatro períodos de 10 minutos. O jogo de número 06 será disputado em tempo cronometrado em quatro tempos de 10 minutos.





quarta-feira, 13 de março de 2002

Vai-vem

Simone Pontello vai para Guaru e Casé vai pra Ourinhos !


Aniversários 13 de Março

Parabéns para a fenomenal MARIA HELENA CARDOSO (Tô devendo umas palavras sobre esse exemplo de amor ao esporte aqui!)!!!

Parabéns para a nossa amiga Gil, do Guaru.

E parabéns ainda para...
ENTREVISTA

O aniversário é dela, mas o presente é nosso!

Iziane



Um super-papo com uma das maiores revelações do nosso basquete!



(1) Primeiro, Iziane: Em que cidade, dia, mês e ano você nasceu?



Em São Luís do Maranhão, no dia 13 de março de 1982.

(2) Gostaria que você falasse um pouco de onde, quando, como e através de quem você descobriu o basquete.

Comecei no Colégio Batista, onde estudava em São Luís, no ano de 1994,através do meu professor de educação física, o Quirino.

Ele disse que eu devia fazer basquete, porque levava jeito, então de tanto ele insistir eu resolvi entrar no esporte.


(3) O basquete foi uma paixão à primeira vista?

Não, eu nem gostava de basquete. Devido à insistência do meu professor é que comecei a jogar.

Mas devo confessar que logo que comecei a competir me encantei.


(4) Se não estou enganado, parece que no Maranhão, você jogou em uma equipe chamada Beto Sports, não foi? Queria saber mais sobre esse trabalho no seu Estado.

Foi. Era a mesma equipe do colégio, mas para competições da federação precisávamos de patrocínio.

Então o Betinho, meu técnico do Maranhão, fundou uma escolinha de basquete com recursos próprios para que pudéssemos disputar as competições locais sem precisar pedir patrocínio o tempo todo.

Ele custeava as despesas da federação, uniformes de jogo e jogávamos com o nome da sua escola de basquete.

Foi a primeira escola privada de basquete da cidade, e hoje ele segue com ela.


(5) Com que idade você veio para São Paulo? Você foi direto para o BCN? Queria que você contasse, com detalhes, como foi essa sua transição.



Fui com 15 anos para o BCN/OSASCO a convite das técnicas Maria Helena e Heleninha, após a Copa Brasil de Clubes, da qual participei pela equipe do Beto Sports (Maranhão).

Na primeira partida da competição jogamos contra a equipe do BCN e fui junto com a Claudinha a cestinha do jogo. Nessa equipe jogavam Cíntia Tuiú e a Ruth. Perdemos de quase cem pontos.


(6) Você já falou, em outras entrevistas, da sua admiração pela Hortência. Sobre a Rainha, queria saber algumas coisas:

a) se você lembra qual foi a primeira vez que você viu a Hortência jogar, quando foi, que jogo era?

Bom era novinha na época e não entendia muito de basquete então se estou errada me desculpem.



Lembro,acho que foi no Pan-Americano de Cuba. A final contra o time da casa que Fidel Castro entregou a medalha a elas, a Paula e a Hortencia.


Qual a característica em quadra te chamava mais atenção no basquete dela?

É a facilidade de agir no ataque. Ela sabia o que fazer a cada movimento de sua defensora

Há algum jogo em especial da Hortência que você goste mais, ou se lembre com freqüência?

Não pude ver muitos, pois quando me atualizei no basquete nacional, ela já havia parado. Mas me lembro desse jogo do Pan em especial pela emoção que foi e de uma cesta que bateu no aro, subiu até o alto da tabela e caiu. Acho que era decisiva nos segundos finais e de três pontos.

Você chegou a ver a Hortência jogar ao vivo?

Graças a Deus, na preparação para as Olimpíadas de Atlanta, a seleção ficou treinando quase um mês em São Luiz e fizeram amistosos. Eu estava lá todos os dias nos treinamentos e, como não, nos jogos também.

(7) Dentro do BCN, quais foram as pessoas mais importantes na sua formação como atleta e pessoa?

Bom, o BCN teve um papel importantíssimo na minha formação como atleta, pelos profissionais que ali estavam e pela filosofia de trabalho que ali existe .Então dizer nomes é difícil pois foram muitas pessoas.

Mas não posso deixar de citar minha querida técnica Macau, meu preparador físico Paulo e nossa psicologa Marisa e a nossa governanta Marlene, pois estes foram os quais passei mais tempo enquanto ali estava.

Mas outras pessoas, incluindo minhas companheiras de quadra me ajudaram e muito e não posso citar todos. Mas deixo claro que todos tiveram sua importância.


(8) Gostaria que você falasse um pouco dos títulos que você conquistou nas categorias de base do clube e com a seleção.

Pelo Clube:
Campeã Infanto Paulista -99, Campeã Juvenil Paulista, dos Jogos Abertos sub-21, dos Jogos da Juventude Paulista, e da Série A2 do Paulista -2000 e ainda Bi-campeã dos Jogos Abertos sub-21- 2001

Pela Seleção Paulista:
Campeã Infanto Brasileira 98, Campeã Juvenil Brasileira 99 e Bi-campeã Juvenil Brasileira 2000
Seleção Brasileira:
Campeã sul-americana juvenil -99 e Campeã da Copa América Adulto -2001


(9) Uma parcela maior de pessoas pode prestar atenção ao seu jogo com a participação da seleção juvenil no Nacional de 2001. Qual foi a importância daquele torneio pra você? E como foi a emoção de jogar em casa?



Foi muito importante, pois estávamos em preparação para o Mundial e tivemos a oportunidade de jogar contra as melhores jogadoras brasileiras, como treinamento.

A emoção de voltar à minha terra, com a seleção foi algo formidável. As pessoas puderam ter o orgulho de ter uma filha da terra na seleção,foi algo inesquecível.


(10) O técnico Paulo Bassul improvisou você na posição de armadora para o Mundial Juvenil, do ano passado. Como foi essa experiência? Foi difícil? Você se sente mais à vontade na lateral?



Um jogador tem que ser polivalente e acho que quanto mais funções ele exerce, mais tempo ficará em quadra.
Então foi mais uma posição que ganhei. Mas por eu nunca ter feito, foi difícil sim.
Mas tive toda a ajuda necessária e isso facilitou e depois até fiquei à vontade.
Com certeza prefiro a lateral, mas se quiserem viro um pivô sem problemas.


(11) Gostaria que você falasse do Mundial Juvenil de 2001. Como foi a experiência? Qual o saldo daquela sétima posição? O que você pode observar em relação às outras equipes? E ainda o que falta ao Brasil para estar no topo também nas categorias menores?

A experiência pra mim foi muito boa ,pois me fez ver que podemos mais e me fez querer buscar o que falta.

Acho que o saldo foi a experiência que obtivemos e a sabedoria de que podemos mais e melhor.

Em relação às equipes de melhor classificação, acho que o que contou foi o amadurecimento que elas possuem, por terem mais intercâmbio internacional e é isso que nos falta.



Acho que temos plenas condições de continuar com a trajetória vitoriosa do Basquete Feminino Brasileiro.


(12) Voltando do Mundial, você recebeu sua primeira convocação para a seleção adulta: a Copa América, de novo no Maranhão. Como foi esse torneio para você e qual a sensação de estrear na seleção adulta em casa e com vitória?



Foi o começo de um sonho, pois desde que comecei a jogar almejava chegar a seleção principal.

Ter conseguido com 19 anos, jogando em casa e sendo campeã foi algo que nunca podia imaginar.

Foi inesquecível e tentei aprender o máximo
.

(13) Após a Copa, você fez sua primeira temporada na divisão A1 pelo BCN-Osasco e, de cara, foi a cestinha da competição. Você ficou assustada com sua própria performance?

Fiquei.

Esperava aprender muito com essa oportunidade de jogar um campeonato acima de nossa idade, mas sem maiores propósitos.

Acho que foi o resultado de toda a experiência adquirida no ano com Mundial, a Copa América....


(14) O que significou esse Paulista para você? O que você pode aprender nessa estréia no Adulto?

Foi a minha despedida do BCN. Tentei ao máximo aproveitar a oportunidade de aprender com as experiências passadas e de mostrar o trabalho de todo um ano de aprendizado, de mostrar o que aprendi e amadureci no basquete e de mostrar que estava no ultimo ano de juvenil, mas que podia ter um lugar numa equipe adulta no próximo ano.

Aprendi dentre todos as experiências de jogo, que chegar ao adulto é o passo seguinte. Todas chegam ,afinal os anos passam. Mas ser uma jogadora adulto é para aqueles que realmente buscaram e tiveram a sorte de ser encontrados.


Não tem apenas que ser bom, tem que ser bom e ter os bons ao lado.

(15) Não posso deixar de fazer essa pergunta: Qual a emoção de receber o milionário certificado do site Painel do Basquete como a Revelação do Ano? (Risos)



Um choque!!!

Afinal é um certificado do Painel do Basquete Feminino, o melhor site de basquete da Net.

(Risos)

Obrigada!!


(16) Logo após o fim do Paulista, você assinou um contrato com um clube espanhol, o Yayá Maria, apesar do assédio de algumas equipes daqui do Brasil. Você já vinha pensando em jogar fora? Como surgiu esse convite, através de quem, quando? Você assinou um contrato de quanto tempo?



Primeiro: Jogar fora já havia passado pela minha cabeça. Mas não tão cedo.

Segundo: O convite surgiu através do agente, o Nicolas, que sempre dizia que ia me levar para fora do país, logo após o término do meu contrato com o BCN.

Terceiro: Assinei até o final da temporada: entre o final de abril e o início de maio.


(17) Você já estreou com uma surpreendente tranqüilidade e no jogo seguinte era titular. Você esperava essa facilidade na adaptação?

Não, eu também me surpreendi.
No primeiro jogo parecia que conhecia a equipe há uma temporada inteira. Estava super à vontade e até esqueci que era a primeira vez que jogava com aquela equipe e naquele país.


(18) Gostaria que você falasse um pouco sobre seu time: suas colegas em quadra, o técnico, a relação com a torcida/imprensa, a cidade em que você vive e o nível do campeonato.

A equipe é composta por nove jogadoras e isso facilita a convivência, pois com menos pessoas, é mais fácil de entender a todos. Daí, já podemos dizer que nos damos muito bem em quadra.

Com o meu técnico também, sempre me deixa à vontade para jogar e isso é o essencial. Ele é muito exigente e isto é importante para nos mantermos entre as líderes.

Com a torcida e a imprensa está bom para todos, enquanto jogo bem (Risos). Me acolheram muito bem, a cidade é pequena e se encanta o basquete. Estão sempre falando e vendo os jogos.

O nível do campeonato é altíssimo, com muitas estrangeiras; o que deixa todas as equipes muito competitivas.


(19) Como é a fórmula de disputa do Campeonato? Onde o Ya-yá pode chegar (hoje é o terceiro colocado) e quais são seus principais adversários? Quando acaba a temporada?

Classificam-se oito equipes para os plays offs. Os quatro primeiro com vantagem de mando de jogo. Estamos em terceiro; e é improvável que possamos subir mais devido a distância das duas outras equipes, mas podemos cair. Então estamos tentando nos manter na terceira posição.
Nossos principais adversários são: o Barcelona e Valência,primeiro e segundo colocados; e depois o Vigo, empatados conosco e o Zaragoza,de Elena Tornikidou e Katião e Canarias.
A temporada acaba no final de abril.


(20) Sei que no momento, você deve estar com os olhos focados na Espanha, mas já se comenta que você estaria creditada a uma passagem na WNBA ou ao draft deste ano. O que você pensa disso? Te interessa? Já comentaram algo contigo?

Bom, não sei de nada de WNBA ainda. Pelo menos não falaram nada comigo. Penso que pra esse ano seria um pouco cedo, por eu estar só ha alguns meses jogando internacionalmente; e pelo nível de competição que é a WNBA.

Mas com certeza me interesso pois é talvez a liga de basquete feminino mais forte do mundo e sendo assim quero estar participando dela.

(21) Voltando a Espanha, quais as principais diferenças em relação ao treinamento no Brasil?

A qualidade de treinamento. Treinamos menos, mas com muita intensidade. Na parte física, musculação e aeróbia, são parecidos.
É o modo de conduzir o treino que difere de treinador para treinador.


(22) Qual a sensação de jogar num campeonato uma vez por semana, quando aqui no Brasil, você jogava no mínimo duas vezes? Isso melhora seu rendimento?

Para mim está sendo muito bom. Temos tempo de descansar da partida anterior e depois nos preparar para a próxima.

Acho que melhora o rendimento sim, pois um corpo descansado rende muito mais.


(23) 2002 é ano de Mundial de Basquete. Quais são sua expectativas para a participação da seleção brasileira? E da sua participação, já que você pode ser um dos nomes em quadra?

Pretendo ter o nome lembrado sim na lista de convocadas. E uma vez estando lá, buscar o meu espaço, uma vaga para permanecer na equipe que vai ao Mundial.

E depois ,se permanecer na equipe te respondo a segunda pergunta.

(24) Bate-Bola:
A bola que eu chutei e caiu:4 segundos, perdendo de 2 pontos - lateral nosso e bola na minha mão.3..,2...finto o arremesso, driblo e chuto dos três. 1...a bola cai de tabela e somos Vice-Campeãs do Juvenil;

A bola que eu chutei e não caiu: contra Cuba na Copa América;

A minha maior virtude em quadra: Determinação. Não desisto nunca!;

O meu pior defeito em quadra: Autoconfiança. Às vezes extrapolo!;

Uma quadra: Pazo dos desportes, em Lugo;

Uma colega: a Pequena;

Uma estrangeira: a Elena;

Uma marcadora: a Aide;

Um(a) técnico(a):a Macau;

Um time: o BCN/OSASCO;

Um título: O Infanto paulista de 99;

O jogo que eu não esqueço: a Final da Copa América, em Sao Luís;

O jogo que eu tento esquecer: o Primeiro jogo da final Infanto de 99;

Um sonho: Jogar na seleção principal e disputar um Mundial e uma Olimpíada.



(25) Pra terminar: o próximo presidente do Brasil vai ser sua conterrânea? (Hehehe)



Com certeza e com o meu voto.

Acho que precisamos mudar o país através da mudança dos nossos representantes.

Está mais que na hora de uma mulher assumir o comando.

Vamos ver se com o sentimento que brota das mulheres podemos sentir as verdadeiras necessidades desta nação e deste povo Brasileiro.