quinta-feira, 19 de setembro de 2002

Dito

— A Espanha fez uma grande partida com excelente percentual nos arremessos de dois (50%) e de três pontos (50%). Tentamos várias marcações defensivas (individual, zona etc), mas nenhuma delas surtiu efeito diante de arremessos tão precisos. Com relação ao Brasil, realmente não estávamos numa noite inspirada e não fomos felizes no ataque. A marcação espanhola foi forte, principalmente nos pivôs, e nossos chutes de fora não caíram como nas partidas anteriores. É uma competição difícil e equilibrada. Sofremos apenas uma derrota após quatro vitórias. Agora precisamos vencer a Austrália para ficar em primeiro e enfrentar o quarto colocado da outra chave nas quartas-de-final — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa, lembrando que o Brasil dominou os rebotes (33 a 23).

— A Espanha jogou acima do normal e teve um percentual excelente de arremessos. Perdemos um jogo, mas continuamos batalhando e acreditando num resultado final positivo. Agora é pensar na Austrália porque com uma vitória de um ponto seremos o primeiro do grupo. Não fomos bem nessa partida, mas acredito que não faremos dois jogos seguidos no mesmo nível, levando em conta a nossa boa performance nos quatro primeiros confrontos — disse a ala Janeth, segunda cestinha do Mundial, com a média de 17.2 pontos.

— Eu esperava vencer, mas a Espanha jogou muito bem e nós não fizemos uma boa partida. Um tropeço faz parte de uma competição. Toda vitória e toda derrota é um aprendizado. Ainda tem muito campeonato pela frente e temos que pensar na Austrália. É um adversário perigoso, mas podemos vencer — comentou a pivô Alessandra.

— Vencemos uma das quatro melhores equipes do mundo. Estivemos precisas nos arremessos, mas perdemos nos rebotes e nas recuperações de bolas. Vamos buscar uma nova vitória diante da Iugoslávia para garantir nossa vaga na próxima fase —afirmou o técnico Vicente Rodriguez, da Espanha.

— A Iziane sofreu uma entorse leve no tornozelo esquerdo, sem maiores conseqüências, e vai poder participar do jogo com a Austrália — explicou a médica da delegação, Ana Maria Visconti.

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