sexta-feira, 30 de agosto de 2002

O meu coração é brasileiro

Final da WNBA - Jogo 1

New York

63

x

71

Los Angeles

Cestinhas: Mwadi Mabika (20) e Backy Hammon (18)

SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA EMBARCA PARA AUSTRÁLIA E CHINA

Rio de Janeiro – Rumo ao 14º Campeonato Mundial da China, a seleção brasileira feminina de basquete embarca para a Austrália neste sábado, às 16:45 horas, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (Lan Chile 0751). De 6 a 10 de setembro, o Brasil irá disputar a Copa das Quatro Nações, em Newcastle e Sydney, contra as seleções da Austrália, vice-campeã olímpica; Estados Unidos, campeão mundial e olímpico; e França, atual campeã européia.

— O torneio na Austrália é uma boa oportunidade para testar o entrosamento do grupo e um bom teste, porque vamos enfrentar seleções que estão entre as favoritas do Mundial (França, Estados Unidos e Austrália). As expectativas para o Mundial são muito boas. Do nosso grupo, a China é o adversário mais difícil e conta com o apoio da torcida. Não conheço a Iugoslávia, mas sei que é uma equipe forte, formada principalmente por jogadoras jovens. Nosso objetivo é ganhar uma medalha na China — afirmou a pivô Cíntia Tuiú.

— Na Austrália faremos jogos de altíssimo nível que servirão como excelentes testes para a nossa equipe já que enfrentaremos seleções que se destacaram nos últimos anos Além dessas quatro equipes, acredito que, no Mundial, Espanha, Rússia, Coréia e China também darão trabalho. A Rússia tem um time maravilhoso, a Coréia mostrou evolução nas Olimpíadas de Sydney e a China tem a força da torcida. Apesar de não conhecer a seleção da Espanha, vi a excelente qualidades das atletas quando joguei no país — declarou a armadora Claudinha.

— O grande objetivo dos jogos na Austrália e adquirir ritmo forte de jogo, trabalhar mais as variações de jogadas e observar melhor possíveis adversários no Mundial. O resultado não é tão importante, até porque nos primeiros dias estaremos nos adaptando ao fuso horário. A equipe se conhece bem e não teremos problemas de entrosamento — disse a pívô Kelly.

No Mundial da China, o Brasil está no grupo "B", com sede em Taicang, e terá como adversários na primeira fase a China (dia 14), o Senegal (15) e a Iugoslávia (16). Confira os outros grupos: “A” – Austrália, Argentina, Espanha e Japão. GRUPO C: Estados Unidos, Lituânia, Rússia e Taipé. GRUPO D: França, Coréia do Sul, Cuba e Tunísia. Os três primeiros colocados de cada grupo se classificam para a próxima fase, quando serão formadas duas chaves de seis equipes: E (com as seleções de A e B) e F (com as seleções de C e D). A ESPN Brasil transmite ao vivo.

SELEÇÃO BRASILEIRA
4. Claudinha – Ala/Armadora – 27 anos – 1,70m – Miami Sol (Estados Unidos)
5. Helen – Ala/Armadora – 29 anos – 1,76m – Unimed/Americana (SP)
6. Adriana Santos – Ala – 31 anos – 1,80m – Lattes Maurin Montpellier (França)
7. Adrianinha – Armadora – 23 anos – 1,68m – Phoenix Mercury (Estados Unidos)
8. Iziane – Ala/Armadora – 20 anos – 1,81m – Miami Sol (Estados Unidos)
9. Janeth – Ala – 33 anos – 1,82m – Houston Comets (Estados Unidos)
10. Micaela – Ala – 23 anos – 1,81m – Vasco da Gama (RJ)
11. Érika Souza – Pivô – 20 anos – 1,95m – Los Angeles Sparks (Estados Unidos)
12. Sílvinha – Ala – 27 anos – 1,74m – Unimed/Americana (SP)
13. Alessandra – Pivô – 28 anos – 2,00m – Wooribank (Coréia do Sul)
14. Cíntia Tuiú – Pivô – 27 anos – 1,94m – Orlando Miracle (Estados Unidos)
15. Kelly – Pivô – 22 anos – 1,91 – Detroit Shock (Estados Unidos)

COMISSÃO TÉCNICA:
Técnico: Antonio Carlos Barbosa
Assistente: Paulo Roberto Bassul
Preparador físico: João Nunes
Médica: Dra. Ana Maria Visconti
Fisioterapeuta: Francine Barreto
Mordomo: Matilde Silveira
Árbitro: Tatiana Steigerwald

quarta-feira, 28 de agosto de 2002

Barbosa corta Jacqueline, Renata e Geisa

BARBOSA DEFINE SELEÇÃO BRASILEIRA PARA O MUNDIAL DA CHINA

Americana / São Paulo – O técnico Antonio Carlos Barbosa definiu nesta quarta-feira à noite, após o último treino em Americana (SP), as 12 jogadoras da seleção brasileira que irão disputar o 14º Campeonato Mundial da China, de 14 a 25 de setembro: Adriana Santos (ala), Adrianinha (armadora), Alessandra (pivô), Cintia Tuiú (pivô), Claudinha (ala/armadora), Erika (pivô), Helen (ala/armadora), Iziane (ala/armadora), Janeth (ala), Kelly (pivô), Micaela (ala) e Silvinha (ala). A delegação do Brasil embarca sábado, às 17 horas, no Aeroporto de Guarulhos, para Sydney onde participa da Copa da Quatro Nações contra Austrália, Estados Unidos e França.

— Foi uma decisão difícil porque é um grupo muito bom. Mas o Mundial é uma competição em que tenho que levar as jogadoras que estiverem em melhores condições e não é o momento de se fazer experiência. Por isso, optei em levar a base da equipe que foi medalha de bronze nas Olimpíadas de Sydney com a entrada de três atletas que integraram a seleção campeã da Copa América no ano passado: Iziane, Micaela e Erika — explicou Barbosa.

No Mundial da China, o Brasil está no grupo "B", com sede em Taicang, e terá como adversários na primeira fase a China (dia 14), o Senegal (15) e a Iugoslávia (16). Confira os outros grupos: “A” – Austrália, Argentina, Espanha e Japão. GRUPO C: Estados Unidos, Lituânia, Rússia e Taipé. GRUPO D: França, Coréia do Sul, Cuba e Tunísia. Os três primeiros colocados de cada grupo se classificam para a próxima fase, quando serão formadas duas chaves de seis equipes: E (com as seleções de A e B) e F (com as seleções de C e D).

SELEÇÃO BRASILEIRA
Adriana Santos – Ala – 31 anos – 1,80m – Lattes Maurin Montpellier (França)
Adrianinha – Armadora – 23 anos – 1,68m – Phoenix Mercury (Estados Unidos)
Alessandra – Pivô – 28 anos – 2,00m – Coréia do Sul
Cíntia Tuiú – Pivô – 27 anos – 1,94m – Orlando Miracle (Estados Unidos)
Claudinha – Ala/Armadora – 27 anos – 1,70m – Miami Sol (Estados Unidos)
Érika Souza – Pivô – 20 anos – 1,95m – Los Angeles Sparks (Estados Unidos)
Helen – Ala/Armadora – 29 anos – 1,76m – Washington Mystics (Estados Unidos)
Iziane – Ala/Armadora – 20 anos – 1,81m – Miami Sol (Estados Unidos)
Janeth – Ala – 33 anos – 1,82m – Houston Comets (Estados Unidos)
Kelly – Pivô – 22 anos – 1,91 – Detroit Shock (Estados Unidos)
Micaela – Ala – 23 anos – 1,81m – Vasco da Gama (RJ)
Sílvinha – Ala – 27 anos – 1,74m – Unimed/Americana (SP)

terça-feira, 27 de agosto de 2002

A tesoura enferrujou?



Jesus Amado, eu ia até ficar calado, mas não aguentei porque toda hora vem mais um me fazer a mesma pergunta:

"Por que o Barbosa cortou a Lílian e deixou a Renata Oliveira?"

E eu realmente não faço idéia.

Não sou puxa-saco de nenhuma das duas. Mas pelo que eu vi, Lílian estava um passo à frente na luta por uma posição.

E eu só posso crer que no dia-a-dia dos treinos, as atletas produzam coisas bem diferentes do que o que nós vimos nos amistosos contra a Argentina... isso pode justificar essas estranhas opções iniciais de Barbosa!

Prepara o suco de maracujá aí que no máximo em mais 48 horas, o tesourão do Barbosão entra em ação!

País Tropical

Com nossas melhores atletas sendo assediadíssimas por equipes do exterior, estamos assitindo a uma mudança no nosso basquete interno.

Com a crise financeira abatendo as nossas (poucas) equipes, a saída é disputar atletas menos conhecidas.

Assim aconteceu com Luciana Perandini, que acabou fechando com São Caetano (SP).

Outra que tinha propostas de clubes brasileiros e até do exterior é Rosângela (uma insistente predileção de Barbosa num passado não muito distante), que acabou fechando com Ourinhos e já se apresentou ao técnico Edson Ferreto.


Entrosamento ainda preocupa comissão brasileira


Iziane aumenta presença brasileira na França


Janeth tá na ESPN Brasil agora, no SPORTSCENTER!

Liga lá!
Hehehe... Adorei os comentários sobre a diferença entre a preparação das seleções de basquete masculino e feminino. Hehehe...Pimenta pouca é bobagem!!!
Os números da Luz



Na temporada em que o Washington foi mais longe na WNBA, nossa Helen Luz registrou os seguintes números: 32 jogos, com média de 14 minutos, 5,8 pontos, 1 rebote e 1, 5 assistência.

Ranqueada em primeiro nos lances de três/por 40 minutos, e em décimo primeiro na quantidade de acertos, em décima nona na de tentativas e em décimo terceiro no aproveitamentos dos mesmos lances.

segunda-feira, 26 de agosto de 2002

Casa das Atletas - Final

Vamos encerrar essa enquete, porque a tesoura já tá cortando até não poder mais.

Essa enquete deu o que falar: 7692 Votos!

Pense o que pensar nosso queriso Barbosa, a voz do povo diz que as jogadoras que deveriam ficar são:

Jacqueline Godoy - 1702 votos

Silvinha - 1643 votos

Micaela - 1055 votos

Geisa - 939 votos

A quarta colocada no voto popular já caiu. Era Lílian, com 526.

A quinta colocada também já caiu: Êga, com 448.

A sexta colocada ainda persiste: Adriana, com 435.

Oitava colocada, Renata Oliveira também se segura: 247 votos.

Depois, todas já cortadas: Cristina (254), Mamá (150), Paty (128), Kátia (90) e, as menos populares: Zaine (57) e Vívian (18).
Janeth descarta Rússia e Turquia e sonha com equipe no Brasil

Janeth quer uma semana de folga

Washington cai

O Washington perdeu para o New York por 64 a 57 e encerra sua participação na WNBA.

A final deste ano reunirá Los Angeles Sparks e o New York Liberty.

Com isso, Helen (6 minutos e 2 pontos no jogo) deve se apresentar logo ao Barbosa!

domingo, 25 de agosto de 2002

Olha o passarinho!

Hoje é aniversário da armadora Ana Flávia (de Bauru), da seleção feminina sub-21.

Parabéns!


Adversárias se preparam

Nesse final de semana, aconteceu o Torneio Internacional de VillaGarcia, na Espanha, reunindo a seleção local, França, Cuba e Canadá.

A Espanha acabou papando o torneio de forma invicta, batendo a França (atual campeã da Europa) na final por 67 a 59.

A França ainda tem alguns problemas com suas atletas, mas deve estar muito bem até o Mundial.

E outra que deve continuar oferecendo perigo é Cuba, que fez partidas parelhas com Espanha (79-67) e França (63-62).

A MVP do torneio foi a cestinha espanhola Amaya Valdemoro (aí da foto).

Cuidado com ela, Barbosaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Impossível entender!



Não quero ser o chato. Até porque vou torcer muito também para o masculino no Mundial de Indianápolis.

Mas até quando eles vão ter uma preparação melhor e mais paparicada que a das meninas?

5 Cortes

O técnico Barbosa anunciou ontem mais cinco cortes da seleção brasileira.

São eles:

Vívian;

Zaine;

Êga;

Mamá


e

Lílian
Kelly Em Evidência



Graças a uma boa assessoria de imprensa, a pivô Kelly brilha hoje em manchetes no Jornal da Tarde e na Gazeta Esportiva.

Confira:

Kelly encontrou seu mundo no basquete

Bad girl de fachada

Apoio total

Coisas do acaso



Imprensa

*

Fernando Santos que escreve boas colunas sobre basquete (mais sobre o masculino - regra geral) trocou o Terra Esportes pelo Lance!

**

Bruno Laurence encaixou matéria ontem no Esporte Total - Segunda Edição da BAND, direto de Americana, sobre a disputa pelas últimas vagas na seleção feminina. E está certo. Não se comenta outra coisa nos bastidores do esporte.
Janeth chegou - ainda acreditando no sonho

“Eu tenho propostas para jogar na Europa, mas minha intenção é jogar aqui, formar minha equipe, para de alguma forma resgatar as jogadoras que estão fora do país. Quase consegui fechar em São Bernardo do Campo, mas faltou patrocínio. Quero definir isso antes de ir para o Mundial.”

Janeth Arcain, no Lance
Helen é a cestinha na derrota do Washington

Na segunda partida da série que define o segundo finalista da WNBA (o primeiro já é o Los Angeles Sparks), o Washington Mystics não resistiu ao New York Liberty, na casa do adversário e empatou o confronto em 1 a 1.

Do lado do Liberty Tamika Withmore e Tari Philips empataram com 23 pontos.

Do lado do Washington, a brasileira Helen Luz foi a cestinha, apesar de ter jogado apenas 15 minutos. Ainda assim, ela fez 16 pontos, sendo 4 bolas de três pontos (4/5), e assistiu 3 vezes.

sábado, 24 de agosto de 2002

Palavras de Paty


Cortada no primeiro grupo de atletas (junto a Cris e Katião), a ala de Guaru, Patrícia Perandini, fala rapidinho sobre mais essa importante experiência em sua carreira.

1 - Como foi integrar essa primeira fase de treinos da seleção brasileira?

Como sempre, o fato de estar treinando com a seleção é muito gratificante.

Foram treinos fortes e sérios.


2 - Você já esperava o corte?

Eu sabia que ia ser muito dificil ficar, porque teoricamente tinha apenas uma vaga. Mas sempre fica uma esperança de não ser cortada.

3 - Agora de fora, quais são seus planos? E a expectativa para a participação brasileira no Mundial?

Agora estou voltada para meu time. Estou pensando no Campeonato Paulista.

Sobre o mundial, acho que o Brasil tem grandes chances de ir bem. Agora é torcer para que elas possam trazer uma medalha.....



ALELUIA!!!!!



Algo quase tão freqüente quanto o cometa Halley aconteceu essa noite. E não foi no céu!

Foi em Los Angeles, onde os Sparks meteram 103 a 77 no Utah e se classificou para a final da WNBA.

O raro foi a entrada relâmpago da nossa Érika, por 3 minutos, marcando 3 pontos e pegando 1 rebote.

Lisa Leslie, cestinha, com 25 pontos.


sexta-feira, 23 de agosto de 2002

CLAUDINHA FALA!

Dia da Claudinha



Recém chegada da WNBA, a armadora Claudinha fala com exclusividade sobre a troca de time na liga americana e no campeonato espanhol, sua condição física e das expectativas para o Mundial da China.

1) Por que você esteve ausente das últimas rodadas da WNBA pelo Miami? Houve contusão?

Porque eu tive problemas no meu tendão de aquiles,e acabou por afetar meu joelho,então foi decidido que era melhor tratar,nos dois últimos jogos eu já podia jogar,mas o técnico optou por continuar com a mesma formação.

2) Como você está fisicamente?

Estou bem,nunca deixei de treinar,principalmente o físico.Claro que o ritmo de jogo é um fator que ainda não está 100%,porém acredito que posso estar bem para o Mundial caso fique entre as 12.



3) Valeu a pena a troca de Detroit por Miami? Que avaliação você faz dessa sua temporada na WNBA em relação às anteriores?

Valeu muuuuuuito a pena,é um grupo de seres humanos em primeiro lugar maravilhoso,sem contar o profissionalismo que é 10. Quanto Às outras temporadas,eu tive momentos que joguei mais,outros menos....mas quem está lá tem que estar preparada para esses períodos também,com isso acho que mesmo tendo jogado pouco cresci muito.
4) E sobre sua participação no campeonato espanhol com o Salamanca? Como foi essa sua primeira temporada no basquete europeu?

Adorei,tanto que estou voltando.Sem dúvida que uma estrangeira é cobrada,mas isso também faz parte do desafio de sair "de casa".Eu,particularmente acho que fiz uma boa participação,mas não me contento com isso,e quero ir melhor nesta próxima temporada.

5) O que pesou na decisão de ir para Zaragoza esse ano, mesmo com convites da França?

Sem dúvida foi a oportunidade de estar junto com a Kátião e Helena Tornikidou....uma jogadora fantástica,com quem sempre me senti super a vontade na quadra,e claro que o fato de estar voltando para Espanha,onde já consigo dominar o idioma também reforçou a decisão.Poderia jogar com a Dri Santos,que já está na França,mas surgiu tarde,infelizmente.


6) Como você está se sentindo nessa sua apresentação à seleção? O que mudou pra você em relação à seu primeiro Mundial?

Me sinto bem,mais segura,confiante para falar com as meninas,e até com o Barbosa,que no outro Mundial conhecia pouco,me sinto mais próxima dele,o que é super importante para um bom entrosamento.

7) Quais suas expectativas em relação à definição do grupo de 12 atletas?

Primeiro espero estar entre as 12,porque o fato de vir da wnba não me dá passagem para a China,e isso é bom porque todas só tem a ganhar quando a competição é saudável.E acredito que a definição será justa,aproveitando cada uma na sua melhor forma e condição de jogo para o nível fortíssimo que é o Mundial.

8) Quais as chances do Brasil do torneio?

Acredito que temos plenas chances de medalha,mas como sempre com muito trabalho.Ao mesmo tempo sabemos do equilíbrio entre as Seleções,onde tudo pode acontecer...na minha opinão o negócio é se atrever sem medo e com inteligência e jogar.



Dabliú - En - Bi - Ei

Washington 79 X 74 New York

Los Angeles 75 X 67 Utah

Apesar das vitórias, Helen e Érika não jogaram.

quinta-feira, 22 de agosto de 2002

Os números de Miss Janeth Arcain



Nossa Super-Jane já encerrou sua participação na WNBA e o balanço é fechado assim: 32 jogos, com médias de quase 35 minutos, 11,4 pontos, 3,9 rebotes, 2,7 assistências e 1,5 roubadas.

Ranqueada em terceiro no aproveitamento de lances livres, nona em média de tempo em quadra, décima sexat em lances-livres, décima segunda em média de roubadas, sexta em minutos jogados na WNBA, e décima primeira em roubadas.

E ainda a única atleta atleta a jogar todas as (154) partidas do Commets.
Silvinha fala!!!



Minha querida Silvinha Luzfoi a presença mais madura nesses amistosos preparatórios e, na falta de Janeth, assumiu a responsabilidade nas definições do time.

Para minha alegria, a lateral medalha de prata em Atlanta e de bronze em Sydney falou com exclusividade ao blog.

1 - Como tem sido essa experiência de liderar uma seleção, mesmo que na fase inicial de treinamento?

Em nenhum momento pensei em ser lider.Se isso aconteceu, com certeza foi com muita naturalidade.Fico muito feliz em estar sendo importante neste período de treinamento.O respeito que existe entre a gente faz com que cada uma contribua de alguma forma.

2 – Que avaliação você faz das suas atuações nessa primeira fase de treinamento ?



Sou muito crítica comigo mesma, mas acho que tive uma participação importante nas vitórias que obtivemos.Tenho muito que melhorar em certos fundamentos que avaliei durante os jogos.Tudo é e está sendo muito importante para meu crescimento.

3 – Pra você, qual a diferença entre o seu último Mundial, o de 1998, na Alemanha?

Tenho me sentido muito mais segura, menos ansiosa e com certeza muito mais madura.Todos os campeonatos que disputo, seja ele em seleção ou não, procuro tirar lições e tento não cometer os mesmos erros.É sempre muito difícil estar melhorando sempre, mas minha dedicação e humildade em aprender, me fazem crescer cada vez mais.

4- Qual sua expectativa em relação aos três adversários da primeira fase: China, Senegal e Iugoslávia?

O primeiro jogo sempre é mais difícil pela ansiedade.Ainda mais que jogaremos com o time da casa. Mas em Mundial não podemos vacilar, pois todo mundo vira bicho e todos querem ganhar de quaquer jeito.

5- O que há de melhor dentro de quadra nessa seleção ?

O entusiasmo de todas.A humildade em aprender com técnicos e com cada atleta.Nos ajudamos e nos respeitamos muito.São jogadoras novas que com essa mentalidade irá dar muito trabalho mais pra frente.


6- O que precisa melhorar até o Mundial da China?

Este não será o time que irá para o Mundial.Fica muito difícil dizer algo.Temos que esperar o time certo.Por incrível que pareça já estamos quase que começando e ainda teremos que esperar alguns dias para avaliar com todas juntas.

7- A Argentina foi um bom adversário para o Brasil ?

O time que veio será o mesmo que disputará o Mundial.Tivemos certas facilidades nos dois primeiros jogos, mas fomos nós mesmas que cultivamos isso. Quase todas tiveram chance de poder mostrar porque vieram eno geral acho que foi um teste muito bom para todas.

8- Quais suas expectativas para a definição do grupo?

Espero que realmente fique quem merecer no momento.É muito bom poder disputar um campeonato como este.Dedicação, vontade e muita garra não estão faltando neste grupo.






Ufa!!!

CINTIA TUIÚ, CLAUDINHA, IZIANE E KELLY TREINAM EM AMERICANA

A seleção brasileira feminina adulta de basquete está na reta final de preparação para o 14º Campeonato Mundial da China, de 14 a 25 de setembro. E o técnico Antonio Carlos Barbosa já conta com quatro jogadoras que estavam na WNBA: a armadora Claudinha a ala Iziane e as pivôs Cintia Tuiú e Kelly. Nesta sexta-feira se juntam ao grupo a armadora Adrianinha e a pivô Alessandra. No sábado, às 8:55 horas, no Aeroporto de Guarulhos (Continental 093), desembarca a ala Janeth. Ficam faltando a ala Helen e a pivô Erika que estão disputando os playoffs da WNBA.

- Acho que evolui muito na minha primeira temporada na WNBA. Lá o jogo é mais pesado e de mais contato. Aprendi a lidar com uma marcação mais forte, o que será muito útil para mim na seleção brasileira. Não pude jogar o quanto gostaria, devido a uma lesão que me deixou fora durante um mês, mas aproveitei bastante as oportunidades. Agora é só pensar no Mundial, que será muito difícil, pois o equilíbrio entre as equipes é muito grande. Mas acredito que o Brasil vai em busca de mais um pódio - disse a armadora Iziane.

- Acabo de chegar e vi que as meninas estão num ritmo bastante forte de treinamento. Infelizmente, algumas de nós chegam em cima da hora mas não tem outro jeito. Complica um pouco mas o talento individual do nosso time consegue superar essas dificuldades. Quanto ao Mundial, não dá para fazer muitas previsões, pois as equipes estão bem niveladas. Mas vamos, com certeza, buscar mais uma medalha - comentou a armadora Claudinha.

- A experiência de duas temporadas na WNBA será muito útil para mim nesse Mundial. Estou mais madura do que em 1998, na Alemanha, quando tinha apenas 18 anos. Agora sinto que posso contribuir ainda mais para a seleção brasileira, pois estou mais acostumada com jogos mais duros e decisivos - declarou a pivô Kelly.

- Estou retornando de uma temporada boa. Na Itália, tive uma média de 17 pontos e 35 minutos por partida. Na WNBA, foi um ano também positivo, embora não tenha sido a titular como na primeira temporada, em 2000, aproveitei bastante as chances que me foram dadas. O Mundial será super difícil mas o conjunto brasileiro é excelente. Estamos bastante acostumadas a jogar junto e a experiência internacional que a maioria adquiriu na Europa e na WNBA ajudará bastante na luta para subir ao pódio mais uma vez - falou a pivô Cíntia Tuiú.

- Das meninas que estavam foram já treinaram a Cíntia e a Kelly. Elas estão bem fisicamente e com o talento individual que possuem, não terão problemas em se adaptar ao esquema tático da seleção - explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.



Claudinha treinando

A armadora Claudinha, que estava na WNBA, se apresentou nesta quinta-feira ao técnico Antônio Carlos Barbosa e já deverá participar dos treinos da tarde, que serão em Santa Bárbara d´Oeste. Claudinha e Jacqueline Godoy disputam uma das vagas na armação da equipe. Façam suas apostas!!!

quarta-feira, 21 de agosto de 2002

Cuma?

Primeiro, li isso:



Barbosa administra volta de jogadoras

Depois, fiquei sabendo que Claudinha só deve se apresentar à seleção no dia 27 de agosto. Isso mesmo: 27, vinte e sete, VINTE E SETE, V-I-N-T-E E S-E-T-E!

Não sei se isso está mesmo confirmado, mas...

Me poupe, me economize!

É preparação pro Campeonato Mundial ou brincadeira de criança em aniversário de 1 ano?
Houston cai, New York e Utah avançam



Numa atuação discreta de Janeth (6 pontos, 4 rebotes, 2 assistências e 5 faltas), o Houston foi elimindo das finais da WNBA ao perder para o Utah por 75 a 72. Sheryl Swoopes foi a cestinhya, com 28 pontos. O Utah agora pega Los Angeles, de Érika.

O New York bateu o Indiana por 75 a 60 e será o adversário do Washington, de Helen.


MVP

Mesmo eliminada, a MVP deste ano é ...



SHERYL SWOOPES

terça-feira, 20 de agosto de 2002

JACQUELINE FALA!

Oito 8 Perguntas Para a Número Quatro 4 da Seleção




Sem dúvida, a maior surpresa nessa fase inicial de preparação, a armadora Jacqueline Godoy fala com exclusividade ao Painel, sobre esse retorno à camisa verde-e-amarela.

P.S: Não sei se conseguirei, mas queria falar com todas as atletas da seleção, inclusive as já cortadas, e comissão técnica para abrir o leque das discussões nessa véspera de Mundial da China.

1- Como foi reestrear na seleção brasileira adulta depois de 4 anos nos Estados Unidos?


Primeiro foi muito importante o Barbosa ter acreditado em mim e ter me convocado. Como ele não teve oportunidade de me ver jogando, a convocação foi baseada em comentários e estatísticas, o que nem sempre diz a verdade. Reestrear na seleção é sempre bom, mas o mais importante é estar participando ativamente do grupo e estar tendo a chance de jogar. E apesar do Barbosa estar sempre “pegando no meu pé”, isto tem me ajudado muito. Acho importante ter este feedback do técnico.

2 – Que avaliação você faz das suas atuações ?

Acho que fui bem. Lógico que apresentei altos e baixos, mas nesta fase de treinamento isto é normal. Creio que após quatro anos jogando os Estados Unidos, passei a entender e aprimorar muitas outras facetas relevantes a posição de armadora, que as vezes passam desapercebidas pra muitas pessoas.

3 – Qual a sua maior dificuldade na seleção?

Bom, extra quadra é a concentracao. Essa rotina de Hotel / Quadra / Hotel / Quadra e desgastante. Mas isto é uma coisa minha, que eu nao gosto. Na quadra, é a falta de entrosamento com muitas das meninas. Um dos motivos é que nos Estados Unidos o estilo de jogo é diferente, e outro é que nunca joguei com a maioria delas. Tirando a Silvinha, com a qual treinei na seleção brasileira juvenil, a Paty ( Sta Barbara) e a Adriana (Unimep), as outras eu não tive chance de jogar junto. Então às vezes as coisas não acontecem como queremos.

4- Como está sua adaptação ao restante do grupo? Qual e o clima dessa seleção ?

Muito boa!!! Este grupo é muito fácil de lidar e tranqüilo de conviver. Eu estou me divertindo muito com essas meninas mais novas. O clima, apesar de ser seleção, está muito bom. Existe muito respeito entre as jogadoras. Uma pena a Kátia ter ido embora, pois ela realmente anima qualquer grupo !!!

5- O que há de melhor dentro de quadra nessa seleção ?


Acho que há varios fatores. Mas principalmente a vontade do grupo em aprender e melhorar e tambem a “humildade” de aceitar seus próprios erros. Ninguém fica querendo justificar um erro acusando outra jogadora. Isso acaba contribuindo muito para o bom clima do grupo. Por exemplo, comigo aconteceu de uma das pivôs pedir para o João tirar erros da minha estatística, pois ela que não havia segurado a bola. Isso pode nao parecer importante, mas cria um clima de confiança e união no grupo.

6- O que precisa melhorar até o Mundial da China?

Não quero ficar em cima do muro, mas é dificil fazer este tipo de comentário. Acho que quando o grupo estiver formado ficara mais fácil visualizar o que deve ser melhorado.

7- A Argentina foi um bom adversário para o Brasil ?

Acredito que sim. O Barbosa teve chance de avaliar as jogadoras e nós tivemos a oportunidade de jogar. A rivalidade entre Brasil e Argentina, em qualquer esporte, também foi um fator importante. Nós sabíamos que elas sempre estariam prontas pra tentar ganhar. Mesmo os dois primeiros jogos tendo sido mais fáceis, o terceiro complicou.

8- Quais suas expectativas para a definição do grupo?

Expectativa é sempre grande! E todas as meninas querem ir ao mundial, mas ainda tem muita coisa pra acontecer e muita menina pra chegar. Eu pessoalmente estou fazendo meu melhor. Se eu acho que eu devo ir!? LÓGICO, se eu não acreditar em mim, quem vai!?!?!?! Hahahaha
SELEÇÃO FEMININA SE APRESENTA REFORÇADA EM AMERICANA

Depois de vencer os três Jogos Desafio de Basquete contra a Argentina, a seleção brasileira feminina adulta volta aos treinos nesta quarta-feira, às 18 horas, no ginásio Centro Cívico, em Americana. O técnico Antonio Carlos Barbosa contará com o reforço de três jogadoras que estavam na WNBA: a armadora Claudinha e as pivôs Cintia Tuiú e Kelly. Na quinta e sexta-feira se juntam ao grupo a armadora Adrianinha, e a ala Iziane, que também estavam na WNBA, e a pivô Alessandra, que jogou a última temporada na Coréia. Faltam se apresentar as alas Janeth e Helen e a pivô Erika que estão disputando os playoffs da WNBA.


Kelly relaxa em SPA antes de se apresentar à Seleção

SÃO PAULO - A convite do SPA Green Place, em São Paulo, a jogadora Kelly Santos, que disputou a temporada deste ano da WNBA pelo Detroit Shock, ficará hospedada nesta terça-feira para uma sessão de relaxamento. "Vai ser bom descansar um pouco antes de me apresentar à Seleção", disse a pivô, que está na seleção brasileira desde 1997.

Kelly chegou dos Estados Unidos no último domingo, mas não terá muitos dias de descanso, já que se apresenta ao técnico Antônio Carlos Barbosa na próxima quinta-feira, junto com as demais jogadoras, que também estão de folga. "A correria é muito grande. Tenho várias coisas pessoais para resolver antes de me apresentar, mas quinta-feira estarei pronta para representar o Brasil mais uma vez", disse.

Além de relaxamento, Kelly aproveitará a estadia no SPA Green Place para fazer uma desintoxicação da comida norte-americana. "Passei três meses comendo a comida deles e já estava com saudades da nossa comidinha caseira", brinca Kelly.

CAMPEONATO PAULISTA FEMININO RECOMEÇA NO DIA 1o DE OUTUBRO

O Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 prossegue no dia 1o de outubro (terça-feira), com uma partida, válida pelo playoff – quartas-de-final. Na ocasião, o São Paulo/Guaru enfrenta o SERC/Santa Maria, às 20h00, em Guarulhos (SP), pela primeira rodada da série melhor-de-cinco.

A outra série será iniciada no dia 02 de outubro (quarta-feira), com a partida entre Sundown Bike/São João e Corinthians/Santo André, às 20h00, em Jundiaí (SP). Nesta mesma data ocorre o segundo jogo da série entre SERC/Santa Maria e São Paulo/Guaru, às 20h00, em São Caetano do Sul (SP).

Os demais confrontos ocorrem nestas datas.

03 de outubro de 2.002 (quinta-feira)

Corinthians/Santo André x Sundown Bike/São João, às 20h00, em Santo André (SP)

04 de outubro de 2.002 (sexta-feira)

SERC/Santa Maria x São Paulo/Guaru, às 20h00, em São Caetano do Sul (SP)

05 de outubro de 2.002 (sábado)

Corinthians/Santo André x Sundown Bike/São João, às 18h00, em Santo André (SP)

São Paulo/Guaru x SERC/Santa Maria, às 18h00, em Guarulhos (SP), se necessário

07 de outubro de 2.002 (segunda-feira)

SERC/Santa Maria x São Paulo/Guaru, às 20h00, em São Caetano do Sul (SP)

Sundown Bike/São João x Corinthians/Santo André, às 20h00, em Jundiaí (SP), se necessários

08 de outubro de 2.002 (terça-feira)

Corinthians/Santo André x Sundown Bike/São João, às 20h00, em Santo André (SP), se necessário

As duas equipes classificadas se juntarão a Unimed/Americana e CEO/Unimed/Ourinhos para a disputa do playoff – semifinal.

segunda-feira, 19 de agosto de 2002

Vamos correr pra assinar a ESPN Brasil

Amigos do meu Brasil Varonil,

Se você quiser assistir o Mundial da China só tem dois jeitos: ou pega o avião pra Pequim ou assina a ESPN Brasil.

Isso mesmo!

O SPORTV que tem contrato com a CBB não vai mostrar a competição.

E a BAND também não vai mostrar nossas meninas!

Credo!


Hein??

Numa entrevista à ESPN Brasil, a ex-jogadora Hortência admitiu que está meio desligada do basquete e deu três provas disso.

Primeiro, disse quem em 94, o Brasil ganhou de oito pontos dos Estados Unidos. Hein?

Segundo, disse que o Brasil vai correr por fora no Mundial da China. Hein?

Terceiro, relacionou a Itália entre as quatro favoritas para o Mundial. Hein? A Itália que nem classificada pro torneio está.

Ah, nem Hortência, tenha dó.

Vai ler o Blog do Basquete Feminino!

Hahahahha!
Novidade!!!

Estréia de um novo blog que vai receber textos escritos pelos leitores do Painel.

É o "Cartas do Torcedor" !
Buemba! A tesoura do Barbosa tá cega

Não tem coisa mais chata do que comentar corte.

Esse ano então vai ser um saco, porque são 23 jogadoras e haverão nada mais nada menos que 11 cortes!

Pois é, mas já desanimei ao saber dos três primeiros.

1. Paty

Já esperava pelo corte dela. Teve poucas chances, que mostravam que a ala de Guaru não tinha toda a benevolência da comissão técnica. Mas, Paty é uma grande atleta com condições de crescer ainda mais aqui dentro e de ter novas (e melhores) chances na seleção.

2. Cristina

Achei uma pena o corte de Cristina, por a considerar uma jogadora com J maiúsculo. Praticamente não entrou nos jogos. Infelizmente seu histórico de contusões não permitiu que ela já estivesse na seleção há mais tempo. Mas a vez de Cris há de chegar. Ah se há...

3. Kátia Denise

Esse é o maior motivo da minha chateação. Não esperava que Kátia fosse ao Mundial. Nem que Zaine vá. Mas esse é o tipo de corte sem critério. Barbosa pode alegar todos os motivos para o corte de Katião, menos o técnico. Pelo que mostrou na preparação, Kátia é, NO MOMENTO, superior à Zaine. E por isso, pra mim, esse corte foi injusto.
Amistoso III – Brasil 87 X 81 Argentina

Primeiro: O Brasil não jogou bem.

Não consegui desvendar o motivo. Não sei se foi o horário em Americana, se foi a acomodação pelas duas vitórias anteriores por placares dilatados. Não sei.



Poucas jogadoras se salvaram no meio dessa atuação preguiçosa e apática.

Além disso, acho que é mentira dizer que a Argentina jogou bem. Não jogou não. Mas aplicou muito bem os conhecimentos que adquiriu nos jogos anteriores e deixou expostas as maiores deficiências individuais do time brasileiro.

Foi um jogo de individualismo e não por acaso, jogadas individuais (de Silvinha) nos deram a vitória.

Farei a análise hoje por posição.

Armadoras

Jacqueline continua sendo figura fundamental no time. Mais uma vez a que ficou mais tempo em quadra. Com a maioria de nossas armadoras fora do país, ela é superior às opções do momento. E será uma concorrente à altura das que ainda vão chegar. Talvez Helen e Adrianinha estejam num nível superior à Jacq, ainda mais pelo histórico de convocações, mas pelo que apresentou nos amistosos, a armadora do Tenerife da Espanha vai brigar diretamente pela vaga com Claudinha, e caso perca, pode derrubar uma das laterais para carimbar passaporte para China. Sua atuação nesse último jogo foi boa. Ainda precisa acertar melhor os passes com as companheiras. Acabou cometendo alguns excessos e precipitando jogadas que acabaram falhando. Mas sua lucidez em quadra é muito superior à da reserva Vívian. O que mais me agrada em Jacqueline é a discrição do seu jogo ofensivo. Não força jogadas, piruetas ou malabarismos e mesmo assim terminou a partida com 10 pontos. Sobrecarregada e perseguida pelas argentinas, acabou cometendo 5 faltas e sendo eliminada. Marca bem (recuperou 5 bolas), assistiu pouco (1 vez), como todo o time (no jogo de segunda, Jacq assistiu 8 vezes, o mesmo número que todo o time conseguiu neste domingo).

Vívian não fez uma boa partida. Sua participação foi muito fraca. Insegura e instável, ainda não deu conta de segurar a peteca da seleção. Suas entradas no time apenas fizeram por valorizar as qualidades de Jacqueline. Estaria numa situação ainda pior caso Érica Vicente pudesse ter aceito a convocação. Na prorrogação, assistindo aos erros repetidos de Vívian, Barbosa entregou a armação para Silvinha e tirou a atleta de Santo André do jogo.

Se existem boas outras armadoras no Brasil, é bom lembrar que Helen, Adrianinha, Claudinha, Jacqueline e Érica Vicente jogam no exterior e é alta a possibilidade de ausência dessas atletas em uma próxima convocação, por isso atenção!!!

Alas



Bem, quanto às alas, Silvinha é quem se destaca no jogo e na série de amistosos. É a referência da seleção em quadra, a responsável pela decisão. Fez um bom jogo, e carregou a seleção na prorrogação, sendo a maior responsável pela vitória. Do grupo atual, certamente é a que está com o passaporte mais adiantado para a China. 16 pontos (e não 18 como anuncia a CBB). Recuperou 2 bolas, assistiu duas vezes e pegou 4 rebotes. Seus arremessos de três foram salvadores, mas imprecisos (3 em 9).

Adriana foi outra que não rendeu bem no jogo. Fez apenas 3 pontos. Teve seu jogo anulado pela marcação argentina. Forçou jogadas e até mesmo as boas assistências que deu no início da partida acabaram por desaparecer. Tentou 6 bolas de três sem sucesso. Até a definição do grupo, conviverá com as pressões, já que é atleta mais experiente e de quem (mais) se cobra a responsabilidade pelos resultados.

Micaela também não esteve bem. Se limitou a algumas poucas jogadas. Precisa insistir mais nas infiltrações e na velocidade que são suas principais virtudes. Tem tentado incluir os lances de três em seu repertório (1 certo em 3 tentados), mas não pode esquecer os lances de dois, que foram até aqui maioria esmagadora em sua carreira.

Lílian entrou muito bem na partida. Está mais atenta na defesa e mais determinada no ataque. A tendência natural, até mesmo para Barbosa, é querer apostar mais nos seu lances de três, mas a ala mostrou que pode ir mais longe e que quer isso. O que já é um grande passo. Nove pontos, três recuperações e duas assistências.

Renata Oliveira entrou na partida no momento em que o jogo estava mais tenso e complicado pra nós. O que me alegrou foi que, apesar de jovem e de estar estreando na seleção, ela não teve medo. E partiu para o ataque, o que acabou garantindo-lhe 4 pontos.

Patrícia (Paty) não entrou no jogo.

Pivôs

Nesse setor, a disputa é das mais acirradas. E – o que é mais complicado - os estilos de cada uma das três principais convocadas (Geisa, Êga e Mamá) são próprios. A presença de cada uma em quadra muda o padrão de jogo da seleção.

O destaque do jogo de ontem nesse setor foi Geisa, que vem sendo das figuras mais constantes no grupo. É madura, disciplinada e determinada. Foi a cestinha do Brasil, com 17 pontos e ainda pegou 8 rebotes e deu 4 tocos e recuperou 2 bolas. Enfrentará uma dura disputa com as “estrangeiras”, algumas com as quais tem um estilo de jogo bem semelhante (Alessandra e Cíntia).

Mamá iniciou como titular e acabou saindo cedo pelo excesso de faltas (3 no primeiro quarto), mas é outra que rende bem. Seu grande trunfo é ser a mais ágil dentre as convocadas para a posição. E seu arremesso continua certeiro. Jogou um pouco mais aberta, lembrando mais uma ala-pivô do que uma pivô tradicional. Fez 8 pontos, pegou 4 rebotes e deu um toco. Queria ter a visto mais tempo em quadra, mas as faltas não deixaram.

Êga também se destaca. Com a sua entrada, o time ganha em rebotes. Por algumas vezes, fez jogadas de infiltração, pouco comuns nas pivôs brasileiras. Apesar de ser carente de experiência internacional, Êga está pronta para o teste. Registrou o único double-double do time brasileiro: 10 pontos e 11 rebotes. E ainda 3 recuperações, 1 toco e 1 assistência.

E finalizando, Kátia também entrou bem, fez 4 pontos e pegou 5 rebotes. É uma reboteira nata.
A vitória do Houston



Bem, na segunda prorrogação o Houston bateu o Utah por 83 a 77 e adiou a definição da série para terça.

Mais uma vez, o jogo ficou concentrado no trio: Swoopes, com 28, Tina, com 18, e nossa Janeth, com 17 pontos.

Do lado do Utah, a coisa foi mais concentrada ainda: apenas Adrianne (20), Margo (16), Marie (22) e Natalie (19) pontuaram.

domingo, 18 de agosto de 2002

Cheguei tarde...

1) O Brasil ganhou da Argentina por 87 a 81 na prorrogação. Ainda não pude assistir. Depois comento...

2) New York bateu o Indiana por 84 a 65 e empatou a série...

3) Houston acabou de ganhar do Utah, na segunda prorrogação, por 83 a 77.

sábado, 17 de agosto de 2002




Washington e Los Angeles se classificam!

Os Mystics depacharam Charlotte, fechando a série por 2 a 0, ao vencerem o jogo deste sábado por 62 a 59. Coco Miller foi a cestinha, com 21 pontos. Helen Luz esteve em quadra por 15 minutos, deu 3 assistências, roubou 2 bolas e pegou 1 rebote, mas não pontuou. O time aguarda o vencedor da série Indiana X New York

Com 23 pontos de Leslie, o Los Angeles mandou o Seattle embora, com uma vitória por 69 a 59. O atual campeão pegará Houston ou Utah nas semifinais.



Parabéns!

Hoje é aniversário do vitorioso técnico Antônio Carlos Vendraminni, infelizmente sumido do mapa desde o fim da equipe do Paraná!

Parabéns e cadê você, Vendra?
Seleção bate a Argentina por 85 a 61

Esse eu não vi e meus comentários são só pelo que as estatísticas me permitem vislumbrar.

Pati e Renata Oliveira descansaram nessa rodada.

Barbosa iniciou o jogo com outra formação em relação ao jogo de segunda: manteve Jacqueline, Micaela e Geisa. E sacou do banco Zaine e Adriana.

Jacqueline ficou em quadra por 26 minutos (mais uma vez a que mais jogou) e teve 2 pontos, 2 roubadas, 4 rebotes e 4 assistências. E 7 erros.

Micaela ficou em quadra por 16 minutos, fez 7 pontos, teve 1 roubada, 1 bloqueio e 1 rebote. E 3 erros.

Geisa fez um jogo bom: 24 minutos, 13 pontos, 7 rebotes, 3 tocos, 3 assistências e 1 roubada.


Adriana jogou 23 minutos e teve bom aproveitamento ofensivo passando pelos lances livres (3/5), bolas de dois (3/6) e três (4/7). Terminou como a cestinha, com 21 pontos. Roubou 3 bolas e deu 1 assistência.

Zaine não apresentou muita coisa nos 10 minutos de oportunidade: 3 rebotes.

Passando ao banco, Silvinha jogou por 18 minutos. Suas bolas de três não caíram (5 tentativas), mas o bom aproveitamento nos lances de 2, a deram 12 pontos. E ainda deu 5 assistências, recuperou 1 bola e 1 rebote.

Kátia foi outra que veio bem do banco: 15 minutos, 12 pontos e 4 rebotes.

Mamá finalmente apareceu e veio com tudo. Mostrou habilidade nos três pontos (2/3) e embaixo da cesta (2/2). Foram 19 minutos em que além dos 11 pontos, houve 5 rebotes, 2 recuperações e 1 toco.

Cristina , poupada nos jogos anteriores, estreou com 12 minutos, 3 pontos, 1 rebote, 2 recuperações e 2 assistências

Lílian (9 minutos e 1 recuperação), Vívian (13 minutos, 4 pontos, 2 assistências e 1 rebote) e Êga (10 minutos, 2 rebotes e 3 tocos) completaram a atuação brasileira.

É!

Barbosa vai ter muito trabalho pra definir quem vai e quem fica nessa seleção.
Barbosa Versão 3.00

BARBOSA COMPLETA 300 JOGOS NO COMANDO DAS SELEÇÕES BRASILEIRAS

O técnico Antonio Carlos Barbosa completa neste domingo, às 12 horas, na partida entre Brasil e Argentina, que será realizada em Americana (SP), com transmissão ao vivo da TV Bandeirantes, a marca de 300 jogos no comando das seleções brasileiras femininas (cadete, juvenil, Sub-21 e adulta).

Aos 57 anos, esse paulista de Bauru assumiu pela primeira vez a seleção brasileira em 1976 e lançou jogadoras que entraram para a história do basquete mundial como Paula, Hortência, Marta, Vânia Hernandez, Vânia Teixeira, Branca, entre outras. Desde que voltou a dirigir a seleção brasileira feminina juvenil (1996) e a adulta (1997), todas as equipes comandadas por Barbosa ficaram entre as quatro primeiras do mundo.



— Assumi, em 1997, uma seleção campeã mundial e vice-olímpica. Minha meta sempre foi manter o Brasil na posição de destaque que ocupava. E acho que foi o grande mérito do basquete feminino nos últimos cinco anos. Conseguimos permanecer entre as quatro melhores equipes em todas as competições, ficando fora do pódio apenas duas vezes (Mundial da Alemanha, em 98, e no Pan-Americano de Winnipeg, em 99, em ambos terminaram em quarto lugar). Somente em Sydney, onde fomos medalhistas olímpicos, jogamos com a equipe completa. Nas outras competições sempre tivemos alguns desfalques, como na Copa América de São Luís, e conseguimos nos manter na elite. Isso mostra que contamos com uma geração muito boa que vem evoluindo bastante.

O TÉCNICO E O HOMEM BARBOSA
— Eu sou um homem que procura agir de modo correto para ser respeitado pelo meu semelhante. Em todas as minhas ações, busco honestidade e transparência, tentando ser o mais humano possível, respeitando o próximo com suas qualidades e defeitos. Como profissional, acredito que sou um lutador. Comecei do nada. Tive que achar meu caminho como treinador, já que não fui um grande atleta. Tive pessoas que me ajudaram e foram grandes exemplos. Fui construindo meu caminho e minhas convicções, com erros e acertos.

MUNDIAL DA CHINA
— O nosso grande objetivo é permanecer entre as melhores equipes do mundo. Para isso, precisamos pensar por etapas. Primeiro, temos que trabalhar para estar entre os quatro primeiros colocados e aí pensar na disputa do título. Acho que o Brasil tem todas as chances de fazer uma ótima apresentação no Mundial da China. O grupo é muito bom e temos um conjunto bastante forte.

ANTÔNIO CARLOS BARBOSA (Técnico)
Data de Nascimento – 14/04/1945
Naturalidade: Bauru (São Paulo)

Sua participação na Seleção Brasileira:
. 1976 – Campeonato Sul-Americano Juvenil / Paraguai (campeão)
. 1977 – Campeonato Sul-Americano Adulto / Peru (vice-campeão)
. 1977 – Campeonato Pan-Americano Juvenil / Estados Unidos (vice-campeão)
. 1977 – Copa Cristovan Colon Adulto / México (medalha de bronze)
. 1978 – Campeonato Mundial Extra – Mundialito / Paraguai (campeão)
. 1978 – Copa Pan-Americana Juvenil / Peru (campeão)
. 1978 – Campeonato Sul-Americano Adulto / Bolívia (campeão)
. 1979 – Campeonato Mundial Adulto / Coréia do Sul (9º lugar)
. 1980 – Torneio Pré-Olímpico / Bulgária
. 1981 – Campeonato Sul-Americano Adulto / Peru (campeão)
. 1983 – Jogos Pan-Americanos de Caracas / Venezuela (medalha de bronze)
. 1983 – Campeonato Mundial Adulto / Brasil (5º lugar)
. 1984 – Torneio Pré-Olímpico Cuba
. 1996 – Campeonato Sul-Americano Juvenil – Quito/Equador (vice-campeão)
. 1996 – Copa América Juvenil – Cancun/México (campeão)
. 1997 – Campeonato Sul-Americano Adulto / Chile (campeão)
. 1997 – Campeonato Mundial Juvenil / Brasil (4º lugar)
. 1997 – 3ª Copa América Adulta / Brasil (campeão)
. 1998 – Torneio Internacional de Portugal (campeão)
. 1998 – 13º Campeonato Mundial Adulto / Alemanha (4º lugar)
. 1999 – Campeonato Sul-Americano / Brasil (campeão)
. 1999 – Pré-Olímpico de Havana / Cuba (vice-campeão)
. 1999 – 13º Jogos Pan-Americanos de Winnipeg / Canadá (4º lugar)
. 1999 – U.S. Olympic Cup / Estados Unidos (medalha de bronze)
. 1999 – Torneio Internacional USA Basketball – Estados Unidos (4º lugar)
. 2000 – Torneio Internacional do Rio de Janeiro / Brasil (campeão)
. 2000 – Copa Caixa 500 Anos de Natal / Brasil (vice-campeão)
. 2000 – Torneio Internacional de Spalla / Polônia (4º lugar)
. 2000 – Jogos Olímpicos de Sydney / Austrália (medalha de bronze)
. 2001 – Campeonato Sul-Americano Adulto / Peru (campeão)
. 2001 – 4ª Copa América Adulta / Brasil (campeão)
. 2001 – Campeonato Sul-Americano Cadete / Equador (campeão)
. 2002 – Copa América Sub-21 – Pré-Mundial / Ribeirão Preto (vice-campeão)

O técnico Antonio Carlos Barbosa disputou 298 jogos como técnico da seleção brasileira, no período de 1976 a 2001, tendo conquistado 216 vitórias. Falta computar o jogo de número 299, Brasil x Argentina, realizado sexta-feira à noite, em Friburgo.

Play-Offs da WNBA

Janeth joga bem, mas Houston perde a primeira

duas estrelas de primeira grandeza: Janeth Arcain e Adrienne Goodson, que já jogou por Piracicaba, Araçatuba, Campinas e Magueira (RJ)


Com o jogo sempre concentrado em seu trio: Sheryl Swoopes (17 pontos), Janeth Arcain (16) e Tina Thompson (13), que fizeram 46 dos 59 pontos dos Commets na partida, o tetra-campeão da Liga não resistiu ao Utah Starrz.

Comandados pela nossa velha conhecida Adrianne Goodson, com 20 pontos e pelos 11 pontos e 13 rebotes de Margo Dydek, o time fez prevalecer o mando de quadra e nã deu tempo para que o Houston reduzisse ainda mais uma vantagem que já havia sido de 17 pontos.

Final: Utah 66 X 59 Houston!

Indiana bate New York



Com 29 pontos e 11 rebotes de Tamika Catchings, eleita a Novata do Ano, o Indiana Fever não teve dificuldades para bater o New York Liberty na partida inaugural da série.

Outra Tamika, a Withmore, foi cestinha da franquia nova-iorquina, com 18 pontos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2002



WNBA e SELEÇÃO NA TELINHA

Nesta sexta-feira, a ESPN/Brasil transmite a partida entre Indiana Fever x New York Liberty, a partir das 20h. O jogo é o primeiro de uma série melhor-de-três por uma vaga à final do Leste. Vale a pena conferir o desempenho da novata Tamika Catchings, do Indiana, principal candidata ao prêmio de Novata do Ano e que estará defendendo os Estados Unidos no Mundial da China, no próximo mês.

Sábado será a vez do Los Angeles Sparks x Seattle Storm, às 17h, na ESPN/Brasil. O Los Angeles pode fechar a série em 2 a 0 e esperar Houston ou Utah na final do Oeste. Os atrativos para o confronto são muitos: o confronto entre as pivôs Lauren Jackson e a "cravadora" Lisa Leslie, candidata ao prêmio de MVP (de novo!), além da armadora-sensação deste ano Sue Bird. Ah, ela quase não entra que já ia me esquecendo, tem também a nossa pivô Érika, na equipe de Los Angeles.

No domingão, a nossa Seleção encara a Argentina novamente. O jogo será transmitido pela Band e pelo canal pago BandSports, a partir do meio-dia. Para quem não acompanha basquete há muito tempo, vale ficar de olho na atuação da talentosa armadora brasileira Jacqueline Godoy, que atua nos Estados Unidos, e que está comandando a Seleção com muita competência.

Além da Seleção, no domingo também terá o segundo jogo entre Indiana Fever x New York Liberty, às 13h, na ESPN/Brasil.
WNBA PLAYOFFS

Washington Mystics 74 x 62 Charlotte Sting

O show mais uma vez ficou por conta da ala Chamique Holdsclaw, que anotou 26 pontos, 13 rebotes e 5 roubos de bola. Pela equipe do Sting, a armadora Andrea Stinson foi a principal pontuadora com 16 pontos, seguida por Allison Feaster, com 15. A brasileira Helen Luz jogou 10 minutos, pegou 1 rebote e deu 2 assistências.

Seattle Storm 61 x 78 Los Angeles Sparks

A dupla Sue Bird e Lauren Jackson, com 16 e 19 pontos, respectivamente, bem que tentou, mas não foi párea para a experiência do atual campeão Los Angeles. Com grande atuação da africana Mwadi Mabika (23 pts, 6 assist, 7 reb.) e Lisa Leslie (29 pts e 9 reb), a equipe da Califórnia tem tudo para fechar a série em 2 a 0 no próximo sábado em casa. O jogo terá transmissão ao vivo pela ESPN/Brasil, a partir das 17h.

PRÊMIOS



Dois prêmios foram entregues nesta sexta-feira pela WNBA. A técnica Marianne Stanley, do Washington Mystics, levou o troféu de melhor treinadora da temporda 2002. Já a ala/armadora Coco Miller, também do Washington, foi eleita a jogadora que mais evoluiu de uma temporada para outra, ficando com o 2002 WNBA Most Improved Player, o mesmo prêmio que Janeth ganhou no ano passado.

quinta-feira, 15 de agosto de 2002

Está chegando a hora!

Galera, falta 1 mês pra nossa estréia no Mundial da China, dia 14 de setembro.



E como em toda véspera de competição, eu estou assim ó: ansioso e com medo do que vai aparecer na nossa frente, mas acima de tudo, confiante de que se não bobearmos e se jogarmos com seriedade e vontade, dá para fazer uma campanha vitoriosa.

Pra isso, o melhor remédio é não desprezar nenhum adversário.

E estreamos logo contra a China, a anfitriã do Mundial.

E as chinesas não estão dispostas a brincadeira. Elas foram campeãs asiáticas, batendo Japão e Coréia, equipes tradicionais. A última nossa adversária na luta pelo bronze em 2000.

A grandalhona Zheng Haixia já não faz parte mais da seleção. No entanto, uma nova geração de jogadoras supre a sua ausência.

No último final de semana, a China enfrentou a França (outra favorita) em partida amistosa e perdeu por 96 a 80.

A China esteve sem sua principal jogadora Hu Xiatao, MVP do Campeonato Asiático, mas que estará no Mundial. Além disso, merecem cuidados especiais Miao Ljei, exímia arremessadora de três pontos. 1,78m e 21 anos. Sui Feifei e Ren Lei são velozes e especialistas na condução da bola. E Chen Nan, uma pivô canhota.

A maior fragilidade do time são as pivôs, de altura não muito elevada e de menor força físico.

Mas com certeza, tem um jogo mais completo que Japão e Coréia.

O técnico francês (que deve saber o que diz) afirma ser uma prioridade evitar um confronto com a China nas quartas-de-final, já que elas jogarão em casa e terão o reforço de Xiatao.

E se alguém acha que contra o Senegal (adversário do dia 15), nós vamos ter moleza, pode tirar o cavalo da chuva!

Nos jogos amistosos, as senegalesas têm surpreendido e já bateram Japão e Lituânia. E importante: eles estão sem Astou!

Então é isso: trabalho, trabalho, trabalho!

Espero em breve ter mais informações sobre os adversários do Brasil no Mundial. Especialmente a Iugoslávia!

[obrigado, Laurent!]


quarta-feira, 14 de agosto de 2002

Campos muda

A equipe de Campos (RJ) contrata uma e perde uma.

A perda é Íris, destaque da equipe nos últimos anos, que sai da cidade, pois seu marido (Cláudio, eu acho) foi dispensado da equipe masculina da cidade.

Por outro lado, pode chegar Luciana Perandini, ex-Jundiaí. Ou não.
Kely aguarda decisão da Justiça
Tudo definido na WNBA

Os jogos finais foram os seguintes:

Phoenix 56 X 63 Los Angeles

Érika, só para variar, não jogou.

Adrianinha teve 12 minutos, 4 rebotes, 1 assistência e 2 pontos.

Miami 61 X Detroit 56

Iziane jogou 8 minutos e fez 2 pontos.

Kelly jogou 20 minutos, deu 2 tocos, pegou 2 rebotes e foi eliminada com 6 faltas.

Charlotte 67 X 57 Washington

Helen jogou 16 minutos, fez 10 pontos, pegou 1 rebotes, deu 1 toco, roubou 1 bola e deu 2 assistências.

Houston 63 X 51 Minnesota

Janeth jogou por 23 minutos, fez 9 pontos, pegou 4 rebotes, assistiu 1 vez e roubou 1 bola.

Orlando 70 X 63 New York

Cíntia jogou 6 minutos, fez 6 pontos e pegou 1 rebote.

Com os resultados, o Indiana ficou com a última vaga para os play-offs.

Miami e Orlando dançaram.

Assim, Claudinha, Iziane, Cíntia Tuiú, Adrianinha e Kelly completam suas missões na WNBA e podem se apresentar ao técnico Antônio Carlos Barbosa, (espero eu) para disputar uma vaga para a seleção que vai ao Mundial da China.

As séries serão assim:

New York X Indiana; Los Angeles X Seattle, Charlotte X Washington e Houston X Utah
.

A campanha das cinco brasileiras na temporada regular de 2002 foi a seguinte:



Kelly Santos (DET) - 12 jogos, com médias de 14 minutos, 3,7 pontos, 2,7 rebotes e 0,6 assistência.



Iziane (MIA) - 19 jogos, com médias de 9 minutos, 3,5 pontos, 0,9 rebote e 0,4 assistência. Aparece ainda ranquada na décima terceira posição na categoria arremessos tentados por minuto.



Claudinha (MIA) - 20 jogos, com médias de 9 minutos, 1,9 ponto, 0,4 rebote e 1,3 assistência. Aparece ranqueada na décima sétima posição na categoria assistências por minuto.



Cíntia (ORL) - 26 jogos, com médias de 16,8 minutos, 3,4 pontos, 1,3 rebote e 0,4 assistência. Aparece ranqueada em nono lugar na quantidade de lances-livres por minuto, em décimo primeiro no aproveitamento desses lances e em décimo segundo lugar no número de tocos.



Adrianinha (PHO) - 32 jogos, com médias de 19 minutos, 6 pontos, 1,9 rebote e 2,5 assistências. Ranqueada em décimo oitavo lugar na categoria assistências por minuto.

segunda-feira, 12 de agosto de 2002





Edna Campbell prossegue na luta

Enfrentando a quimioterapia para um câncer de mama diagnosticado nesse ano, a armadora norte-americana Edna Campbell (com passagens memoráveis por Santo André em 93/94) foi ativada pelo Sacramento na WNBA e pode jogar hoje na última partida do Monarchs nesta temporada.





Brasil 94 X 69 Argentina

Fizemos uma boa partida nesse início de preparação para o Mundial da China.

Demorou um pouco até a seleção decolar e encaixar seu jogo, mas aí respiramos aliviados e Barbosa pode dar uma ótima chance a todas as convocadas.

Como o banco (12) é menor que o número de convocadas (14), duas não puderam participar e, desta vez, Mamá (que infelizmente torceu o pé no treino de hoje) e Cris descansaram.

No jogo coletivo, reforça-se a presença das pivôs. Estamos mais atentos ao rebote. Nos lances de ataque, predominam os dentro do perímetro ou embaixo da cesta.

Os lances de três não são definitivamente mais característica nossa. É certo que algumas de nossas principais arremessadoras estão fora (Helen, Claudinha, Adrianinha), mas ainda assim, o aproveitamento foi muito ruim (2 cestas em 16 tentadas).

Muitas coisinhas a acertar: passes, transição, ajuda, mas para um primeiro jogo está melhor do que a encomenda.

O grande destaque foi a surpreendente segurança de Jacqueline Godoy. É nítida a queda do time quando ela está fora de quadra. Não por acaso foi a atleta que Barbosa mais tempo deixou em quadra: 30 minutos. Não força seu jogo ofensivo, marca bem e assiste com precisão. Fora de quadra, ainda dou parabéns a Jacqueline pela originalidade e firmeza na entrevista ao final do jogo. Nem parecia que é uma jogadora de basquete, omitiu os “graças a Deus”, “vamos em frente”, “o grupo está bem” e respondeu com inteligência às perguntas de Bruno Voloch. Voltando à quadra, foram 9 pontos, 8 assistências, 6 rebotes e 4 recuperações. O comentarista do SPORTV Byra Bello definiu a atuação da menina como maravilhosa (- e desta vez ele estava certo).

Ao lado de Jacqueline, Silvinha brilhou mais uma vez. Está madura em quadra e não se constrange em chamar para si a responsabilidade de decisão. Pontuou com facilidade e discrição. Barbosa lhe deu 18 minutos e ela fez a festa: 16 pontos, nossa cestinha! Ainda recuperou 2 bolas e assistiu 2 vezes.

Micaela foi a escolhida de Barbosa para iniciar como titular. A ala vascaína teve uma boa atuação, mas perdeu bolas bobas e abusou dos lances de 3 (quatro tentativas, sem um acerto), que não são definitivamente seu forte. Foram 18 minutos, 11 pontos , 3 rebotes, 2 recuperações e 2 assistências.

Geisa, a aniversariante do dia, esteve bem e segura embaixo da cesta. É consciente e atenta. Foram 23 minutos, 5 pontos e 7 rebotes.

Êga também esteve bem, é outra que tem a coragem de decidir. Se encaixou bem no jogo da seleção e já se comporta como uma veterana em quadra. Foram 25 minutos, 10 pontos, 5 rebotes, 4 recuperações e 1 toco.

Adriana jogou pouco, talvez porque já tenha conquistado a confiança de Barbosa. E no tempo em que esteve em quadra (10 minutos – o segundo quarto), fez por merecê-la: atuação consciente, madura e precisa. Nove pontos e 1 recuperação.

Vívian, na posição de armadora reserva, teve que se contentar com os 9 minutos de descanso de Jacqueline. Achei que ela entraria bem contra um time que bate muito como as argentinas, já que a armadora de Santo André é das mais raçudas da seleção. Mas me enganei. Faltou ajuda das companheiras e Vívian perdeu bolas na condução e não teve o time sob seu comando. 5 pontos e 3 assistências.

A pivô Kátia Denise comprovou ser valiosa na defesa. Foram 7 rebotes e 2 tocos em 16 minutos. Ainda precisa acertar umas coisinhas no seu jogo. Muito mais alta que as argentinas que a marcavam, ela abaixou a bola por duas vezes ao pegar o rebote e acabou por perdê-la. No ataque, fez 5 pontos, incluindo um belo gancho.

Outra que me surpreendeu foi Lílian. O jogo da menina cresceu muito. Os anos estão lhe trazendo a capacidade de variar seu jogo no ataque, além da monotonia das tentativas de três pontos. E os números mostram que ela só tem a ganhar fazendo isso. Foram 11 minutos, nos quais as cinco cestas de 2 que ela tentou, caíram todas e mais um lance livre, totalizando 11 pontos. Já nos de três, foram quatro tentivas sem sucesso. E ainda 1 assistência.

Tinha visto Renata Oliveira jogar por poucas vezes e fiquei muito feliz com o que vi hoje. Ela tem um arremesso muito bonito, e sabe quando e onde executá-lo. 11 minutos, 4 pontos, 2 rebotes e 1 assistência.

Zaine mostrou uma maior segurança. Teve 14 minutos, 4 pontos, 4 rebotes e 1 recuperação.

Paty teve 6 minutos de jogo, fez dois pontos e pegou 2 rebotes.

Barbosa mexeu bem no time e está de parabéns. Parou o jogo nos momentos certos e puxou as orelhas quando foi preciso.

Só acho que ele cantou errado o jogo da Argentina, citando Laura Falabella nas entrevistas. A atuação da pivô argentina foi pífia (3 pontos e nenhum rebote). Talvez porque ela tenha descoberto que seu primo não apresenta mais o Video Show ...

(Não podia acabar a matéria sem uma piadinha!)

Minha memória me dizia que era melhor apostar na veterana Andrea Gale (15 pontos e 8 rebotes) que nos dá problemas desde a época de Paula e Hortência e sobre quem Byra começou a dizer: “é a nova geração da seleção argentina” (!!!!).

Além de Gale, uma outra argentina se destacou e dessa eu não me lembrava: Carolina Sanchez, cestinha do jogo, com 17 pontos. E ainda Natália Rios, com 13 pontos.

Vou anotar esses nomes...

É isso!

Valeu pra começar.

Vamos em frente que atrás vem gente!!!
WNBA

Miami 63 X 77 Indiana

Iziane - 4 minutos e 2 pontos.

Detroit 58 X 71 Orlando


Cíntia - 12 min, 2 pts, 2 rebotes e 2 tocos.
Kelly - 14 min, 2 pts, 6 rebotes.

Phoenix 73 X 70 Portland

Adrianinha - 18 minutos, 8 pontos e 3 assistências.

Washington 60 X 54 Cleveland

Helen - 7 minutos.

And...

Cleveland, Detroit, Sacramento, Portland, Phoenix e Minnesota já fazem planos pra 2003, pois estão eliminados.

Além de New York, Washington, Charlotte, Houston, Los Angeles e Utah, Seattle garantiu a vaga.

Na última rodada, três equipes disputam a última vaga: Indiana, Orlando e Miami.

domingo, 11 de agosto de 2002

Concentração

Já estou me preparando para o jogo de amanhã.

Primeiro, reviro meu baú e acho uma foto inédita dela que com quem certeza vai estar lá: Adriana Santos, campeã desde pequenininha:






E depois, dou meus parabéns para a pivô Geisa, que também vai estar lá, no dia em que completa 23 primaveras.

Parabéns, Geisa! Sucesso!

Fortaleza


Lembra que eu contei aqui do Campeonato Masters?

Pois é, a data está confirmada...

Agora quanto à participação de Magic Paula, sei não...

A cidade de Fortaleza será sede do XVIII Encontro Nacional de Veteranos, de 13 a 21 de setembro. Estarão presentes 22 associações de 18 estados brasileiros, reunindo atletas divididos em dez faixas etárias, sendo oito masculinas (a partir de 35 anos e até acima de 70 anos) e duas femininas (30 a 39 e acima de 40 anos). Irão prestigiar o evento ex-atletas campeões mundiais, pan-americanos e sul-americanos. Outras informações no site www.avbb.com.br !
BRASIL E ARGENTINA JOGAM NESTA SEGUNDA EM NOVA FRIBURGO

As seleções do Brasil e da Argentina disputam nesta segunda-feira em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, o primeiro dos três Jogos Desafio de Basquete Feminino. A partida será realizada no ginásio do Nova Friburgo Country Club, às 18:30 horas, com transmissão ao vivo do SPORTV. Essas partidas fazem parte da preparação de brasileiras e argentinas para o 14º Campeonato Mundial da China, que acontece de 14 a 25 de setembro. O Brasil está no grupo "B", com sede em Taicang, e terá como adversárias na primeira fase a China (dia 14), o Senegal (15) e a Iugoslávia (16). Já a Argentina está na chave "A", com sede em Wuzhong, juntamente com Austrália, Espanha e Japão.

— A equipe melhorou 80% desde que começaram os treinos, tanto técnica, como tática e fisicamente. A Argentina é uma equipe muito forte, que vai disputar o Mundial e não vai querer sofrer uma nova derrota para nossa equipe. Temos todas as condições de fazer belos jogos e vencer nosso tradicional adversário — disse a ala Silvinha.

— A Argentina é uma equipe que vem crescendo muito nos últimos anos e conseguiu a vaga para o Mundial vencendo o Canadá. Além disso, Brasil e Argentina é sempre uma guerra. Elas jogam acreditando que irão ganhar e nós sempre com o objetivo de vencer para manter a invencibilidade contra elas. Aliás, independente da equipe que entrar em quadra, vamos sempre fazer o melhor possível para representar bem o Brasil — afirmou a ala Adriana Santos.

Brasil e Argentina voltam a se enfrentar na sexta-feira (dia 16), também em Nova Friburgo, às 20 horas. No domingo (18), as duas seleções jogam no ginásio Centro Cívico, em Americana (SP), às 12 horas, com transmissão ao vivo da TV Bandeirantes.

BRASIL
4. Jacqueline Godoy; 5. Vivian; 6. Adriana Santos; 7. Micaela; 8. Lilian; 9. Renata; 10. Zaine; 11. Mamá; 12. Silvinha; 13. Ega; 14. Geisa; 15. Kátia Denise. Técnico: Antonio Carlos Barbosa.


ARGENTINA
4. Laura Nicolini; 5. Marcela Paoletta; 6. Natalia Rios; 7. Vanesa Avaro; 8. Noelia Mendoza; 9. Cecília Linieira; 10. Alejandra Chesta; 11. Carolina Sanchez; 12. Andrea Gale; 13. Alejandra Fernandes; 14. Laura Falabella; 15. Maria Landra. Técnico: Eduardo Pinto.

MAGIC PAULA tá de site novo



Buemba! Buemba! Buemba!

Hoje eu nem precisei pingar meu colírio alucinógeno!

Rá-rá-rá!

Tudo porque Magic Paula reestrou e repaginou seu site e eu fiquei revendo fotos maravilhosas como essa daí de cima.

Vai lá também: www.magicpaula.com.br !
SPORTV mostra amistoso da seleção

Amanhã segunda-feira (12), já reservei meu lugar na poltrona pra ver o amistoso contra a Argentina, às 18 horas, direto de Friburgo (RJ).

Assiste também pra gente comentar!
ESPN BRASIL volta a transmitir a WNBA



Muita gente estranhou o fato de a ESPN Brasil não ter feito transmissões da WNBA neste ano de tantas brasileiras lá.

Não sei quais foram os motivos, mas tudo volta a ser como antes a partir de quinta-feira (15), às 23 horas, quando os play-offs iniciam na tela da Tv.
Casa das Atletas

Na nossa pesquisa da Casa das Atletas, até agora as preferidas para continuar com a seleção são:

1) Jacqueline Godoy - 931 votos
2) Silvinha - 914 votos
3) Micaela - 673 votos
4) Geisa - 588 votos
5) Adriana - 324 votos

sábado, 10 de agosto de 2002

Sacramento 61 X 59 Houston

Janeth fez 14 pontos, pegou 7 rebotes, deu 3 assistências e roubou 2 bolas. Mas além dela e de Sheryl Swoopes (32 pontos) ninguém mais jogou e o Houston perdeu.
Mudança



Nossa Cíntia "Tuiú" Santos, por hora no Orlando Miracle, na WNBA, muda de casa na temporada italiana de 2002.

A pivô deixa o Trevigglio (onde jogava, junto com a ala Renata Oliveira), um dos lanternas do último ano e parte para o Cus Chietti.

Mas não se preocupem.

Lá, Cíntia não estará sozinha.

A também pivô Zaine já é atleta do Cus Chietti desde o último ano.

sexta-feira, 9 de agosto de 2002

Kelly

Já eliminado, o Detroit complicou a vida do Indiana, batendo-o por 55 a 54. Kelly jogou por 21 minutos, fez 4 pontos, pegou 4 rebotes e deu 2 assitências.
Atuação discreta de Iziane



O Miami permaneceu com esperanças de se classificar ao bater o Cleveland por 65 a 59.

Mesmo iniciando como titular, Iziane não engatou seu melhor jogo: foram 11 minutos, 2 pontos e 1 rebote.
Washington perde mais uma



Depois de garantir a classificação, o Washington caiu contra New York por 74 a 66.

Helen jogou por 17 minutos, fez 6 pontos e pegou 2 rebotes.