segunda-feira, 30 de setembro de 2002

O Basquete de São Bernardo

O Mauro, de São Bernardo do Campo, ficou chateado com os comentários feitos pela Branca, durante a transmissão dos Jogs Abertos e pede que eu publique a seguinte carta:

Branca, aquela Equipe que voce disse em um dos seus "maravilhosos" comentários no Mundial da China,foi Campeã do Jogos Abertos em Franca, tudo bem que foi na Categoria Livre, ou para você só existe a 1° Divisão?
Em seu comentário você disse que, quando a Margot jogou em São Bernardo, no tempo em que São Bernardo "tinha" Basquete Feminino...etc...
Branca, São Bernardo foi, só para exemplo:
3° Colocada nos Jogos Regionais em 2001, Vice-Campeã dos Jogos Abertos em S.J.do Rio Preto em 2001, Campeã da Série A-2 do Campeonato Paulista em 2001.
E mais, São Bernardo tem absolutamente todas as equipes em disputa nos Campeonatos da FPB do Mini ao Adulto, coisa que pouquíssimas equipes ou cidades tem, e mantem, em seus trabalhos de base, pelo menos quatro escolinhas de Basquete Feminino.
Então, São Bernardo mesmo não existindo para você, foi Campeã em Franca !
Em outro comentário "triste", que você fez, que uma "ex-jogadora" de Basquete estava assistindo a um jogo nos Jogos Abertos.
Esta "ex-jogadora", fez 25 pontos na final dos Jogos por São Bernardo, só isso.
Bem, segue o resultado:
Engesite/São Bernardo 63 x 55 Fupes/Santos.
Portanto, São Bernardo (que não existe) foi Campeã e, teve como cestinha do jogo, a "ex-jogadora" Ednéia Fernades com 25 pontos...
Sra "ex-jogadora" Branca, pesquize um pouco mais para fazer seus "maravilhosos" comentários.
Esta é uma crítica a uma pessoa mal informada e não à maravilhosa cobertura do Mundial e Jogos Abertos pela ESPN - Brasil.

Espero que possa ver este comentário neste Site, que é único que mostra a realidade do Basquete Feminino.
Obrigado e abraços!


Osasco conquista tricampeonato no juvenil feminino dos Jogos Abertos

sexta-feira, 27 de setembro de 2002

Entalada

"O Ferreto conseguiu explicar os objetivos para o time em 20 segundos, o que o Barbosa não conseguiu fazer no Mundial da China."

Branca, comentando a final dos Jogos Abertos em que Ourinhos bateu Americana

"O Van Chancellor tá dando uma de Barbosa: deixando a Lisa Leslie no banco."

Branca, comentando a final do Mundial entre russas e americanas

quinta-feira, 26 de setembro de 2002

Nessa eu concordo e assino embaixo do Fernando Santos

Barbosa demonstra incompetência tática


Felizmente, alguém tem coragem de falar nesse mundo de mudinhas-surdinhas-e-ceguinhas que é o basquete feminino no Brasil!

Daqui a dois anos, não adianta chorar...

Para a ex-jogadora, não há inocentes no resultado. "Todos são culpados. Calendário, comissão, jogadoras e a estrutura do basquete. Na opinião da ex-jogadora, a sétima colocação serviu para não encobrir o que está falido. "Nem depois do título houve mais apoio ao feminino".

Com a seleção passando por um processo de renovação - a média de idade é 24 anos -, Paula questiona a postura adotada com o grupo. "Estas meninas precisam de um trabalho mais rígido", analisa. "Não que Barbosa (o técnico Antonio Carlos) não seja. Ele é, mas elas precisam de mais".

O fato do treinador ser exclusivo da seleção também não é visto de forma positiva por ela. "Isto seria diferente se jogassem sempre, se houvesse mais intercâmbio", explica. "Mas dirigir a equipe também é prática. Você tem que vivenciar o dia-a-dia. Em muitos momentos, vimos as meninas batendo cabeça em quadra".


Reportagem Completa:
http://www.gazetaesportiva.net/reportagem/basquete/rep020.htm



quarta-feira, 25 de setembro de 2002

Notinha

A federação do Rio vai lançar o Campeonato Masculino. Do Feminino, não sei, mas aproveita pra entregar os prêmios de 2001.

São eles:

Cestinha: Micaela – Vasco

Cestinha de 3 pontos – Íris – ACF/Prefeitura de Campos

Revelação: Íris – ACF/Prefeitura de Campos

Melhor Jogadora: Érica – Vasco

Melhor Técnica: Maria Helena – Vasco

Destaques: Marta – ACF/Prefeitura de Campos

Vanira Hernandez – Grajaú/ABVRJ


Ufa

Graças a Deus, acabou esse Campeonato Mundial!

Não vai deixar nenhuminha saudade.

Vamos ver se daqui a uma semana consigo escrever com mais razão e menos emoção.

Por enquanto, ainda tá difícil!
Prêmios

MVP: Lisa Leslie

Seleção:

Shannon Johnson (USA)

Amaya Valdemoro (ESP)

Elena Baranova (RUS)

Lauren Jackson (AUS)

Lisa Leslie (USA)

BRASIL VENCE E FICA EM 7º LUGAR. ESTADOS UNIDOS É BICAMPEÃO

Nanjing / China – Na rodada final do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, o Brasil venceu a França, atual campeã européia, por 74 a 65 (47 a 32 no primeiro tempo) e garantiu o sétimo lugar, com seis vitórias e três derrotas. A cestinha da partida foi a pivô Cintia Tuiú, com 20 pontos e 10 rebotes. Na disputa da medalha de ouro, os Estados Unidos derrotaram a Rússia por 79 a 74 e conquistaram o bicampeonato invicto. A Austrália ganhou da Coréia do Sul por 91 a 63 e ficou com a medalha de bronze. Já a Espanha superou a China por 91 a 72 e terminou na quinta colocação. A delegação brasileira retorna ao país nesta sexta-feira, desembarcando às 19:40 horas, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (Lan Chile 756).

— A vitória de hoje foi importante porque apesar do sétimo lugar mostramos que a equipe tinha todas as condições de brigar por uma medalha e pelo título. Das seis vitórias é importante destacar três: uma sobre a Austrália (medalha de bronze), a outra sobre a campeã européia (França) e a terceira sobre a campeã asiática (China). Sofremos três derrotas sendo duas por apenas um ponto (Coréía e China). Isso mostra que a equipe teve uma regularidade e a classificação final foi decidida no detalhe. Das seleções que terminaram na nossa frente, somente Estados Unidos (nenhuma derrota), Rússia e Austrália (duas derrotas) tiveram campanha melhor do que a nossa. O grupo está de parabéns porque soube superar uma série de dificuldades com muita união e determinação. Vou repetir mais uma vez, com exceção dos Estados Unidos o Mundial teve sete seleções no mesmo nível. Isso comprova o grau de dificuldade e equilíbrio da competição — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— É claro que queríamos uma colocação melhor já que nos últimos anos o Brasil figura entre os três ou quatro primeiros colocados. Jogamos de igual para igual com todas as equipes, exceto contra a Espanha que esteve num dia mais feliz e nos venceu por dez pontos. Com certeza, os dois desfalques (meu e da Micaela) quebraram a estrutura do time e isso acabou pesando no conjunto. De qualquer forma, esse grupo é muito bom, fizemos da união a nossa força e toda equipe, jogadoras e comissão técnica, estão de parabéns. O sétimo lugar não tira os nossos méritos e a brilhante campanha. O Brasil continua sendo uma das potências do basquete feminino e daqui a dois anos vamos brigar por uma medalha nas Olimpíadas de Atenas — comentou a ala/armadora Helen.

— Fizemos um bom trabalho e o sétimo lugar não expressa o nosso desempenho. Perdemos dois jogos por um ponto e poderíamos ter disputado uma medalha. O grupo esteve unido em todos os momentos sempre buscando a melhor forma de jogar. Da minha parte, procurei dar a minha parcela de contribuição sempre pensando na equipe e tenho certeza que esse foi o pensamento de todas as jogadoras — disse a pivô Alessandra, terceira reboteira do Mundial com a média de 8.1 por jogo.

— Somos vencedoras e sempre queremos vencer. Na realidade o resultado final não era a nossa expectativa. Enfrentamos equipes do mesmo nível e perdemos dois jogos num dia que as outras equipes foram mais felizes. Isso faz parte do jogo. Voltamos de cabeça erguida com a certeza de que tentamos fazer o melhor em cada partida. A seleção está de parabéns porque teve brio, união e muita garra — declarou a ala Janeth.

BRASIL (25 + 22 + 17 + 10 = 74)
Adrianinha (1), Silvinha (8), Janeth (16 e 8 rebotes), Cintia Tuiú (20 e 10 rebotes) e Alessandra (7). Depois: Claudinha (9), Adriana Santos (0), Iziane (3) e Kelly (10). Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

FRANÇA (16 + 16 + 9 + 24 = 65)
Catherine Melain (15); Edwige Lawson (7); Audrey Sauret (10); Loetitia Moussard (6) e Nicole Antibe (13). Depois: Laure Savasta (0); Sandra Le Drean (5); Nathalie Lesdema (0); Lucienne Berthieu (3); Dominique Tonnerre (2) e Sandra Dijon (4); Técnico: Alain Jardel.
Classificação Final - XIV Campeonato Mundial - China 2002

1. Estados Unidos
2. Rússia
3. Austrália
4. Coréia
5. Espanha
6. China
7. Brasil
8. França
9. Cuba
10. Argentina
11. Lituânia
12. Iugoslávia
13. Japão
14. Taipei
15. Senegal
16. Tunísia

As 12 Vagas para as Olimpíadas da Grécia 2004:

1) Estados Unidos (campeão do mundo)
2) Grécia (país sede)
3) Campeão da Copa América
4) Campeão Africano
5) Campeão Asiático
6) Vice-Campeão Asiático
7) Terceiro Lugar do Campeonato Asiático
8) Campeão da Oceania
9) Vice-Campeão da Oceania
10)Campeão Europeu
11) Vice-Campeão Europeu
12) Terceiro Lugar no Europeu

Ou seja, Brasil tem que vencer Canadá, Cuba e Argentina para ficar com a vaga para as próximas Olimpíadas.
BRASIL VENCE A FRANÇA E TERMINA EM SÉTIMO



O Brasil conquistou o sétimo lugar no Mundial da China ao vencer a França por 74 a 65 (47 a 32 no primeiro tempo)na madrugada desta quarta-feira, em Nanjing. A cestinha da partida foi Cíntia Tuiú, com 20 pontos. A quinta colocação ficou com a Espanha, que derrotou a China por 91 a 72. A medalha de bronze ficou com a equipe australiana, que venceu a Coréia por 91 a 63. Estados Unidos e Rússia decidem o título, às 10:30 horas.




terça-feira, 24 de setembro de 2002

Pelas Barbas do Profeta



Não estou com o mínimo de disposição para escrever sobre mais uma derrota, nem sobre a previsibilidade do nosso jogo ofensivo, nem sobre a falta de comando, nem sobre essa história mal contada que foi a contusão da Helen.

Mas como, pra bom entendedor, meia-enquete basta, eu faço essa pergunta:

Depois do triste fracasso no Mundial da China, você acha que em relação à comissão técnica, o melhor seria:

Você vota no Painel!



Excelente também a coluna do Melk hoje

Cinturão

Trecho:

Faltou, em resumo, combustível a esta seleção russa que o país enviou ao Mundial da China, uma dose de brasilidade para improvisar opções de jogo. Nunca imaginei que um dia redigiria isso, mas faltou cintura ao Barbosa.

China-2002 vira antiexemplo para o Brasil-2006
Muito legal essa matéria que saiu também na Folha hoje

Seleção feminina de basquete sofre com desorganização na China

Trecho:

"Eles [chineses] só serviam comidas típicas, cobra cozida, minhocas, coisas que para eles é natural, mas que nós não estamos acostumadas."

Janeth

BRASIL PERDE PARA CHINA E DISPUTA 7º LUGAR COM A FRANÇA

Nanjing / China – Na madrugada desta terça-feira, a China derrotou o Brasil por 81 a 80 (45 a 38 no primeiro tempo) e se classificou para disputar o quinto lugar do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino. A cestinha e destaque da partida foi a pivô Alessandra, com 23 pontos e 16 rebotes. A seleção brasileira volta à quadra nesta quarta-feira, às 2 horas de Brasília, para enfrentar a França na disputa do sétimo lugar. A ESPN Brasil transmite ao vivo. Na semifinal, a Rússia ganhou da Coréia do Sul por 70 a 53, enquanto os Estados Unidos superaram a Austrália por 71 a 56. Estados Unidos e Rússia decidem o título, às 10:30 horas, repetindo a final do Mundial da Alemanha, em 1998. Austrália e Coréia jogam pelo bronze, às 8:30 horas.

— Hoje contra a China tivemos um rendimento melhor do que contra a Coréia. Mais uma vez, perdemos nos detalhes. Foi um jogo equilibrado, dominamos amplamente os rebotes (43 a 23), mas também faltou um pouco de sorte em algumas momentos. Vou repetir o que disse antes de começar a competição, do segundo ao oitavo lugar será definido nos detalhes. Infelizmente, não fomos felizes nessas últimas duas partidas que perdemos por um ponto. Vamos agora enfrentar a França, atual campeã européia, de quem vencemos duas vezes no Torneio da Austrália no início desse mês — disse o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— É difícil encontrar uma explicação quando se perde de novo no final por um ponto. Não foi falta de luta nem de garra. Conseguimos tirar uma desvantagem de 11 pontos no primeiro tempo (42 a 31) e passar a frente. Mas no final elas deram mais sorte em algumas bolas e ganharam o jogo — disse a armadora Claudinha, que veio do banco e marcou 15 pontos.

— Acho que as derrotas para a China e para a Coréia foram um acidente. Nas duas partidas estivemos melhor, mas acabamos derrotadas. Contra a China dominamos quase todo o jogo e perdemos no final. Contra a Coréia estivemos em desvantagem no placar durante bom tempo e faltou um pouco mais de concentração para vencer a partida. Bola para frente. Vamos nos refazer para buscar uma vitória contra a França — comentou a pivô Alessandra, cestinha do Brasil com a média de 17.4 pontos.

BRASIL (20 + 18 + 23 + 19 = 80)
Adrianinha (4), Silvinha (2), Janeth (13 e 7 rebotes), Cintia Tuiú (10) e Alessandra (23 e 16 rebotes). Depois: Claudinha (15), Adriana Santos (2), Iziane (4) e Kelly (7). Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

CHINA (25 + 20 + 13 + 23 = 81)
Pan Wei (8); Miao Lijie (18); Sui Feifei (8); Chen Luyun (22); Chen Nan (10). Depois: Song Xiaoyun (0); Ren Lei (13); Zhang Xiaoni (2) e Chen Xiaoli (0). Técnico: Luming Gong.

Brasileiras e francesas se enfrentaram três vezes na história do Mundial com uma vitória do Brasil por 55 x 51 (Brasil / 1971) e duas da França: 49 x 37 (Chile / 1953) e 76 x 64 (Coréia do Sul / 1979).
Os problemas só apareceram agora?

A situação que se estabeleceu depois das derrotas é um pouco constrangedora: com o fracasso, comenta-se muito da falta de estrutura em geral. E se o Brasil tivesse chegado na final? Nada disso teria sido levantado? Não haveria crise em todos os setores envolvidos no esporte?
A derrota não foi o fim do mundo, acontece no esporte. Não é o caso de ficar apontando agora falta de preparação psicológica, falhas técnicas de estratégia e convocação. Podemos sim analisar o jogo tecnicamente e tentar entender o que deu errado. É um aprendizado. Mas a falta de estrutura do basquete (que se repete em todos os esportes olímpicos), devemos discutir sempre, em vitórias ou derrotas.
Se foi necessário a derrota para discutir mais seriamente isso, ficamos tentados a pensar que foi melhor assim, como foi falado nos comments do post anterior.

segunda-feira, 23 de setembro de 2002

test32

Triste Derrota

Num momento como este, é complicado tentar encontrar culpados pela derrota brasileira. Mas uma coisa realmente faltou: organização nas jogadas que dediciram a partida. Nas saídas em que o Brasil estava um ponto a frente e um ponto atrás, caiu na armadilha da marcação coreana de forma infantil. Quando precisava de um tiro de três, que deveriam ser executados no equilíbrio por Adrianinha, Silvinha ou Claudinha, que estava no banco, a bola caiu nas mãos da Janeth, que não é especialista nessa jogada.

Ficamos na esperança de que o resultado ruim dê uma sacudida nas federações e na torcida para que pelo menos o sexto lugar venha, garantindo mais uma vaga para as américas em Atenas.
"O basquete feminino nunca ganha, quando ganha. Mas sempre perde um pouquinho, quando perde."
Sempre fui da luta, mas...







É.

O sonho acabou.

Justo quando parecia tão real, tão próximo. Parecia tão natural uma medalha agora, que russas e americanas nos preocupavam mais que as coreanas, país com pior campanha neste Mundial entre as oito seleções classificadas.

Mas foi assim mesmo que aconteceu.

Esperávamos que uma medalha alterasse alguma coisa a crise que o basquete feminino atravessa no Brasil. Sonhávamos que pudéssemos repatriar nossas melhores atletas, hoje jogando no exterior, que pudéssemos impedir a fuga de talentos precoces, que pudéssemos impedir que o nível dos nossos campeonatos continue a cair pelas tabelas (quem viu Ourinhos e São Caetano, sábado, na Tv, sabe do que eu estou falando). E que com isso, partíssemos firmes e fortes para as Olimpíadas de 2004 e para o Mundial de 2006, dentro de casa.

Tudo ficou no sonho.

Ou melhor, virou pesadelo.

Pesadelo de madrugada de segunda-feira, quando uma tentativa de chute de três de Janeth deu aro, foi seguida por uma outra tentativa de Silvinha com o mesmo destino e ao zerar do cronômetro Cíntia encerrou o jogo com uma cesta de dois: Coréia 71 x 70 Brasil.

Uma derrota amarga que joga todo nossa campanha nas fases anteriores no lixo, que faz da vitória sobre as australianas mero detalhe, passado.

Restará a nós agora uma soporífera e difícil disputa pelo quinto lugar. Não sei se alguém tem cabeça para pensar nisso nesse momento, mas daqui a dois anos, isso pode ser importante para que possamos participar dos Jogos Olímpicos de Atenas.

Por irônica coincidência, essa derrota horrenda acontece no dia do aniversário de uma jogadora pródiga em conquistas e responsável por uma geração de apaixonados pelo esporte: Hortência. Ela mesmo parece já ter desistido da luta. Ex-jogadora, ex-dirigente de clubes resplandecentes de estrela, hoje, também por ironia, Hortência trabalha em uma sólida empresa de marketing esportivo. E o que dizer quando nem nossos ídolos acreditam na salvação do basquete feminino?

É.

Não há muito o que dizer, embora haja muito sendo sentido.

E se a confederação esperou inerte todos esse anos, apoiada na ilusão de que “em time que está ganhando, não se mexe”, talvez não exista melhor momento pra promover mudanças.

E infelizmente, nosso basquete precisa de muitas.
BRASIL PERDE PARA CORÉIA E DISPUTA DO 5º AO 8º LUGAR NO MUNDIAL

Nanjing / China – Pelas quartas-de-final do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, a Coréia do Sul derrotou o Brasil por 71 a 70 (35 a 46 no primeiro tempo) e está classificada para a semifinal contra a Rússia. A cestinha da partida foi a pivô Alessandra, com 23 pontos e 10 rebotes. As brasileiras voltam à quadra nesta terça-feira, às 2 horas de Brasília, para enfrentar a China na disputa do 5º ao 8º lugar. A ESPN Brasil transmite ao vivo. As quartas-de-final tiveram os seguintes resultados: Rússia 86 x 70 China, Estados Unidos x Espanha e Austrália x França.

— Com exceção dos Estados Unidos, os outros sete finalistas estão no mesmo nível e em condições de disputar o título. O jogo de hoje teve um resultado injusto porque lideramos durante 38 ou 39 minutos e perdemos no minuto final. Cometemos erros de marcação na defesa e algumas finalizações que acabaram fazendo a diferença no final. Mas isso faz parte do jogo. Nas Olimpíadas de Sydney, ganhamos da Rússia no último segundo e fomos para a semifinal. E, logo depois, na disputa da medalha de bronze, derrotamos a mesma Coréia na prorrogação. Vamos manter a cabeça no lugar e com muita tranqüilidade buscar uma vitória contra a China para disputarmos o quinto lugar — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Na realidade foi um resultado inesperado porque estávamos confiantes na vitória. Fizemos um bom primeiro tempo e terminamos 11 pontos na frente. Na etapa final, não soubemos aproveitar as oportunidades que criamos e elas cresceram de produção. Tivemos mais volume de jogo e num momento feliz elas acabaram levando a melhor. Vamos buscar o quinto lugar para mostrar que nós tínhamos condições de brigar pelo título — disse a ala Janeth.

— Fizemos um excelente primeiro tempo com a defesa marcando bem e o ataque finalizando corretamente as jogadas. No segundo tempo, a nossa defesa facilitou algumas jogadas e não tivemos o mesmo desempenho no ataque. Para ser sincera, nós é que perdemos o jogo e não elas que ganharam. A China vai ser um jogo difícil, como foi na estréia, mas vamos acertar a defesa e jogar mais com as pivôs para conseguir a vitória — comentou a pivô Cintia Tuiú, lembrando que o Brasil dominou amplamente os rebotes: 40 a 19.

BRASIL (25 + 21 + 10 + 14 = 70)
Adrianinha (10), Silvinha (4), Janeth (16 e 11 rebotes), Cintia Tuiú (15 e 12 rebotes) e Alessandra (23 e 10 rebotes). Depois: Claudinha (0), Adriana Santos (0), Iziane (2) e Kelly (0). Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

CORÉIA DO SUL (15 + 20 + 15 + 21 = 71)
Yeong Kim (9); Weon Joo Chun (15); Jung Eun Park (16); Sun Min Jung (5) e Kwe Ryong Kim (6). Depois: Hyoung Sun Jang (3); Yeon Há Beon (11); Hyun Hee Hong (6); Jong Ae Lee (0); Técnico: Lee Mon Kyu.

Brasileiras e chinesas se enfrentaram sete vezes na história do Mundial com quatro vitórias do Brasil contra três da China. O último confronto aconteceu na primeira fase do Mundial e as brasileiras venceram por 85 a 73.
Coréia 71 X 70 Brasil

Que dor de escrever isso

domingo, 22 de setembro de 2002

Jogo de Madrugada

Boa Sorte Para Nós!
Enquanto isso...

Jogos Abertos - Franca


Ourinhos 74 X 55 São Caetanto
Guaru 84 X 83 Santo André
Americana 86 X 72 Jundiaí

sábado, 21 de setembro de 2002

VITÓRIA SOBRE CORÉIA GARANTE BRASIL NA SEMIFINAL DO MUNDIAL

Volta de Helen não está garantida

Nanjing / China – Agora uma vitória garante a vaga na semifinal. Com a realização de quatro partidas, será disputada nesta segunda-feira, em Nanjing, as quartas-de-final do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino. Na primeira partida, o Brasil irá enfrentar a Coréia do Sul, às 2 horas de Brasília, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil. A rodada terá ainda Rússia x China (4:15h), Austrália x França (8:30h) e Estados Unidos x Espanha (10:30h). Os vencedores jogam a semifinal na terça-feira, enquanto os perdedores disputam do quinto ao oitavo lugar.

Brasil e Coréia do Sul se enfrentaram cinco vezes na história dos Mundiais com duas vitórias das brasileiras e três das coreanas. O último confronto entre as duas seleções aconteceu nas Olimpíadas de Sydney (2000) e o Brasil levou a melhor: 84 a 73, e conquistou a medalha de bronze.

— A Coréia não vem fazendo uma campanha regular (3 vitórias e 3 derrotas) e sofreu duas derrotas para os Estados Unidos e para a Rússia por uma grande diferença de pontos. Mas isso não quer dizer nada. Daqui para frente não podemos mais perder e esse é o jogo da morte. Elas mantiveram a base das Olimpíadas de Sydney com oito jogadoras e contam com boas arremessadoras de média e longa distância. A nossa equipe está consciente do seu objetivo e a vitória sobre a Austrália aumentou o moral do grupo. Vamos para mais um jogo de superação em busca da vitória e da vaga na semifinal — afirmou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— A Coréia tem como principal característica o jogo de velocidade e precisão nos arremessos. No ataque elas fazem trocas constantes até encontrar o melhor momento de arremessar. O destaque do time é a pivô Sin Min Jung que define 50% das jogadas e marcou 42 pontos na última partida do Mundial contra a Lituânia. Para conseguir a vitória precisamos estar concentradas os 40 minutos e fazer uma marcação redobrada na defesa. Além disso, é importante comandarmos o placar desde o início porque elas sentem dificuldade em buscar o resultado adverso — disse a pivô Alessandra, que jogou dois meses no Woori Bank, da Coréia.

— Com certeza, será mais uma partida difícil. Vamos enfrentar uma seleção da escola asiática e temos que ter muita paciência na defesa e, no ataque, jogar com as pivôs. Além disso, temos que impor nosso ritmo de jogo — comentou a ala Janeth.

— A Helen continua fazendo o tratamento e a sua recuperação está evoluindo. Vamos aguardar até segunda-feira, no dia do jogo, quando faremos um teste final para saber as suas reais condições para poder ser liberada ou não para jogar — explicou a médica da delegação, Ana Maria Visconti.

BRASIL
4. Claudinha; 5. Helen; 6. Adriana Santos; 7. Adrianinha; 8. Iziane; 9. Janeth; 11. Erica; 12. Silvinha; 13. Alessandra; 14. Cintia Tuiú; 15. Kelly. Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

CORÉIA DO SUL
4. Yeong Kim; 5. Weon Joo Chun; 6. Yoon Ji Kim; 7. Eun Ju Lee; 8. Hyoung Sun Jang; 9. Mi Su Lee; 10. Yeon Há Beon; 11. Jung Eun Park; 12. Hyun Hee Hong; 13. Jong Ae Lee; 14. Sun Min Jung; 15. Kwe Ryong Kim. Técnico: Lee Mon Kyu.


Madrugada

O jogo das quartas de final entre Brasil x Coréia vai ser às 2 da manhã, na madrugada de domingo para segunda.
Eu nem vou dormir antes da partida, de tanta ansiedade.
Mas para quem prefere curtir um pouco de sono antes, vai ter o mesmo gostinho de 94: acordar de madrugada para acompanhar os jogos pela TV.
Tomara que a sorte da seleção nos play-offs também seja a mesma!
As heroínas do basquete brasileiro, por José Trajano
Nova coluna de Fernando Santos

sexta-feira, 20 de setembro de 2002

Vitoriosa





Te Vi Na Tv!



Outros Resultados

Espanha 81 X 67 Iugoslávia

As espanhas nadaram, nadaram e agora vão surfar nas ondas norte-americanas. A ESPN devia transmitir o jogo, porque eu queria ver se nossa amiga Valdemoro tem a mesma raiva de Sheryl Swoopes e de Van Chancellor, que ela guardava da nossa Janeth.

China 102 X 55 Argentina

As chinesas pegam as russas nas quartas. E o vencedor desse jogo enfrenta o vencedor de Brasil e Coréia nas semifinais.


Rússia 81 X 66 Cuba


Estados Unidos 101 X 68 França

As francesas pegam as australianas nas quartas.
BRASIL VENCE AUSTRÁLIA E ENFRENTA CORÉIA NAS QUARTAS-DE-FINAL

Suzhou / China – Pela última rodada da segunda fase do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, o Brasil derrotou a Austrália por 75 a 74 (33 a 37 no primeiro tempo), no ginásio de Esportes de Suzhou. As cestinhas do jogo foram a ala/pivô Lauren Jackson e a pivô Alessandra, com 29 e 18 pontos, respectivamente. As brasileiras voltam à quadra nesta segunda-feira, pelas quartas-de-final, para enfrentar a Coréia do Sul, às 2 da manhã, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil. Os outros confrontos das quartas-de-final são: Rússia x China (4:15h), Austrália x França (8:30h) e Estados Unidos x Espanha (10:30h).

— O resultado expressa o espírito da nossa equipe que buscou desde o início a vitória, mesmo estando em desvantagem no placar várias vezes. Superamos a derrota para a Espanha e mostramos contra a Austrália porque o basquete feminino do Brasil continua sendo um dos melhores do mundo. A Coréia do Sul vem fazendo uma campanha irregular, mas é um adversário que merece todo o respeito. O último confronto foi nas Olimpíadas de Sydney, quando vencemos elas e conquistamos a medalha de bronze. Vamos buscar mais uma vitória rumo à final — afirmou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Foi a vitória da superação. A derrota para a Espanha não abalou o grupo. Tiramos uma lição da derrota e entramos para enfrentar a Austrália com uma motivação a mais. Por isso, jogamos de igual para igual, marcamos melhor e as nossas bolas de fora caíram. Daqui em diante tudo é difícil, mas temos todas as condições de vencer os próximos adversários , começando pela Coréia. Vamos entrar com a mesma determinação e com o reforço da Helen — disse a ala Silvinha.

— Começamos o jogo muito nervosas porque a marcação zona não estava funcionando e os arremessos de fora delas estavam caindo. Mas aos poucos fomos acertando a defesa e equilibramos a partida ainda no primeiro tempo. Na etapa final, elas voltaram a abrir uma boa vantagem, mas tivemos tranqüilidade para empatar e virar o jogo. Hoje, a nossa defesa foi o ponto forte, mas a união e a dedicação de cada jogadora e dos membros da comissão técnica estão acima de tudo — comentou a pivô Cintia Tuiú.

BRASIL (19 + 14 + 21 + 21 = 75)
Adrianinha (3), Silvinha (12), Janeth (12 e 8 rebotes), Cintia Tuiú (12) e Alessandra (18 e 9 rebotes). Depois: Claudinha (10), Adriana Santos (2), Iziane (2) e Kelly (4). Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

AUSTRÁLIA (21 + 16 + 15 + 22 = 74)
Jae Kingi (8), Trisha Fallon (12), Kristo Harrover (8), Lauren Jackson (29) e Jenny Whittle (7). Depois: Penny Taylor (8); Suzy Batkovic (0); Laura Summerton (0) e Michelle Brogan (2). Técnica: Jan Stirling.

Brasil ganha e caminho para as finais é facilitado

Vamos dar o braço a torcer: O Barbosa e o assistente Bassul souberam fazer as mudanças táticas e traçar as melhores jogadas na hora certa (brilhantemente executadas pela Janeth), Claudinha finalmente teve a atuação que se esperava dela na seleção e estes elementos tiverem papel decisivo na vitória do Brasil. A defesa forçou erros das "Aussies" no final da partida, aproveitados muito bem pelo nosso ataque.
A seleção começou a acreditar mais na vitória no momento em que passou 6 pontos a frente, após estar perdendo por 12 pontos em um momento do 2º quarto. A Austrália chegou a voltar a impor uma vantagem de 5 pontos no último quarto, mas a moral das jogadoras já era suficiente para levar novamente a equipe brasileira à frente.
Destaques para a Janeth, com 12 pontos, 4 deles nos minutos finais e fundamentais para nossa vitória, Alessandra, com 18 pontos e 9 rebotes, nossa jogadora de segurança no garrafão e Claudinha, que deu velocidade ao Brasil, distribuiu preciosas assistências e partiu para o ataque nos momentos certos. Mostrou muita maturidade.

Agora é a Coréia. Nossas jogadoras têm que entrar com tudo nessa partida, já que a equipe é imprevisível e levou a decisão do bronze em Sydney para a prorrogação contra o Brasil. A Espanha ficou com o mais difícil e enfrenta os EUA. Rússia vai ter pela frente as chinesas, donas da casa e as australianas já terão uma difícil partida, logo nas quartas, contra as francesas.

Dando a lógica, as semifinais seriam EUA x Austrália e Brasil x Rússia. Evitamos uma semifinal contra os EUA e pegamos uma Rússia sem Abrossimova, que já deu mostras de não estar com essa bola toda, principalmente após a vergonhosa derrota contra os EUA.

Bom, não podemos prever o futuro, é aguardar para ver!
BRASIL GANHOU DA AUSTRÁLIA
Final de Jogo

Brasil 75 X 74 Austrália

Ganhamos, pode acreditar.

Segunda-feira pegamos a Coréia!

Não dou conta de escrever mais nada.

Vou comemorar!

Parabéns, Meninas!

Vocês foram demais!
AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

GANHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMOSSSSSSSSSSSSSSSSS!

quinta-feira, 19 de setembro de 2002

Dito

— A Espanha fez uma grande partida com excelente percentual nos arremessos de dois (50%) e de três pontos (50%). Tentamos várias marcações defensivas (individual, zona etc), mas nenhuma delas surtiu efeito diante de arremessos tão precisos. Com relação ao Brasil, realmente não estávamos numa noite inspirada e não fomos felizes no ataque. A marcação espanhola foi forte, principalmente nos pivôs, e nossos chutes de fora não caíram como nas partidas anteriores. É uma competição difícil e equilibrada. Sofremos apenas uma derrota após quatro vitórias. Agora precisamos vencer a Austrália para ficar em primeiro e enfrentar o quarto colocado da outra chave nas quartas-de-final — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa, lembrando que o Brasil dominou os rebotes (33 a 23).

— A Espanha jogou acima do normal e teve um percentual excelente de arremessos. Perdemos um jogo, mas continuamos batalhando e acreditando num resultado final positivo. Agora é pensar na Austrália porque com uma vitória de um ponto seremos o primeiro do grupo. Não fomos bem nessa partida, mas acredito que não faremos dois jogos seguidos no mesmo nível, levando em conta a nossa boa performance nos quatro primeiros confrontos — disse a ala Janeth, segunda cestinha do Mundial, com a média de 17.2 pontos.

— Eu esperava vencer, mas a Espanha jogou muito bem e nós não fizemos uma boa partida. Um tropeço faz parte de uma competição. Toda vitória e toda derrota é um aprendizado. Ainda tem muito campeonato pela frente e temos que pensar na Austrália. É um adversário perigoso, mas podemos vencer — comentou a pivô Alessandra.

— Vencemos uma das quatro melhores equipes do mundo. Estivemos precisas nos arremessos, mas perdemos nos rebotes e nas recuperações de bolas. Vamos buscar uma nova vitória diante da Iugoslávia para garantir nossa vaga na próxima fase —afirmou o técnico Vicente Rodriguez, da Espanha.

— A Iziane sofreu uma entorse leve no tornozelo esquerdo, sem maiores conseqüências, e vai poder participar do jogo com a Austrália — explicou a médica da delegação, Ana Maria Visconti.
Rússia 74 X 59 França

As francesas, assim como as brasileiras, perdem a invencibilidade.
Austrália 101 X 72 China

Somos, no mínimo, o segundo colocado do grupo.

Mas já é hora de vencer a Austrália, não?
Mas eles confirmam os cálculos do Nill

El único pero hay que buscarlo en la diferencia de puntos. Sólo con que la Selección hubiera vencido por 3 tantos más o que ante Japón no se hubiera desfondado (perdió por 13 cuando estaba a una canasta faltando menos de dos minutos para el final) ahora tendría incluso la segunda posición del grupo al alcance de la mano. En estos momentos, aún ganando a Yugoslavia en el último partido, España sería última en el triple empate con China y Brasil, por lo que, como cuarta de grupo, se enfrentaría a USA en el cruce.

Ódio

Vista ao espanhol Basketv:

España se reinventa

Cuando más difícil parecía la Selección ha recuperado su buen juego dando una lección a Brasil con Amaya Valdemoro, prodigiosa, ayudando a España a recuperar su mejor cara para derrotar a una de las más sólidas potencias mundiales.

La Selección Española ha vuelto a sus características habituales para reinventarse en el momento justo. Con una concentración y capacidad defensiva que aún no habían sido vistas en el campeonato, el equipo de Vicente Rodríguez ha logrado dejar en 68 puntos a uno de los equipos con más talento ofensivo del mundo.

En ataque la descollante actuación de Amaya Valdemoro ha hecho olvidar las dificultades de encuentros anteriores. La alero española ha firmado una actuación de fábula con 33 puntos (4 de 5 en triples incluidos), 5 rebotes, 4 asistencias y 2 recuperaciones. Después del floja rendimiento general ante China, Valdemoro ha tirado del carro español erigiéndose en protagonista indiscutible de la victoria ante las brasileñas.

Necessidade

Helen precisa voltar.

O jogo estava muito equilibrado com o quinteto titular original.

Perdemos de uma vez só nosso melhor arremesso de três pontos e nossa melhor assistente.
Outro grupo

Lituânia 63 X 60 Cuba

Lituânia decide amanhã contra a Coréia a última vaga do grupo F.

As outras três já têm donas: americanas, russas e francesas.
Plantão

Iziane teve apenas uma torção e está bem. Não foi nada grave.
Coincidência?

Será que a boa apresentação da espanhola Almaya Valdemoro no jogo de hoje tam algo a ver com o fato dela ter amargado por anos a fio a reserva do Houston para a brasileira Janeth?
Sem comentários



Essas cheer-leaders chinesas são muito fashion. Fechem os olhos.
Oficialmente Ruim

Esse site da FIBA e o oficial do torneio são horríveis, de dar vergonha.

A quantidade de informações erradas assusta.

E agora até nas boas fotos, o problema tem acontecido.

Veja só:





Essa é Kelly Santos Luz



E essa é Helen Santos Luz


É.

Foi nossa entidade máxima que disse.
Até agora

Austrália 56 X 42 China
Alento

Um telefonema salvador do meu amigo (e quase matemático) Nill, me dá um pouco de ânimo depois dessa ducha gelada.

A situação seria a seguinte.

Primeiro, se ganharmos da Austrália amanhã, somos primeiro do grupo, de qualquer jeito.

Se perdermos, aí dependemos de resultados, mas simplificando seria assim:

1) China perde da Austrália agora (o mais provável)

Somos segundo do grupo, pois ocorreria um tríplice empate: Brasil, China e Espanha (2 derrotas) e ganharíamos na cesta average ( por 1 ponto em relação a China, pelo confronto direto). Se o regulamento, considerar o saldo total, temos uma confortável vantagem a administrar.

2) Se a China virar zebrinha e ganhar da Austrália

A China seria a segunda do grupo, com 1 derrota apenas e o Brasil pulava pra quarto, pois a Espanha garfaria a terceira posição.
Vontade

Espero que o Brasil entre em quadra amanhã com vontade de vencer, pois uma vitória contra a Austrália no dá o primeiro lugar do grupo, um cruzamento mais tranquilo nas quartas-de-final e tira os Estados Unidos da nossa frente na semifinal.

Perdemos!

Espanha 78 X 68 Brasil

O jogo foi dela...



...dos seus 33 pontos e da sua risada irônica!

Pra completar, depois de Micaela e Helen, Iziane saiu machucada.

Uma apresentação apática.

Um abitragem menos rígida que a da primeira fase.

E amanhã, contra a Austrália, definimos a nossa posição no grupo, que ainda pode ser a primeira. "Basta" jogar e vencer.
Começa a rodada

EUA 91 X 53 Coréia

Dizer o quê?

Iugoslávia 83 X 76 Argentina

Desisto de tentar entender essas iugoslavas.

quarta-feira, 18 de setembro de 2002

KELLY É A QUINTA MELHOR REBOTEIRA DO MUNDIAL



Após a vitória do Brasil diante da
Argentina, por 85 a 39, nesta quarta-feira, pelo Mundial
feminino de basquete, que está sendo disputado na China, a
jogadora Kelly aparece com destaque nas estatístcas.

A jovem pivô de 22 anos, aparece em quinto lugar no
fundamento de rebotes, na estatística oficial do Mundial. Em
apenas quatro jogos, Kelly pegou 29 rebotes, uma média de 7,2
rebotes por jogo. A líder nas estatísticas é a russa Elena
Baranova, com 37 bolas, média de 9,2.

Mesmo como reserva, Kelly tem feito boas apresentações e está
com ótimas médias na competição: 9,2 pontos, 7,2 rebotes e
1,5 bolas recuperadas por partida.

"Estou muito feliz com meu desempenho e também com o do
grupo. Estamos com um jogo muito coeso e todas estão se
destacando neste Mundial", disse Kelly.

As outras brasileiras também aparecem com destaque nas
estatísticas. Janeth é a segunda colocada em pontos, com 71
(17,7 de média), e a quinta em bolas recuperadas (11 total);
nas assistências, a pivô Cintia Tuiú chama a atenção por
estar na 12ª colocação (nove no total); nos tocos, a ala
Iziane é a melhor brasileira, na 10ª colocação (dois
bloqueios).
França 71 X 63 Lituânia

Depois de uma primeira fase tranqüila, as francesas suaram por essa vitória contra o terceiro colocado do Grupo C e terão mais trabalho ainda contra russas e americanas.
Disse-que-disse

— Jogamos o suficiente para conseguir a vitória. Mas o mais importante é que utilizamos as dez atletas e todas elas desempenharam bem as suas funções. A equipe esteve muito bem na defesa e soube trabalhar melhor a bola no ataque. Temos que continuar aprimorando nossas jogadas para melhorar o entrosamento da equipe e continuar ganhando. A Espanha é um adversário difícil mas temos plenas condições de vencê-las — disse o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Sinceramente não esperava um jogo tão fácil. Além delas cometerem muitos erros no ataque, nossa equipe esteve muito bem e soube aproveitar melhor as oportunidades criadas no ataque. Essa vitória foi muito importante porque é a quarta consecutiva e isso dá mais moral para o grupo. Agora, vamos jogar com a Espanha que é um adversário difícil mas não impossível de ser vencido. Elas contam com boas chutadoras de fora e as pivôs são leves. Mas tecnicamente nossa equipe é melhor e a cada jogo estamos ganhando mais confiança e conjunto — explicou a ala Iziane, que jogou na temporada passada no Ya Ya Maria Breogan, da Espanha.

— Não tenho muito o que dizer sobre a partida. O resultado traduz a superioridade do Brasil que é uma das melhores equipes do mundo. Infelizmente cometemos muitos erros no ataque que foram decisivos para a diferença final de 46 pontos — comentou o técnico Eduardo Pinto, da Argentina.
China vence Espanha

A Espanha, único adversário que poderia oferecer perigo ao Brasil na atual fase além da Austrália, perdeu hoje sua segunda partida no mundial para a anfitriã China, por 72 a 59. Os destaques foram Miao Lijie, da China, com 24 pontos e Ingrid Pons, da Espanha, com 17.
Teoricamente, o Brasil pode vencer a Espanha tranquilamente caso o nível apresentado nas últimas partidas se mantenha. Depois é partir com tudo pra cima da Austrália!










Fernando Santos/Folha Imagem


Girl Power

Adorei a manchete:

Irmão da pivô Marta vai atuar pelo LA Lakers na pré-temporada da NBA

Link: http://www.uol.com.br/folha/esporte/ult92u48206.shtml




Nossa quarta vitória consecutiva!

Vamos lá, Brasil!

Bem, era uma vitória anunciada e jogamos o suficiente pra bater as argentinas com folga.

O Brasil começou arrasador, abrindo um 11 a 0, que deu tranquilidade e permitiu grande revezamento.

Agora, vamos esquecer esse jogo e começar a pensar nas espanholas, que nos aguardam amanhã às 08:30 da matina.

Bem, comecemos pela surpresa. Sabe quem foi a cestinha o jogo?

Dona Iziane. Sim, ela mesma. Finalmente, nossa garota relaxou. Jogou muito bem nos seus 17 minutos de fama. Fez 15 pontos, com 1/3 nos de 3, 5/6 nos de 2 e 2/2 nos lances-livres. Ainda 6 rebotes, 2 roubadas e 1 toco.

Quem também sobrou em quadra foi Alessandra. Até contra-ataque puxou. Mas Barbosa deu um merecido descanso para a moça e ela ficou com “apenas” 13 pontos em 16 minutos de jogo (6/9 nos de 2 e 1/1 nos lances-livres), sete rebotes e duas roubadas.

Janeth, Janeth, Janeth... Jogou 22 minutos, fez 12 pontos (5/9 nos de 2 e 2/2 nos lances-livres) e atingiu o double-double com 10 rebotes e 2 assistências.

Adriana também desencantou e supriu a ausência de Helen metendo quatro bolas de 3 pontos (4/4), fazendo 12 pontos em 19 minutos, e ainda 3 rebotes e pelo menos 1 assistência que a estatística oficial não computou.

Silvinha entrou bem no jogo. Totalizou 10 pontos em 20 minutos (1/3 nos lances de 3, 3/5 nos de 2 e 1/2 nos lances-livres) e ainda 1 assistência e 1 roubada.

Kelly mudou os cabelos, mas entrou muito bem no revezamento das pivôs: 9 pontos (4/6) e 10 rebotes em 20 minutos.

Cíntia manteve a regularidade: em 28 minutos, teve 7 pontos (3/5), 3 rebotes, 3 assistências e 1 roubada.

Érika entrou bem no jogo, mas depois cochilou e deu pra ouvir aqui em casa o grito do Barbosa: “Que sono, hein, Érika?”. 4 pontos (2/2), 6 rebotes e 1 roubada em 15 minutos.

Por fim, as armadoras não tiveram muito trabalho.

Adrianinha jogou 19 minutos, fez uma cesta de 3 pontos, e pegou 3 rebotes.

Claudinha jogou os 18 restantes, também entrou bem e deu 4 assistências.

Muito Bom!

Muito Bom!

Muito Bom!

Amanhã tem mais!

China

*


A estatística oficial dos jogos deve ser feita pelo Seu Creysson. Só pode!

**

Eu ter que ouvir chinês gritando pra comemorar (raras) cestas da Argentina é brincadeira. Parece que a muralha tá precisando de uma esfregadinha...
Iziane finalmente se destaca

O Barbosa fez nesse jogo o que esperávamos que ele fizesse já contra o Senegal: deu confiança à jogadoras que não vêm entrando muito bem nas partidas, como Iziane e Adriana Santos. A jovem ala maranhense foi a cestinha da partida, com 15 pontos e bom aproveitamento de arremessos (6 em 9). Adriana desencantou e converteu os 4 tiros de três que chutou. Outro destaque foi a superioridade brasileira nos rebotes (52 a 26). Mas o destaque foi novamente Janeth, com um double-double: 12 pontos e 10 rebotes.
O que preocupa são os erros. Esse foi o único fundamento que o Brasil apresentou pior desempenho que o adversário (19 a 15).
Outros jogos

EUA 87 X 44 Cuba


Normal, normal. As cubanas não estão nos seus melhores dias.

Rússia 92 X 47 Coréia

Vitória importante das russas, contra uma Coréia que vinha de bons resultados.

Austrália 93 X 82 Iugoslávia

Normal também, embora eu ainda não entenda como as iugoslavas foram perder para as chinesas.
Final do Jogo
Brasil 85 X 39 Argentina

terça-feira, 17 de setembro de 2002

Brasileiras invadem a Espanha

Três brasileiras chegaram à Espanha na última semana, país onde jogarão nesta temporada.


Primeiro, Cíntia Luz, se apresentou ao Basket Rivas Futura, de Madrid, onde disputará a segunda divisão da Liga Espanhola. Cíntia já estreou em seu novo clube, como titular, no II Torneio da Federação de Madrid. O time perdeu para o estudiantes por 85 a 68. Cíntia fez 17 pontos, só sendo superada pela pivô Elizabeth Bezos, com 20.

GazetaPress

Depois, foi a armadora Jaqueline Godoy, que, saída do basquete universitário norte-americano e da preparação com a seleção, se apresentou ao Tennerife, onde inicia a preparação para a Liga Espanhola.



A recém-chegada ao grupo é Renata Oliveira, que até há pouco treinava com a seleção. A ala, irmã de Alessandra, depois de 2 anos na Itália, se tranfere para uma das equipes mais tradicionais da Península. É o Banco Siméon. A missão de Renata será árdua, pois ela chega com a responsabilidade de erquer um time que perdeu Razja Bricanovic e Elena Koudachova.
Um balanço (emocional) da primeira fase



É. A primeira fase do Mundial da China já se foi. Três jogos, três vitórias. Primeiro do Grupo.

São muitas as sensações que passaram no coração do torcedor brasileiro nestes últimos três dias.

Primeiro, de tristeza. Micaela se contundiu em um simples treino e foi cortada do Mundial. Uma tristeza para a ala, que competiu arduamente com outras 12 grandes jogadoras pela única vaga em aberto na seleção. Depois de passar no vestibular, Caé parou no primeiro minuto do primeiro tempo. Uma pena e uma perda para o time, que perdeu uma opção de revezamento e uma boa defensora, e para a própria atleta que perdeu uma excelente oportunidade de projeção e de experiência.

Depois, de impotência. Tivemos que aceitar os limites do nosso basquete feminino, da nossa federação. Optou-se por não convocar outra atleta, alegando que os gastos não seriam compensados. Será? Talvez para uma confederação que não tem um patrocínio para exibir na camisa, não deva mesmo ser interessante. Mas será que algum dinheiro do mundo paga a alegria de defender sua seleção em um Campeonato Mundial. E fusos horários e passaportes à parte, acredito que se Barbosa optasse por chamar uma Jacqueline, uma Lílian, uma Mamá, uma Êga ou uma Geisa, a escolhida estaria hoje pronta para estrear na segunda fase.

A estréia nos trouxe alegria. O time jogou bem, mesmo com torcida contra e com um time chato, como o chinês.

Os jogos também nos deixaram surpresos. Adrianinha assumiu com sabedoria o papel de armadora e merece aplausos. Helen está no auge da forma técnica e psicológica. Janeth está como sempre sobrando. (Apesar da insistência, não vou voltar ao assunto Fernando Santos, pois acho que ele é quem deve saber se disse besteira ou não). E nossa dupla de pivôs Cíntia e Alessandra está maravilhosa.

Permanece um fio de tensão com as panes que vez por outra nos acometem, como as encostadas da China e da Iugoslávia, mas a equipe tem sabido como sair desses momentos ruins, ao contrário do que aconteceu em Sydney.

Inquietação. É o que nos desperta nosso banco. Já desfalcado de Micaela. Iziane, garota prodígio, não tem consiguido pôr os nervos e as bolas no lugar. Adriana, experiente, tem estado apagada. Precisa mostrar o basquete que arrancou aplausos na França, independente do tempo que lhe for oferecido. Érika está visivelmente fora de forma. Nossas jogadoras precisam aprender a cuidar da forma na WNBA. Os macaquinhos têm denunciado que houveram excessos nos Big Mac’s e M&M’s.

Kelly, Silvinha e Claudinha tem sido as reservas mais efetivas e o Brasil vai precisar muito delas.

Alegria, alegria. Primeiro do Grupo.

Tristeza. Medo. Ansiedade. Helen Luz se machuca na última partida. Pela declaração da médica no site da CBB, parece que as chances de vê-la em quadra só aumentam para a partida contra a Austrália. Helen é peça fundamental e dela dependem nosso sucesso nos lances de três pontos.

. Ela vai melhorar.

Que emoções nos trarão os próximos dias?

Não sei.

Prepare o seu coração.

Boa Sorte, Brasil!
Espanhola

"A seleção brasileira é nosso adversário mais forte na segunda fase. Não tem uma grande defesa, mas tem um ataque muito bom que fazem delas uma equipe bastante equilibrada."

Vicente Rodrigues, técnico da Espanha
BRASIL ENFRENTA ARGENTINA NA ESTRÉIA DA 2ª FASE DO MUNDIAL

Suzhou / China – Depois de terminar invicto a primeira fase do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, o Brasil estréia na segunda fase contra a Argentina, nesta quarta-feira, às 8:30 horas de Brasília. A ESPN Brasil transmite ao vivo. As argentinas ficaram em terceiro lugar no grupo “A” com uma vitória (Japão) e duas derrotas (Austrália e Espanha). Brasil e Argentina se enfrentaram apenas uma vez na história dos Mundiais e as brasileiras venceram por 40 a 36 (Chile, em 1953). No mês de agosto, as duas seleções disputaram três Jogos Desafio no Brasil e as brasileiras ganharam todos.

— Brasil e Argentina é um jogo de muita rivalidade mas vencemos a maioria dos confrontos. A expectativa é fazer uma boa partida e conseguir a vitória que nos deixará praticamente com a vaga nas quartas-de-final. A equipe está subindo de produção a cada jogo e ganhando mais entrosamento e conjunto — disse a armadora Adrianinha.

— Substituir a Helen é muito difícil porque é uma grande jogadora e ela está numa ótima fase. Mas vou entrar tranqüila procurando fazer o meu jogo e ajudar a equipe na conquista de mais um resultado positivo. Temos que respeitar a Argentina mas impor nosso ritmo desde o início — explicou a ala Silvinha.

— Conseguimos nosso objetivo inicial que era a classificação para a segunda fase. Agora enfrentaremos adversários superiores. Vai ser difícil vencê-los em especial ao Brasil, que é uma das três melhores equipes do mundo – comentou o técnico Eduardo Pinto, da Argentina.

A jogadora Helen, que saiu contundida no final do primeiro tempo da partida contra a Iugoslávia, poderá voltar a jogar na próxima fase.

— Após a realização de ultra-sonografia e ressonância magnética na panturrilha direita, não foi evidenciada nenhuma lesão muscular. Logo após a contusão, iniciamos um tratamento fisioterapêutico intensivo, com o objetivo de recuperá-la para a fase final do Mundial, se possível. Daqui a quatro dias será feita uma nova avaliação para definir se a atleta poderá ser liberada para atividade física — explicou a médica da delegação, Ana Maria Visconti.

— Agora estou bem mais tranqüila porque sei que não foi uma contusão mais grave. O importante é continuar fazendo o tratamento. Estou consciente de que só vai depender de mim a recuperação e espero não sentir nenhuma dor. Tenho muita esperança de voltar a jogar no Mundial — afirmou Helen.

BRASIL
4. Claudinha; 6. Adriana Santos; 7. Adrianinha; 8. Iziane; 9. Janeth; 11. Erika; 12. Silvinha; 13. Alessandra; 14. Cintia Tuiú; 15. Kelly. Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

ARGENTINA
4. Laura Nicolini; 5. Vanesa Pires; 6. Vanesa Avaro; 7. Gisela Veja; 8. Noelia Mendoza; 9. Natalia Rios; 10. Andrea Gale; 11. Marcela Paoletta; 12. Maria Fernandez; 13. Alejandra Chesta; 14. Erica Sanchez; 15. Laura Falabella. Técnico: Eduardo Pinto.

segunda-feira, 16 de setembro de 2002

Álbum 001

Clique na foto para vê-la em tamanho original!

Adrianinha, Cíntia Tuiú, Alessandra e Kelly, no ônibus da seleção brasileira

Álbum 002

Clique na foto para vê-la em tamanho original

Alessandra, Kelly, Janeth, Cíntia Tuiú e Adrianinha, em frente ao hotel em Taicang









Agenda

Quarta-feira, às 8:30 da manhã, pegamos as..



...argentinas.
BARBOSA ANALISA ADVERSÁRIOS DO BRASIL NA SEGUNDA FASE

Taicang / China – A segunda fase do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino começa nesta quarta-feira, com as 12 seleções classificadas divididas em dois grupos. No “E”, com sede em Suzhou, está o Brasil, Argentina, Austrália, China, Espanha e Iugoslávia. O grupo “F”, em Changzhou, é formado por Coréia do Sul, Cuba, Estados Unidos, França, Lituânia e Rússia. Os quatro primeiros colocados garantem vaga nas quartas-de-final, no dia 23, em Nanjing, com os seguintes cruzamentos: E1 x F4, E2 x F3, E3 x F2 e E4 x F1. O técnico Antonio Carlos Barbosa analisa os próximos adversários do Brasil no Mundial e as seleções da outra chave.

AUSTRÁLIA
Embora bem menos que o Brasil, a Austrália, vice-campeã olímpica, também teve problemas na preparação para o Mundial por contar com cinco jogadoras na WNBA. Apesar da mudança de técnico, a troca de cinco jogadoras em relação ao time olímpico ficou melhor com a entrada da Penny Taylor, Jae Kingi, Suzy Batkovic, Hollie Grima e Laura Summerton. Recentemente, as enfrentamos na Austrália com uma vitória para cada lado. Será um jogo decidido nos detalhes.

ESPANHA
A Espanha chegou ao Mundial credenciada pela excelente campanha invicta quando venceu três torneios e derrotou entre outras as seleções da Iugoslávia, França e Cuba. É uma equipe bastante entrosada e forte no conjunto. Os destaques individuais são a pivô Marina, que jogou no Brasil, a ala Amaya Valdemoro e a pivô Elisabeth Sebrian, que atuaram na última temporada da WNBA. Também será uma partida difícil e equilibrada.

ARGENTINA
O grande mérito da Argentina neste Mundial foi eliminar o Japão, vice-campeão asiático. Ë praticamente a mesma equipe que derrotamos com a nossa equipe “B” nos três Jogos Desafio realizados no Brasil. Elas contam com o reforço da pivô Gisele Vega que disputou a Copa América Sub-20, em Ribeirão Preto, no mês de julho. Outro destaque é a Noelia Mendoza, que joga na Alemanha. Respeitamos as argentinas, mas temos todas as condições de vencê-las outra vez.

O OUTRO GRUPO
Estados Unidos, França, Rússia e Coréia do Sul são as quatro forças do grupo e devem se classificar para as quartas-de-final. A Lituânia é a grande decepção e Cuba, apesar de ter feito uma série de jogos, não atravessa uma boa fase por problemas de treinamento e de preparação. Os Estados Unidos continuam sendo os grandes favoritos.

14º MUNDIAL FEMININO – 2ª FASE
Grupo “E” – Sede Suzhou
Brasil, Argentina, Austrália, China, Espanha e Iugoslávia

Grupo “F” – Sede Changzhou
Coréia do Sul, Cuba, Estados Unidos, França, Lituânia e Rússia
BRASIL VENCE IUGOSLÁVIA E SEGUE INVICTO NO MUNDIAL FEMININO

Pela última rodada da primeira fase do grupo “B” do 14º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, o Brasil venceu a Iugoslávia por 86 a 75 (45 a 32 no primeiro tempo), no ginásio de Taicang. A cestinha e destaque da partida foi a ala Janeth, com 27 pontos e oito rebotes. Na preliminar, a China derrotou o Senegal por 81 a 63. Com esses resultados, o Brasil terminou em primeiro lugar invicto na chave, com seis pontos ganhos (três vitórias), e irá enfrentar na próxima fase, com sede em Suzhou, a Argentina (quarta-feira), a Espanha (quinta) e a Austrália (sexta). A rodada teve ainda os seguintes resultados: Austrália 98 x 53 Japão e Argentina 55 x 97 Espanha (grupo “A”); Taipé 46 x 83 Rússia e Estados Unidos 105 x 48 Lituânia (grupo “C”); e Tunísia 65 x 90 Cuba e França 90 x 80 Coréia do Sul (grupo “D”).

— Hoje o time mostrou um poder de recuperação muito grande, principalmente no último quarto quando a diferença caiu para um ponto. Com a saída da Helen, no final do primeiro tempo, perdemos o nosso melhor chute de três pontos. Mas a equipe continuou confiante e tivemos paciência para fazer as jogadas. Continuamos evoluindo e trabalhando para entrosar a equipe. Com relação a Argentina, é um adversário chato de se jogar, perigoso e que merece todo o respeito. Vamos buscar a vitória que pode nos garantir nas quartas-de-final — disse Janeth.

— Foi uma vitória significante porque ganhamos de um adversário forte e uma das forças da Europa. Fizemos um primeiro tempo muito bom e mantivemos o ritmo no segundo tempo, mesmo com a perda da Helen. Tivemos alguns erros no último período mas a equipe teve consciência para reverter a situação e assegurar a vitória. O grupo está cada vez mais unido e o mais importante é que estamos vencendo — comentou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— A Helen sentiu uma dor aguda na panturrilha direita. Vamos aguardar a evolução e o diagnóstico final será feito após uma avaliação mais detalhada no exame de ultra-som — explicou a médica da delegação, Ana Maria Visconti.
Brasil derrota Iugoslavia e garante liderança do grupo


Taicang (China) - Com grande atuação de Janeth, a seleção brasileira feminina de basquete derrotou a Iugoslávia, por 86 a 75, nesta segunda-feira, pela Campeonato Mundial, que está sendo disputado na China. Com a terceira vitória em três jogos no Mundial, o Brasil termina como primeiro colocado do Grupo B da primeira fase e só precisa de mais um triunfo para chegar às quartas-de-final.

Janeth foi a cestinha da partida com 27 pontos [18 deles no segundo tempo], além de oito rebotes e seis roubadas de bola. "Apesar de ter errado alguns arremessos fáceis no jogo, continuei confiante e isso me deu muita segurança no final da partida", disse Janeth.

Segundo a ala brasileira, a Iugoslávia foi um adversário difícil, mas no final prevaleceu o preparo físico brasileiro "Foi um jogo forte onde elas aproveitaram um momento em que não estávamos bem [terceiro quarto], mas a seleção está amadurecendo muito durante a competição e conseguimos uma vitória que nos deixa em primeiro do grupo. A Iugoslávia é uma equipe alta que tem uma precisão muito boa nos arremessos. Aproveitamos que no quarto tempo elas estavam cansadas e conseguimos abrir o placar novamente", disse Janeth.

A nota triste da partida foi a contusão da armadora Helen, que sofreu um estiramento na panturrilha. Segundo Janeth, Helen está fazendo tratamento com gelo deverá fazer uma avaliação mais detalhada na cidade de , para onde a seleção embarca nesta terça-feira. "Se ficarmos sem a Helen, estaríamos perdendo nosso melhor alvo de 3 pontos, mas o esquema de jogo continuaria o mesmo, e temos a Silvinha que está bem e que também tem um bom arremesso de 3", concluiu Janeth.

Na próxima fase da competição, o Brasil enfrentará os três primeiros colocados do Grupo A (Austrália, Espanha e Argentina). A seleção folgará nesta terça-feira e, na quarta-feira, enfrenta a Argentina. "A seleção argentina surpreendeu alguns adversários e devemos jogar forte para não sermos surpreendidas também. Sabemos como jogar contra elas, pois elas também possuem gana e vontade de vencer como nós, mas a diferença é que temos um pouco mais de experiência", analisou Janeth.


JANETH ULTRAPASSA A MARCA DE 500 PONTOS EM MUNDIAIS

Taicang (China) - Os 27 pontos de Janeth na vitória do Brasil diante da Iugoslávia, por 86 a 75, nesta segunda-feira, pelo Mundial de basquete, na China, não garantiu apenas o primeiro lugar do Grupo B à seleção, mas também rendeu à ala brasileira a marca de 504 pontos em campeonatos mundiais.

Aos 33 anos, Janeth está disputando seu quarto campeonato mundial — jogou na Malásia (1990), Austrália (1994), Alemanha (1998) — e possuía 445 pontos no início da competição. Somando os 22 pontos na estréia diante da China, os 10 pontos contra Senegal e os 27 da vitória sobre a Iugoslávia, a ala acumula neste mundial 59 pontos (média de 19,6 por jogo).

Em 1994, na Austrália, quando o Brasil conquistou a medalha de ouro, Janeth anotou 186 pontos, foi a terceira cestinha da competição, além de ser selecionada para a seleção do campeonato, ao lado de Hortência, como as melhores alas. Na Alemanha, em 1998, o Brasil ficou em quarto lugar, e Janeth foi a cestinha do mundial, com 182 pontos — média de 20,2 pontos por jogo.

Com o encerramento da primeira fase deste Mundial, Janeth também aparece com destaque nas estatísticas. Ela é a terceira cestinha, com 59 pontos (19,6 por jogo), primeira em roubadas de bola, com 11 recuperações (3,6) e a 17ª em rebotes, com 18 bolas (6,0).


Desempenho de Janeth nos Mundiais

Mundial da Malásia (1990)
Colocação: 10ª lugar
Janeth: 7 jogos - 77 pontos

Mundial da Austrália (1994)
Colocação: 1º lugar - Medalha de ouro
Janeth: 8 jogos - 186 pontos

Mundial da Alemanha (1998)
Colocação: 4º lugar
Janeth: 9 jogos - 182 pontos

Mundial da China (2002)
Em andamento...
Janeth: 3 jogos - 59 pontos
Só vou dar conta de escrever depois que souber (boas) notícias de Helen Luz.
PRIMEIRO DO GRUPO

Brasil bateu a Iugoslávia por 86 a 75 e garantiu o primeiro lugar do grupo.

Janeth esteve magnífica e fez 27 pontos.

Mas, para desespero geral, Helen Luz teve uma contusão no segundo quarto e não voltou mais ao jogo.

Quarta-feira, iniciamos na segunda fase contra as argentinas.

Mais informações mais tarde.

domingo, 15 de setembro de 2002

Olha que beleza de foto!!!

Mea-Culpa

Confesso!

Eu tava com medo do Senegal à toa...

Agora até canto:

"Deve ser legal
ser negão
do Senegal"

(Mama África - Chico César)
Fotonovela: "Esperança"



A Cara do Brasil

Lancepress

"Foi uma partida em que sabíamos que era importante impor o nosso ritmo de jogo para conseguir uma vitória tranqüila. Mas o mais importante é que todas as jogadoras tiveram a oportunidade de atuar e, com isso, estão ganhando ritmo de jogo para o restante da competição. Somos um grupo de 11 jogadoras e é fundamental que todas estejam em condições de jogar a qualquer momento. A Iugoslávia será um adversário difícil porque é uma equipe alta e inteligente e também precisa da vitória para se recuperar da derrota para a China. Mas estamos confiantes no nosso jogo e vamos buscar o primeiro lugar no grupo."

Helen

"Sem menosprezar a seleção do Senegal, a partida serviu como treinamento e preparação para o jogo com a Iugoslávia. É uma equipe que tem grandes talentos individuais e com a derrota para a China elas virão com tudo para cima de nós. Temos que comandar o jogo desde o início para evitar qualquer surpresa."

Alessandra

É...





Cada um dança conforme o ritmo..
Outros Resultados

Espanha 100 X 63 Japão

Estados Unidos 80 X 39 Taipei

França 131 X 35 Tunísia


Comentar o quê?


Bem, foi bom para uma segunda partida, contra um adversário fraco como o Senegal.

O grande jogo será amanhã, contra uma Iugoslávia, que é mais equilibrada e quando as brasileiras estiverem enfrentando o seu terceiro jogo no torneio.

Espero que o Brasil jogue muito bem amanhã, apesar dos arranhões e cotoveladas que as meninas ganharam hoje.

O Brasil começou muito bem, marcando com seriedade e seu jogo ofensivo fluiu com facilidade. No momento das trocas, voltamos a ter problemas, mas menores do que os de ontem.

O Senegal continua fraco como nas Olimpíadas e com um agravante: Astou está em horrenda forma física e técnica.

Bem, vamos ao jogo:

Adrianinha continua conduzindo o time com segurança e inteligência. O time ganha em velocidade quando ela é a titular. Outo destaque do seu jogo é a qualidade na defesa. E, pra completar, mesmo sendo pequenininha, se posiciona bem no rebote. Realmente, Adrianinha merece os parabéns até agora. Fez apenas 1 ponto (em lances livres: 1/4), em 18 minutos mas pegou 8 rebotes e cavou faltas, assim como ontem: 5. No segundo tempo, quem é atento, deve ter reparado que em um momento do jogo, quando Adrianinha conduzia a bola, a senegalesa Awa Gueye a marcava, ergueu o braço e -sim- ela não depila as axilas. Rá-rá-rá! Não resisti.

Helen esteve muito bem. Continua um ponto de referência em quadra. Massacrou o Senegal nos 17 minutos que esteve em quadra: cestinha do Brasil, com 17 pontos, com perfeição nos lances de 2: 1/1 e de três: 5/5. Ainda deu 4 assistências, roubou 1 bola e pegou 1 rebote.

Janeth jogou 21 minutos e, perseguida pelas senegalesas, se preocupou mais em dar tranquilidade ao time, fez 10 pontos, 4/6 nos de 2 e 2/2 nos lances-livres. Pegou 5 rebotes, deu 2 assistências e roubou 1 bola.

Alessandra esteve também muito bem no jogo. 18 minutos, 16 pontos e 8 rebotes. Até melhorou nos lanes-livres: 6/9 e nos de 2 fez 5/7. Roubou 2 bolas e levou 7 sopapos das senegalesas, que a deixaram furiosa.

Cíntia também esteve muito bem e deu segurança ao time reserva que encerrou o jogo. 28 minutos, 12 pontos: 5/7 nos de dois e 2/6 nos lanes-livres. Pegou 5 rebotes, deu 3 assistências, roubou 3 bolas e potragonizou outro momento cômico da partida ao simular para a arbitragem a gritaria das senegalesas no garrafão. Impagável.

Bem, vamos ao banco.

Claudinha entrou bem e mostrou que pode revezar com Adrianinha. Mas uma coisa chamou atenção. Claudinha costumava ser tão veloz quanto a titular. Agora está diferente, com um estilo mais devagar, mais cadenciado. Fez 9 pontos: 2/3 nos 3 pontos, 1/1 nos de 2 e 1/1 nos lances-livres. Pegou 5 rebotes, deu 1 assistência e roubou 2 bolas. Em 21 minutos.

Kelly também correspondeu. Só uma coisa continua me desagradando: está jogando muito longe da cesta, como se fosse uma ala. Isso descaracteriza seu jogo e enfraquece o rebote. Fez double-double: 20 minutos, 10 pontos e 10 rebotes. Aproveitamento de 5/6, 2 assistências e 3 roubadas.

Silvinha jogou mais, 13 minutos e esteve bem. É uma jogadora que tem que estar no revezamento, pois é talentosa. Fez 5 pontos, 2/4 nos de 2 e 1 /1 nos lances-livres. 1 rebotes, 2 roubadas. No final, protagonizou outra cacetada do jogo, ao perder seu Nike Air durante uma marcação das africanas.

Bem, Barbosa deu chance à Érika e ela está visivelmente fora de forma. Muito lenta, pontaria péssima nos arremessos de quadra (1/6) e a afobação que lhe mandou para o banco em 12 minutos, por 5 faltas. Em lances-livres, fez 3/4, terminando com 5 pontos e 2 rebotes. Agora, Barbosa tem que dar ritmo pra ela durante o torneio.

Iziane foi outra que precisa calibrar a pontaria. Fez uma partida fraca. Em 18 minutos, 4 pontos e um horripilante aproveitamento de 2/11. 4 rebotes e 1 roubada. Iziane precisa deixar seu jogo fluir com mais coragem. Ela é capaz de mais do que isso que mostrou hoje. E vem pesando também o pouco treinamento, deu passes complicados para as companheiras.

Para finalizar, Adriana entrou na partida por 8 minutos. Achei seu jogo vacilante. 4 pontos (1/2 nos lanes de jogo e 2/2 nos lances-livres) e 2 rebotes. É outra que precisa mostrar mais.

Valeu pela segunda vitória e partimos amanhã em busca do primeiro lugar do grupo.

Final de jogo

Brasil 93 X 52 Senegal
Vai começar. Boa sorte pra nós mais uma vez.
Resultados de hoje

Austrália 85 X 53 Argentina

Resultado previsível e que praticamente confirma o primeiro lugar do grupo pras australianas.

China 72 X 65 Iugoslávia

Ótimo a China ter se recuperado. O que mostra que ela não é tão frágil e valoriza nossa vitória. De outro lado, as iugoslavas virão amanhã mais interessadas no jogo contra nós.

A China voltou quente contra a Iugoslávia no segundo tempo e virou o jogo. Parecido com o que aconteceu contra a gente. Por causa disso, só me lembrei de um boato que corria no Mundial de 94: o de que o técnico chinês descia a mão nas suas comandadas.

Rússia 97 X 61 Lituânia

Russas se recuperam depois da paulada na estréia.

Coréia 78 X 71 Cuba

Cubanas se complicam e Coréia prova que não chegou por acaso a semifinal dos Jogos Olímpicos.
Fashion

Algo mudou na seleção brasileira.

Janeth está de bandana.

Kelly exibe algumas mechas loiras.

Érika também.

E Adrianinha renovou seus cachos.
Watch her!

A senegalesa Awa Gueye foi a jogadora que mais pontuou na rodada inicial do Mundial: 23 pontos.

Vamos observá-la daqui a pouco.

sábado, 14 de setembro de 2002

"Eu só tenho um simples desejo"





Vamos por as meninas pra jogar amanhã, Barbosa! Por que se você levou essas meninas só pra conhecer a China, podia ter me levado no lugar: eu não recebo em dólar e esquento banco que é uma beleza! E ainda prometia que ficava caladinho, caladinho!



Tréplica

O problema da coluna de Fernando Santos foram os parâmetros utilizados. A história da WNBA é a seguinte: Janeth jogou com baixas médias de pontos pois tinha de dividir espaço com o trio formado por Tina Thompson, Cynthia Cooper e Sheryl Swoopes. Na 5º temporada, com a aposentadoria de Cooper e a contusão de Swoopes, Janeth ganhou a responsabilidade de pontuar. Nesta sexta temporada, Swoopes voltou e retomou o status de estrela. Com isso, a pontuação de Janeth caiu de novo. Os analistas de basquete são unânimes em afirmar que isso não tem a ver com queda de rendimento ou vigor físico, mas sim com a política de marketing da liga.
Outro ponto que mostra falhas na análise do jornalista é a informação de que Janeth tinha um bom arremesso de três. Quem a acompanha, sabe que seu tiro de três está melhor agora do que em outros mundiais e olimpíadas.
Na resposta, outro problema grave. Eu conheço bastante o fundador do blog e sei que ele não tem absolutamente nenhum rabo preso com os envolvidos em basquete feminino no país. O blog critica técnicos e jogadoras quando tem de criticar e dá os reconhecimentos a quem merece. Quem acompanha sabe disso. Até onde sei, as jogadoras sabem se cuidar sozinhas e não precisam de um blog que as preservem.
Janeth fala

"Foi um jogo difícil para nós. A China jogou um excelente terceiro quarto. Mas pudemos usar nossa experiência e nos recuperarmos no último quarto."

"Não estou preocupada com minha performance individual nesse campeonato. O que importa é que somos fortes como time e hoje pudemos provar que somos capazes de superar momentos difíceis."

Janeth, em entrevista à FIBA
Ausências

Na estréia russa, não vi Svetlana Abrosimova. E na iugoslava, faltou Slobodanca Tuvic.
Os números da primeira vitória

(5) Helen - 33 minutos, 13 pontos, 3/5 nos 3 pontos, 2/6 nos 2 pontos, 3 rebotes, 2 assistências

(7) Adrianinha - 40 minutos, 12 pontos, 1/1 nos 3 pontos, 4/4 nos 2 pontos e 3/4 nos lances livres, 4 rebotes, 4 assistências, 2 roubadas e 6 faltas recebidas

(8) Iziane - 8 minutos, 2 pontos, 1/1 nos 2 pontos, 1 rebote, 1 assistência e 1 bloqueio

(9) Janeth - 31 minutos, 22 pontos, 10/18 nos 2 pontos, 2/2 nos lances-livres, 5 rebotes, 4 assistências, 4 roubadas

(12) Silvinha - 06 minutos, 2 pontos, 1/1 nos dois pontos

(13) Alessandra - 27 minutos, 14 pontos, 6/9 nos 2 pontos e 2/4 nos lances-livres, 5 rebotes e 3 roubadas

(14) Cíntia - 23 minutos, 8 pontos, 4/10 nos 2 pontos, 5 rebotes, 1 assistência e 1 roubada

(15) Kelly - 29 minutos, 12 pontos, 6/8 nos 2 pontos, 5 rebotes, 1 assistência e 1 roubada
Fernando Santos responde

Recebo um e-mail do jornalista Fernando Santos, sobre sua coluna sobre Janeth:

Olá pessoal do Painel do Basquete Feminino, agradeço pela mensagem. Acho
normal o fato de vocês, que se dedicam ao basquete feminino, preservarem ao
máximo as jogadoras. Como, me parece, é o conteúdo desta mensagem. Em nenhum
momento escrevi que Janeth fazia corpo-mole. Só que ela caiu de produção.
Veja o caso do Houston Comets, que está em decadência na WNBA. Janeth era
uma jogadora que carregava um time nas costas. Hoje, não é mais capaz de
fazer isso sozinha. E ela mesma reconhece que parte desta dificuldade se
deve ao tempo que ficou parada no Brasil. Ou seja, seu ritmo já não é mesmo,
o que não quer dizer que ela não possa voltar a sua melhor forma. É isso que
desejo e que foi o tema da coluna: se ela conseguir repetir suas grandes
atuações, o Brasil pode até sonhar com a disputa do título. Quanto aos
pontos de Janeth contra Austrália, foram 19, segundo informa a CBB.
Aproveito para convidá-los (as) a nos escrever sempre que quiserem, com
críticas ou comentários.

Fernando Santos
Editor Executivo do LANCE!-SP


Continuo discordando totalmente de Fernando e, felizmente, estou bem acompanhado, como vocês já devem ter visto nos comments:

As perguntas são essas: jogou aonde???? com quem????? ganhou o que?? tem foto com a medalha???? não né/??
então fica quietinho e escreve sobre outras coisas... falar isso da Janeth é no mínimo falta de respeito com uma das jogadoras que mais ama defender a seleção nacional. Ou será preciso lembrar que ela só ficou de fora quando se contundiu?:? Mesmo sem férias ela sempre se apresentou e demonstrou orgulho enorme em defender nosso país!!
Pelo menos respeito. Só isso que pedimos!


Bruno Laurence

Infelizmente a cultura do esporte brasileiro mostra mais uma vez que um atleta acima de 30 anos não tem valor. É lamentável este tipo de comentário e o que ele acarreta para o futuro do esporte e até mesmo para o próprio atleta que se sente desvalorizado por ter mais experiência. Tive a oportunidade de trabalhar com a Janeth em clubes e seleção, posso garantir que o profissionalismo dela esta acima de qualquer suspeita. O pior, é que este tipo de mentalidade não é só de um jornalista, mas sim, de dirigentes, e de pessoas ligadas ao esporte. Janeth é uma grande pessoa, deveria servir de exemplo para todos, pois soube levar sua carreira com inteligência e administra-la como poucos. O basquete não pode se dar ao luxo de não tê-la nas quadras, pois ela continua sendo a principal jogadora que temos hoje. Espero que a Jane não de ouvidos para este comentário e continue brilhando por muito tempo.

Vânia Hernandes

Concordo plenamente com as manifestações da Vania e Bruno.Como dirigente esportivo ligado ao basquete feminino,tambem não aceito as opinioes equivocadas de certos jornalistas que sempre querem denegrir atletas e a modalidade que sempre está entre as melhores do mundo.

Luiz Remunhão

França 92 X 61 Cuba

Estréia convincente das campeãs européias.
Iugoslávia 94 X 66 Senegal

Olho vivo nessas iugoslavas, nossas adversárias de segunda-feira.
Austrália 73 X 58 Espanha

Mais uma grande favorita que confirma seus créditos.
Estados Unidos 92 X 52 Rússia

Americanas iniciam comprovando o favoritismo.
Maravilha...

Que beleza Palomino e Branca na ESPN.

Meus ouvidos agradecem!
Outros Jogos

Grupo A - Argentina 74 x 65 Japão

Grande vitória das nossas vizinhas e que deve colocá-las no nosso caminho na segunda fase.

Grupo C - Lituânia 92 X 80 Taipe

Duas equipes que provavelmente não devem ir longe no torneio.

Gripo D - Coréia 124 X 70 Tunísia

Tunísia forte candidata ao último lugar.
As preces de Janeth funcionaram!!!




Foi um bom primeiro jogo essa estréia do Brasil do Mundial da China.

O time provou que pode ir longe nesse campeonato, pelo que apresentou nos dois primeiros quartos. Foi uma equipe de basquete dinâmico, concentrada na defesa, precisa no ataque e com força no rebote. Ingredientes fundamentais para o sucesso.

O quinteto titular escolhido por Barbosa se entendeu muito bem.

Adrianinha está mais madura. A ousadia continua uma de suas marcas e os anos no exterior lhe trouxeram um apuro defensivo muito interessante. Algo raro em uma armadora tão jovem. Não saiu de quadra um segundo sequer e manteve o ritmo sempre. Nos momentos finais, foi determinada e segura, como só as grandes armadoras sabem ser. 12 pontos.

Helen Luz faz o contraponto à Adrianinha. Carrega a bola quando o ritmo do jogo é mais lento. Está com uma tranquilidade magnífica em quadra e firme nas decisões. 13 pontos.

Janeth foi soberba. Sobrou energia em quadra. Precisa no ataque. Surpreendente na defesa. 22 pontos.

Cíntia (08 pontos) e Alessandra (14 pontos) se entendem bem em quadra, uma supre as deficiências da outra com perfeição. Dominaram os rebotes e estiveram muito bem na defesa e no ataque.

Kelly esteve nervosa, e jogando muito longe da cesta, mas nos momentos finais se garantiu, terminando a partida com 12 pontos.

Silvinha e Iziane (02 pontos cada) seguraram o rojão no momento mais tenso do jogo.

Claudinha, Adriana e Érika não saíram do banco.

Esse é o lado não tão agradável da vitória. Barbosa segurou demais o jogo com as titulares e é triste ver jogadoras tão boas no banco sem poder entrar em uma partida que ganhávamos por 18 pontos de diferença. O campeonato é curto, de jogos difíceis e será impossível segurar o que vem pela frente com apenas 5 jogadoras.

Mas valeu demais para o começo.

Assim que eu conseguir achar estatísticas decentes (esse site do mundial é o fim do mundo), volto com mais notícias.
UFA!

Começamos com vitória!
Final de Jogo

Brasil 85 X 73 China
Primeiro Tempo

Brasil 46 X 29 China
Com uma atleta a menos, Brasil estréia contra anfitriãs no Mundial feminino

Brasil, EUA e Austrália tentam manter supremacia no basquete feminino

Norte-americana pode bater recorde no Mundial de basquete
Vai começar!

Boa sorte, Meninas!
Cartão Postal



Janeth manda beijinhos para o Brasil, direto da China!

sexta-feira, 13 de setembro de 2002

11

Já que Micaela está de fora, não dá pra chamar outra?
BRASIL ESTRÉIA CONTRA CHINA NESTE SÁBADO NO MUNDIAL FEMININO

Taicang / China - A seleção brasileira feminina estréia neste sábado, às 8:30 horas de Brasília, no 14º Campeonato Mundial enfrentando a China, atual campeã asiática. A ESPN Brasil transmite ao vivo. Na primeira fase, o Brasil, que está no grupo "B", com sede em Taicang, terá também como adversários o Senegal (domingo, 10:30h) e a Iugoslávia (segunda, 10:30h). Ainda pela primeira rodada jogam Japão x Argentina, Austrália x Espanha, Iugoslávia x Senegal, Lituânia x Taipé, Estados Unidos x Rússia, Coréia do Sul x Tunísia e França x Cuba.

Brasileiras e chinesas se enfrentaram seis vezes na história do Mundial com três vitórias para cada seleção. O último confronto foi no Mundial da Austrália (1994) quando o Brasil venceu por 98 a 87 e conquistou a medalha de ouro.

— O jogo de estréia é sempre o mais difícil e na nossa situação aumenta esse grau de dificuldade. Por isso, temos que nos empenhar e superar a falta de treinamento com muita determinação tática. Mas a tendência é a equipe subir de produção com o decorrer dos jogos e treinos. O primeiro objetivo é sair da primeira fase sem nenhuma derrota. Com relação ao nosso grupo, temos poucas informações sobre a China, atual campeã asiática, que tem a vantagem de jogar em casa. Nas Olimpíadas de Sydney vencemos com facilidade o Senegal. O destaque continua sendo a pivô Astou, que jogou no Brasil. A Iugoslávia é uma equipe alta e vem obtendo bons resultados nos torneios da Europa — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa que vai começar o jogo com Adrianinha, Helen, Janeth, Cintia Tuiú e Alessandra.

A ala Janeth Arcain é a jogadora mais experiente da seleção brasileira. Aos 33 anos, Janeth já disputou quatro Mundiais (um juvenil e três adultos), conquistou inúmeros títulos, jogou 127 vezes em competições oficiais pelo Brasil e marcou 2.129 pontos.

— É um jogo de mistério porque não conhecemos as jogadoras chinesas. É uma partida onde a pressão está do lado delas por jogarem em casa e com o apoio da torcida. Precisamos aproveitar esse nervosismo e jogar o que nós conseguimos treinar até agora — disse Janeth.

— Estamos muito motivadas para esse Mundial. Apesar do pouco tempo de treinamento vamos nos superar com muita vontade de vencer. Estados Unidos, Austrália, Brasil e Espanha são os favoritos mas podem surgir outras seleções para disputar o título — falou a pivô Alessandra, de 29 anos.

Durante o treino de sexta-feira de manhã em Taicang, a ala Micaela sofreu uma contusão e está fora do Campeonato Mundial.

— A atleta sofreu um entorse de tornozelo esquerdo com trauma direto. Após a radiografia foi constatada uma fratura de tornozelo (terço distal de maléolo medial). Sendo assim, a Micaela ficará imobilizada e suspensa de atividades físicas inicialmente por três semanas. Dentro deste período ela será avaliada fisioterapêutica, radiológica e clinicamente — explicou a médica Ana Maria Visconti.

BRASIL
4. Claudinha; 5. Helen; 6. Adriana Santos; 7. Adrianinha; 8. Iziane; 9. Janeth; 10. Micaela; 11. Erika; 12. Silvinha; 13. Alessandra; 14. Cintia Tuiú; 15. Kelly. Técnico: Antonio Carlos Barbosa.

CHINA
4. Song Xiaoyun; 5. Zhang Hanlan; 6. Pan Wei; 7. Miao Bo; 8. Miao Lijie; 9. Ren Lei; 10. Sui Feifei; 11. Ding Jianhong; 12. Chen Luyun; 13. Zhang Xiaoni; 14. Chen Xiaoli; 15. Chen Nan. Técnico: Luming Gong.

14º MUNDIAL FEMININO - JOGOS DA 1ª FASE
Grupo "A" - Sede Wuzhong
1ª Rodada - Sábado (dia 14)
Japão x Argentina (08:30h) e Austrália x Espanha (10:30h)
2ª Rodada - Domingo (dia 15)
Argentina x Austrália (08:30h) e Espanha x Japão (10:30h)
3ª Rodada - Segunda-feira (dia 16)
Austrália x Japão (08:30h) e Argentina x Espanha (10:30h)

Grupo "B" - Sede Taicang
1ª Rodada - Sábado (dia 14)
Brasil x China (08:30h) e Iugoslávia x Senegal (10:30h)
2ª Rodada - Domingo (dia 15)
China x Iugoslávia (08:30h) e Senegal x Brasil (10:30h)
3ª Rodada - Segunda-feira (dia 16)
Senegal x China (08:30h) e Brasil x Iugoslávia (10:30h)

Grupo "C" - Sede Zhangjiangang
1ª Rodada - Sábado (dia 14)
Lituânia x Taipé (08:30h) e Estados Unidos x Rússia (10:30h)
2ª Rodada - Domingo (dia 15)
Rússia x Lituânia (08:30h) e Taipé x Estados Unidos (10:30h)
3ª Rodada - Segunda-feira (dia 16)
Taipé x Rússia (08:30h) e Estados Unidos x Lituânia (10:30h)

Grupo "D" - Sede Changshu
1ª Rodada - Sábado (dia 14)
Coréia do Sul x Tunísia (08:30h) e França x Cuba (10:30h)
2ª Rodada - Domingo (dia 15)
Cuba x Coréia do Sul (08:30h) e Tunísia x França (10:30h)
3ª Rodada - Segunda-feira (dia 16)
Tunísia x Cuba (08:30h) e França x Coréia do Sul (10:30h)
OBS: Horários de Brasília.

REGULAMENTO DO MUNDIAL
Os três primeiros colocados de cada grupo se classificam para a próxima fase, quando serão formadas duas chaves de seis equipes: E (com as seleções de A e B) e F (com as seleções de C e D). As três melhores seleções do grupo A e as três melhores do grupo B vão se enfrentar na segunda fase, formando o Grupo E. O mesmo vale para os grupos C e D, que comporão o grupo F. Somados os pontos das duas fases, passam às quartas-de-final os quatro primeiros de E e F. Os vencedores se classificam para as semifinais.

AS 12 VAGAS PARA AS OLIMPÍADAS
Doze seleções participam dos Jogos Olímpicos e as vagas são assim distribuídas: País sede (1), Campeão Mundial (1), Américas (1), Europa (1), África (1), Ásia (1) e Oceania (1). As outras cinco vagas são destinadas para os continentes de acordo com a classificação no Mundial da China, do 2º ao 6º lugar. Ex: Se cinco países da Europa se classificarem do 2º ao 6º lugar, a Europa terá mais cinco vagas para serem disputadas no Pré-Olímpico de 2003.

ATENÇÃO:
1. Em Taicang, a delegação brasileira está hospedada no Ludong Hotel. Tel. 00 XX 86 520 352.2422 (Barbosa – quarto: 5104 e Luiz Carlos Pinto: 5103)
2. O site oficial da competição é www.wwbc.2002.com
3. Estatística ao vivo no site www.fiba.com

quinta-feira, 12 de setembro de 2002

Faça-me o favor

Tentei dormir, mas apaixonado que sou pelo basquete, não consegui.

A cabeça pesou no travesseiro.

Me sinto assim toda vez que alguém comete uma injustiça, sem pensar no peso de palavras, sem arcar com a responsabilidade do que escreve.

Não tenho nada contra o jornalista Fernando Santos. Acompanho suas colunas desde sempre, do Starmedia até agora no Lance. Prova disso é que ele foi a primeira pessoa a ser entrevistado no Painel.

No entanto, decepcionante é o mínimo que eu posso dizer da última coluna publicada pelo jornalista no Lance.

Não sei se ele estava com pressa, se foi a obrigação de escrever algo sobre o Mundial Feminino...Ou se é apenas o mal do jornalista que escreve sobre basquete no Brasil: assim como dirigentes, eles preferem o masculino e quando querem ou têm que escrever sobre o feminino, a falta de conhecimento fica óbvia.

Sob o título "O futuro da Seleção nas mãos de Janeth", Fernando Santos inicia mencionando a idade da estrela - 33 anos. E afirma que a jogadora é a sua própria ameaça, insinuando que ela estaria fora de forma ou cansada.

Para comprovar isso, utiliza-se de um único dado: a queda na sua média de pontos de 18,5 para 11,4 na temporada da WNBA. Só, só isso.

Continua (mais uma vez usando apenas o número de pontos assinalados) insinuando que a jogadora caiu de rendimento também na seleção, pois, nos amistosos, só contra a Austrália ela teria marcado mais de 10 pontos. Ignora assim que na partida que valia o bronze, Janeth marcou 10, e que no primeiro jogo com a Austrália, foram 27.

Prossegue citando coisas que só aconteceram na WNBA (Janeth ser utilizada como armadora e pivô) e arremata com uma pergunta absurda: "Mas ainda há pernas para isso?".

Faça-me o favor.

Janeth está entre as atletas que mais tempo ficou em quadra em toda a WNBA, o mesmo sempre aconteceu na seleção...Pernas? Pernas?

Para ele, o sucesso da seleção na China depende da "reserva de energia" de Janeth...

No entanto a legenda abaixo do quadro é a parte mais horrenda desse pesadelo.

A frase: "Nos bons tempos, Janeth era mortífera." não sai dos meus ouvidos. Que bons tempos foram esse? Janeth era mortífera? Era?

Segue: "Perigosa nos arremessos, até mesmo de três pontos..."

Os três pontos nunca foram o forte da atleta, em tempo algum.

E conclui:

"Aos 33 anos, o corpo já não reage tão bem, o que exige uma adaptação às novas limitações, como evitar contatos físicos."

Janeth fazendo corpo-mole?

Não, não acredito...

Realmente, acho que o basquete feminino merecia um texto melhor. Sei que é raro o feminino ser privilegiado com um texto, mas justamente por isso, esperávamos mais.

Infelizmente, por aqui, só nesses momentos (Mundial, Olimpíada), jornalistas se põe a falar do feminino.

Felizmente, na grande maioria das vezes estão errados.

Em 2000, todo mundo quis atirar pedra na Alessandra que abandonou a WNBA. Meio mundo disse que ela estava fora-de-forma. E ela calou a boca de quem escreveu o que quis, ao fazer um belíssimo torneio, incluindo a cesta (contra a Rússia) que nos colocou nas semifinais.

Bem, era isso.

Agora vou dormir.

Boa noite!

Bom Mundial pra gente e pra Janeth!
WNBA faz página sobre Mundial da China
Hein?

Pela primeira vez falando de basquete feminino desde sua estréia no Lance!, Fernando Santos escreve um artigo sobre Janeth do qual eu discordo totalmente.

Sente só ums dos trechos:



"Nos bons tempos, Janeth era mortífera. Perigosa nos arremessos, até mesmo de três pontos, ela também sabia desafiar a marcação no garrafão, partindo em direção à cesta. Aos 33 anos, o corpo já não reage tão bem, o que exige uma adaptação às novas limitações, como evitar contatos físicos."

Coluna na íntegra: http://lancenet.ig.com.br/infograficos/slamdunk/
Janeth preparada para seu quarto Mundial



Aos 33 anos, a ala Janeth, jogadora mais
experiente da Seleção brasileira feminina de basquete,
disputará a partir do próximo sábado, na China, o quarto
Campeonato Mundial de sua carreira.

A estréia de Janeth em Mundiais ocorreu em 1990, na Malásia,
quando o Brasil ficou em 10º lugar. Depois, Janeth foi uma
das principais jogadoras da equipe que conquistou a medalha
de ouro no Mundial da Austrália (1994) — ela foi considerada
a melhor ala da competição; Em seguida, com uma equipe
renovada, Janeth ajudou o Brasil a permanecer na elite do
basquete, ao terminar em quatro lugar, na Alemanha (1998),
sendo a cestinha do campeonato, com 182 pontos marcados.

Com a mesma base que disputou os Jogos Olímpicos de Sydeney
em 2000, a equipe brasileira é considerada uma das favoritas
para conquistar uma medalha no Mundial da China. Apesar do
pouco tempo de treinamento, em virtude de várias jogadoras
brasileiras disputarem a WNBA, Janeth também acredita no bom
desempenho do grupo na competição. "Todas as atletas
amadureceram muito depois da Olimpíada e isso é muito bom. O
que realmente ainda falta é um tempo para que todas encontrem
o mesmo ritmo e a WNBA serviu para algumas como uma pré-
preparação para o Mundial, enquanto para outras, trouxe maior
experiência internacional", disse.

Na semana passada, a Seleção fez vários amistosos contra
fortes equipes que estarão no Mundial e terminou com a
medalha de bronze no Torneio das Quatro Nações, na
Austrália. "Fomos para um torneio que seria o começo da
preparação da Seleção com o grupo realmente completo. Claro
que não jogamos como gostaríamos, mas deu para perceber que
estamos no caminho certo e, com um pouco mais de tempo,
estaremos em sincronia, que virá durante o Mundial", disse
Janeth.

Neste torneio, o Brasil perdeu apenas para os Estados Unidos
e Austrália, as duas equipes que fizeram a final em
Sydney. "Estamos bastante otimistas, pois vimos que não
estamos longe de nenhum país, mesmo até dos Estados Unidos.
Isso demonstra o crescimento individual de cada atleta,
fazendo com que tenhamos mais confiança para enfrentarmos
todos de igual para igual", avaliou a ala.

Apesar da experiência de já ter participado de várias
competições importantes com a Seleção, Janeth diz que ainda
sente um "frio na barriga" quando o Mundial se
aproxima. "Sempre senti e vou continuar sentindo enquanto
jogar basquete. Creio que essa sensação mexe positivamente
comigo e quando não sentir mais isso, acho que estará na hora
de parar de jogar", disse a ala, que defenderá a equipe do
Unimed/Ourinhos no Campeonato Paulista, no próximo mês.

A estréia da Seleção no Mundial será neste sábado diante da
própria China, às 8h30 (horário de brasília), com transmissão
ao vivo pela ESPN/Brasil. "Acredito que nosso primeiro jogo
contra a China será bem positivo, pois a cada treino estamos
evoluindo bastante taticamente e fisicamente, já que
mentalmente estamos bem. Talvez esse Mundial traga coisas
positivas para nós, mas temos de ter os pés no chão e ver que
as outras seleções também evoluíram bastante", finalizou
Janeth.