quarta-feira, 12 de novembro de 2003

FESTA DOS 70 ANOS DA CBB REÚNE AS ESTRELAS DO BASQUETE BRASILEIRO

Do primeiro título Sul-Americano Masculino (1939) até a conquista da medalha de prata no Mundial Sub-21 Feminino (2003), o basquete brasileiro vem colecionando inúmeros títulos e medalhas nos Campeonatos Mundiais, Jogos Olímpicos, Campeonatos Pan-Americanos e Sul-Americanos. E para comemorar os 70 Anos da entidade, o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, reuniu no Golden Room do Copacabana Palace, os maiores nomes do basquete nacional e do mundo.

— É difícil falar em momentos como esse. Eu tive a honra de ser amigo de todos os presidentes da Confederação. Tive o privilégio de jogar na equipe que disputou o Campeonato Sul-Americano de 1939 com grandes atletas. E quando fui técnico, lancei o Wlamir Marques na seleção. O basquete foi uma grande alegria na minha vida. (José Simões Henriques – campeão sul-americano de 1939)

— Todas as vitórias têm uma grande representatividade na história do basquete, mas as raízes são o mais importante. Desde da era Kanela, houve uma seqüência de atletas que se tornaram treinadores. A minha geração formou grandes técnicos. Eu mesmo comandei algumas seleções. Os jogadores foram conquistando os títulos e depois passaram sua experiência para as gerações seguintes. (Edvar Simões – medalhista olímpico/1964 e mundial/1967 e 1970)

— Fiquei muito feliz em participar da festa. Foi um encontro inesquecível. Tivemos a oportunidade de rever nossos antigos companheiros de equipe e encontrar com as gerações que vieram depois da nossa. É uma alegria fazer parte da família do basquete. Norma Pinto de Oliveira “Norminha” (medalhista mundial/1971)

— Se eu nascesse de novo, seria mais uma vez um jogador de basquete, pois ele me deu as maiores glórias da minha vida. O maior privilégio que o esporte nos dá é a oportunidade de fazer grandes amigos. Agradeço a todos aqueles que me ajudaram e motivaram a minha carreira, como meu pai e os professores Kanela, José Henriques, Mário Amâncio, enfim, do roupeiro ao massagista, todos foram importantes para o sucesso dessa geração vitoriosa do basquete brasileiro. (Amaury Pasos – bicampeão mundial/1959 e 1963 e medalhista olímpico/1960 e 1964)

— Agradeço ao Grego pela honra de estar na companhia de tantos ídolos, pessoas que vi jogar. Ajudei duas grandes atletas (Hortência e Paula) a conquistar títulos. O Pan-Americano de 1987 é uma grande lembrança, pois foi a minha primeira seleção brasileira e ainda pude ver a equipe masculina ganhar a medalha de ouro. Agora, nós temos essa nova geração, que foi vice-campeã mundial Sub-21, e que vai levar o Brasil ao pódio por muitas décadas. (Janeth – campeão mundial/1994 e medalhista olímpica/1996 e 2000)

— Emoção. É assim que defino o basquete. Esse esporte me lembra dois fatos que marcaram a minha vida: a primeira medalha que conquistei como atleta e a primeira defesa que fiz como advogado, onde representei um jogador de basquete. Parabenizo os atletas e técnicos que trouxeram essas grandes conquistas. Fico feliz em ver o trabalho que o presidente Grego vem realizando, principalmente nas categorias de base. Essa renovação é fundamental para o futuro. É uma grande honra falar para aqueles que fizeram tantas cestas e nos trouxeram tantas emoções. O basquete tem uma das histórias mais importantes do nosso esporte. (Carlos Arthur Nuzman – presidente do COB)

— Essa festa é uma homenagem aos atletas e técnicos que fazem parte da trajetória vitoriosa do basquete brasileiro, relembrando as medalhas olímpicas, os pódios em mundiais e os títulos pan-americanos e as duas primeiras conquistas internacionais nos sul-americanos. É uma honra ser o presidente da Confederação quando a entidade completa 70 anos de glórias e vitórias. (Gerasime Grego Bozikis – presidente da CBB)

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