domingo, 14 de dezembro de 2003

Acabou! Alguém vai sentir saudade?

Ufa! Acabou a primeira fase do Nacional Feminino de Basquete! Será que alguém notou? Não, acho que não. Esse realmente está fadado a passar a história como o campeonato mais insonso da nova história do nosso basquete. É triste, mas infelizmente até para os aficcionados como eu, há pouco (ou quase nada) a comentar.

E novamente infelizmente, o prognóstico é ruim. As semifinais devem ser igualmente insonsas. E não se sabe se a peteca de um campeonato tão previsível permanecerá em pé depois de tanta mesmice, tanta inútil e constrangedora repetição.



Ourinhos está na tranquilidade. Alguém imaginava outro fim para a equipe que tem maior verba em anos tão minguados? Não, não há outro caminho aceitável que não o do brilho e da invencibilidade. Vendraminni vem fazendo a mistura com competência, sustentando-se no tripé Érika (16,7 ppj e 10,3 rpj), Silvinha (14,9 ppj) e Janeth (19,6 ppj e 4,1 apj). Em nome desse tripé, é pra mim uma tristeza as participações ofuscadas das talentosas Cris (13 minutos por jogo) e Aide (média de 9 minutos por jogo). Enfim, permanece firme o que já se sabia antes de o campeonato começar: o time tem a taça nas mãos.



Americana fez uma bela participação, só perdendo para Ourinhos. A base mais antiga da equipe a sustenta: a cestinha Micaela (23,2 ppj), as pivôs Geisa (10,8 ppj) e Êga (13,1 ppj). A afirmação de Jacqueline ainda não se deu: embora seja a terceira melhor em assistências, seu jogo ofensivo está muito minguado. E a participação das "irmãs sub-21" Karen e Sílvia é cada vez maior.



Santo André merece os parabéns, por conseguir chegar ao terceiro posto com tantas limitações técnicas, físicas e financeiras. Leila é peça-chave nessa parte da história, cestinha da equipe com 20 pontos por jogo. Brilharam ainda Chuca, Gigi e Kátia, que seguraram o barco na ausência da ala da seleção. Também com problemas físicos, a selecionável Vívian estacionou. O time enfrenta São Cateano nas quartas.



A equipe de Uberaba conseguiu a quarta colocação, mas parece persistir a impressão que o time podia (ou pode) mais. Cíntia Luz é destaque absoluto, com média de 18,3 ppj. Paty foi peça importante, com 14,6 ppj, bem como Roberta. A ala-pivô Gil retoma o basquete consistente. Cris (ex-Maria) ainda está em débito. O time tenta a sorte contra o São Paulo/Guaru.



O São Paulo/Guaru chegou até mais longe que o previto: com um elenco reduzido e saída do técnico durante o torneio, a história podia ser pior. O trio Karla-Palmira-Kátia Denise foi o grande responsável pela chegada à segunda fase.



No início do campeontao, parecia que o São Caetano ia...mas não foi. Talvez pela juventude de suas atletas, o time tenha se perdido. O time ainda depende muito da fome de Kattynha para se manter; seguida do quarteto Leão, Luciana, Fernanda e Lelê. A participação de Renata Oliveira foi bem abaixo das expectativas.



A equipe de Lages ficou muito limitada a sua dupla de Patrícias no garrafão, grandes destaques da equipe. Merece nota também a participação da garota Tata.



De São Bernardo, merecem destaque a aplicação das jovens Juliana e Priscila e da veterana Patrícia.


Nenhum comentário: