domingo, 31 de agosto de 2003

NASCE UMA NOVA EQUIPE: COLÉGIO GERAÇÃO/FME/FPOLIS

O estado de Santa Catarina está ganhando mais um trabalho de base interessante: trata-se da equipe feminina do Colégio Geração/FME Fpolis, que já participa de todas as categorias da Federação Catarinense de Basquete.

A equipe juvenil conseguiu, no primeiro ano de disputa, a segunda colocação no estadual, ficando atrás apenas do Vasto Verde (Blumenau), que já conta com grande tradição. “Estamos com um bom trabalho de base e ótimas perspectivas”, comemora o técnico João Augusto (Guto).

A equipe adulta acaba de mandar uma atleta para jogar nos Estados Unidos, especificamente no basquete universitário – seu nome é Juliana Neli Fernandes.

Fonte: Frederico Batalha
Databasket.com
fbatalha@databasket.com

Unimed faz quatro jogos pelo Paulista

De amanhã até a próxima terça-feira, a Unimed/Americana faz quatro jogos pelo segundo turno do Campeonato Paulista de Basquete Feminino das categorias de base. Neste sábado (23), as equipes mini (em quinto lugar com 14 pontos) e infantil (em sexto com 8) vão a São Bernardo do Campo para enfrentar o DataBasket, em jogos programados para as 17 e 19 horas, respectivamente. Nestas duas categorias, a técnica é Anne Freitas.
No domingo (24), o time infanto-juvenil da Unimed (líder com 16 pontos) joga contra o Esporte Clube Cubatão, às 15 horas, em Cubatão. Fechando a série, a equipe juvenil (líder com 15 pontos) enfrenta o BCN, terça-feira (26), às 17 horas, em Osasco. Mila Rondon é a treinadora destas categorias.
* Além do Campeonato Paulista, a Unimed também tem compromisso pela Associação Regional de Basquete (ARB). Neste sábado (23), a equipe mirim, da técnica Anne Freitas, defende a liderança no jogo contra Mococa, às 10 horas, no ginásio principal do Complexo Poliesportivo Milton Fenley Azenha, o Centro Cívico do Jardim da Colina.
* As pivôs Ega e Sílvia Gustavo, que ganharam alguns dias de folga após participarem dos Jogos Pan-Americanos e do Mundial Sub-21, respectivamente, retornam aos treinamentos com a equipe adulto da Unimed na próxima semana, segundo informações da supervisora Cláudia Pastor. No segundo semestre, o time de Americana disputará o Sul-Americano de Clubes e a Liga Nacional.
Preparação

A seleção espanhola conquistou de forma invicta o quadrangular de Porto de Santa Maria, com três vitórias sobre: Ucrânia (83-60), Croácia (75-55) e República Checa (68-53); na preparação para o Pré-Olímpico.
Comets 69, Monarchs 48

http://www.wnba.com/media/comets/arcain_140_030831.jpgA vitória do Houston empata a série (de forma massacrante - chegou a liderar o jogo por 31 pontos) em 1 a 1 e adia a decisão para terça-feira.

Janeth teve mais uma bela atuação: 13 pontos (atrás de Tina, com 17 e Sheryl, com 14), 3 rebotes, 3 roubadas e 1 assistência, em 31 minutos.
Prêmios da WNBA

Técnico do Ano: Bill Lambeer
Caloura do Ano: Cheryl Fold
Melhor Jogadora na Defesa: Sheryl Swoopes
Jogadora que mais Evoluiu: Michelle Snow
BRASIL VENCE ISRAEL E É CAMPEÃO INVICTO NO TORNEIO DA RÚSSIA

Rio de Janeiro – Com 14 pontos da cestinha Alessandra, a seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, venceu neste domingo a seleção de Israel por 77 a 40 (39 a 21 no primeiro tempo) e conquistou o título invicto do Torneio Internacional de Noginski, na Rússia. Na preliminar, no clássico russo, o Nadezhda derrotou o Dynamo Energiya por 74 a 65 e garantiu o segundo lugar. No sábado, o Brasil ganhou do Nadezhda por 78 a 46 (41 a 22), com 22 pontos da cestinha Iziane. Na sexta-feira, pela primeira rodada, as brasileiras venceram o Dynamo Energiya por 80 a 61.

— Fizemos um bom jogo onde a diferença final de 37 pontos foi resultado da aplicação tática da equipe. A seleção de Israel, que é uma das 12 classificadas para o Pré-Olímpico Europeu, joga no estilo coreano, com quatro jogadoras fora e uma dentro, e foi um teste importante. O importante é que a cada jogo a seleção brasileira evolui, aprimora a parte tática e ganha mais entosamento. A chegada da Helen para a disputa do torneio na Espanha será um reforço importante na reta final de preparação. Volto a dizer, o nosso objetivo é o Pré-Olímpico do México e todo o nosso trabalho está voltado para essa competição que irá classificar apenas o campeão para as Olimpíadas de Atenas, em 2004 — comentou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

O Brasil jogou com Adrianinha (11), Micaela (10), Iziane (10), Cíntia Tuiú (6) e Alessandra (14). Depois: Jacqueline (0), Kelly (8), Lílian (4), Leila (6), Vivian (8), Erika (0) e Flávia (0). A delegação brasileira viaja nesta segunda-feira para a Espanha onde a partir de quinta-feira disputa o Torneio Internacional de Cárceres contra as seleções da Sérvia e Montenegro (ex-Iugoslávia), Espanha e Ucrânia, todas classificadas para disputar o Pré-Olímpico Europeu no mês de setembro.
Papo com o Trajano

José Trajano
trajano@lancenet.com.br

Basquete precisa de mais união

Pelas quadras do basquete brasileiro corre um mar de sentimentos. Principalmente, os piores do mundo: ódio, ciúme e inveja. As gerações não se bicam. Amaury Passos e Oscar são inimigos. Oscar não fala com Wlamir Marques, logo com o nosso Wlamir, um santo homem! Marcel e Hélio Rubens não podem se encontrar.

Os técnicos não se dão. José Medalha, Miguel Ângelo da Luz e Waldir Boccardo são recalcados; Alberto Bial é execrado por muitos; Zé Boquinha reclama pelos cotovelos; Lula e Tom Zé, antigos companheiros, romperam a amizade. Mas o feminino não fica atrás. Há o grupo da Maria Helena e Heleninha, a Laís Helena não vai com Paulo Bassul, e Antônio Carlos Barbosa tem críticos e inimigos por todos os lados, inclusive entre as jogadoras.

O que isso tem a ver com o fraco desempenho da Seleção no Pré-Olímpico de Porto Rico? Muita coisa. Senão antes e durante, agora, com a frustração da não classificação para Atenas. Foi um fiasco, não há dúvida. Mas para o bem do basquete, sou de opinião que o melhor é tocar a bola para a frente e investir na moçada.

Na Argentina foi assim. Quebraram a cara durante anos e ficaram fora de competições importantes, mas tiveram paciência para lapidar uma geração. Que, hoje, é vice-campeã mundial. Por pior que o Brasil tenha jogado, acredito no potencial de Anderson Varejão, Nenê, Thiago Spliter, Alex, Leandrinho e Guilherme, todos na faixa até 23 anos e, certamente, com mais de 10 anos de basquete pela frente.

Mandar Lula e comissão técnica embora não vai resolver. Tem de haver uma reflexão, uma revisão de conceitos, intercâmbios para treinadores e jogadores, a realização de torneios da Seleção no país, melhor planejamento porque a equipe jogou 17 partidas em um mês. E acabar de uma vez por todas com as caravanas, patrocinadas com o dinheiro não sei de quem, de políticos e familiares, como aconteceu lá em Porto Rico.

Fonte: Lancenet

BRASIL VENCE E DECIDE O TÍTULO NA RÚSSIA

Pela segunda rodada do Torneio Internacional de Noginski, na Rússia, o Brasil venceu o Nadezhda por 78 a 46, enquanto na preliminar o Dynamo Energiya derrotou Israel por 78 a 70. A última rodada terá os seguints jogos neste domingo: Dynamo x Nadezhda (10h de Brasília) e Brasil x Israel (12h). A seleção brasileira lidera invicta com quatro pontos.

Mauro Bassoli responde os comentários

Porque esta preocupação?

Antes de mais nada, vou responder por aqui porque, aqueles recadinhos (lances-livres) alí, não me dizem nada, porque a grande maioria das pessoas que criticam ou questionam nosso trabalho ou outras muitas coisas por alí, não tem ao menos a coragem de se identificarem, e fica muito fácil escrever e se esconder, coisa que nunca fiz, inclusive lá atrás, quando tive uma discussão aqui no Blog com a Branca, quando procurei defender que faziamos basquete em todas as categorias (ela havia dito em TV, que não existia basquete em SBC) e acho até que conseguí fazer com que ela entendesse o motivo da defesa, nunca me escondí em nomes falsos...
Desculpe se estou incomodando tanto, não sei qual a revolta com SBC, afinal, não somos tão poderosos como algumas equipes e depois de um modesto e merecido 5°lugar no paulista (que deu a vaga para a Liga Nacional) e 3° nos Regionais, apenas coloquei o que estava acontecendo com nossa equipe, as mudanças, e vem esse monte de coisas sobre nosso trabalho...
Além de ter a coragem de montar um time para participar da elite do BF (que não acaba, quando termina um Campeonato).
Paulinho Martignago, me desculpe se me precipitei, apenas eu ainda acredito na palavra de algumas atletas, apesar de existir muita gente desonesta, ainda acredito que existam honestas, e conversando com a Nathália muitas vezes, percebí que ela é uma atleta e uma pessoa de personalidade incomum, e com muita vontade de jogar, coisas que vc sabe que em um time cheio de estrelas fica muito difícil de acontecer (mesmo sabendo que tem plenas condiçoes para isso), existindo seis ou sete atletas de alto nível na mesma posição.
Esta atleta sempre interessou para SBC, desde antes do Campeonato Mundial sub-21, ou mesmo antes do Paulista, e ela sabe disso muito bem, portanto, não foi porque ela foi destaque que fomos atrás!!!
Apenas escreví o que combinei com ela, com certeza ela não assinou contrato ainda, mas acertamos verbalmente e como citei, ainda estou confiando em algumas atletas, pois ela me disse que já havia até conversado com o Vendra e com o Dr.Passos, e que ela apenas ficaria para se recuperar de uma pequena cirurgia e esperar a liberação...
Nós de SBC estamos tentando investir em basquete de qualidade, com meninas novas e muito à fim de jogar mesmo, e não apenas ficar em super times treinando eternamente.
Poxa, e eu aqui dando explicações de novo...
Mas não consigo engolir assim tão fácil as coisas que falam sobre nós que queremos apenas fazer crescer o basquete e fazer com que novas atletas se destaquem e sejam as futuras jogadoras da Sel.Brasileira e que tenham muito sucesso na vida dentro e fora das quadras!
E mais, a conversa não foi feita com vc Paulinho, que nem sei quem é...
Ainda se fossem o Vendramini, o Dr.Passos ou o seu Chico (adversários apenas dentro das quadras), poderia até entender, mas o que vc tem contra SBC???
Em vez de criticar severamente quem quer fazer basquete, deveria apoiar e tentar ajudar, para que (escrevendo novamente) o Basquete do Brasil não se resuma à duas super equipes apenas...
Não me manifesto mais pois, se acabar o Basquete daqui, eu continuo com meu emprego normalmente, já que em SBC sou funcionário público concursado, como Prof.de Ed.Física desde 1991 ( 7° lugar, com 750 candidatos) e ocupando atualmente o cargo de Assistente de Diretoria da Sec.de Esportes.
E com a função de Supervisor do BF (que não precisaria ser) apenas por amar e adorar o basquete, que viví toda a minha vida, desde jogador aos 9 anos de idade, passando pela arbitragem, Professor, técnico...e Supervisor desde 1997 no masculino e 2000 no Feminino!
Isso tudo que escreví, foi porque não dependo do Basquete para viver (como existe muita gente que depende).
Estou apenas tentando ajudar as pessoas que amam este esporte, e que não querem que morra, como está morrendo!!!
Já que é muito difícil lá em cima as pessoas (que mandam) ajudarem, temos que tentar fazer alguma coisa aqui em baixo...aos poucos...
Mas também aos poucos a gente vai desanimando!!!!
Paulinho, a ÉTICA é uma coisa que nunca faltou aqui...
ÉTICA para mim é honestidade...e isso nunca faltou da minha parte...

Diz o dicionário: Ética,s.f. "Parte da Filosofia que estuda os deveres do homem para com Deus e a sociedade; deontologia; ciência da moral."

Ético, adj. "Relativo aos costumes, Pagão."

Deontologia, s.f. Parte da Filosofia em que se estudam os principais fundametos e sistemas de moral; tratado dos deveres; ética profissional.

Por favor, façam as críticas para levantar o basquete feminino, e não para enterrar de vez, ok?

Obrigado, Bert, por me dar a oportunidade de defender o basquete feminino!!!
E não defender apenas a mim ou SBC...

Mauro Roberto Bassoli
Supervisor de BF e Assist.de Diretoria da Sesp - 2 SBC.

sábado, 30 de agosto de 2003

Leitor questiona ida de Nathália para time de São Bernardo do Campo

Venho através deste e-mail, para explicar o que o Supervisor Mauro Roberto de São Bernardo escreveu para este site.
Mauro Roberto, disse que a jogadora Nathalia P. Gabrielli iria para São Bernardo no começo do mês de Setembro. Isto não é verdade ! A jogadora está treinando forte em Ourinhos, atual clube de Nathalia.
Talvez Mauro não saiba. A verdade é que o Supervisor Mauro Roberto fez uma proposta a Nathalia, para jogar em São Bernardo. Esta proposta não foi confirmada por parte da jogadora.
Enfim, Mauro Roberto se precipitou escrevendo que Nathalia já estaria contratada por São Bernardo, complicando as negociações.
Todos deste site, que é muito respeitado no meio, sabem quando uma jogadora se destaca em um campeonato importante, propostas são normais. Porém, quem é responsável por contratar atletas deveria tomar mais cuidado com o que fala e o que escreve.
A ÉTICA é impressindivel .


Um Grande Abraço para todos os leitores .
Paulinho Martignago

Janeth espera Grego para decidir futuro


São Paulo - A ala Janeth, de 34 anos ainda não decidiu se integrará a Seleção Brasileira que vai ao Pré-Olímpico na Cidade do México, entre 17 e 21 de setembro. “Ainda não consegui falar com o ‘Grego’ (Gersaime Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete)”, disse a jogadora que atua no Houston Comets, time da WNBA (a liga profissional norte-americana).

O desencontro perdura há uma semana, quando Janeth fez algumas exigências para participar do torneio. “Tenho tentado todos esses dias falar com ele, mas como ele estava em San Juan, nos desencontramos. Mas já deixei vários recados e disse que agora só volto a falar com ele na segunda-feira, porque tenho de me concentrar aqui no campeonato”, disse.

Nesta sexta-feira à noite Janeth entraria em quadra pela primeira partida de melhor-de-três do playoff contra o Sacramento Monark, em Sacramento. Neste domingo, as equipes voltam a se enfrentar em Houston. Ela é tetracampeã da liga. Na primeira fase, o time terminou na segunda posição, atrás do Los Angeles Sparks.

Janeth admite que sonha em representar o Brasil na Olimpíada de Atenas/2004, mas antes “precisa saber como será o planejamento do grupo, estrutura, não só para o México, mas para o ano que vem também.” Desde 1987 na Seleção Brasileira, a jogadora exige respeito e compreensão da CBB. “Com tanto tempo na seleção mereço este momento para refletir e decidir o que for melhor para toda a equipe.” Além disso, ela terá pouco tempo para se recuperar fisicamente, porque a liga termina no dia 15 de setembro.

Glenda Carqueijo


Fonte: Estadão






Time de Janeth perde primeira nos playoffs

Sacramento (EUA) - O Houston Comets levou a pior no início de sua trajetória nos playoffs da WNBA. Nesta sexta-feira, o time da brasileira Janeth perdeu por 65 a 59 para o Sacramento Monarchs, em partida realizada no ARCO Arena, em Sacramento.
Os 27 pontos da ala Sheryl Swoopes, cestinha da partida, não foram suficientes para impedir a derrota dos Comets, que terminaram a temporada regular em segundo lugar na Conferência Oeste. Janeth foi a segunda maior pontuadora de sua equipe, anotando 13 pontos.

Pelo Sacramento, destaque para a ala Tangela Smith e para a pivô Yolanda Griffith, que marcaram 17 pontos cada e foram as principais responsáveis pela vitória. Agora, o Houston Comets precisa vencer o próximo jogo, neste domingo, para forçar a terceira e decisiva partida das semifinais da Conferência Oeste.


Fonte: Gazeta

sexta-feira, 29 de agosto de 2003

SELEÇÃO FEMININA ESTRÉIA COM VITÓRIA NO TORNEIO DA RÚSSIA

A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, venceu o Dynamo Energiya por 80 a 61 (42 a 32 no primeiro tempo), na abertura do Torneio Internacional de Noginski, na Rússia. Na preliminar, a seleção de Israel derrotou o Nadezhda por 65 a 63. A segunda rodada será realizada neste sábado com os seguintes jogos: Israel x Dynamo Energiya (12h) e Brasil x Nadezhda (14h) A competição termina no domingo com Dynamo Energiya x Nadezhda (11h) e Brasil x Israel (13h).

— Com a equipe que começou jogando ganhamos o primeiro período por 21 a 11. No segundo quarto troquei todas as jogadoras e o time teve uma queda natural, mas vencemos o primeiro tempo por 42 a 32. Na etapa final, mantive o revezamento entre as atletas e o rendimento foi bem melhor. O importante nesse torneio é dar mais ritmo de jogo e entrosamento para o grupo. O nosso objetivo é o Pré-Olímpico do México, de 17 a 21 de setembro — disse o técnico Antônio Carlos Barbosa.

O Brasil jogou com Adrianinha (10), Micaela (17), Iziane (12), Cíntia Tuiú (6) e Alessandra (16). Depois: Jacqueline (0), Lílian (0), Leila (6), Vivian (4), Erika (0) e Kelly (9). De 4 a 6 de setembro o Brasil irá disputar o Torneio Internacional de Cáceres contra Sérvia e Montenegro (ex-Iugoslávia), Espanha e Ucrânia, todas classificadas para disputar o Pré-Olímpico Europeu no mês de setembro.

PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira – Dia 25 de agosto
Jogo amistoso – Rússia 65 x 53 Brasil

Quarta-feira – Dia 27 de agosto
Jogo amistoso – Rússia 69 x 60 Brasil

TORNEIO INTERNACIONAL DE NOGINSKY
Sexta-feira – Dia 29 de agosto
Israel 65 x 63 BC Nadezhda
Dynamo Energiya 61 x 80 Brasil (11x27 / 21x15 / 18x20 / 11x18)

Sábado – Dia 30 de agosto
Israel x Dynamo Energiya (12h) e Brasil x BC Nadezhda (14h)

Domingo – Dia 31 de agosto
Dynamo Energiya x BC Nadezhda (11h) e Brasil x Israel (13h)
OBS: Horários de Brasília.
Minnesota surpreende e vence Los Angeles de virada

A primeira fase dos playffs da WNBA começou com uma surpresa. Depois de ficar 21 pontos atrás no marcador, o Minnesota Lynx deu a volta por cima e abriu com uma vitória por 74 a 72 sua série contra o Los Angeles Sparks. O resultado acaba com uma trajetória de nove vitórias consecutivas das Sparks nos playoffs da liga.
O Minnesota, por outro lado, vinha de um fim de temporada regular complicado. A equipe, que chegou pela primeira vez em sua história nos playoffs perdeu cinco de seus oito últimos jogos. Neste sábado, as atuais campeãs tentam se recuperar na série.

No outro jogo da rodada, o Connecticut Sun derrotou o Charlotte Sting por 68 a 66. A ala Taj McWilliams-Franklin foi um dos destaques do Connecticut e decisiva para a vitória de sua equipe. McWilliams-Franklin marcou 16 dos 20 pontos que converteu no confronto no segundo tempo. O próximo duelo entre as duas equipe também será no sábado, em Charlotte.


Fonte: Gazeta

quinta-feira, 28 de agosto de 2003

A-2

Dois jogos abrem a série A2 do Paulista feminino no próximo sábado

Da Redação
Em São Paulo

Começa no próximo sábado, dia 30, a série A2 de Campeonato Paulista feminino de basquete com a participação de 11 equipes. Divididas em duas chaves na primeira fase, as equipes se enfrentam dentro dos grupos na etapa inicial do torneio.

A cidade de São José do Rio Preto é a única com dois representantes na competição: o América/Unirp/Rodobens e a ACE/Rio Preto.

A rodada de abertura tem dois jogos programados pela chave A: Fundesport x América, às 16h, em Araraquara, e Cristo Rei x ACE/Rio Preto, em Marília, às 20h. O ARB/Ribeirão/SME folga.

Na chave B estão os times do BCN/Osasco, Fadenp/São José dos Campos, União Suzano, Fupes/Santos, Pró-Criança/Jundiaí e Unimep/Selam, de Piracicaba.

Fonte: UOL - Esporte
Associação Desportiva Unimep de volta ao basquete

Recebo do Luiz Remunhão a lista das atletas que defenderam Piracicaba no Paulista Divisão A-2.

Muito interessante a relação. Confiram:


EQUIPE DE BASQUETE FEMININO UNIMEP/SELAM


Carmem Moreira Zambrana Carminha Arm 1,68
Samira Bueno de Oliveira Bento Samira Arm 1,70
Ana Cristina Cristofoletti Ana Cristina Pivô 1,85
Kelly Cristina Silva Cota Kelly Cota Pivô 1,88
Kelly Cristina Barbosa Kelly Pivô 1,84
Daniele de Castro Nogueira Daniele Lateral 1,79
Michele de Fátima Pedroso Beira Michele Lateral 1,70
Daniela Greco Biagiotti Daniela Lateral 1,78
Elisangela Claudino Lico Lateral 1,74
Fabiana Ap. de Oliveira Fabi Lateral 1,74
Bruna Bruna Lateral 1,69
Bruna Bernardino Duarte Bruna Armadora 1,73


COMISSÃO TÉCNICA

Técnico: Marcos Antonio Pelegrino
Assistente Técnico: Ana Cristina Cristofoletti
Atendente: Priscila



Equipe de Janeth estréia sexta-feira nos playoffs


Houston (EUA) - O Houston Comets entra em quadra nesta sexta-feira para seu primeiro compromisso nos playoffs da WNBA contra o Sacramento Monarchs em busca da recuperação. A equipe da brasileira Janeth fechou a temporada regular em segundo lugar na Conferência do Oeste, mas perdeu cinco dos seis últimos jogos que disputou, sofrendo ainda as primeiras três derrotas consecutivas de sua história.
'Se existe uma equipe que precisa de uma nova temporada (playoffs) é o Houston Comets', diz o técnico Van Chancellor. Nós só viajamos (nas últimas rodadas). Dormi 12 horas direto (na noite de quarta-feira). Estava tão cansado de quartos de hotel e aeroportos. Jogamos em Nova York duas vezes, Sacramento, Seattle e Los Angeles. É muito importante poder voltar para casa e usar nossas próprias instalações (para treinar) e dormir na nossa cama', diz.

Para ele, este longo período longe de casa pode explicar um pouco da queda de produtividade do grupo. 'Quando você não treina por duas semanas (por causa das viagens), a primeira coisa que sofre é sua defesa', explica, deixando claro qual foi sua preocupação no preparo do grupo para o playoff. 'Treinamos para recuperá-la'.

Apesar das derrotas recentes, Chancellor sabe que o torneio tem um novo início ao entrar em sua fase decisiva. 'O que você tem de fazer nos playoffs é recomeçar. Você precisa esquecer todo o resto, deixar tudo para trás e jogar'.

Na fase regular da WNBA, as Comets venceram suas adversárias de playoff em três dos quatro confrontos diretos disputados. Mas o treinador não se deixa iludir pelas estatísticas. 'Você não pode considerar estes números porque elas estão de técnico novo (John Whisenant assumiu o comando da equipe recentemente). 'Ele trouxe defesa e um novo início para o time. Tornaram-se uma equipe mais agressiva defensivamente e estão usando nove jogadoras'.

O Houston vai disputar o primeiro jogo em Sacramento, no Arco Arena. O segundo jogo, dia 31, será em Houston. Se houver necessidade da terceira partida (2 de setembro), ela também será disputada na casa das Comets.

A primeira rodada dos playoffs começa nesta quinta-feira com os confrontos entre Los Angeles Sparks e Minnesota Lynx e Charlotte Sting e Connecticut Sun. O outro jogo da sexta envolve Detroit Shock e Cleveland Rockets.

Fonte: Gazeta
Os números da derrota II



É. Perdemos pras russas de novo, né?

Natural, né?

Afinal aqui deu pra fazer um 2 a 2, mas esávamos igual a elas: jogadoras recém-reunidas.

Agora não, já dá pra sentir a mão do técnico.

E aí entram Kapranov e Barbosa.

Enfim: parabéns, Kapranov.

Bem, pergunto. Pra quê Barbosa levou Érika e Flávia pra Rússia mesmo?

Cinco opções:

a) Pra carimbar o passaporte

b) Pra conhecer a Rússia

c) Pra esquentar o banco

d) Pra fazer marketing em cima da conquista do sub-21

e) Todas acima.

Depois cobra da jogadora, que fica 100 anos na seleção e acumula uma grande experiência: banco. E justamente agora que são os amistosos, ele não as testa. Mas aí lá no México, quando tiver 69 a 69 com Cuba, valendo a vaga olímpica e ele precisar da Érika, por exemplo. Como faz?

Acho que ela devia levantar e falar: "Peraí, Barbosa! Agora eu não entro não! Lá na Rússia, que não valia nada, eu não joguei um minuto sequer. Nem na WNBA faziam isso comigo. Por que agora você quer que eu entre? Quer me queimar?".

Francamente...

Tô ficando cansado já. Não aguento mais falar mal de Barbosa. Nem quero. Escrevo disposto apenas a dar a minha opinião, mas Barbosa realmente provoca!

E já aviso que minha opinião não muda. Faça o que fizer no Pré-Olímpico, está na hora de Barbosa sair e dar oportunidade a novos ares no comando da seleção brasileira.

Mas, vamos à estatística do jogo de ontem.

Adrianinha - 33 minutos, 5 pontos, 3 assistências, 2 rebotes, 2 erros, 1 roubada
Cíntia - 33 minutos, 8 pontos, 6 rebotes, 5 erros, 3 tocos e 1 assistência
Micaela - 31 minutos, 21 pontos, 7 rebotes, 5 erros, 1 assistência e 1 roubada
Iziane - 28 minutos, 8 pontos, 4 assistências, 4 erros e 3 rebotes (pontaria ainda ruim: 1/5 em lances de 2 e 1/4 nos de 3)
Kelly - 28 minutos, 10 pontos, 9 rebotes, 2 assistências e 2 erros
Alessandra - 15 minutos, 7 rebotes, 4 pontose 1 erro
Vívian - 14 minutos, 4 pontos, 3 rebotes, 1 assistência, 1 roubada e 1 erro
Jacqueline - 6 minutos
Lílian - 5 minutos, 2 erros e 1 rebote
Leila - 3 minutos

Roseli continua na Espanha

El Universitario de Ferrol, a ritmo de samba.
El equipo ferrolano, acaba de cerrar su plantilla con la incorporación de la ala-pivot, internacional brasileña, Roselí Gustavo.

La brasileña, que la pasada temporada finalizó la Liga con el Don Frío de Cáceres, está muy ilusionada por jugar todo el campeonato español y dejar claro sobre la pista, la calidad que atesora, ya que no podemos olvidar, que esta brasileña de 32 años, fue campeona panamericana en el 91, campeona del mundo en el 94, subcampeona olímpica en el 96 y campeona de la Copa América en el 97.

Realmente, este currículo que atesora Roselí, hay muy pocas jugadoras que lo ostenten, por tanto, el Universitario de Ferrol, tendrá un refuerzo muy importante de cara a la difícil temporada que se presenta y a buen seguro que será una pieza fundamental en los esquemas de Miguel Maseda.

Roselí, promedió la pasada temporada en la Liga Femenina 2, jugando con el Don Frio de Cáceres 12,33 puntos y 7, 22 rebotes por partido, jugando una media de 32 minutos, y este año, a buen seguro, que la brasileña mejorará y con mucho los números de la temporada anterior.

La brasileña llegará a Ferrol el próximo día 3 de Septiembre y se incorporará a la disciplina del equipo gallego, después de pasar el correspondiente exámen médico.


Fonte: Prodep

Amistosos Internacionais

Tournoi Lorient

22.08.03

Polônia 73-63 Eslováquia
França 94-62 Bélgica

23.08.03


Belg. 65-84 Pol
Fran 79-67 Slovaq

24.08.03


Slovaq. 75-59 Belg.
France 87-69 Pologn

Fonte: basquetebol.org


Janeth Arcain

Três interessantes matérias sobre Janeth estão hoje na FOLHA.

Espero que agora que o masculino está virtualmente fora de Atenas, a CBB possa olhar um pouquinho ao feminino e ouvir com atenção ao que Janeth diz.

"Dama de ferro", Janeth vai à fase decisiva da WNBA

YahooSportsAdalberto Leister Filho
Da Agência Folha
Em São Paulo

Janeth chega ao final de sua sétima temporada regular da WNBA, com o status de "dama de ferro" da liga.

Em ação nos mata-matas, que começam nesta quinta-feira, com dois jogos (Connecticut x Charlotte e Los Angeles x Minnesota), a ala é uma das três atletas que nunca ficaram fora de um jogo da liga.

Apenas as armadoras Teresa Weatherspoon, 36, do New York, e Andrea Stinson, 35, do Charlotte, ostentam essa marca.

Mas Janeth é a única estrangeira a participar desse grupo restrito. Também só ela já ergueu o título da competição -foram quatro troféus com o Houston Comets.

"Não tem segredo para isso. É alimentação e repouso. Como de tudo e na hora certa. Descanso no mínimo oito horas por dia. E não faço noitadas", dá a receita.

Aos 34 anos, Janeth não consegue explicar a quase ausência de lesões graves em sua carreira.

"Gosto de malhar para fortalecer a musculatura. A temporada é desgastante. Por isso, é preciso manter uma rotina regular."

A partir de sexta-feira, quando estréia nos mata-matas, contra o Sacramento, Janeth tentará seu quinto anel de campeã.

"Nosso técnico (Van Chancellor) falou que tem quatro netos e que dará um anel para cada um. Por isso, quer ganhar o campeonato deste ano para poder ficar com um anel para ele", conta.

As dificuldades para isso não serão poucas. O Houston não fez a melhor campanha da fase inicial -feito obtido pelo Detroit (25 vitórias e nove derrotas)- nem é o favorito -o bicampeão Los Angeles é considerado a bola da vez.

"Nossa campanha (20 vitórias e 14 derrotas) ficou abaixo do esperado. Enquanto estávamos ganhando os campeonatos, não nos preocupamos em mudar nossas jogadas. Precisamos criar coisas novas. O time também está com muitas jogadoras novas. Agora é que estamos com um pouco mais de conjunto", analisa a brasileira.

Versátil, Janeth tem jogado nesta temporada de armadora. Já atuou em todas as vagas no time titular, exceto como pivô.

A necessidade fez com que o técnico Van Chancellor apostasse no potencial da brasileira para cobrir várias posições. Neste ano, o treinador perdeu todas as suas titulares em pelo menos uma partida, exceto Janeth e a pivô Michelle Snow, 23, que disputa sua segunda temporada na WNBA.

As alas Tina Thompson e Sheryl Swoopes e a pivô Tiffani Johnson já desfalcaram a equipe.

Mas a maior decepção veio com a armadora Cynthia Cooper, que voltou à liga após duas temporadas afastada das quadras.

Mais velha atleta a participar de uma partida da liga, Cynthia, 40, teve uma lesão logo no início da competição e fez só quatro jogos.

"A imagem do ídolo é uma coisa complicada. Todos queriam ver a Cynthia jogando de novo. É mais ou menos o que aconteceu com o (Michael) Jordan. Vira uma jogada de marketing. Mas o atleta tem que saber a hora certa de parar", diz Janeth, que ainda não visualiza sua saída da quadra. "Quero jogar pelo menos mais cinco anos."


Ala Janeth não garante presença no Pré-Olímpico

Da Agência Folha
Em São Paulo

Maior estrela da seleção brasileira, Janeth ainda não sabe se irá defender o Brasil no Pré-Olímpico, em setembro. Haverá uma vaga em
disputa para Atenas-2004.

"Ninguém da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) me ligou para falar sobre o planejamento da equipe. Quero saber como será a programação do Brasil até a Olimpíada. Claro que tem que se classificar antes. Mas não adianta só ir lá e jogar", afirma.

Janeth lamentou a ausência da ala Silvinha, que pediu dispensa da equipe. "Não sei qual foi a razão de ela ter saído (do time). Mas a Silvinha fará falta", comentou.

Ausente da equipe no Pan, Janeth não gostou da atitude da equipe em Santo Domingo.

"Acho que poderíamos ter ido melhor, já que os EUA levaram um time reserva. Mas não podemos desprezar o bronze."


As marcas de Janeth no campeonato norte-americano

Da Agência Folha
Em São Paulo

Confira as estatísticas da ala Janeth em sete temporadas pelo Houston Comets, na WNBA:

- 244 jogos pelo Houston. É a única jogadora que atuou em todos os jogos da história da equipe.

- 2.503 pontos. Com 10,5 pontos por jogo é a quarta cestinha do time.

- 916 rebotes. É a terceira colocada da história da equipe.

- 448 assistências. Também é a terceira do Houston nesse fundamento.

- 318 roubadas de bola. É a segunda atleta que mais recuperou bolas para o Houston.


Fonte: UOL - Esporte
Diretor da equipe de São Bernardo fala sobre as mudanças na equipe

Recebo por e-mail as declarações de Mauro Bassoli, supervisor da equipe feminina de basquete do Databsk/São Bernardo sobre as mudanças da equipe para o Campeonato Nacional.

Bem, venho por aqui porque, olhei lá em baixo os comentários sobre as idas e vindas de nossa equipe.
Sim, não sei como, mas o povo está muito bem informado, já que tudo que foi colocado, está acontecendo!
Seguem os esclarecimentos:
Dispensamos algumas atletas, pois precisaríamos de algumas mudanças, e foram a Gleise (Araraquara), Wivian, Josiane.
A Kellynha preferiu parar, e a Maristela foi para Uberaba ( todas liberadas sem problema algum e que cumpriram o que foi proposto )
As jogadoras Márcia Sobral e Patrícia Mara, abandonaram literalmente a equipe para jogar na Africa ( um mes em Moçambique ), já que não haviam sido liberadas, fugiram, digamos, na calada da noite, após receberem seus salários em dia.
E realmente São Bernardo não merece atletas do "nível" destas duas, já que o trabalho aqui é muito mais sério do que muita gente pensa que é...mas existem os agenciadores ( que sabemos quem são ) que mais ganham com tudo isso, não é??
A Tayara foi a última que saiu, pois vai para a Espanha, jogar a Segunda Divisão, outra promessa que os agenciadores ( que sabemos quem são ) levam do Brasil!
Afinal, eles vivem destas coisas e precisam comer...nós montamos equipes e eles desmontam, mas tudo bem, nós montamos de novo!!
Exterior não é mais sinônimo de qualidade, pois estão levando até as atletas em formação (ou até as decadentes), mas isso não importa e sim as comissões que eles levam sobre as transferências e salários lá fora!!
Por isso nossa equipe está de cara nova para os Jogos Abertos e a Liga Nacional, pois ficaram: Ednéia, Silmara (Gorda), Valquíria e Gabriela.
Vieram: Karina Tranquilini ( BCN ,Vasco e Sel.Brasileira sub-21 ), Juliana Belinazzo ( Sel.Brasileira Juvenil e Santo André ), Priscila - Peixe ( BCN e Guarulhos-2002 ), e chega também a Nathália P.Gabrielli ( Sel.Brasileira sub-21 ) que está em Ourinhos até o final do mês, se apresentando em São Bernardo no início do Setembro.
Também virão mais duas pivôs que preferimos não divulgar ainda e também não está descartada a vinda de uma atleta do exterior, fazendo o caminho contrário.
Além de uma C.Técnica muito qualificada (Alexandre - Supervisão de Prep.Física, Léo - Prep.Físico, e Ana Motta - Assistente ) e com um técnico conhecido e também muito qualificado no meio e que adora Basquete....Márcio Bellicieri, retornando depois de um período considerável, mas que está mais atual do que muitos técnicos que conheço!!
Então, como podem ver, São Bernardo aposta na juventude e quer um trabalho à longo prazo.
Não desistimos de fazer Basquetre Feminino e muito pelo contrário, acreditamos que faremos ainda por muitos anos, apesar dos empresários e agenciadores ( que sabemos quem são ) de atletas e das pessoas que torcem contra o basquete feminino !!!
Assim como todas as modalidades, nós do Basquete esperamos que as autoridades atendam o apelo da Paula e Comp. Ltda, e aprovem a Lei de Incentivo ao Esporte, como é feita na Cultura, só assim teremos condições de melhorar o Basquete Feminino e lógico, todas as modalidades e voltar um dia quem sabe revelar novas Hortências, Paulas, Norminhas, Janeths e outras muitas que fizeram a História Esportiva deste País, gigante por natureza, mas pequeno pelas idéias e pessoas que jogam contra!!!
Em tempo, a equipe treina forte, por dois períodos para que possamos fazer bonito nestes Campeonatos de 2003 e começar com tudo para a temporada de 2004.
Quanto à Sel.Brasileira, bem...muita sorte no Pré-Olímpico e que realmente possamos ver as meninas em Athenas !!!
Apesar de não concordar com muita coisa que está acontecendo, vamos torcer para que o Sr. Barbosa tire o coelho da cartola, apesar também de acreditar muito nas atletas...
Meninas, a vaga Olimpica não é pra qualquer um...e vocês tem plenas condições...boa sorte!!!


Mauro Roberto Bassoli
Supervisor - Databasket / São Bernardo
Vanira e Vânia vão ao Mundial Master

É com satisfação que receebo o seguinte e-mail de Vanira Hernandes:

Ficamos felizes ao ler a reportagem sobre a Vânia Hernandes e a Ruth (Rutão)
Realmente a saudades é muito grande dos velhos tempos em que o basquetebol e os grandes nomes, jogavam por amor a camisa valorizando acima de tudo o respeito ao proximo, a suas equipes, suas companheiras e ao Brasil, deixando de lado o egoísmo e a vaidade que como disse Fernanda Venturini (voley) na Folha de São Paulo "Não leva a nada apenas a discordia e resultados negativos". Ainda estamos esperançosos de poder ler no blog muita coisa boa em relação ao basquete feminino e se ainda somos lembradas é porque com certeza muitas coisas boas deixamos por isso, esperamos que o basquetebol de hoje não so preserve isso, mas construa para as proximas gerações que estão por vim coisas boas e positivas principalmente no que diz respeito a honestidade, companheirismo, garra, determinação e força de vontade. Não é difícil talento tem, basta tentar. Podem ter certeza que estamos torcendo pelo sucesso de todos que fazem parte do basquetebol feminino que é a nossa grande paixão.
Aos amantes do basquetebol, a velha guarda estara reunida novamente só que desta vez, defendendo o Brasil pela Seleção Brasileira de Master que disputara o VII Mundial em Orlando nos Estados Unidos da América nos dias 05 a 14 de setembro de 2003. A equipe será formada pelas atletas:
Vânia Hernandes / Vanira / Ana Regina / Suzete / Joyce / Ceça / Bia / Cátia / Aninha / Simone/ Téc. Maicol do Rio de Janeiro/Diretor Paulista Tortelli.
Jogaremos na faixa etária dos 35 a 40 anos. Podem ter certeza que apesar de ser um campeonato difícil, vamos honrar a camisa verde e amarela com a medalha de ouro e a garra de sempre. Jogaremos na faixa etária dos 35 aos 40 anos. é isso ai, boa sorte ao Basquetebol feminino de ontem e de hoje sempre...


Vanira.

quarta-feira, 27 de agosto de 2003

SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA É DERROTADA PELA RÚSSIA


Rio de Janeiro – A seleção brasileira adulta feminina de basquete perdeu para a Rússia por 69 a 60 (32 a 35 no primeiro tempo), no segundo amistoso que as duas equipes disputaram em Noginsk, na Rússia. A cestinha e MVP foi a ala Micaela, do Brasil, com 21 pontos. Pela Rússia, a principal pontuadora foi a armadora Anna Arkhipova, com 16 pontos. Na segunda-feira, também em Nogisnk, as russas venceram as brasileiras por 65 a 53.

— Foi uma partida muito equilibrada. O time teve um desempenho bem melhor do que no primeiro jogo, principalmente no aproveitamento dos lances-livres (76%), convertemos 16 dos 21 arremessados. Ganhamos o primeiro tempo por 35 a 32 e chegamos a abrir uma vantagem de dez pontos no início da etapa final. Mas tivemos um momento ruim na metade do terceiro quarto, as russas venceram por 27 a 13 o período e viraram a partida. A equipe está jogando de igual para igual e não é nada fácil enfrentar as vice-campeãs mundiais na casa delas — disse o técnico Antônio Carlos Barbosa, que das 12 jogadoras só não utilizou as pivôs Flávia e Érika.

De sexta a domingo, as brasileiras participam do Torneio Internacional de Noginsk contra a seleção de Israel e as equipes do Dynamo Energiya, 15 vezes campeão russo, e do BC Nadezhda. Depois o Brasil disputará o Torneio Internacional de Cáceres (4 a 6 de setembro) contra Sérvia e Montenegro (ex-Iugoslávia), Espanha e Ucrânia, todas classificadas para disputar o Pré-Olímpico Europeu no mês de setembro.

RÚSSIA (16 + 16 + 27 + 10 = 69)
Gustilina (8), Osipova (11), Kalmykova (4), Arkhipova (16) e Artechina (10). Depois: Skopa (4), Korstine (7), Stepanova (4), Podkovalnikova (0) e Rakhmatulina (5)

BRASIL (17 + 18 + 13 + 12 = 60)
Adrianinha (5), Micaela (21), Iziane (8), Cíntia Tuiú (8) e Alessandra (4). Depois: Jacqueline (0), Lílian (0), Leila (0), Vivian (4) e Kelly (10). Técnico: Antonio Carlos Barbosa.
Katião reforça SP

A pivô Kátia Denise parece ser o primeiro reforço do São Paulo/Guaru para a temporada.
Brasileiras fecham temporada regular com derrota


São Paulo (SP) - As equipes das brasileiras Janeth Arcain (Houston Comets) e Helen Luz (Washington Mystics) fecharam a temporada regular da WNBA com derrotas. Para Helen foi a despedida da competição, já que sua equipe não chegou aos playoffs. O Houston de Janeth estréia na próxima fase na sexta-feira, enfrentando o Sacramento Monarchs, que bateu Seattle Storm por 70 a 57 na rodada.
Na última rodada regular, disputada segunda-feira, o Houston foi superado pelas atuais bicampeãs do Los Angeles Sparks por 67 a 64 (28 a 30 no primeiro tempo). Titular, Janeth jogou 35 minutos, marcou oito pontos, pegou quatro rebotes e deu uma assistência. Sua equipe terminou em segundo lugar na Conferência do Oeste, enquanto o Los Angeles foi o primeiro colocado. A equipe da Califórnia estréia nos playoffs na quinta-feira, enfrentando o Minnesota Lynx.

Último colocado no Leste, com apenas nove vitórias em 34 jogos, o Washington foi superado pelo Detroit Shock, líder da Conferência, na despedida. Helen jogou 11 minutos e marcou dois pontos na derrota do Washington por 68 a 60 (31 a 30). Na próxima etapa, o Detroit enfrenta o Cleveland Rockers, que bateu o Charlotte Sting por 75 a 66. O Charlotte também foi para os playoffs, quando enfrenta o Connecticut Sun, que venceu o Indiana por 72 a 62 na última rodada.

Fora dos playoffs Helen prepara-se para reforçar a seleção brasileira. A jogadora apresenta-se ao técnico Antonio Carlos Barbosa para a disputa do Torneio Internacional de Cáceres, Espanha. A competição será realizada de 4 a 6 de setembro.


Fonte: Gazeta

Paulista A-2 começa dia 30


São Paulo (SP) - A Série A-2 do Campeonato Paulista Feminino de Basquete será disputada por 11 equipes a partir do dia 30. As equipes estão divididas em duas chaves, que se enfrentam dentro dos grupos na primeira fase.
Na Chave A estão Fundesport/Araraquara, América/UNIRP/Rodobens (São José do Rio Preto), Cristo Rei/Marília, ACE Rio Preto (São José do Rio Preto) e ARB Ribeirão Preto/SME. FADENP/São José (São José dos Campos), Unimep/Selam (Piracicaba), FUPES/LSB (Santos), BCN/Osasco, EC União Suzano e Pró-criança/São João (Jundiaí) formam a outra chave
.

Fonte:
Gazeta
Os números da derrota

Perdemos o primeiro amistoso contra a Rússia, por 12 pontos de diferença.

Placar final: 65 X 53.

Pontuação baixa da equipe brasileira, ainda mais no segundo tempo, quando somamos apenas 20 míseros pontos.

Vamos às atuações:

Adrianinha - 30 minutos, 9 pontos, 4 perdas de bola, 3 rebotes, 3 roubadas, 2 assistências (como o time brasileiro assite pouco!);
Micaela - 28 minutos, 6 pontos, 5 perdas de bola, 3 rebotes e 1 assistência;
Iziane - 27 minutos, 10 pontos (apesar de cestinha, mostrou uma pontaria péssima: tentou 8 cestas de 2 e não acertou uma sequer; pontuou através de três bolas de 3 e 1 lance livre); 2 rebotes, 2 bolas perdidas e 1 assistência;
Alessandra - 26 minutos, 9 pontos, 6 rebotes, 5 bolas perdidas, 1 roubada e 1 toco;
Cíntia - 21 minutos, 8 rebotes, 4 assistências, 3 pontos e 1 roubada;
Vívian - 16 minutos, 2 rebotes, 1 roubada, 1 bola perdida e 1 ponto;
Kelly - 16 minutos, 10 pontos, 4 rebotes, 2 bolas perdidas e 1 roubada;
Leila - 15 minutos, 3 rebotes, 2 pontos, 2 perdas de bola, 1 assistência e 1 roubada;
Jacqueline - 9 minutos, 3 pontos, 1 rebote e 1 perda de bola;
Lílian - 4 minutos, 2 rebotes, 1 perda de bola e 1 roubada. Triste ver Lílian assim tão sub-aproveitada e aparentemente fadada ao corte. Pelo menos por gratidão, Barbosa deveria testá-la mais, pois foi ela quem livrou o Brasil de repetir a humilhação do quarto lugar no Pan. Então se me perguntarem, porque ela tem 4 vezes menos tempo de jogo que Vívian (observem a produção de Vívian acima), eu não saberei responder. Talvez nem Barbosa saiba. Mas falta de critério e injustiça é uma coisa frustrante. Nada contra Vívian, mas estou com tolerância zero às mancadas do Barbosa e não aguento mais as queridinhas dele.
Érika - 3 minutos, 1 rebote e 1 perda de bola;
Flávia - não jogou.
Esperava que as meninas do sub-21 fossem mais prestigiadas.

Vamos ver o que dá hoje.

segunda-feira, 25 de agosto de 2003

Shock 68, Mystics 60

Helen - 11 minutos, 2 pontos e 1 rebote.

Com essa derrota, Helen se despede da atual temporada da WNBA.
Campeonato Carioca

Após a terceira rodada do Campeonato Estadual Adulto, a equipe de basquetebol feminino do Vasco da Gama continua invicta.

A última vitória da equipe aconteceu em cima da equipe do Nictheroy, quando o Vasco venceu pelo placar de 134 X 32, partida realizada no Sesc de Niterói. A atleta vascaína Karina Jacob foi o grande destaque; a cestinha do jogo.

O próximo adversário do Vasco da Gama será a equipe da Mangueira, a partida será realizada no próximo domingo* às 11:00 hs em São Januário.


Fonte: Vasco


* - ontem, 24/08
Coluna do Juarez Araújo no AOL

Janeth convocada? Nem ela sabia


Mais uma vez fico surpreso com as notícias que leio sobre o basquete. Primeiro Leandrinho, agora Janeth. A principal jogadora dos últimos 30 anos, atrás apenas das fenomenais Hortência e Paula, Janeth recebeu a notícia com espanto. "Fiquei sabendo da minha convocação por meio da imprensa. Ninguém me telefonou. Não falei com o Grego".


As vezes faço a crítica e aponto o erro. Esse é mais um da atual administração do presidente Gerasime "Grego" Bozikis. Ele acabou com a figura do diretor de seleções, do supervisor. Muitas vezes o técnico é quem fica encarregado disso. É um erro tremendo, porque técnico precisa ficar ligado apenas na preparação da equipe, buscar subsídios para conhecer melhor os adversários. Não pode e nem deve ficar ligando para saber de possibilidades de contar com o atleta.


Nos tempos em que Waldir Pagan Peres era o supervisor do feminino isso não acontecia. Eu entendo que antes de convocar um atleta, ele precisa ser consultado se está em boas condições físicas e técnicas, se o clube vai liberar, ou se ele tem alguma competição importante no período da apresentação. Tudo isso tem que ser checado previamente. O caso do Leandrinho foi quase idêntico; do Anderson a mesma coisa. Sai a convocação e é estabelecido uma data para o atleta se apresentar. Muitas vezes sem ele estar sabendo disso.


Para encerrar o quase abandono da seleção feminina, ai vai o maior espanto da ala Janeth que desde 1986, no Mundial da União Soviética está na seleção brasileira. Ao saber sobre a convocação dela e a notícia vinculada até no site da CBB, afirmando que ela estará se apresentando no México, ela disse. "Muito estranho isso. Não estou sabendo de nada".


Vê se isso acontece no basquete argentino, nos EUA em qualquer parte do mundo. O presidente Grego, além de estar mais preocupado com acertos de patrocínio, está cercado de gente incompetente, de gente que agarra o cargo pela sobrevivência. O basquete feminino, em especial Janeth, merece um pouco mais de consideração pelas conquistas que ajudou a trazer para o Brasil. Pelos patrocínios que chamou a atenção. As conquistas do ouro no Pan de 91 (Havana), pelo título de campeão mundial de 94 (Austrália), pelas medalhas de prata e bronze nas Olimpíadas de Atlanta (96) e a bronze em Sydney (2002).


Ela tem toda a razão quando quer saber em que condições as meninas terão para treinar e jogar o Pré-olímpico. E essas condições, para bom entendedor é grana: a CBB acertou um patrocínio de 2 milhões de reais com a Eletrobrás até a Olimpíada do ano que vem. Será que as atletas terão alguma parte nesse montante? Ai está um bom caminho para resolver o caso com Janeth e Cia.


Juarez Araújo


Fonte:
AOL
Campeonato Catarinense

O Basquete Feminino da ADLages continua invicto na competição desta vez a vitória foi sobre o Tubarões/Balneário Camboriú pelo placar de 95 X 22. O destaque da partida foi a pivô Lucivera com 24 pontos contando ainda com jogadas de efeito da armadora Monica, levantando a torcida que lotou o ginásio Ivo Silveira.

Evento

O jogo foi marcado pela entrega do uniforme de treino às escolinhas de basquete da cidade. Compareceram 200 crianças.
O maior destaque ficou para entrega de um troféu maravilhoso entregue por Maria Helena, Heleninha, Magic Paula, Josi (médica da equipe) e jogadoras de seu time infanto, cedido em homenagem aos 28 anos de basquete da armadora Mina.

Emocionada ainda recebeu uma placa de seu técnico Antônio Sobé e o assistente Bename Pliacekos:"Parabéns Mina pelos seus 28 anos de alegria que você ja nos proporcionou e que dure isso pela eternidade."

JOGO

Lages entra em quadra nesta quinta-feira contra a equipe
de Blumenau, o jogo mais esperado do turno, pois as duas
equipes vao disputar a liderança do turno. "O jogo será
dificil mas podemos vencer o adversario que jogara em
casa, nos treinamos muito estas ultimas semanas
esperamos fazer um bom jogo" diz Sobé técnico de Lages.

Ausência
A equipe de Lages ainda não conta com a pivô Patricia e
lateral Iris para este jogo ambas lesionadas.


SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA PERDE AMISTOSO PARA RÚSSIA

A seleção brasileira adulta feminina de basquete perdeu para a Rússia por 65 a 53 (37 a 33 no primeiro tempo), no primeiro dos dois amistosos que as duas equipes estão disputando em Noginsk, na Rússia. A cestinha foi a pivô russa Irina Ossipova, com 17 pontos. No Brasil, as principais pontuadoras foram a ala Iziane e a pivô Kelly, com 10 pontos cada uma. As duas seleções voltam a se enfrentar nesta quarta-feira, às 11:30 horas de Brasília, no mesmo local.

— Tivemos uma boa atuação no primeiro tempo, com uma defesa forte e trabalhando bem as jogadas no ataque. Na etapa final, precipitamos alguns arremessos e erramos vários passes. Com isso, não conseguimos manter o mesmo equilíbrio do primeiro tempo. De qualquer forma, mostramos que temos condições de ganhar o jogo de quarta-feira — disse o técnico Antonio Carlos Barbosa, que das 12 jogadoras só não utilizou a pivô Flávia.

O Brasil jogou com Adrianinha (9pts), Micaela (6), Iziane (10), Cintia Tuiú (3) e Alessandra (9). Depois: Kelly (10), Jacqueline (3), Leila (2), Lilian (0), Vivian (1) e Erika (0). De sexta a domingo, as brasileiras participam do Torneio Internacional de Noginsk contra a seleção de Israel e as equipes do Dynamo Energiya, 15 vezes campeão russo, e do BC Nadezhda. Depois o Brasil disputará o Torneio Internacional de Cáceres (4 a 6 de setembro) contra Sérvia e Montenegro (ex-Iugoslávia), Espanha e Ucrânia, todas classificadas para disputar o Pré-Olímpico Europeu no mês de setembro.

PROGRAMAÇÃO
Segunda-feira – Dia 25 de agosto
Jogo amistoso – Rússia 65 x 53 Brasil

Quarta-feira – Dia 27 de agosto
11:30h – Jogo amistoso – Rússia x Brasil

TORNEIO INTERNACIONAL
Sexta-feira – Dia 29 de agosto
Israel x BC Nadezhda (12h) e BC Dynamo Energiya x Brasil (14h)

Sábado – Dia 30 de agosto
Israel x Dynamo Energiya (12h) x Brasil x BC Nadezhda (14h)

Domingo – Dia 31 de agosto
Dynamo Energiya x BC Nadezhda (11h) e Brasil x Israel (14h)

E Por Falar em Saudade...

Vânia Hernandez

BCN EsportesA ex-pivô Vânia Hernandez conseguiu uma façanha no basquete: deixar saudades em todos os times que defendeu. Baixinha para os padrões do esporte, com 1,74 metro, sobreviveu aos confrontos com jogadoras muito mais altas e fortes, mostrando raça e, sobretudo, amor à camisa. Este diferencial, aliás, é o grande responsável por Vânia freqüentar a mais refinada das galerias do esporte, ao lado de mitos como Hortência, Paula e Janeth.

A passagem de Vânia Hernandez pelo BCN foi vitoriosa. Ela fez parte do primeiro grupo apoiado pelo banco na Unimep, de Piracicaba. A jogadora ajudou o time a conquistar títulos importantes como o do Crystal Palace, em Londres, Campeonatos Paulista e Brasileiro, além dos Jogos Abertos do Interior. As boas atuações da atleta pelo BCN a levaram à seleção brasileira, campeã pan-americana em Havana, em 1991, e à que garantiu vaga para os Jogos de Barcelona no Pré-Olímpico de Vigo, na Espanha, em 1992.

A principal característica de Vânia sempre foi a garra, a luta incrível por rebotes e o espírito guerreiro. Tamanha determinação sempre despertou a admiração em suas companheiras, que sempre preferiam tê-la a seu lado do que no time adversário. Ela jogou no BCN ao lado de Paula, Vânia Teixeira, Nádia, Ruth, Janeth, Karina, Macau (hoje técnica das equipes juvenil e infanto do BCN) e Neusa (assistente do mirim da equipe de Osasco).

Morando em Sorocaba, onde cursa Educação Física, Vânia afirma ser uma aluna aplicada. Além disso, tem uma escolinha de basquete em sociedade com a irmã gêmea Vanira. Vânia dá aula para os meninos, enquanto Vanira ensina as meninas.

Com esse conhecimento pessoal, Vânia elogia a iniciativa do BCN de dar iniciação esportiva para 3.500 crianças em Osasco. Ela lembra que poucos clubes fazem um trabalho tão bom na área social e nas categorias de base, revelando novos atletas para o esporte brasileiro.

Ficha Técnica:
Nome: Vânia Hernandez.
Nascimento: 30 de junho de 1963
Posição: Pivô

Clubes por que passou:
Prudentina, Unimep, BCN/Unimep, Perdigão/Divino, Minercal, Leite Moça, Constecca/Sedox, Sport Recife, Lacta/Santo André, Emas/Mandi, Jomec/Rio Preto, Microcamp, Ulbra/Canoas, Canatiba/Santa Bárbara, Knorr/Campinas, Objetivo/Avaré e Quaker.

Fonte: BCN Esportes
A Ruthinha é boazinha! A Raquel é má!

Meu amigo Márcio, de Ourinhos, me conta que estava sintonizado na ESPN Brasil neste domingo, quando foi surpreendido por um programa sobre os Jogos Pan-Americanos.

A reportagem da emissora localizava a pivô Ruth, campeã pan-americana em 91 e mundial em 94.

Em Brasilândia (interior do Mato Grosso do Sul) e aos 35 anos, a ex-jogadora ministra aulas para filhos de funcionários de uma grande usina de açúcar local.

Segundo Márcio, Ruth disse que não sentia saudades da quadra, mas sim das amizades que fez. Contou que a medalha do Pan de Havana estava guardada em Campo Grande e que não tinha mais nenhuma camisa da seleção brasileira. Reforçou ainda seus agradecimentos à técnica Maria Helena Cardoso.

Me peguei logo após a narrativa de Márcio com uma saudade imensa de Ruth.

Talvez a jogadora mais discreta que já tenha passado pela seleção brasileira.

Muito disciplinada, obediente taticamente, determinada, Ruth construiu uma carreira gloriosa no esporte e mantinha uma simplicidade, uma humildade que chegavam a incomodar.

Pouco lembrada, Ruth é na minha opinião a ponte que estabelece a renovação entre as pivôs da geração anterior (Marta, Vânia Hernandez, Zezé e Joyce) e das então novatas Alessandra e Tuiú.

Um exemplo de dedicação ao basquete, sem afetação, sem arrogância.

Ruth é um pedaço de um basquete feminino que não existe mais.

Acabou-se o romantismo no basquete feminino.

O que se vê hoje não combina com o perfil de Ruth.

Jogadora mandar no técnico? Jogadora desleixada com os próprios erros? Jogadora que passa meia temporada fora e volta gorda, por causa do rei na barriga? Jogadora arrogante? Jogadora indisciplinada? Jogadora desleal com as comapanheiras?

Não, não!

Salve Ruth!



Basquete feminino embarca para amistosos

A seleção brasileira embarcou para uma série de oito amistosos no continente europeu, de olho no Pré-Olímpico do México.

Rio de Janeiro - O técnico da seleção brasileira masculina de basquete, Antônio Carlos Barbosa, revelou nesta sexta-feira sua empolgação com a equipe, que embarcou à noite para a realização de oito amistosos na Europa, de segunda-feira até 6 de setembro.

De acordo com o treinador, as atletas o têm surpreendido pelo o empenho demonstrado durante este período de preparação para a disputa do Pré-Olímpico do México, entre 17 e 21 de setembro, que dará uma vaga ao vencedor para Atenas. "Estou muito satisfeito com a seriedade e atitude das atletas. Estão unidas e com o enfoque no Pré-Olímpico. Desde que voltei à seleção em 1996 não tinha visto um time com um clima tão bom", disse Barbosa. "Até me surpreenderam com algumas iniciativas, como a de montar um quadro de mensagens de motivação."

Segundo Barbosa, geralmente compete a ele deixar as mensagens motivacionais no quadro de avisos, instalado no hotel onde a seleção está concentrada. Desta vez, contou o treinador, as jogadoras tomaram para si esta responsabilidade. Aliado ao bom clima presente dentro e fora da quadra, Barbosa fez um balanço positivo desta semana em que o grupo passou treinando no Rio.

Lembrou que a apresentação da ala Iziane, do Phoenix Mercury, da WNBA, da ala/pivô Leila, do Santo André, e da pivô Érika, do Unimed/Ourinhos, contribuiu para o crescimento técnico do grupo, mas também prejudicou um pouco o desenvolvimento do trabalho, "porque é necessário passar toda a tática para elas".

Durante a passagem pela Espanha, a armadora Helen, do Washington Mystics, da WNBA, se integrará ao grupo. No retorno ao Brasil será a vez da ala Janeth, do Houston Comets, da WNBA. Com a chegada das duas estrelas, a delegação ficará com 14 jogadoras. Por isso, Barbosa será obrigado a realizar duas dispensas no grupo, porque somente 12 atletas podem ser inscritas no Pré-Olímpico.

Excursão - A equipe titular para os confrontos europeus foi escalada por Barbosa com a armadora Adrianinha, as alas Iziane e Micaela, além das pivôs Alessandra e Cintia Tuiú. Nos dias 25 e 27, o Brasil enfrenta a Rússia, em Moscou. Em seguida, a seleção participa de um Torneio Internacional, de 29 a 31, contra Israel, e as equipes russas do Dynamo Energiya e BC Nadezhda. E encerra a excursão participando do Torneio Internacional de Cáceres, na Espanha, enfrentando o time espanhol, Sérvia e Montenegro (ex-Iugoslávia), além de Ucrânia, entre 4 e 6 de setembro.


Michel Castellar


Fonte: Estadão







TRABALHO NAS CATEGORIAS DE BASE GARANTE SUCESSO DA SELEÇÃO FEMININA

Das 14 atletas convocadas pelo técnico Antonio Carlos Barbosa para o Torneio Pré-Olímpico do México, de 17 a 21 de setembro, 13 jogaram nas seleções brasileiras de base: Adrianinha, Alessandra, Cíntia Tuiú, Erika, Flávia, Iziane, Helen, Jacqueline, Janeth, Kelly, Lilian e Micaela. A única exceção é a armadora Vivian. Dessas 14, nove já atuaram em equipes da Europa, Ásia e Estados Unidos. Com esse constante trabalho de renovação, o basquete feminino brasileiro, patrocinado pela Eletrobrás, vem se mantendo entre as principais forças no mundo e, de 17 a 21 de setembro, irá buscar a única vaga das Américas para as Olimpíadas de Atenas, em 2004.

— É muito importante que a jogadora tenha participado das categorias de base porque assim chegará na equipe principal com experiência internacional. Isso é fundamental para que não tenha vácuos entre duas gerações. O grupo atual é formado por quatro gerações, mas todas com muita vivência e intercâmbio. Hoje mesclamos jogadoras experientes como Janeth (34), Alessandra (29) e Cintia Tuiú (28) e as mais novas da seleção Sub-21 (Flávia, de 20, Érika e Iziane, de 21). E na fase de treinamentos, sempre chamamos atletas de categorias menores para que elas possam viver o dia-a-dia de uma seleção brasileira e ganhar mais experiência — comentou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Defender a seleção brasileira é um orgulho. Quando comecei na seleção cadete e fui campeã sul-americana, em 1994, eu sonhava em um dia jogar na equipe principal. Nesses nove anos, tive que treinar muito, ralar bastante até consegui chegar como titular da equipe principal. E sei que ainda tenho que continuar batalhando para poder me manter nessa posição — disse a armadora Adrianinha, de 23 anos..

A partir de segunda-feira, a seleção brasileira feminina inicia a excursão à Europa, jogando contra a Rússia, atual vice-campeã mundial. As duas seleções voltam a se enfrentar na quarta-feira (dia 27). De 29 a 31, o Brasil participa do Torneio Internacional de Noginsk, na Rússia, e depois disputa o Torneio Internacional de Cáceres (4 a 6 de setembro) contra Sérvia e Montenegro (ex-Iugoslávia), Espanha e Ucrânia, todas classificadas para disputar o Pré-Olímpico Europeu no mês de setembro.

— Essa série de amistosos vai ser boa para que possamos avaliar o time, ver o que melhorou desde o Pan-Americano e corrigir o que for preciso antes de chegar na principal competição do ano, que é o Pré-Olímpico. Sabemos que vamos enfrentar equipes bem diferentes no Pré-Olímpico. A Rússia é uma equipe alta e muito boa tecnicamente, que não joga com muito contato físico como Cuba e Canadá. Mas também teremos a oportunidade de enfrentar quatro seleções que estão entre as melhores da Europa — explicou a pivô Cíntia Tuiú.


Fonte: CBB

domingo, 24 de agosto de 2003

Monarchs 62, Comets 54

Janeth - 34 minutos, 7 rebotes, 5 pontos, 4 assistências e 1 roubada

Mystics 60, Liberty 65

Helen - 16 minutos, 6 pontos, 1 rebote e 1 assistência

Mystics 67, Sun 74

Helen - 9 minutos, 6 pontos, 2 rebotes e 1 assistência

Storm 71, Comets 64

Janeth - 33 minutos, 12 pontos, 3 assistências, 2 rebotes e 1 roubada


Barbosa rumo à unanimidade

Está cada vez mais difícil conseguir alguém que se proponha a defender o equivocado comando de Antônio Carlos Barbosa na seleção feminina.

Hoje vi uma matéria no Esporte Total sobre a preparação da equipe.

A reportagem foi seguida por comentários de Álvaro José.

O jornalista espinafrou o técnico.

Cobrou uma postura mais agressiva de Barbosa no episódio do jogo Brasil X EUA, lembrando que em lance semelhante, Ary Vidal ficou no meio da quadra, até que o lance fosse esclarecido.

Depois disse que o Brasil precisa de um "sistema tático" mais moderno, que as jogadoras não podem continuar apenas girando para passar a bola para Alessandra concluir. Cobrou mais opções de jogada.

E pra terminar, disse que o Brasil involuiu, enquanto as outras seleções evoluiram.

sábado, 23 de agosto de 2003

Leva eu também!

2) A confederação de basquete nada em dinheiro? Não? Então, por que levou como convidados para o Pré-Olímpico, em Porto Rico, a governadora Roseana Sarney, marido e irmão, além do deputado Roberto Freire?


José Trajano, em sua coluna no Lance hoje
Vodka e Paella

Por Karina Valéria Rodrigues



Ou eu não entendo nada de basquete ou a CBB pirou de vez!!!!!!

Se a nossa seleção vai jogar o Pré-Olimpico das Américas, por que jogar amistosos com equipes européias que jogam um basquete mais técnico?????

Por que jogar num clima que não vamos enfrentar???????? Por que confundir o metabolismo das jogadoras com tantos fusos horários???

Não temos um convênio com o Comitê Olímpico de Canadá???? Porque não fazer amistosos com o Canadá ou com EEUU, países próximos do Mexico????

Ou alguem é dono de agência de turismo ou o inimigo organizou estes amistosos....
Ou pior , alguém deve gostar muito de vodka e paella!!!!!!!!!!!

Isto nem Freud explica..................


sexta-feira, 22 de agosto de 2003

DIVIDIDA

Da ala Janeth, sobre ter sido informada de sua convocação ao Pré-Olímpico pela imprensa, dias após o anúncio oficial:
- Pode ser que a CBB esteja mais preocupada com o time masculino, que já está no Pré-Olímpico. E acabou se esquecendo de me ligar para avisar.


Fonte: Folha

quinta-feira, 21 de agosto de 2003

SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA EMBARCA NESTA SEXTA PARA EUROPA

Rio de Janeiro – A seleç!ao brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, embarca nesta sexta-feira para a Europa, às 19:30 horas, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (Air France 455). Na Rússia, o Brasil irá fazer dois amistosos nos dias 25 e 27 contra a seleção russa, atual vice-campeã mundial. De 29 a 31, as brasileiras participam do Torneio Internacional de Noginsk contra a seleção de Israel e as equipes do Dynamo Energiya, 15 vezes campeão russo, e do BC Nadezhda. Depois o Brasil disputará um Torneio Internacional na Espanha, com a presença da armadora Helen, que está atuando no Washington Mystics (WNBA). A ala Janeth, que também joga na WNBA, no Houston Comets, se junta ao grupo na volta da excursão.

SELEÇÃO BRASILEIRA
4. Adrianinha – Armadora – 24 anos – 1,70m – Unimed/Americana (SP)
5. Jacqueline – Armadora – 27 anos – 1,76m – Bourges (França)
6. Lilian – Ala – 24 anos – 1,88m – Unimed/Americana (SP)
7. Leila – Ala/Pivô – 28 anos – 1,89m – Santo André (SP)
8. Micaela – Ala – 24 anos – 1,79m – Unimed/Americana (SP)
9. Iziane – Ala – 21 anos – 1,81m – Phoenix Mercury (WNBA/Estados Unidos)
10. Vivian – Ala/Armadora – 27 anos – 1,74m – Santo André (SP)
11. Flávia – Ala/Pivô – 20 anos – 1,87m – Unimed/Americana (SP)
12. Erika – Pivô – 21 anos – 1,97m – Unimed/Ourinhos (SP)
13. Alessandra – Pivô – 29 anos – 2,00m – Gysevorsi Euroleasing Sopron (Hungria)
14. Cíntia Tuiú – Pivô – 28 anos – 1,93m – Unimed/Americana (SP)
15. Kelly – Pivô – 23 anos – 1,92m – Cus Chieti (Itália)
Média de idade: 25 anos Média de altura: 1,86m

PROGRAMÇÃO
Sexta-feira – Dia 22 de agosto
19:30h – Viagem para Moscou / Aeroporto Internacional de Guarulhos (Air France 455)

Segunda-feira – Dia 25 de agosto
13:30h – Jogo amistoso – Rússia x Brasil

Quarta-feira – Dia 27 de agosto
13:30h – Jogo amistoso – Rússia x Brasil

TORNEIO INTERNACIONAL
Sexta-feira – Dia 29 de agosto
Israel x BC Nadezhda (12h) e BC Dynamo Energiya x Brasil (14h)

Sábado – Dia 30 de agosto
Israel x Dynamo Energiya (12h) x Brasil x BC Nadezhda (14h)

Domingo – Dia 31 de agosto
Dynamo Energiya x BC Nadezhda (11h) e Brasil x Israel (14h)
OBS: Horários de Brasília.

Olha a palhaçada aí, gente!

Tá cada vez mais difícil aguentar esse basquete feminino.

Chega a dar nojo.

Ontem, Janeth diz ao Estado suas condições para retornar à seleção e seu descontentamento com a passividade da CBB.

No dia seguinte, Barbosa diz que está tudo bem.

Alega "problemas administrativos".

E considera que uma conversa pela Internet entre Iziane e Janeth já seja suficiente para resolver tudo.

É. Bem ao modo dos papos virtuais: hahahahahahahahahahahaahaha!

Fala sério!
CBB confirma apresentação de Janeth

Declarações da ala, quarta-feira, afirmando que não sabia de sua convocação para o Pré-Olímpico deixou surpreso o técnico Antônio Carlos Barbosa.


Rio de Janeiro - As declarações da ala Janeth à Agência Estado, quarta-feira, afirmando que não sabia de sua convocação para a seleção brasileira de basquete, que participará do Pré-Olímpico do México, deixou surpreso o técnico do Brasil, Antônio Carlos Barbosa. Além dele, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) frisou que a atleta está ciente de todas as datas e sua apresentação está marcada para o início de setembro.

Barbosa acredita que deverá estar acontecendo algum problema administrativo para Janeth ter dado as declarações. O treinador, no entanto, frisou que a apresentação da ala está confirmada e sua presença é indispensável à seleção, que embarca nesta sexta-feira para a disputa de oito amistosos na Europa, a partir de segunda até o dia 8. A preocupação do técnico é quanto à participação da jogadora no Torneio Pré-Olímpico, entre os dias 17 e 21 de setembro, que dará ao campeão uma vaga a Atenas.

A CBB explicou que Janeth sabia da sua convocação desde o início de março, quando começaram as negociações para que ela permanecesse no Brasil. Mas, a atleta decidiu ir atuar novamente nos Estados Unidos, pelo Houston Comets. De acordo com a entidade, a ala viajou ciente do calendário da seleção, colocando-se à disposição do País três dias após o término da temporada na WNBA.

Mas uma boa notícia para Barbosa e a CBB pode ter sido o teor da conversa, via internet, na quarta-feira, entre Janeth e a também ala Iziane, outra atleta brasileira que atua na WNBA, pelo Phoenix Mercury, e já está integrada à seleção. “Falei com a Janeth e ela disse que está vindo se juntar a nós. Até brincou dizendo para eu ir aproveitando enquanto ela não chega."



Iziane abdica da WNBA pela seleção


Rio de Janeiro - Optar entre servir à seleção brasileira feminina de basquete ou atuar por clubes há muito deixou de ser uma novidade para a ala Iziane Marques, de 21 anos. Atleta do Phoenix Mercury, da WNBA, a jogadora está treinando no Rio com a seleção que embarca sábado para a disputa de oito amistosos na Europa, a partir de segunda-feira até o dia 8 de setembro. Os jogos são preparatórios para o Pré-Olímpico do México, entre 17 e 21 de setembro.

"Ao escolher jogar nos Estados Unidos, sabia que ia perder alguma coisa", disse Iziane, que este ano abdicou do direito de disputar o Campeonato Mundial sub-21 da Croácia, onde a equipe foi vice-campeã, e os Jogos Sul-Americanos do Equador com a equipe principal, que conquistou o título.

Iziane explicou que desistiu de participar de ambas competições, porque seria mais interessante ficar nos Estados Unidos atuando contra as "melhores" jogadoras do mundo. No entanto, frisou que jogar em um Pré-Olímpico é "diferente".

E foi por causa da importância dada ao Pré-Olímpico que, agora, foi a vez de Iziane deixar o time americano, sem chances de conquistar o título da WNBA, para vir atuar pelo Brasil. "É a hora da seleção", frisou a atleta, que aos 19 anos estreou pela equipe principal, conquistando o título da Copa América, e já atuou, inclusive, no Mundial da China, no ano passado.

Aos 21 anos, a maranhense Iziane já acumulou vasta experiência internacional. Antes de se transferir para o Phoenix Mercury neste ano, atuou pelo Aix Basket, da França, pela equipe espanhola Yaya Maria Breogan e no ano passado já estava na WNBA, mas atuando pelo Miami Sol.

"Tive que me readaptar ao ir para o Phoenix nesta temporada. Novas táticas e técnicas. Foi meio difícil", revelou. Segundo ela, a "peregrinação" serviu para lhe dar mais experiência. Lembrou que enquanto a Europa pratica um basquete técnico, nos Estados Unidos o que mais conta é a força.

"Defesa forte e o físico das americanas são diferentes das brasileiras. Vejo meninas que têm uns braços que mais parecem uma tora", contou Iziane, que ainda não renovou seu contrato para a próxima temporada. "Os próprios juízes de lá permitem um contato físico maior, o que não ocorre no Brasil."


Michel Castellar


Fonte: Estadão

quarta-feira, 20 de agosto de 2003

Janeth não sabe se joga Pré-Olímpico

São Paulo - A menos de um mês do Pré-Olímpico Feminino de Basquete, na Cidade do México (entre 17 e 21 de setembro), a ala Janeth, de 34 anos, não decidiu ainda se integrará a seleção brasileira. "Fiquei sabendo da convocação por meio da imprensa. Ninguém me telefonou. Não conversei com o 'Grego' (Gersaime Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete) sobre as minhas condições para jogar. Vou ligar para ele amanhã e decidir se vou", disse a jogadora do Houston Comets, da WNBA.

O site da CBB anuncia que Janeth se juntará à seleção depois da série de amistosos que a equipe fará na Europa, contra a Rússia e a Espanha. "Muito estranho isso. Não estou sabendo de nada", garantiu a jogadora.

Antes de retornar em maio ao Houston Comets, time da liga profissional norte-americana no qual atua há sete anos, Janeth queria ter ficado no Brasil. "Não fiquei porque a seleção estava sem patrocínio e não tínhamos boas condições e locais adequados de treinamento", revelou.

Patrocínio a equipe conseguiu, mas mesmo assim a atleta não está satisfeita. "Não estou pensando só no Pré-Olímpico. Precisamos de apoio e condições de treinamento sempre, classificando ou não o Brasil para Olimpíada de Atenas."

Desde 1987 na seleção brasileira, Janeth foi campeã pan-americana em Havana/91, campeã mundial na Austrália/94, vice-campeã olímpica em Atlanta/96 e bronze olímpico em Sydney/2000. Por tudo isso, faz exigências à CBB. "Sou jogadora de nível mundial e mereço um pouco de respeito e atenção dos dirigentes. E não estou pensando só em mim, mas no grupo todo. De que adianta ter boas jogadoras se não temos estrutura?"

Prioridade - Antes da seleção, Janeth pensa em ser pentacampeã na WNBA – é a única jogadora da liga a atuar em todos os jogos em sete anos. Seu time já disputou 31 jogos (com 20 vitórias) e faltam três para o fim da temporada regular. Vencendo todos, o Houston Comets assume a liderança da Conferência Oeste.

Nesta quinta-feira, o Houston enfrenta o Sacramento Monark, um dos favoritos ao título. No sábado, encara o Seattle Storm. E no domingo, joga contra o líder de sua conferência, o Los Angeles Sparks (que tem 21 vitórias).

Se chegar a disputar o título, a última partida da final em melhor-de-três é em 15 de setembro, outro fator que pode levar a jogadora a desistir do Pré-Olímpico. "Depois de tantos jogos, vou estar muito cansada. Preciso me recuperar fisicamente", disse Janeth.

Mas jogando ou não no México, Janeth afirmou que o Pré-Olímpico será "pedreira", com Cuba, Canadá e outras forças das Américas brigando por apenas uma vaga nos Jogos de Atenas.

Do Texas, a jogadora só pôde acompanhar a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de São Domingos pela internet e jornais. "Nosso time tem várias jogadoras atuando fora do Brasil, como a Helen, a Alessandra e a Iziane. E está bem forte", avaliou Janeth. Sobre a semifinal contra os Estados Unidos no Pan, quando houve erro no placar e o Brasil ficou fora da final, ela disse: "Houve muita repercussão por aqui. Como eu não estava lá, não posso tomar partido de ninguém".

Enquanto não decide se defenderá a seleção, Janeth estuda propostas de clubes, como São Paulo e Ourinhos, para depois da temporada da WNBA. "Morro de saudade da minha terra, do povo brasileiro", admitiu. Em Houston, mora em um apartamento sozinha, alugado pelo clube. "Estou acostumada a ficar só e consigo me virar sozinha. Depois de sete anos na cidade, meu inglês já está bom..."

Em sua última temporada no Brasil, Janeth defendeu o São Paulo e foi campeã paulista. "Foram dez meses de muitas alegrias", contou.

Glenda Carqueijo


Basquete dá chance para Flávia e Érika

As duas jogadoras saíram da conquista do vice-campeonato do Mundial sub-21 da Croácia, para a seleção brasileira principal de basquete, que está se preparando no Rio para a disputa do Pré-Olímpico.

Rio de Janeiro - A ala/pivô Flávia, de 20 anos, e a pivô Érika, de 21 anos, saíram da conquista do vice-campeonato do Mundial sub-21 da Croácia, no início de agosto, para a seleção brasileira principal de basquete, que está se preparando no Rio para a disputa de oito amistosos na Europa, de segunda-feira até 8 de setembro, e o Pré-Olímpico do México, entre 17 e 21 de setembro. Ambas vivem momentos distintos, já que enquanto Flávia experimenta pela primeira vez a sensação de estar no time principal, Érika já participou de um Mundial, o da China, no ano passado.

"Pensei que chegaria à seleção somente com 25 anos. Não esperava conseguir assim tão nova", disse Flávia. A atleta foi um dos destaques no Mundial sub-21, o que lhe rendeu a admiração do técnico da seleção principal, Antônio Carlos Barbosa.

Flávia contou já estar adaptada à nova rotina de trabalho. Lembrou que as atletas com "mais tempo de seleção" têm sido atenciosas e a aconselhado. "Parece que nos conhecemos há milhares de anos", afirmou.

O fato de já ter atuado ao lado de Érika e ter o apoio de mais quatro companheiras de seu time, o Unimed/Americana, também a tem ajudado a enfrentar o novo desafio.

E o bom ambiente na seleção, citado por Flávia, é visível nos treinamentos, realizados com brincadeiras e descontração. A outra ‘novata’ no grupo, Érika, concordou com a atleta e lembrou que poucas diferenças existem entre as seleções principal e sub-21.

"Aqui o treinamento é mais light. As meninas estão mais velhas, por isso, corremos menos", divertiu-se Érika, que integrou a delegação 7ª colocada no Mundial de 2002. "Mas temos o momento sub-21, porque todas são divertidíssimas. Verdadeiras irmãs mais velhas."

Flávia e Érika também se mostraram entrosadas quando o assunto foi cortes na seleção brasileira. Barbosa será obrigado a realizar duas dispensas no time, já que das 14 atletas convocadas, somente poderá inscrever 12 para a disputa do Pré-Olímpico, que dará ao vencedor uma vaga aos Jogos de Atenas. Contaram não estar se sentindo pressionadas e fazendo o melhor para permanecerem na delegação.

Michel Castellar


Fonte: Estadão










Silvinha volta aos treinos com Ourinhos

A ala/armadora Silvinha apresentou-se nesta quarta-feira ao técnico da Unimed/Ourinhos/Pão de Açúcar Antonio Carlos Vendramini para iniciar os treinamentos com a equipe que disputará os Jogos Abertos do Interior e o Campeonato Nacional feminino de basquete. Semana passada, Silvinha pediu dispensa da seleção brasileira, que se prepara para disputar o Torneio Pré-olímpico em setembro.
Com a chegada da jogadora, Vendramini tem apenas mais um desfalque na equipe, a pivô Érika, que está com a seleção.


Fonte: Gazeta
Tristeza

Por Karina Valeria Rodrigues
Alguém que ama o basquete feminino do Brasil


Estou triste!! Nosso basquete não melhora: nem dentro, nem fora das quadras.

Devemos ter mais equiíibrio e deixar um pouco as emoções de lado. Temos que analisar a situação com mais frieza , e com certeza veremos que o buraco é muito mais embaixo.

1) Como a CBB contrata uma assistente, por sinal muito competente, para trabalhar na seleção e aceita a proposta da mesma de não viajar em avião????? Se não fosse trágico, seria engraçado...

2) Sempre foi, e agora não será diferente. As jogadoras de basquete não conseguem se unir em torno de um ideal. Reinvindicar individualmente algumas mudancas é muito difícil.

3) Roupa suja se lava em casa !!!!!!! Velho ditado, mas o nosso basquete ainda não aprendeu!!!!!!!!!!!!!!

4)O Barbosa é apenas o comandante do navio, mas devemos concordar que alguns marinheiros têm muita culpa da situação atual.

5) Não se valoriza as jogadoras que atuam no Brasil. Com algumas exceções, quem atua na WNBA e na Europa tem status de craque!!!!!!!! Deve se medir a qualidade de um jogador pela súmula e não pelo curriculum ...

6) A CBB nunca gostou do feminino. Isto é um fato. Mas nós jogadoras nunca pressionamos e lutamos para conseguir o nosso espaço. As cagadas da CBB são antigas. Cabe lembrar do episódio BCN, Quaker e Guarulhos, da perda da Caixa Econômica, das tabelas absurdas, etc, etc.

Uma pergunta: Onde estava a nossa representação??? Por que nunca paralisamos um campeonato??????? Por que nunca nos organizamos??????Assim fica fácil continuar fazando cagadas........

7) Quem vota na eleição do presidente da CBB??? Quem vota na eleição da FPB???? Cade os balanços financeiros da CBB e da FPB????????? Ninguém pede???? Eles não dão???? Por que não pedir ao Ministério Público uma vistoria nas contas????? São muitos porquês, mas como na Bíblia ninguém quer atirar a primeira pedra;

8) Uma pergunta de alguém que tentou jogar basquete: Barbosa é culpado de uma jogadora errar 7 lances livres num jogo?????? De alguém não conseguir bater a bola sem olhar para ela????? Acho que não. Falta um pouco de aceitar os erros e parar de arrumar desculpas

9) Cadê o grupo para tentar reverter a aposentadoria precoce da Cláudia , da Adriana , da Silvinha?????
Nada disso, melhor assim, tem mais vagas na equipe!!!!!!! Pasmem, assim é como algumas e não todas as jogadoras pensam!!!!!!!!
Se o grupo fosse unido, Silvinha teria como voltar. A Silvia é um estandarte do basquete brasileiro, não merecia este momentâneo fim na seleção!!!!!!!

10) Terminando, não devemos por toda a culpa no Barbosa. Lógico que ele tem a sua parcela . Ao mesmo tempo temos que concordar que ele está tentando dar o melhor de si, mas que a estrutura psicológica da equipe nao é das melhores.
Sobre a CBB, falar o quê???? Depende de nós!!!! Nos unirmos, lutar, talvez um panelaço, ou uma bela coletiva, mas devemos ter certeza que para mudar o atual quadro dependemos apenas de nossas forças e da nossa união!!!!!!!!!!!!!!!!