terça-feira, 29 de junho de 2004

Nigerianas treinam na Europa


(Nigéria) - Com o técnico norte-americano Sam Vincent no comando e 12 das 15 convocadas atuando nos Estados Unidos, a seleção nigeriana feminina de basquete previa um calendário de treinamentos com sede na América. Mas os planos mudam e o ministro nigeriano de esportes decidiu transferir a base para a Europa.
Classificada pela primeira vez em sua história para um torneio olímpico, a Nigéria deu início aos treinos com uma série de amistosos na Alemanha. As informações divulgadas sobre os jogos foram mínimas. Em nota manuscrita, o secretário da Federação Nigeriana de basquete, Chinedu Ezealah, afirmou apenas que 'tudo está bem. Disputamos quatro jogos e vencemos todos'. Placares e detalhes sobre os confrontos não foram informados.

A preparação da equipe africana passará também pela Iugoslávia e Turquia. Em território turco, a seleção participará de um torneio com outras quatro equipes.


Fonte:> Gazeta Esportiva

segunda-feira, 28 de junho de 2004

Liga Metropolitana de Basquete de Londrina organiza Copa Moinho Globo de Basquetebol Feminino Adulto

A Liga Metropolitana de Basquete de Londrina, em parceria com a Fundação de Esportes e Prefeitura Municipal de Londrina através do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos, e com o patrocínio do Moinho Globo realizou a Copa Moinho Globo de Basquetebol Feminino Adulto no s dias 25 a 27 de junho de 2004 no Ginásio do Moringão.
A competição serviu de laboratório e como apresentação da equipes ao público londrinense, assim como o novo patrocinador da equipe, o Moinho Globo. A competição teve participantes do estado de São Paulo : Cristo Rei/ Marília, Bauru Basquete e AMEA Assis. Nos intervalos das partidas, houve exibição das equipes das categorias menores da cidade com representantes da AREL, Col. Barão do Rio Branco e Col. Newton Guimarães. Os resultados finais foram estes :
25/06/2004
16:00 - Marília 63 X 48 Bauru
Cestinhas
Bruna - Marília - 15 pontos
Elaine - Marília - 15 pontos
Ana Paula - Bauru - 12 pontos
18:00 - Londrina/Moinho Globo 106 X 41 Assis
Cestinhas
Ângela - Londrina/Moinho Globo - 29 pontos
Silvana - Londrina/Moinho Globo - 16 pontos
Fabiane - AMEA Assis - 10 pontos
Daiane - AMEA Assis - 10 pontos

26/26/2004
16:00 - AMEA Assis 19 X 106 Marília
Cestinhas
Daniele - Marília - 21 pontos
Luciane - Marília - 19 pontos
Francielle - AMEA Assis - 07 pontos
18:00 - Londrina/Moinho Globo 70 X 63 Bauru
Ângela - Londrina/Moinho Globo - 22 pontos
Mariana - Bauru - 20 pontos

27/06/2004
12:00 - Bauru 77 X 46 Assis
Cestinhas
Mariana - Bauru - 21 pontos
Fernanda - AMEA Assis - 19 pontos

14:00 - Londrina/Moinho Globo X Marília
Cestinhas
Silvana - Londrina/Moinho Globo - 22 pontos
Elaine - Marília - 18 pontos

"Os objetivos foram alcançados de maneira que a participação do grupo foi muito consistente nos 3 jogos e que a equipe perdeu apenas para a campeão paulista da A2 de 2003 (Cristo Rei/Marília) por 9 pontos, criando dificuldades para a equipe da técnica Valéria e demonstrando muita raça e vibração até o final do jogo" frisou o técnico da equipe de Londrina/Moinho Globo, Nilton Moreira (Tim).

"Fazia tempo que a cidade não assistia partidas de basquetebol feminino deste nível e o público, apesar de pequeno, vibrou muito com a equipe. Gostaria de agradecer a Prefeitura Municipal de Londrina, a Fundação de Esportes, ao Moinho Globo, a FisioCen, a Academia Ação Blast e a todos que, diretamente ou indiretamente, ajudaram para a realização deste evento(arbitragem e os coordenadores da Liga de Basquete)" resumiu o Coordenador do Projeto, Prof. Marival Junior.

Maior investidora da modalidade, universidade pretende disputar título brasileiro também entre as mulheres

"Dono" do Nacional masculino, Universo invade o feminino

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Patrocinador de cinco times no Nacional masculino, o Grupo Universo inicia a ampliação de seus negócios também no feminino. A equipe da Universo/Juiz de Fora (MG) deve ser a maior novidade do próximo Nacional, marcado para começar em setembro, logo após os Jogos de Atenas.
"Nossa idéia é contar com um time de ponta, com atletas de seleção. Queremos brigar pelo título", declara o técnico Luiz Antonio Ceia Bravo, que comanda a operação de montagem do elenco.
Segundo a Folha apurou, a empresa está próxima de acertar com quatro jogadoras da seleção adulta e duas da equipe sub-21, que foi vice-campeã mundial no ano passado, na Croácia.
Veteranas como a ala-armadora Claudinha, 29, e a ala Adriana, 33, que atuam na França, também já foram contactadas. Outros possíveis nomes são a armadora Gattei e as pivôs Kátia, Flávia e Eliane.
Cíntia Tuiú também teria sido sondada, mas a pivô pode renovar com o Ourinhos, equipe que defendeu nas finais do Paulista.
"Não podemos divulgar os nomes ainda porque algumas jogadoras estão com contratos em vigor. Mas estamos apalavrados com várias", afirma Bravo.
Disputar o Paulista do ano que vem está entre os planos da equipe. Como o Mineiro não apresenta maiores atrativos -há apenas um outro time de ponta, o Uberaba-, o grupo migraria para Osasco, que logo deve ganhar uma unidade da Universo.
A cidade da Grande São Paulo possui tradição no basquete. Quando jogava o adulto sob o patrocínio do BCN, a equipe local foi bicampeã paulista em 1997 e 1998.
"Já conversamos com a federação paulista e eles aprovaram a idéia", afirma o treinador.
Toni Chakmati, presidente da federação, concorda com a idéia. "Quem sabe eles não fazem uma parceria com o Bradesco e continuam na cidade?", questiona.
O valor do investimento da nova equipe é mantido sob sigilo. No entanto é bem menor do que o que é desembolsado no Uberlândia -cerca de R$ 120 mil mensais-, o time mais caro do grupo.
"O feminino brasileiro é um caso à parte. Temos poucos clubes, mas nossa seleção é uma das melhores do mundo. É mais barato [do que o masculino]", diz Bravo.
No Nacional masculino deste ano, a Universo foi a patrocinadora de cinco clubes (31,3% dos participantes): Uberlândia, Minas, Brasília, Ajax-GO e Campos. Nunca uma empresa teve tal domínio de uma edição do torneio.
Desde 1998, quando o Uberlândia participou da disputa pela primeira vez, a companhia teve ao menos um time no evento. Apesar disso, ainda não ganhou título.
"A equipe de Juiz de Fora segue a mesma estratégia das outras da Universo. Ou seja, quando o grupo inaugura uma unidade, procura ter sempre um time na cidade para divulgar seu nome", explica Bravo, que dirigiu o presidente do grupo, Wellington Salgado de Oliveira, no Botafogo nos anos 80.
A unidade da cidade mineira, de fato, é recente. Em Juiz de Fora, o grupo abriu cursos no segundo semestre de 2003. Com um time adulto, também pretende manter um projeto social em parceria com o Sesi da cidade. "Vamos fazer escolinha para meninos e meninas carentes", conta o técnico.

Grupo vence no esporte, mas falha no ensino

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das instituições de ensino que mais se expandiram nos últimos anos, a Universo (Universidade Salgado de Oliveira) conta com unidades em sete cidades: Niterói, São Gonçalo, Campos, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Goiânia e Recife.
Em Uberlândia e Araguari, o grupo também é dono da Unit (Universidade do Triângulo).
Além de contar com times de basquete em quase todas as cidades em que mantém unidade, a Universo também investe em outras modalidades.
Por enquanto, seu projeto mais bem-sucedido é o time de handebol feminino, do Mauá, em São Gonçalo (RJ).
A equipe conquistou dois títulos da Liga Nacional, em 1999 e em 2003, quando impediu o tetracampeonato do Guaru.
A unidade do Recife investe no futsal, mas ainda não obteve nenhum título importante. Uberlândia também tem um time de futebol, que disputa a segunda divisão do Mineiro.
Se nos esportes a maioria dos investimentos têm obtido sucesso, nas avaliações do Ministério da Educação, a universidade levou "bomba". Dos 47 cursos do grupo, só 6,4% ganharam nota A ou B no Provão de 2003. Já 42,6% deles receberam conceitos D ou E. (ALF)

Fonte: Folha de São Paulo



Borracha define juvenis que vão lutar pelo título


São Paulo (SP) - O técnico Norberto Silva, o Borracha, definiu nesta sexta-feira, as 12 atletas que vão representar o Brasil no 12º Campeonato Sul-Americano juvenil feminino de basquete. A equipe embarca neste domingo para a Bolívia. A competição começa terça-feira, na cidade de Cochabamba, e vale vaga na Copa América, em Porto Rico.
Confira a seleção:
Roberta Fogaça - armadora - 1,65m - Pró-Criança/São João (SP)
Eliene Honório - armadora - 1,75m - Unimed/Americana (SP)
Laís de Souza - ala/armadora - 1,74m - Pró-Criança/São João (SP)
Joice Cristina - ala/armadora - 1,75m - Bauru/Cambé (SP)
Jessica Torres - ala/armadora - 1,77m - Finasa/Osasco (SP)
Elisa Martins - ala - 1,77m - Finasa/Osasco (SP)
Jaqueline Silvestre - ala - 1,78m - Pró-Criança/São João (SP)
Izabela Andrade - ala/pivô - 1,82m - Bauru/Cambé (SP)
Monah Pegorari - ala/pivô - 1,89m - Unimed/Americana (SP)
Daiane Cristina - pivô - 1,91m - Unimed/Americana (SP)
Franciele Aparecida - pivô - 1,85m - Liga Metropolitana de Londrina (PR)
Juliana Campos - pivô - 1,90m - Finasa/Osasco (SP)


Seleção treina no Rio antes de amistosos


Rio de Janeiro (RJ) - Depois de duas semanas de treinos na capital paulista, a seleção brasileira feminina de basquete abre sua última etapa de treinamento, no Rio, antes do início da programação de amistosos. O primeiro desafio da equipe do técnico Antonio Carlos Barbosa na quadra será a seleção cubana, nos Jogos Desafio.
As equipes enfrentam-se neste sábado e voltam a medir forças na terça-feira, no Rio de Janeiro. Depois serão disputados dois jogos em São Paulo.

A seleção brasileira prepara-se para os Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto. O Brasil integra o grupo A ao lado de Japão, Grécia, Rússia, Nigéria e Austrália e estréia na competição dia 14, enfrentando as japonesas. No grupo B estão Estados Unidos, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia.


Fonte: Gazeta Esportiva

domingo, 27 de junho de 2004

SANTA CATARINA É CAMPEÃO INVICTO

A seleção de Santa Catarina venceu a do Paraná por 79 a 56 e conquistou o título invicto do Brasileiro Infanto Feminino - 1ª Divisão (grupo 3), realizado no ginásio Municipal de Xanxerê (SC). Na disputa do terceiro lugar, Rondônia derrotou o Distrito Federal por 70 a 50. Paralelo à competição, a CBB realizou a Clínica de Atualização e Avaliação de Arbitragem sob a coordenação do árbitro instrutor Geraldo Fontana.

Itália e Rússia seguem invictas

No Torneo di Cagliari, a seleção italiana bateu a romena: 83-57. Flávia Prado marcou 8 pontos.

Na outra partida, a Austrália Rússia fez barba, cabelo e bigode na seleção da Liga local: 124-46.

As duas equipes decidem o título do torneio.

sexta-feira, 25 de junho de 2004

Brasileira é destaque na seleção italiana

Uma brasileira é destaque na Azzurra.

A pivô Flávia Prado, brasileira naturalizada italiana, estreou com a mão direita no Torneo di Cagliari, que reúne as seleções da Itália, Rússia e Romênia, mais a seleção da Liga Italiana.

Na primeira rodada, a Itália bateu a seleção da Liga por 68 a 45.

Ballardini foi a cestinha, com 18; seguida por Flávia, com 15.

No outro jogo, a Rússia atropelou a Romênia: 107-57.


Antes do torneio, a seleção da Itália disputou um amistoso com a poderosa Rússia e deu trabalho: 50 a 56. Flávia fez 5 pontos. Korstine foi a cestinha russa, com 13.
Barbosa fecha fase paulista e comemora fim do sufoco

Marta Teixeira


São Paulo (SP) - Duas semanas de treino e a seleção brasileira feminina de basquete já começa a assumir feições que agradam ao técnico Antonio Carlos Barbosa. Nesta quinta-feira, o grupo encerrou a primeira fase de preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas, fechando a programação no ginásio do Paulistano, na capital paulista. A equipe volta a se reunir na noite de domingo e os treinos recomeçam segunda-feira, já no Rio de Janeiro.
Faltando 50 dias para o início das disputas olímpicas, Barbosa comemora o fim da fase de sufoco, iniciada após o Pan-Americano de Winnipeg-99, quando suas principais jogadoras passaram a se juntar ao grupo em cima das competições principais.. 'Com certeza isso nos dá uma tranquilidade maior. Com a dificuldade anterior você não conta com elas em sua melhor fase, o que limita muito o aspecto tático', ressalta.

Desta vez, a situação foi outra. Todas as jogadoras da equipe ficaram no Brasil para participar de toda a programação olímpica. 'Isso nos dá otimismo. Não tínhamos como imaginar a performance das atletas com os problemas que temos enfrentado desde 2000. Hoje temos a equipe perfeita com duas ou três jogadoras por posição com excelente nível técnico', comemora o treinador. 'Isso nos garante várias opções de jogo, mais diversificação'.

Com a temporada mais longa de preparação, Barbosa acredita que em Atenas a individualidade das atletas vá ter peso menor na definição das partidas. 'Você tem mais recursos no grupo. Hoje em dia ninguém surpreende ninguém. Tem filmagem, troca de vídeo. Olimpíadas você tem que estar bem preparado, focado', analisa.

Na primeira fase de treinos, a comissão técnica priorizou o trabalho físico. 'Fizemos muitos exercícios de fundamentos, posição. À tarde, trabalhamos um pouco ofensiva e defensivamente por zona'. A cabeça também recebeu atenção especial na programação, garante o treinador. 'Tivemos uma palestra de neurolingüística para deixar as jogadoras em bom nível mental'.

No Rio, Barbosa vai aumentar a ênfase na parte tática. 'Individual e na defesa. Vamos aumentando o trabalho tático a medida que for diminuindo o físico'. A evolução das brasileiras já tem data certa para ser avaliada. Nos dias 3 e 6 de julho, a seleção enfrenta Cuba em dois amistosos no Rio de Janeiro. Na seqüência, nos dias 9 e 11, é a vez das duas equipes medirem suas forças em São Paulo.


Fonte: Gazeta Esportiva
UEBAAAAAAAA!

Seleção pra todo mundo ver: na Globo, na Rede TV e no Sportv.

No Rio e em São Paulo!

Dessa vez, até eu vou!

BRASIL E CUBA FAZEM JOGOS DESAFIO ELETROBRÁS NO MÊS DE JULHO

Rio de Janeiro – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, irá disputar quatro Jogos Desafio contra Cuba no mês de julho. Os dois primeiros serão realizados no ginásio do Tijuca (RJ) nos dias 3 (sábado – 10h), com transmissão ao vivo da TV GLOBO, e 6 (terça-feira – 18h), com transmissão ao vivo do SPORTV. Os dois últimos estão marcados para o ginásio do Paulistano (SP) nos dias 9 (sexta-feira – 18h), com transmissão ao vivo do SPORTV, e 11 (domingo – 12h), com transmissão ao vivo da REDE TV.

— Nessa fase de treinamento estamos priorizando a base do trabalho físico, individual e de grupo, e a implantação de esquemas táticos. Como estou no comando da seleção desde 1996, nunca começamos a temporada do zero e já temos um tempo bom para fazer boas partidas contra Cuba. O importante é começar a dar ritmo de jogo já que estamos com 40 a 50% do nosso potencial. O objetivo principal é chegar 100% na Olimpíada de Atenas, no mês de agosto — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

A partir de segunda-feira (dia 28), a seleção feminina inicia a quarta semana de preparação olímpica e ficará treinando no ginásio do Botafogo e do Tijuca. A estréia do Brasil na Olimpíada de Atenas está marcada para o dia 14 de agosto contra o Japão, às 10h45 de Brasília. As brasileiras estão no grupo “A” e terão ainda como adversárias na primeira fase a Grécia (dia 16), Rússia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia.

PROGRAMAÇÃO – JOGOS DESAFIO ELETROBRÁS
Dia 3 de julho (Sábado)
10h00 – Brasil x Cuba – Ginásio do Tijuca (RJ) – TV Globo / Ao vivo

Dia 6 de julho (Terça-feira)
18h00 – Brasil x Cuba – Ginásio do Tijuca (RJ) – SPORTV / Ao vivo

Dia 9 de julho (Sexta-feira)
18h00 – Brasil x Cuba – Ginásio do Paulistano (SP) – SPORTV / Ao vivo


Dia 11 de julho (Domingo)
12h00 – Brasil x Cuba – Ginásio do Paulistano (SP) – REDE TV / Ao vivo

PROGRAMAÇÃO DE TREINOS (Rio de Janeiro)
— Segunda-feira (dia 28)
10h/12h e 20h/22h – Ginásio do Botafogo
— Terça-feira (dia 29)
10h/12h – Ginásio do Botafogo
18h/20h – Ginásio do Tijuca
— Quarta-feira (dia 30)
10h/12h e 20h/22h – Ginásio do Botafogo
— Quinta-feira (dia 1/7)
10h/12h – Ginásio do Botafogo
18h/20h – Ginásio do Tijuca
— Sexta-feira (dia 2)
11h – Visita a ELETROBRÁS
20h/22h – Ginásio do Botafogo
— Domingo (dia 4)
10h/12h – Ginásio do Botafogo
— Segunda-feira (dia 5)
10h/12h e 20h/22h – Ginásio do Botafogo
— Terça-feira (dia 6)
9h/10h30 – Ginásio do Tijuca
— Quarta-feira (dia 7)
10h/12h – Ginásio do Botafogo

PROGRAMAÇÃO PARA ATENAS
29/07 – Viagem para Atenas
31/07 a 04/08 – Jogos e treinos contra a Grécia em Iraklion, na Ilha de Creta
05 a 08/08 – Torneio Diamond Ball em Iraklion (Rússia, Austrália, China, Nigéria, Grécia e Brasil)
09/08 – Entrada na Vila Olímpica
10 a 13/08 – Treinamento em Atenas
14/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Japão (10h45 de Brasília)
16/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Grécia (14h)
18/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Rússia (14h)
20/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Nigéria (16h15)
22/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Austrália (8h30)
25/08 – Quartas-de-final (A2 x B3, B1 x A4, B2 x A3 e A1 x B4)
27/08 – Fase Semifinal (vencedores das quartas-de-final)
28/08 – Rodada final (disputa da medalha de bronze e da medalha de ouro)
29/08 – Retorno de Atenas
30/08 – Chegada ao Brasil
OBS: Horários de Brasília.

quinta-feira, 24 de junho de 2004

Tirinhas

* Helen Luz, a escolta da seleção brasileira e agora no Barcelona, esteve na festa dos 10 anos da conquista do Mundial com o marido, Otávio Lafiacola. Afirmou categoricamente que nunca esteve tão feliz. O casal se conheceu em uma festa, na Espanha, e nunca mais se largaram. Em maio passado se casaram. Otávio está se deliciando com as maravilhas do Brasil, menos com os serviços em hospitais, restaurantes...

* Mais uma vez não vou concordar com a 'festa maravilhosa' que a CBB fez para as campeãs mundiais de 1994. Tudo bem que a camisa personalizada foi legal, que o quadro até que foi válido. Mas dar uma bola de recordação foi demais. Foi tão insignificante a tal bola que Magic Paula acabou esquecendo na churrascaria. Não seria melhor uma lembrança para cada jogadora usar, como uma pulseira, um anel ou um relógio? Na festa dos 20 anos é uma boa sugestão. E só pediu para guardar porque tinha a assinatura das ex-companheiras de equipe na Austrália.

* E por falar em basquete feminino, fica aqui nossa torcida para melhoras para a Rainha Hortência. Ela foi submetida a uma cirurgia na semana passada e continua fazendo exames para descobrir o que tem. Por isso, a ausência dela e da ala Roseli Gustavo, que esta na Espanha, foram sentidas na festa dos 10 anos do Mundial da Austrália.


Fonte: Coluna Juarez Araújo na AOL

Nota minha: Melhoras para a Magrela. Estamos todos preocupados com a eterna Rainha.


Evento em Pederneiras

A MAGIA DE MARIA PAULA GONÇALVES DA SILVA


(ainda vale a pena acreditar...)






Nós apaixonados pelo basquetebol, que presenciamos momentos geniais da carreira de Magic Paula, por isso só, devemos venerar o dom divino desta magnífica atleta. Me considero um privilegiado pois acompanhei de perto sua trajetória de esportista, e na última sexta-feira, Pederneiras teve a honra de recebê-la, com status de hóspede oficial, onde gentilmente concedeu uma coletiva de imprensa, após a coletiva, ministrou uma palestra para as crianças do Projeto "Basquete ao Alcance de Todos", onde compreendemos que Maria Paula Gonçalves da Silva, vai muito além da atleta Magic Paula, conheci então a essência de uma pessoa extremamente humilde, humana e verdadeira, uma pessoa que devemos ter como exemplo pelo resto de nossa vida.

Durante a coletiva, Magic Paula, com poucas palavras, transmitiu verdadeiros ensinamentos, que se assimilado, faz com que sejamos pessoas melhores. Para Paula, as coisas andam meio deturpadas, é comum ouvir, essa pessoa é honesta!!!, como se honestidade fosse qualidade, e não a obrigatoriedade que temos de ser honesto em todos os segmentos.

Durante este inicio de semana, repercussão não podia ser melhor, as escolinhas tiveram um número significativo de novos alunos interessados em iniciar no basquetebol, alcançando o objetivo do evento.

Seria injusto não agradecer todas pessoas que de alguma maneira contribuíram para o sucesso desta festa, mas algumas merecem atenção especial, fica registrado meu muito obrigado ao Prof. Borracha e a Macau pela colaboração na vinda da seleção a Pederneiras, a Marisa Mendes (CBB), pela maneira carinhosa que conduziu a negociação, a Matilde e Simone (Bauru) pelo contato com a Magic Paula, ao Prof. Fontana que sempre acreditou e apoiou o evento.

Paula, por tudo que você fez e faz pelo esporte nacional, pelo significativo apoio ao Projeto Basquete ao Alcance de Todos, fica aqui registrado meu eterno obrigado, você realizou mais um sonho.


SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA JUVENIL




Após a palestra de Magic Paula, aconteceu no Ginásio Municipal de Esportes, um jogo entre a Seleção Brasileira Feminina Juvenil x Marília (atual campeão paulista A-2).

O Jogo foi emocionante, as duas equipes se alternaram no placar, terminando o jogo com a vitória de Marília por 70 x 62, onde o Técnico Norberto Silva (Borracha), utilizou suas 16 jogadoras, e o mais importante não era o resultado do jogo, e sim a avaliação do grupo que irá participar do Campeonato Sul Americano.

A equipe de Marília, dirigida pela técnica Valéria Cavecci, estava com 3 atletas contundidas e mesmo assim realizou uma grande partida, merecendo destaque a armadora Fabiana, que veio do banco e incendiou a partida.



Brasil: Roberta, Jaqueline (4), Carla, Lais (3), Elisa (2), Jessica (8), Eliene (2), Ivana (6), Izabela (17), Daiane, Juliana (4), Monah (4), Taise, Tatiana (6), Franciele (6) e Joice.

Marília: Bruna (11), Daniele, Elaine (3), Fernanda (2), Fabiana (14), Janaina (22) e Luciane (14).


ENCONTRO DE GERAÇÕES




Aproveitamos a oportunidade de homenagear pessoas que contribuíram para do desenvolvimento do nosso basquete, estavam presentes ex-atletas de várias gerações, Magic Paula, Macau, Simone Bighetti, Vânia Teixeira e a nosso querida Matilde, todas receberam um mimo, em gratidão pelo reconhecimento de suas habilidades esportista, que nos encantou por vários anos, nossa eterna gratidão!!!


Rafael de Oliveira
Pederneiras - SP



Kelly da Silva Santos

Aos 24 anos, Kelly da Silva Santos está vivendo uma nova fase na carreira: mais experiente e segura, depois de atuar na WNBA (Detroit Shock) e na Europa. Consciente de seu potencial, a pivô mostra que está pronta para encarar a responsabilidade de lutar pela terceira medalha olímpica do basquete feminino (Kelly conquistou o bronze, em Sydney/2000). Para isso, a atleta se dedica aos treinamentos com a seleção feminina adulta depois de defender o Cus Chieti, equipe italiana que renovou o contrato com a jogadora por mais dois anos. Pela seleção principal, Kelly foi campeã do Torneio Pré-Olímpico do México (2003), medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003), bicampeã da Copa América (1997 e 2001) e bicampeã sul-americana (1999 e 2003).

Você está a caminho da sua segunda Olimpíada. O que mudou na jogadora Kelly desde Sydney?

Estou muito mais madura e experiente em quadra. Há quatro anos, em Sydney, eu estava na seleção com o objetivo de ajudar à equipe. Agora, não estou mais só para colaborar, acho que posso resolver. Minha passagem pelo basquete americano e europeu me deixou mais segura e mais completa. Acredito no meu potencial e nas minhas características, que são a velocidade, força e eficiência nos rebotes. Estou mais completa como jogadora, atuando bem nas posições 4 (ala/pivô) e 5 (pivô).


Quais as chances da seleção brasileira em Atenas?

Temos todas as condições de subir ao pódio mas uma vez. Como eu, todo o grupo evoluiu bastante. Somos uma equipe forte, experiente, que é muito respeitada no cenário mundial. Não podemos subestimar nenhum adversário, mas acho que temos que pensar grande. Vamos para a Grécia pensando em conquistar mais uma medalha para o nosso país e a de ouro tem que estar nos nossos planos. Para isso o trabalho e concentração devem ser absolutos em todos os momentos. Em Olimpíada, não há jogo fácil e hoje não existe equipe boba. O primeiro passo para cumprir o nosso objetivo é buscar o primeiro lugar na chave e jogar melhor a cada partida. O grupo está bem forte mas se queremos chegar à final temos que passar por todos os adversários, com respeito, mas sem medo.


E os favoritos para o pódio na Olimpíada?


Além do Brasil, Estados Unidos, Austrália e Rússia são as equipes com grandes chances de medalha. Mas outras seleções podem surpreender, como a República Tcheca e a Espanha. Conheci a maioria das jogadoras na Euroliga e todas são muito boas, pois as competições na Europa são fortes. A Coréia também cresceu nos últimos anos e pode dar trabalho aos adversários.


Como foi a temporada 2004, no Cus Chieti?

Para mim, foi uma temporada muito positiva, apesar de desgastante. Eu era a mais nova da equipe titular e, ao mesmo tempo, a mais experiente do grupo. Joguei bastante e participei do All Star Game, no time das estrangeiras contra a seleção italiana. A diretoria gostou do meu trabalho e renovamos por mais dois anos. A comissão técnica disse que quer o time com a minha cara o ano que vem. Isso é uma honra e eu espero corresponder a expectativa deles.


Você foi para a Itália depois de atuar na equipe francesa de Bourges. Como foi a mudança?

Fui para um time menos experiente. Na França, conquistei o terceiro lugar no campeonato francês e fomos vice-campeão da Euroliga. Mas como já disse, valeu a pena ir para um time mais jovem. Apesar dos resultados não terem sido tão bons, individualmente cresci muito. Além disso, adoro viver na Itália. É um país bem parecido com o nosso, a comida é maravilhosa e o clima ótimo.


Como o basquete brasileiro é visto no exterior?


Com muito respeito. Os europeus gostam muito da nossa criatividade, velocidade e nos acham jogadoras completas. O Brasil tem ótimos técnicos e profissionais do esporte que preparam bem os jovens talentos. É uma responsabilidade enorme representar o Brasil no exterior. Responsabilidade que carrego com muita honra e orgulho.


Qual o conselho que você daria para quem está começando a carreira internacional?


Não desistir nunca. Quando fui para os Estados Unidos, jogar na WNBA, com apenas vinte anos, foi muito difícil no começo. Viver longe do meu país e da minha família me deu uma tristeza grande, uma solidão horrível. Mas temos que aproveitar todas as experiências para crescer. Se eu tivesse desistido nesse início difícil, não teria conquistado o que eu tenho: uma carreira sólida, um currículo respeitável e independência financeira.


Deixe uma mensagem para os jovens esportistas.

Nunca se deixe fraquejar quando alguém te subestimar. Quanto mais a gente cresce, mais a gente incomoda. Confie no seu caráter, talento e siga sempre em frente. Quero aproveitar a oportunidade para parabenizar as pessoas que estão tentando seu lugar no mundo. O esporte é um meio difícil, mas sempre vale a pena.

Fonte: CBB

Zelândia

A Nova Zelândia também se prepara para os Jogos, com amistosos.

Até agora ficou no 1 a 1, contra a Polônia (62 a 59 e 60-63). Perdeu duas para a Coréia (64-69 e 68-70).

Na série, a Coréia ainda bateu a Polônia (69-64).

O time da Oceania parece ter evoluído. Conta com o técnico Tom Maher (ex-seleção australiana). Na quadra, seu principal destaque é Gina Farmer, que joga na Europa.
Seleção tcheca abre preparação em Praga

Praga (República Tcheca) - A seleção feminina tcheca de basquete iniciou, nesta semana, sua preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas. Medalha de prata no último Campeonato Europeu, a equipe trabalha sob o comando do técnico Jan Bobrovsky, que está determinado a colocar o grupo entre as principais forças do cenário internacional.
'Começamos com os treinos em Spindleruv Mlyn concentrados, principalmente, na preparação física', explica o assistente técnico Lubor Blazek. 'Depois teremos um torneio internacional na China, que começa dia 28. China, Austrália, Iugoslávia e a República Tcheca estarão jogando lá. Quando voltarmos para casa continuaresmo nossa preparação'.

A primeira apresentação conjunta da equipe depois da classificação foi a disputa do evento teste em Atenas, mês passado, no ginásio que receberá as disputas olímpicas durante os Jogos. A nova fase de treinos começou 14 dias depois do evento. 'Nossa preparação terá três campos de treinos e após cada um deles vamos disputar um amistoso', acrescenta Blazek.

'Vamos jogar contra a Austrália depois do primeiro treino, Grecia após o segundo e podemos enfrentar a Rússia depois do último, mas ainda falta a confirmação desse. Decidimos seguir o mesmo sistema de preparação que adotados para o Campeonato Europeu, no qual ficamos em segundo', explica o assistente. O título europeu ficou com a seleção russa.

Nas Olimpíadas, a Rública Tcheca está no mesmo grupo das seleções dos Estados Unidos e China. A seleção tcheca é formada por: Lucie Blahuskova, Irena Borecka, Romana Hamzova, Michala Hartigova, Hana Machova, Marketa Mokrosova, Michaela Pavlickova, Martina Pechova, Michaela Uhrova, Ivana Vecerova, Jana Vesela, Eva Viteckova, Kamila Vodickova, Ivan Vorackova.

Fonte: Gazeta Esportiva
Novidades de Londrina

BASQUETE FEMININO ADULTO RECEBE PATROCÍNIO DO MOINHO GLOBO

Ter um time de basquete feminino adulto competitivo. Este é o objetivo da Liga Metropolitana de Basquete de Londrina que, para isso, está implementando parcerias com a iniciativa privada. A primeira empresa a abraçar a idéia foi o Moinho Globo, com sede em Sertanópolis, que passa a ser o patrocinador oficial do time, que já recebe apoio da Academia Ação Blast e da Clínica FisioCen, ambas de Londrina. A equipe já tem o patrocínio da Prefeitura Municipal de Londrina e através da Fundação de Esportes com o projeto sendo aprovado pelo Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos.

O lance que motivou a Liga a pensar em tornar o time uma referência na cidade foi o título de campeão do Basquete Feminino Adulto nos Jogos Abertos do Paraná, ano passado. "Fazia 15 anos que Londrina não ganhava a competição", diz o presidente da Liga e coordenador dos projetos do Basquete Feminino Adulto e Juventude, Marival Antonio Mazzio Júnior.
Segundo ele, para tornar viável o projeto a médio prazo, é preciso a ajuda da iniciativa privada. O objetivo da Liga é ousado. A idéia, diz Marival, é criar, com o tempo, pólos de treinamento para o desenvolvimento de basquete. "Os atletas que se sobressaírem nesses pólos seriam enviados para um Centro de Treinamento específico para treiná-los para a uma seleção de Londrina sem precisar importar atletas de outras cidades".
Para o Moinho Globo, que este ano comemora 50 anos, o patrocínio é uma forma de participar mais ativamente da comunidade. "A empresa acredita numa relação de mão dupla, na qual a comunidade, que adquire nossos produtos, receba de volta uma ação que possa contribuir para o desenvolvimento da sociedade", comenta Giancarlo Venturelli, diretor-superintendente do Moinho Globo.


Copa Moinho Globo


O primeiro fruto da parceria do Moinho Globo com a Liga Metropolitana de Basquete de Londrina será a realização da 1ª Copa Moinho Globo de Basquete Feminino Adulto, de 25 a 27 de junho, no Moringão. Será um quadrangular, com a participação dos times Cristo Rei/Marília, Bauru, Londrina/Moinho Globo e outra equipe ainda em negociação .
"São times do interior de São Paulo que têm potencial muito forte e disputam o melhor campeonato da país, o Campeonato Paulista", explica Marival Jr. O vencedor receberá o troféu Orlando Venturelli, em homenagem a um dos fundadores do Moinho Globo, falecido recentemente. A entrada para os jogos será gratuita. A copa é inteiramente patrocinada pelo Moinho Globo. Os jogos serão nas seguintes datas :
25/06/2004
16:00 - Marília X Bauru
18:00 - Londrina/Moinho Globo X Assis
26/26/2004
16:00 - Assis X Marília
18:00 - Londrina/Moinho Globo X Bauru
27/06/2004
12:00 - Bauru X Assis
14:00 - Londrina/Moinho Globo X Marília

A equipe de Londrina/Moinho Globo conta com as seguintes jogadoras :

Silvana Bento
Rosane Cristina
Aretha Barsotini
Jeanne Moraes
Adrielly de Freitas
Ângela Brandt
Michele das Neves
Juliana Gimenez
Natália Vasconcelos
Aline França

Técnico : Nilton José Moreira (Tim)

Auxiliar Técnico : Marival Junior

terça-feira, 22 de junho de 2004

A Preferida

Trisha Fallon foi eleita a melhor jogadora australiana no último ano, pelas suas companheiras de seleção.
Espanha perde primeiro amistoso

A seleção espanhola perdeu o primeiro amistoso preparatório para Atenas. Foi para a Lituânia: 94-84.

A cestinha foi Laia Palau, com 20.
Internacional

O Ros Casares, time de Amaya Valdemoro, contratou dois belos reforços para a próxima temporada espanhola: a australiana Suzy Batkovic e a veterana italiana Catarina Pollini.
Jogos Regionais

Foi realizado o Congresso Técnico dos Jogos Regionais em Cotia-SP na tarde/noite desta sexta-feira, dia 18 de Junho.

Neste Congresso estiveram presentes 36 Cidades da Primeira Região do Estado de São Paulo, que é dividido por oito Regiões.

São sedes dos Regionais de 2004 as Cidades de Cotia, Ourinhos, Jaú, Matão, Limeira, Santa Fé do Sul, Caraguatatuba e Tietê, sendo as quatro primeiras entre o dia 07 e 17 de Julho.

Quanto ao sorteio do Basquetebol Feminino na Categoria Livre, que é a que São Bernardo participará, o sorteio definiu duas chaves, sendo uma com tres e outra com quatro equipes.

Ficou assim:

Chave A: Guarulhos, São Caetano, Mauá e São Vicente.

Chave B: Santo André, São Bernardo e Santos.

Portanto a primeira rodada que se inicia na quarta-feira, dia 07 de Julho fica assim:

Guarulhos x São Vicente e São Caetano x Mauá

E São Bernardo x Santos, sendo este jogo às 14:00hs

Santo André folga e espera o perdedor de São Bernardo x Santos

Classificam-se os dois primeiros de cada chave para o cruzamento da semi-final.


Fonte:
ABC do BF

MICAELA E JACQUELINE ESTÃO FORA DA OLIMPÍADA DE ATENAS

São Paulo – A ala Micaela Jacintho, de 24 anos, e a armadora Jacqueline Godoy, de 27, não terão condições de defender a seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, nos Jogos Olímpicos de Atenas, de 13 a 28 de agosto. Nesta terça-feira, em São Paulo, o Dr. César de Oliveira, médico chefe das seleções brasileiras, confirmou o diagnóstico de acordo com as contusões sofridas pelas duas jogadoras.

— A Jacqueline não poderá participar da Olimpíada devido a uma lesão no joelho direito, sofrida no dia 30 de maio, durante a partida entre o Unimed/Americana e o Habana Basketball, pela Liga Mundial de Clubes. A jogadora deverá ser submetida a uma cirurgia para reconstrução do ligamento do joelho e entrará em processo de fisioterapia para a recuperação de suas atividades esportivas. A Micaela se recupera de uma cirurgia de reconstrução de tendão calcâneo direito, realizada pelo Dr. Lorenzo Mantero, em Parma (Itália). A ala foi examinada pelo fisioterapeuta Ado Sartori e, em seguida, por mim. Decidimos que a atleta deverá seguir o tratamento de fisioterapia por, pelo menos, mais 90 dias, o que impede a participação dela nos Jogos Olímpicos de Atenas — explicou o Dr. César.

PROGRAMAÇÃO
Terça a Quinta (22 a 24 de junho)
10h/12h e 17h/19h – Treino no Paulistano

ATENÇÃO: Em São Paulo, a seleção brasileira está hospedada no Hotel Parthenon Stella Vega (rua Salto nº 70 – Jardim Paulista, Ibirapuera)

Sexta e Sábado (Dias 25 e 26)
Folga

Domingo (dia 27)
20h – Reapresentação no Rio de Janeiro

Segunda (dia 28)
10h/12h e 18h/20h - Treino no Botafogo

ATENÇÃO: No Rio de Janeiro, a seleção brasileira ficará hospedada no Hotel Merlim (avenida Princesa Isabel nº 392 – Leme)

segunda-feira, 21 de junho de 2004

Seleção se reapresenta ainda sem definição sobre contundidas

Da Redação
Em São Paulo

A seleção feminina de basquete se reapresentou nesta segunda-feira, em São Paulo, para a última fase de treinamentos antes dos amistosos contra a seleção de Cuba, na semana que vem, no Rio de Janeiro. A comissão técnica ainda não tem uma definição oficial sobre as duas contundidas do grupo, a ala Micaela e a armadora Jacqueline.

Micaela, ala do Reggio Calabria, da Itália, rompeu o tendão-de-aquiles e foi operada ainda na Europa. Ela só voltou ao país no início do mês, pois não podia fixar o pé machucado no chão. Já Jacqueline sofreu uma torção no joelho que afetou os ligamentos e está fazendo fisioterapia desde o dia da lesão, também no começo do mês.

Nesta terça-feira, o médico da seleção, Dr. Cesar de Oliveira, deve dar o veredicto final em relação às duas atletas. Ambas estão passando a fase de recuperação em Americana.

Enquanto isso, em São Paulo, o técnico Antonio Carlos Barbosa já trabalha com a possibilidade de não contar com nenhuma das duas para os Jogos Olímpicos e testa substitutas. Micaela seria a reserva imediata de Janeth. Já Jacqueline entraria como a reserva de Adrianinha.

Sem Kaé, como Micaela é chamada pelas companheiras, outra revelação, a jovem Silvinha, de 22 anos, deve ganhar sua chance. Cestinha do Americana na campanha do título paulista, a jogadora tem as mesmas características da companheira: jogo intenso e bons arremessos do perímetro.

"A Micaela chegou para suprir uma lacuna que há muito tempo nós tínhamos, que era a reserva da Janeth. Ela não podia descansar e o nível caía. Com a Micaela, isso mudou. E a Silvinha, apesar de ser jovem, pode fazer a mesma coisa", explica a ala-armadora Helen, uma das peças-chave do esquema do técnico Barbosa.

Outra forte concorrente pelo lugar é a veterana Leila, revelação do Mundial de 1994, quando o Brasil foi campeão. Ela ficou três anos parada, voltou a jogar no início do ano passado e já voltou à melhor forma. "Desde que fui para a Grécia, em 1998, jogo como ala. Já estou acostumada com isso. Na Europa, nós vemos alas com 1,90m, acho que o Barbosa está querendo me usar para termos mais altura na marcação", diz a jogadora, irmã da pivô Marta, prata em Atlanta-1996.

Armação
A vaga de Jacqueline é uma dúvida mais fácil para Barbosa. Para a posição, ele tem Adrianinha, titular da seleção desde o Mundial da China, em 2002, e a experiente Helen. A última, apesar de ser usada como ala na seleção, atua nos clubes como armadora. As duas estão sendo usadas nos treinamentos nessa posição desde que a seleção se apresentou, há duas semanas.

"Temos várias jogadoras com poder de armação, o Barbosa vai poder armar o time pelo adversário. Contra um time alto, ele pode começar com a Helen. Se o time for mais rápido, jogo eu", diz Adrianinha.

Outra alternativa é o uso de Karla, uma estreante na seleção. Apesar dos 25 anos, ela só tinha sido chamada por Barbosa uma vez, em 1999, e treinou com o time por apenas um mês. "Ela é uma armadora tradicional. Eu e a Adrianinha temos outras características", avisa Helen.

Indefinições
A contusão das duas atletas faz com que o grupo garantido de Barbosa para os Jogos caia para oito. Desde o Mundial de 2002, o treinador chama para as principais competições Adrianinha, Helen, Iziane, Janeth, Alessandra, Cíntia Tuiú, Kelly e Érika. Sobram quatro vagas, caso Jacqueline e Micaela, que também estariam nesse grupo, forem realmente cortadas.

Silvinha e Leila, que joga também como ala-pivô, devem continuar no grupo. Com isso, as duas vagas restantes ficam entre as alas Vivian e Lilian, armadora Karla e as pivôs Zaine e Êga. A lista final só vai ser definida após os amistosos contra Cuba, nas duas próximas semanas.

Fonte:
UOL

domingo, 20 de junho de 2004

Austrália vence três jogos contra a China

A Austrália jogou 3 partidas amistosas contra a China e, dessa vez, papou as três: a primeira, por 79 a 53; a segunda por 77 a 70 e a derradeira por 94 a 48.

O grande destaque da série foi Penny Taylor, com 52 pontos. A atleta foi liberada pelo Phoenix Mercury para jogar essas três partidas.

Outro destaque foi a veteraníssima Sandy Brondello, quase uma vovó do basquete australiano, com 35 pontos.

Mas a nova geração do basquete australiano vem com tudo, Laura Summerton, de 20 anos, fez 31 pontos em 2 jogos.

As australianas não fazem mais partidas em casa. No mês que vem, vão para a China, e voltam a enfrentar as orinetais.

As convocadas para a viagem são:

Suzy Batkovic (Europe)

Sandy Brondello (Europe)

Hollie Grima (Bulleen Boomers)

Kristi Harrower (Europe)

Jacinta Hamilton (Dandenong Rangers)

Michelle Musselwhite (Sydney Flames)

Natalie Porter (Townsville Fire)

Alicia Poto (Europe)

Belinda Snell (Sydney Flames)

Rachael Sporn (Adelaide Lightning)

Laura Summerton (Adelaide Lightning)

Allison Tranquilli (Europe)


Enquanto isso, do outro lado do hemisfério, Lauren Jackson causa polêmica ao posar nua para uma revista sobre os jogos olímpicos.

Yolanda Griffith reforça equipe norte-americana


Colorado Springs (EUA) - A ala/pivô Yolanda Griffith é a última das 12 jogadoras convocadas para defender os Estados Unidos no torneio feminino de basquete dos Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto. O nome da jogadora do Sacramento Monarchs foi confirmado na equipe no início da tarde deste sábado.
Griffith também atuou na seleção nos Jogos de Sydney-2000, quando terminou o torneio como a principal reboteira da equipe com média 8,8 nos oito confrontos. Na WNBA, ela já acumula médias de 15,7 pontos, 8,4 rebotes e 2,67 roubos de bola nos nove jogos disputados.

A seleção norte-americana contará também com Sue Bird, Swin Cash, Tamika Catchings, Shannon Johnson, Lisa Leslie, DeLisha Milton-Jones, Katie Smith, Dawn Staley, Sheryl Swoopes, Diana Taurasi and Tina Thompson.

Os Estados Unidos estão no grupo B do torneio olímpico ao lado de China, Coréia do Sul, Espanha, Nova Zelândia e República Tcheca. Na chave A, a do Brasil, estão Austrália, Grécia, Japão, Nigéria e Rússia.

Fonte: Gazeta Esportiva

sexta-feira, 18 de junho de 2004

Silvinha se machuca durante treino


São Paulo (SP) - A ala Silvinha foi poupada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa no treino da seleção brasileira feminina de basquete desta sexta-feira. No dia anterior, a atleta havia sofrido um estiramento na coxa esquerda, enquanto fazia tiro (corrida curta com arrancada) na Universidade de São Paulo (USP).
A atleta foi submetida a um exame de ultra-som, mas não foi constatada nenhuma gravidade na lesão, classificada como distensão leve. Silvinha está sendo tratada com fisioterapia tradicional.

A equipe feminina, que treina em São Paulo para os Jogos Olímpicos de Atenas, foi dispensada pelo treinador para o fim de semana, mas se reapresenta na segunda-feira. Silvinha deve se reapresentar com o grupo normalmente na próxima semana.

O Brasil estréia nos Jogos dia 14, enfrentando a seleção japonesa, às 10h45. A seleção brasileira já possui duas medalhas olímpicas: prata em Atlanta-96 e bronze em Sydney-2000.


Fonte: Gazeta Esportiva

quinta-feira, 17 de junho de 2004

Paula em Pederneiras

Amanhã acontece em Pederneiras um grande evento basquetebolístico.

A programação se incia com uma coletiva de imprensa, às 15 horas.

Às 16, a cidade escuta Magic Paula, que fará uma palestra.

Os festejos se encerram às 18 horas, com um amistoso entre a Seleção Brasileira Juvenil e o time do Colégio Cristo Rei / Marília campeão paulista da série A2.

Estão programadas ainda homenagens a Paula, Vania Teixeira, Simone e Matilde.

quarta-feira, 16 de junho de 2004

Novo endereço do Blog de SBC

O blog ABC do Basquete Feminino - SBC, comandado pelo Mauro, está em novo endereço: http://abc_do_basquete_fem_sbc.zip.net/.

Lá é possível saber todas as novidades da equipe do Databasket/São Bernardo, inclusive que a mesma já voltou aos treinos, em preparação para os Regionais (Cotia), os Abertos (Barretos), para o Nacional e possivelmente ainda uma excursão nos Estados Unidos.


Adriana Santos se prepara para nova fase em sua vida

Marta Teixeira


São Paulo (SP) - Há três anos, a ala Adriana Santos começou a mudar sua vida. Trocou o Brasil pela França e transferiu-se para o Montpellier Lattes Maurin. Um ano depois, achou que seu ciclo na seleção brasileira já havia chegado ao final e despediu-se definitivamente do grupo após o Mundial da China. Esse ano, ela muda ainda mais a vida preparando-se para casar na França em agosto, no mesmo dia em que as ex-companheiras de seleção poderão estar disputando o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas.
“Estou super feliz”, afirma a jogadora, uma das homenageadas nos dez anos da conquista do título mundial na Austrália. “Estou adorando tudo isso: escolher vestido, decidir as coisas. Está tudo muito agitado. Já tive outros relacionamentos duradouros antes, mas nunca tinha pensado em casar assim”. Por ‘assim’ entenda-se como manda o figurino: na igreja, com recepção, toda pompa e circunstância. E por falta de um casamento, Adriana terá dois.

Em dezembro, o casal volta ao Brasil para ‘se casar’ novamente. “É, vamos fazer duas cerimônias. Porque primeiro me caso lá, mas é difícil. Não vai dar para todo mundo ir. Em 21 de dezembro a gente casa aqui também”.

No Brasil desde 15 de maio, Adriana trouxe o futuro marido, Virgil Marc, para conhecer a família. Depois, foram para Natal, Fortaleza e Rio de Janeiro. Ele já voltou para a França, ela só retorna no final da primeira quinzena de julho.

A carreira nas quadras deve seguir mesmo no Montpellier, mas deve ter vida curta. “Ainda não assinei nada, porque estão mudando diretoria, essas coisas. Mas devo mesmo continuar lá. Penso em jogar mais um ano e depois parar”.

Os planos para a aposentadoria já estão encaminhados e envolvem uma certa proximidade com a modalidade à qual dedicou 20 anos de sua vida. “Tenho um convite extra-oficial para trabalhar na CBB”, antecipa. A função ainda não está bem definida. “Mas quero alguma coisa que me mantenha próxima às jogadoras. Fazendo a ligação entre CBB e jogadoras, é preciso alguém assim”.

Depois de tanto tempo longe da terra natal, Adriana reconhece que a saudade ainda é constante. “Sinto muita (saudade). Falo todo dia com minha família, mas sinto falta da música, das conversas, do ambiente”. Para tentar aplacar a distância, ela retorna ao país duas vezes por ano: no Natal e nas férias.

Mesmo com um vínculo tão forte com a terrinha, Adriana não esconde que já se rendeu aos encantos da França. “Quando me casar vou ser meio francesa, mas de coração já me sinto meio francesa”.

Fonte: Gazeta Esportiva
KELLY SANTOS, HELEN LUZ, IZIANE MARQUES E ALESSANDRA SANTOS ESTÃO EM SÃO PAULO EM FASE DE PREPARAÇÃO PARA AS OLIMPÍADAS DE ATENAS

As jogadoras da seleção brasileira de basquete Kelly Santos, Helen Luz, Iziane Marques e Alessandra Oliveira estão em São Paulo, dando início à rotina de treinos e exercícios preparatórios para garantir uma boa performance nos Jogos Olímpicos de Atenas. Em julho, elas seguem para o Rio de Janeiro, onde vão disputar jogos treinos contra a seleção de Cuba.

Nesta fase de preparação em São Paulo, as atletas estão trabalhando sob a orientação da comissão técnica da seleção brasileira, buscando melhorar o condicionamento físico e aprimorar a parte técnica, com o firme propósito de manter o Brasil na posição de destaque que conquistou no cenário do basquete feminino mundial.

Com orgulho de defender o país na maior das competições esportivas, esse momento de preparação olímpica é único na vida dessas jogadoras. Elas esperam, com a experiência adquirida profissionalmente atuando nos maiores centros do basquete feminino, ajudar o Brasil a subir no pódio pela terceira vez consecutiva.

Internacional

O Vallenciennes, da França, fechou com a portuguesinha mais americana do planeta: Ticha Penicheiro.
Blogosfera Urgente

Novinhas da WNBA,eu estava no jogo (como eu já disse no post abaixo...)e a ERÍCA falou pra mim com exclusividade que talvez ela vá jogar ano que vem no HOUSTON COMMETS(essa nem o blog do basquete feminino tem...)

Trecho do blog Stupid Thinks, mantido por uma ala de São Caetano, de 13 anos e fã do Seattle Storm
Branca

Dez anos, já!

Era madrugada de sexta para sábado, lá estava eu sozinha (pensava que estava, depois ouvi fogos de artifícios por Piracicaba inteira), colada na TV ouvindo Luciano do Valle e Álvaro José, jogando junto, vibrando junto, chorando junto.
Não havia sido convocada e tive ódio na fase de preparação, porém para que e por que ódio?


É Branca, com a sinceridade de sempre em sua coluna, no Basket Brasil.










FIBA MUDA CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO PARA OLIMPÍADA E MUNDIAL

Em reunião realizada em Paris, o Central Board da FIBA (Federação Internacional de Basketball), baseada na recomendação da Comissão de Competições Internacionais da entidade, decidiu fazer algumas mudanças na estrutura de classificação dos Jogos Olímpicos e dos Campeonatos Mundiais. Os campeões olímpicos (masculino e feminino) estarão automaticamente classificados para o Campeonato Mundial, a partir da Olimpíada de Atenas (2004). Os campeões mundiais (masculino e feminino) estarão automaticamente classificados para os Jogos Olímpicos, a partir do Mundial de 2006.

Também de acordo com a resolução da FIBA, antes da Olimpíada de Pequim (2008) será realizado um Torneio Mundial (masculino e feminino), que dará chance para as seleções que não se classificaram nos Torneios Pré-Olímpicos Continentais. O “Qualifying” Mundial classificará três seleções masculinas e cinco femininas. As datas para esses dois torneios serão estudadas posteriormente pela Comissão e aprovada pelo Central Board da FIBA, em novembro de 2004.

— Foi uma decisão acertada porque é um critério mais justo e coerente pelo equilíbrio que existe no basquete mundial. Dessa forma, todos os países passam a ter mais uma oportunidade de classificação para a Olimpíada. No masculino, nove das 12 vagas serão preenchidas pelo campeão mundial (1), país sede (1), Europa (2), Américas (2), Ásia (1), África (1) e Oceania (1). As outras três vagas serão disputadas por 16 países no Qualifying Mundial — explicou o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, que faz parte da Comissão de Competições Internacionais da FIBA.

— Acredito que esse novo critério de classificação é mais justo e deixará as competições olímpicas ainda mais equilibradas. O sistema atual acaba deixando de fora equipes fortes com condições de disputar uma olimpíada, como Cuba e Polônia, por exemplo. Também concordo com a classificação do campeão mundial para os Jogos Olímpicos. É mais uma forma de valorizar a conquista — comentou o técnico da seleção brasileira feminina, Antonio Carlos Barbosa.

— Todos os países estavam pedindo uma mudança na forma de disputa das vagas para esses campeonatos, levando em consideração que as outras modalidades têm várias chances. O basquete está reconhecendo o quanto é duro se classificar para as Olimpíadas. Essa mudança, embora não tenha aumentado o número de vagas, dá uma segunda chance de classificação às seleções — declarou o técnico Lula Ferreira, da seleção brasileira masculina.

terça-feira, 15 de junho de 2004

Basquete comemora título mundial

Campeãs mundiais na Austrália, em 1994, Janeth e Paula foram homenageadas hoje junto com as companheiras daquela conquista. Janeth é a única a manter-se na seleção.

São Paulo - As referências da ala Janeth sobre a seleção brasileira de basquete são anteriores ao título mundial, ganho na Austrália, no dia 12 de junho de 1994. "O Brasil começou a ter reconhecimento internacional em 1991", afirma, referindo-se à medalha de ouro do Pan-Americano de Cuba. Nesses 13 anos de pódio, Janeth é a única entre as brasileiras, com e sem Paula e Hortência, a manter-se na seleção. Amanhã inicia os treinos para a Olimpíada de Atenas, em agosto. Aos 35 anos, 1,82 m, a ala abriu mão da WNBA, a liga americana, e optou por descansar, "para chegar cem por cento na Olimpíada".

"Precisava de repouso para continuar jogando, estou mais velha. Minha prioridade é a Olimpíada. Se o Houston for ao playoff quem sabe eu jogo", observou Janeth, hoje, na festa feita, em São Paulo, pela Confederação Brasileira de Basquete para homenagear as campeãs mundiais - o Brasil foi o único País a quebrar a hegemonia de Estados Unidos e Rússia na 12.ª das 14 edições do Mundial.

Janeth foi à Olimpíada de Barcelona, em 1992 (7.º). E ganhou ouros no Pan, em 1991, e no Mundial da Austrália, em 1994. Ocupou os pódios olímpicos nos Jogos de Atlanta, em 1996 (prata) e de Sydney, em 2000 (bronze). Esteve nos Mundiais da Alemanha, em 1998 (4.º), e da China, em 2002 (7.º).

Sua experiência continua a serviço da seleção, mas Janeth garante que não se sente pressionada e nem com mais responsabilidade em Atenas. "Espero estar preparada para atuar os 40 minutos, mas a prioridade é o jogo de equipe. Posso passar segurança, confiança, mas se tiver de deixar a quadra para descansar acho que as meninas dão conta."

Hortência, operada da vesícula, não foi à festa, que teve Paula e todas as jogadoras da equipe de 1994, incluindo as pivôs Leila, Alessandra e Cíntia Tuiu, e a armadora Helen, que estão na seleção que vai à Atenas. ‘Magic’ Paula, como era chamada a armadora mais talentosa do Brasil, acha que a seleção pode ir ao pódio em Atenas, mas observa que numa campanha olímpica tudo tem de dar certo.

Também estiveram presentes à comemoração os integrantes da Comissão Técnica de 1994, todos atuando em outras áreas, por falta de empregos no basquete. Sérgio Maronezzi, assistente-técnico, e o preparador físico Hermes Ferreira Balbino seguiram carreiras acadêmicas. O técnico Miguel Ângelo da Luz, também sem clube depois que deixou o Flamengo, negocia com um time em Portugal.


Heleni Felippe

Fonte: Estadão
CAMPEÃS MUNDIAIS DE 1994 VIBRAM COM HOMENAGEM DA CBB





Um reencontro marcado pela emoção, alegria e bom humor. Esse foi o clima do almoço organizado pela CBB, em São Paulo, para comemorar os 10 anos da conquista do título inédito do Campeonato Mundial Adulto Feminino de 1994. Das 12 jogadoras que estiveram na Austrália, cinco (Alessandra, Cíntia, Helen, Janeth e Leila) estão treinando com a seleção brasileira que irá buscar em Atenas a terceira medalha olímpica para o basquete feminino do Brasil.

— Foi uma excelente idéia da CBB reunir o grupo de 1994 novamente. É fantástico rever as companheiras daquela época, relembrar os momentos felizes, trocar novas idéias com quem convivemos tanto tempo na seleção brasileira. O Campeonato Mundial foi uma conquista inesquecível e espero que o Brasil lembre dela por mais dez, vinte, cinqüenta anos — comentou a ala Paula.

— É muito emocionante reencontrar as companheiras de equipe e a comissão técnica após dez anos. Foi muito bom relembrar os momentos que passamos juntas durante a competição. O título mundial foi um marco na história do basquete feminino e é sempre importante para essa nova geração conhecer o passado vitorioso do esporte que pratica — disse a pivô Alessandra.

— Nós temos poucas oportunidades de reunir todas as meninas que participaram do Campeonato Mundial. É muito bom reencontrar as outras jogadoras que contribuíram para colocar o Brasil no lugar mais alto do pódio. Essa homenagem é o reconhecimento do trabalho que fizemos há dez anos e que até hoje nos traz boas lembranças — explicou a pivô Cíntia Tuiú.

— Dez anos é uma comemoração muito importante. Só quem estava lá viu como conseguimos superar as dificuldades. Saímos do Brasil desacreditados e fomos mostrando o nosso valor a cada partida. Impossível destacar apenas um acontecimento dessa época. Da convocação ao pódio, cada fase foi realmente inesquecível. É maravilhoso reunir a equipe toda novamente, relembrando os momentos alegres e de muito esforço dessa grande conquista do basquete brasileiro — comentou o técnico Miguel Angelo da Luz.

— Foi um encontro marcado pela alegria de uma geração que escreveu o seu nome na história do basquete mundial. A conquista desse titulo inédito foi muito importante para o basquete feminino brasileiro. É uma honra para a CBB poder prestar essa homenagem e, ao mesmo tempo, resgatar uma parte de sua história. Tenho certeza que toda essa emoção e alto astral contagiará o grupo que se prepara para buscar o terceiro pódio olímpico consecutivo para o basquete feminino — declarou o presidente da CBB. Gerasime Grego Bozikis.

Foram homenageadas pela CBB as 12 jogadoras (Adriana Santos, Alessandra, Cíntia Santos, Dalila, Helen, Hortência, Janeth, Leila Sobral, Paula, Roseli, Ruth e Simone Pontello) e a comissão técnica formada por Raimundo Nonato (chefe da delegação), Waldir Pagan (supervisor), Miguel Ângelo da Luz (técnico), Sérgio Maroneze (assistente), Hermes Balbino (preparador físico), Marli Kecorius (médica), Marísia Lébeis (fisioterapeuta) e José Pedro Felício (massagista, in memorian).

CAMPANHA DO BRASIL
Brasil 112 x 83 Taipé; Brasil 88 x 99 Eslováquia; Brasil 87 x 77 Polônia; Brasil 111 x 91 Cuba; Brasil 90 x 97 China; Brasil 92 x 87 Espanha; Brasil 110 x 107 Estados Unidos (semifinal); e Brasil 96 x 87 China (final)

CLASSIFICAÇÂO FINAL
1º- Brasil; 2º- China; 3º- Estados Unidos; 4º- Austrália; 5º- Eslováquia; 6º- Cuba; 7º- Canadá; 8º- Espanha; 9º- França; 10º- Coréia do Sul; 11º- Itália; 12º- Japão; 13º- Polônia; 14º- Taipé; 15º- Nova Zelândia; 16º- Quênia
Paula: Brasil tem time para chegar ao pódio

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Confiança e apoio não faltam à seleção brasileira feminina de basquete para lutar por mais uma medalha olímpica nos Jogos de Atenas, em agosto. Prata em Atlanta-96, ouro no Mundial da Austrália-94 e no Pan-Americano de Havana-91, Magic Paula, um dos principais nomes da história da modalidade no país, é uma das que acredita no grupo que vai à Grécia. 'Time para chegar ao pódio nós temos', garante.
Experiente, ela sabe que, no entanto, não é só isso que assegura um bom resultado na competição. 'Olimpíada envolve muitos fatores. É importante saber que, em uma olimpíada, quando você perde um jogo é uma batalha, não a guerra. Não pode se abater'.

Paula acha que um dos trunfos da geração que vai a Atenas é o conjunto. 'O basquete conseguiu manter o nível (desde a conquista do título Mundial em 94). A gente só conseguiu (o título) porque outras meninas chegaram com responsabilidade', elogia.

Na Austrália, valeu a divisão de funções, enquanto Hortência, Paula e Janeth tratavam de pontuar, anotando 221, 181 e 149 pontos, respectivamente, as pivôs - Alessandra, Cíntia Tuiú, Leila e Ruth - fechavam o garrafão, setor que tradicionalmente era mais frágil, e também faziam seus pontinhos.

Parte das jogadoras que estavam na Austrália continuam na seleção em um grupo no qual Paula vê mais unidade. 'Hoje o time está muito mais homogêneo e não depende só de duas jogadoras elogia'.

Em Atenas, a seleção brasileira estréia dia 14, enfrentando o Japão, às 10h45. A equipe está no grupo A ao lado de Austrália, Grécia, Nigéria e Rússia. No grupo B estão China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Nova Zelândia e República Tcheca.

Não é apenas Paula quem confia no talento da atual seleção. Adriana Santos, que integrou a seleção até o Mundial de 2002, também acredita em medalha na Grécia. 'Acho que (esse time) é pódio. Tem grandes equipes que estarão em Atenas, como Estados Unidos e Rússia, mas elas têm tudo para se sair bem'. A confiança, no entanto, não dá certeza da cor da conquista. 'Independente da medalha que vier está de bom tamanho. São poucos patrocínios, só dois times principais (no país). Vou torcer por elas. Tenho certeza que essas meninas têm capacidade de conseguir tudo'.

A ex-pivô Ruth concorda. 'Se esse time chegar unido tem todas as chances. É uma nova geração que tem talento. Estou torcendo para a medalha chegar logo. Acredito que com essa união e juventude têm tudo para dar certo'.

Técnico campeão prepara as malas para tentar a sorte no exterior

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A comemoração pelos dez anos da conquista do título Mundial feminino de basquete, nesta segunda-feira, em São Paulo, foi animada. Teve samba-enredo puxado pelo ex-assistente-técnico da seleção Sérgio Maroneze, muitos abraços e reencontros - como o da pivô Ruth, que andava meio sumida do circuito esportivo -, mas não deixou de ter seu toque de nostalgia.
Entre os homenageados da tarde, o técnico Miguel Ângelo da Luz, não escondeu a alegria pela lembrança nem um pitada de mágoa por não conseguir mais espaço em seu próprio país. Nos próximos dias, ele garante que prepara as malas e se transfere para a Europa onde comandará uma equipe da segunda divisão portuguesa.

Por quê?, pergunta repetidas vezes, abrindo uma incógnita sobre sua situação. 'Será que ninguém aqui, dessa comissão técnica tem qualidade. Nenhum de nós está trabalhando no basquete', questiona. 'Será que é política? Não sei. Antes nós éramos muito jovens, agora estamos muito velhos?', diz, lembrando que na época do mundial australiano, ele era um dos mais velhos da comissão, com 35 anos. 'Será que com 45 anos estou muito velho? Preciso ir lá fora mostrar o meu valor?'.

Além do título mundial, Miguel Ângelo também foi prata com a seleção nos Jogos Olímpicos de Atlanta-96. Depois, migrou para o basquete masculino. Na última temporada, comandou o Flamengo no estadual carioca, mas acabou dispensado no final do torneio. Desde então está parado.

Nos dez próximos dias, ele deve acertar a ida para o Torres Vedras, equipe da Proliga portuguesa. 'Faltam apenas alguns detalhes. Voltei de Portugal ontem e acho que em uns dez dias vai estar tudo acertado', completa.

Título tirou um nó da garganta

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Bater na tabela, rodar no aro e não cair. Essa pode ser uma maneira de expressar o sentimento das brasileiras em relação ao Campeonato Mundial. 'A seleção passou tanto tempo tentando. Era meu quarto mundial (79, 83, 86 e 90), a gente achava que não ia conseguir nunca', lembra a armadora Paula, uma das estrelas da conquista do primeiro, e até hoje, único título mundial da seleção feminina, na Austrália em 1994.
Décimo colocado na edição anterior da competição, o Brasil foi para a Austrália embaixo de muito descrédito. 'Ninguém achava que poderíamos ganhar', lembra Janeth. Mas as brasileiras surpreenderam, com muito trabalho, é claro.

Foram duas derrotas na fase classificatória, para Eslováquia (99 a 88) e China (97 a 90), mas mesmo assim o grupo chegou à semifinal, superando os Estados Unidos, que vinham do bicampeonato. Na final, despacharam a China com nove pontos de vantagem (96 a 87). 'Acabamos com a hegemonia de dois países (EUA e a ex-União Soviética). Passaram a enxergar nossa força.Coincidiu com um amadurecimento total, de planejamento, do trabalho'.

Para Paula, o título na Austrália simbolizou uma mudança geral na categoria. 'Foram dois anos de preparação homogênea. Entre os clubes também, eles recebiam como devia ser feito o trabalho conosco. Chegar ao sucesso depende de muitas coisas. Houve uma mudança de mentalidade em prol da seleção', destaca.

Com uma preparação melhor estruturada, o resultado chegou rápido. Infelizmente, nem todas as potencialidades da conquista foram bem exploradas. Mas para as campeãs, a recordação não tem preço. 'É uma emoção que não tem como descrever', diz a ex-pivô Ruth. 'Só quem vive e passa por isso sabe'.

A ala Adriana Santos acha que foi o início de uma nova era. 'Foi o início de tudo, uma medalha que ninguém esperava. Foi o carimbo na faixa, que teve no Pan de Havana o pontapé inicial'. Janeth destaca ainda a importância do feito no cenário internacional. 'Nossa ascensão serviu para massificar o basquete feminino no plano mundial'.


Homenagem resgata ouro mal aproveitado

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Conquistar uma medalha de ouro em uma competição de ponta é o sonho de qualquer esporte que queira se tornar grande e conquistar espaço. Infelizmente, nem sempre as conquistas são devidamente aproveitadas para garantir a tão sonhada evolução da modalidade. O título mundial da seleção brasileira feminina de basquete de 1994 é um exemplo disso.
Nesta terça-feira, em São Paulo, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), organizou um almoço para homenagear as campeãs. Esta é a sétima homenagem organizada pela entidade aos atletas e comissões que obtiveram conquistas importantes para a modalidade no país. No comando da CBB desde 1997, o presidente Gerasime Grego Bozikis rememorou os 60 anos do Sul-americano masculino de 39, os 50 anos da Olimpíada de 48, o primeiro título sul-americano feminino de 54, os campeães mundiais de 59 e 63 e os medalhistas olímpicos, mundiais e de pan-americanos durante a comemoração dos 70 anos da entidade.

Em 94, no entanto, o título mundial acabou eclipsado pelo tetracampeonato mundial de futebol, nos Estados Unidos. 'Todas as atenções estavam voltadas para o futebol', reconhece a ala Janeth, uma das campeãs. 'O palco todo estava montado para isso e o nosso (título) passou um pouco despercebido para as pessoas, mas não para nós. Comemoramos muito', recorda a atleta, que vê até um lado positivo nisso. 'Não tivemos muita pressão e pensamos: vamos fazer nosso trabalho'.

Além de não receber o devido crédito na época da conquista, o título mundial acabou sendo pouco aproveitado pelas estruturas do basquete. Paula, a Magic, que encantou por onde passou com seu talento, não tem dúvidas quanto a isso. 'Acho que não foi bem aproveitado', afirma. 'Era o momento para se fazer a massificação. Criar espaços para a meninada de 10-12 anos que viu a gente jogando'.

A CBB, então presidida por Renato Brito Cunha, acabou perdendo o bonde da história e desperdiçando uma oportunidade, literalmente, de ouro. 'Foi que nem aconteceu com o Guga', compara Paula, lembrando do tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo. No início do ano, ele liderou um movimento reclamando da falta de senso de oportunidade dos dirigentes para aproveitar seu auge e popularizar o esporte.

Primeiro país do mundo a quebrar a hegemonia do Mundial, até então, privilégio exclusivo da ex-soviéticas (1959 a 1975 e 83) e norte-americanas (1953 e 57, 79, 86, 90, 98 e 2002), o Brasil fez o que era impossível em quadra, mas não tirou o máximo proveito disso fora dela. 'Tivemos 'azar' porque o Brasil foi campeão nos Estados Unidos e o basquete foi eclipsado. Marketing é a alma do negócio e não souberam aproveitar isso. Não souberam colocar o basquete em seu devido lugar', reclama Adriana Santos, outra homenageada.

Apesar de todas as dificuldades, o basquete feminino brasileiro manteve-se, desde então, entre as principais forças do cenário internacional. A equipe será a única representante da modalidade nos Jogos Olímpicos de Atenas, em agosto, e já iniciou sua preparação para lutar por mais um feito inédito: uma medalha de ouro na competição. Até hoje, as meninas do Brasil já foram prata (Atlanta-96) e bronze (Sydney-2000), faltando apenas o topo do pódio para completar a coleção.

Presente à homenagem às campeãs mundiais, a seleção de 2004 é, em parte, formada pelas próprias vencedoras de dez anos atrás - permanecem no grupo as pivôs Alessandra, Cíntia Tuiú e Leila, além das alas Janeth e Helen - e reconhece a importância desta conquista para todo o sucesso posterior. 'Foi uma conquista muito importante para o basquete', destaca a ala Iziane, um dos principais nomes da nova geração de jogadoras e convocada para Atenas. 'O esporte sobrevive de títulos. Apesar de não sermos devidamente reconhecidas pelos títulos que temos, esse foi o começo de uma nova era', ressalta. 'Não sei se é porque o Brasil é um país machista', completa Adriana.

Da homenagem em São Paulo participaram praticamente todos os personagens da conquista, a principal ausência foi da ala Hortência, que não pôde comparecer porque se recupera de uma cirurgia. Roseli, que disputou a última temporada na Europa, também não participou. Os homenageados - as jogadoras Adriana Santos, Alessandra, Cíntia Santos, Dalila, Helen, Hortência, Janeth, Leila Sobral, Paula, Roseli, Ruth e Simone Pontello e a comissão técnica formada por Raimundo Nonato (chefe da delegação), Waldir Pagan (supervisor), Miguel Ângelo da Luz (técnico), Sérgio Maroneze (assistente), Hermes Balbino (preparador físico), Marli Kecorius (médica), Marísia Lébeis (fisioterapeuta) e José Pedro Felício (massagista, in memorian) - receberam um quadro, uma bola e uma camiseta comemorativa à data.

Fonte: Gazeta Esportiva





Coluna do Melchiades na Folha

Mais uma bela coluna do jornalista Melchiades Filho, na Folha de São Paulo.

E desta vez sobre um personagem do basquete brasileiro sobre quem eu sempre tive vontade de escrever: a pivô Dalila, campeã mundial.

Furacão Dalila

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


Dalila Mello, 24, morava fazia cinco anos nos EUA. Tinha acabado de completar a bolsa na West Texas A&M University. Cogitava nem voltar ao Brasil, determinada a seguir a profissão de zootécnica. Mas a reportagem saiu na Folha, a confederação se deslumbrou, a comissão técnica anuiu, e Dalila entrou rápido e dourada para a história.
A seleção reestruturava-se, de olho no Mundial-94 da Austrália.
A CBB optara pelo tratamento de choque. Por isso a escolha do principiante Miguel Ângelo para substituir a tarimbada Maria Helena Cardoso. Por isso a decisão de enquadrar o grupo que havia brilhado no Pan-91 em Cuba. Por isso a dissimulada "bola preta" para duas vozes dissonantes, a armadora Branca e a pivô Marta.
Para a vaga desta, veterana de quase dez anos de convocações, havia as jovens e emergentes Alessandra, Leila e Cíntia Tuiú. Mas era pouco para silenciar os críticos. Por que, então, não experimentar a estudante que apareceu no jornal? A estampa "made in USA" dava credibilidade a ela. E a média de 18 pontos e 10 rebotes, registrada no campeonato universitário, mal não lhe fazia.
Assim, de orelhada em orelhada, Dalila atendeu o telefone em Canyon, Texas. "Na louca, de novo disse sim ao basquete."
As outras convocadas desconfiaram. "Fiquei isolada. É natural, pois nunca tinham me visto jogar", conta a "estrangeira", sobre o começo dos treinos, em abril de 1994, em São Roque (SP).
Mas Helen e Roseli ajudaram a quebrar o gelo. E Dalila, ainda por cima a menor das pivôs, com 1,87 m e 75 kg, sentiu-se à vontade para disputar -e assegurar- uma vaga na lista de embarque.
A campanha na Austrália foi vertiginosa como a convocação.
Segundo Dalila, as lembranças daquele junho, da mais extraordinária conquista da história do basquete nacional, misturam-se em um borrão. "Nós, treinando como zumbis por causa da diferença de fuso. A emoção no jogo com a Espanha. Os telefonemas para casa. As meninas se abraçando na quadra na vitória sobre as americanas. O torpor pela conquista. A química boa dentro do grupo, sem estrelismos..."
A pivô participou só de uma partida, a estréia, contra Taiwan: dois minutos, dois pontos em lances livres, uma falta cometida. "Nem disso me lembro bem."
A memória, no entanto, conserva intactos os sentimentos e as sensações da volta para casa. "A ficha caiu", repete a paranaense para descrever tanto a alegria da recepção quanto a falta de perspectiva profissional no esporte.
Dalila, que pegou na bola laranja pela primeira vez aos 15 anos, que só mergulhou no esporte por causa do irmão basqueteiro Rodrigo, que "não tinha jeito para a coisa" e ainda assim virou campeã mundial, contemplou o resto de 1994 e resolveu parar.
Ela ainda arriscou algumas semanas de treinos em Guarulhos. "Mas era a hora de pensar racionalmente", diz a hoje professora de inglês e esporte em Curitiba.
Ninguém sabe, ninguém viu: como veio, Dalila se foi. Mas ficou o trimestre de sonho, para ela e para o basquete brasileiro.

Década 1
De 2 a 12 de junho de 1994, na "madrugada" australiana, o Brasil atropelou Taiwan (112 x 83), caiu ante a Eslováquia (88 x 99), bateu a Polônia (87 x 77), ganhou de Cuba (111 x 91), perdeu para a China (90 x 97), superou no sufoco a Espanha (92 x 87), surpreendeu os EUA (110 x 107) e salteou a China na revanche pelo título (96 x 84).

Década 2
Entre as cestinhas do Mundial-94, três brasileiras: Hortência (1ª, 27,6 pontos por jogo), Janeth (3ª, 23,2) e Paula (5ª, 19,7). A seleção teve o ataque mais eficiente: 57,4% de aproveitamento nos arremessos.

Década 3
As 12 campeãs relembram hoje a façanha em almoço em São Paulo.

E-mail melk@uol.com.br


Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 14 de junho de 2004

CARDOSO: “AHORA LA EXIGENCIA ES MAYOR”

María Helena Cardoso trabaja ya para el Hondarribia-Irún. De hecho nunca lo ha dejado de hacer desde que finalizó la pasada temporada. Conocida su renovación por un año más, la entrenadora brasileña, desde su país, sigue las evoluciones del club en materia sobre todo de fichajes. Cardoso está contenta de poder continuar trabajando en la Liga Femenina y afirma que “nuestra responsabilidad de cara a la próxima campaña ha aumentado. Ahora entraremos en la competición como el equipo que quedó cuarto por lo que la exigencia será mayor”. Para cumplir con las nuevas expectativas que se plantee el club, Cardoso apunta su habitual fórmula: “Trabajo, trabajo y trabajo, siempre hay que pensar en esforzarse y en mejorar”.

En cuanto a la plantilla, la entrenadora brasileña se muestra satisfecha de las jugadoras que ya se han comprometido con el Hondarribia-Irún. “Creo que este curso vamos a tener una plantilla mejor, con mayores posibilidades. Los nuevos fichajes nos van a dar una gran fuerza en el juego interior, tanto Sarekgou como Ferragut son pívots fuertes y con mucha experiencia. Ahora debemos reforzar un poco más el juego exterior”. En este sentido, Cardoso espera que se confirme el fichaje de la base internacional Begoña García y de la decisión de Leire Aranburu. “Espero que lo de García se pueda hacer pronto y también que Leire siga un año más, ya que la temporada pasada fue muy importante para el equipo”.

Renuncia a la FIBA Cup
Aunque María Helena Cardoso se encuentra en Brasil, no oculta su

foto:ligafemenina.com
desilusión por la obligada renuncia del club guipuzcoano a competir en la FIBA Cup. Ella, que está acostumbrada a disputar competiciones de gran nivel, esperaba poder conducir al Hondarribia-Irún en su estreno europeo. Según Cardoso “cuando conocí la noticia me entristeció mucho. Después del esfuerzo que hicimos en el club a todos los niveles, no es normal que una institución como el Gobierno Vasco no apoye a un equipo guipuzcoano que va a llevar el nombre de Gipuzkoa y de Euskadi por toda Europa. Espero que nos volvamos a clasificar esta próxima temporada y que las cosas sean diferentes en un próximo futuro”.

Esta temporada, Cardoso contará más que nunca con el apoyo de Helenhina de Campos, su fiel colaboradora, que se hará cargo de la cantera del Hondarribia-Irún. Para ella supone “una gran noticia, llevamos mucho tiempo juntas trabajando por el baloncesto y ella es una gran profesora para las jóvenes. Necesitamos este trabajo previo para que luego salgan buenas jugadoras para el primer equipo”


Fonte: Liga Femenina