segunda-feira, 31 de maio de 2004

"Zeus do basquete nacional", Bozikis enfrenta crítica de opositores


Quem diria que o basquete brasileiro teria em seu Olimpo um cidadão ateniense bem nos Jogos Olímpicos da Grécia? Gerasime Nicolas Bozikis -ou Grego, como é mais conhecido- é o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

Se ele é o Zeus do basquete nacional, há vários candidatos a Prometeu, personagem mítico que ousou desafiar os deuses. O ex-jogadora Paula é um deles, o pivô Pipoka outro, mas o mais declarado é o técnico José Medalha, que se lançou candidato de oposição à presidência do CBB em 2005.

Na mitologia grega, Zeus simboliza a ordem racional. É considerado o "pai dos deuses". Mas também é dado a atos de ira. Bozikis, quando assumiu, rompeu com a empresa de marketing oficial, o que afastou a modalidade do então patrocinador (Caixa Econômica Federal) e o televisionamento.

Por outro lado, ele aponta como trunfo a saída do basquete do eixo Rio-SP. "O basquete nacional estava concentrado no eixo Rio-SP e precisávamos massificar o esporte", aponta. Organizou 95 campeonatos de seleções de base, movimentando 11 mil garotos e garotas por todo Brasil.

Medalha, técnico da seleção masculina em Barcelona-1992, concorda com Grego. "Ele não fez mais nada do que a sua obrigação". Perguntado sobre as falhas do presidente à frente da Confederação, Medalha abre a caixa de Pandora. "Ele é muito centralizador. Todas as decisões giram
em torno da figura dele".

Grego nega centralizar tudo: "Eu apenas faço com que as decisões sejam cumpridas. Se isso é ser autoritário, pode me chamar assim".

Uma das críticas mais veementes de Medalha, que concorrerá às eleições para presidente da CBB, no ano que vem, é sobre a falta de transparência em sua administração. "Ele não tem diretoria. As três pessoas que estão lá foram colocadas por ele. Não há transparência de como o dinheiro recebido pelos patrocinadores do Nacional de Basquete é investido. Onde é colocado o dinheiro da Lei Piva?". E completa: "Apesar de ser uma entidade privada, precisa haver uma auditoria externa nas contas da entidade. Precisa tornar as coisas mais claras".

Críticos mais entusiasmados de Grego acusam-no de ter pagado as passagens de alguns membros da família Sarney para o Pré-Olímpico masculino de Porto Rico, realizado no ano passado, em troca a um suposto favorecimento no acordo da Eletrobras para patrocinar a seleção feminina. "Você acha que a governadora Roseane Sarney e seu marido (Jorge Murad) não teriam dinheiro para passar uns dias em Porto Rico? Eles são amantes de esporte e decidiram passar as férias lá para acompanhar a seleção. O máximo que fiz foi conseguir credenciais para eles, sem nenhum custo para a CBB".

Não satisfeito Medalha escancara a caixa de Pandora. "Como vamos popularizar o basquete se a seleção masculina não consegue se classificar para duas olimpíadas consecutivas (Sydney-00 e Atenas-04)? Doze anos fora da principal competição mundial é muito ruim para o esporte. Dessa maneira não tem como conseguir bons patrocínios". Grego admite que a situação da seleção masculina não é boa, mas explica que o processo para se formar grandes equipe precisa de tempo. "Demora de oito a dez anos para se formar um time. O trabalho está sendo feito e, com certeza, vamos participar das Olimpíadas de Pequim, em 2008".

Agora só resta esperar a eleição de 2005. De um lado Prometeu, com a caixa de Pandora e a esperança para mudar a situação. De outro Zeus, filho de Cronos (senhor do tempo), tentando esticar seu mandato por mais quatro anos.

Fonte : UOL Esportes
Janeth fala a Folha de Pernambuco

Olhando despretenciosamente o caderno de esportes do jornal A Folha de Pernambuco, me deparei com uma reportagem de duas páginas inteiras sobre nossa Janeth, que em uma entrevista concedida via telefone, fala sobre as Olimpíadas e sua possivel presença na WNBA 2004 nos playoffs. Leiam e deliciem-se.

Vamos lutar muito pelo ouro

Uma mulher com um objetivo bem traçado: conquistar uma medalha de ouro olímpica. Aos 35 anos, Janeth Arcain abriu mão até da WNBA(versão feminina da NBA) para se dedicar exclusivamente à preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas, que começam no dia 13 de agosto. E a decisão não foi fácil, pois na Terra do Tio Sam, ela já caiu nas graças da torcida do Houston Comets, equipe que ajudou a conquistar o tetracampeonato da liga americana de basquete feminino (97, 98, 99 e 2000). E o sonho dourado da brasileira esteve bem perto de ser concretizado em 1996, em Atlanta, mas esbarrou na força e técnica das americanas que venceram o time de Hortência, Paula, Janeth e companhia por 111x 87 na decisão. Atualmente, a ala é a jogadora mais experiente do grupo verde-amarelo e está ciente que essa, provavelmente, é sua última aparição em uma Olimpíada. Nesta entrevistaconcedida por telefone à Folha de Pernambuco, o assunto principal - não poderia ser outro - foi os Jogos de Atenas. Além disso, Janeth falou de futuro, da renovação do basquete feminino brasileiro e do seu centro esportivo, localizado na cidade de Santo André, em São Paulo.

Neste ano não daria para eu ir para WNBA. A minha prioridade é treinar com a seleção, pegando entrosamento


Em Atenas, você estará indo disputar sua quarta Olimpíada. Ainda existe espaço para ansiedade ou nervosismo?

Nervosismo não e a ansiedade acaba sendo controlada. O que existe, realmente, é a vontade de subir no ponto mais alto do pódio e para isso é necessário se preparar muito bem.

E essa Olimpíada tem algo de especial em relação às outras que você participou?

A emoção é sempre a mesma. O que pode diferenciar neste ano é que estaremos onde tudo começou. Eu espero que a abertura e a cerimônia de encerramento sejam maravilhosas e, no final, o Brasil termine coroado com um pódio.

Foi difícil abrir mão da WNBA para se dedicar à seleção?

Apesar das duas coisas para mim serem primordiais, neste ano não daria para eu ir para WNBA, porque coincide com a fase preparatória para as Olimpíadas. A minha prioridade é ficar aqui treinando com a seleção, pegando entrosamento. Agora, foi uma decisão difícil, mas... vamos ver... quem sabe no ano que vem eu estou lá de novo e Olimpíada só tem daqui a quatro anos.

Como foi a reação dos dirigentes do Houston Comets (time em que ela joga na WNBA) ao saber que você não disputaria a temporada deste ano?

Eles queriam que eu voltasse para lá. Inclusive, estou conversando com eles ainda e a minha empresária (Karine Batista) está vendo se consigo voltar de repente para o final da temporada (os playoffs acontecerão depois dos Jogos de Atenas).

A camisa da seleção brasileira tem uma mística diferente para você?

Sempre teve. Defender as cores do Brasil eu acho que deve estar no pensamento e na meta de todo atleta. Você não está defendendo um clube e sim milhões de pessoas que estão torcendo pelo sucesso do País. Então, a responsabilidade acaba sendo maior e é mais um desafio.

Para permanecer no País, você fez alguma solicitação à Confederação Brasileira de Basquete (CBB)?

A que foi feita é que a Confederação repatriasse todas as jogadoras para que nós pudéssemos treinar mais tempo juntas.

Esse é o melhor planejamento já feito para a seleção no período que antecede a Olimpíada?

Não dá para ter uma opinião formada sobre isso, porque ainda nada aconteceu. Mas a gente sempre espera que sim... que cada planejamento seja melhor que o outro para que os erros cometidos no passado não se repitam.


Quantas horas, em média, a seleção treina por dia?

Umas cinco horas.

Mas depois de tanto tempo na ativa, não tem dia que você está cansada disso tudo?


Ah sim, é claro. Tem dia, de repente, que você não acorda bem, está cansada, com dor de cabeça, TPM... Mas tem aquele outro lado. Eu tenho um objetivo, tenho um rumo, tenho uma meta... Então não posso desviar disso, porque tem gente que está vindo atrás e se eu desviar, vou me atrasar para que meus sonhos aconteçam.


Em Atenas, o Brasil está no Grupo A ao lado de Rússia, Nigéria, Japão, Austrália e Grécia. Gostaria que você fizesse uma análise dessa chave?

Dificílima, assim como se a gente tivesse caído na outra chave (risos). Não tem o que você escolher quando se está indo para uma Olimpíada, porque lá estarão os melhores dos melhores atletas. Então, o que eu posso dizer é que o Brasil vai se preparar bem para todos eles.

Os Estados Unidos continuam favoritos ao título?


Nos últimos anos, as americanas vêm demonstrando que estão um pouco à frente das outras seleções. Mas pelo fato delas não estarem treinando juntas nesse período, por causa da WNBA, quem sabe os adversários tirem vantagem da possível falta de entrosamento dos Estados Unidos. Pra gente, o primeiro jogo (contra o Japão, no dia 14 de agosto, às 10h45) é primordial, vai ser nosso cartão de visita.




Quais são as reais chances do Brasil?

Nossas chances são grandes. Estamos na quarta colocação do ranking mundial. Então, dentro desse grupo, dependendo da preparação e de como as jogadores estiverem durante a competição, as posições podem ser modificadas.

Depois da prata em Atlanta e o bronze em Sidney, chegou a hora do ouro?

Espero que sim (risos). Vamos lutar muito por isso.

Quando Hortência e Paula anunciaram a saída da seleção, todos sabiam que você seria a substituta natural delas em quadra. E quando você parar? Você visualiza alguém para assumir a liderança do grupo?


Olha... isso ai vai ter que ser uma coisa que aconteça naturalmente ou até mesmo que a mídia encontre alguém. Para mim, é muito difícil falar isso agora, porque citaria nomes e poderia terminar esquecendo de alguém. No fim, acho que isso vai terminar acontecendo e, também, se não aparecer ninguém, acho que a seleção hoje pode ter qualquer jogadora liderando.

Em quadra ou fora dela, qual é o principal ensinamento que você procura passar para as atletas mais novas?

Acho que é a concentração, estar todo mundo junto, remando do mesmo lado.


Como está o processo de renovação no basquete feminino brasileiro?

Eu espero que não fique um vácuo entre uma geração e outra. Acredito que as meninas que foram vice-campeãs mundiais sub-21 possam continuar representando bem o Brasil por mais dez anos, no mínimo.

Depois da presença de tantas brasileiras na WNBA, esse ano não teremos nenhuma representante nacional nos Estados Unidos. A liga perdeu o interesse nas brasileiras ou nossas jogadoras descobriram outros mercados?

Esse ano, a ausência, particularmente, foi por conta da Olimpíada. Mas no ano passado e no anterior, foi porque as jogadoras decidiram também tomar outros rumos e algumas foram para a França, Rússia e República Tcheca.

Até quando os brasileiros poderão se deliciar com as belas atuações de Janeth na seleção?

Acredito que até 2007.

Então quer dizer que no Pan do Rio de Janeiro nós ainda teremos Janeth em quadra?

Espero que sim.

E como é que está o Centro de Formação Esportiva Janeth Arcain (localizado em Santo André, em São Paulo)?

Está muito bem. A cada dia, estamos crescendo mais, aprendendo também muita coisa. Temos quatro equipes de competição, tanto no masculino quanto no feminino, com a garotada de 13 e 14 anos. Estamos, conseqüentemente, formando uma nova geração para o futuro do nosso País.

Você já faz planos para quando parar de jogar?

De repente, eu posso seguir para o lado administrativo ou para o lado técnico. Eu ainda não decidi para qual caminho vou seguir, mas pode ter certeza que vai ser para um desses dois.


Janeth, você está com quantos anos?

35

Ah, está muito nova. Ainda tem muitas alegrias a dar para o Brasil.


(Risos) Tomara. Sonho muito com a medalha de ouro olímpica.
Americana fatura seletiva do Mundial


A Unimed/Americana foi campeã da seletiva brasileira para o Mundial de basquete feminino ao derrotar o Habana Basketball, que é representado pela seleção olímpica de Cuba, por 76 a 73, ontem à noite, no Centro Cívico, em Americana.

As duas equipes, Americana e Habana, já haviam garantido vagas na fase final do Mundial ao venceram no sábado o Velez (112 a 54) e o First Bank (84 a 65), respectivamente. Americana e Habana vão disputar a fase final do Mundial em outubro, na Rússia. Ontem, o time argentino do Velez Sarsfield assegurou a terceira colocação na seletiva ao derrotar a equipe nigeriana do First Bank por 70 a 68.

O jogo principal foi equilibrado. Americana venceu o primeiro quarto por 17 a 16 e voltou a ser melhor no segundo, 17 a 12, fechando o primeiro tempo em 34 a 28.

No terceiro quarto, a equipe cubana venceu por 26 a 23 e no último houve empate em 19 pontos. O time de cuba venceu o segundo tempo por 45 a 42, o que não foi suficiente para conseguir a vitória. A cestinha da partida foi a cubana Yuliseny, com 25 pontos.

A armadora Jacqueline, de Americana, deixou a quadra com um entorse no joelho direito e passou a ser dúvida para o playoff final do Campeonato Paulista, que será disputado contra Ourinhos a partir de quinta-feira.

“Dominamos o jogo inteiro e não merecíamos perder. Jogamos um basquete de altíssimo nível. Um time derrotar uma seleção olímpica é uma coisa muito séria”, comemorou o técnico americanense, Paulo Bassul.


Fonte: Todo Dia
Seleção de basquete se reúne em São Paulo

São Paulo - As 17 jogadoras convocadas pelo técnico Antônio Carlos Barbosa para a seleção brasileira feminina de basquete apresentam-se nesta segunda-feira à noite, em São Paulo, para iniciar a preparação para a Olimpíada de Atenas, em agosto.

Nesta terça-feira, as jogadoras realizam exames fisiológicos. Depois na quarta, passam por exames físicos na Escola de Educação Física da USP. Na outra segunda-feira, as atletas iniciam os treinos, também em São Paulo.

A ala Micaela, que rompeu o tendão de Aquiles, passará por uma avaliação médica mais detalhada. Das 17 jogadoras convocadas, o técnico Barbosa irá cortar cinco até a disputa da Olimpíada.

Fonte: Estadão
Muchas caras conocidas en las gradas brasileñas.

Si Amaya brillaba en el campo, ayudando al Unimed de Americana a clasificarse brillantemente para la fase final del mundial de clubes, que se celebrará el próximo mes de Octubre en Rusia, en las gradas del centro cívico de Americana, ciudad del interior de la capital, Sáo Paulo, se notaba la presencia de muchas caras conocidas en el baloncesto español, que aplaudían las acciones del equipo local y de la internacional española.

Allí se dieron cita, Alvaro Valdemoro, padre y seguidor número uno de Amaya. También la presidenta del Hondarribía-Irún, Nieves Alza y su marido, gerente del mismo club, José Mari Izaguirre, invitados ambos por las entrenadoras brasileñas Maria Helena Cardoso y Heleninha. También estuvieron en las gradas, el reciente fichaje del Barça, Helen Luz y su marido español Octavio. Las hermanas de Helen, Cintia y Silvinha, siguieron con atención el emocionante partido. La argentina Karina Rodríguez, vieja conocida de la afición española en su paso por nuestra liga, concretamente por el Banco Zaragozano, también hizo lo propio.

Por tanto, muchos testigos se congregaron en Americana para corroborar el triunfo del equipo local ante el potente equipo cubano por un apretado (76-73), triunfo en el que Amaya Valdemoro tuvo mucho que ver, ya que fue la mejor anotadora de su equipo (19 puntos), aunque la mejor jugadora del partido fue la jugadora del UB. Barça, Erika de Souza, que anotó 18 puntos, capturó 14 rebotes que la llevaron a obtener una valoración de 33 puntos.

Por tanto, seis serán los equipos que disputarán en Rusia la fase final de esta liga mundial de clubes: Unimed/Americana (Brasil), Habana Basketball (Cuba), Baltic Star (Rusia), WKBL All-Star (Corea), Samara (Rusia) – actual campeón mundial – y la Selección de la WNBA (USA), actual sub-campeona del mundo.

Amaya fala sobre o basquete brasileiro!!!

Muito curiosa essa reportagem que encontrei hoje. É um relato da espanhola Valdemoro sobre suas impressões acerca do basquete brasileiro.

E incrível: uma visão muito animada, de alguém que está realmente impressionado com o que está vendo.

Vale a pena ler!

Amaya nos habla de su experiencia brasileña.

En Brasil el baloncesto se vive de otra manera. Es otra historia. Llevo poco más de una semana y me alegro de haber venido a jugar con el Unimed/Americana la fase final de la Liga y la previa del Mundial de Clubes.

El estilo de juego brasileño es menos ordenado que el español, lo que lo hace más rápido y menos táctico. No me ha costado integrarme, ya que en el primer partido anoté 23 puntos, gracias a siete triples. Es para estar satisfecha.

Es increíble como trabajan los equipos, desde las categorías inferiores hasta los equipos senior. Viéndolo así es fácil entender por qué Brasil siempre ha tenido estrellas mundiales que no tienen nada que envidiar a las norteamericanas. Algunas de ellas han hecho historia por su juego, su carisma y por marcar una época, como Hortencia, Magic Paula (ex jugadora del Tintoretto) o Karina Rodríguez, de quien disfrutamos en una Copa de la Reina en la que anotó 48 puntos para el Banco Zaragozano. En la actualidad, una de las figuras destacadas es Janeth Arcain.

Todos los partidos los retransmite en directo, a nivel nacional, un canal de gran audiencia, como es ESPN Brasil, con un amplio despliegue que incluye entrevistas antes, después y en los descansos. Es algo que no se puede ni imaginar en España, ya que también las radios y los periódicos dedican una gran cobertura al baloncesto femenino.

La mayoría de las jugadoras dejan a su familia y se marchan donde reciban la oportunidad de progresar en un deporte que se convierte en su vida. Ya desde las categorías inferiores se aprecia su visión del baloncesto como futuro profesional.

Mi equipo está patrocinado por una empresa de seguros médicos, Unimed, que en Brasil respalda todo tipo de deportes. Desde el primer día que aterricé mis compañeras de equipo se están volcando para que me encuentre como en casa, un trato que se agradece.

Varios besos:

Desde aquí quiero mandar un beso muy muy fuerte a mi fan número uno en Brasil y asiduo a mi colaboración para MARCA: Claudio. ¡Estoy encantada de conocerte!, así como a dos grandísimas entrenadoras que han hecho historia en el baloncesto brasileño y que tenemos la suerte de haber podido contar con ellas este ano en la Liga española, en el Mendibil, Maria Helena Cardoso y Helenina. Las dos me están ayudando muchísimo en esta experiencia brasileña.


Fonte: Prodep
SELEÇÃO FEMININA OLÍMPICA FAZ EXAMES FISIOLÓGICOS EM SÃO PAULO

Rio de Janeiro – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, realiza nesta terça-feira, às 9 horas, os exames fisiológicos no CEMAFE (rua Pedro de Toledo nº 338 – Vila Clementina), com o Dr. Daniel Gentil. Na quarta-feira, no mesmo horário, as jogadoras fazem os exames físicos na Escola de Educação Física da USP. Na segunda-feira (dia 7), as atletas iniciam os treinos em São Paulo com o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Faremos uma avaliação médica, física e fisiológica do grupo. Vamos verificar a capacidade funcional, neuromuscular e vários aspectos específicos, como impulsão, peso, força dos membros inferiores e velocidade. Com os resultados, temos uma fotografia de como está cada atleta, possibilitando uma preparação mais individualizada para a prática do esporte de alto rendimento — explicou o médico da seleção brasileira, Dr. Daniel Gentil.

A estréia do Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas está marcada para o dia 14 de agosto contra o Japão, às 10h45 de Brasília. As brasileiras estão no grupo “A” e terão ainda como adversárias na primeira fase a Grécia (dia 16), Rússia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia.

AS 17 CONVOCADAS
JOGADORA – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE
Adrianinha – Armadora – 25 anos – 1,70m – HS PENTA FAENZA (ITÁLIA)
Alessandra – Pivô – 30 anos – 2,00m – REYER (ITÁLIA)
Cíntia Tuiú – Pivô – 29 anos – 1,93m – UNIMED/OURINHOS (SP)
Érica de Souza – Pivô – 22 anos – 1,97m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Helen Luz – Ala/Armadora – 31 anos – 1,76m – DINAMO NOWSIBIRSK (RUSSIA)
Zaine – Pivô – 26 anos – 1,90m – C.U.S. CHIETI (ITÁLIA)
Iziane – Ala/Armadora – 22 anos – 1,81m – PHOENIX MERCURY (WNBA)
Jacqueline – Armadora – 27 anos – 1,76m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Janeth – Ala – 35 anos – 1,82m – UNIMED/OURINHOS (SP)
Karla Cristina – Ala/Armadora – 25 anos – 1,71m – DINAMO NOWSIBIRSK (RÚSSIA)
Kelly – Pivô – 24 anos – 1,92m – C.U.S. CHIETI (ITÁLIA)
Leila Sobral – Ala/Pivô – 29 anos – 1,89m – SÃO PAULO/GUARU (SP)
Lilian – Ala – 25 anos – 1,88m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Micaela – Ala – 24 anos – 1,79m – CLUB BASKET JUVENILLI (ITÁLIA)
Sílvia Cristina – Ala/Pivô – 22 anos – 1,83m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Ega – Pivô – 26 anos – 1,85m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Vívian – Ala/Armadora – 28 anos – 1,74m – SANTO ANDRÉ (SP)

COMISSÃO TÉCNICA
Técnico: Antonio Carlos Barbosa
Assistentes: Paulo Bassul e Laís Elena Aranha
Preparador físico: João Nunes
Médico: dr. Cesar de Oliveira
Fisioterapeutas: Francine Barreto e Aline de Castro
HELEN FAZ COMPANHIA A RONALDINHO GAÚCHO E ANDERSON VAREJÃO NO BARCELONA

A ala/armadora da seleção brasileira de basquete Helen Luz acaba de fechar contrato com o UB-FC Barcelona por um ano, com possibilidade de renovação. O time está sendo reformulado e a jogadora foi a primeira estrangeira a ser contratada. O Campeonato Espanhol deve começar em outubro e, após as Olimpíadas de Atenas, Helen terá 15 dias para se apresentar ao clube.

– Estou imensamente feliz. Nunca pensei que receberia um convite para jogar num time tão conceituado. É um grande prazer, mas também é uma grande responsabilidade. Embora tenha me casado com um espanhol, ainda não tenho passaporte europeu. Jogarei como estrangeira, como representante do Brasil, e isso é mais um motivo de orgulho para mim – comenta Helen, que se casou em Zaragoza, no dia 5 de maio.

Na Espanha, Helen vai estar com os companheiros de clube Ronaldinho Gaúcho e o pivô Anderson Varejão.

– Gostaria de encontrar com o Ronaldinho Gaúcho, que uma vez me presenteou com uma camisa do Barcelona (foto). Também espero ver o Anderson Varejão. Vai ser muito bom – conta a atleta, muito animada.

domingo, 30 de maio de 2004

Americana fatura título em casa

Americana (SP) - Já garantida na fase final do Mundial de Clubes feminino de basquete, o Unimed/Americana entrou em casa para terminar em grande estilo sua participação na seletiva do torneio, que foi disputada em Americana (SP). Neste domingo, a equipe da casa venceu o Habana Club por 76 a 73 (34 a 28 no primeiro tempo), assegurando o título da seletiva.
'Foi um grande jogo. Tivemos o domínio de quase toda partida e conseguimos um feito importante, pois não é fácil acontecer de um clube derrotar uma seleção. Cuba trouxe a Americana sua seleção olímpica, o que valoriza ainda mais nossa conquista', comemorou o técnico Paulo Bassul. A espanhola Amaya Valdemoro foi a cestinha do jogo com 19 pontos para as campeãs.

A final do Mundial será realizada em São Petersburgo, Rússia, de 12 a 17 de outubro. Também estão classificados Samara e Baltiyskaya Zvezda, da Rússia; WKBL All-Star Team, da Coréia; Habana Club, de Cuba e o campeão da WBNA.

Com vaga confirmada e título invicto, Bassul prefere não fazer muitas projeções para a disputa. 'Nossa intenção é manter esse grupo, mas não será fácil porque algumas jogadoras já têm compromisso assumido com equipes da Europa. Independente de qualquer aspecto, o mais importante de tudo é que a Unimed estará entre os seis melhores times do mundo, condição que conseguimos chegar mesmo com o projeto de basquete em Americana sendo bastante novo'.

Jacqueline é nova preocupação no grupo



Americana (SP) - Convocada para a seleção brasileira feminina de basquete, a armadora Jacqueline tornou-se nova preocupação para o técnico Antonio Carlos Barbosa. Neste domingo, a jogadora sofreu uma entorse no joelho direito durante a disputa da final da seletiva do Mundial de Clubes, defendendo o Unimed/Americana.
Jacqueline será submetida a uma ressonância magnética nesta segunda-feira para que a equipe médica da equipe paulista defina a gravidade de seu caso. A seleção apresenta-se ao técnico nesta segunda, em São Paulo, mas Jacqueline e as outras convocadas que ainda disputam a final do Campeonato Paulista só se juntam ao grupo depois da decisão estadual, que começa nesta quinta-feira.

A armadora não é a única preocupação de Barbosa, que também perdeu a ala Micaela por causa de uma contusão. A seleção brasileira está classificada para os Jogos de Atenas e inicia sua preparação dia 7.

Fonte: Gazeta Esportiva

AMERICANA GANHA INVICTA GRUPO "B" DA LIGA MUNDIAL

Americana / SP – Domingo à noite, o Unimed/Americana venceu o Habana Basketball, de Cuba, por 76 a 73 (34 a 28 no primeiro tempo) e garantiu o primeiro lugar do grupo "B" da Liga Mundial Feminina de Clubes de Basquete, disputada em Americana. A cestinha foi Yuliseny, do Habana, com 25 pontos. Na preliminar, o Velez Sarsfield, da Argentina, derrotou o First Bank, da Nigéria, por 70 a 68 (26 a 36), com 27 pontos da cestinha Paoletta, e terminou na terceira colocação. A fase final da Liga Mundial será disputada na Rússia, no mês de outubro, com seis equipes: Unimed/Americana, Habana Basketball, Baltic Star, da Rússia, WKBL All-Star, da Coréia do Sul, Samara, atual campeão mundial, e a seleção da WNBA, vice-campeã de 2003.

— Graças a Deus eu e toda a equipe fizemos uma bela partida e conseguimos ganhar dessa forte equipe do Habana que é a seleção de Cuba. Agora quero uns dias para descansar e me apresentar 101% na seleção brasileira. Vai ser a minha primeira Olimpíada e quero ajudar o basquete feminino do Brasil a ganhar a terceira medalha olímpica — disse a pivô Erika, do Unimed/Americana.

Atuações (jogadoras ordenadas segundo critério de eficiência da CBB):

Érika - 29 minutos, 18 pontos, 14 rebotes, 4 recuperações, 2 tocos e 2 assistências;
Amaya - 32 minutos, 19 pontos, 8 rebotes, 3 recuperações, 3 assistências;
Êga - 30 minutos, 10 pontos, 3 rebotes, 3 recuperações, 3 assistências e 2 tocos;
Sílvia - 18 minutos, 10 pontos, 3 rebotes e 2 assistências;
Cristina - 8 minutos, 6 pontos, 2 assistências e 1 rebote;
Graziane - 4 pontos, 3 rebotes e 1 toco;
Claudinha - 25 minutos, 11 pontos, 1 assistência e 1 recuperação;
Jacqueline - 30 minutos, 3 assistências e 2 recuperações;
Geisa - 9 minutos, 2 pontos e 1 assistência;
Karen - 2 minutos, 1 rebote;
Lílian - 1 minuto
São Bernardo no JAB's

A equipe do Databasket/São Bernardo do Campo foi a representante do Estado de São Paulo nos Jogos Abertos Brasileiros, em Bento Gonçalves (RS), e levou fácil o título da competição ao bater as equipes de Varginha (129 a 42), Caxias (105 a 31), Belford Roxo (127 a 17), Mato Grosso do Sul (98 a 35) e chegando à final contra Blumenau (104 a 61).

A foto ao lado é da "mascote" do time, Marina, filha da talentosa pivô Gilmara.

Essas e outras informações sobre o time podem ser garimpadas no blog ABC do Basquete Feminino, comandado pelo Mauro, supervisor do time que foi um dos destaques da atual temporada de São Paulo.
SELEÇÃO ADULTA FEMININA SE APRESENTA NESTA 2ª FEIRA EM SÃO PAULO

Rio de Janeiro – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, se apresenta nesta segunda-feira à noite no Hotel Parthenon Stella Veja (rua Salto, nº 70, Jardim Paulistano, no Ibirapura), em São Paulo, para iniciar sua preparação para a Olimpíada de Atenas. Na terça-feira, às 9 horas, as jogadoras realizam exames fisiológicos no CEMAFE (rua Pedro de Toledo nº 338 – Vila Clementina) e na quarta-feira (14h) fazem os exames físicos na Escola de Educação Física da USP. Na segunda-feira (dia 7), as atletas iniciam os treinos em São Paulo com o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— Na terça-feira, serão realizados exames fisiológicos para verificar as funções cardíaca e pulmonar das jogadoras e na quarta-feira o grupo fará avaliações física e laboratorial. Com os resultados, a comissão técnica pode elaborar o treinamento específico para cada atleta — explicou Dr. Cesar de Oliveira, médico chefe das seleções brasileiras.

A estréia do Brasil nos Jogos Olímpicos está marcada para o dia 14 de agosto contra o Japão, às 10h45 de Brasília. As brasileiras estão no grupo “A” e terão ainda como adversárias na primeira fase a Grécia (dia 16), Rússia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia.

AS 17 CONVOCADAS
JOGADORA – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE
Adrianinha – Armadora – 25 anos – 1,70m – HS PENTA FAENZA (ITÁLIA)
Alessandra – Pivô – 30 anos – 2,00m – REYER (ITÁLIA)
Cíntia Tuiú – Pivô – 29 anos – 1,93m – BRNO (REPÚBLICA TCHECA)
Érica de Souza – Pivô – 22 anos – 1,97m – CLUB UNIVERSITARI DE BARCELONA (ESPANHA)
Helen Luz – Ala/Armadora – 31 anos – 1,76m – DINAMO NOWSIBIRSK (RUSSIA)
Zaine – Pivô – 26 anos – 1,90m – C.U.S. CHIETI (ITÁLIA)
Iziane – Ala/Armadora – 22 anos – 1,81m – PHOENIX MERCURY (WNBA)
Jacqueline – Armadora – 27 anos – 1,76m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Janeth – Ala – 35 anos – 1,82m – UNIMED/OURINHOS (SP)
Karla Cristina – Ala/Armadora – 25 anos – 1,71m – DINAMO NOWSIBIRSK (RÚSSIA)
Kelly – Pivô – 24 anos – 1,92m – C.U.S. CHIETI (ITÁLIA)
Leila Sobral – Ala/Pivô – 29 anos – 1,89m – SÃO PAULO/GUARU (SP)
Lilian – Ala – 25 anos – 1,88m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Micaela – Ala – 24 anos – 1,79m – CLUB BASKET JUVENILLI (ITÁLIA)
Sílvia Cristina – Ala/Pivô – 22 anos – 1,83m - UNIMED/AMERICANA (SP)
Ega – Pivô – 26 anos – 1,85m – UNIMED/AMERICANA (SP)
Vívian – Ala/Armadora – 28 anos – 1,74m – SANTO ANDRÉ (SP)

A PROGRAMAÇÃO
31/05 – Apresentação em São Paulo
01 e 02/06 – Exames médicos e físicos em São Paulo.
07 a 11/06 – Treinamento em São Paulo
14/06 a 01/07 – Treinamento em Americana (SP)
04 a 08/07 – Treinamento no Rio de Janeiro
09 a 15/07 – Jogos Desafio Eletrobrás (Brasil x Cuba)
17 e 18/07 – Folga
20 a 24/07 – Treinamento no Rio de Janeiro
29/07 – Viagem para Atenas
01 e 03/08 – Jogos amistoso Brasil x Grécia, em Iraklion/Ilha de Creta
05 a 08/08 – Diamond Ball em Iraklion (Rússia, Austrália, China, Nigéria, Grécia e Brasil)
09/08 – Entrada na Vila Olímpica
10 a 13/08 – Treinamento em Atenas
14/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Japão (10h45 de Brasília)
16/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Grécia (14h)
18/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Rússia (14h)
20/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Nigéria (16h15)
22/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Austrália (8h30)
25/08 – Quartas-de-final (A2 x B3, B1 x A4, B2 x A3 e A1 x B4)
27/08 – Fase Semifinal (vencedores das quartas-de-final)
28/08 – Rodada final (disputa da medalha de bronze e da medalha de ouro)
29/08 – Retorno de Atenas
30/08 – Chegada ao Brasil
AMERICANA E HABANA GARANTEM VAGA NA FINAL DA LIGA MUNDIAL

Americana / SP – Com 29 pontos da cestinha Claudinha, o Unimed/Americana venceu o Velez Sarsfield, da Argentina, por 112 a 54 (48 a 30 no primeiro tempo) na segunda rodada do grupo "B" da Liga Mundial Feminina de Clubes de Basquete. Na outra partida disputada sábado à noite, em Americana, o Habana Basketball, de Cuba, derrotou o First Bank, da Nigéria, por 84 a 65 (40 a 23). As cestinhas foram Iyorhe, do First Bank, e Yaquelin, do Habana, com 28 e 23 pontos, respectivamente. Com esses resultados, Americana e Habana garantiram suas vagas na fase final da Liga Mundial que será realizada na Rússia, no mês de outubro. As duas equipes decidem neste domingo, às 18 horas, o primeiro lugar do grupo "B", com transmissão ao vivo da ESPN Brasil. Na preliminar (15h45), jogam Velez x First Bank.

— Independente do adversário, fizemos uma excelente partida durante os 40 minutos já nos preparando para o jogo com o Habana. É uma equipe muito forte e conta comas principais jogadoras da seleção cubana. Estamos conscientes de que será um jogo difícil, mas acredito no potencial do time de Americana para ganhar e terminar em primeiro lugar — disse a armadora Claudinha, do Unimed/Americana.

PROGRAMAÇÃO DO GRUPO “B”
1ª Rodada – Sexta-feira (dia 28)
Habana Basketball (CUBA) 76 x 58 Velez Sarsfield (ARG)
Cestinhas: Yaquelin (HABANA) 21pts e Cava (VELEZ) 13pts

Unimed/Americana (BRA) 99 x 50 First Bank (NIG)
(ESPN Brasil – Ao vivo)
Cestinhas: Mahammed (FIRTS) 24pts e Valdrmoro (AMERI) 22pts

2ª Rodada – Sábado (dia 29)
Unimed/Americana (BRA) 112 x 54 Velez Sarsfield (ARG)
(ESPN Brasil – Ao vivo)
Cestinhas: Claudinha (AMERI) 29pts e Paoletta (VELEZ)

First Bank (NIG) 65 x 84 Habana Basketball (CUBA)
Cestinhas: Iyorhe (FIRTS) 28pts e Yaquelin (HABANA) 23pts

sábado, 29 de maio de 2004

Rio-2012: Um fracasso anunciado

Eduardo Vieira e Luís Lima

Apesar de o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apontar a violência como a principal causa da derrota da candidatura do Rio de Janeiro, o relatório do Comitê Olímpico Internacional (COI) traduz a verdadeira causa do fiasco, que custou pelo menos US$ 1 milhão aos cofres públicos. O documento do COI afirma que faltou consistência ao projeto da Rio-2012, considerado irreal, em razão dos ilusórios argumentos. A exclusão do Rio abre um debate sobre a política esportiva do COB. Segundo a jogadora Paula, hoje no Brasil se privilegia o esporte de alto-rendimento, sem se preocupar com a massificação. A estrela do basquete já previa a derrota, pois os interesses pessoais falaram mais alto que os esportivos. Isso, na sua opinião, foi a principal causa para o decepcionante desempenho do esporte brasileiro nas últimas Olimpíadas.

"O que movia a candidatura da Rio-2012: os interesses esportivos ou a ganância de algumas pessoas?" Com essa pergunta, Magic Paula, ex-estrela da Seleção Brasileira de basquete, demonstrou a sua insatisfação com a construção da candidatura olímpica do Rio de Janeiro e a política esportiva adotada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que, segundo ela, prioriza eventos grandiosos, sem se preocupar em oferecer condições mínimas de treinamento aos atletas.

"Desde o início percebemos que era uma candidatura irreal, um projeto muito mal feito. Não adianta culpar a violência se em outros itens o Rio recebeu notas muito baixas. Até porque violência existe em todas as cidades grandes. Tentaram construir um castelo num terreno de areia que logo desmoronou", disse Paula.

Ela explicou que antes de se candidatar a receber tais eventos o Brasil precisa pensar numa política esportiva.

"O que adianta receber um Pan se algumas federações não realizam competições por não ter verba para a taxa de arbitragem? Fica a impressão de que apenas a ganância movimenta essas pessoas, que sonham com eventos monstruosos. Até que ponto se leva em consideração o aspecto esportivo?", indagou.

Magic Paula lembra os gastos feitos com a candidatura: "Falam em três milhões e até 16 milhões. Não existem números precisos, mas era um dinheiro que poderia ter sido investido na estrutura esportiva do país."

Ilusão — Insatisfeita com a política esportiva, Magic Paula se desligou do Ministério do Esporte por não concordar que autoridades governamentais tivessem suas despesas no Pan de Santo Domingo pagas pelo COB.

"Querem tapar o sol com a peneira. Falta tudo para uma massificação do esporte. Vivemos de fenômenos e não souberam aproveitar o sucesso de Guga para divulgar o tênis. Dou os meus parabéns à Confederação de Ginástica, que se preocupa em formar novos talentos e melhorar a estrutura. Os que decidem pelo esporte querem apenas se promover e vender ilusões ao povo", disse Magic Paula.


Fonte: Jornal dos Sports
Basqueteiras contratam agência de assessoria

A NOATO - Assessoria, Projetos e Promoções, do Rio de Janeiro, vem aproveitando o ano olímpico para fechar contrato com diversas jogadoras do nosso basquete.

No site da empresa, é possível ver notícias sobre Alessandra, Helen, Kelly e Iziane, que contrataram seus serviços.

Alguns destaques:

ALESSANDRA SANTOS DE OLIVEIRA

A atleta Alessandra Santos de Oliveira é destaque no basquete brasileiro e internacional. Sua carreira começou no BCN de Piracicaba (SP), mas a jogadora já atuou em clubes estrangeiros de diferentes lugares do mundo - Messina e Pool Comense, da Itália, Washington Mystics e Indiana Fever, da WNBA, SPC Ruzomberok, da Iugoslávia, Woori Bank, da Coréia, e Gysevorsi Euroleasing Sopron, da Hungria. Hoje, a jogadora tem contrato com o Umana Reyer Venezia, da Itália.

Alessandra vai integrar a seleção brasileira durante as Olimpíadas de Atenas em 2004. Com um currículo cheio de vitórias, ela já conquistou vários títulos, como o de campeã mundial em 1994, na Austrália, medalhas de prata e bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta e Sydney, respectivamente, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo e o título de campeã do Torneio Pré-Olímpico das Américas, em 2003. Cada vez que entra em quadra, essa pivô de dois metros de altura mostra o seu alto nível técnico, sua experiência e seu espírito de guerreir
a.

PERFIL: ALESSANDRA SANTOS DE OLIVEIRA

Nesta entrevista, a atleta Alessandra Santos de Oliveira conta um pouco da sua experiência atuando em diferentes centros do basquete mundial e das suas expectativas para as Olimpíadas de Atenas em 2004.

1) Qual a sua expectativa para os Jogos Olímpicos de Atenas?

Minha expectativa para as Olimpíadas é muito positiva. Na minha opinião, a seleção brasileira é uma das principais candidatas a medalhas, junto com os Estados Unidos, os atuais campeões olímpicos, a Austrália e a Rússia.

2) Quais são os seus planos profissionais para depois das Olimpíadas de Atenas?

Pretendo continuar jogando na Itália durante o próximo ano.


3) Como foi sua temporada de 2004 pelo Reyer Venezia?

Foi excelente. O Reyer Venezia fez uma grande temporada em 2004. Ficamos em quarto lugar no Campeonato Italiano e fomos vice-campeãs da Copa Itália. Joguei muito bem, mantendo um bom desempenho nas competições.

4) Como foi a experiência de jogar em diversos centros do basquete internacional (WNBA, basquete europeu, basquete asiático e seleção brasileira)?

É um privilégio. Poucas jogadoras no mundo tiveram essa oportunidade de atuar em diferentes escolas de basquete. Consegui me adaptar bem aos estilos de jogo de cada lugar. Sei que algumas vezes cometi erros, mas, com o tempo, fui adquirindo experiência e consegui atingir um nível técnico muito bom.



HELEN CRISTINA SANTOS LUZ

Por mais de uma década defendendo a seleção brasileira de basquete em suas principais conquistas, a jogadora Helen Cristina Santos Luz, campeã mundial e medalhista olímpica, é atleta confirmada nas Olimpíadas de Atenas. Na temporada de 2004, atuou na Rússia pela equipe do Dynamo Novosibirsk, fazendo uma ótima campanha.

No dia 5 de maio, Helen se casou com o espanhol Octavio Lafiaccola. Eles se conheceram no ano passado, quando a armadora jogava no time Filtros Mann, em Zaragoza, na Espanha. O casal terá alguns dias de férias no Brasil antes que a armadora se apresente à seleção brasileira para começar a preparação para Atenas.


A atleta já possui vários títulos, como a medalha de bronze nas Olimpíadas de Sidney em 2000, o título de campeã mundial na Austrália em 1994, de tetracampeã sul-americana, de bicampeã da Copa América e de campeã do Torneio Pré-Olímpico das Américas, além de ter jogado durante três temporadas pelo Washington Mystics, da liga norte-americana WNBA.


PERFIL: HELEN CRISTINA SANTOS LUZ

Nesta entrevista, a jogadora de basquete Helen Luz fala sobre o bom momento que está vivendo na sua carreira e na sua vida pessoal.

1) Como foi a sua campanha pelo time Dynamo Novosibirsk na Liga Russa?

Nossa equipe disputou a semifinal da Liga Russa contra o Volgaburmash-Samara, atual campeão da Copa do Mundo de Clubes. Infelizmente, perdemos para eles nos playoffs. Mas o meu desempenho individual foi muito bom. Tive ótimas atuações durante os jogos da Liga.


2) Você vai renovar o contrato com a equipe?

Estou na Rússia há seis meses e meu contrato com o Dynamo Novosibirsk acabou no final de abril. Ainda não sei se renovarei para a próxima temporada. Tenho algumas boas propostas de times da Espanha.

3) Você vai jogar no Washington Mystics na temporada de 2004 da WNBA?

Neste ano, tudo indica que não defenderei o Washington Mystics. Mas, na temporada de 2005, pretendo voltar a jogar na WNBA.

4) Como foi o seu casamento?

Meu casamento aconteceu no dia 5 de maio em Zaragoza, a cidade do meu marido Octavio Lafiaccola. A cerimônia foi linda. Conseguimos reunir alguns amigos da Espanha e alguns amigos brasileiros que estão por lá. Foi tudo muito simples, mas muito emocionante.


5) Como você e o Octavio se conheceram?

Octavio trabalhava em Zaragoza como professor de basquete e de futebol nas categorias de base. Eu e ele nos conhecemos em uma festa de aniversario de uma amiga que, na época, jogava comigo na Espanha.

6) Você tem algumas semanas de férias antes de se apresentar à seleção brasileira. Quais são os seus planos para esse período?

Quero que o Octavio conheça o Rio de Janeiro e veja um pouco das belezas do meu país. Também pretendo organizar uma pequena reunião com a minha família, pois nenhum dos meus familiares esteve presente no meu casamento. Quando as minhas férias acabarem, o Octavio vai ter a oportunidade de me acompanhar em alguns treinos, pois vou treinar com a seleção brasileira durante um mês em São Paulo.


7) O que o seu marido está achando do Brasil?

Ele está encantado com o país. A natureza é o que mais lhe impressiona, porque na Espanha o clima e a beleza natural não são como no Brasil. A comida brasileira é uma das coisas que ele mais aprecia.

8) Qual a sua expectativa para integrar a seleção brasileira e disputar as Olimpíadas de Atenas?

Como sempre, estou cheia de vontade de me apresentar à seleção brasileira. Vestir a camisa do meu país é motivo de muito orgulho para mim. Meu desejo é conquistar mais uma medalha para o Brasil. Penso que o importante neste momento é ter garra e vontade de fazer um bom treinamento, uma boa preparação.

9) Como você analisa o momento profissional e pessoal que está vivendo?

Finalmente consegui equilibrar a minha vida de atleta com a minha vida pessoal. Estou passando por um grande momento e, por ser um ano Olímpico, tudo que estou vivendo me ajudará ainda mais a jogar o meu melhor basquetebol com a seleção brasileira. Vou disputar a minha terceira Olimpíada e quero subir ao pódio mais uma vez. Acho que não haverá nenhum tipo de problema em conciliar os treinos com a seleção e a minha nova vida de casada. Octavio é um apaixonado pelo basquete e em especial por mim. Tenho um fã em casa. Ele sabe que essa é a minha profissão e se orgulha muito disso.




IZIANE CASTRO MARQUES


Considerada uma das maiores revelações do basquete feminino, a jogadora Iziane Castro Marques tem apenas 22 anos mas já acumulou várias conquistas durante a sua carreira. Estreou na seleção brasileira adulta em 2001, com 19 anos, conquistando o título da Copa América no estado onde nasceu, o Maranhão.

Sempre com atuações de destaque, a ala-armadora disputou a liga norte-americana pelo Miami Sol e jogou na Europa, no Yaya Maria Breogán e no Salamanca, da Espanha, e no Aix Basket, time da primeira divisão da França.

Em 2004, Iziane se prepara para disputar a sua primeira Olimpíada, em Atenas, como única representante da região Norte/Nordeste na seleção brasileira de basquete. A atleta também vai participar dos eventos que antecedem a temporada da WNBA pela equipe do Phoenix Mercury, mas faz questão de garantir que a sua prioridade é ajudar o Brasil a subir ao pódio mais uma vez. Para conquistar este objetivo, a jogadora vai abrir mão da temporada regular da liga norte-americana deste ano.


PERFIL: IZIANE CASTRO MARQUES

Na entrevista abaixo, a atleta Iziane Castro Marques fala do Maranhão, a sua terra natal, e da experiência de jogar na seleção brasileira e no basquete internacional.

1) Você começou jogando basquete pelo time Beto Sport's. Como foi o início da sua carreira no Maranhão?

Comecei a jogar basquete com 12 anos, no Beto Sport's Batista. O Beto tinha uma loja de uniforme esportivo e resolveu criar um time e se federar. Como ele não tinha quadra, passou a treinar a sua equipe no Colégio Batista, onde eu estudava. Passei a jogar pelo Beto Sport's e, em 1997, participamos da Taça Brasil, em São José do Rio Preto. Foi quando recebi um convite para jogar em São Paulo. Tinha 15 anos e resolvi encarar esse desafio. Deixei a minha família e a minha terra e optei por jogar basquete.

2) Como é ser a única representante da região Norte/Nordeste na seleção brasileira?

É uma honra muito grande estar entre as principais jogadoras brasileiras. No esporte, há um monopólio de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, que são regiões mais desenvolvidas, onde há mais patrocínio e mais facilidade de formar atletas. Portanto, ter nascido no Maranhão e chegar à seleção brasileira é motivo de muito orgulho para mim.
3) Qual foi a emoção de conquistar o título de campeã da Copa América, em 2001, jogando pela seleção brasileira na cidade em que você nasceu?
De todos os sonhos que tive e penso em ter, posso dizer que essa foi a emoção mais forte da minha carreira. Jogar pela seleção brasileira em São Luis, no Maranhão, depois de estar tanto tempo fora de casa, vivendo em São Paulo, e ainda ser campeã, foi um momento glorioso da minha vida, que nunca vou esquecer. Foi além do que eu havia sonhado.

4) Você sente falta do Brasil e da sua terra natal - o Maranhão - quando está jogando na Europa e na WNBA?

Sim, sinto falta de tudo. Tenho saudade de escutar o nosso idioma e da comida brasileira. Gosto muito de comer e sinto falta dos pratos de que mais gosto: arroz com carne seca, vatapá, torta de camarão, pescada à escabeche e caranguejo com arroz de toucinho. Também sinto falta das festas populares do Maranhão. Gosto muito do Carnaval de São Luís, que é muito animado, e da festa de São João, com as danças de bumba-meu-boi, cacuriá e tambor de crioula. São festas que envolvem todo Estado e sinto uma imensa saudade disso tudo.

5) Qual a sua expectativa para defender o Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas?

Participar de uma Olimpíada é o sonho de todo atleta e sempre foi o meu. É uma consagração, é o degrau mais alto da carreira de uma jogadora. Pretendo desfrutar ao máximo esse momento, mostrando o melhor desempenho possível. Quero ajudar o Brasil a conquistar mais uma medalha olímpica. Acredito que estamos entre as três primeiras potências do mundo no basquete. As jogadoras brasileiras são reconhecidas e respeitadas internacionalmente. Todos consideram o nosso país uma das grandes forças do basquete feminino.

6) Quais são os seus planos para depois das Olimpíadas de Atenas?

Estou jogando sem parar há duas temporadas. Primeiro quero pensar exclusivamente nos Jogos Olímpicos, em fazer uma boa apresentação na competição. Depois, se tudo der certo, penso em fazer um bom contrato.

7) Como foi a sua temporada deste ano na Europa?

Joguei na Espanha, pela equipe do Perfumerías Avenida de Salamanca. Terminamos em sexto lugar no Campeonato Espanhol e fomos vice-campeãs da Copa da Rainha, classificando o time pra Eurocopa do ano que vem. Fiquei entre as cinco primeiras cestinhas do Campeonato, com média de 17,08 pontos, e fui a cestinha da Copa da Rainha.

8) Como você analisa a sua experiência na Europa e na WNBA? Como esse desafio afetou a sua vida pessoal e profissional?

Saí de casa aos 15 anos para jogar em São Paulo. Amadureci muito rápido porque tinha que resolver tudo sozinha. Fora do país, passei a lidar com novas culturas, com hábitos diferentes dos nossos. Não foi fácil, mas procurei tirar proveito dessa experiência da melhor forma possível e hoje me sinto mais forte para enfrentar a vida.

9) Quais são as principais diferenças entre a WNBA e o Campeonato Europeu?

São competições bem diferentes. Na WNBA, o jogo é mais rápido, enfatizando a força física. Na Europa, o jogo é mais cadenciado e técnico. Mas ambas as experiências me ajudaram a enriquecer o meu basquete. Sei que melhorei muito tecnicamente. Os técnicos da seleção brasileira elogiaram bastante a minha atuação no ano passado. Meu crescimento foi grande porque procuro aproveitar ao máximo essas oportunidades. Sou jovem e tenho muito que aprender.

10) Como vai ser a sua temporada na WNBA em 2004?

Estou na equipe do Phoenix Mercury, mas não tenho intenção de jogar durante toda a competição deste ano. Vou participar apenas dos eventos que antecedem a temporada de 2004 da WNBA e depois vou para o Brasil. Quero me preparar bem para os Jogos Olímpicos e vou me concentrar neste objetivo.




KELLY DA SILVA SANTOS


Fora do Brasil há três anos, a jogadora Kelly da Silva Santos, medalhista olímpica, já atuou nos principais centros do basquete internacional. Competiu durante duas temporadas na WNBA, defendendo o Detroit Shock. Na Europa, jogou na França, na equipe do Bourges Basket, e, atualmente, está na Itália, no time C.U.S. Chieti.

Em agosto de 2004, a atleta vai participar dos Jogos Olímpicos de Atenas, com o objetivo de ajudar a seleção brasileira a conquistar mais uma medalha. Além da experiência internacional que acumulou, a pivô é conhecida pela força do seu jogo e pela sua beleza. No ano passado, a jogadora foi eleita a musa dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo.


PERFIL: KELLY DA SILVA SANTOS

Na entrevista abaixo, a atleta Kelly da Silva Santos faz uma análise da sua carreira no basquete, destacando os principais momentos e desafios.

1) Como é a experiência de jogar nos principais centros de basquete do mundo?

Já são sete anos jogando na seleção brasileira e os bons resultados me deram uma bagagem muito boa para que eu pudesse me apresentar bem em qualquer lugar do mundo. Joguei dois anos na Euroliga e fui titular. Fiz o Final Four, ficando entre as melhores jogadoras estrangeiras da Europa. A Euroliga é uma competição com 50 anos de história e de grande destaque no basquete internacional. Esse foi um momento muito importante na minha carreira.


2) Quais são as principais diferenças entre o Campeonato Europeu e WNBA?

A organização da WNBA é brilhante, dispensa comentários. Tecnicamente, o jogo é muito forte, truncado, e isso atrapalha um pouco. Uma das características principais do basquete feminino é a criatividade mas, na WNBA, o mais importante é a força física, o show, o marketing. Na Europa, existe mais liberdade para jogar e para criar.

3) Como foi a temporada de 2004 do C.U.S. Chieti?

Neste ano, o Campeonato Italiano foi disputado em duas chaves. O C.U.S. Chieti ficou num grupo muito forte e não nos classificamos para os playoffs. Infelizmente, a nossa equipe não teve grandes investimentos em 2004 e só contou com duas jogadoras com experiência em Campeonato Europeu: eu e Eva Nikova. Mas, individualmente, foi uma boa temporada. Joguei bastante, ajudei o meu time e fui um dos destaques da competição. Fui escolhida para disputar o Star Game, entre as melhores jogadoras estrangeiras.

4) Você pensa em voltar a jogar no Brasil?

Pretendo continuar durante mais um ano na Itália. Tenho propostas para voltar e sonho em jogar de novo no Brasil, mas é importante que eu fique mais uma temporada na Europa. Lá, o nível técnico é alto. As competições são fortes e isso faz o meu basquete evoluir muito.

5) O que a faz lembrar do Brasil? Do que mais sente falta?

Em primeiro lugar, sinto muita falta do calor e do sol. Também tenho saudade dos amigos, das praias.

6) Como o desafio de estar jogando fora do país desde 2001 afetou a sua vida pessoal e profissional?

A experiência de jogar fora do Brasil é muito enriquecedora. Pessoalmente, posso dizer que melhorei bastante. Na minha primeira temporada, quando saí de casa e fui para a França, aprendi a encarar e a resolver os meus problemas sozinha. Aprendi a dividir melhor o meu tempo e os meus relacionamentos dentro e fora de quadra, me dedicando aos meus compromissos, mas sempre reservando um tempo para me divertir. Hoje, tenho muito amigos que me ajudaram muito e me considero feliz por saber como me relacionar com mais facilidade. Também tenho me esforçado para aprender novos idiomas e compreender os costumes dos outros países.

7) O que achou de ter sido eleita a musa dos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo no ano passado?

Fiquei surpreendida e muito feliz. Foi muito bom, rendeu bastante. Vou colocar os jornais numa moldura para mostrar para os meus netos... (risos). Na verdade, veio em uma boa hora, numa fase em que eu precisava melhorar a minha auto-estima. Dei a volta por cima, levantei a cabeça e deu tudo certo. Esse título de musa mudou muita coisa na minha vida.

8) Qual a sua expectativa para os Jogos Olímpicos de Atenas?

Acredito que temos chance de conquistar uma medalha. A nossa chave não é tão forte (Grécia, Rússia, Nigéria e Austrália). Claro que não podemos subestimar os adversários, mas se conseguirmos ficar em 1º lugar na primeira fase da competição, será mais tranqüilo definir a nossa posição na fase seguinte. Precisamos impor o nosso basquete e manter a tranqüilidade, sabendo que temos todas as condições de subir ao pódio. Quero ajudar a seleção brasileira a ter um bom desempenho em Atenas. Pretendo usar a experiência que adquiri em todos esses anos e ser útil para o grupo, dentro e fora da quadra.






Ivana da Silva e Clarissa Cristina, atletas do Grajaú Country Club, são convocadas para a seleção brasileira juvenil

Rio de Janeiro - A armadora Ivana da Silva, do Grajaú Country Club, vai ter a companhia da pivô da sua equipe, Clarissa Cristina, na seleção brasileira juvenil. As jogadoras vão disputar o Campeonato Sul-Americano em julho e buscar no Pré-Mundial, em agosto, uma vaga para o Mundial da categoria, que acontece em 2005, na Tunísia.

A convocação da armadora Ivana e da pivô Clarissa vem comprovar o excelente trabalho que o Rio de Janeiro realiza nas categorias de base do basquete feminino e, em especial, o desse grupo de atletas, liderado pelo técnico Guilherme Vos. Seu trabalho começou no Flamengo, que há 2 anos encerrou os trabalhos da modalidade no clube. Suas 46 atletas foram recebidas pelo Grajaú C. C. e continuaram a conquistar títulos.

Em matéria publicada pelo Jornal dos Sports, no dia 19 de maio, Ivana lembra a importância de mais investimento na modalidade.
- O basquete do Rio de Janeiro precisa de mais incentivo, principalmente o feminino. Precisamos de apoio e de estrutura para que o nosso esporte possa ser visto com mais carinho - afirma Ivana.

Clarissa, de 16 anos e 1,82m, ganhou uma vaga na seleção juvenil pelo seu ótimo desempenho na I Copa Eletrobrás, disputada em São Paulo no mês de abril, onde alcançou a expressiva marca de 133 rebotes em seis jogos, com média de 22.2 rebotes por partida. Durante a competição, Clarissa foi destaque nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo. Clarissa vem do Miéssimo, de Campo Grande, onde também se dedica ao atletismo (dardo e peso), e, hoje, joga basquete no Grajaú C.C..

Outras atletas cariocas convocadas para a seleção brasileira juvenil foram a ala Thaís e a pivô Taise, que jogam na equipe de Americana (SP). Além da jogadora Taise, que foi do Flamengo para Americana em 2000, o Rio de Janeiro "exportou" para São Paulo, em 2004, Thaís, do Vasco da Gama, e Renata, do Grajaú C.C., transferidas para o time Unimed/Americana, e quatro jogadoras do Tijuca T.C. - Ana Carolina, Renata, Larissa e Camila (categoria infantil) -, transferidas para o Finasa/Osasco. Isso comprova a qualidade do trabalho que é realizado no Rio de Janeiro e a falta de estrutura para manter esses talentos em atividade no Estado.

Atualmente, as principais representantes do basquete carioca no cenário nacional e internacional são: Micaela, que foi campeã nacional em 2003 e joga no Campeonato Italiano, e a pivô Érika, vice-campeã mundial juvenil em 2003, que atuou na Europa e na WNBA e está convocada para reforçar a seleção feminina nas Olimpíadas de Atenas.


Americana massacra time da Nigéria

Equipe derrota o First Bank por 99 a 50 na abertura da seletiva do Mundial de Clubes; hoje, pega o Vélez

Luiz Peninha - Americana


A Unimed/Americana atropelou o time nigeriano do First Bank ao vencer o rival por 99 a 50, ontem à noite, no Centro Cívico, em Americana, pela primeira rodada da seletiva do Mundial de Clubes. Se vencer o Vélez Sarsfield, da Argentina, hoje, às 17h45, praticamente garante vaga à fase final da competição, que será disputada em outubro, na Rússia.

A jogadora Mahammed, da Nigéria, foi a cestinha da partida com 24 pontos, mas quem chamou a atenção da torcida foi a lateral espanhola Valdemoro, de Americana, que marcou 22 pontos, sendo 18 deles em seis dos dez arremessos que tentou de três pontos. Além disso, a jogadora apresentou um basquete rápido, objetivo e de poucos erros.

A equipe da casa venceu com extrema facilidade o primeiro quarto. Fez 31 a 9, não deixando com que o adversário chegasse à marca de um ponto por minuto. No segundo quarto, Americana tirou o pé do acelerador, cadenciou a partida e venceu por 23 a 15, fechando o primeiro tempo em 54 a 24.

No terceiro quarto, o time americanense desperdiçou vários ataques, mas fez o suficiente para vencer por 20 a 14. No último quarto, novo passeio do time da casa, 25 a 12.

A jogadora Sil ficou até desapontada com tanta facilidade na vitória diante do time nigeriana. “Não esperava que fosse assim. A gente não conhecia as nigerianas, mas com a vitória ficamos perto da classificação à final do Mundial”, comentou.

Valdemoro aposta em nova vitória hoje contra o Vélez. “O Vélez mostrou um jogo aguerrido, de raça, e não será fácil. Mas estamos nos entrosando e vamos conseguir vencer”, explicou. O Habana Basketball, de Cuba, venceu o Vélez Sarsfield por 76 a 58, ontem, no jogo de abertura da seletiva.

O técnico Paulo Bassul disse que ficou satisfeito com a estréia, porém acredita que nem todas as jogadoras apresentaram tudo o que podem. “O time foi bem, mas temos mais o que mostrar. O jogo de amanhã (hoje) não será fácil. O time argentino fez uma bela partida contra o Habana”, avaliou.

Hoje se enfrentam Americana x Vélez Sarsfield, às 17h45, e Habana x First Bank, às 20h, ambos no Centro Cívico. Se Habana e Americana vencerem, garantem vaga à fase final do Mundial.

Hoje, os ingressos custarão R$ 10 individual e R$ 15 para duas pessoas. Os torcedores que adquiriram pacote antecipado ganharam direito a levar um acompanhante.


Fonte: Todo Dia

AMERICANA E HABANA ESTRÉIAM COM VITÓRIA NA LIGA MUNDIAL

Americana / SP – O Unimed/Americana venceu o Firts Bank, da Nigéria, por 99 a 50 (54 a 24 no primeiro tempo) na abertura do grupo "B" da Liga Mundial Feminina de Clubes de Basquete. As cestinhas foram Mahammed, do First Bank, e Valdemoro, de Americana, com 24 e 22 pontos, respectivamente. Na preliminar, o Habana Basketball, de Cuba, derrotou o Velez Sarsfield, da Argentina, por 76 a 58 (42 a 29), com 21 pontos da cestinha Yaquelin. A segunda rodada terá os seguintes jogos neste sábado no ginásio Centro Cívico, em Americana: Americana x Velez (17h45), com transmissão ao vivo da ESPN Brasil; e Habana x Velez (20h). Os dois primeiros colocados garantem vaga na fase final da competição que será realizada na Rússia, no mês de outubro.

As equipes do Baltic Star, da Rússia, e o WKBL All-Star, da Coréia do Sul, terminaram em primeiro e segundo lugares no grupo “A”, disputado em Taipé, e garantiram suas vagas na fase final. da Liga Mundial. Já estão classificados para a decisão do título, o Samara, atual campeão mundial, e a seleção da WNBA, vice-campeã de 2003.

sexta-feira, 28 de maio de 2004

Americana estréia contra time da Nigéria, nesta sexta-feira


Americana (SP) - Atual campeã brasileira e paulista, a Unimed/Americana estréia nesta sexta-feira na seletiva do Mundial de Clubes. Às 20 horas, o time paulista recebe o First Bank, da Nigéria, no ginásio do Centro Cívico, em Americana.
Os times campeão e vice garantem vaga para a final do Mundial, em outubro, em São Petersburgo, na Rússia.

Entre as jogadoras da equipe paulista, quatro foram recentemente convocadas para a seleção brasileira que iniciará preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas: a armadora Jacqueline, as laterais Lilian e Sílvia e a pivô Êga.

Além disso, o clube contratou quatro reforços para o torneio: a lateral Valdemoro, destaque da seleção da Espanha; a armadora Claudinha, que estava no Montpellier da França; e as pivôs Érika e Graziane, que estavam no Barcelona da Espanha e no Faenza da Itália, respectivamente.

O técnico Paulo Bassul contará ainda com a lateral Cristina, as armadoras Babi e Karen e a pivô Geisa. 'Temos um grupo forte, com bastante potencial. Acredito que reunimos boas possibilidades de classificação', avalia o treinador.

'Estamos bastante ansiosas e não vemos a hora de entrar em quadra para jogar. O time está bem e vamos brigar por uma das duas vagas', afirma Êga.

'A disputa será difícil, mas o entrosamento será uma de nossas principais armas', completa Jacqueline.

Os ingressos para a seletiva do Mundial de Clubes estão à venda na secretaria da Unidade de Esportes, no Centro Cívico. O pacote para os três dias, num total de seis jogos, custa R$ 30 e dá direito a uma camiseta promocional. O ingresso para cada rodada (dois jogos) custa R$ 15.


Fonte
: Gazeta Esportiva
Unimed estréia na seletiva do Mundial contra o First Bank

Americana - Atual campeã brasileira e paulista, a ADCF Unimed (Associação Desportiva dos Cooperados e Funcionários da Unimed) estréia contra o First Bank, da Nigéria, na seletiva do Mundial de Clubes, em jogo programado para as 20 horas desta sexta-feira (28), no ginásio do Centro Cívico. A partida de abertura, às 17h30, será entre Habana Club (Cuba) e Velez Sarsfield (Argentina). A seletiva terá ainda rodadas no sábado (29) e no domingo (30), sempre no Centro Cívico. Os times campeão e vice garantem vaga para a final do Mundial, que acontece em outubro na cidade de São Petersburgo, na Rússia. A seletiva tem patrocínio da Unimed do Brasil e total apoio da Prefeitura de Americana.

O técnico da ADCF Unimed, Paulo Bassul, manteve a base da equipe que ganhou todos os títulos dos campeonatos que disputou na temporada 2003 - Nacional, Paulista,Jogos Abertos e Jogos Regionais. Entre as jogadoras, quatro delas foram recentemente convocadas para a seleção brasileira que iniciará preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas: a armadora Jacqueline, as laterais Lilian e Sílvia e a pivô Êga.

Por indicação de Bassul, a diretoria da ADCF Unimed fez quatro contratações para reforçar a equipe na seletiva do Mundial: a lateral Valdemoro, destaque da seleção da Espanha; a armadora Claudinha, que estava no Montpellier da França; e as pivôs Érika e Graziane, que estavam no Barcelona da Espanha e no Faenza da Itália, respectivamente. Além de Jacqueline, Lilian, Sílvia, Êga, Valdemoro, Claudinha, Érika e Graziane, o treinador contará também com a lateral Cristina, as armadoras Babi e Karen e a pivô Geisa.

Estamos bastante ansiosas e não vemos a hora de entrar em quadra para jogar. O time está bem e vamos brigar por uma das duas vagas", disse a pivô Êga. "A disputa será difícil, mas o entrosamento será uma de nossas principais armas", frisou a armadora Jacqueline. "Temos um grupo forte, com bastante potencial. Acredito que reunimos boas possibilidades de classificação", comentou Bassul.

Na tarde desta quinta-feira (27), na sede administrativa da Unimed de Americana, as jogadoras e a comissão técnica participaram de uma coletiva de imprensa com os veículos de comunicação da cidade. O prefeito Erich Hetzl Júnior, o secretário de Esportes José Fioque e o diretor da Unidade de Esportes Ricardo Hetzl foram os representantes da Prefeitura no evento. Pela Unimed estavam os médicos Luís Antônio Adamson (presidente), Rafael Moliterno Neto (vice-presidente), Paulo Cheretti (diretor-superintendente) e Armando Fornari (diretor de basquete). Em anexo, segue foto da coletiva de imprensa.

Ingressos - Os ingressos para a seletiva do Mundial de Clubes continuam à venda de forma antecipada na secretaria da Unidade de Esportes, no Centro Cívico. O pacote para os três dias, num total de seis jogos, custa R$ 30,00 e dá direito a uma camiseta promocional da ADCF Unimed. O ingresso para cada rodada (dois jogos) tem o preço fixado em R$ 15,00. A secretaria da Unidade de Esportes funciona das 8 às 11 horas e das 13 às 16h45.


Americana inicia hoje disputa por vaga

Atual campeã brasileira estréia na seletiva do Mundial de Clubes contra o First Bank, da Nigéria, às 20h

Luiz Peninha - Americana


Elenco da Unimed para a seletiva foi apresentado ontem
A Unimed/Americana, atual campeã brasileira de basquete feminino, entréia hoje na seletiva do Mundial de Clubes contra o First Bank, da Nigéria, às 20h. Antes, às 17h30, jogam Habana Basketball, de Cuba, e Velez Sarsfield, da Argentina. Os jogos acontecem no Centro Cívico, em Americana, e os ingressos, que dão direito a assistir às duas partidas, custam R$ 15.

Até domingo, as quatro equipes se enfrentam, em rodadas duplas, e as duas primeiras colocadas dessa fase se classificam para as finais do Mundial, em outubro, na Rússia. Americana volta à quadra amanhã, contra o Velez, às 17h45, e encerra sua participação no domingo, às 18h, contra o Habana. Todos os jogos de Americana terão transmissão da ESPN Brasil.

Ontem, na sede da Unimed em Americana, foi apresentado oficialmente para a Imprensa da região o time americanense que representará o Brasil na competição.

O técnico Paulo Bassul ressaltou o trabalho contínuo desenvolvido pela Unimed no basquete feminino, que teve início com os investimentos na categoria há cerca de seis anos e está culminando com a participação da equipe no Mundial.

O treinador, que gostaria de enfrentar a equipe francesa do Valencienes, campeã da Europa, que desistiu de participar da competição e acabou substituída pelo Velez Sarsfield, prevê que a seletiva terá jogos equilibrados, já que o Habana é a seleção de Cuba e a partida contra o Velez deve ter a velha rivalidade entre Brasil e Argentina.

A diretoria da Unimed se mostra favorável à manutenção do atual elenco caso o time se classifique para a fase final do Mundial, na Rússia. Porém, quatro jogadoras que reforçam o time americanense no Mundial (Valdemoro, Érika, Claudinha e Grazi) jogam na Europa e suas liberações dependerão da direção de suas equipes.

A armadora Jaqueline acredita que a participação da equipe na seletiva do Mundial deve motivar ainda mais o elenco para as finais do Campeonato Paulista, contra Ourinhos, a partir de quinta-feira. “É positiva nossa participação no Mundial em relação a isso. Teremos mais tempo para nos entrosar e entraremos forte nas finais do estadual”, comentou.


Fonte: Todo Dia
Americana não conhece rival da Nigéria


São Paulo - Com sede em Americana, começa nesta sexta-feira a disputa do grupo B da Liga Mundial Feminina de Basquete, que equivale ao Mundial de Clubes. O representante brasileiro na competição é o Unimed/Americana, atual campeão brasileiro. A equipe comandada por Paulo Bassul estréia diante da equipe nigeriana do First Bank, às 20 horas, com ESPN Brasil. Os outros adversários serão o Velez Sarsfiled, da Argentina, e o Habana Basketball, de Cuba. Os dois primeiros colocados garantem vaga na fase final, na Rússia.

A Liga foi dividida em dois grupos. O grupo A, disputado em Taipei, definiu o Baltic Star, da Rússia, e o WKBL All-Star, da Coréia do Sul, como finalistas. Os outros dois times que já têm vaga garantida na fase decisiva são o Samara e a seleção da WNBA, que ficaram em primeiro e segundo lugares na Liga Mundial de 2003. Entre 12 e 17 de outubro, na cidade russa de São Petersburgo, o título será definido entre os seis times com confrontos diretos – o campeão será aquele que acumular mais vitórias.

“A Liga Mundial é importante para divulgar o basquete feminino pelo mundo. Esse tipo de disputa não existia até o ano passado”, diz Bassul, que não conhece o adversário da estréia. “O jogo contra as nigerianas é um ponto de interrogação para a gente. Não sabemos nada, não temos nenhuma informação da equipe. Também não podemos ver o treino deles porque é fechado. A idéia é que a gente jogue com muita motivação diante de todos os times.”

Segundo Bassul, uma das duas vagas ficará com a equipe cubana. “Toda a seleção de Cuba joga nesse time. Elas são favoritíssimas a ficar com uma das vagas e a serem campeãs do grupo. Nossa briga será mesmo com as argentinas e as nigerianas. Não vai ser fácil, mas creio que temos condições de avançarmos à fase final.”

Habana Basketball e Velez Sarsfield abrem a competição, às 17h30


Fonte: Estadão
Helen Luz vai para o Barcelona!!!

Destaque da última SuperLiga Russa, a armadora Helen Luz volta às Espanha, terra do marido Octavio, em 2004.

Helen é o mais novo reforço do Barcelona, atual vice-campeão espanhol.

UB BARÇA FICHA A HELEN LUZ

El UB Barça ha llegado a un acuerdo para incorporar a la base brasileña, con pasaporte español, Helen Luz.

Helen Luz nació el 23 de noviembre de 1972 y mide 1’73 m. Proviene del Dinamo de Novosibirsk, dónde disputó la potente Superlliga Rusa y se situó entre las cinco mejores anotadores de la competición.

Con experiencia a la Liga Femenina de Baloncesto dónde disputó la temporada 2002-2003 con Filtros Mann de Zaragoza, a nivel de clubes destaca su paso por la WNBA con las Washington Mystics las tres últimas temporadas, dónde brillo gracias a su porcentaje de tiro de tres puntos.

A esta trayectoria hay que añadir varios títulos de Liga y Copa del Brasil y menciones de mejor jugadora de la temporada 98/99 y mejor base la temporada 2000-2001. A nivel de selección Brasileña tiene una medalla olímpica, Bronce a Sidney 2000, además’d haber participado en los JJ.OO. de Barcelona 92 y estar actualmente en la preselección por Atenas 2004 .

Campeona de los Juegos Panamericanos, derrotando a Estados Unidos, en el año 1991. Campeona del Mundo a Australia en 1994. Campeona del campeonato sudamericano en el 92,93,97 y 99. Campeona de la Copa América del 97 y del preolimpico del 2003. Mejor jugadora de la Copa America 2001.

Y da la casualidad que Helen Luz coincidió con el FC Barcelona cuándo el primer equipo de fútbol hizo la gira por Estados Unidos y se fotografió junto con Ronaldinho con la camiseta del FC Barcelona.

Fonte: Liga Femenina

KELLY SANTOS RENOVA CONTRATO COM TIME ITALIANO

A pivô Kelly da Silva Santos, atleta da seleção brasileira de basquete, renovou contrato com o time italiano C.U.S. Chieti por mais dois anos. Atuando por esta equipe desde 2003, a jogadora disputou o Campeonato Italiano e a última edição da Euroliga como titular.

Kelly está em São Paulo, aguardando o início da preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas. Ela preferiu descansar durante as três semanas que teve de férias depois da temporada com o C.U.S. Chieti.

– O Campeonato Italiano e a Euroliga são muito desgastantes e, nesta temporada, joguei muito. Quase sempre, estive em quadra durante os quarenta minutos de jogo. Na minha primeira semana de férias, fiquei na Itália. Depois, foram duas semanas aqui no Brasil. Descansei bastante e, fisicamente, me apresento bem para a seleção – afirma a pivô.

A apresentação da seleção brasileira feminina, comandada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa, acontece na próxima segunda-feira (31/05), às 20 horas. Kelly está otimista com relação à participação do Brasil nos Jogos Olímpicos de Atenas.

– Estou feliz e bastante confiante no trabalho que vamos realizar nessa preparação para as Olimpíadas. Esse grupo de atletas vai chegar muito longe. Estou certa de que vamos trazer mais uma medalha olímpica em Atenas. Quero me concentrar na preparação, dar o meu máximo, superar os meus limites e, principalmente, ajudar a equipe a subir no pódio mais uma vez – garante Kelly, que foi medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000.



quinta-feira, 27 de maio de 2004

UNIMED/AMERICANA ESTRÉIA NA LIGA MUNDIAL FEMININA DE CLUBES

Rio de Janeiro – Começa nesta sexta-feira, no ginásio Centro Cívico, em Americana, a disputa do grupo "B" da Liga Mundial Feminina de Clubes de Basquete. O Unimed/Americana, atual campeão brasileiro e paulista, estréia contra o First Bank, da Nígéria (20 horas), com transmissão ao vivo da ESPN Brasil. Na preliminar (17h30), jogam Habana Basketball, de Cuba, e Velez Sarsfield, da Argentina. Os dois primeiros colocados garantem vaga na fase final da competição que será realizada na Rússia, no mês de outubro. As estatísticas de todos os jogos poderão ser acompanhadas ao vivo no site da CBB (www.cbb.com.br).

— Estou ansiosa para voltar a jogar no Brasil, especialmente em uma competição importante como essa. Estou muito feliz em reencontrar pessoas com quem já trabalhei. Acho que minha experiência no exterior pode ser útil à equipe, pois estou acostumada com diferentes estilos de jogo. Acredito que o time cubano seja o favorito para vencer essa etapa, mas temos todas as condições de conquistar a vaga para a fase final — comentou a armadora Claudinha, do Unimed/Americana.

As equipes do Baltic Star, da Rússia, e o WKBL All-Star, da Coréia do Sul, terminaram em primeiro e segundo lugares no grupo “A”, disputado em Taipé, e garantiram suas vagas na fase final. da Liga Mundial. Já estão classificados para a decisão do título, o Samara, atual campeão mundial, e a seleção da WNBA, vice-campeã de 2003.

PROGRAMAÇÃO DO GRUPO “B”
1ª Rodada – Sexta-feira (dia 28)
17h30 – Habana Basketball (CUBA) x Velez Sarsfield (ARG)
20h00 – Unimed/Americana (BRA) x First Bank (NIG)
(ESPN Brasil – Ao vivo)

2ª Rodada – Sábado (dia 29)
17h45 – Unimed/Americana (BRA) x Velez Sarsfield (ARG)
(ESPN Brasil – Ao vivo)
20h00 – First Bank (NIG) x Habana Basketball (CUBA)

3ª Rodada – Domingo (dia 30)
15h45 – Velez Sarsfield x First Bank
18h00 – Unimed/Americana x Habana Basketball
(ESPN Brasil – Ao vivo)
Claudinha volta ao basquete nacional depois de três temporadas

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Foram três temporadas jogando exclusivamente na Europa, mas, finalmente, a armadora Claudinha volta a jogar basquete em casa. Ela é um dos reforços contratados pelo Unimed/Americana para a fase final do Campeonato Paulista e para a seletiva do Mundial de Clubes, que começa nesta sexta-feira, em Americana (SP).
Na primeira temporada no exterior, Claudinha defendeu o Salamanca, na Espanha. No ano seguinte, transferiu-se para o Zaragoza, também espanhol. Na última temporada, foi a vez de se aventurar no Montpellier, da França, mesma equipe que já contou com a ex-companheira de seleção Adriana Santos.

Segundo Claudinha, o retorno foi motivado por uma coincidência de calendário e pelas boas perspectivas do novo time na competição. 'Antes o calendário coincidia com o Europeu, esse ano também não tinha prazo (para inscrição) no Paulista. Sei que voltei para uma equipe vitoriosa', garante.

Em Americana, ela vai reencontrar o técnico (Paulo Bassul) com quem atuou na época do mirim, em Piracicaba (SP), e de ex-companheiras de clube como a pivô Érika, outra novidade no grupo e com quem jogava no Vasco da Gama, além de Lilian, com quem foi medalhista nos Jogos de Sydney-2000.

Para a armadora, a readaptação tem sido tranqüila. 'Está sendo fácil porque já conheço a maioria das jogadoras como a Cris e Lilian porque jogamos muito tempo juntas', explica. Mas Claudinha reconhece que, em alguns momentos, a coisa fica meio estranha. 'Tem hora que o Paulinho começa a falar, falar, muito. Eu olho e penso: o que ele está falando? Parece que você está meio por fora', diz rindo. 'Mas pela filosofia nem tanto'.

Mas os três anos no exterior deixaram sua marca no estilo da jogadora, que se considera bem mais madura do que quando saiu do país. 'Lá jogava só como 1 (armadora legítima). O basquete europeu não é aquela lentidão que as pessoas pensam. É mais tático. Me fez ficar um pouco mais calma', brinca.

É com essa maturidade que ela pretende contribuir para o sucesso de Americana no Mundial. Sua equipe estréia sexta-feira, às 20 horas, enfrentando o First Bank, da Nigéria. Na preliminar, o Habana, de Cuba, enfrenta o Velez Sarsfield, da Argentina, a partir das 17 horas.



Érika volta com sede de título


Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Nas duas últimas competições das quais participou a pivô Érika não teve muita sorte. No Campeonato Nacional feminino de basquete teve de se contentar com o vice-campeonato defendendo o Unimed/Ourinhos. Depois do torneio, embarcou para a Espanha onde chegou à final de mais um Nacional, desta vez pelo Barcelona e, mais uma vez, ficou em segundo. No início do mês ela retornou ao Brasil para reforçar o Unimed/Americana na disputa da seletiva para o Mundial de Clubes e está determinada a acabar com a seca de títulos.
“Vim com espírito para levar o nome (da equipe) ao local mais alto do pódio”, garante a pivô que foi campeã no Pré-Olímpico do México em 2003 e Nacional na temporada anterior, quando ainda defendia o São Paulo/Guaru. “Chega né, foram duas vezes (segundo lugar). Agora em casa vim para fazer meu papel. Chegou a minha vez”, avisa.

Com o Barcelona, ela perdeu o título justamente para a equipe de sua nova companheira de equipe, a ala Amaya Valdemoro. Apesar de adversárias na Europa, Érika deixa clara a admiração pela espanhola. “Nossa, se conheço”, diz, comentando suas referências sobre a jogadora.

Érika é reforço com tempo certo para colaborar com Americana. A pivô já tem praticamente acertado seu retorno para a Europa, assim que terminar o Mundial. Além do próprio Barcelona, a atleta também foi sondada pelo Valencia para a próxima temporada.

Vice-campeã Mundial com a seleção brasileira sub-21, Érika também já jogou na WNBA, defendendo o Los Angeles Sparks. Na seletiva do Mundial, em Americana (SP), o time da casa estréia nesta sexta-feira, às 20 horas, enfrentando o First Bank, da Nigéria. A programação começa às 17 horas com o duelo entre Habana, de Cuba, e Velez Sarsfield, da Argentina.


Fonte: Gazeta Esportiva