sábado, 31 de julho de 2004

Babás do garrafão


Veteranas da Seleção tentam administrar a empolgação das novatas do grupo. Com 35 anos, a ala Janeth vai para sua quarta Olimpíada e vai ser uma das líderes da equipe em Atenas


LANCEPRESS!


A Seleção Brasileira feminina de basquete embarcou para Atenas na última quinta-feira com uma preocupação extra-quadra.

As jogadoras mais experientes, Janeth, Helen e Alessandra, querem evitar que as novatas se empolguem com o clima olímpico e percam o foco na competição.

O assunto já foi tema de muitas conversas entre as próprias atletas que cuidarão uma da outra.

– Nós já conversamos sobre isso, falamos como é a Vila Olímpica para que a expectativa delas não seja tão grande. Assim, quando elas chegarem lá, não serão pegas de surpresa – afirmou a ala Janeth, que confessa ter aproveitado bastante a sua primeira Olimpíada, em 92.

– Eu vi o Dream Team jogar e foi muito legal. Quem viu, viu. Quem não viu, perdeu – comentou.

As "babás" acreditam que a tarefa de controlar a empolgação geral não será difícil. De acordo com elas, apesar da pouca idade, as novatas da Seleção já têm muita experiência e sabem da importância dos Jogos Olímpicos.

A pivô Erika, de 22 anos, já jogou nos Estados Unidos, na Hungria e na Espanha. A ala Iziane, também de 22 anos, já jogou na Espanha, na França e está nos Estados Unidos.

– É um momento especial. A gente sabe que é lindo, maravilhoso, mas o foco tem que estar nos jogos. As meninas já são mais profissionais. O segredo é dosar a empolgação – disse Helen.

O técnico Antônio Carlos Barbosa também demonstra uma certa preocupação com a concentração das jogadoras durante a Olimpíada. Ele falou que, para não perder o foco, já desistiu inclusive da candidatura para a prefeitura de Bauru.

– Senti que estava difícil continuar. Se desse alguma coisa errada nos Jogos, poderiam dizer que a política atrapalhou. Aí a CBB ficaria em uma saia-justa – afirmou Barbosa.

Devido à concentração nas partidas, as brasileiras não vão participar da cerimônia de abertura da Olimpíada, marcada para o dia 13. No dia seguinte, a equipe estréia na competição diante do Japão.

– É um momento lindo, legal, mas é muito cansativo. É mais para você tirar foto e guardar. Vou ver mesmo pela TV – afirmou Janeth.

Equipe aposta na conquista da medalha


LANCEPRESS!


As jogadoras da Seleção Brasileira de basquete embarcaram para a Grécia confiantes na conquista de mais uma medalha olímpica.

Prata em Atenas 96 e bronze em Sydney 2000, as brasileiras apostam na conquista de um lugar no pódio e sonham até com o mais alto deles, o de primeiro lugar.

– Essa é uma das equipes com mais condições de ganhar medalha. A Seleção está muito madura – afirma a ala Janeth.

Para as jogadores, o torneio olímpico será muito equilibrado. Elas acreditam que muitas equipes têm condições de superar o favoritismo dos Estados Unidos e conquistar o ouro, inclusive o Brasil.

– Não tem nenhum bicho-papão. Os Estados Unidos têm o melhor time, mas temos condições de ganhar deles se jogarmos bem. O nosso time é homogêneo – analisa a ala-armadora Helen.

O técnico Antônio Carlos Barbosa também aposta em um bom resultado em Atenas. O treinador acredita que o período de treinamentos que a equipe está tendo antes dos Jogos irá fortalecer a união entre as atletas.

– Elas nunca tiveram uma convivência tão grande como agora. Com isso, você passa a ter uma cumplicidade maior. O comprometimento passa a ser maior – afirma o treinador.

Barbosa: planos políticos para 2006


LANCEPRESS!

O técnico da Seleção Brasileira de basquete, Antônio Carlos Barbosa, não desistiu do seu projeto político. O treinador era candidato a prefeito em Bauru pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade), mas, segundo ele, abriu mão da candidatura para se concentrar nos Jogos.

Agora, Barbosa já pensa nas Eleições de 2006. Ele disse que deve sair candidato a deputado estadual ou federal.

– Não abandonei o meu projeto político. Acredito que os esportistas podem dar muito pela política – afirmou o treinador.


Fonte
: Lance!






Karla Cristina Martins da Costa

A ala/armadora Karla está realizando o grande sonho de sua carreira: disputar uma Olimpíada. Aos 25 anos, essa brasiliense mostrou o seu talento na fase de preparação e garantiu seu lugar entre as doze jogadoras que estão em Atenas em busca da terceira medalha olímpica para o Brasil. Vinda das categorias de base, Karla foi campeã da Copa América Juvenil (México/1996), vice-campeã sul-americana juvenil (Equador/1996) e foi quarta colocada no Campeonato Mundial Juvenil (Brasil/1997). Pelos clubes, Karla foi campeã do Nacional (Paraná Basquete/2000) e bicampeã paulista (BCN/1998 e Paraná Basquete/1999). Na última temporada, a atleta defendeu a equipe russa do Dinamo Novosibirsk. Veja também

Qual a emoção de disputar uma Olimpíada?

É uma alegria tão grande que eu não consigo nem pensar direito. As jogadoras mais experientes falam que só quando chegar lá é que vamos ter a real noção do que é participar da maior festa do esporte. Eu estou realizando um sonho. É a recompensa de uma vida dedicada ao basquete.


O que esperar da jogadora Karla em Atenas?

Muita garra e determinação. Não estou indo para simplesmente completar um grupo. Vou para trabalhar, para ajudar a equipe e mostrar o meu potencial. A gente trabalha muito, deixa cidade, família, o país para participar de um momento como esse. Eu não pretendo desperdiçar essa oportunidade.


E as chances do Brasil na Olimpíada?

Estamos determinados a buscar a medalha de ouro. Pela preparação que fizemos e o talento do grupo, temos totais condições de fazer uma excelente campanha e subir ao pódio mais uma vez. Para isso, temos que enfrentar todos os jogos com a mesma concentração e vontade de vencer. A nossa chave é muito forte, mas temos que pensar que, em Olimpíada, não há adversário fácil.


O ponto forte da seleção brasileira.


O conjunto. O técnico Barbosa conta com 12 jogadoras que estão conscientes do seu trabalho. Ao longo dos treinos, o grupo melhorou bastante, individual e coletivamente.


Qual a expectativa para os amistosos na Grécia?

Os jogos servirão para fechar com chave de ouro a nossa preparação. Vamos poder observar como estão as outras seleções e corrigir os erros para estrearmos contra o Japão acostumadas com o clima e o ritmo de competição.


Fale sobre sua trajetória no basquete.

Comecei cedo. Meu pai era presidente do clube Unidade Vizinhança (DF) e eu vivia lá praticando várias modalidades esportivas. Influenciada por tios e primos que faziam basquete, escolhi esse esporte para treinar. Em 1994, fui selecionada em uma peneira na Ponte Preta, em Campinas, e saí de Brasília. Na seleção brasileira, conquistei alguns títulos nas categorias de base e agora tive minha grande chance na equipe principal. Na minha última temporada no Brasil, defendi o São Paulo no Campeonato Nacional de 2003 e fui para a Rússia.


Como foi essa experiência na Rússia?

Joguei por três meses no Dinamo Novosibirsk e foi muito importante para o meu crescimento pessoal e profissional. É um país muito diferente e a adaptação foi difícil. Tive sorte de estar no mesmo time da Helen, que me ajudou bastante. Consegui superar as dificuldades com vontade e bom humor. Agora tenho a impressão que posso sobreviver em qualquer lugar. Quanto ao basquete, as russas jogam com menos contato, mais na precisão do que na força, enquanto eu sou afobada e parto para cima. Nesses três meses, aprendi a jogar mais cadenciado e minha visão de jogo melhorou.


Quais seus planos para a próxima temporada?

Gostaria de ficar no Brasil por uns meses. Estou vendo algumas alternativas para jogar o Campeonato Nacional. Depois gostaria de voltar para o exterior e ter mais experiência internacional.


Para encerrar, deixe uma mensagem para os iniciantes no basquete:

Nunca deixe de acreditar no seu potencial. Quem trabalha com dedicação e integridade sempre colhe bons frutos. Um dia o seu momento chega. No meu caso, em que fiquei uns quatro anos afastada da seleção principal, cheguei a parar de jogar por uns meses, mas vi que tinha que lutar pelo meu sonho. Lutei com garra e disciplina e conquistei meu espaço e hoje consigo me sustentar fazendo o que gosto e vou representar o meu país nos Jogos Olímpicos, em Atenas.

Fonte: CBB

SELEÇÃO OLÍMPICA FEMININA FAZ 1º TREINO NA GRÉCIA

Iraklion / Grécia – Muita disposição e alegria. Foi assim que a seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, desembarcou nesta sexta-feira em Iraklion, na Grécia. Depois de quase 20 horas de viagem, o técnico Antonio Carlos Barbosa e a comissão técnica realizaram um treino aeróbico para desintoxicar as jogadoras. Neste domingo (13h30 de Brasília) e na segunda-feira, no mesmo horário, o Brasil irá realizar dois amistosos contra a seleção da Grécia. Na próxima semana, as brasileiras disputam o Torneio Diamond Ball contra a Nigéria (dia 5) e a China (7), ambos às 12h15 de Brasília, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil. No outro grupo estão Grécia, Coréia do Sul e Austrália. O primeiro colocado de cada chave decide o título.

— Foi uma viagem longa, mas o grupo está muito bem. Neste sábado de manhã faremos um treino tático, técnico e musculação. Na parte da tarde, durante uma hora, o grupo treinará junto. Depois as sete jogadoras que jogam menos irão fazer um bate bola contra as sete da seleção da Grécia. Domingo e segunda-feira jogamos dois amistosos com a equipe grega. Antes da estréia na Olimpíada, realizaremos 18 treinos além da participação no Torneio Diamond — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

— A viagem boa, mas um pouco cansativa. O avião decolou no horário e correu tudo dentro do programado. Como ficamos muito tempo viajando, já fizemos um treino leve com o preparador físico para melhorar a circulação. Foi muito bom suar um pouco após tantas horas sentada. O ginásio é muito bonito, coisa de primeiro mundo. A cidade é linda e o hotel onde estamos tem uma vista maravilhosa para o mar Mediterrâneo — comentou a armadora Helen.

A estréia do Brasil nos Jogos Olímpicos está marcada para o dia 14 de agosto contra o Japão, às 10h45 de Brasília. As brasileiras estão no grupo “A” e terão ainda como adversárias na primeira fase a Grécia (dia 16), Rússia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia. As quatro primeiras colocadas de cada chave se classificam para as quartas-de-final nos seguintes cruzamentos: 1º A x 4º B, 2º A x 3º B, 3º A x 2º B e 4º A x 1º B. Os vencedores das quartas-de-final disputam a semifinal e final.

PROGRAMAÇÃO NA GRÉCIA
01/08 – Jogo Amistoso – Grécia x Brasil (13h30 de Brasília)
02/08 – Jogo Amistoso – Grécia x Brasil (13h30 de Brasília)
05/08 – Torneio Diamond Ball: Brasil x Nigéria (ESPN Brasil – Ao vivo)
07/08 – Torneio Diamond Ball: Brasil x China (ESPN Brasil – Ao vivo)
08/08 – Torneio Diamond Ball: Final
09/08 – Chegada na Vila Olímpica
14/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Japão (10h45 de Brasília)
16/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Grécia (14h)
18/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Rússia (14h)
20/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Nigéria (16h15)
22/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Austrália (8h30)
25/08 – Quartas-de-final (A2 x B3, B1 x A4, B2 x A3 e A1 x B4)
27/08 – Fase Semifinal (vencedores das quartas-de-final)
28/08 – Rodada final (disputa da medalha de bronze e da medalha de ouro)
Seleção feminina embarca lamentando ausência no desfile

Bruno Doro

A seleção feminina embarcou nesta quinta-feira para a Grécia com uma decisão tomada. Não vai participar do desfile de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, no dia 13 de agosto.

Com a estréia marcada para o dia 14, às 16h15 (horário de Atenas), a comissão técnica optou por poupar as atletas.

É a segunda vez seguida que o basquete feminino fica fora da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas. Em Sydney, a história foi a mesma. "Tínhamos jogo no dia seguinte e assistimos pela TV. Vai ser assim de novo agora", explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

Com isso, a grande maioria da equipe continuará sem nunca ter desfilado. A seleção que vai à Atenas tem seis estreantes em Jogos: Iziane, Érika, Vivian, Karla e Silvinha. Além delas, mais duas, Kelly e Adrianinha, estrearam em Sydney-2000.

"Não estou decepcionada. Não desfilei das outras vezes, não vai ser porque fiquei fora de novo que vou ficar triste", brincou a armadora Karla.

Uma das poucas que já desfilaram, a também armadora Helen não tem boas lembranças da Cerimônia de Abertura. "Eu já desfilei em Barcelona. A Hortência insistiu que todo mundo fosse, até eu, que estava com tendinite no joelho. Eu não queria desfilar esse ano", disse.

Outro fator que influiu na decisão de deixar a abertura de lado foi o número grande de estreantes. Barbosa está preocupado em evitar o que fascínio da Olimpíada contagie suas jogadoras. "As Olimpíadas são uma competição de tiro curto e um detalhe pode custar uma boa colocação", avisa. "Em 92, nós acabamos deslumbradas com o clima e não fomos bem. Agora, já sabemos quando pegar uma menina pela camisa e falar para ela voltar para a realidade", completa Helen.

Fonte: UOL

SELEÇÃO BRASILEIRA JUVENIL FEMININA BUSCA VAGA NO MUNDIAL

Depois de conquistar o título sul-americano invicto, a seleção brasileira juvenil feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, embarca neste sábado (22h), no Aeroporto Internacional de Guarulhos (American Airlines AA906), em São Paulo, para Maiaguez, em Porto Rico. De 4 a 8 de agosto, o Brasil irá disputar a Copa América – Pré-Mundial que vai classificar os três primeiros colocados para o Campeonato Mundial da Tunísia, em julho de 2005. Na Copa América, as brasileiras estão no grupo “B” e enfrentam na primeira fase a Guatemala (dia 4), República Dominicana (5) e Canadá (6). No grupo “B” estão os Estados Unidos, Argentina, Porto Rico e Bolívia.

— Estou otimista e acredito que temos grandes chances de conquistar a vaga para o Mundial. Temos uma equipe com ótima estatura, bastante homogênea, que me permite fazer um bom revezamento durante as partidas. O grupo assimilou muito bem a nossa filosofia de trabalho e progrediu bastante durante a fase de preparação, quando fizemos alguns amistosos contra a equipe adulta de Ribeirão Preto. Na categoria juvenil é difícil fazer previsões, mas acho que cinco seleções brigarão pelas três vagas: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina e Porto Rico. Teoricamente, a nossa chave é um pouco mais fácil e pela tradição, o Canadá deverá ser o adversário mais difícil na primeira fase. Em compensação, o cruzamento da semifinal não será moleza. Na outra chave, Argentina e Porto Rico devem travar uma boa guerra em busca do segundo lugar no grupo.— explicou o técnico Norberto “Borracha”.

De acordo com o regulamento da Copa América, na primeira fase, as seleções jogam entre si nos seus respectivos grupos, em turno único. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificam para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores decidem o título, enquanto os perdedores disputam a medalha de bronze.

AS CONVOCADAS
JOGADORA – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE
4. Ivana da Silva – Armadora – 16 anos – 1,64m – Grajaú Country (RJ)
5. Joice Cristina – Ala/Armadora – 17 anos – 1,75m – Bauru/Cambé (SP)
6. Eliene Honório – Armadora – 17 anos – 1,75m – Unimed/Americana (SP)
7. Jessica Torres – Ala/Armadora – 17 anos – 1,77m – Finasa/Osasco (SP)
8. Laís de Souza – Ala/Armadora – 17 anos – 1,74m – Pró-Criança/São João (SP)
9. Jaqueline Silvestre – Ala – 18 anos – 1,78m – Pró-Criança/São João (SP)
10. Izabela Andrade – Ala/Pivô – 17 anos – 1,82m – Bauru/Cambé (SP)
11. Franciele Aparecida – Pivô – 16 anos – 1,85m – Londrina Basquete Clube (PR)
12. Daiane Cristina – Pivô – 17 anos – 1,91m – Unimed/Americana (SP)
13. Monah Pegorari – Ala/Pivô – 18 anos – 1,89m – Unimed/Americana (SP)
14. Tatiane Balbino – Pivô – 17 anos – 1,90m – Finasa/Osasco (SP)
15. Juliana Campos – Pivô – 17 anos – 1,90m – Finasa/Osasco (SP)
Média de idade: 17 anos Média de altura: 1,81m

COMISSÃO TÉCNICA
Chefe da delegação: Carlos Nunes
Técnico: Norberto da Silva (Borracha)
Assistente: Maria do Carmo Ferreira (Macau)
Médico: Fabiano Cunha
Fisioterapeuta: Flávia Siqueira
Árbitro: Edemilson Vermelho (SP)

sexta-feira, 30 de julho de 2004

Austrália é campeã

Comandada por Trisha Fallon, cestinha com 19 pontos, a Austrália ficou com o título do Torneio Internacional de Valência ao derrotar a Espanha, por 63 a 58. A competição serviu de preparação para os Jogos Olímpicos de Atenas e ainda contou com a participação das equipes da Rússia e Bulgária.

A Espanha jogou desfalcada de sua principal jogadora, a espetacular Amaya Valdemoro, que continua em tratamento de uma séria lesão na panturrilha. Os destaques da Espanha foram as alas Rosi Sanchez, com 17 pontos, e Laia Palau, com 11.

Esta foi a primeira derrota do selecionado espanhol em nove amistosos disputados. A próxima etapa da preparação da Espanha será no dia 08 de agosto, quando medirá forças com as equipes dos Estados Unidos, França e Polônia, num quadrangular que será disputado em Valência.

ESPANHA (58) - Laia Palau (11), Marta Fernández (8), Begoña García (0), Sonia Blanco (0), Betty Cebrián (9) -cinco inicial-, Rosi Sánchez (17), Ingrid Pons (0), Marina Ferragut (8), Noemí Jordana (2), Nuria Martínez (3), Elisa Aguilar (-) e Lucila Pascua (0).

AUSTRALIA (63) - Tranquilli (3), Batkovic (3), Fallon (19), Harrower (13), Snell (6) -cinco inicial-, Sporn (-), Grima (6), Brondello (9), Poto (0), Summerton (2), Porter (4) e Musselwhite (0).

quinta-feira, 29 de julho de 2004

Medalha olímpica faz Barbosa adiar projeto político

Pedro Junior
Em São Paulo


O técnico da seleção brasileira de basquete Antonio Carlos Barbosa falou mais alto, e o político Antonio Carlos Barbosa colocou na geladeira a pretensão de comandar os 300 mil habitantes de Bauru (SP).


Barbosa diz que não desistiu, apenas adiou sua entrada na política
Mas, para quem pensa que esse foi o fim da carreira política de Barbosa, o treinador (comandante do time medalha de bronze em Sydney-2000) tem um recado: "Eu não tinha dimensão da responsabilidade, das necessidades e das exigências que se tem dentro de uma campanha política, por isso saí da disputa. Mas eu não parei. Me aguardem".

A decisão de Barbosa surgiu da impossibilidade de conduzir ao mesmo tempo a candidatura a prefeito com as responsabilidades de técnico da seleção. "Chega um momento em que é difícil, em que não dá para conciliar as duas coisas. Fiquei numa encruzilhada. Mas a minha prioridade ainda é o esporte", explica.

"Ia ficar difícil para mim. No momento em que a eleição estaria acirrada, eu não estaria aqui. E estar lá com a cabeça aqui ou aqui com a cabeça lá seria praticamente impossível", completa o ex-candidato pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade, liderado pelo ex-prefeito de Osasco Francisco Rossi).

O técnico é afilhado político de Antônio Izzo Filho, que sofreu impeachment do cargo de prefeito de Bauru (SP), em 1997, e foi preso por quatro anos por corrupção e desvio de verbas públicas. Apesar do padrinho, Barbosa afirma que a falta de apoio político foi também um dos motivos que o levaram a desistir da campanha.

Em reportagem publicada em maio pelo UOL Esporte, Barbosa (secretário municipal de Esportes entre 1985 e 1992) foi acusado por seus opositores de trocar o esporte da bola laranja para ser "laranja" na política local.

Um dos seus críticos mais contundentes era José Carlos Batata, líder do PT na Câmara de Bauru. "Todo cidadão pode ser candidato, até os folclóricos. Mas a tradição da política brasileira costuma aceitar como candidatos sérios aqueles que têm uma história política e partidária", diz o vereador.


Barbosa orienta a pivô Érika durante treino da seleção brasileira
Barbosa, que declarou seu apoio ao candidato Tuga Angerami (PDT), defende-se dizendo que tem os requisitos básicos para participar de qualquer disputa política. "Tenho honestidade, transparência, conhecimento da cidade e entro em todas as faixas sociais. Por isso, meu nome tinha sido escolhido", diz.

O técnico da seleção ainda não definiu se vai participar das próximas eleições, tentando um cargo de deputado estadual, ou se vai esperar até 2008 para concorrer mais uma vez ao Palácio das Cerejeiras.

"Ainda não defini meu futuro político. Depois dos Jogos de Atenas, vou para o Rio de Janeiro coordenar um projeto e por isso vou dar um tempo", afirma. "Mas continuarei com um pé em Bauru por meio dos meus projetos sociais, relacionamentos e visitas. Apesar de longe, meu trabalho continuará o mesmo na cidade".


República Tcheca tem problemas para encontrar pivôs para Atenas

Da Redação
Em São Paulo

Atual vice-campeã européia, a seleção da República Tcheca terá um sério problema nas Olimpíadas de Atenas. Nas quadras gregas, a equipe estará sem suas duas principais jogadoras de garrafão.

Nesta semana, o técnico tcheco, Jan Bobrovsky, confirmou que a pivô Lucie Blahuskova não vai disputar os Jogos. Ele também não vai contar com a reserva imediata para a posição, Kamila Vodickova, que, apesar do período sem jogos da WNBA, vai continuar nos Estados Unidos em agosto.

Lucie Blahuskova, de 24 anos, foi a melhor jogadora do Campeonato Europeu de 2003 e levou as tchecas ao vice-campeonato, posição que garantiu presença nas Olimpíadas. No começo do ano, porém, a jogadora rompeu os ligamentos do joelho e teve de ser operada. O tempo de recuperação, porém, foi longo demais para garantir presença em Atenas.

Os desfalques e a média de idade baixa (23 anos) da equipe fazem com que as expectativas da equipe não sejam altas. "Não podem esperar um milagre de nós. Somos um time jovem. É um problema não contar com essas duas pivôs, mas, no caso da Vodickova, temos mais quatro jogadoras que podem jogar debaixo da cesta", avisou.

Recentemente, a seleção tcheca, que está treinando na capital do país, Brno, derrotou a Austrália e a China em amistosos. Neste final de semana, a equipe novamente enfrenta as australianas, em dois amistosos que vão definir o elenco para os Jogos. Atualmente, o técnico Jan Bobrovsky trabalha com 15 jogadoras.

A República Tcheca está no Grupo B do torneio de basquete feminino em Atenas, ao lado de China, Coréia do Sul, Espanha, Estados Unidos e Nova Zelândia.



Fonte: UOL - Olimpíadas
Sonhos da Menina Mina

Realizando sonhos...

É com um enorme prazer e felicidade que escrevo aqui hoje. Tenho nestes últimos meses me dedicado a traçar metas para os próximos anos e dentre elas estava o inicio oficial da minha carreira como técnica. Vocês não imaginam que momento especial que estou vivendo, o Minas Tênis Clube aceitou e acatou ao projeto para formação de uma equipe feminina de basquete adulto e estarei no comando de uma equipe cheia de garra, determinação e amor ao basquete, características que sempre tive dentro da minha trajetória como atleta.
Obrigada ao Minas Tênis Clube que abre suas portas ao meu trabalho.
Lógico que algumas pessoas fizeram este momento acontecer, então vamos lá: Obrigada do fundo do meu coração a minha assessora Josy, quem fez e encaminhou todo projeto, ao diretor de basquete do MTC, Alexandre Cunha, que desde do inicio se dedicou a formação e realização deste sonho, a Maria Helena e Heleninha que me deram orientações para que eu tomasse essa decisão desde 2002 e finalmente a minha família, especialmente meu pai e minha mãe que me mostraram desde pequena que o que nos leva ao sucesso é a dedicação e amor com que fazemos aquilo que gostamos.
A propósito, devo agradecimentos a todos que tem visitado meu blog, pois isso tudo foi concluído depois da existência dele, portanto a boa vibração de todos com certeza ajudou.
Um abraço
Mina muito feliz!!!

PS.: Não pensem que isto muda meus planso deste ano, pretendo disputar a liga nacional, como jogadora!!!!


Fonte: Basket7
Seleção embarca, seguindo o brilho do ouro

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - Esperança, confiança e otimismo são itens extras na bagagem da seleção brasileira feminina de basquete. A equipe embarcou, nesta quinta-feira, para a Grécia onde disputará dois torneios amistosos antes de estrear nos Jogos Olímpicos de Atenas. Na capital grega, elas sonham em conquistar mais uma medalha, de preferência, no único material que ainda não faz parte da coleção da equipe: o ouro.
“Estamos treinando há dois meses quase e todo mundo está focado para trazer a medalha de ouro”, crava a pivô Érika, que participará de sua primeira Olimpíada. “Se depender de mim e de todas as outras, o ouro está pintando”, completa.

A veterana Janeth está na quarta participação olímpica e concorda que conquistar mais uma medalha é o foco de todo o grupo. “Acho muito pouco pensar que só você estar lá já é o suficiente”.

Visualizar o ouro é a palavra de ordem no grupo. “Todo mundo (do time) está acreditando e falando muito no ouro”, reforça a pivô Kelly, para quem o time vai a Atenas em um estágio diferente de sua história. “Em Sydney fomos como franco-atiradoras. Hoje, não. Estamos todas acreditando muito”.

Em três participações olímpicas, a seleção feminina só ficou uma vez sem subir ao pódio: nos Jogos de Barcelona-92. Em Atlanta-96 foram prata, ainda com Paula e Hortência no grupo, e em Sydney-2000, já sem as duas estrelas, conquistaram o bronze.

Um retrospecto tão positivo – acrescido do fato de serem as únicas representantes olímpicas do Brasil no basquete, já que o masculino não se classificou -, só faz crescerem as expectativas para o desempenho em Atenas. Mas as meninas não têm medo disso.

“De quatro anos para cá a equipe cresceu muito. Hoje, temos uma cobrança diferente de Sydney. Lá, éramos uma pergunta, um teste: será que sem Hortência e Paula elas vão conseguir ir bem, como vão jogar? Agora, a cobrança é pelo que já conquistamos. Pelo que o time fez”, explica a ala/armadora Helen, que só não esteve em Atlanta por causa de uma lesão.

Na cartilha do técnico Antonio Carlos Barbosa, todos os anseios do grupo são possíveis de ser conquistados e têm apenas um caminho. “Para buscar o objetivo final você tem que trabalhar com constância. Fizemos uma programação bem elaborada, com avaliações e treinos”, explica. O que vem depois é a competição quem vai definir. “Estar entre os quatro é o objetivo. A partir daí o que decide é o detalhe”.

Atenção aos detalhes é a promessa do grupo em quadra para não deixar nada a cargo do destino. “Estou pronta para a batalha”, afirma a ala Iziane. “A gente está se preparando para isso faz tempo e essas coisas (resultados) são naturais. Entre os quatro primeiros temos que ter um lugar certo. Se vamos ao pódio e conquistamos o ouro, vai depender do que acontecer em cada jogo”.

Apontando Estados Unidos, Austrália e Rússia como os favoritos no torneio, ela diz que o título ficará mesmo para a emoção. “Quem jogar com mais coração. Em disputas como Olimpíadas, às vezes não é a equipe mais técnica que vence”. O exemplo para sua teoria, Iziane busca no futebol. “Você viu na Copa América (em que o Brasil foi campeão contra a Argentina). Se fosse pela técnica não era (para vencer)...”

O primeiro teste concreto das chances brasileiras em Atenas, a seleção fará neste domingo. A equipe enfrenta o time grego no primeiro dos dois amistosos programados. Na terça, as seleções voltam a se enfrentar.

A partir de quinta-feira, o Brasil disputa o Diamond Ball do qual participarão também as seleções da Nigéria e China. Todos os adversários da equipe estão classificados para os Jogos de Atenas, no qual as brasileiras estréiam dia 14, enfrentando o Japão.


Leila deixa o coração em São Paulo pelo sonho olímpico

Marta Teixeira

Guarulhos (SP) - A ala/pivô Leila embarcou para a Europa com a seleção brasileira feminina de basquete, nesta terça-feira, com um misto de muita alegria e um nó na garganta. Entre os que foram se despedir da atleta no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), estava o filho Davi, de 1 ano, que fica no país enquanto a mãe parte em busca de mais uma medalha olímpica em Atenas.
“Nem queria que ele viesse. A despedida vai ser um pouco mais dolorosa aqui. Sei que ele vai chorar, porque tenho que sair escondida de casa”, diz a jogadora, que se prepara para disputar a segunda Olimpíada de sua carreira. “É um sofrimento agora, mas sei que vou ser recompensada”, afirma, pensando na conquista de mais uma medalha – foi prata em Atlanta-96. “Quando ele crescer vai poder mostrar minha medalha para os amiguinhos e sei que vai ficar orgulhoso”.

Leila e a seleção vão passar os próximos 30 dias na Grécia, até o final dos Jogos Olímpicos. A equipe estréia apenas dia 14, contra o Japão, mas viajou bem antes porque fará alguns amistosos até o início da competição.

“Nunca tinha passado tanto tempo longe, vão ser 30 dias direto, mas estou conformada. É minha profissão e ele vai poder falar: ela foi, mas trouxe a medalha”, analisa a jogadora. Para as companheiras de equipe, a decisão de Leila não foi fácil. Alessandra é a que mais se emociona quanto ao assunto. “Dá dó, ele é tão bonitinho. Mas este é um sonho que ela está perseguindo”.

Destaque no cenário nacional, a vida da jogadora entrou em um fase dramática no Pan de Winnipeg-99. Ela machucou o joelho durante a disputa e ficou sem poder jogar até o ano passado, quando voltou à ativa defendendo o Santo André.

Tão logo voltou às quadras, o técnico Antonio Carlos Barbosa decidiu apostar novamente na atleta. “Acreditei e investi. Ela tinha feito apenas quatro jogos e eu a chamei para treinar. Sei que muitos acharam loucura, mas eu considero a Leila uma jogadora talentosa, versátil e, em um país que tem tão poucas jogadoras, não podemos abrir mão dela. É uma emoção extra porque sei que temos parte nessa recuperação”.

Leila encara a conquista de um bom resultado em Atenas fundamental para sua história. “Agora é questão de honra. Muitas pessoas diziam que não estaria aqui (na seleção), mas estou e não é por politicagem, por ser bonitinha ou negra. Ele (Barbosa) acreditou e hoje estou dando o máximo de mim, trabalhando e me dedicando muito”.

Para ela, os quatro anos longe do basquete foram um sofrimento. “2000 (na Olimpíada de Sydney) foi uma frustração. Estar de volta aqui é uma honra em todos os sentidos”.

Fonte: Gazeta Esportiva


Espanha vence Rússia

Nas segunda rodada do Torneio de Valência, a Espanha bateu a Rússia por 55 a 53.

A cestinha foi Betty Cebrián, com 12 pontos. Pela Rússia, Maria Stepanova marcou 12 também.

Na outra partida, a Austrália venceu a Bélgica por apenas 65 a 56, com 12 pontos de Sandy Brondello.

Espanha e Austrália decidirão o título do torneio.
SELEÇÃO FEMININA VIAJA EM BUSCA DO OURO OLÍMPICO

Rio de Janeiro – Depois de dois meses de preparação no país, a seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, embarcou nesta quinta-feira rumo aos Jogos Olímpicos de Atenas. Na Grécia, o basquete feminino do Brasil fará sua quarta participação numa Olimpíada e buscará a terceira medalha: prata em Atlanta (1996) e bronze em Sydney (2000). Com média de idade de 26,8 anos e 1,84m de altura, as brasileiras ainda farão dois amistosos contra a Grécia (dia 1 e 3). Depois disputam o Torneio Diamond Ball, em Iraklion (dia 5 contra a Nigéria e 7 contra a China), ambos com transmissão ao vivo da ESPN Brasil. No outro grupo estão Grécia, Coréia do Sul e Austrália. O primeiro colocado de cada chave decide o título.

— Acho que estamos preparadas para pensar alto. Meu pensamento está voltado para buscar a medalha de ouro. Até a competição começar, estaremos ainda melhores, em ótimas condições de jogo, com todas as chances de subir ao pódio. As nossas adversárias mais forte são as americanas, russas e australianas — disse a ala/armadora Vivian, de 28 anos.

— Pela preparação que fizemos e o talento do grupo, temos totais condições de fazer uma excelente campanha e subir ao pódio mais uma vez. Para isso, temos que enfrentar todos os jogos com a mesma concentração e vontade de vencer. A nossa chave é muito forte, mas temos que pensar que, em Olimpíada, não há adversário fácil. Temos que jogar tudo que sabemos em cada partida — afirmou a armadora Karla, de 25 anos..

A estréia do Brasil nos Jogos Olímpicos está marcada para o dia 14 de agosto contra o Japão, às 10h45 de Brasília. As brasileiras estão no grupo “A” e terão ainda como adversárias na primeira fase a Grécia (dia 16), Rússia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia. As quatro primeiras colocadas de cada chave se classificam para as quartas-de-final nos seguintes cruzamentos: 1º A x 4º B, 2º A x 3º B, 3º A x 2º B e 4º A x 1º B. Os vencedores das quartas-de-final disputam a semifinal e final.

PROGRAMAÇÃO NA GRÉCIA
01/08 – Jogo Amistoso – Grécia x Brasil
03/08 – Jogo Amistoso – Grécia x Brasil
05/08 – Torneio Diamond Ball: Brasil x Nigéria (ESPN Brasil – Ao vivo)
07/08 – Torneio Diamond Ball: Brasil x China (ESPN Brasil – Ao vivo)
08/08 – Torneio Diamond Ball: Final
09/08 – Chegada na Vila Olímpica
14/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Japão (10h45 de Brasília)
16/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Grécia (14h)
18/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Rússia (14h)
20/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Nigéria (16h15)
22/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Austrália (8h30)
25/08 – Quartas-de-final (A2 x B3, B1 x A4, B2 x A3 e A1 x B4)
27/08 – Fase Semifinal (vencedores das quartas-de-final)
28/08 – Rodada final (disputa da medalha de bronze e da medalha de ouro)

SELEÇÃO BRASILEIRA
JOGADORA – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE
4. Adrianinha – Armadora – 25 anos – 1,70m – HS Penta Faenza (Itália)
5. Helen – Ala/Armadora – 31 anos – 1,76m – Barcelona (Espanha)
6. Karla – Ala/Armadora – 25 anos – 1,71m – Dinamo Nowsibirsk (Rússia)
7. Leila – Ala/Pivô – 29 anos – 1,89m – São Paulo/Guaru (SP)
8. Iziane – Ala/Armadora – 22 anos – 1,81m – Sem clube
9. Janeth – Ala – 35 anos – 1,82m – Unimed/Ourinhos (SP)
10. Vívian – Ala/Armadora – 28 anos – 1,74m – Santo André (SP)
11. Sílvia – Ala/Pivô – 22 anos – 1,83m – Unimed/Americana (SP)
12. Érica – Pivô – 22 anos – 1,97m – Barcelona (Espanha)
13. Alessandra – Pivô – 30 anos – 2,00m – Reyer (Itália)
14. Cíntia – Pivô – 29 anos – 1,93m – Unimed/Ourinhos (SP)
15. Kelly – Pivô – 24 anos – 1,92m – C.U.S. Chieti (Itália)

COMISSÃO TÉCNICA
Chefe da delegação: Dr. Cesar de Oliveira
Técnico: Antonio Carlos Barbosa
Assistentes: Paulo Bassul
Preparador físico: João Nunes
Fisioterapeutas: Francine Barreto e Aline de Castro
MTC anuncia equipe feminina de basquete

Paulo Henrique Silva
Repórter

Minas Gerais terá três equipes disputando o Campeonato Nacional de Basquete Feminino na próxima temporada. Além do Sírio/Black & Decker, de Uberaba, que já compete há dois anos, e da Universo, de Juiz de Fora, que está sendo formada, o Minas Tênis Clube montará, pela primeira vez em sua história, um time feminino de basquete.
A ex-jogadora Lucimara Mina está à frente do projeto e apresentou, na última semana, a proposta para o Minas. O projeto já está vinculado a um patrocinador e a montagem da equipe deve começar assim que for assinado o contrato. O clube oferecerá a infra-estru tura, como ginásio, departamento médico, academia e assessoria de imprensa.
“Nunca tivemos uma equipe feminina, o que será muito positivo para o clube. Nas escolinhas, temos muitas meninas que fazem basquete, mas que não têm time para jogar depois que fazem 15 anos. A idéia é aproveitar pelo menos duas destas garotas e depois começar a formar uma base", observa Alexandre Cunha, diretor de basquete do Minas.
Lucimara Mina jogou o último Brasileiro pelo Lages, de Santa Catarina. Ela foi campeã brasileira em duas oportunidades: em 1991, no Unimep, de Piracicaba (SP), e em 2001, quando vestia a camisa do Vasco da Gama. Foi ainda três vezes campeã paulista (1986, 1995 e 1996) e uma vez do carioca (2000). Jogou também no Lacta, BCN, Microcamp, Uniban e Quaker.

Masculino


O time masculino do Minas deverá fechar, nesta semana, o contrato com um novo patrocinador, que substituirá a Universo. Será também uma empresa da área da educação, o setor que mais investe em marketing esportivo nos últimos anos. O investimento deverá ser superior ao da última temporada, quando a Universo injetou R$ 400 mil na equipe.
A Universo patrocinou o Minas por três anos. Em 2003, com um investimento de R$ 1,1 milhão, o time chegou a um inédito terceiro lugar. Neste ano, ficou em oitavo, perdendo os play-offs para o Unit, de Uberlândia, atual campeão nacional que também é patrocinado pela Universo.

Time feminino de alto nível no basquete


Paulo Henrique Silva

REPÓRTER

O Minas Tênis Clube terá uma equipe feminina competitiva, para brigar pelo título do Campeonato Nacional já na próxima temporada. É o que garante Lucimara Mina, ex-jogadora que apresentou o projeto ao clube mineiro, antecipado pelo HOJE EM DIA na edição de domingo. “Assim que fecharmos o contrato de patrocínio, já teremos uma equipe montadinha, inclusive com jogadoras de seleção brasileira", revela.
A carreira de 28 anos como jogadora, encerrada no último Campeonato Nacional, quando atuou pelo Lages, de Santa Catarina, facilitou os contatos com atletas de ponta. “Nesta trajetória, fiz um grande círcu lo de amigas, que, por intermédio desta amizade, já se mostraram interessadas. Não posso adiantar nomes, porque ainda não foi feita uma proposta oficial, mas posso dizer que será um time que dará bastante trabalho".
Tradicional clube de basquete do Brasil, o Minas Tênis nunca montou uma equipe feminina nesta modalidade. “Foi o primeiro clube que pensei para criar esta parceria. O Alexandre (Cunha, diretor de basquete do MTC) logo encampou o projeto e abriu as portas no caso de viabilizarmos o patrocínio. É uma pessoa altamente confiável. Nenhum outro clube do Brasil oferece uma infra-estrutura igual à do Minas", observa Mina.
Com o nome do Minas já vinculado ao projeto, as reuniões para acertar o patrocínio acontecem nesta semana. A princípio, duas empresas, uma delas multinacional, estão interessadas. “Acredito que o fato de já nos receberem representa um primeiro sim. Sabemos que é um mercado difícil, mas estamos confiantes", afirma a ex-jogadora, que está sendo assessorada por Josye Ornellas.
A concretização deste projeto marcará a estréia de Mina como técnica de basquete. “É uma fase de transição e gera bastante ansiedade. Esta vontade foi despertada pela Maria Helena Cardoso, que me chamou para ser sua auxiliar quando estávamos no Vasco, em 2002. Meu primeiro teste foi com um time juvenil durante torneio em São Paulo. Naquela época, eu não pensava nisso, mas ela me disse que eu deveria dividir a experiência que tenho".
Lucimara Mina foi campeã brasileira em duas oportunidades: em 1991, no Unimep, de Piracicaba (SP), e em 2001, quando vestia a camisa do Vasco da Gama. Foi ainda três vezes campeã paulista (1986, 1995 e 1996) e uma vez do carioca (2000). Jogou também no Lacta, BCN, Microcamp, Uniban e Quaker. Em 1991, passou pela seleção juvenil. Nas duas últimas temporadas, a jogadora, de 35 anos, jogou pelo Lages.

Fonte: Hoje Em Dia



Minas Tenis apoiando o basquete feminino

Em matéria veiculada no jornal "Hoje em Dia", o jornalista Paulo Henrique Silva informa que o clube mineiro terá uma equipe forte para a disputa da próxima temporada.

A nova equipe é um projeto da nossa amiga e membro da família Live it Live Mina e ainda depende do contrato com o patrocinador: "Assim que fecharmos o contrato de patrocínio, já teremos uma equipe montadinha, inclusive com jogadoras de seleção brasileira".

A carreira de 28 anos como jogadora, facilitou os contatos de nossa companheira com atletas de ponta. "Nesta trajetória, fiz um grande círcu lo de amigas, que, por intermédio desta amizade, já se mostraram interessadas. Não posso adiantar nomes, porque ainda não foi feita uma proposta oficial, mas posso dizer que será um time que dará bastante trabalho".

Tradicional clube de basquete do Brasil, o Minas Tênis nunca montou uma equipe feminina nesta modalidade. "Foi o primeiro clube que pensei para criar esta parceria. O Alexandre (Cunha, diretor de basquete do MTC) logo encampou o projeto e abriu as portas no caso de viabilizarmos o patrocínio. É uma pessoa altamente confiável. Nenhum outro clube do Brasil oferece uma infra-estrutura igual à do Minas", observa Mina.

Com o nome do Minas já vinculado ao projeto, as reuniões para acertar o patrocínio acontecem nesta semana. A princípio, duas empresas, uma delas multinacional, estão interessadas. "Acredito que o fato de já nos
receberem representa um primeiro sim. Sabemos que é um mercado difícil, mas estamos confiantes", diz Mina, que está sendo assessorada por Josye Ornellas.

A concretização deste projeto marcará a estréia de Mina como técnica de basquete. Segundo sua assessora, Mina jogará esta ultima temporada encerrando sua carreira como jogadora e a partir do ano que vem assumiria a nova função. "É uma fase de transição e gera bastante ansiedade. Esta vontade foi despertada pela Maria Helena Cardoso, que me chamou para ser sua auxiliar quando estávamos no Vasco, em 2002. Meu primeiro teste foi com um time juvenil durante torneio em São Paulo. Naquela época, eu não pensava nisso, mas ela me disse que eu deveria dividir a experiência que tenho".

Lucimara Mina foi campeã brasileira em duas oportunidades: em 1991, no Unimep, de Piracicaba (SP), e em 2001, quando vestia a camisa do Vasco da Gama onde também sagrou-se campeão Sul-Americana. Foi ainda cinco vezes campeã paulista, duas vezes campeã carioca e duas vezes campeã catarinense. Jogou também no Lacta, BCN, Microcamp, Uniban e Quaker. Em 1991, passou pela seleção juvenil. Nas duas últimas temporadas, a jogadora, de 35 anos, jogou pelo Lages.

A parte: Toda a família Live it Live deseja todo o sucesso do mundo para nossa super atleta e espera que ela continue contribuindo para o amadurecimento do nosso site.


Fonte: Live it Live


quarta-feira, 28 de julho de 2004

Tempo Quente na República Tcheca



Vice-campeãs européias, as tchecas chegam com moral aos Jogos de Atenas, mas também com problemas.

O jovem time estará desfalcado de sua maior estrela Lucie Blahuskova, eleita MVP do último Europeu, que teve uma operação no joelho.

Não bastasse essa perda, a estrela Kamila Vodickova, do Seattle Storm, da WNBA, não quis defender seu país nos Jogos, preferindo ficar nos Estados Unidos.

Kamila, que já não havis disputado o Europeu, despertou a ira do técnico tcheco Jan Bobrovsky, bem como da cestinha Romana Hamzova, que se recusa a falar do assunto.

Ainda assim, o time bateu Austrália e China em amistosos nesse mês.
Austrália bate Rússia

Na rodada inaugural do torneio de Valência, a Austrália bateu a Rússia (60-55) e a Espanha passou pela Bélgica (80-56).

Pela Austrália, o destaque foi Belinda Snell, com 20 e Suzy Batkovic, com 11 pontos.

Pela Rússia, Ossipova e Arkhipova, com 12 e 10 pontos.

Pela Espanha, Marina Ferragut (13) e Rosi Sanchez (12).
SELEÇÃO OLÍMPICA FEMININA EMBARCA NESTA 5ª FEIRA PARA GRÉCIA

Rio de Janeiro – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, embarca nesta quinta-feira (15h25), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (Alitalia AZ675) rumo aos Jogos Olímpicos de Atenas. Na reta final de preparação, o Brasil fará dois amistosos contra a Grécia (dia 1 e 3) e depois irá disputar o Torneio Diamond Ball, em Iraklion (dia 5 contra a Nigéria e 7 contra a China). No outro grupo estão Grécia, Rússia e Austrália. O primeiro colocado de cada chave decide o título. No dia 9, as brasileiras entram na Vila Olímpica.

— A expectativa para esses amistosos são as melhores possíveis. Fizemos uma ótima preparação, com a equipe toda reunida desde o início e vamos finalizar o trabalho enfrentando seleções fortíssimas. Essas partidas antes da Olimpíada serão muito úteis para acertar detalhes táticos da equipe, observar alguns adversários da chave, como Austrália, Rússia e Nigéria, além de servirem para nos dar ritmo e chegarmos embaladas para a estréia contra o Japão — disse a pivô Cintia, campeã mundial (Austrália/1994) e duas vezes medalhista olímpica.

Do grupo atual do Brasil, seis atletas estiveram na conquista da medalha de bronze em Sydney (2000): Adrianinha, Helen, Janeth, Alessandra, Cíntia e Kelly, enquanto cinco disputarão pela primeira vez uma Olimpíada: as armadoras Karla e Vivian, as alas Silvia e Iziane e a pivô Érika. Aos 35 anos, a ala Janeth é a única que defendeu o Brasil nas três participações olímpicas (Barcelona/1992, Atlanta/1996 e Sydney/2000).

— Estamos bem preparadas e mais experientes. O grupo tem consciência do seu potencial e o objetivo e brigar por uma medalha. O título será uma conseqüência dos resultados — afirmou Janeth.

A estréia do Brasil nos Jogos Olímpicos está marcada para o dia 14 de agosto contra o Japão, às 10h45 de Brasília. As brasileiras estão no grupo “A” e terão ainda como adversárias na primeira fase a Grécia (dia 16), Rússia (18), Nigéria (20) e Austrália (22). No grupo “B” estão as seleções dos Estados Unidos, atual campeã olímpica e mundial, Espanha, China, República Tcheca, Coréia do Sul e Nova Zelândia. As quatro primeiras colocadas de cada chave se classificam para as quartas-de-final nos seguintes cruzamentos: 1º A x 4º B, 2º A x 3º B, 3º A x 2º B e 4º A x 1º B. Os vencedores das quartas-de-final disputam a semifinal e final.

PROGRAMAÇÃO NA GRÉCIA
01/08 – Jogo Amistoso – Grécia x Brasil
03/08 – Jogo Amistoso – Grécia x Brasil
05/08 – Torneio Diamond Ball: Brasil x Nigéria
07/08 – Torneio Diamond Ball: Brasil x China
08/08 – Torneio Diamond Ball: Final
09/08 – Chegada na Vila Olímpica
14/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Japão (10h45 de Brasília)
16/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Grécia (14h)
18/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Rússia (14h)
20/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Nigéria (16h15)
22/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Austrália (8h30)
25/08 – Quartas-de-final (A2 x B3, B1 x A4, B2 x A3 e A1 x B4)
27/08 – Fase Semifinal (vencedores das quartas-de-final)
28/08 – Rodada final (disputa da medalha de bronze e da medalha de ouro)

SELEÇÃO BRASILEIRA
JOGADORA – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE
4. Adrianinha – Armadora – 25 anos – 1,70m – HS Penta Faenza (Itália)
5. Helen – Ala/Armadora – 31 anos – 1,76m – Barcelona (Espanha)
6. Karla – Ala/Armadora – 25 anos – 1,71m – Dínamo Nowsibirsk (Rússia)
7. Leila – Ala/Pivô – 29 anos – 1,89m – São Paulo/Guaru (SP)
8. Iziane – Ala/Armadora – 22 anos – 1,81m – Sem clube
9. Janeth – Ala – 35 anos – 1,82m – Unimed/Ourinhos (SP)
10. Vívian – Ala/Armadora – 28 anos – 1,74m – Santo André (SP)
11. Sílvia – Ala/Pivô – 22 anos – 1,83m – Unimed/Americana (SP)
12. Érica – Pivô – 22 anos – 1,97m – Barcelona (Espanha)
13. Alessandra – Pivô – 30 anos – 2,00m – Reyer (Itália)
14. Cíntia – Pivô – 29 anos – 1,93m – Unimed/Ourinhos (SP)
15. Kelly – Pivô – 24 anos – 1,92m – C.U.S. Chieti (Itália)

COMISSÃO TÉCNICA
Chefe da delegação: Dr. Cesar de Oliveira
Técnico: Antonio Carlos Barbosa
Assistentes: Paulo Bassul e Laís Elena Aranha
Preparador físico: João Nunes
Fisioterapeutas: Francine Barreto e Aline de Castro
Magic do Brasil




Magic Paula, que estrela um anúncio na Veja dessa semana, informa que apesar de estar na equipe da BAND para cobertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, fará suas participações do Brasil.

Isso devido a sua experiência em Sydney, com o SPORTV, quando assistiu a maioria dos jogos pela TV, em função da dificuldade de acesso de comentaristas às sedes dos jogos.
Unimed/Americana é campeã dos Jogos Regionais

Americana - A ADCF Unimed conquistou na noite desta sexta-feira, em Limeira, o título da categoria livre do basquete feminino da 48ª edição dos Jogos Regionais. Na partida final, no Ginásio de Esportes Fortunato Lucato Neto (Vô Lucato), a equipe comandada pela técnica Anne Freitas derrotou Campinas por 93 a 44 (43 a 15 no primeiro tempo) e assegurou a medalha de ouro para Americana. Os destaques foram as armadoras Babi (10 pontos e 15 assistências) e Ariane (15 pontos), a lateral Mara (16 pontos) e as pivôs Karina (17 pontos) e Renata (15 pontos).

"Alcançamos o objetivo traçado desde o início da preparação. As meninas, apesar de muito jovens, têm muita qualidade, muito potencial. A conquista do título evidencia, mais uma vez, a excelente estrutura do basquete da Unimed", comentou a técnica Anne Freitas, que contou apenas com jogadoras das categorias juvenil, infanto e infantil. Nenhuma atleta da equipe adulto foi a Limeira, algumas porque estão defendendo as seleções brasileiras, outras porque foram submetidas a cirurgias e encontram-se em fase de recuperação.

Nos Jogos Regionais, além da vitória sobre Campinas, a ADCF Unimed venceu Atibaia (100 a 45) e Paulínia (80 a 47). As jogadoras campeãs: Babi, Fernanda, Flávia, Mara, Lívia, Daniele, Laylla, Karina, Ariane, Vivian, Renata e Tayse. Na comissão técnica, além de Anne Freitas, também participaram da campanha vitoriosa a preparadora física Cláudia Godoy e a atendente Grasiele Rezende.



terça-feira, 27 de julho de 2004

Coluna do Melk

Muita boa, como sempre, a coluna semanal do jornalista Melchiades Filho, na Folha.

Dessa vez, o editor de esportes do jornal reestuda as deficiências de nossa seleção, focando a falta de padrão no jogo das meninas.

(É a nossa seleção sem-cara.)

No final, o blog é citado como único sobrevivente na internet independente a acompanhar a campanha em Atenas.

Espero não decepcionar.



BASQUETE

Pense, dance


MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE

O balé torna-se repetitivo, previsível, chega a entediar o torcedor assíduo. Ainda assim, são poucos os times que excelem em quadra sem um "script", sem uma noção predeterminada do que (e como e em que momento) devem fazer ao longo do jogo.
No basquete profissional, o roteiro costuma seguir assim:
No primeiro quarto, as equipes medem forças, trocam "jabs", à procura dos defeitos do adversário. Perto do fim, acontecem as primeiras substituições, para que a "segunda unidade" engrene.
No período seguinte, já suados, os reservas aceleram o ritmo, na tentativa de desgarrar no placar. São rendidos poucos minutos depois pelos titulares, para reconstituir o padrão tático do time antes do intervalo -os treinadores não gostam de trabalhar no vestiário.
Todas as cartas, todos os trunfos, aparecem só na volta do intervalo, geralmente o ponto de inflexão das partidas. Como no primeiro quarto, no finzinho alguns suplentes ganham uma chance, para consolidar a liderança ou reverter um pouco a desvantagem.
Os "jabs" retornam na abertura do último período, mas dessa vez pelas mãos dos reservas. Os titulares assumem pouco antes da metade do quarto e partem para o pau até a definição do vencedor.
Por que a maioria dos técnicos acata esse "script"? Ok, lhes falta imaginação e ousadia. Mas, se a ferramenta pretende justamente dar identidade e coesão ao grupo, ensinar a cada atleta o seu papel em quadra, nada mais natural do que implantar o roteiro universal, decantado aqui e acolá.
"Essa dança, quase um cortejo à bola, deveria fascinar craques e coadjuvantes", defendeu em junho na TV o assistente-técnico Jim Cleamons, parceiro em setes dos nove títulos do legendário Phil Jackson. "Reconhecer o ritmo e o suingue, respeitá-los -às vezes, conscientemente, desrespeitá-los-, é tão importante quanto à capacidade de fazer uma cesta."
Eu lembrei desse papo de balé enquanto acompanhava amistosos e treinos da seleção que embarca nesta quinta para a Grécia.
Saía sempre intrigado, pois não conseguia detectar padrões. O time freava e acelerava distintamente nos jogos e exercícios táticos. As substituições pareciam aleatórias, às vezes gratuitas. Tampouco percebia critério nos chamados "special teams", formações peculiares utilizadas em lances ou períodos agudos.
Talvez Antonio Carlos Barbosa deseje definir o "script" só às vésperas da Olimpíada, para evitar curto-circuitos emocionais (daí, portanto, a generosidade nas folgas no bimestre de preparação, mais de duas semanas em sete).
Talvez o treinador não creia em fórmulas engessadas (embora seu auxiliar, Paulo Bassul, seja entusiasta da rotação metódica e balanceada de dez jogadoras, recurso que fez a diferença na conquista da prata no Mundial sub-21).
O problema é que, nas raras vezes em que prevaleceu na história do basquete, a "desestrutura" se valeu da criatividade, da inteligência intuitiva dos atletas.
Ao menos até agora, não parece a vocação desta seleção, ancorada por veteranas acostumadas a executar coreografias coletivas.

Baile 1
As meninas de Barbosa abrem o desembarque brasileiro na Grécia. Elas medirão forças contra cinco seleções em solo grego antes dos Jogos: Grécia, Rússia, Austrália, Nigéria e China. Os quatro primeiros são também adversários na primeira fase do campeonato olímpico.

Baile 2
A Fiba, confederação que rege a modalidade no mundo, não tem nenhum arquivo de dados/estatísticas do feminino em Olimpíadas.

Baile 3
Sem patrocínio, subiu no telhado o site www.basketbrasil.com.br. Na internet independente em português, restou o pbf.blogspot.com para monitorar/comentar a campanha das brasileiras em Atenas.

E-mail melk@uol.com.br


Mais uma lesionada na seleção norte-americana

Problemas de contusão não rondam apenas a seleção brasileira. Depois do corte de Delisha Milton e da lesão no pé direito de Sheryl Swoopes, que colocou em dúvida sua participação nos Jogos Olímpicos de Atenas, agora foi a vez da ala Katie Smith se lesionar.
 
Na rodada da última sexta-feira da WNBA, atuando pelo Minnesota Lynx, Smith sofreu uma entorse no joelho direito e deverá ficar de duas a três semana longe das quadras.
 
Os médicos da seleção norte-americana acreditam que a atleta estará recuperada para jogar em Atenas.



segunda-feira, 26 de julho de 2004

Mais amistosos....

Croácia 81 X 73 Bélgica

Cestinha - Vedrana Grgin, com 16 pontos.
Estrela australiana se aposenta após os Jogos

Sandy Brondello já decidiu: depois de Atenas, pendura as chuteiras.
Mais um amistoso

A Espanha jogou mais um amistoso.

E bateu a Bélgica por 84 a 55.

A partida foi a de número 240 da pivô Elisabeth Cebrian com a camisa da seleção.

Homenageada antes do jogo, em quadra, Beth não pontuou.

Os destaques foram Marta Fernandez (18) e Amaya Valdemoro (13 pontos).

domingo, 25 de julho de 2004

Seleção feminina é a primeira a seguir para a Grécia


São Paulo (SP) - Em busca de mais uma medalha, a terceira seguida em Olimpíadas, a seleção feminina de basquete será a primeira da delegação brasileira a chegar à Grécia. A intenção da equipe e do técnico Antonio Carlos Barbosa é adaptar-se o máximo possível ao local, realizando boa parte da preparação já em solo grego.
Para isso, as meninas do basquete embarcam na próxima quinta-feira e disputam uma série de amistosos contra as donas da casa. Depois, entre 5 e 8 de agosto, disputam o Diamond Ball, um mini-torneio que conta ainda com a participação de China, Nigéria, Austrália, Rússia e Grécia.

O Brasil estréia nos Jogos de Atenas no dia 14 de agosto, contra a seleção do Japão. Na primeira fase da competição as brasileiras ainda têm pela frente as mesmas adversárias que enfrentam no Diamond Ball, com exceção da China.


Fonte: Gazeta Esportiva
Mais Amistosos

Polônia 77 X 60 Bélgica

Torneio Internacional

Ucrânia 71 X 66 Nova Zelândia
Polônia 65 X 60 Alemanha

Alemanha 68 X 58 Nova Zelândia
Polônia 63 X 67 Ucrânia

Alemanha 74 X 68 Ucrânia
Polônia 67 X 46 Nova Zelândia

Cartas dos Leitores

Guarulhos, 25 de Julho de 2004


Estimados amigos, é muito estranho um seleção que almeja chegar ao primeiro
lugar do pódio numa Olimpíada não treinar. Tenho certeza de que a Seleção
Brasileira Feminina de Basquete está cansada de descansar. Às vésperas de um
campeonato como este nossa seleção disputou apenas 5 jogos (contando com o
jogo de portas fechadas em que o Brasil foi derrotado) contra a Seleção
Cubana, que nem está classificada para Atenas, embora tenha uma grande
equipe. Antes a desculpa era a falta de jogadoras que atuavam no exterior e
viajam às vésperas das competições mais importantes. Agora gostaria de saber
da Comissão Técnica e Presidência da CBB qual é a desculpa ara não treinar.
Equipes como Austrália, Rússia, República Tcheca, China (todas concorrentes
diretas do Brasil, sem esquecer da Espanha.) tem participado de vários
Torneios Internacionais mesmo desfalcadas. Temos um patrocinador que diz que
se atraiu muito pelo nosso basquete feminino e, no entanto, não aproveitamos
nada. Não promovemos torneios internacionais (nem aceitamos convites). O que
restará será o torneio da Grécia (FIBA Diamond Ball) pouco antes do início
das Olimpíadas para "corrigir", ou melhor, "ajustar" alguns "detalhes" para
os jogos.
Meu amigos, os dirigentes do basquete feminino brasileiro estão pensando
que Olimpíada é Jogos Panamericanos (olha que até neles apanhamos). Lá vamos
encontrar as americanas com o time principal e não com um time de
universitárias, a Austrália é sempre a nossa pedra no sapato e as demais
então... é melhor nem comentar.
Resta-nos torcer para que essas grandes jogadoras, que temos, nos
representem bem, pois se depender da nossa CBB o nosso basquete feminino vai
continuar capengando.

Um grande abraço a todos,
Fábio do Nascimento




Gostaria de falar sobre a minha profunda indignacao com o que
vem acontecendo com o basquete feminino no Brasil. Sera que a CBB
da tanto apoio assim ao basquete feminino? Ou sera que isso acontece
porque e ano da Olimpiadas e mais uma vez o basquete masculino nao
conseguiu a vaga para os jogos. Temos um campeoanto Nacional com 8
times no maxino,em que apenas 2 ou 3 tem chances de ganhar o
titulo,enquanto no masculino eles tem por volta de 16 times e bem competitivos. Isso acontece so porque o basquete feminino e menos valorizado ou porque a CBB so ta interressada em ganhar dinheiro,porque os jogos masculinos dao mais torcida ...,mas os amistosos da selecao brasileira feminina no Rio e em Sao Paulo estavam lotados,primcipalmente no Rio em que o basquete nao tem dirigentes que facam o basquete feminino evoluir.
Isso todos sabem porque as jogadoras boas do Rio ou vao pra sao Paulo pu tem que desistir,pois la nao tem um futuro garantido,porem e agora que em Sao Paulo o campeonato juvenil feminino tem 5 times,isso e um absurdo como pode um dos melhores paises do mundo em nessa modalidade ter essa organizacao. Vejo jogadoras que tem capacidades desistir pela falta de oportunidade e apoio.

Posso falar o nome de pelo menos umas 10 jogadoras que estao agora estudando e jogando no EUA,mas estao la nao por falta de oportunidadce aqui,ate porque muitas delas teriam vagas nos times do Brasil,mas como se aqui nesse pais nao se pode estudar e jogar ao mesmo tempo,e raro voce ver um time ando a bolsa de estudos para as jogadoras para que elas no futuro tenha um curriculo e tenham a possibilidade de fazer algo,pois se a jogadora nao estuda depois que ela tem que parar de jogar o que ela fara da vida?

Vejo jogadoras como Fernanda Morena, Tatiana Conceicao, Claudia Diele, Silvia da Silva entre outras que estao jogando ou estao indo para o basquete Universitario no EUA na Divisao 1 e que foram disputadas por varias Universidades, sera realmete que essas jogadoras estao la por falta de time aqui? Pelas entrevistas que eu vejo delas ,elas nao trocariam o que estao vivendo e aprendendo la para voltar a se aventurar no basquete brasileiro e que todos sabem tudo pode acontecer de uma hora para outra. Logico que tem outras atletas la fora do Brasil que nao tem o potencial dessas meninas ,mas pelo menos estao cuidando de seu futuro e com certeza tentando fazer o melhor de si.

Mario Minda
Acerte o relógio para a Primeira Fase

14/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Japão (10h45 de Brasília)
16/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Grécia (14h)
18/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Rússia (14h)
20/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Nigéria (16h15)
22/08 – Jogos Olímpicos: Brasil x Austrália (8h30
)

sábado, 24 de julho de 2004

Ruth Riley vai a Atenas

Ruth Riley será a substituta da contundida Delisha Milton, na seleção olímpica norte-americana.

Falta agora definir a situação de Sheryl Swoopes.

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Unimed/Americana estréia com vitória nos Jogos Regionais

Com uma equipe formada por jogadoras das categorias de base, a Unimed/Americana estreou com vitória no basquete feminino da 48ª edição dos Jogos Regionais, nesta quarta-feira, em Limeira. As meninas comandadas pela técnica Anne Freitas derrotaram Atibaia por 100 a 45 (42 a 28 no primeiro tempo), com destaque para a pivô Karina, cestinha com 32 pontos. Outro destaque nindividual foi a armadora Babi, com 13 pontos e 19 assistências. Também jogaram: Renata (15 pontos), Ariani (13), Fer (7), Mara (7), Lívia (6), Vivian (4), Laylla (2), Flávia (1), Taise e Dani.

"A partida foi mais complicada no primeiro tempo, mas aos poucos a equipe entrou no jogo. A defesa melhorou, tivemos muitas oportunidades de contra-ataques e soubemos aproveitá-las", comentou Anne, ressaltando a melhor condição física de suas jogadoras e a vantagem na altura em relação às adversárias. Nesta quinta-feira, a Unimed/Americana volta à quadra, desta vez para enfrentar Paulínia, em jogo programado para as 17 horas, no ginásio do Nosso Clube.


Ourinhos vence Regionais



A equipe de Ourinhos papou o título dos Jogos Regionais ao bater Marília, na final, por 91 a 57.
Espanha ganha torneio

A Espanha bateu a Bélgica por 91 a 51 e ganhou de forma invicta o Torneio de El Ejido.

Marina Ferragut fez 18 pontos; Amaya Valdemoro, 16 e Isabel Sanchez, 12.
Magic Paula vai a Atenas



Magic Paula vai pra Atenas, onde reforça a equipe da Band.

Participará de um programa diário e será a comentarista do basquete feminino na emissora.
La internacional brasileña Cintia Luz primer refuerzo para el Isla de Tenerife.

La internacional brasileña Cintia Santos Luz se ha convertido en el primer refuerzo foráneo para el Isla de Tenerife, máximo representante tinerfeño debaloncesto femenino. Se trata de una alero de 33 años de edad y 1.75 metros deestatura con una amplísima experiencia deportiva en su país natal y Europa,donde participó durante las dos últimas temporadas, primero en Rivas Futura (ascendiendo a la Liga Femenina) y luego en el Roubaix francés.

Cintia Regina Santos Luz nació en Araçatuba (estado de Sao Paulo) el 25 de noviembre de 1971. Mide 1,75 metros, puede jugar indistintamente como escolta o alero y ha sido internacional absoluta y en categorías inferiores con Brasil, donde ha sido campeona de la liga federal y del campeonato estatal paulista. Asi mismo, tiene un título mundial interclubes. La nueva jugadora del representativo forma parte de una saga de legendarias baloncestistas junto a sus hermanas Helen (actual jugadora del UB FC Barcelona, de la Liga Femenina, y estrella en la WNBA) ySilvinha (contra que la que se enfrentará esta temporada tras su fichaje por el Rivas Futura). Precisamente en el conjunto madrileño fue pieza fundamental para su ascenso a la Liga Femenina en el curso 2002-2003, promediando 18 puntos por encuentro.

Durante la temporada pasada, Cintia Luz alternó la etapa invernal jugando el Campeonato de Liga de Brasil, donde acabó tercera formando en el Black &Decker y firmando 19 puntos y cuatro asistencias por partido. En este torneo es la 16ª máxima anotadora de su historia. A partir de enero se incorporó al Roubaix, de la liga francesa.

A lo largo de su extensa trayectoria, Santos Luz también ha militado en otros equipos como el BCN Piracicaba, Unimed, Ponte Preta, Lacta, Paranà Basket y Ourinhos Unimed.


Fonte: Prodep
BRASIL COMEMORA 50 ANOS DO 1º TÍTULO SUL-AMERICANO FEMININO

No dia 24 de julho de 1954, em São Paulo, o Brasil venceu o Chile por 68 a 62, conquistou pela primeira vez o título do Campeonato Sul-Americano Adulto Feminino de Basquete e deu início à hegemonia do continente. Nas 28 edições disputadas do Sul-Americano, de 1946 até 2003, o Brasil ganhou 19 medalhas de ouro, cinco de prata e duas de bronze. As brasileiras detém o título invicto na América do Sul desde 1986.

— Só em participar da seleção já foi o máximo para mim. Representar o Brasil sempre emociona muito. O povo estava bastante entusiasmado com a competição e passava isso para nós. O time estava muito concentrado, querendo ganhar mesmo. Tivemos sorte de contar com excelentes jogadoras, era um grupo muito coeso. As equipes do Chile, Argentina e Paraguai eram muito fortes na época. As outras seleções estavam num nível mais baixo, mas na hora do jogo, todo adversário é difícil. Cada partida desse Campeonato foi uma grande emoção. A final contra o Chile foi algo fora do comum. Para mim foi sensacional. Estava na minha terra, com o público incentivando. Foi uma vitória maravilhosa. (Aglaé Giorgio)

— Na ocasião esse título significou muito. Foi uma conquista importante para o basquete feminino. Para mim, a final contra as chilenas foi mais especial ainda. A Coca, nossa capitã, que era uma das melhores jogadoras que tínhamos, machucou o tornozelo logo no começo do jogo. Entrei em quadra para substituí-la e meu cunhado me disse que aquela era a chance que eu tinha de mostrar o meu basquete. E não foi diferente. Joguei muito bem, acho que foi meu melhor jogo. Conseguimos superar a falta da nossa capitã e conquistamos o título inédito. (Maria Aparecida Cardoso, a Cida)

— Foi uma conquista muito bonita, ainda mais por ter sido no Pacaembu. O ginásio estava completamente lotado, tiveram que fechar os portões. Era a primeira vez que uma partida de basquete feminino era transmitida pela televisão. Eu torci o tornozelo no Pan-Americano do México e desde então tinha muita facilidade para virar o pé. No Sul-Americano não foi diferente. Me machuquei durante a competição, mas continuei jogando. Na final contra o Chile saí da partida com quatro faltas e, por causa da contusão, fui carregada para o vestiário. Quando o jogo acabou com a vitória do Brasil, minhas companheiras de equipe levaram a taça de campeã para mim no vestiário. Foi emocionante”. (Zilda Ulbrich, a Coca)

— Foi uma fase muito boa na minha vida. Eu já tinha conquistado os campeonatos Paulista e Brasileiro e o Sul-Americano foi uma emoção indescritível. Eu fui jogadora de vôlei e nadadora também. Ganhei muitos títulos na minha carreira esportiva, inclusive fui campeã da última travessia do rio Tietê em 1945. Mas foi no basquete que me consagrei. Jogamos muito bem durante toda a competição. Tínhamos um ótimo grupo de jogadoras e conseguimos essa vitória tão especial para o basquete feminino do Brasil. (Elizabeth Huttenlocher)

As seis brasileiras com o maior número de participações nos Sul-Americanos são: Delcy Marques (9 campeonatos e 7 títulos), Norma de Oliveira, a Norminha (9 campeonatos e 6 títulos), Maria Paula Gonçalves da Silva (6 campeonatos e 5 títulos), Maria Helena Cardoso (6 campeonatos e 3 títulos), Maria Helena Campos, a Heleninha (6 campeonatos e 3 títulos) e Martha Kampmann (6 campeonatos e dois títulos).

Delegação do Brasil em 1954
Aglaé Ernesta Giorgio (33pts), Anésia Mendes da Costa Merlino (14), Elizabeth Huttenlocher (5), Izaura Marly Gama Alvares (24), Laura Rodrigues (6), Maria Aparecida Cardoso “Cida” (43), Martha Helga Kampmann (37), Nair Kanawate (32), Neyde Leocádia Fogiatto Cavagnare (0), Nívea Figueiredo de Andrade e Silva (5), Noemia Assumpção (4), Ruth Pereira (11), Wanda Lima Bezerra (10) e Zilda Ulbrich “Coca” (43). Técnico: Mário Amâncio Duarte

Campanha do Brasil
Brasil 70 x 29 Bolívia
Brasil 59 x 39 Equador

Brasil 70 x 38 Peru

Brasil 68 x 62 Chile (final)

Classificação final
1º- Brasil (campeão invicto); 2º- Chile; 3º- Equador; 4º- Peru; 5º- Bolívia

O BASQUETE FEMININO NOS SUL-AMERICANOS
Campeão 19 vezes: 1954 (Brasil); 1958 (Peru); 1965 (Brasil); 1967 (Colômbia); 1968 (Chile); 1970 (Equador); 1972 (Peru); 1974 (Bolívia); 1978 (Bolívia); 1981 (Peru); 1986 (Brasil); 1989 (Chile); 1991 (Colômbia); 1993 (Bolívia); 1995 (Brasil); 1997 (Chile); 1999 (Brasil); 2001 (Peru) e Equador (2003).

NESTE SÁBADO (20h30) ASSISTA AO PROGRAMA HISTÓRIAS DO ESPORTE NA ESPN BRASIL

São Paulo - Neste sábado, 24 de julho, às 20h30, a ESPN BRASIL apresenta o HISTÓRIAS DO ESPORTE inédito "Basquete – A Força que Vem de Cima". O programa reúne as novas estrelas do basquete feminino brasileiro e grandes nomes como Janeth, Hortência, Marlene Bento e Ruth em entrevistas exclusivas.

O especial acompanhou uma visita que a atual seleção feminina de basquete fez à Hortência em seu apartamento em São Paulo. A eterna rainha do basquete, que estava se recuperando de uma cirurgia na vesícula, recebeu flores, deu autógrafos e se divertiu relembrando momentos de sua carreira. As jovens atletas ainda brincaram de “pegar na mão da rainha” para ter sorte nos Jogos Olímpicos.

Com um grupo de excelentes pivôs, o basquete feminino do Brasil parte para Atenas em busca de sua terceira medalha olímpica. Em 1996, o país conquistou a prata nos jogos de Atlanta com Paula, Hortência e companhia e foi bronze nos Jogos de Sydney em 2000, numa jornada memorável da turma de Janeth. Ela, que está indo para sua quarta participação em Olimpíadas em 17 anos de seleção, acha que agora chegou a hora do ouro.

O Histórias do Esporte especial entrevista também as pivôs da seleção Alessandra, Kelly, Érika e Cintia. Saídas de infâncias difíceis, elas enfrentaram a fome, o racismo e agora brilham no basquete mundial.

HISTÓRIA DO ESPORTE - "A força que vem do alto"
Sábado - 24 de julho (20h30) - INÉDITO
Reprises
Domingo (dia 25) - 17h
Segunda (dia 26) - 12h30

quinta-feira, 22 de julho de 2004

Plano para não tremer

Caloura em Jogos Olímpicos, Iziane nem fala o nome da competição para diminuir ansiedade

Marcelo Fefer

Ser titular de uma seleção brasileira em sua primeira Olimpíada não é algo que ocorre rotineiramente. Única novata no quinteto nacional que iniciará as partidas de basquete feminino em Atenas, a ala-armadora Iziane, de 22 anos, adotou um método curioso para diminuir o nervosismo: ela não fala as palavras Jogos Olímpicos.

“Fico pensando que estou treinando para uma competição muito importante. Nem falo o nome, pois não conseguiria treinar de tão eufórica”, explica Iziane, que teve uma ascensão meteórica na Seleção.


Ela foi chamada pela primeira vez para a Seleção principal para a Copa América, em setembro de 2001, em São Luís, cidade natal da maranhense.


“Aquela foi uma aposta numa nova geração que deu certo e o momento mais emocionante de minha carreira, estreando na Seleção diante de minha família e amigos. Depois da Copa América, sonhava em ir a Atenas, mas nunca imaginei que seria como titular”, conta Iziane, que terá ao seu lado, no time-base, Helen, Janeth, Cíntia Tuiú e Alessandra, todas medalhistas de bronze em Sydney, em 2000.


“Isso me deixa muito segura”, diz Iziane, que, na Copa América de 2001, atuou em apenas três jogos, num total de 26 minutos, marcando nove pontos. No Mundial de 2002, na China, teve médias de 12,2 minutos e 4,9 pontos, em nove jogos. A posição de titular ela assegurou no Pré-Olímpico do México, ano passado, onde teve médias de 23,9 minutos e 17,25 pontos.


Ala irá a Miami tirar o Green Card durante a folga


Com o sucesso na Seleção, Iziane foi cobiçada por equipes do exterior. Atuou por times da Espanha, França e em dois da WNBA (Miami Sol e Phoenix Mercury), para onde pretende voltar após Atenas, aproveitando que a temporada será interrompida durante os Jogos e recomeçará em 1º de setembro. De domingo a quarta-feira, quando as jogadoras estarão de folga, Iziane irá a Miami conversar com seu agente sobre propostas para voltar à WNBA e para dar entrada no processo para tirar o Green Card, documento que permite que estrangeiros fixem residência legalmente nos EUA. “Não penso em me fixar lá a curto prazo, mas quero deixar essa porta aberta. Se tenha a chance de tirar o Green Card, por que não?”, questiona Iziane.

Fonte: O Dia

Comentário: E dá-lhe folga!

Vapt-Vupt com Daiane Packer

Mais uma campeã da NJCAA fala conosco.

Com vocês, Daiane Packer.

Daiane Packer1) Como foi sua adaptação ao basquete universitário norte-americano?

Bem, vou uma experiência muito legal, pra começar uma que eu não sabia muito de inglês, e agora com um ano apenas já estou me virando bem. E também o basquete lá é bem rápido, e dão muito valor a defesa, por exemplo, do meu time marcava pressão o jogo inteiro, e meu técnico sempre fazia substituições a todo o momento.

2) Me fale sobre suas duas companheiras, as Vanessas.

Era muito bom tem as duas brasileiras lá comigo, tanto eu com elas, nos sempre jogávamos bem quando jogamos juntas.Eu já jogava com a Vanessa Silva desde pequena, jogávamos em Jundiaí no infanto-juvenil, eu conheço ela já mais de cinco anos e sempre fomos muito amigas e ela foi uma que me ajudou muito com o inglês pois ela já estava lá fazia 1 ano, este ano ela esta indo para uma Universidade de primeira divisão lá em New York chamada Fordham University. A Vanessa Clementino eu fui conhece-la só lá nos Estados Unidos mesmo, e agora ela esta indo para uma Universidade também de primeira divisão em Fort-Worth no University ( TCU ).

3) Como foi essa campanha invicta em 36 jogos do Trinity?



Para mim foi muito legal, pois eu já cheguei lá no primeiro ano e fomos campeãs Nacionais. E ainda mais invictas, nos sempre ganhávamos os jogos sempre de 30 ou 40 pontos de diferença. E lá sempre tínhamos jogos de sábado e de quarta-feira, um seguido do outro. É um campeonato que tem que ter cabeça pra jogar, pois uma hora que eu corpo já esta cansado, mas a mente tem que estar no lugar. Mas meu técnico é muito bom e nos preparou para isso, no entanto ele foi considerado o melhor técnico dos Estados Unidos pela primeira divisão da NJCAA, o nome dele é Michael Landers.

4) Quais são seus planos pra daqui em diante?

Meus plano é terminar minha universidade, que são mais três anos, e depois tentar ir para Europa para jogar.

Chat com o Presidente e o (Ex-)Prefeito

Hoje teve chat no Lance, com Barbosa e Grego.

Confira alguns trechos:

Barbosa, você reclamou da falta de tempo na preparação para o Mundial de 2002. Você acredita que desta vez o tempo de treinamento foi suficiente?
Nós não tivemos tempo de treinamento com as 9 jogadoras que estavam fora do país. Nós treinamos três meses, com uma Seleção de novas, no qual foram aproveitadas a Silvia, Micaella e Adriana Santos. Então, eu não reclamei...é uma realidade. Agora não. Estamos treinando com o grupo todo, portanto podemos ser cobrados a ter resultados.

Quem será o time mais forte para o brasil enfrentar?!?!
Na primeira fase teremos Rúassia e Austrália e na seguitne EUA, China, República Tcheca e Espanha...e a Coréia também.

Grego, porque o contrato com a Bandeirantes acabou?

Problemas estruturais da própria empresa, na época.

Barbosa, o que fazer para bater as americanas?

Sabemos que as americanas são as grandes favoritas. Hoje temos condição de jogar no mesmo sistema de revezamento de jogadoras, o que favorece muito a eles, pela intensidade de jogo.

Grego, como uma Seleção que tem cinco jogadores na NBA não consegue arranjar um patrocínio?
A Eletrobrás gostou tanto do feminino que já estamos negociando, em fase final, o patrocínio também para o masculino. Ter jogadores na NBA é muito importante, mas eles têm que se apresentar e jogar pela Seleção Brasileira. Senão o marketing é todo para a NBA.

Barbosa, porque a CBB não consegue vender os jogos do Nacional ou da Seleção Brasileira em canais aberto?
Barbosa: Eu acho que essa pergunta deve ser dirigida ao presidente. Grego: O campeonato nacional masculino e feminino estão na Rede TV, e a TV Globo fez Brasil e Cuba, com recorde de audiência de todos os programas esportivos, no sábado, da emissora. E para o próximo ano teremos mais novidades.

Qual a solução para o basquete feminino no Brasil, com relação a clubes e campeonatos? Qual o projeto nesse sentido para o próximo ciclo olímpico?
Já estamos trabalhando há 7 anos nos campeonatos brasileiros de base, meninas de 15 a 18 anos esperando o surgimento de novas atletas de nível e aumento de jogadoras para o adulto. Este ano mais duas equipes entrarão no campeonato nacional, totalizando dez. O caminho é longo, mas estamos trabalhando todos, clubes, federações e confederação com muito afinco e dedicação ao feminino.


Vi uma reportagem na TV da Espanha esses dias onde mostravam um grande encontro ocorrido com treinadores de basquete visando a troca de informações e experiências. Não seria interessante isso no Brasil também? Quais as chances disso acontecer tanto no masculino quanto no feminino? Barbosa, os técnicos aceitariam isso, ou o orgulho falaria mais alto na maioria dos casos?

Seriam úteis esses encontros. Poderíamos viabilizar através da confederação, em períodos que antecedecem as grandes competições. Certo que sempre haveriam algumas dificuldades por não ser hábito dos técnicos brasileiros participar desses encontros.

barbosa, qual das jogadoras mais jovens pode despontar na olimpíada?

A Iziane já será um dos destaques com certeza. A Érika é outra que deverá ter sua oportundiade, a Vivian, a Karla e a Silvia também, pelo que estão apresentando e mesmo nos jogos, dentro do necessário, terão suas presenças marcadas.

Barbosa, que adversário será mais difícil para o Brasil em Atenas?
Os EUA sempre é mais difícil. Mas temos Rússia, Austrália, República Tcheca, China e Espanha que se encontram no mesmo nível do Brasil.

Barbosa, a Leila ja atingiu, ou estará em sua melhor forma física e técnica em Atenas?
A Leila foi um investimento que fizemos no ano passado e que foi recompensado pelo nível que ela apresenta, que é excelente

Barbosa, quanto o Brasil depende hoje de uma excelente apresentação da Janete? Se ela nao estiver "no seu dia" em algum jogo chave em Atenas (o que qualquer atleta está sujeito), ainda assim a seleção tem condições de disputar de igual para igual com as outras potências?
Perfeitamente, em que pese o seu alto nível, hoje nós somos uma equipe em que o conjunto tem um peso forte e, ainda jogadoras que têm também um bom poder de decisão.

Grego, você acha que a CBB deveria seguir o exemplo da ginástica e trazer um técnico estrangeiro para treinar a Seleção Masculina?
Cada esporte tem as suas particularidades, somos bicampeões mundiais no masculino, campeões mundiais no feminino e temos várias medalhas olímpicas em ambos. Tudo com técnicos brasileiros. Nossos técnicos não devem nada a ninguém

Com a debandada geral das principais estrelas da NBA, ainda que possuam uma equipe de nível altíssimo para Atenas, quem é mais favorito? A seleção masculina ou feminina dos EUA? Qual deve ser mais dificil de se bater em Atenas?
A feminina irá completa como um verdadeiro dream team. O masculino já teve problemas no mundial, quando não levou a melhor equipe de NBA.

Barbosa, a que conclusões você chegou após os amistosos com Cuba?
Nós estávamos ainda em um período em que a parte física era prioritária e consequentemente, tivemos problemas na parte tática. Foi importante para avaliarmos o trabalho até aquele momento. Sentimos algumas dificuldades no rebote defensivo, a movimentação ofensiva tem que ser melhor sem bola...basicamente.

Barbosa, o que o time apresentou de melhor nas últimas partidas?
Saída de bola, não tivemos mais problemas com a pressão. Os pivôs melhoraram o trabalho e a defesa também melhorou.

Grego, a Seleção feminina tem chances de medalha, mas a masculina mais uma vez ficou fora dos Jogos. Por que a diferença nos resultados?
A feminina já vem com uma trajetória de pódium nos últimso 10 anos, com estrelas renomadas e uma constante renovação. A masculina segue no mesmo caminho e, com certeza teremos grandes resultados na próxima temporada internacional.

Gostaria de saber se tem alguma carioca na seleção?
Temos a Erika que iniciou na Mangueira e teríamos a Micaela que veio de Miracema, porém não vai para Atenas porque está machucada

Agradecemos aos participantes por poder informar e esclarecer vários pontos do basquetebol masculino e feminino. Até a próxima e com uma medalha olímpica!!!!


Obrigado ao Bruno Lima.