quinta-feira, 30 de junho de 2005

Iziane pega suspensão de um jogo no Seattle por suposto soco na russa Abrosimova

A explicação demorou e a imprensa de Houston chegou a noticiar que a ala brasileira Iziane Castro Marques ficou fora do campeão Seattle Storm na derrota por 71 a 67 contra o Comets da veterana brazuca Janeth Arcain por motivo de lesão, mas na realidade ela foi suspensa pela WNBA por supostamente ter dado um soco na ala russa Svetlana Abrosimova na partida anterior contra o Minnesota Lynx. Wade Morehead, diretor de operações de basquete da liga, decidiu pela punição após revisar o videoteipe do jogo de domingo em Minneapolis. Numa disputa de bola faltando 15min24s no segundo tempo, Iziane fechou o punho e atingiu a cabeça de Abrosimova, a arbitragem nem deu falta e a técnica Anne Donovan reclamou com Morehead que não foi um soco intencional, mas não adiantou. Izzy não foi multada, mas pegou gancho de um jogo, ela volta ao Seattle (7V-7D) tentando a recuperação de três derrotas seguidas na partida desta quinta-feira às 21h (de Brasília) em San Antonio contra o lanterna da Conferência Oeste SilverStars (3V-12D), que anteontem perdeu do Lynx por 73 a 63.

A treinadora Donovan passou boa parte da tarde de terça-feira ligando para o escritório da WNBA tentando retirar a suspensão e argumentou enfaticamente com Morehead ao telefone. Ela disse que também revisou a jogada e viu Iziane apenas tentando se livrar da russa que estava puxando a camisa da maranhense antes da disputa pelo rebote e baixou o punho fechado, provocando um contato leve de seus dedos com a cabeça de Abrosimova , lance que os árbitros consideraram acidental. A russa é que estaria irritada por ter sido anulada pela marcação da ala titular do Storm, que tem média 8,4 pontos por jogo no ano. A rivalidade se intensificou na Olimpíada de Atenas-2004, quando a Rússia derrotou o Brasil duas vezes, inclusive na decisão da medalha de bronze.

“Não aconteceu da forma como a liga está dizendo. Talvez tenha sido uma falta, mas uma falta intencional e flagrante definitivamente não foi. A preocupação maior da liga é porque o punho dela estava fechada e houve um contato com a cabeça da adversária, para eles isso já é motivo de suspensão automática”, explicou Donovan, que escalou a reserva Alicia Thompson no lugar de Izzy, mas ela fez só quatro pontos.

O Seattle ainda teve de lidar com o problema da lesão no tornozelo direito da pivô titular Janell Burse, que entrou em quadra com uma proteção no local, em três minutos fez dois pontos e perdeu duas bolas, e acabou substituída pela australiana Suzy Batkovic. Burse voltou no sacrifício depois e acabou com 10 pontos e seis rebotes em 27 minutos antes de ser eliminada com a sexta falta.

“Estava com muita dor, mas precisava jogar bem. Estamos numa série de derrotas, sentimos a falta de Izzy, acho que estou mais frustrada que todas no time, porque o tornozelo ainda está me prejudicando”, lamentou Burse, sem saber que sua companheira de garrafão, a ala-pivô australiana Lauren Jackson (loira de camisa verde na foto), saiu irritada com a técnica Donovan por ter sido deixada no banco durante a maior parte do segundo tempo após fazer só seis pontos.

“Por que me perguntam (por que foi tirada do jogo)? Sinceramente não faço a menor idéia”, desconversou Jackson.

O vice-líder do Oeste Houston Comets (7V-5D) contou com 11 pontos de Janeth em sua terceira vitória consecutiva. A ala tricampeã olímpica Sheryl Swoopes, segunda cestinha da liga que havia sido limitada a 14 pontos na derrota no duelo anterior com o Seattle por 79 a 69 e elogiou a capacidade defensiva de Iziane, desta vez marcou 21 pontos e nove assistências.

“Foi uma enorme vitória para nós porque realmente aumenta nossa confiança. Senti que deixamos o jogo fugir ao controle em Seattle quando tínhamos uma boa vantagem no placar, então esta recuperação com vitória sobre as campeãs diz muito sobre a personalidade desta equipe”, disse Swoopes, a líder de votos para titular do Jogo das Estrelas no dia 9 de julho em Connecticut.

“Estávamos usando essa partida para medir em que nível estamos como equipe. Entramos todas concentradas e prontas para vencer. Swoopes fez tudo de bom e realmente nos carregou quando precisamos dela”, destacou a pivô Michelle Snow, autora de 11 pontos e 11 rebotes para o Houston, que volta a jogar em casa no sábado contra o lanterna geral Charlotte Sting (2V-10D), o qual nesta noite encara o Washington Mystics (7V-7D) na capital americana.

Maranhense de São Luís, Iziane, 23 anos, já defendeu o Miami Sol em 2002 e o Phoenix Mercury em 2003/04. Neste ano, ela disputou 13 partidas pelo Seattle, com médias de 8,4 pontos, 3,2 rebotes e 1,8 assistência por jogo.

Completando a rodada desta quinta-feira, o vice-campeão e líder geral Connecticut Sun (11V-2D) recebe o Minnesota Lynx (8V-6D), e o New York Liberty (5V-5D) joga em casa contra o líder do Oeste Sacramento Monarchs (9V-4D). A quarta-feira não teve rodada, mas foi marcada por uma troca de jogadoras entre o terceiro do Leste Detroit Shock (6V-5D) e o vice-lanterna do Oeste Phoenix Mercury (3V-10D). O time de Michigan recebeu a ala Plenette Pierson e mandou para o Arizona a veterana ala Andrea Stinson e uma escolha de segunda rodada no draft de 2006. O Mercury quer uma ex-cestinha que estava encostada no Detroit para ter ajuda imediata.

“Pierson é uma ala mais jovem para trabalhar em nossa rotação que pode nos dar um impulso com seus pontos, rebotes e habilidade para bloquear arremessos nas posições de ala e ala-pivô. Ela tem apenas 23 anos de idade e vai continuar se desenvolvendo como atleta nos próximos anos. Essa evolução deve ser ampliada porque ela vai trabalhar ao lado de algumas das melhores jovens jogadoras de garrafão do mundo, como Cheryl Ford e Ruth Riley”, afirmou o técnico do Detroit, Bill Laimbeer, ex-pivô ícone do time do Pistons dos Bad Boys bicampeão da NBA em 89 e 90 e que já imprimiu seu estilo ao Shock campeão em 2003, apelidado de as “Bad Girls”, as garotas más.

Fonte: BasketBrasil
UNI-A/SP vence UNIANDRADE/PR na final do basquete feminino nas Olimpiadas Universítárias

A equipe da UNI-A, de Santo André (SP), venceu as paranaenses da UNIANDRADE por 77 a 55 e conquistou o título do torneio feminino de basquete das olimpíadas Universitárias, em Recife, neste sábado, dia 25. Na disputa do terceiro lugar a Faculdade Maurício de Nassau, de Pernambuco venceu as cariocas da UNIVERSO, por 75 a 71.

A final foi dominada pelo time paulista desde o começo e a diferença de 22 pontos foi estabelecida no primeiro e segundos quartos, vencidos por 22 a 12 e 25 a 10 respectivamente. No terceiro quarto, apenas um ponto de diferença, 14 a 13 e no último, derrota das paulistas por quatro pontos, 20 a 16 para o Paraná. A maior pontuadora da partida foi a paranaense Ana Paula, com 23 pontos.

Veterana em Olimpíadas Universitárias, a treinadora vitoriosa, Arilza Coraça já disputou sete vezes a competição como jogadora, com sete títulos. Este foi o seu primeiro título comandando a equipe na competição. "O nosso volume de jogo foi fundamental para a vitória e para o título. Temos dez atletas que podem entrar e sair da equipe, sem que o time perca suas características. Usamos a defesa e o contra-ataque muito bem, principalmente na partida contra as pernambucanas, que considerei como a verdadeira final", avaliou Arilza.

Pernambuco, no entanto, conseguiu sua medalha ao vencer, por apenas quatro pontos, o time do Rio de Janeiro, 75 a 71. Suas atletas procuraram valorizar o feito, pois a medalha de bronze é uma conquista e não um demérito. "Conquistamos uma posição de valor e não devemos desmerecer. São Paulo foi o melhor time da competição e o título foi justo", desabafou Fernanda, pivô da Maurício de Nassau (PE).

As Olimpíadas Universitárias são realizadas em parceria entre o Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esporte de Recife.
Clubes fecham com Nossa Liga para reunião da CBB

Marta Teixeira

São Paulo (SP) - A Nossa Liga de Basquete (NLB) pode não ter sido oficialmente convidada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para a reunião desta quinta-feira, mas vai estar representada mais que nunca. Nesta quarta, os clubes participantes da NLB decidiram em assembléia, que irão ao encontro com o presidente da CBB, representando a entidade. Apenas clubes foram convidados para a reunião.
A pauta programada pela Confederação prevê a apresentação do balanço do último Campeonato Nacional masculino, encerrado domingo, e a discussão da próxima edição do torneio. Mas os associados da NLB estão decididos a incluir a entidade entre os itens em discussão.

'Tem que ir lá e ouvir. Entrar mudo e sair calado', diz a ex-jogadora e vice-presidente da NLB Hortência. Segundo ela, a entidade não quer adotar a mesma postura da CBB, que sempre se recusou a reconhecer ou participar de qualquer reunião com a nova entidade. 'Ninguém vai poder dizer que a gente boicotou nada'.

O silêncio proposto, contudo, pode ser quebrado para tratar do reconhecimento da NLB ou de um provável campeonato organizado por ela. 'A gente tem que ter equlíbrio de saber a melhor hora de falar e ficar quieto', completa Hortência.

Até agora, a CBB sempre utilizou a ausência de documentação jurídica para não reconhecer a Liga. Segunda-feira, a entidade mandou um fax à CBB comunicando seu registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Mas a Confederação manteve sua postura por não ter recebido documentos referentes ao assunto. A Nossa Liga promete entregar a documentação amanhã, antes da reunião das 14 horas.

Cerca de 50 clubes foram convidados para o encontro, segundo a CBB. Mas nem todos vão atender ao chamado. Na reunião desta quarta, dez membros da Liga confirmaram sua participação: Paulistano/Dix Amico, Telemar, Ulbra, São José dos Pinhais/Keltek, Macaé, Joinville, Limeira, Minas, América e Rio Claro. Um representante da Traffic, empresa que ganhou a concorrência para cuidar do marketing da Liga, acompanhará o grupo.

A participação foi definida por votação. O presidente Oscar era favorável ao boicote completo, mas foi voto vencido. 'Como a CBB não nos recebeu antes não deveríamos ir', justifica. Foram apresentadas quatro propostas para votação: boicote, comissão restrita da NLB, comissão ampla ou participação livre dos associados. Apenas a ausência completa e a comissão ampla receberam votos.

Por 27 votos a cinco, a segunda opção foi escolhida. 'Isso é que é legal, você discutir, votar, cada um poder expressar sua opinião. Eu fui voto vencido, mas isso não me incomoda', afirma Oscar, que já se conforma com a situação. 'É interessante a gente estar lá para ouvir'.

Contudo, ele deixa claro que a possibilidade de outro Nacional organizado pela Confederação está completamente descartada pela NLB, que promete agir em bloco no encontro. 'Não pensamos em nenhum momento em não fazer o Campeonato, mas isso não nos impede de ouvir o que têm a dizer'.

A competição da Nossa Liga está prevista para ser realizada em outubro. Na assembléia desta tarde, houve uma tentativa de votação para definir seu formato. Contudo, como o número de clubes para sua primeira edição não estava fechado, a decisão foi adiada.

Os times ganharam novo prazo para confirmar sua participação, dia 15 de julho, e no dia 27 os membros da Liga voltam a se reunir para decidir o formato.

Marketing pode provocar torneio feminino da NBL em 2005

Marta Teixeira


São Paulo (SP) - O projeto inicial era que a Nossa Liga de Basquete (NLB) só organizasse um torneio feminino a partir do próximo ano, mas uma orientação dada pela empresa encarregada pelo marketing da entidade pode antecipar os planos. Na assembléia desta quarta-feira, em São Paulo, a empresa argumentou que disputar o torneio da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) seria um retrocesso.
Com isso, a posição da NLB em relação ao assunto pode mudar. 'Vou mandar e-mail para todo mundo para marcarmos uma reunião e discutir o assunto. Se for viável para os clubes, é viável para a Nossa Liga', diz a ex-jogadora Paula, responsável pelo departamento feminino.

Segundo ela, 13 equipes estão ligadas ao feminino na entidade. Mas na reunião desta quarta, apenas duas estavam presentes. 'Como não estávamos planejando o campeonato para este ano as pessoas não estavam vindo muito às reuniões. Agora temos que reunir todo mundo para discutir isso. Inicialmente, a gente não faria nada esse ano e prepararia algo melhor no próximo'.

A data da próxima assembléia ainda não está definida, mas Paula não descarta aproveitar o dia da reunião programada para tratar do masculino (27 de julho). 'Podemos aproveitar a mesma data da reunião do masculino porque fica mais fácil, as pessoas só vão precisar fazer uma viagem'.

Oscar diz que argumentos são desculpa

Marta Teixeira


São Paulo (SP) - Para o presidente da Nossa Liga de Basquete (NLB), Oscar Schmidt, a argumentação apresentada pelo presidente do grupo Universo, Wellington Salgado de Oliveira, para deixar a entidade não passou de jogo de cena. Segunda-feira, o dirigente, que mantém três equipes de basquete (Unitri/Uberlândia, Universo/Ajax e Universo/BRB/DF) anunciou sua saída da Liga, alegando que Oscar não possuía o equilíbrio necessário para comandar a entidade.
'Eles entraram só esperando para ver o que acontecia', acredita o ex-jogador, que lamenta a decisão de Salgado e também a ausência do COC/Ribeirão. 'Só posso lamentar que quatro equipes grandes não estão mais conosco', afirma, negando que tenha ofendido Chaim Zaher, patrocinador do time de Ribeirão. 'Eu disse que tem muito dirigente cagão. Mas não acredito que Chaim ou Wellington sejam cagões'.

Além do alegado xingamento ao dirigente, Salgado também reclamou do comportamento de Oscar após o terceiro jogo da série final do Nacional, em Uberlândia (MG), quando o dirigente da equipe carioca teria chutado o banco e quebrado objetos no vestiário. Oscar repetiu que sua mulher e as dos jogadores foram ofendidas pela torcida o que causou todos os problemas. 'Meu comportamento foi provocado por isso', defende-se.

Apesar do abandono da Liga só ter sido comunicado no início da semana, Oscar acha que tudo foi feito de caso pensado por Salgado. 'Desde o início, jornalistas de Brasília me disseram que ele não iria ficar. Mas eu não acreditava, um dos vice-presidentes era do Universo e por sugestão minha', lembra, considerando a manobra só mais uma da lista de ações para desestabilizar a mobilização dos clubes.

'Acho que a CBB fez pressão', analisa. 'Pelo que as pessoas aqui falaram, as ligações que receberam. A verdade é que, infelizmente, a gente está incomodando muita gente'. Segundo o ex-jogador, até esta quarta, não foi enviado nenhum pedido formal de desligamento da NLB. 'Mas nem precisa, né. Com tudo isso que estamos vendo'.

Mesmo assim, Oscar não acredita que a decisão comprometa a evolução da NLB. 'Não me preocupo com isso'. Nesta quinta, a Liga vai estar representada na reunião dos clubes com a CBB, que pretende fazer um balanço do último Nacional e projetar o próximo.

Os clubes ligados à NLB, no entanto, já adiantam que só têm interesse em acompanhar a prestação de contas e tratar do reconhecimento da nova entidade. Se a Liga não entrar na pauta quando o assunto for competição, prometem abandonar a discussão.

Oficialmente, a Confederação ainda não reconheceu a NLB, que promete apresentar a documentação completa de sua criação amanhã, antes do encontro no Jockey Clube, no Rio de Janeiro. Oscar avisa que a entidade vai em busca de reconhecimento, mas uma possível recusa da CBB não o abala. 'O reconhecimento é por questão de princípio. Joguei lá (na seleção) 20 anos. A CBB também é minha, não gostaria de romper definitivamente, mas se tiver, paciência'.

Para ele, a atitude da Confederação pode acabar até revertendo em benefício da nova representação dos clubes. 'Se não formos reconhecidos pela CBB podemos atrair até mais patrocínios', calcula o ex-jogador, visualizando espaços publicitários que hoje são proibidos nas quadras.

Oposição articula Associação contra Grego

Marta Teixeira


São Paulo (SP) - As nove Federações que votaram contra a reeleição de Gerasime Grego Bozikis para a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) no início de junho estão articulando uma associação para fazer oposição à gestão do dirigente. Segundo Guilherme Kroll, vice-presidente da Federação do Rio de Janeiro, a entidade está em processo de registro.
'A Associação Nacional de Federações Esportivas vai combater qualquer federação que não estiver agindo de acordo', promete o dirigente. Autoentitulando-se G-9, o grupo é formado pelas federações de basquete do Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Ceará, Pará, Alagoas, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Segundo Kroll, o objetivo é manter uma 'oposição responsável' à gestão atual. Nesta quinta-feira, a CBB está se reunindo com representantes dos clubes para fazer um balanço da última edição do Campeonato Nacional masculino e também pretende conversar sobre o torneio do próximo ano.

Os clubes filiados a Nossa Liga de Basquete (NLB), contudo, prometem discutir a competição apenas com o reconhecimento e a participação da Liga.

Fonte: Gazeta Esportiva




quarta-feira, 29 de junho de 2005

UNIMEP SERÁ PIRACICABA NOS JOGOS REGIONAIS

Equipe que disputou a Série A-1 do Estadual Feminino será a representante da cidade na competição.


Com a finalização do Campeonato Paulista Feminino da Divisão Especial Série A-1, a equipe da Unimep/Amhpla/Selam prepara-se para encarar os desafios de representar Piracicaba nos 48º Jogos Regionais do Interior, que serão disputados na cidade paulista de São Carlos no período de 18 a 30 de julho de 2005.

O elenco comando pela técnica Branca está confiante e trabalha para garantir ótimos resultados durante a competição. O time que disputa os Jogos Regionais de São Carlos na Categoria Livre será o mesmo que disputou neste primeiro semestre o Estadual Feminino.

Como representante de Piracicaba, a equipe da Unimep entra em quadra apenas no dia 24 de julho, quando terá pela frente como adversárias as cidades de Barra Bonita, Jaú, Santa Bárbara do Oeste e São Manoel.

Atletas:

8 – Paula (pivô)

55 – Babi (armadora)

5 – Lico (armadora)

4 – Ângela (armadora/lateral)

13 – Fernanda (lateral)

6 – Fabi (lateral)

10 – Lili (pivô)

9 – Graciele (lateral)

77 – Lelê (pivô)

15 – Kelly Cota (pivô)

7 – Ana Cláudia (lateral/pivô)

11 – Joceli (armadora/lateral)

12 – Michele (lateral)



Houston Comets de Janeth leva a melhor no duelo com campeão Seattle, sem Iziane

O Houston Comets da veterana ala brasileira Janeth Arcain conseguiu sua terceira vitória consecutiva para ocupar a vice-liderança da Conferência Oeste da WNBA ao derrotar em casa por 71 a 67 (35 a 29 do intervalo) o campeão Seattle Storm, time da ala maranhense Iziane Castro Marques que por sua vez perdeu três seguidas e caiu fora da zona de classificação aos playoffs. Janeth ganhou o duelo com a melhor jogadora das finais de 2004, Betty Lennox, marcando 11 pontos, cinco rebotes, uma assistência e três roubos de bola. O duelo verde-amarelo não se concretizou porque Iziane não entrou em quadra, depois de 13 partidas como titular. A estrela tricampeã olímpica Sheryl Swoopes comandou o Houston (7V-5D) com 21 pontos, nove assistências e cinco rebotes para se vingar da derrota no primeiro confronto com o Storm (7V-7D) em Seattle. O líder do Oeste Sacramento Monarchs (9V-4D) perdeu fora de casa para o vice-campeão e líder geral Connecticut Sun (11V-2D) por 70 a 66. Já o Los Angeles Sparks (8V-6D) bateu o Indiana Fever (8V-5D) em Indianápolis por 61 a 58 e o Minnesota Lynx (8V-6D) venceu em casa o lanterna San Antonio SilverStars (3V-12D) por 63 a 53, ambos seguindo na cola do Comets.

No duelo em Seattle, a marcação de Izzy tinha conseguido neutralizar Swoopes na vitória por 79 a 69 tirando uma desvantagem de 14 pontos. Desta vez a segunda cestinha da Seleção Brasileira sentiu dores e foi poupada, mas a técnica Anne Donovan já falava em mudar o time titular em meio à crise. Alicia Thompson começou como ala, mas em 29 minutos de ação marcou só quatro pontos, quatro rebotes e uma assistência, foi dominada pela cestinha do Houston, que acertou só cinco em 15 arremessos de quadra, sendo dois de três pontos, e compensou acertando nove em 10 lances livres, incluindo quatro seguidos de Swoopes nos 76 segundos finais.

O time da casa abriu uma diferença máxima de oito pontos e fechou o primeiro tempo com seis de frente. No segundo, o Storm reagiu e virou o placar, mas cestas seguidas da pivô Michelle Snow, autora de 11 pontos e 11 rebotes, uma bandeja de Janeth e um arremesso convertido pela armadora Dominique Canty, autora de 12 pontos, quatro rebotes e três assistências, colocaram 64 a 59 no placar faltando 3min06s. O Comets selou a vitória da linha de lance livre, acertando sete dos últimos 10 cobrados definindo a diferença final de quatro pontos no ginásio com 5.610 pagantes.

Em 31 minutos de ação, Janeth ficou acima de suas médias no campeonato (9 pontos e 2,5 rebotes por jogo), mas errou sete em 12 arremessos de quadra, converteu um em dois lances livres, desperdiçou duas posses de bola (uma andada e um passe errado) e cometeu três faltas . Na defesa a brasileira de 36 anos roubou três bolas, duas da armadora campeã olímpica Sue Bird e uma da pivô Janell Burse, e deixou a ala-armadora Betty Lennox abaixo da média, anotando 12 pontos, quatro rebotes e uma assistência, com 11 arremessos errados em 15 tentativas. O Comets volta a jogar em casa no sábado contra o lanterna geral Charlotte (2V-10D).

A pivô australiana Suzy Batkovic novamente se destacou saindo do banco do Storm com 16 pontos em 18 minutos, pegou cinco rebotes e deu três assistências antes de ser eliminada com seis faltas. A armadora Sue Bird marcou 13 pontos e sete assistências, mas a ala-pivô australiana Lauren Jackson, estrela principal do Seattle, decepcionou com só seis pontos, sete rebotes e três tocos. A pivô Burse anotou 10 pontos, seis rebotes e dois tocos. O time perdeu a batalha dos rebotes por 37 a 34 para a equipe texana que é a segunda pior da liga no fundamento. A técnica Donovan não estava nada satisfeita no treino da véspera do jogo no Toyota Center de Houston. A esta altura do campeonato em 2004, o Storm tinha vencido nove em 13 jogos e estava confortável no topo da conferência, hoje não estaria classificado se os playoffs começassem hoje.

“Ela (Donovan) está muito chateada conosco porque não temos feito as coisas que ela pede e perdemos o caminho das vitórias. Se permitimos rebotes ofensivos e cestas em segundas oportunidades, toda a defesa está falhando. Temos de voltar a vencer, mesmo fora de casa. Se entrarmos concentradas, podemos derrotar qualquer time nesta liga, como mostramos contra o Connecticut”, disse Iziane, que tem médias de 8,2 pontos e 2,8 rebotes na temporada.

“Eu não gostaria de ter falado tão duro e forçado no último treino, mas o fato é que não estamos melhorando nos rebotes, não estamos evoluindo nas coisas fundamentais que estamos trabalhando nos treinos. Sempre respondemos bem nos treinos, mas quando chega a hora da aplicação nos jogos, não temos visto resposta, por isso voltamos aos fundamentos básicos. Mudar o time titular é algo que vamos continuar avaliando. Simone Edwards nos deu ótimos minutos vindo do banco, Suzy entrou muito bem no ataque, mas não ajudou tanto na defesa. Estamos realmente tendo uma boa produção das reservas, mas não sei se escalar as duas como titulares vai fazer muita diferença, a questão é mais de atitude. Lauren Jackson é nossa líder e precisa se reencontrar”, afirmou a técnica Anne Donovan.

Ontem as australianas vice-campeãs olímpicas pareciam estar mais ligadas no draft da NBA, torcendo pela escolha do pivô australiano Andrew Bogut fosse escolhido na primeira posição pelo Milwaukee Bucks para alavancar a popularidade do esporte no país, que dá mais valor aos ídolos da natação, do tênis e do rúgbi. Mas a disparidade de um primeiro escolhido no draft da liga masculina para a feminina é enorme. Bogut deve assinar um contrato de US$ 15 milhões por três anos. No seu primeiro ano como novata número 1 da WNBA aos 19 anos, Jackson ganhou US$ 60 mil pela temporada e hoje recebe US$ 89 mil/ano, mais de 50 vezes menos que o salário inicial do compatriota., mas considerando que a liga feminina dura só quatro meses e permite às atletas jogarem por equipes de outros países na intertemporada.

“Não me importo com isso, mas claro que ficaria feliz se o dinheiro fosse o mesmo para mim e qualquer outro primeiro escolhido no draft, porque é uma cifra enorme. Mas a escolha de Bogut será ótima para o basquete australiano, então acho que é incrível”, disse Lauren.

“Lauren é uma superestrela na Austrália e tem popularidade lá há muitos anos. Andrew ainda não é um astro, agora ele começou a construir seu nome, mas como número 1 no draft ele passará a ter tanta publicidade quanto Loz e o interesse pelo basquete australiano vai crescer ainda mais”, opinou Batkovic.

No duelo dos melhores times da temporada em Connecticut, o líder geral Sun repetiu a vitória conquistada em Sacramento e superou o Monarchs em casa por 70 a 66 (40 a 34 no intervalo) com 19 pontos da cestinha Nykesha Sales, que se tornou a nona atleta na história a atingir a marca de 3 mil na carreira na WNBA. A armadora Lindsay Whalen, premiada a melhor jogadora da semana passada pela liga, ajudou com 14 pontos e cinco assistências. A veterana pivô Yolanda Griffith e a ala-pivô Demya Walker comandaram o Sacramento com 16 pontos cada, sendo que esta última pegou 12 rebotes e deu seis assistências. A armadora portuguesa Ticha Penicheiro foi batida com seis pontos e quatro assistências. Sales decidiu o terceiro triunfo consecutivo com seu 3000o ponto com um arremesso colocando 64 a 55 no placar a 1min46s do fim na volta para Connecticut de uma excursão pelo Oeste americano com quatro vitórias e apenas uma derrota, para o campeão Seattle.

O Los Angeles Sparks se recuperou da maior virada da história da liga americana feminina, na qual desperdiçou uma vantagem de 25 pontos perdendo para o Detroit Shock por 79 a 63, e acabou com a invencibilidade de seis partidas do Indiana Fever no Conseco Fieldhouse de Indianápolis, ganhando por 61 a 58 (29 a 25 no intervalo). O time californiano levou outro susto ao permitir o empate por 58 a 58 depois de abrir 39 a 29 no segundo tempo, mas a ala Tamika Whitmore converteu uma jogada de três pontos faltando 41 segundos para definir o resultado. Ela terminou com 15 pontos e sete rebotes, contando com o apoio de 17 pontos e seis rebotes da ala-pivô Chamique Holdsclaw, cestinha da temporada. A pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie ajudou com oito pontos, 11 rebotes e dois tocos. A armadora Kelly Miller liderou o Fever com 12 pontos e três assistências, a ala-armadora Tully Bevilacqua encestou 11, e a ala-pivô campeã olímpica Tamika Catchings anotou 10 pontos, oito rebotes e seis assistências pelo time vice-líder da Conferência Leste.

Em Minneapolis, o Minnesota Lynx derrotou o lanterna do Oeste San Antonio SilverStars por 63 a 53 (28 a 30 no intervalo) virando uma desvantagem que chegou a 11 pontos no primeiro tempo. A ala russa Svetlana Abrosimova virou o placar para 43 a 41 numa jogada de três faltando 12min03s e o Lynx abriu vantagem até garantir sua quinta vitória seguida em casa. A pivô Vanessa Hayden foi a cestinha com 17 pontos, cinco rebotes e três tocos, a ala-armadora campeã olímpica Katie Smith colaborou com 14 pontos e três assistências, e a ala-pivô Nicole Ohlde ajudou com 12 pontos, sete rebotes e quatro passes para cesta. A pivô novata Katie Feenstra comandou o Alvinegro texano com 16 pontos e nove derrotas. O jogo contra o SilverStars na quinta-feira é a grande chance de recuperação para o Seattle de Iziane.

Fechando a rodada da noite de terça-feira, o lanterna geral Charlotte Sting (2V-10D) perdeu em casa para o Washington Mystics (7V-7D) por 66 a 61 (37 a 26 no intervalo). O time da capital americana teve como cestinhas a pivô Chasity Melvin e a ala-armadora Alana Beard com 15 pontos cada, contra 13 da ala-pivô Tangela Smith para o Sting.


Fonte: BasketBrasil
Ribeirão agora quer continuar e peitar Oscar

Antes ameaçado de ser dispensado, o elenco do Ribeirão Preto, atual tetracampeão paulista masculino, ganhou sobrevida.
Chaim Zaher, dono da instituição de ensino que patrocina o time, havia alertado no início do mês que não levaria seus jogadores para a Nossa Liga de Basquetebol, projeto que visa organizar um torneio gerenciado por clubes em substituição ao atual Nacional. Sua idéia era encerrar as atividades com os profissionais.
Ontem, porém, a Folha revelou que o Grupo Universo, mantenedor de três equipes (Ajax-GO, Uberlândia e Brasília), também havia desistido de integrar a liga independente, que tem o ex-jogador Oscar como comandante.
Zaher crê que agora pode negociar ao lado dos novos dissidentes um torneio revigorado com a Confederação Brasileira de Basquete, organizadora do Nacional.
"Campeonato chefiado pelo Oscar eu não jogo. Ele já demonstrou sua falta de controle. Mas agora que o Universo também deixou o projeto, podemos lutar por melhores condições."
Amanhã, Zaher pretende se reunir com o presidente da CBB, Gerasime Bozikis. Sua idéia é pleitear um certame no qual os clubes detenham o controle financeiro.
Zaher diz que já perdeu três atletas, mas ainda pode segurar o restante do elenco caso haja entendimento com a CBB.


Fonte: Folha de São Paulo

"A NLB, em ritmo de Oscar. Graças a Deus!"

Coluna - Juarez Araújo


Amigos do basquete, mais uma vez aumentou ainda mais meu otimismo com relação a Nossa Liga de Basquete. Até confesso que não gosto do nome.
Poderia ser bem melhor, algo como Liga Nacional de Basquete,... muito melhor. Mas não fui eu e muito menos dei palpites com relação ao nome. E é com a tal NLB que vamos nos acostumar daqui para frente. É com a NLB que temos que torcer para que ela tenha sucesso e conseqüentemente o basquete brasileiro apareça.
Saia do buraco e volte ser a potência que sempre foi.
Mas a coluna de hoje será dedicada ao nosso querido Oscar Schmidt, o nosso eterno Mão Santa. Determinado, ele encarou com garra dos tempos de quadra a idéia de ser o idealizador da Liga Independente. E com a mesma garra que ele fez do Telemar/Rio o novo campeão brasileiro. Gostaria de contar com o apoio dos dirigentes, especialmente com o reconhecimento da CBB, mas como não teve,
foi em frente assim mesmo. E como tudo nesse País, ele (Oscar) também vai conseguir na base do idealismo.
Idealismo que ele colocou no time da Telemar que em uma final muito interessante diante do então campeão Uberlândia, fez 3 a 1 e chegou ao titulo inédito. A serie foi espetacular.É verdade que como começou em casa, fez 2 a 0 e matou depois com uma vitória no quarto encontro em Uberlândia, fazendo 3 a 1 na serie melhor de cinco.
Oscar não precisa nada mais do basquete. Não precisa brigar com árbitros, com adversários e com torcedores. Discutir com dirigentes, dar a cara para bater quando o assunto é basquete. Mas ele esta ai sujeito a tudo isso. O basquete deu muita coisa a ele, inclusive uma situação financeira que poucos conseguiram, e agora ele quer dar uma contribuição ao esporte. A criação da equipe da Telemar, e daqui para frente digam-se campeão brasileiro, é uma prova de que Oscar pode fazer da NLB uma entidade vencedora.
E tudo que está nas mãos do Mão Santa parece que vira ouro. Portanto vejamos. Qual foi a equipe montada em um ano que ganha um campeonato estadual (o do Rio) e depois conquista o Brasileiro? Nenhuma. Mas com Oscar tudo é possível. Até ser campeão. É verdade que no projeto Telamar, o time
foi muito bem montado por ele. Até a escolha do técnico foi feliz. Miguel
Ângelo da Luz Coelho, hoje um treinador maduro e com plenas condições de dirigir qualquer time, inclusive a seleção principal masculina – foi campeão mundial em 94 com a feminina, de Hortência e Paula.
Para o leitor ter uma idéia, o projeto Nossa liga de Basquete, masculino e feminino, conta até com os apoios de Paula e Hortência. No masculino são 42 equipes inscritas. E talvez diante da grande procura dos clubes, Oscar vive momentos de pressão, de uma angustia muito grande de ver esse projeto dando certo, dando frutos e mostrando aos nossos dirigentes amadores, que tudo é possível, quando se tem união e se tem vontade de fazer.
A Telamar já é uma realidade, dando mais um título brasileiro ao Rio de Janeiro, ainda na gestão Confederação Brasileira de Basquete.
Vem ai, com o desejo de maior sorte do mundo, a Nossa Liga de Basquete sob a presidência do sempre vencedor Oscar Schmidt. Se tudo que o Midas Oscar põe a mão vira ouro, quem sabe a NLB tenha a mesma sorte. Eu acredito que sim. Sem passionalismo, claro.
Por isso um registro. Posso ate não concordar com o
desabafo de Oscar após os incidentes no terceiro jogo. Mas tudo aquilo foi em função das barbaridades que sempre acontece no nosso basquete amador.
Quem sabe, aquilo foi apenas um desabafo no penúltimo jogo para o enterro do basquete amador brasileiro. Espero que só tenha sido isso.


DE BANDEJA

.Para quem acompanhou o verdadeiro basquete feminino por 20 gloriosos anos, ter visto, sem nenhuma vontade a final do ultimo Campeonato Paulista entre Ourinhos e Ribeirão Preto, pode-se dizer que realmente o basquete feminino está chegando no fundo do poço. Se já não chegou. O nível técnico nem parecia nivel de uma final. O time de Ourinhos, com algumas jogadores de melhor condição técnica, não teve nenhum trabalho para vencer a serie final por 3 a 0 diante do time de Ribeirão. Ai, alguns pode argumentar. Mas e o
segundo jogo que acabou na prorrogação? Fica na minha lembrança apenas o resultado final de 83 a 49 (50 a 24). Jogo horroroso.


Fonte: CanalSP



terça-feira, 28 de junho de 2005

Seleção treina no Rio
Semifinais dos Jogos Mediterrâneos

Encerrando a primeira fase, a Turquia passou pela Espanha: 74-65, com 26 pontos de Nevriye Ylmaz e 16 de Sandra Galeggo.

E a Croácia bateu a Itália: 76-60, com 22 pontos de Emilja Produg e 16 de Frederica Ciampoli,

As semifinais serão: Espanha X Croácia e Turquia X Grécia.
WNBA by Junior: A estrela que faltava na constelação

Bem, hoje não venho falar específicamente das atuações das brasileiras que tem se regularizado e proporcionado momentos de estrelas. No último WNBA Action que vi Janeth Arcain no jogo contra os Sparks teve a terceira melhor jogada e Iziane a 6ª melhor entre as 10 mais daquela semana.

Porém como disse venho falar de uma estrela específico que virá para amendrontar muitas equipes na WNBA, pelo menos é o que se espera. Se Amaya Valdemoro, líder da 5ª melhor seleção do mundo, a Espanha, recusou todas as grandes investidas das equipes norte-americanas por qualquer motivo que não vêm ao caso, as outras 4 seleções, ainda mais bem colocadas que a Espanha na última Olímpiada, todas têm suas líderes jogando pela WNBA.

Não seria nem necessario reforçar a idéia de que as esplêndidas Lisa Leslie, Sherrill Swoops, Sue Bird e Tamicka Catchings estão jogando pela WNBA. Também estão as australianas Lauren Jackson( melhor jogadora do mundo na opinião de muitos), Penny Taylor, Kristh Harrower e as jovens Suzy Batckovic e Laura Summerton entre outras. Estão as nossas canarinhas, a consolidada Janeth Arcain, e a em processo de consolidação Iziane Castro Marques. Vemos estrelas européias como Ann Wauters, Elena Baranova, Margot Didek, Svetlana Abrossimova, entre outras. Mas quero fazer uma ressalva à chegada de uma das líderes das seleção russa e uma das pivôs, entre as que vi jogar, que mais me impressionaram, Maria Stepanova. Poucas jogadoras no mundo unem a altura de 2,02 de altura, num corpo de cento e poucos quilos com a graça, agilidade e habilidade que tem a russa Stepanova.

Pois é essa é a maior aposta da muito boa equipe do Phoenix Mercury para sair do buraco. Depois de muitos anos negociando sua volta a liga, Stepanova chega para fazer uma dupla letal com a muito bem conhecida Kamila Vodhichikova(ex - Seattle Storm) no garrafão. A equipe e sua técnica esperam que com o garafão reforçado com o potencial de rebote dessas duas, somada as suas habilidades de por a bola na cesta, o espaço para Diana Taurasi, Anne DeForge e Penny Taylor possa aumentar. Agora vamos, venhamos e convenhamos. É uma equipe no mínimo brilhante. Vejam só! Anne DeForge é uma armadora muito capaz, que move muito bem a bola e distribui com regularidade as jogadas. Diana Taurasi uma jovem com um futuro de estrela assegurado, que joga com criatividade e personalidade. Penny Taylor uma ala forte de 1,85 com técnica primorosa e que arremessa muito bem da linha de três. Kamila Vodhichikova e Maria Stepanova no garrafão, duas das melhores pivôs que a Europa pode servir a WNBA no momento. Logo se a massa do bolo desandar o cozinheiro só pode ser louco, masoquista ou o Barbosa.

Que Deus abençõe a todos.

Junior


Wnba Surpreendente
by Junior


O basquete dos norte-americanos tem se assustado com o crescimento do esporte em nível mundial, já que hoje três das principais estrelas da melhor equipe da NBA são nada mais na menos que Tim Duncan( Ilhas Virgens), o campeão olímpico Manu Ginóbili(Argentina) e o francês Tony Parker. Coisas do destino, né? Mesmo que do outro lado a equipe do Detroit só tenha no quinteto titular estadounidenses da gema a equipe não brilha por estrelas, pois seu maior foco é o trabalho conjunto de um elenco de grandes jogadores enfocados em um só destino ser campeão.

Se a NBA, apesar da invasão extrangeira, só tem crescido e tem se mantido indiscutívelmente como o melhor campeonato de Basquete do mundo a WNBA está seguindo o mesmo caminho mesmo com a ausência de algumas grandes estrelas da Europa. Com Lauren Jackson sendo para mim, sem sombra de dúvidas, a melhor jogadora do mundo, provando isso dia atrás dia nas quadras de Seattle e todo os Estados Unidos, o campeonato tem dado um salto ao estrelato e a solidificação se caracteriza dia após dia. Os resultados têm sido por jogos emocionantes, emparelhamento na classificação, grandes estrelas, grandes jogadas, qualidade ofensiva, qualidade defensiva, muito markenting, muita estrutura, muito público, muito tudo. O basquete tem sido para mim mais que um esporte, eu diria um atrativo turístico, pois eu estava até pensando em ir para os jogos das estrelas e desfrutar desse grande espetáculo. Deixei a idéia de lado, mas não foi nem pelo preço, nem pela falta de atrativos, senão porque terei aquí no meu país a Copa América em Setembro, que estarei cobrindo com muito gosto para o PBF.

Meus textos despertam, talvez muitas críticas devido ao meus emocionais elogios a esse campeonato, mas com tudo o que digam venho sendo tomado de grandes e gratas surpresas a cada jogo. A última e excelente surpresa da vez foi o brilhante jogo que Seattle Storm e Connecticut Sun me proporcionaram esta quarta-feira. Ver uma equipe como Sun sempre tão centrada desde o começo, apesar da derrota para o Detroit, sendo o bicho-papão da temporada, com jogadoras jovens e outras de meia-idade desbaratando serpentes criadas como o Los Angeles Sparks de Leslie e Holdsclaw e Houston Comets de Swoops, Janeth e Snow, com uma defesa espetacular e um ataque mais do que eficiente, caindo frente ao grupo de maior potencial e mais juvenil da temporada por um placar de 95 a 86 é um pouco demais para o meu coração.

Mesmo dominando o jogo todo o segundo tempo o Connecticut não resistiu ao potente trio Jackson-Leenox-Castro Marques. Sim, Iziane Castro Marques tem sido a peça que faltava a essa equipe com a saíde de Kamila Vodichikova e mesmo a gente sabendo que o espaço dela é reduzido, já que Sue Bird é uma excelente armadora e fortalecerá ainda mais ao tempestuoso grupo de Seattle, é muito legal saber que tem uma jogadora nossa nesse sistema que dá certo, ou pelo menos queremos que dê.

Você que leu ao texto até aquí se pergunte, mas qual é a surpresa? A surpresa é que apesar dos estilos diferentes o basquete feminino americano está evoluindo ainda mais e os placares tem estado mais dilatados e cheios de grandes cestinhas. Foram inúmeras as vezes que uma jogadora sozinha fez mais de 30 pontos ou perto da marca, as estrelas tem nascido e amadurecido e com tudo isso o campeonato tem evoluído para a felicidade do basquete feminino que nesse tempo de pausa no basquete internacional desperta as atenções e logo logo despertará mais e mais.

Que as bençãos não escapem a Iziane a Janeth e a todas as brasileiras que participem aí, não só com fama, senão com contratos que realmente valham a pena de não descansar esses três meses.

Deus abençoe a todos,
João Claudio de Lima Júnior


Kátia Denise fecha contrato com grande equipe espanhola



A pivô Kátia Denise fechou um bom contrato para próxima temporada. A brasileira vai deixar o Rivas, onde era companheira de Silvinha, na Seguna Divisão Espanhola e rumará ao Salamanca, uma das maiores forças da Primeira Divisão.

Kátia já passou pelo BCN-Osasco, Vasco da Gama, com grandes conquistas ao lado da técnica Maria Helena Cardoso. Depois, rumou para uma carreira na Europa. Já esteve na Espanha, mais especificamente no Zaragoza, por 2 anos, onde conquistou a terceira e a quarta colocações da Liga. Depois, voltou ao Brasil, onde jogou pelo São Paulo/Guaru. Voltou à Espanha (Cadí), passou pela Bélgica (Deerljk) e se casou com um jogador espanhol.

No ano passado, Kátia manteve médias de 10,4 pontos e 7,8 rebotes em 25 minutos por jogo.

Entre as novas colegas de equipe de Kátia, esterão nomes como Vanessa Hayden, Laura Camps, Nuria Martínez, Elena Tornikidou e Kelly Schumacher.
Empresa que patrocina três times diz estar insatisfeita com atitudes de ex-atleta e agora vai apoiar confederação

Grupo Universo desiste e põe liga de Oscar em xeque


GUILHERME ROSEGUINI
DA REPORTAGEM LOCAL

O grupo que sustenta elencos de três equipes masculinas decidiu ontem abortar sua participação na Nossa Liga de Basquetebol, projeto que visa organizar um torneio gerenciado por clubes em substituição ao atual Nacional.
O Universo (Universidade Salgado de Oliveira), patrocinador de Ajax-GO, Uberlândia e Brasília, informou que está insatisfeito com as atitudes de Oscar Schmidt, eleito para comandar a aliança.
Wellington Salgado de Oliveira, presidente da empresa, relata que sua relação com o ex-jogador azedou nas duas últimas semanas.
Agora, o dirigente pretende se aliar a Gerasime Bozikis, o Grego, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, entidade que organiza o Nacional atualmente.
"Eu cheguei a apoiar o Oscar como presidente, mas já não o apoio mais. Ele tem se mostrado um homem descontrolado, que não reúne condições para tocar esse projeto. Amanhã [hoje] vou comunicar a saída de meus três times dessa liga", conta Oliveira.
O cartola narra que sua opinião começou a mudar quando assistiu pela TV a uma entrevista de Oscar. Nela, o ex-atleta definia Chaim Zaher, patrocinador do Ribeirão Preto, equipe tetracampeã paulista, como "cagão". Zaher, dono da instituição de ensino COC, não aderiu à liga. Afirmou que não disputa torneio pirata.
A gota d'água para a saída do Universo, contudo, ocorreu durante a disputa pelo título do Nacional masculino, cujo jogo derradeiro ocorreu anteontem.
Duelaram pelo troféu o Rio de Janeiro, que tem Oscar como dirigente, e o Uberlândia.
O time carioca liderava a série com duas vitórias em dois confrontos, mas acabou derrotado no terceiro embate, realizado na cidade mineira no último dia 24.
"Depois daquele jogo, o Oscar chutou tudo, quebrou coisas no vestiário, estava totalmente descontrolado. Não dá para confiar em um cara que faz isso e xinga dirigentes na TV", diz Oliveira.
Anteontem, o ex-jogador se recusou a levar o time para a quadra enquanto a torcida rival não deixasse os locais próximos às tabelas. A partida atrasou. No final, o Rio venceu e ergueu a taça.
O comandante do Universo nega que sua atitude esteja ligada à perda do título ("Sou profissional, não misturo as coisas"), mas lançou um vaticínio: "Caso o Oscar vá para a TV e diga que sou cagão por estar deixando a aliança, vou processá-lo. Não sou contra a idéia. Só acho que ele não reúne condições para chefiar o projeto".
O presidente da liga, por outro lado, diz que suas atitudes em Uberlândia visavam apenas fazer cumprir o regulamento. Explicou que a saída de Oliveira já era esperada e que a liga sobreviverá.
"Eles já haviam mandado documentação errada. Já suspeitávamos de que não seguiriam no projeto", conta o ex-jogador.
Criada em março deste ano por clubes descontentes com a gestão da CBB, a Nossa Liga de Basquetebol programou reunião com seus participantes para amanhã, em São Paulo. A idéia é iniciar um torneio nacional ainda em 2005.

Fonte: Folha de São Paulo

Magic Paula: “A CBB deve cuidar da seleção”

Por Carolina Canossa, especial para GE.Net

Santos (SP) - A ex-jogadora de basquete Paula voltou a criticar a Confederação Brasileira de Basquete nesta terça-feira. Ela, assim como Oscar, Hortência e Janeth, está por trás da criação da Nossa Liga de Basquete (NLB), entidade que tem por objetivo organizar um torneio administrado apenas por clubes.
“Atualmente, os times acabam pagando para jogar os campeonatos promovidos pela Confederação Brasileira de Basquete”, diz a atleta, campeã mundial em 1994: “A CBB tem que cuidar das seleções e parar de ficar promovendo campeonatos em que só ela é beneficiada. O dinheiro ganho com as transmissões de TV e com os patrocinadores não chega até os clubes”.

Segundo Paula, o basquete brasileiro está atrasado em relação ao resto do mundo, já que os dirigentes ainda insistem na idéia de que este é um esporte amador: “Temos que nos profissionalizar. Atualmente, o basquete está sendo administrado de uma forma arcaica, feudal, quando deveria funcionar nos moldes de uma empresa. Os clubes devem ter lucros”.

“A coisa está seguindo um caminho que não é a minha filosofia. As administrações têm que ser mais transparentes”, completa Magic Paula, que aproveita para afirmar mais uma vez que o Nacional Feminino de Basquete, organizado pela CBB e programado para o segundo semestre está garantido: “A opção é de que a Liga feminina só seja disputada no ano que vem. A gente ainda está em vantagem porque não vamos cair nos erros que o torneio masculino cometer (o campeonato masculino organizado pela Liga está programado para começar ainda em 2005). Tudo o que é novo exige uma estrutura”.

Segundo a ex-atleta, o fato de a competição ter conseguido tirar seu CNPJ na última semana é uma vitória, já que lhe confere maior credibilidade: “Agora não podem mais dizer que é um torneio pirata”, comenta, a atual vice-presidente da entidade, que responde pelo departamento feminino: “Já temos 13 clubes esperamos a adesão de mais alguns times no feminino”. No entanto, ela afirma que a Liga pretende ter o reconhecimento da CBB: 'Não queremos prejudicar os atletas que joguem a Liga e possam ser prejudicados pela Confederação, não sendo chamado para a seleção, por exemplo'. Uma Assembléia entre a diretoria e todos os clubes envolvidos na Liga até agora está marcada para esta quarta-feira, em São Paulo.

Santos, campeão paulista da A-2, pede patrocínio

Carolina Canossa, especial para a Ge.Net

Santos (SP) - A equipe dos Santos, campeã da série A-2 do campeonato paulista, enfrenta um sério problema: vai continuar na segunda divisão porque não possui patrocinadores suficientes para disputar o principal torneio do basquete feminino de São Paulo.
“A gente quer recursos para disputar a série A-1 e a Liga Nacional”, comentar a técnica da equipe, Carmen Lúcia Fernandes, que afirma que o time já tem o apoio da Fundação Pró-Esporte de Santos, da Liga Santista de Basquete e mais duas empresas. No entanto, isso ainda não é o suficiente: “Com uma ou mais empresas que acreditem em nosso projeto poderemos formar um elenco competitivo. Precisaríamos de quatro reforços para aumentar a estatura do time”.

A ex-jogadora Magic Paula apóia as meninas do Santos: “É o mínimo que posso fazer pelo basquete. Esse é o objetivo: plantar uma sementinha. A falta de patrocínio é um problema geral. Às vezes o clube não tem apoio porque as pessoas não o conhecem”.

Além de disputar campeonatos mais importantes, o time da Baixada quer desenvolver um trabalho de inclusão de crianças carentes através do esporte. “Com um time forte pretendemos atingir um público alvo, formado por meninos e meninas a partir de 5 anos de idade, que terão nessa equipe um modelo a ser seguido”, comenta a treinadora.

“Investir no esporte é sempre uma coisa boa”, comenta Paula: “É válido principalmente em um projeto sério como este. Eu sei da dificuldade de se fazer esporte, mas também sei da força que alguém ter quando quer algo”.

Grupo Universo desiste da Nossa Liga

Por Carolina Canossa, especial para a GE.Net


Santos (SP) - O grupo Universo, patrocinador de três clubes de basquete brasileiros (Ajax/GO, Uberlândia e Brasília) anunciou nesta segunda-feira que desistiu de participar da Nossa Liga de Basquete, entidade independente que pretende organizar um campeonato nacional de basquete sem a participação da CBB.
Segundo o presidente do Universo, Wellington Salgado de Oliveira, essa decisão aconteceu no último domingo, quando o presidente da Liga, Oscar Schmidt, teria se descontrolado após a conquista do título pelo Telemar/Rio de Janeiro. “Ele chutou tudo, quebrou coisas no vestiário. Não dá para confiar em um cara que faz isso e xinga dirigente na TV”, comentou Oliveira à Folha de São Paulo, se referindo à ocasião em que o ex-jogador chamou Chaim Zaher, dono do COC, patrocinadora da equipe do Ribeirão Preto, de “cagão”: “Não sou contra a idéia da Liga. Só acho que o Oscar reúne condições para chefiar o projeto”.

O presidente da Nossa Liga disse ao jornal paulista que a desistência do grupo não é uma surpresa: “Eles já haviam mandando documentação errada. Já suspeitávamos que não seguiriam o projeto”.

Segundo Magic Paula, que responde pelo departamento feminino da nova entidade, as dificuldades já eram esperadas. “A gente sabe que vai ter clubes que poderão ser seduzidos pela CBB”, comentou a ex-jogadora: “Mas a gente tem que lutar pelo o que a gente quer. Por isso, me enveredei para este caminho da administração”


Fonte: Gazeta Esportiva


segunda-feira, 27 de junho de 2005

Iziane faz oito pontos na derrota do Seattle para Minnesota e vai encarar Janeth



Na opinião da técnica Anne Donovan, a ala brasileira Iziane Castro Marques foi a única titular que se salvou na derrota do campeão Seattle Storm para o Minnesota Lynx por 73 a 70 (34 a 29 no intervalo) em Minneapolis na rodada de domingo da WNBA. Ela marcou oito pontos, cinco assistências, cinco rebotes e um toco em 25 minutos de atuação como titular, além de ter sido eficiente na defesa contra a russa Svetlana Abrosimova. Mas a estrela australiana Lauren Jackson fez uma das piores partidas da carreira com apenas seis pontos errando 10 em 11 arremessos de quadra, só compensou com 13 rebotes. A ala-armadora campeã olímpica Katie Smith, terceira cestinha na história da liga, comandou o Lynx com 22 pontos e cestas cruciais no final. O resultado embolou a disputa pela vice-liderança da Conferência Oeste e tirou o Storm da zona de classificação aos playoffs. Já o Detroit Shock conseguiu uma virada jamais vista na WNBA derrotando o Los Angeles Sparks por 79 a 73 (32 a 45 no intervalo) após estar perdendo por 25 pontos.

Em Minneapolis, Katie Smith se recuperou da má fase em que marcou em média só 9,5 pontos nos quatro jogos anteriores. Ontem, mesmo atuando só 19 minutos pendurada com faltas, ela converteu quatro em sete arremessos de três pontos e oito em nove lances livres, a maioria deles no momento decisivo da partida para repetir a vitória conseguida em Seattle na semana retrasada. O trio de estrelas do Storm jogou muito mal. Com a segunda cestinha da liga Lauren Jackson com dificuldades para pontuar, a ala-armadora melhor jogadora das finais de 2004, Betty Lennox, tentou comandar o ataque com 10 pontos, cinco rebotes e três assistências, mas errou todos os seus quatro arremessos de três, converteu três em sete finalizações de dois e todos os quatro lances livres, roubou duas bolas, no entanto também desperdiçou duas posses de bola e levou um baile de Smith. A armadora campeã olímpica Sue Bird, ainda se adaptando à máscara de proteção para seu nariz e queixo quebrados, fez oito pontos e três assistências, perdendo o duelo direto com a australiana Kristi Harrower, com 13 pontos, duas assistências e dois roubos de bola.

Foram as reservas que mantiveram o Storm vivo na partida. A pivô australiana Suzy Batkovic e a ala-pivô Simone Edwards comandaram o time campeão com 12 e 11 pontos, respectivamente, enquanto a pivô titular Janell Burse marcou só sete pontos e dois rebotes. As jogadoras do banco do Seattle combinaram 31 pontos acertando 11 em 17 arremessos (65%) contra 13 em 45 das cinco titulares juntas (29%). A equipe da casa chegou a abrir 11 pontos de diferença, mas uma cesta da vice-campeã espanhola pelo Valencia Batkovic colocou o Storm à frente por 58 a 55, daí Katie Smith respondeu com duas cestas de três virando o placar. As visitantes converteram mais duas bolas, mas dois lances livres da ala-pivô Nicole Ohlde, autora de 12 pontos e quatro rebotes, colocaram o Lynx definitivamente à frente por 63 a 62 faltando 2min13s. A cestinha Smith decidiu o quarto triunfo do time em Minnesota com uma assistência para cesta de três da reserva Stacey Lovelace-Tolbert fazendo seu sétimo ponto, e depois selou o placar convertendo sete lances livres seguidos no minuto final aproveitando as faltas do Storm para parar o relógio.

A maranhense Iziane e a armadora novata italiana Francesca Zara foram as únicas a acertarem um arremesso de três pelo Seattle. Mas Izzy errou outras duas tentativas de longa distância, quatro em sete arremessos de dois pontos, acertou seu único lance livre e perdeu apenas uma posse de bola. Novamente ela foi mais efetiva na marcação, deu um belo toco na russa Abrosimova numa repetição do duelo da decisão do bronze da Olimpíada de Atenas logo no início e limitou a rival direta a quatro pontos, três rebotes e uma assistência, errando oito em 10 finalizações. No lado do Minnesota, a gigante na defesa foi a pivô Vanessa Hayden, com 10 pontos, seis rebotes e cinco tocos.

Agora está tudo embolado, Los Angeles Sparks, Minnesota e Seattle têm sete vitórias e seis derrotas na terceira posição do Oeste, mas o Storm fica atrás de ambos e fora da zona de playoffs devido às duas derrotas para cada no confronto direto. A vice-liderança da conferência “sobrou” para o Houston Comets da veterana ala brasileira Janeth Arcain (6V-5D) por diferença de menos de 1 ponto percentual de aproveitamento. O líder do Oeste mais folgado é o Sacramento Monarchs (9V-3D), que ontem derrotou o Washington Mystics na capital americana por 62 a 57 (40 a 29 no intervalo). Na noite de terça-feira o Lynx pega o lanterna San Antonio SilverStars (3V-11D) e o Storm enfrenta o Comets em Houston em um duelo brazuca que vai pegar fogo.

“Tivemos alguns bons momentos, especialmente no segundo tempo, quando permitimos só três rebotes ofensivos depois de ceder 14 segundas chances para elas na primeira etapa. Não estávamos bloqueando para deixar as adversárias fora do garrafão. Permitimos jogadas de força que deixaram a liderança do placar com o Lynx. É decepcionante falar desse mesmo problema jogo após jogo. No final realmente tivemos dificuldades. Quando Lauren Jackson não está acertando os arremessos, nosso ataque sofre. Todas procuramos por ela na hora de definir as cestas, mas quando ela não está bem, temos uma tendência de nos precipitar, como fizemos nos últimos minutos. Lauren só tinha tentado dois arremessos no primeiro tempo e queríamos que ela chutasse mais, isso nos levou a ser culpadas de apressar e forçar jogadas para ela no segundo tempo. O fator positivo hoje foi o fato de nosso banco ter passado de 30 pontos, é uma marca notável para as reservas. Mas não conseguimos vencer com nosso grande trio numa noite ruim. Betty, Sue e Lauren jogaram mal”, analisou criticamente a técnica do Storm, Anne Donovan.

“Se tivéssemos entrado no primeiro tempo da maneira que jogamos o segundo, embora este não tenha sido perfeito de jeito nenhum, o resultado da partida seria diferente, simplesmente porque elas nos mataram nos rebotes ofensivos. O Minnesota foi para o intervalo com 10 rebotes no ataque e pegou só três depois disso, acho que essa foi a história do jogo, mesmo assim tivemos uma vantagem de três pontos no segundo tempo e criamos chances de vencer. Tentaremos a recuperação contra o Houston”, disse a armadora Sue Bird sobre a segunda derrota consecutiva.

“Foi um jogo duro dos dois lados da quadra. Várias jogadoras se superaram e fizeram grandes jogadas defensivas ou bolas de três pontos, acertamos nossos lances livres no final e conseguimos sair com a vitória. Tínhamos consciência do posicionamento de Lauren e nossas pivôs (Ohlde e Hayden) fizeram um bom trabalho para contê-la. Fizemos uma boa marcação sobre Sue. Fomos fiéis a nosso plano de jogo e ajudamos uma à outra. Não permitimos muitos pontos de contra-ataque a elas e fizemos um belo trabalho nos rebotes, principalmente no primeiro tempo. A liga é tão dura, todo mundo é igual, assim é muito bom derrotar qualquer time duas vezes seguidas, ainda mais sendo as atuais campeãs. Elas não tinham Sue quando vencemos em Seattle na prorrogação e sabíamos que viriam com mais força com o time completo, nos unimos para conseguir uma grande vitória coletivamente. Se jogarmos assim, teremos chances de vitória em todos os jogos. Vanessa Hayden estava pedindo a bola, Ohlde teve uma boa seqüência e todas as jogadores se empenharam em cumprir sua missão”, explicou a cestinha Katie Smith.

No Palace de Auburn Hills, o campeão de 2003 Detroit Shock também faz jus à fama de time da virada do time masculino Pistons. Após perder cinco das últimas seis partidas, o time de Michigan caminhava para mais uma derrota quando o Los Angeles Sparks abriu 11 a 4 e uma bandeja da pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie faltando 7min21s no primeiro tempo colocou 35 a 10 no placar. Com oito pontos da armadora Deanna Nolan, o Detroit (6V-5D) reagiu e foi para o intervalo perdendo por 45 a 32, diminuindo o prejuízo de 25 pontos. O Shock começou o segundo tempo com uma série de 9 a 4 e encostou em 62 a 57 com uma jogada de três pontos da ala-pivô Cheryl Ford, filha do astro aposentado da NBA Karl Malone, faltando 9min35s para o final. Ford fez 11 de seus 15 pontos após o intervalo e ao todo pegou 15 rebotes.

A cestinha Deanna Nolan, que marcou 12 de seus 22 pontos no segundo tempo, acertou uma cesta de três e a reserva Chandi Jones a imitou no lance seguinte virando o placar para 63 a 62 a 7min25s do fim, diferença que aumentou para 68 a 62 com Nolan completando uma série de 14 a 0. Daí a equipe da casa administrou essa diferença de seis pontos até fechar o jogo em 79 a 73. A pivô Ruth Riley ajudou com 11 pontos e quatro rebotes. A maior virada da história da liga feminina americana tinha sido do próprio Shock, tirando 23 pontos de desvantagem para vencer o Indiana Fever por 83 a 79 na partida do dia 9 de junho de 2004.

A cestinha da temporada Chamique Holdsclaw fez 17 pontos para o LA Sparks, mas sofreu uma lesão no tornozelo que a tirou de quadra faltando 5min15s. Ela voltou no finalzinho, mas fez só dois pontos no segundo tempo. A ala Tamika Whitmore comandou o time californiano bicampeão em 2001 e 2002 com 19 pontos, já a pivô Leslie, melhor jogadora da temporada passada, marcou 16 pontos e 10 rebotes naquela que foi a apenas a segunda derrota do Sparks nos últimos seis jogos. O Detroit do técnico Bill Laimbeer, terceiro colocado na Conferência Leste, agora soma sete triunfos em nove confrontos com Los Angeles no Palace, conseguindo uma vantagem de 8 a 7 no placar geral dos duelos desse clássico da WNBA.

Fechando a rodada domingueira, o Sacramento Monarchs se recuperou da derrota em casa para o líder geral Connecticut Sun (10V-2D) superando o Washington Mystics (6V-7D) fora de casa por 62 a 57 graças a um recorde pessoal de 24 pontos e sete rebotes da ala Demya Walker. O time líder do Oeste abriu uma vantagem de 18 pontos (26 a 8) no primeiro tempo, mas deu mole e permitiu o empate por 54 a 54 faltando dois minutos. A veterana pivô campeã olímpica Yolanda Griffith, companheira de Iziane no Ekaterimburg da Rússia, fez seu 12º ponto numa bandeja, a armadora portuguesa Ticha Penicheiro, autora de sete assistências, fez outra bandeja para seu sétimo ponto, Nicole Powell acertou uma cesta de três e Walker bloqueou uma finalização de Alana Beard acabando com as chances do Mystics, apesar dos 15 pontos de Beard. A noite desta segunda-feira é de folga geral na liga.


Fonte: BasketBrasil
Liga da Justiça

Texto de Fábio Zambeli no site Rebote


Consagrado dentro das quatro linhas, Oscar Schmidt abandonou as quadras inquieto com os rumos do basquete brasileiro. Depois de garantir o posto de principal cestinha da história da modalidade no país, estreou na condição de dirigente reeditando o perfil polêmico e chorão que o acompanhou durante a trajetória.
Planejou a formação de um novo clube, com sede no Rio de Janeiro e patrocínio de uma operadora de telefonia e da própria prefeitura carioca - de olho na divulgação de sua marca para o Pan-2007.

Em menos de um ano, teve sua performance como manager do recém-criado time premiada com os títulos dos dois campeonatos que disputou - o Estadual do Rio e, agora, o Nacional.

Emprestou à equipe embrionária prestígio e palpites táticos - retratados nas estatísticas do certame.

Com um elenco experiente e a aposta no talento individual do ala-armador Marcelinho, principal atleta em atividade no país e mais valioso jogador do Nacional, Oscar viu o Rio de Janeiro desbancar os rivais com surpreendente facilidade, fechando um ciclo de 35 vitórias em 40 duelos - com 100% de aproveitamento em seus domínios.

A partida que assegurou o lugar mais alto do pódio brasileiro aos comandados do Mão Santa não poderia ser mais emblemática.

Tumultuado nos bastidores, o jogo de domingo contra o Uberlândia - atual campeão da Liga Sul-Americana - foi definido com as peças-chave cariocas em pleno vapor.

Marcelinho anotou 32 dos seus 1.124 pontos na competição.

No banco de reservas, Oscar, aos 47 anos, era o regente de um espetáculo que calou os torcedores mineiros.

Desde antes de a bola subir no centro da cancha, peitou a arbitragem e impôs a retirada da platéia convidada da área contígua ao garrafão.

O resultado: 106-92 e 3-1 no playoff derradeiro.

Não obstante a campanha coroada de êxito de seu clube, Oscar apenas inicia sua empreitada mais espinhosa como cartola esportivo.

Idealizador da Nossa Liga de Basquete, o potiguar que se caracterizou pelo temperamento intempestivo com a bola nas mãos repete a fórmula para desafiar o establishment do qual fez parte durante quase 25 anos.

Após combater a reeleição da cúpula da CBB, luta dia após dia para consolidar a nova associação de clubes que sonha materializar seu pioneiro campeonato a partir do mês de outubro.

Reafirmando a isenção e a preocupação com os rumos do bola-ao-cesto tupiniquim, o Rebote procurou o líder da Nossa Liga para obter respostas a algumas das indagações mais recorrentes da comunidade do basquete acerca do projeto em curso.

No bate-papo, o neodirigente mostra que a iniciativa ainda carece de consistência, mas representa um marco divisor na organização da modalidade.

"Tudo isso precisa começar por algum lugar e nós já começamos, mas só o futuro vai dizer se nós tivemos razão ou não", disse Oscar.

O ex-jogador fala ainda sobre a possibilidade de devolver ao basquete nacional exponencial visibilidade via TV aberta e analisa as chances de que a liga independente tenha o reconhecimento oficial.


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Rebote - O que o fez colocar à prova a credibilidade e reputação conquistadas nas quadras e fora delas em uma empreitada de risco como a Nossa Liga?

Oscar Schmidt - A vontade de fazer algo de verdade pelo basquete. Todos sempre falam, sempre falaram, mas nunca fizeram nada. Nós, da Nossa Liga de Basquetebol (NLB), estamos tentando fazer, o que é muito mais difícil do que se limitar apenas a falar.

- Por que o apaixonado pelo basquete deve acreditar no sucesso de uma liga que nasce sem reconhecimento oficial e em meio a uma retração generalizada de investimentos privados e públicos no esporte dito olímpico?

- Estamos começando uma coisa nova e de forma muito séria. Já somos 43 clubes acreditando nisso, acreditando no futuro e na reestruturação do basquete, e essa é a melhor resposta que poderíamos ter. Isso porque, entre essas 43 agremiações, estão 15 das 16 que disputaram o último Campeonato Nacional masculino. Entre os principais motivos que nos levam a crer que temos tudo para ajudar o esporte a se levantar é o fato de que os recursos que forem arrecadados serão divididos entre todos os clubes e as cotas da TV serão divididas, inclusive, com os atletas, por causa do direito de imagem, que nunca foi respeitado. Além do quê, nós, clubes, poderemos explorar o nosso ginásio, gerar recursos, tentar tornar as folhas menos deficitárias, administrando um basquete saudável financeiramente, uma coisa que hoje não é permitida.

- Ao sugerir medidas ousadas como a pintura dos garrafões no formato desejado por um eventual patrocinador, estampar símbolos de outra empresa na bola de basquete, você não teme transformar a Liga em uma espécie de Campeonato de Fantasia, distante do aval de organismos oficiais?

- Não. A NBA sempre foi um campeonato de fantasia, com suas regras próprias, e foi reconhecida pela Fiba a partir de 1992.

- Qual o peso do marketing esportivo no desenvolvimento da liga? Como será feita a remuneração de dirigentes e clubes?

- A NLB terá um dirigente remunerado, que será o professor José Medalha, uma secretária, um contador e um advogado. Nenhum dos diretores receberá salários. A maioria é membro de clube e os clubes serão ressarcidos. Isso faz com que a responsabilidade e a importância da empresa de marketing em levantar recursos seja ainda maior. Em breve vamos anunciar esta agência.

- Existe um orçamento estimado para a primeira edição da liga, prevista para começar em outubro? Quantos clubes estarão em ação?

- Os clubes têm até o fim de agosto para confirmar sua presença, só a partir daí teremos a montagem da tabela. Por enquanto, estamos trabalhando nos modelos a serem seguidos, dependendo do número de clubes e de uma série de decisões da Assembléia. Todos os custos, todos os gastos, os orçamentos, enfim, tudo isso só será possível mensurar quando tivermos um número exato de equipes, uma tabela montada e o campeonato todo planejado.

- Os deslocamentos serão aéreos?


- Esperamos ter recursos suficientes para custear deslocamentos aéreos e, também, ter ao menos uma TV aberta e uma a cabo.

- Os jogos da liga deverão ser exibidos pela TV aberta? Como vêm se desenrolando as negociações sobre os direitos de transmissão?

- Esperamos que sim. Estamos esperando fechar com a empresa de marketing e, com o CNPJ, começaremos a definir algumas coisas. Até agora, fizemos o que estava ao nosso alcance para ser feito sem essas duas coisas.

- Os clubes que aparentemente resistem em ingressar na liga (Ribeirão e Ourinhos) serão, na sua opinião, guindados à liga por ocasião de sua materialização?

- Decidimos em assembléia que, quem quiser entrar, a partir de agora, só poderá entrar se for apresentado por dois sócios e ser aprovado em assembléia.

- O registro da Liga na Receita Federal, com a obtenção do CNPJ, é um sinal de aproximação com a CBB? Até que ponto a NLB cederá para ter o respaldo da entidade cujo dirigente você combateu duramente durante a campanha eleitoral deste ano?


- Estamos fazendo tudo o que a lei quer que a gente faça. A aproximação com a CBB será feita se a CBB quiser. Nós não queremos brigar com ninguém e isso está bem claro. Críticas fazem parte da vida, enquanto eu achar que as coisas não são feitas como devem ser feitas, vou continuar criticando, vou continuar falando, vou fazer a minha parte, alertando, independentemente de reconhecimento ou não da NLB.

- Recentemente você esteve na Federação Paulista conversando com o presidente Toni Chakmati. O que o faz acreditar na promessa de apoio dele, dados os conhecidos episódios da eleição para a CBB? Nesse mesmo ponto, como seria equacionado problema do calendário da modalidade? Os campeonatos estaduais estão condenados à extinção?

- A NLB esteve conversando com a Federação Paulista e nós acreditamos que os campeonatos estaduais podem conviver plenamente com o calendário da NLB. E esperamos que isso aconteça. Temos 18 sócios de São Paulo, o ideal é que as duas competições andem em paralelo e que durem mais, num calendário mais longo, mais bem planejado, de sete a nove meses.

- Qual o papel dos jogadores, treinadores e árbitros na formatação na NLB? Você dispõe de números de adesão à Liga?

- A NLB ajudou e apoiou a formação da Associação de Jogadores. A dos técnicos vai se formar em breve e, depois, será a vez da Associação de Juízes. O Eduardo Augusto, árbitro do Rio, está cuidando disso e a adesão tem sido excelente, com uma aceitação numerosa e positiva no país inteiro.

- Como o cidadão comum pode ter acesso ao estatuto, às normas e às deliberações da NLB?

- Em breve teremos o nosso site funcionando. A cara dele já está definida e nele estarão todas as informações à disposição.

- Qual seu recado para a comunidade de leitores do Rebote? Alguma mensagem especial aos aficionados pelo basquete que temem pelo futuro da modalidade?

- Nós estamos tentando fazer algo de verdadeiro pelo basquete, algo de positivo, visando à evolução, ao crescimento e ao sucesso do nosso esporte. Muitas pessoas estão querendo o bem do basquete e esse movimento é a certeza de que estamos no caminho correto. Tudo isso precisa começar por algum lugar e nós já começamos, mas só o futuro vai dizer se tivemos razão ou não. Pelo menos, não estamos em casa sentados, assistindo de forma passiva, resmungando e falando mal, como fazem muitos. Estamos arregaçando as mangas, dando a cara para bater e trabalhando.

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Zona Morta

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))) Com uma campanha impecável (e invicta), poucos atrativos dentro e fora das quadras, Ourinhos conquistou o bicampeonato paulista feminino ao bater Ribeirão Preto sem dificuldades na série decisiva da fase de playoff por 2-0. A partida decisiva registrou um placar que evidenciou o abismo entre as campeãs e as demais adversárias na competição: 83-49, sem nenhuma emoção no ginásio Monstrinho. Foi o quarto triunfo da equipe em estaduais.


Mais Jogos Mediterrâneos...

A Turquia bateu a França, por 78 a 68, com 18 pontos de Saziye Ivegin. A francesinha Caroline Koechlin foi a cestinha de sua equipe, com 15.

A Grécia bateu a Itália: 80-72. As cestinhas foram Aglaia Karadima (17) e Debora Danzi (16).

Basquete brasileiro fica sem Adonis


São Paulo - O basquete brasileiro perdeu ontem uma de suas maiores promessas. O ala Adonis Souza, de apenas 14 anos e 1,86m, foi convocado para a seleção Sub-16 da Grécia que vai disputar o Campeonato Europeu no final de julho, na Espanha. A mãe de Adonis é grega e ele tem dupla nacionalidade. O garoto poderia escolher qual País defender. Preferiu a Grécia e não poderá mais jogar pela seleção brasileira.

Adonis despontou como promessa no ano passado, jogando torneios como mirim no Espéria, clube paulistano. Teve média de 21 pontos por jogo, chegou a fazer 49 pontos em uma partida de 20 minutos e chamou atenção dos dirigentes do Olympiakos, da Grécia, que lhe deram um contrato de seis anos.

A carreira do garoto já é gerenciada pela multinacional Global Sports, empresa que cuida dos contratos de estrelas como Ben Wallace (Detroit Pistons) e Eric Snow (Cleveland Cavaliers), da NBA.

Agora, com a convocação para a seleção grega, trocará o sobrenome Souza pelo quase impronunciável Chatzicharalambous. “Recebi um e-mail sábado à noite e não estava conseguindo abrir. Fiquei olhando uns dois minutos, chamei meu pai. Não estava acreditando na convocação. Foi uma surpresa. Todo mundo falava que eu iria para a seleção, mas eu não sabia. Foi estranho, sou brasileiro, mas eu tenho uma parte de mim que é grega”, contou Adonis.

Em nenhum momento, Adonis disse ter recebido alguma comunicação da Confederação Brasileira de Basquete para que não se naturalizasse grego. Agora, espera a confirmação da data de apresentação no time da Grécia. “Conversei bastante com os meus pais. Jogar na seleção grega era o que eu queria mesmo. Vou agarrar a oportunidade”, disse.

Erica Akie


Fonte: Estadão

Comentário: Essa é a política da CBB em relação aos novos talentos. Relembrando: já temos uma brasileira (Flávia Prado) jogando na seleção italiana. E o assédio sobre as brasileiras juvenis é alto.

BRASIL INICIA FASE FINAL DE PREPARAÇÃO PARA O SUl-AMERICANO FEMININO

Rio de Janeiro –
A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, iniciou nesta segunda-feira, no ginásio do Botafogo (RJ), a fase final de preparação para o 29º Campeonato Sul-Americano que será realizado em Villavicencio, na Colômbia. O Brasil estréia dia 6 contra o Paraguai e terá ainda como adversários o Equador (dia 7), Chile (9), Venezuela (10), Colômbia (11) e Argentina (12). Nas 28 edições anteriores, as brasileiras foram campeãs 19 vezes, conquistaram os últimos nove campeonatos e não perdem um jogo desde o Sul-Americano de 1986, com 47 vitórias consecutivas.

Uma das novidades da seleção do técnico Antonio Carlos Barbosa é a ala Tayara Pesenti, do Ribeirão Preto/Clube Verdade (SP). Aos 23 anos e 1,80m, Tayara foi convocada pela primeira vez para a equipe principal após um bom desempenho no Campeonato Paulista onde foi vice-campeã.

— É uma expectativa muito grande treinar em uma seleção adulta. É o desejo de toda atleta chegar aqui e estou super feliz com essa oportunidade. Vou lutar ao máximo para ficar entre as doze. Sei que é difícil porque todas têm potencial, mas vou me dedicar e treinar bastante em busca desse objetivo. Sou uma jogadora que gosta de defender e acho que posso contribuir para a equipe com minha força na marcação e no contra-ataque — comentou Tayara.

Já a pivô Érika voltou aos treinos com bola depois de uma semana fazendo tratamento no tornozelo direito.

— Fiquei satisfeita porque voltei a treinar bem e não senti nenhuma dor. A minha recuperação vai muito bem. Além disso, estamos treinando em ritmo forte, concentradas e nos dando muito bem. Estou me preparando com muita garra para disputar meu primeiro Sul-Americano Adulto e não volto sem o título — afirmou a pivô.

SUL-AMERICANO ADULTO FEMININO
Villavicencio / Colômbia – 6 a 12 de julho de 2005
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Venezuela

1ª Rodada – dia 6 de julho
Brasil x Paraguai (18h), Argentina x Chile (20h) e Colômbia x Equador (22h)

2ª Rodada – dia 7 de julho
Brasil x Equador (18h), Argentina x Venezuela (20h) e Colômbia x Chile (22h)

3ª Rodada – dia 8 de julho
Argentina x Paraguai (18h), Chile x Equador (20h) e Colômbia x Venezuela (22h)

4º Rodada – Dia 9 de julho
Equador x Argentina (18h), Venezuela x Paraguai (20h) e Brasil x Chile (22h)

5ª Rodada – Dia 10 de julho
Equador x Paraguai (18h), Brasil x Venezuela (20h) e Colômbia x Argentina (22h)

6ª Rodada – Dia 11 de julho
Chile x Paraguai (18h), Equador x Venezuela (20h) e Colômbia x Brasil (22h)

7ª Rodada – Dia 12 de julho
Venezuela x Chile (18h), Colômbia x Paraguai (20h) e Brasil x Argentina (22h)
OBS: Horário de Brasília.

domingo, 26 de junho de 2005

Seattle perde mais uma



O Seattle Storm teve mais uma derrota.

Fora de casa, o time caiu frente ao Minnesota, por 73 a 70.

A brasileira Iziane teve uma boa participação. Marcou 8 pontos, deu 5 assistências, 1 toco e pegou 5 rebotes. Cometeu apenas 1 erro, e saiu de quadra com 25 minutos de jogo, após cometer 5 faltas. Provavelmente reflexo dos esforços que fez para segurar a russa Svetlana Abrosimova (as duas na foto), que marcou 4 pontos.

As cestinhas foram Katie Smith, com 22 e Suzy Batkovic, com 12.
Monah Pegorari vai jogar nos EUA

Revelada nas categorias de base da Unimed, a pivô Monah Pegorari, americanense de nascimento, embarca na próxima quarta-feira, dia 22, para jogar basquete nos Estados Unidos. Na bagagem, o sonho de aprimorar a carreira e, quem sabe, disputar a WNBA, a liga profissional norte-americana, façanha já conquistada por outras brasileiras, como Helen, Alessandra, Jacqueline e Janeth.

Monah, 18 anos e 1m91, vai jogar pelo time da Universidade de Tulsa-Oklaroma. Em troca, terá bolsa de estudo. Ela acredita que essa experiência nos Estados Unidos será importante para sua evolução como atleta de basquete. Apesar de jovem, a pivô tem títulos importantes em diversas categorias.

Fonte: Zaramelo Jr.
Com Tom Maher, China volta a ser campeã asiática




Encarando o ostracismo desde a prata no Mundial de 1994 (na final contra o Brasil), a China parece disposta a voltar ao topo e fazer bonito nas Olimpíadas de Pequim.

O primeiro passo foi a contratação do técnico australiano Tom Maher, uma das grandes cabeças do basquete mundial.

Com o técnico novo, a seleção chinesa bateu a Coréia (campeã do último Asiático, em 99) por 73 a 67. A cestinha foi Chen Nan, com 25 pontos.

O bronze ficou com Taipei, que bateu o Japão por 73 a 62.

Assim, China, Coréia e Taipei estarão no Mundial do Brasil, em 2006.
Começam os Jogos Mediterrâneos...

Seis equipes feminias européias estão envolvidas na disputa dos Jogos Mediterrâneos.

São elas França, Espanha, Turquia, Grécia, Itália e Croácia.

Na abertura do campeonato, a Espanha bateu a França por 69 a 62.

Os destaques espanhóis foram Sandra Gallego (16), Ana Montanana (15), Noemi Jordana (12) e Laura Antoja (10).

Pela França, Aurelie Bonnan (15), Sandra Dijon (13 e Emilie Gomis (11).

Depois, a Croácia passou pela Grécia, por 65 a 43.

Pela Croácia, as cestinhas foram Jelena Ivezic e Sandra Popovic, com 11 pontos.

Pela Grécia, Parthena Nikolaidou, com 12.
Janeth se destaca na vitória do Houston Comets sobre o San Antonio na WNBA

A veterana ala brasileira Janeth Arcain igualou sua maior pontuação da temporada justificando a grande votação que a colocou como titular da seleção do Oeste na mais recente parcial da eleição para o Jogo das Estrelas da WNBA à frente das feras cestinhas da liga Lauren Jackson (Seattle Storm) e Chamique Holdsclaw (LA Sparks). A paulista de 36 anos marcou 14 pontos, três roubos de bola, dois rebotes e uma assistência na fácil vitória do Houston Comets em casa por 62 a 44 (37 a 20 no intervalo) sobre o San Antonio SilverStars (3V-11D). O time de Janeth (6V-5D) voltou à quarta posição na zona de classificação aos playoffs da conferência passando o Minnesota Lynx (6V-6D), que neste domingo recebe o campeão Seattle Storm da maranhense Iziane (7V-5D). A ala tricampeã olímpica Sheryl Swoopes, líder de votos para o All-Star comandou o Houston ontem fazendo 13 de seus 15 pontos no primeiro tempo. A melhor equipe até agora é o vice-campeão Connecticut, que chegou à 10ª vitória em 12 partidas batendo o Mercury em Phoenix por 77 a 69 (28 a 27 no intervalo) com 22 pontos da ala Nykesha Sales. O Mercury anunciou a contratação da estrela russa de 2,06m Maria Stepanova.

Enfrentar o lanterna do Oeste SilverStars é um antídoto para a irregularidade do Comets do técnico da seleção americana Van Chancellor. No sábado passado (18/6), o Houston acabou com uma série de quatro derrotas ganhando em San Antonio por 75 a 69, e uma semana depois garantiu seu terceiro triunfo consecutivo nesse duelo texano, a estréia no campeonato também foi com vitória sobre a fraca filial feminina do campeão da NBA, o San Antonio Spurs. Swoopes teve médias de 23,5 pontos nos dois jogos anteriores contra o rival regional e ontem só precisou do primeiro tempo para decidir, acertando seis de seus oito primeiros arremessos. Duas cestas dela foram parte de uma série de 12 a 1 que abriu 25 a 7 no meio da primeira etapa.

O SilverStars reagiu diminuindo a diferença para 31 a 20 faltando 3min05s para o intervalo, com dois lances livres da armadora Shannon “PeeWee” Johnson, autora de sete pontos e uma assistência, mas o Houston fez os últimos seis pontos da etapa e abriu 17 de vantagem. Apoiado pelo público de 8.496 pagantes, o Comets marcou os seis primeiros pontos do segundo tempo, a diferença chegou a 23 e o restante da partida foi um passeio para administrar a diferença, com a defesa vencedora limitando o rival a vexatórios 44 pontos e 33% de aproveitamento nos arremessos. A pivô novata Katie Feenstra liderou o San Antonio com 13 pontos e sete rebotes.

Jogando como ala-armadora titular nos EUA, Janeth tentou os mesmos 12 arremessos de Sheryl Swoopes e da pivô Michelle Snow, elas acertaram respectivamente quatro, sete e seis finalizações. A brasileira converteu todos os seus seis lances livres, cometeu duas faltas e não perdeu nenhuma posse de bola em 31 minutos de ação. Na defesa, ela roubou três bolas e limitou a estrela adversária Marie Ferdinand a míseros três pontos, dois rebotes e uma assistência, errando sete em oito arremessos de quadra, ajudando Sheryl Swoopes também a conter Wendy Palmer, autora de quatro pontos e sete rebotes. A pivô Snow dominou o garrafão do Comets com 13 pontos e 12 rebotes, e a armadora Dominique Canty colaborou com 11 pontos, oito rebotes e cinco assistências. O Houston volta a jogar no seu Toyota Center na terça-feira contra o Seattle Storm no segundo duelo brazuca entre Janeth e Iziane, cujo time levou a melhor no primeiro confronto apesar dos 14 pontos de Arcain.

Na America West Arena de Phoenix, o líder geral Connecticut (10V-2D) fechou a excursão pelo Oeste com a terceira vitória em quatro jogos, só perdeu a revanche das finais contra o Seattle Storm de Iziane. Ontem o time superou o Mercury (3V-10D) por 77 a 69 com a cestinha Nykesha Sales (camisa 42 de azul na foto) marcando 14 de seus 22 pontos nos últimos 5min16s de jogo, ao todo pegou cinco rebotes e três assistências. A armadora Lindsay Whalen fez 16 de seus 20 pontos (recorde pessoal na temporada) no segundo tempo para superar os 28 pontos e três assistências da armadora campeã olímpica Diana Taurasi para o Phoenix, mas não evitou a quarta derrota seguida do vice-lanterna do Oeste.

O Connecticut teve seu pior aproveitamento em um primeiro tempo na temporada, acertando só 30% das finalizações com apenas um arremesso certo de Lindsay Whalen em cinco tentativas, mesmo assim foi para o intervalo com um ponto à frente. O segundo tempo caminhou equilibrado até faltaram cinco minutos, com o Sun vencendo por 61 a 60. Aí Nykesha Sales abriu uma série de 11 a 1 com uma bandeja faltando 4min43s. Na seqüência, a ala-pivô Taj McWilliams-Franklin, autora de 15 pontos e sete rebotes, fez um lance livre, Sales assistiu para uma bandeja para o quarto ponto de Asjha Jones e depois fez três cestas seguidas colocando 72 a 61 no marcador. Whalen teve 100% de acerto em seus 12 lances livres, recorde da carreira, incluindo 10 no segundo tempo. O Mercury reagiu e encostou em 72 a 67 faltando 55 segundos com uma cesta de três de Shereka Wright, autora de 13 pontos, mas Sales respondeu com quatro pontos consecutivos selando a vitória. O Sun atuou desfalcado da ala-armadora Katie Douglas, gripada, e do técnico Mike Thibault, liberado para o luto pela morte de sua mãe.

Em meio à crise, o Phoenix anunciou o retorno da pivô russa de 2,06m Maria Stepanova, estrela da seleção que derrotou o Brasil na decisão do bronze na Olimpíada de Atenas e do Samara campeão europeu. Agora o Mercury torna-se o único time da WNBA a ter representantes do pódio olímpico completo da Grécia: a americana Diana Taurasi foi ouro, a ala australiana Penny Taylor e a reserva Belinda Snell foram prata, e Stepanova foi bronze. A loiraça russa deve estrear no dia 2 de julho contra o Los Angeles Sparks (7V-5D) duelando com a superpivô americana Lisa Leslie. Maria jogou pelo Phoenix na temporada 2001 com médias de 10,4 pontos, 7,6 rebotes e dois tocos por partida. Em 2002, ela deixou o time do Arizona devido à gravidez, com o bebê Nikolai nascendo em janeiro de 2003. Ela voltou a jogar na Rússia visando à Olimpíada e agora volta aos EUA, ocupando o vácuo deixado pelo não aproveitamento da pivô brasileiro Kelly Santos, lesionada.

“É empolgante ver Maria em Phoenix novamente. Ela viajou um dia inteiro e não pôde treinar com as novas companheiras, então decidimos esperar até 2 de julho para estreá-la. Temos uma pausa na tabela nesta semana que nos dará cinco dias seguidos para ela treinar e se adaptar ao time do Mercury”, disse o gerente geral Seth Sulka.

“É ótimo para mim voltar a Phoenix. O Mercury é o meu time e estou agradecida porque quiseram voltar a contar comigo. Vou trabalhar duro para ajudar minha equipe a ter sucesso”, afirmou Stepanova.

Fechando a rodada de sábado à noite, o lanterna do Leste Charlotte Sting chegou ao segundo triunfo em 11 jogos derrotando em casa o New York Liberty (5V-5D) por 67 a 61 (32 a 26 no intervalo) e interrompendo uma série de quatro reveses consecutivos. A veterana armadora tricampeã olímpica Dawn Staley comandou o Sting com 16 pontos e oito assistências, a pivô canadense Tammy Sutton-Brown anotou 16 pontos e oito rebotes e a ala Tangela Smith marcou 16 pontos e seis rebotes para o time da casa. Smith fez a cesta que desempatou o placar de 42 a 42 e abriu uma série de 11 a 3 fechada com uma bandeja da mesma Smith faltando 7min35s. Sutton-Brown marcou nove dos 13 pontos seguintes do Sting, incluindo um arremesso que colocou 63 a 57 no placar faltando 1min58s. Uma bandeja da armadora Becky Hammon para o Liberty encostou em 63 a 61 faltando 15 segundos, mas Staley, Sutton-Brown e Sheri Sam, autora de 12 pontos e seis assistências, fecharam o caixão nova-iorquino na linha de lance livre. A ala reserva Shameka Christon foi a cestinha do New York com 19 pontos e a pivô belga Ann Wauters fez 16 na terceira derrota seguida fora de casa.

Neste domingo, além de Minnesota x Seattle, a WNBA tem os jogos Detroit Shock (5V-5D) x Los Angeles Sparks (7V-5D) e Washington Mystics (6V-6D) x Sacramento Monarchs (8V-3D).



Iziane faz sete pontos na derrota do Seattle para Sparks em Los Angeles na WNBA

Depois de destacar-se com 15 pontos na vitória sobre o líder geral da WNBA Connecticut Sun, a ala brasileira Iziane Castro Marques não foi de muita ajuda para o campeão Seattle Storm na derrota em Los Angeles para o forte LA Sparks por 76 a 65 (38 a 33 no intervalo) na noite de sexta-feira. A maranhense de 23 anos atuou 27 minutos como titular, fez sete pontos, pegou dois rebotes e deu uma assistência mais um toco na estrela Chamique Holdsclaw, mas desperdiçou cinco posses de bola. Cestinha da liga americana, a ala-pivô Holdsclaw marcou um recorde de temporada com 27 pontos e 10 rebotes para o Sparks, que igualou-se ao Seattle na vice-liderança da Conferência Oeste com sete triunfos em 12 jogos, mas fica à frente no critério de confronto direto. A ala-pivô australiana Lauren Jackson comandou o Storm com 21 pontos, cinco tocos e três rebotes. O time de Izzy volta a jogar no domingo em Minneapolis, contra o Minnesota Lynx (6V-6D).

Bicampeão da liga em 2001 e 2002, o Los Angeles contratou Holdsclaw no início da temporada numa troca com o Washington Mystics como um grande reforço para voltar a disputar o título. O Seattle começou bem e chegou a abrir sete pontos no meio do primeiro tempo, mas uma bandeja de Chamique virou o placar para 24 a 23 faltando 7min47s para o intervalo e o time da casa não perdeu mais a liderança no Staples Center, que recebeu um público de 7.833 pagantes. Holdsclaw abriu uma série de nove pontos consecutivos do Sparks fechada com um lance livre da pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie colocando 35 a 25 no placar a 4min27s do fim da etapa inicial, encerrada com cinco pontos de frente.

A equipe angelina voltou para o segundo tempo com tudo e ampliou a vantagem até um máximo de 18 pontos, mas o Seattle reagiu e se aproximou reduzindo a diferença para 54 a 47 faltando 12min59s para o final com um lance livre da reserva Alicia Thompson. Mas Holdsclaw respondeu com um arremesso certeiro e a ala-armadora Tamecka Dixon converteu uma jogada de três pontos para devolver a tranqüilidade ao Sparks administrar a folga até fechar com 11 pontos de frente. A ala Tamika Whitmore colaborou com 16 pontos e oito rebotes, enquanto a maior jogadora americana Lisa Leslie teve dificuldades no duelo com a australiana Lauren Jackson e marcou 14 pontos, sete rebotes e dois tocos, errando porém 13 em 17 arremessos de quadra. Leslie (2004) e Jackson (2003) foram as últimas duas premiadas como Jogadora Mais Valiosa (MVP) da WNBA.

A melhor jogadora das finais de 2004 pelo Storm, a ala-armadora Betty Lennox, teve uma fraca atuação errando sete em nove arremessos e terminando com sete pontos, seis rebotes e quatro assistências. Iziane acertou um arremesso de três em quatro tentativas, duas em três finalizações de dois pontos, não cobrou lance livre e cometeu três faltas. Na defesa, ela limitou a estrela Tamecka Dixon a nove pontos, três rebotes e duas assistências.

A armadora campeã olímpica Sue Bird, na sua segunda partida desde o retorno com uma máscara de proteção para duas fraturas faciais, marcou nove pontos e 10 assistências pelo Seattle, ganhando o duelo com Nikki Teasley (oito pontos e duas assistências). E a pivô Janell Burse foi o segundo destaque do time visitante com 12 pontos, quatro rebotes e quatro roubos de bola, mas sua reserva australiana Suzy Batkovic foi mal anotando só dois pontos e quatro rebotes. O Sparks ganhou a batalha dos rebotes por 37 a 23 e perdeu 11 posses de bola contra 16 do rival.

Na partida principal da rodada de sexta, o duelo de líderes de conferência, o vice-campeão Connecticut (9V-2D) se recuperou da derrota na revanche da final em Seattle e acabou com a invencibilidade do Monarchs (8V-3D) em Sacramento com uma vitória por 61 a 50 (28 a 31 no intervalo). A ala-pivô Taj McWilliams-Franklin comandou a grande virada do líder geral da liga dominando o garrafão com 15 pontos e 14 rebotes.

Comandado pela reserva Demya Walker, cestinha do jogo com 16 pontos, o Sacramento começou melhor querendo impor a segunda derrota seguida do Sun após um recorde da franquia do Leste com oito vitórias consecutivas. Uma bandeja da veterana pivô campeã olímpica Yolanda Griffith, parceira de Iziane no Ekaterimburg da Rússia, abriu 41 a 30 para o Monarchs no início do segundo tempo, mas McWilliams-Franklin respondeu comandando uma série de 25 pontos a 4 para fechar o jogo com 11 pontos de frente mostrando o poderio defensivo de Connecticut. Uma cesta da reserva Asjha Jones, autora de oito pontos, virou o placar para 46 a 45 a 9min09s do fim e a partir daí o Sun foi abrindo diferença. A ala Nykesha Sales marcou 14 pontos e quatro rebotes para as vencedoras, a gigante polonesa de 2,18m Margo Dydek ajudou com nove pontos, quatro rebotes e dois tocos, e a armadora Lindsay Whalen fez oito pontos e cinco assistências.

Pelo líder do Oeste Sacramento, Yolanda Griffith pegou nove rebotes e fez só seis pontos acertando dois em nove arremessos, mas tornou-se a oitava jogadora a atingir a marca de 3 mil pontos na história da WNBA. O time californiano teve uma noite terrível nos passes dando apenas quatro assistências e perdendo 18 bolas, a armadora portuguesa Ticha Penicheiro foi a segunda cestinha da equipe com apenas sete pontos e uma assistência.

Já o próximo adversário do Seattle de Izzy, o Minnesota Lynx, perdeu em Indianápolis por 57 a 55 (28 a 25 no intervalo) para o vice-líder do Leste Indiana Fever (8V-4D). A ala campeã olímpica Katie Smith foi a cestinha do jogo pelo Lynx com 17 pontos, mas o time levou a virada para 51 a 50 com uma cesta de três da armadora Kelly Miller faltando 2min03s e a ala-armadora Tully Bevilacqua completou com outra bola de longa distância abrindo quatro pontos de frente entrando no minuto final. Miller e a ala Kelly Schumacher comandaram o Fever com 10 pontos cada, mantendo uma invencibilidade de seis partidas em casa. A estrela campeã olímpica Tamika Catchings tornou-se a quarta jogadora mais rápida a chegar aos 2 mil pontos na WNBA, mas fez isso anotando míseros dois pontos pelo Indiana a 9min19s do primeiro tempo. Com uma média de 15,1 pontos por jogo antes dessa partida, Catchings errou oito em nove arremessos e pegou só dois rebotes na sua pior atuação no ano, só compensou com seis assistências. A candidata a melhor novata Tan White ajudou com nove pontos.

Fechando a rodada noturna de sexta, o Washington Mystics (6V-6D) derrotou fora de casa o Detroit Shock (5V-5D) por 69 a 55 (39 a 28 no intervalo) na disputa direta pela quarta e última posição na zona de playoffs do Leste. A armadora novata Temeka Johnson comandou o time da capital americana com 15 pontos e quatro assistências, contando com o apoio de 13 pontos da americana campeã espanhola pelo Barcelona Delisha Milton-Jones para definir a terceira vitória seguida do Mystics e a quarta derrota consecutiva do Detroit, liderado por 16 pontos da armadora Deanna Nolan.

O Shock volta a jogar em casa no domingo contra o LA Sparks. Neste sábado o Houston Comets da veterana ala brasileira Janeth Arcain (5V-5D) recebe o San Antonio SilverStars (3V-10D) no duelo texano, o lanterna Charlotte Sting (1V-9D) joga em casa contra o New York Liberty (5V-4D), e o Phoenix Mercury (3V-9D) encara o líder Connecticut (9V-2D).


Fonte: BasketBrasil