segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Adrianinha está grávida!!!



Não, não é brincadeira!

Depois de Silvinha, é a vez de Adrianinha anunciar no site de sua equipe na Itália que está GRÁVIDA!

No comunicado, a armadora diz que seguirá jogando até quando os médicos autorizarem.

E afirma que não irá mais se manifestar sobre a gravidez em outro lugar, que não o comunicado oficial.

Provavelmente, um desfalque para o Mundial do próximo ano.

http://www.pallacanestrofaenza.it/vedinews.cfm?cod=548
Domingão da Silvinha

Só deu Sílvia Gustavo no domingo da Tv aberta.

Começando cedo, no Esporte Espetacular (Globo), em matéria de Bruno Laurence.

Mais tarde, Sílvia esteve ao vivo no palco do Domingo Legal (SBT), com o Gugu. Esteve acompanhada do técnico Borracha e de colegas do clube (Vívian, Simone Lima, Loredana...), batendo um papo com figuras como Carla Perez, Bochecha, Zezeh Barbosa e Mary Sheyla, um ex-Broz e uma capa da G Magazine. O patrocinador da equipe (Limpol) preferiu não participar. As camisetas das atletas omitiam a marca.

Quase em seguida, mais uma reportagem com Sílvia, no Domigo Espetacular (Record), com a repórter-grávida Maria Cândida.

Encerrando o dia, matéria no Fantástico (Globo).


Time de Claudinha é quinto

O Montpellier, de Claudinha Neves, é o quinto colocado da Liga Francesa, após bater o Calais por 71 a 49.

Claudinha foi a cestinha da partida, com 16 pontos, 6 rebotes e 5 assistências.


Time de Karla assume vice-liderança

Com duas vitórias consecutivas, o Pabianice, de Karla Costa assumiu a vice-liderança da Liga Polonesa.

Primeiro, derrotou o AZS por 106 a 43, com 11 pontos da brasileira.

Depois, bateu o Chelm, por 93 a 49, com 16 pontos da armadora.

Rivas perde invencibilidade

Depois de cinco rodadas, o Rivas caiu na Liga Feminina Espanhola 2. Foi para o Canoe, por 64-52. Silvinha teve 13 pontos e 5 assistências e Adriana, 6 pontos e 8 rebotes.

O Ourense está na sétima posição, após bater o Adba por 89 a 71, com 19 pontos de Mariana Santos.

Time de Adrianinha perde invencibilidade, mas mantém liderança


São Paulo (SP) - O Germano Zama Faenza, da armadora brasileira Adrianinha, sofreu sua primeira derrota na Liga Italiana feminina de basquete neste final de semana. A equipe foi superada pelo Pool Comense por 79 a 69 (37 a 33 no primeiro tempo). O resultado, contudo, não tirou o grupo da primeira colocação na tabela.
Adrianinha foi a cestinha de sua equipe, ao lado de Simona Ballardini, cada uma com 19 pontos. A brasileira jogou 32 minutos e pegou três rebotes. Sua companheira de equipe, a pivô Graziane de Jesus ficou 35 minutos em quadra, marcou oito pontos e pegou um rebote.

A pivô Cíntia Tuiú também conquistou a vitória com seu Famila Schio. Jogando em casa, o time bateu o Terra Sarda Alghero por 87 a 46 (44 a 16). Cíntia ficou 27 minutos em quadra, marcou 17 pontos e pegou 11 rebotes.

Campeão da temporada passada, o Schio está em oitavo com apenas três vitórias após seis rodadas disputadas. As outras brasileiras que entraram em quadra perderam.

O Coconuda Maddaloni, da ala Mamá, foi superado, em casa, pelo Acetum Cavezzo por 62 a 59 (31 a 36). Mamá não entrou no jogo. Sua equipe ocupa a nona posição na tabela com o mesmo rendimento do time de Cíntia.

Fora de casa, a ala/pivô Flavia de Souza tentou, mas não conseguiu evitar a derrota de seu Gescom Viterbo frente ao Stem Marine Parma por 66 a 53 (29 a 26). A brasileira participou de 16 minutos de jogo e marcou nove pontos. Apesar disso, sua equipe ocupa a quinta colocação com quatro vitórias e duas derrotas.

Sorte melhor não teve o Umana Venezia, de Zaine e Flavia Prado, que foi superado pelo Acer Priolo por 81 a 72 (37 a 37). Zaine marcou 13 pontos e pegou sete rebotes em 31 minutos de participação. Com apenas seis minutos em quadra, Flavia marcou dois pontos e pegou dois rebotes. O Venezia está na 13ª posição com apenas dois resultados positivos.

Fonte: Gazeta Esportiva
SANTO ANDRÉ LIDERA RANKING DE CLUBES DO NACIONAL FEMININO

Após sete edições do Campeonato Nacional de Basquete Feminino, o Santo André (SP) lidera o ranking de clubes com 226 pontos em 137 partidas (89 vitórias e 48 derrotas). De 1998 a 2004, a equipe paulista dirigida pela técnica Laís Elena Aranha, conquistou o título em 1999 e foi vice-campeã em 2000. Em segundo lugar está o time de Ourinhos (SP), atual campeão brasileiro, com 146 pontos em 86 jogos (60 vitórias e 26 derrotas). Na terceira colocação aparece a Associação Atlética Guaru (SP), campeã do Nacional 2002, com 135 pontos em 90 partidas (45 vitórias e 45 derrotas). O clube de Americana (SP), campeão brasileiro em 2003, está em quarto lugar com 123 pontos em 68 jogos (55 vitórias e 13 derrotas). Na quinta colocação aparece o Paraná Basquete (PR), campeão do Nacional 2000, com 116 pontos em 66 jogos (50 vitórias e 16 derrotas).

— É um orgulho muito grande treinar a única equipe que participou de todas as edições do Nacional Feminino e lidera o ranking de clubes. São dados muito significativos que engrandecem ainda mais a história do mais tradicional centro de basquete feminino do país, que está em atividade há mais de 50 anos. A cidade ama verdadeiramente o basquete e apóia incondicionalmente a nossa equipe. Por isso, vamos continuar lutando para manter essa tradição e fazer sempre um grande espetáculo para a torcida — comentou a técnica Laís Elena Aranha, que comanda a equipe adulta desde 1978.

A primeira rodada do Nacional Feminino 2005 terá os seguintes jogos nesta sexta-feira (dia 4): Sport Recife (PE) x Limpol/São Caetano (SP), em Recife, com transmissão ao vivo do SPORTV; APUC/Goiás (GO) x FIO/Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos (SP), em Goiânia; Santo André (SP) x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP), em Santo André; e São Bernardo/Metodista (SP) x WIMPRO/Guarulhos (SP), em São Bernardo.

RANKING DOS CLUBES (1998 a 2004)
1º- Santo André (SP) – 226pts – 137 jogos – 89 vitórias – 48 derrotas
2º- Ourinhos (SP) – 146pts – 86j – 60v – 26d
3º- A. A. Guaru (SP) – 135pts – 90j – 45v – 45d
4º- Americana (SP) – 123pts – 68j – 55v – 13d
5º- Paraná Basquete (PR) – 116pts – 66j – 50v – 16d
6º- BCN/Osasco (SP) – 100pts – 59j – 41v – 18d
7º- São Caetano (SP) – 98pts – 70j – 28v – 42d
8º- Sírio Libanês/Uberaba (MG) – 82pts – 57j – 25v – 32d
9º- Campinas Basquete (SP) – 52pts – 34j – 18v – 16d
10º- Fluminense (RJ) – 41pts – 22j – 19v – 3d
11º- Vasco da Gama (RJ) – 41pts – 23j – 18v – 5d
12º- Sport Recife (PE) – 38pts – 31j – 7v – 24d
13º- Lages (SC) – 37pts – 32j – 5v – 37d
14º- São Bernardo (SP) – 34pts – 28j – 6v – 22d
15º- Vasto Verde (SC) – 31pts – 28j – 3v – 25d
16º- Dom Bosco (MS) – 28pts – 18j – 10v – 8d
17º- ACF/Campos (RJ) – 26pts – 18j – 8v – 10d
18º- Botafogo (RJ) – 21pts – 14j – 7v – 7d
19º- Ulbra (RS) – 21pts – 16j – 5v – 11d
20º- Vila Nova (GO) – 21pts – 16j – 5v – 11d
21º- América (RJ) – 20pts – 14j – 6v – 8d
22º- Juiz de Fora (MG) – 18pts – 14j – 4v – 10d
23º- Ponta Grossa (PR) – 18pts – 18j – 0v – 18d
24º- Brasil Juvenil – 17pts – 14j – 3v – 11d
25º- Jundiaí (SP) – 17pts – 14j – 3v – 11d
26º- Araçatuba (SP) – 15pts – 14j – 1v – 13d
27º- Blumenau (SC) – 14pts – 14j – 0v – 14d
28º- ABAJ/Joinville (SC) – 14pts – 14j – 0v – 14d
29º- Iate Clube Rio das Ostras – 9pts – 14j – 1v – 13d

domingo, 30 de outubro de 2005

XXI Brasileiro de Basquete Master acontecerá este ano na cidade de Santos

Não são só notícias sobre o Sport, que disputa o nacional da CBB a partir da próxima semana, que vêm de Pernambuco. Nossa amiga e atleta Suely Roma nos mantém informado sobre toda movimentação do Basquetebol Master a nível estadual e nacional.

Começará em 12 de novembro (finalizando em 19 do mesmo mês) um importante evento nesta categoria: o XXI Campeonato Brasileiro de Basquete Master, este ano a ser realizado na cidade de Santos - SP.
As presenças de jogadores que ainda estão em atividade e de nomes que fizeram e fazem a história do basquete em nosso país, como exemplo o campeão Mundial de 1962 Cícero Benedicto Torteli mais conhecido como Paulista, Cadum, Marquinhos, Vânia e Vanira Hernandez, Marta Sobral, Suzete, a grande pivô Vandinha, Ceça, Ana Regina e tantos outros, prometer abrilhantar o campeonato e manter a tradição desta categoria, embora pouco divulgada.

Vale a pena conferir pelo site www.basquetetotal.com.br
Karla marca 16 pontos e Pabianice vence

Em mais uma partida pelo Campeonato Polonês, o PZU Polfa Pabianice conquistou uma fácil vitória fora de casa, diante do Azoty-Meblotap Che?m, por 93 a 49.

Karla foi um dos destaques da equipe. Em 28 minutos, ela anotou 16 pontos, 3 rebotes,3 assistências e 3 roubos. A cestinha da partida foi a pivô romena Gabeirla Toma (Pabianice), com 17 pontos.

A equipe de Karla é a segunda colocada na competição com 4 vitórias e 1 derrota. O líder é o Wisla Cracóvia, da lateral Anna De Forge, com 5 vitórias.
COM UMA BOA ATUAÇÃO DE ALESSANDRA, ROS CASARES VALENCIA VOLTA A VENCER NO ESPANHOL DE BASQUETE


Com dez pontos e seis rebotes da pivô Alessandra Oliveira, o Ros Casares
Valencia voltou a vencer no Campeonato Espanhol de Basquete de 2005/2006
após perder a sua invencibilidade na competição no confronto da rodada
passada (22 de outubro) contra o Perfumerías Avenida. O time da brasileira
derrotou o Yaya Maria por 69 a 53 (39 a 22) neste sábado (29 de outubro), no
ginásio Fuente de San Luis, em Valência, pela quinta rodada da fase de
classificação.

A pivô titular Alessandra jogou durante 32 minutos e foi uma das melhores
pontuadoras do Ros Casares Valencia na partida, junto com Elaine Powell (12
pontos) e Elisa Aguilar (12 pontos). A cestinha do jogo foi Ruth Riley, do
Yaya Maria, com 13 pontos.

O Ros Casares Valencia soma quatro vitórias e uma derrota no Campeonato
Espanhol de Basquete de 2005/2006 e está na quarta posição na tabela. O Mann Filter Zaragoza e o USP CEU Adecco
Estudiantes se enfrentam neste domingo (30 de outubro) encerrando a quinta
rodada da competição.

Na próxima semana, a equipe de Alessandra joga contra o USO Mondeville
Basket, da França, na quarta-feira (2 de novembro) pela Euroliga e contra o
UB FC Barcelona no sábado (5 de novembro) pela sexta rodada do Campeonato
Espanhol de Basquete.

O Barcelona, de Érika e Helen, passou pelo Avenida, de Kátia Denise por 80 e 71 e está na terceira posição. Érika teve 10 pontos e 10 rebotes. Helen, 7 pontos. Kátia, 3 pontos e 10 rebotes. O Avenida é o sétimo.

O Celta, de Leila, perdeu para o vice-líder Hondarribia (66-54), apesar da boa atuação da brasileira (17 pontos e 7 rebotes). O time é o décimo.

O Cadí, de Cris, confirma a lanterna, após perder para o Ferrol (84-65). Cris teve 2 pontos e 2 assistências.


CAMPEONATO ESPANHOL FEMININO DE BASQUETE 2005/2006

5ª RODADA


29/10/2005
Ros Casares Valencia 69 x 53 Yaya Maria
Universitario de Ferrol 84 x 65 Cadi La Seu d’Urgell
Arranz Jopisa Burgos 85 x 68 Puig d’En Valls
Celta Vigourban 54 x 66 Hondarribia-Irún
CajaCanarias 62 x 68 Acis Incosa Leon
Perfumerías Avenida 71 x 80 UB FC Barcelona

30/10/2005
Mann Filter Zaragoza 54 x 59 USP CEU Adecco Estudiantes

sábado, 29 de outubro de 2005

TIME DE ALESSANDRA BUSCA VITÓRIA NA QUINTA RODADA DO ESPANHOL DE BASQUETE


Além de participar da 14ª edição da Euroliga Feminina, o Ros Casares
Valencia, da pivô Alessandra Oliveira, também segue na disputa do Campeonato
Espanhol de Basquete de 2005/2006. A equipe da brasileira vai jogar contra o
Yaya Maria neste sábado (29 de outubro), às 15h (horário de Brasília), no
ginásio Fuente de San Luis, em Valência, pela quinta rodada da fase de
classificação da competição.

O time de Alessandra tem três vitórias e uma derrota e ocupa a quarta
colocação no Campeonato Espanhol de Basquete de 2005/2006. O Ros Casares
Valencia, que perdeu a sua invencibilidade na competição no último sábado
(22 de outubro) para o Perfumerías Avenida, vai lutar para vencer o Yaya
Maria nesta quinta rodada.

– Jogamos em casa e esse é um fator importante porque além do apoio da
torcida, não precisamos viajar e a equipe se desgasta menos. O Yaya Maria
tem um bom time. Um dos destaques é a pivô norte-americana Ruth Riley, que
foi MVP da WNBA há dois anos atrás. Nossa meta é vencer. Ainda estamos
cometendo muitos erros, mas acredito que é por estarmos no início da
temporada. As jogadoras ainda estão se conhecendo e assimilando o que o
nosso técnico, Israel Sanchís, quer. Ainda vamos melhorar muito – afirma
Alessandra.

Com 43 pontos em quatro jogos, a pivô brasileira é a cestinha do Ros Casares
Valencia no Campeonato Espanhol de Basquete de 2005/2006, junto com Elaine
Powell (43 pontos). Alessandra, que faz a sua primeira temporada na Espanha,
também é a melhor reboteira da equipe, com um total de 29 rebotes em quatro
partidas. No ranking geral da competição, está em terceiro lugar em rebotes
ofensivos, com um total de 16 em quatro jogos.

CAMPEONATO ESPANHOL FEMININO DE BASQUETE 2005/2006

FASE DE CLASSIFICAÇÃO
TURNO: de 08/10/2005 a 21/12/2005
RETURNO: de 14/01/2006 a 08/04/2006

5ª RODADA

29/10/2005
Ros Casares Valencia x Yaya Maria
Universitario de Ferrol x Cadi La Seu d’Urgell
Arranz Jopisa Burgos x Puig d’En Valls
Celta Vigourban x Hondarribia-Irún
CajaCanarias x Acis Incosa Leon
Perfumerías Avenida x UB FC Barcelona

30/10/2005
Mann Filter Zaragoza x USP CEU Adecco Estudiantes

BRASIL ESTRÉIA CONTRA PARAGUAI NO SUL-AMERICANO CADETE FEMININO

A seleção brasileira cadete feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia contra o Paraguai nesta segunda-feira (dia 31), às 17 horas de Brasília, no 12º Campeonato Sul-Americano em Barquisimeto, na Venezuela. O Brasil, que está no grupo “B”, irá enfrentar ainda na primeira fase a Bolívia (terça) e a Colômbia (quarta). No grupo “A” estão Argentina, Equador, Peru e Venezuela. Nas 11 edições anteriores, o Brasil foi campeão oito vezes (1990, 1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 2000 e 2001) e foi vice-campeão três vezes (1987, 1999 e 2004).

— Estamos confiantes para fazer o melhor possível e recuperar o título sul-americano. A seleção é bastante promissora e conta com ótimas atletas. Fizemos alguns jogos treinos e vimos que a equipe vem tendo um desempenho muito bom, especialmente na defesa. Além disso, as jogadoras têm muita disposição e correm atrás do resultado o tempo todo. Os adversários mais difíceis serão Argentina, atual campeã, o Paraguai, que está com as jogadoras que atuaram muito bem no Sul-Americano Sub-17, no mês passado, e a Venezuela, país sede — disse o técnico Luis Cláudio Tarallo.

A primeira rodada terá ainda os seguintes jogos na segunda-feira: Argentina x Peru (15h), Brasil x Paraguai (19h) e Venezuela x Equador (21h). De acordo com o regulamento do Sul-Americano, na fase de classificação, as equipes jogam entre si nos seus respectivos grupos. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificam para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores decidem o título, enquanto os perdedores disputam a medalha de bronze.

SELEÇÃO BRASILEIRA
NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE
4. Laylla Pinheiro – Armadora – 16 anos – 1,73m – Unimed/Americana (SP)
5. Priscila Cergol – Armadora – 15 anos – 1,67m – Divino/COC/Jundiaí (SP)
6. Jennifer de Souza – Ala – 16 anos – 1,75m – Unimed/Americana (SP)
7. Camila Lacerda – Armadora – 16 anos – 1,69m – Finasa/Osasco (SP)
8. Larissa Camargo – Ala – 15 anos – 1,74m – Tijuca Tênis Clube (RJ)
9. Tatiane Nascimento – Ala – 14 anos – 1,75m – CFE Janeth Arcain (SP)
10. Dominike Rocha – Pivô – 16 anos – 1,82m – Santo André (SP)
11. Bruna Siqueira – Armadora – 15 anos – 1,80m – Coléio Sinodal (RS)
12. Michele Lopes – Pivô – 16 anos – 1,84m – Divino/COC/Jundiaí (SP)
13. Flávia Andrade – Ala – 16 anos – 1,81m – Unimed/Americana (SP)
14. Milena Pereira – Pivô – 15 anos – 1,90m – Finasa/Osasco (SP)
15. Nádia Colhado – Ala – 16 anos – 1,92m – Divino/COC/Jundiaí (SP)
Média de Idade: 15,5 anos
Média de Altura: 1,79m

COMISSÃO TÉCNICA
Supervisor: Antonio Carlos Barbosa
Técnico: Luiz Cláudio Tarallo
Assistente técnico: Maria do Carmo Ferreira (Macau)
Médico: Dra. Iraé Alves Santos
Fisioterapeuta: Michelle Andrade
Árbitro: Jonas Pereira

TABELA DO 12º SUL-AMERICANO CADETE
Grupo “A”: Argentina, Equador, Peru e Venezuela
Grupo “B”: Bolívia, Brasil, Colômbia e Paraguai

1ª Rodada – Segunda-feira (dia 31/10)
Argentina x Peru (13h), Colômbia x Bolívia (15h), Brasil x Paraguai (17h) e Venezuela x Equador (20h)

2ª Rodada – Terça-feira (dia 1/11)
Bolívia x Brasil (14h), Argentina x Equador (16h), Paraguai x Colômbia (18h) e Venezuela x Peru (20h)

3ª Rodada – Quarta-feira (dia 2/11)
Equador x Peru (14h), Paraguai x Bolívia (16h), Brasil x Colômbia (18h) e Venezuela x Argentina (20h)

Quinta-feira (dia 3/11)
14h – Disputa de 7º e 8º lugar – 4º A x 4º B
16h – Disputa de 5º e 6º lugar – 3º A x 3º B
Fase Semifinal
1º A x 2º B (18h) e 1º B x 2º A (20h)

Sexta-feira (dia 4/11)
18h – Disputa da medalha de bronze
20h – Disputa da medalha de ouro
OBS: Horários de Brasília.

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

O pequeno Luís



Luís Fernando não deve entender muito bem. Dentro da incubadora do Nipo-Brasileiro, com parcos 31 cm e pouco mais de 1 kg; falta-lhe tempo para pensar nisso. Mas aos poucos, os olhos do recém-nascido contemplarão um admirável mundo-novo. Luís se deparará com uma forte herança basqueteira, que começa pela mãe, Sílvia, passando pela Tia Karen, pela Tia-Avó Roseli, até chegar ao primo-em-segundo-grau Nezinho. Será o pai também um basqueteiro? Ora, pois, pois, não sei.

Mas há uma coisa que provavelmente Luís não deve ficar sabendo. Tão logo apareça a mais nova história insólita do basquete feminino brasileiro, ele será esquecido. Mas por um breve período, o neném de Sílvia terá sido o mais novo símbolo do amadorismo do basquete brasileiro.

Realmente, por essa ninguém esperava. Imaginar que uma atleta olímpica, com uma trajetória de destaque nas categorias menores, se descubra "ligeiramente grávida" três dias antes do parto realmente é algo que choca. Em pleno século XXI, parece uma piada-de-mau gosto, estampada até no Jornal Nacional.

Do ponto-de-vista da mãe-Sílvia, sinceramente, acho difícil que a constatação tenha sido assim tão tardia. A atleta afirma usar anticoncepcionais orais de forma ininterrupta. Para quem tem esse hábito, as chances de gravidez ainda existem, mas são reduzidas. No entanto, aumentam progressivamente caso a mulher esqueça de tomar a medicação. Quem já tomou qualquer remédio, sabe que tomar um comprimido ao dia não é tão fácil quando parece. Principalmente quando não está se tratando uma doença sintomática.

Além disso, o turbilhão de modificações que uma mulher passa na gravidez torna bastante improvável a ausência de suspeita de gravidez pela jogadora. São modificações de humor, pele, aumento de mamas, crescimento uterino, movimentos fetais, etc, que são difíceis de ignorar.

Mas se Sílvia sabia ou não, nós nunca saberemos. Qualquer uma das opções é assustadora. Se não sabia, é de lamentar sua ingenuidade, sua falta de consciência do próprio corpo. Se sabia, é de lamentar a falta de cuidado com ela própria e com o filho, aceitando convocações, jogando e assinando contratos já grávida.

Mas deixemos Sílvia de lado. Que a nova mãe tenha agora a força para equilibrar-se entre a educação do filho e a reestruturação dos rumos de sua carreira, que andaram incertos nesse turbulento ano.

Passemos aos coadjuvantes da história.

O enredo é mais uma demonstração da decadência do basquete brasileiro. Seja nos clubes, seja na seleção, as comissões técnicas/médicas são compostas por um número cada vez mais minguado de membros, com visão amadora do esporte.

Sílvia queixava-se de uma gastrite, que havia limitado sua participação por Ribeirão, nas finais do Paulista, em junho desse ano. Considerando que as dores que acompanham uma gastrite vão diminuir a alimentação, somadas às recomendações médicas de dieta nesses casos, o esperado era que Sílvia perdesse peso, certo? No entanto, a jogadora estava, nas palavras da própria, 4 kg acima do peso. Será que isso não intrigava os médicos e a comissão técnica da seleção? Parece que não.

Há algum tempo, a Globo mostrou uma reportagem em que os médicos da seleção masculina de basquete compravam banana na feira e faziam sanduíches na concentração. Será que essa inversão de papéis não os confude sobre o real motivo de sua presença ali?

Uma gestação de seis meses pode ser diagnosticada somente com a palpação do abdome da paciente. Será que o "caroço" já não estava ali na Copa América?

Dizer que "exames são feitos" é uma desculpa esfarrapada. Sílvia precisava de um teste para gravidez, algo bastante simples. Fazer exame de urina ou eletrocardiograma nesse caso é como perguntar a idade de alguém quando se quer saber seu nome.

Será que não chamou a atenção de ninguém Sílvia mantivesse as queixas de dores mesmo depois de meses de tratamento da "gastrite"?

Os critérios para convocação também preocupam. Borracha diz que Sílvia estava "lenta, fora de forma". Ainda assim, jogou a Copa América. Ainda assim, jogava as finais dos Abertos.

O que os preparadores físicos dizem a respeito?

Talvez nada, já que os excessos nos macaquinhos andam cada vez mais fartos.

E na base do improviso, as coisas seguem...

A atleta é contratada por São Caetano, talvez a segunda melhor equipe do país. E segundo Borracha, exames nem foram feitos, pois a atleta "tinha acabado de chegar da seleção.".

Ai, Chega, chega!

É muito amadorismo, provincianismo, incompetência pra um só esporte.

Abafado por esse escândalo, sobrou pouco espaço pra comentar a confirmação de 2 Nacionais Femininos.

De um lado, a Nossa Liga, é a boa semente, que grandes atletas e pessoas como Paula, Hortência, Oscar e Janeth tentam plantar em solo árido. Nesse primeiro ano, não deve passar disso: uma boa idéia, uma bela semente. Os times têm elencos modestos, poucos patrocinadores. Há poucas atletas disponíveis no mercado. Talvez no decorrer do campeonato, ele possa seduzir alguma jogadora que encerre seu passeio pela Europa. Principalmente, no feminino, o projeto da Nossa Liga tem que ser a longo prazo. Mas é bom saber que ele está de pé, numa atitude heróica contra a medíocre administração de Grego, na CBB. Por enquanto, são seis as equipes confirmadas: São Bernardo, Piracicaba, Niterói, Maringá, Pindamonhagaba e Rio Preto. Louvável é o apoio corajoso que Janeth vem dando à liga. Uma grande atleta se faz assim: não só pelo que faz dentro de quadra.

Sobre o Nacional da CBB, depois da Copa Café Com Leite em 2004, esse ano teremos o Café com Tapioca. Às custas do seu "mensalinho", a CBB conseguiu 7 equipes paulistas. Ourinhos e São Caetano têm bons elencos e devem polarizar a disputa, com favoritismo disparado da primeira. Na zona intermediária, Marília. São Bernardo deve montar duas equipes: uma para a CBB, outra para a NLB. O que dizer de Santo André, cada vez mais depenado? À espera do eterno retorno de Kátia? O que dizer de Guarulhos, que quase terminou sem atletas o último Paulista, afundado em dívidas? O que dizer de Catanduva, cujas jogadoras estão vendendo ingresso de churrasco para sustentar o time? Misteriosamente, a CBB conseguiu que um time como o Sport, que está pagando hoje os salários de agosto ao seu elenco de futebol, montasse um time para o torneio. O elenco é bom para o momento. Por fim, minha querida Goiânia encarará o desafio com um time amador. Em menos de 3 meses, a competição já acaba.

É, realmente, vem coisa aí pela frente para fazer esquecer o pequeno Luís...


Maracanãzinho não pode receber o torneio feminino, no mais importante revés da fase preparatória para o Pan

Rio naufraga, e Mundial é só de São Paulo


TALES TORRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL

São Paulo será a única sede do Mundial feminino de basquete do ano que vem. O anúncio oficial foi feito ontem pela Confederação Brasileira de Basquete, que reconheceu a impossibilidade de o Rio de Janeiro dividir a competição com a capital paulista.
Principal evento preparatório para o Pan de 2007, o Mundial de basquete, que será realizado de 12 a 23 de setembro, saiu do Rio devido ao atraso nas obras do Maracanãzinho. "O ginásio deve ficar pronto em setembro, mas a Fiba [Federação Internacional de Basquete] exigiu a conclusão até março, quando seria feita uma inspeção final", falou o secretário estadual de Esporte do Rio de Janeiro, Francisco de Carvalho.
O plano B para o Mundial no Rio seria a arena programada para ser erguida no autódromo de Jacarepaguá. O ginásio, porém, ainda não saiu do papel.
Presidente da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego, viajará na próxima semana para Genebra (Suíça), onde serão definidos os últimos detalhes da competição. Por meio de sua assessoria de imprensa, a entidade disse que os ginásios que receberão as partidas do Mundial serão divulgados apenas quando o presidente voltar da viagem, em 7 de novembro.
A Fiba determina que as arenas do Mundial devem ter capacidade mínima de 4.000 lugares na primeira fase e 8.000 na segunda. De acordo com Antonio Carlos Pereira, coordenador de Esporte do Estado de São Paulo, os locais definidos até agora são o ginásio Geraldo José de Almeida, no Ibirapuera (10.700 pessoas), e o ginásio de esportes de Barueri (32 km a oeste da Capital), com capacidade para 5.000 lugares. Cada sede abrigará dois grupos, com quatro seleções cada um.
"Nosso plano de trabalho será definido em uma reunião no próximo dia 9", falou Pereira. "O Lars [Grael, secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo] vai nomear uma comissão para cuidar do Mundial. Vamos nos programar com a maior antecedência possível."
Local marcado para a fase final do torneio, de acordo com o coordenador, o ginásio do Ibirapuera foi interditado em abril, quando passou por obras estruturais, como a colocação de extintores, grades, hidrantes e a reforma em banheiros para deficientes. O diretor administrativo do ginásio, Fernando Nogueira, garante que o local terá plenas condições de uso. "As reformas que ainda precisam ser feitas são apenas técnicas, como a colocação do piso e das tabelas. Isso será determinado pela Fiba e pela CBB. Temos autorização do Contru [Departamento de Controle do Uso de Imóveis] para sediar eventos esportivos de grande porte."
Outra opção ainda estudada é o ginásio de São Bernardo do Campo (a 21 km da capital), com capacidade para 7.000 espectadores. O secretário de Esportes da cidade, José Fiorizi Piovesana, diz que São Bernardo tem totais possibilidades de sediar o Mundial mesmo recebendo, no mesmo período, os Jogos Abertos do Interior, que serão disputados no município de 11 a 24 de setembro. "Temos estrutura e um ginásio em ótimas condições", afirmou.
País-sede, o Brasil já tem vaga garantida no Mundial, ao lado de outras 13 equipes. As duas últimas seleções serão definidas em dezembro, na seletiva africana. É o primeiro Mundial adulto de basquete realizado no Brasil desde 1983, quando a URSS bateu os EUA e foi campeã feminina.


Fonte: Folha de São Paulo

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

Brasileiras perdem na estréia da Euroliga


O Ros Casares Valencia, da pivô brasileira Alessandra Oliveira, sofreu uma
derrota para o Mizo-Pécs, da Hungria, por 77 a 64 (48 a 36) na abertura da
14ª Euroliga Feminina, torneio continental organizado pela FIBA que envolve
os principais clubes do basquete europeu. O confronto aconteceu nesta
quarta-feira (26 de outubro) no ginásio Fuente de San Luis, em Valência, na
Espanha.

Alessandra, que também está participando do Campeonato Espanhol de Basquete
de 2005/2006, marcou seis pontos, pegou dois rebotes e roubou uma bola em 16
minutos em quadra na partida contra o Mizo-Pécs. Nos outros confrontos do
Grupo A da Euroliga realizados nesta quarta-feira (26 de outubro), o USO
Mondeville Basket (França) venceu o USK Praha (República Tcheca) por 65 a 57
e o atual campeão VBM-SGAU Samara (Rússia) derrotou o Dexia Namur (Bélgica)
por 70 a 59.

Alessandra e o Ros Casares Valença seguem na disputa da Euroliga e enfrentam
o time francês USO Mondeville Basket na próxima quarta-feira (2 de novembro)
pela segunda rodada da fase de classificação da competição.

O Famila Schio, de Cíntia Tuií, também perdeu. Foi para o Ekaterimburg, da Rússia, time de Iziane, que ainda descansa dos esforços da temporada da WNBA. 60 a 51. Cíntia jogou 18 minutos, sendo eliminada com 5 faltas. Marcou 3 pontos e pegou 5 rebotes.


Segunda Rodada da EuroCopa

Na segunda rodada da Eurocopa, o Faenza manteve a invencibilidade ao bater o Hondarribia por 75 a 70. As brasileiras tiveram atuações destacadas. Graziane teve 20 pontos, 9 rebotes e 2 assistências. Adrianinha, 9 pontos, 9 assistências, 4 recuperações e 3 rebotes.

E o Salamanca bateu o Coccoduna por apertados 60 a 58. Pelo Salamanca, Kátia Denise teve 8 pontos e 10 rebotes. Pelo Coccoduna, Mamá teve 11 pontos, 7 rebotes e 3 recuperações.
Força feminina no cenário nacional

Equipe APUC/Goiás representará o Estado no Campeonato Nacional e estréia contra o campeão brasileiro, dia 4, em Goiânia


Carlos César Ibiapino

Depois de sete anos fora do Campeonato Nacional de Basquete Feminino, Goiás volta a participar da competição. A única vez em que isso ocorreu foi em 1998, quando foi o Vila Nova/Massageol chegou às quartas-de-final e terminou em 5º lugar. Agora, a APUC/Goiás representa o Estado. A equipe estréia dia 4, sexta-feira, no Ginásio Rio Vermelho, e de cara enfrenta uma pedreira: o atual campeão brasileiro FIO/Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos (SP), time da craque Janeth.

Participam também do Nacional as equipes Santo André (SP), Limpol/São Caetano (SP), São Bernardo/Metodista (SP), Sport Recife (PE), WIMPRO/Guarulhos (SP), Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) e Pão de Açúcar/Unimar/Marília (SP). A competição terá três meses e será disputada em turno, returno, quartas-de-final, semifinal e final. O canal Sportv transmitirá as principais partidas.

A APUC/Goiás conquistou a Copa Cidade de Goiânia no fim semana, quando derrotou na final o Universo/Ajax por 110 a 66. Mas o técnico Ornides Cintra, cubano radicado em Goiânia há 14 anos, não se ilude. “Uma disputa em nível nacional, contra as fortes equipes de São Paulo, é diferente”, ressaltou. A diretoria da APUC/Goiás tentou reforçar o time com duas jogadoras paulistas, mas faltou grana. A saída foi buscar em Minas Gerais a pivô Bianka (1,87 metro de altura)e a ala Ângela Maria. De Brasília, veio a armadora Cinthia.

Tempo dividido

As demais jogadoras são de Goiás e dividem o tempo entre trabalho, estudos e treinos – elas estão treinando diariamente das 12h30 às 14 horas no Ginásio Rio Vermelho. Experiente, Ornides Cintra sabe que é pouco, mas é o começo. Ele já foi técnico da seleção juvenil de Cuba e participou de Olimpíada, Campeonato Mundial e Pan-Americano. Há 14 anos veio para Goiânia dirigir o Jóquei no Campeonato Nacional Masculino. De última hora, com o elenco dividido – metade foi para o time da Aseg –, não conseguiu vencer nenhuma partida.

Agora, mesmo sabendo que as condições são bem inferiores às equipes de São Paulo, Ornides Cintra, que também é professor na Universidade Católica, espera conseguir bons resultados com a APUC/Goiás. Foram dois meses de treinos duros e participação na Copa Cidade de Goiânia. Pouco? Pelo menos, houve evolução em todos os setores e ele já tem a equipe titular na ponta da língua: Aline, Bianka, Ângela Maria, Cinthia Carneiro e Fernanda Caroline.

Fonte: O Popular
Basquete estréia com vitória no 2º turno

Mesmo com vitória sobre o Uniara/Araraquara por 69 a 60, Ferreto não gostou da atuação de suas atletas no 1º jogo pós Abertos



A rotina de vitórias segue no time de basquete feminino profissional do Jesus Adolescente/Catanduva. Pela segunda vez no ano, a equipe do técnico Édson Ferreto venceu o Uniara/Araraquara por 69 a 60 e segue sem perder no Campeonato Paulista da Série A-2, que dá direito as duas melhores equipes disputarem a elite do basquete paulista no ano que vem. Esta foi a primeira partida de Catanduva depois da conquista da medalha de prata nos Jogos Abertos de Botucatu.
Novamente o destaque da partida foi a ala/armadora Cléia Crepaldi, que anotou 25 pontos. No primeiro confronto das duas equipes, o time local venceu por 91 a 36.
Apesar da vitória, o técnico Édson Ferreto não gostou do desempenho de suas atletas. “Após os Jogos Abertos, a equipe caiu de rendimento e mesmo com a vitória, não apresentamos uma boa partida”, declarou.

Preparação

Com a divulgação da tabela do Campeonato Nacional da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), o técnico Édson Ferreto quer fazer das partidas da reta final do Paulista da A-2 uma preparação para os jogos do torneio da CBB.
A estréia de Catanduva será no próximo dia quatro, contra Santo André, na casa do adversário. Na semana seguinte, duas partidas no Ginásio do Jesus Adolescente: contra Marília, no dia 11 e contra o Sport de Recife, no dia 13. Na quarta rodada, o adversário será o Goiás, em Goiânia.
Ferreto reclamou novamente de falta de apoio para a equipe, e falou das reais possibilidades de Catanduva no torneio.
“Sinceramente não sei do que vai ser do Jesus Adolescente/Catanduva nesta competição, já que não temos estrutura e fica difícil manter jogadoras de nível alto”, comentou.
Além disso, o treinador tem que conviver diariamente com o assédio de outras equipes sobre suas atletas. “Infelizmente, se comparada com outras equipes, não temos uma boa estrutura. Será difícil tentar manter as jogadoras”, relatou. Esta semana, Feda e Ana Lúcia foram sondadas para atuar por Pindamonhangaba, que jogará o Nacional pela Nossa Liga de Basquete (NLB).


Fonte: Notícia da Manhã
Rio perde a sede do Mundial feminino de basquete de 2006

Os organizadores do Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro em 2007 sofreram um grande golpe nesta quinta-feira. O presidente da Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), Francisco de Carvalho, anunciou que o Mundial feminino de basquete de 2006 não poderá ser realizado na cidade carioca, como previsto, porque as obras no ginásio do Maracanãzinho não ficarão prontas a tempo. Assim, o Pan-2007 perde um dos seus principais torneios de preparação.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) confirmou nesta quinta-feira que, com a impossibilidade da utilização do Maracanãzinho, apenas a cidade de São Paulo sediará a competição. O Mundial será realizado dos dias 12 a 23 de setembro de 2006.

"Foi achado um problema estrutural na obra. Por isso, ela não poderá ser entregue no primeiro semestre do ano que vem, conforme programado inicialmente. O Maracanãzinho só fica pronto em dezembro de 2006", explicou Francisco de Carvalho.

Em obras de modernização há mais de um ano visando o Pan-Americano de 2007, o ginásio seria um dos locais do Mundial de basquete junto com o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Em Minas, as partidas devem ser realizadas no Mineirinho.

Sede do próximo Pan, o Rio de Janeiro tem se especializado em perder eventos nos últimos anos. Só em 2005 a cidade fracassou em organizar o GP Brasil de Motovelocidade e os X-Games. O Rio também já perdeu a etapa da Fórmula Indy, o GP Brasil de Atletismo e a etapa do WCT (campeonato mundial de surfe).

A não realização da disputa no Rio também é um golpe para a Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nos últimos anos, a entidade viu a seleção fracassar em torneios internacionais (a equipe masculina não disputou as últimas duas Olimpíadas e as seleções de base perderam a hegemonia no continente) e acompanhou o surgimento de uma liga paralela (a NLB, comandada por Oscar, que iniciou nesta semana o seu primeiro campeonato nacional). Agora, não vai poder contar com um dos principais ginásios do país na organização do Mundial.

Representantes da CBB vão se reuniar com uma comissão da Federação Internacional de Basquete (Fiba) para discutir os detalhes do Mundial. Nesse encontro será decidido a quantidade de ginásios a serem usados no torneio. O presidente da CBB, Gerasime Bozikis, já disse que o Ibirapuera é um desses locais.

Fonte: UOL

CBB CONFIRMA MUNDIAL ADULTO FEMININO 2006 EM SÃO PAULO

Rio de Janeiro – A cidade de São Paulo será a sede do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete, de 12 a 23 de setembro de 2006. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Gerasime Grego Bozikis, que viaja na próxima semana para Genebra (Suíça), onde irá participar da reunião da Federação Internacional de Basketball (FIBA). Na pauta, os Mundiais de 2006 do Brasil (feminino) e do Japão (masculino).

Este será o oitavo Campeonato Mundial a ser realizado no país, que já sediou cinco competições adultas e duas juvenis. Das 14 edições anteriores do Mundial Adulto Feminino, as americanas foram campeãs sete vezes, a ex-União Soviética conquistou seis títulos e a seleção brasileira foi campeã em 1994, na Austrália.

Quatorze países já estão classificados para o Mundial: Brasil (país sede); Estados Unidos (campeão olímpico); República Tcheca, Rússia, Espanha, Lituânia e França (Europa); China, Coréia e Taipe (Ásia); Austrália (Oceania); e Argentina, Canadá e Cuba (Américas). As duas últimas vagas serão disputadas pela África, de 21 a 29 de dezembro.

MUNDIAIS NO BRASIL
1954 – Campeonato Adulto Masculino (Rio de Janeiro)
1957 – Campeonato Adulto Feminino (Rio de Janeiro)
1963 – Campeonato Adulto Masculino (Rio de Janeiro)
1971 – Campeonato Adulto Feminino (São Paulo)
1979 – Campeonato Juvenil Masculino (Bahia)
1983 – Campeonato Adulto Feminino (São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul)
1997 – Campeonato Juvenil Feminino (Rio Grande do Norte)
2006 – Campeonato Adulto Feminino (São Paulo)

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

Silvia Cristina tem filho e descobre que jogou grávida a Copa América

Ano passado, em Atenas, na sua primeira Olimpíada, a ala Silvia Cristina divertia-se ao contar quer em sua família o primeiro presente não é uma chupeta, mas uma bola de basquete. Sobrinha da ex-jogadora Roseli, prima do armador Nezinho e com mais cinco tias que tambám atuaram nas quadras, ela só não poderia imaginar que seu primeiro herdeiro chegaria de forma tão inusitada.
Sílvia não sabia que estava grávida e jogou a Copa América da República Dominicana, em setembro, com cinco meses de gestação. No dia 15 deste mês, participou da final e foi campeã dos Jogos Abertos de São Paulo, pelo São Caetano. Luís Fernando nasceu no dia 21, de sete meses, sem dores.
Quatro dias antes, Silvia consultara o médico, reclamando de prisão de ventre. Mas só depois de outra consulta, com seu ginecologista, soube da gravidez.
" Entrei em choque. Por isso ele nasceu prematuro, segundo meu ginecologista, e não pelo esforço físico de eu estar jogando. Ela disse que se não tivesse feito o parto jamais diria que eu estava grávida. O outro médico apalpou a minha barriga e falou que eu estava com um caroço. Coitadinho, meu filho foi chamado de caroço. Ele está bem e é um presente", diz Silvia.
Depois de atuar em Portugal, a jogadora de 23 anos se apresentou à seleção para a preparação da Copa América. Tratando uma gastrite, fez testes físicos e exames laboratoriais, mas a comissão técnica da CBB não detectou sua gravidez. Ela disputou dois torneios no País antes de jogar a Copa América, onde atuou nos cinco jogos no Brasil e foi autora de 20 pontos, três rebotes e oito assistências.
"Não senti nada de diferente. Estava tomando anticoncepcional. Fiz os exames de gastrite e mostrei para um monte de médicos. Fiquei com dúvidas porque meu corpo não sofreu mudanças, só engordei 3,8Kg. E o exame de urina não revelou nada", disse Silvia


Fonte: O Dia
Sil

(trecho da coluna de Fábio Balassiano, no Databasket)

O escândalo da gravidez de Silvia, da seleção brasileira e do São Caetano, revela mais uma das características do basquete brasileiro – o amadorismo absoluto. Semana passada ouvi de um amigo, que trabalhou no meio, a seguinte frase: “Eles (os dirigentes) são apaixonados por basquete, não há como negar. O grande problema é que são completamente despreparados”. Da segunda parte eu não desconfiava, mas começo a achar que a primeira frase não é verdadeira. Grávida de seis meses, a atleta disse que não sabia de nada. Deve ser alguma brincadeira (de mau gosto) evidentemente –prefiro encarar assim. A Confederação alega que nada poderia fazer –outra anedota. Comenta-se até que os outros participantes da Copa América entrarão com ação contra o Brasil, já que a seleção atuou com seis jogadores em vários momentos das partidas - não poderia perder a piada...

Fonte: Databasket
Comissão aprova requerimento e chama Oscar e Grego a Brasília

Da Redação
Em São Paulo

A CTD (Comissão de Turismo e Desporto) da Câmara dos Deputados aprovou de forma unânime o requerimento para convidar os presidentes da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Gerasime Bozikis, o Grego, e da NLB (Nossa Liga de Basquete), o ex-jogador Oscar Schmidt para participarem de audiência pública em Brasília com o objetivo de discutir o racha no basquete brasileiro.

As divergências já estavam "anunciadas" há seis meses, quando da idéia da criação de uma liga, que é prevista pela Lei Pelé. A NLB foi anunciada oficialmente dia 4 e começou nesta terça, com a vitória do Winner/Limeira sobre o Rio de Janeiro/Telemar por 83 a 80.

Uma semana após o lançamento, a CBB entrou em confronto direto com a liga montada por Oscar, vetando a participação de qualquer jogador que nela atue na seleção brasileira masculina e feminina que disputarão o Mundial do ano que vem.

Para discutir o problema, os deputados Silvio Torres (PSDB/SP) e Deley (PSC/RJ) entraram na última semana com requerimento para ouvir os presidentes das duas entidades. Os pedidos foram aprovados unanimemente pelos parlamentares que formam a CTD.

"A nossa proposta é discutir os rumos do basquete brasileiro, tirá-lo da crise que está mergulhado há vários anos, que o deixou fora de importantes competições, como as últimas Olimpíadas. Vamos ouvir os dois lados, numa tentativa de procurar o entendimento para harmonizar o basquete", disse Silvio Torres.


Fonte: UOL
Jogadora que não sabia que seria mãe volta a treinar em 20 dias

Kati Dias
Do Diário do Grande ABC


A ala Sílvia, do Santa Maria/ São Caetano, retorna aos treinamentos daqui 20 dias. É o que garante o técnico do time, Norberto Silva, o Borracha. A atleta, que se descobriu grávida de sete meses há uma semana e deu à luz a Luís Fernando no último sábado, será examinada por um ginecologista indicado pelo clube nesta quinta-feira. Mas como o parto foi normal, Borracha acredita que Sílvia poderá voltar a rotina. "Ela está bem de saúde, mas um pouco assustada. Tudo aconteceu tão rápido, que pegou a todos de surpresa", disse o treinador. Por causa da confusão, o treinamento da equipe, que aconteceria na tarde desta terça-feira, foi cancelado.

Faz menos de um mês que a ala de 23 anos foi contratada pelo São Caetano. Borracha conheceu a atleta nos treinamentos da Seleção Brasileira na Copa América, que aconteceu na República Dominicana em setembro. Antes de se transferir para o clube, Sílvia foi examinada pelo médico da seleção, Cezar Pereira Soares de Oliveira. "Não passava pela cabeça de ninguém que ela poderia estar grávida. Tudo estava normal. O único problema que ela teve foi uma contratura na coxa direita. Por isso, só estreou no time na semifinal dos Jogos Abertos", disse Borracha.

Já o ginecologista obstetra Jorge Naufal, da Neomater, de São Bernardo, discorda do treinador do São Caetano. Para ele, Sílvia sabia da gravidez. "É praticamente impossível uma mulher não saber que está grávida. Embora a atleta alegue que não tinha menstruação e enjôo, no quinto mês ela já pode sentir a criança se mexer dentro dela", explicou o médico. "Só se a jogadora for muito inocente e encarou erradamente os sintomas, o que é improvável", disse Naufal. Mesmo assim, Borracha acredita na versão de Sílvia. "Ela estava tranqüila, e empenhada em vencer nos Abertos. Se soubesse da gravidez, não colocaria o filho em risco", rebateu.


O treinador fez questão de ressaltar que o bebê não corre risco de vida. Luís Fernando nasceu com 31 cm e pouco mais de 1 kg. "O bebê está bem, mas como está com baixo peso está em uma incubadora num hospital em São Paulo", disse Borracha.


Fonte: Diário do Grande ABC
CBB confirma início de torneio nacional

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) confirmou que o Torneio Nacional feminino começará no dia quatro de novembro e terminará, apenas, no dia 31 de janeiro de 2006.
Ainda sem saber se poderá jogar o torneio, o Jesus Adolescente/Catanduva segue treinando para a disputa do Paulista.
De acordo com o técnico Édson Ferreto, por falta de estrutura, sua equipe pode ficar sem disputar torneios nacionais este ano. “Infelizmente, também temo quanto ao futuro do time”, destacou. A CBB deve divulgar a tabela completa da sua competição ainda nesta semana.

Fonte: Notícia da Manhã
Winner/Limeira vence Telemar em dia de festa do basquete

O torcedor da Winner/Limeira viveu fortes emoções ontem à noite no Ginásio Vô Lucato. Primeiro, acompanhou a abertura da Nossa Liga de Basquete, que marcará para sempre a cidade de Limeira como um marco para a nova entidade. Em segundo lugar, pode ficar lado a lado com verdadeiros mitos do basquetebol, como Oscar Schmidt, Magic Paula, Hortência e Janeth, que distribuíram autógrafos e tiraram fotos. E em terceiro, acompanhou o final dramático entre Winner e Telemar, pela primeira rodada. A vitória limeirense por 83 a 80 (47 x 42) aconteceu nos segundos finais, deixando o torcedor apreensivo nas arquibancadas. Durante os pedidos de tempo, exibições, distribuição de brindes e brincadeiras com o público. O prefeito Silvio Félix(PDT) e o secretário de Esportes, Roberto Lucato, acompanharam o evento. Hoje a equipe limeirense voltará à quadra, agora pelo Campeonato Paulista da Série A-1. O time comandado pelo técnico Zanon enfrentará a Hebraica, às 20h, em São Paulo.


Fonte: Gazeta de Limeira
Sheryl Swoopes, MVP da WNBA e ala do Houston Comets, assume homossexualidade

A ala do Houston Comets Sheryl Swoopes, atual Jogadora Mais Valiosa (MVP) da WNBA e tricampeã olímpica, assumiu ser homossexual em uma entrevista à revista "ESPN The Magazine", nesta semana. A jogadora, líder do Comets desde a aposentadoria de Cynthia Cooper, se tornou assim a primeira superestrela dos esportes profissionais coletivos americanos a assumir sua preferência sexual por pessoas do mesmo sexo.

"Minha razão para sair do armário não é ser algum tipo de heroína. Só estou em um ponto da minha vida em que me cansei de ter de fingir ser alguém que não sou. Cansei de esconder meus sentimentos pela pessoa com que me importo, a pessoa que amo", disse Swoopes, cestinha do time da brasileira Janeth Arcain. "Atletas masculinos do meu calibre provavelmente sentem que têm muito mais a perder do que ganhar (ao se assumir). Não concordo com isso. Para mim, o mais importante é a felicidade".

Duas outras jogadoras da WNBA já haviam assumido sua homossexualidade ainda em atividade, mas nenhuma das duas tem a fama de Swoopes: Sue Wicks, ex-atleta do New York Liberty, e Michele Van Gorp, ex-jogadora do Minnesota Lynx. Entre os homens, Esera Taolo, ex-jogador de futebol americano, e Billy Bean, ex-atleta do beisebol, também se assumiram, mas após se aposentarem, e nenhum teve uma carreira como a da lateral do Comets, tetracampeão da liga de 1997 e 2000. O ato de Swoopes talvez se compare apenas à tenista Martina Navratilova, que assumiu ser bissexual em 1981, ao receber cidadania americana. Na época, custou muitos patrocínios a ela. Talvez coincidentemente, seu jogo decolou após a revelação.

Swoopes foi considerada a jogadora do ano da NJCAA quando jogava pela faculdade Sputh Plains Junior College, em 1991, e se transferiu para Texas Tech, onde em 93 seria campeã da NCAA, liderando seu time com um recorde nas finais de 47 pontos, o que a garantiu os prêmios de melhor jogadora das finais e jogadora do ano. Em 94, foi medalha de ouro nos Jogos da Amizade e, em 96, integrou o time olímpico que derrotou o Brasil de Hortência, Paula, Marta e Janeth na final em Atlanta, o que iniciou a criação da WNBA, primeira liga profissional de um esporte feminino nos EUA.

Desde então, ela levou mais duas medalhas douradas em Olimpíadas, em Sydney-2000 e Atenas-2004, os quatro primeiros títulos da WNBA, entre 1997 e 2000, três prêmios de MVP da liga, cinco colocações para a primeira seleção da WNBA e foi MVP do Jogo das Estrelas neste ano.

"Algumas pessoas podem dizer que me assumir agora, após vencer o título de MVP, é heróico, e entendo isso, e sei que haverá algumas coisas negativas também. Mas não muda quem sou. Não posso mudar com quem me apaixono. Ninguém pode", disse a jogadora.

A ala foi a primeira jogadora a ter um tênis com o próprio nome, o Nike Air Swoopes, na mesma linha do maior jogador de basquete da história, Michael Jordan.

No artigo, ela fala de seu filho de oito anos, Jordan, seu casamento de três anos e da vida com sua parceira, a ex-treinadora de basquete Alisa Scott.

"Descobrir que sou gay simplesmente aconteceu mais tarde na minha vida. Ser íntima com (Alisa) ou com qualquer outra mulher nunca tinha passado por minha cabeça. Ao mesmo tempo, acredito firmemente que quando você se apaixona, não há como controlar isso", declarou a ala.

A notícia ainda não foi comentada pela WNBA, que nunca teve muita facilidade em reconhecer o elemento homossexual conectado à liga, e que continua lutando para aumentar sua base de torcedores. Ironicamente, Swoopes foi uma das principais jogadoras envolvidas nas campanhas promocionais da liga, como heterossexual, posando quando era casada e estava grávida como uma face heterossexual da WNBA. Ela costuma levar o filho Jordan aos jogos.

"Tudo o que se diz da WNBA ser repleta de lésbicas não é verdade. Há tantas mulheres hetero na liga quanto há gays. O que me irrita é que quando as pessoas falam do futebol americano, beisebol e NBA, não se ouve nada sobre homens gays jogando. Já ao se comentar da WNBA, vira um problema. Sexualidade e gênero não devia mudar a atuação de ninguém em quadra", protestou a atleta.


Fonte: BasketBrasil

Limeira vence na estréia da Nossa Liga


Limeira - O Winner/Limeira, jogando em casa, venceu a Telemar/Rio por 83 a 80 (47 a 42), nesta terça-feira, no primeiro jogo da Nossa Liga de Basquete (NLB), no ginásio Vô Lucatto lotado, pela Conferência Norte. O jogo marcou a entrada em quadra da NLB, criada em 16 de março e não reconhecida pela Confederação Brasileira de Basquete. O torneio é o primeiro movimento formal de nomes representativos – Oscar, Paula e Hortência – contra a forma como o basquete vem sendo administrado no País.

O jogo de abertura foi definido no último minuto. Limeira chegou a estar em vantagem de 15 pontos. O Rio reagiu e chegou a empatar por 79 a 79, a 1min30 do fim. Apesar do equilíbrio, Limeira venceu por 83 a 80.

Nesta terça, na estréia do Brasileiro da NLB, Oscar Schmidt, presidente da liga, anunciou que o campeonato terá a participação de mais duas equipes e apoio de um outro ex-jogador, atualmente técnico, Marcel, que vai comandar Jundiaí. São Carlos também disputará a NLB, com 20 equipes, divididas nas conferências Norte e Sul. “Meu compromisso é com o basquete e, por isso, estou na NLB”, afirmou Marcel, que terá como assistente-técnico o irmão Mauri.

A abertura da NLB, nesta terça, teve a presença de Oscar, Paula e Hortência, diretoras da NLB, e Janeth, usando a camisa de seu time – o Janeth Arcain, de Santo André, que está inscrito na liga –, jogando a preliminar. Janeth ainda não tem time para a temporada, mas desafiou o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis, ao participar da abertura do torneio. O dirigente anunciou que os atletas que jogarem em clubes da NLB não atuarão nas seleções. Janeth ficaria fora do Mundial de 2006, que será no Brasil?


Fonte: Estadão
Questão genética

Conhecidos de Sílvia, ala que descobriu gravidez aos sete meses, conforme a Folha revelou ontem, já imaginam a identidade da madrinha da criança. Sugerem Roseli, sua tia, que também descobriu tardiamente gravidez durante competição da seleção nacional de basquete.

Inconformismo


Hortência, que calcula que Roseli jogou até os seis meses de gravidez, diz "não ter cabimento" o que ocorreu com Silvia.


Fonte: Folha de São Paulo
Disputa larga com 20 times

Nossa Liga estréia e já ganha mais dois times


TALES TORRAGA
ENVIADO ESPECIAL A LIMEIRA

A Nossa Liga de Basquetebol deu ontem o seu bola ao alto inicial na cidade de Limeira (150 km a noroeste de São Paulo), onde a equipe da casa bateu o Rio de Janeiro por 83 a 80 em um ginásio que estava lotado (cerca de 1.500 pessoas) no jogo inaugural.
Em meio à cerimônia de abertura da competição, que contou com a participação de grandes nomes do esporte, como Hortência, Paula, Janeth e Oscar, o grande idealizador da liga paralela à CBB, mais duas equipes se integraram oficialmente à disputa.
São Carlos e Jundiaí elevam agora a 20 o número de times na Nossa Liga. A primeira jogará na Conferência Norte, e a segunda, na Conferência Sul. Ambos os times, com grandes nomes do basquete por trás, acertaram seus patrocínios na última hora e foram aceitos pela Nossa Liga.
""A tabela original tinha dez times em cada conferência. Não muda nada", disse José Medalha, diretor-executivo da NLB.
A Nossa Liga chegou a anunciar 26 equipes, mas começaria com 18 de sete Estados. Porém Nenê, do Denver (NBA), e Marcel e Mauri, ex-atletas da seleção, aderiram de vez à competição que não é reconhecida pela entidade que rege o basquete brasileiro.
Nenê apóia o time de São Carlos. ""Vamos aproveitar a estrutura já existente para o Paulista. E contrataremos reforços, como o técnico americano Bob", disse Edson Donizete Hilário, diretor-presidente do time e tio de Nenê.
O jogador tem relação estremecida com a CBB e sua adesão tem claro cunho político. Já a equipe de Jundiaí tem Marcel como técnico e Mauri como assistente.


Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 25 de outubro de 2005

Basquete de Catanduva pode ficar fora de torneios nacionais

Com falta de estrutura necessária para manter equipe profissional de basquete, equipe pode ficar de fora de competições nacionais

Nem CBB ou NLB. O basquete feminino profissional de Catanduva pode ficar de fora da disputa dos torneios nacionais neste ano, frustrando torcedores, comissão técnica e diretoria.
O motivo, segundo o técnico Édson Ferreto, já vinha sendo anunciado pelo próprio treinador há alguns meses: falta de estrutura. “Precisamos de mais patrocinadores para poder abrigar jogos dessa magnitude e conseguir arcar com as eventuais despesas de viagens”, relatou.
Ferreto não vê futuro para a equipe. “Caso nenhuma ajuda seja conseguida, o futuro do Jesus Adolescente/Catanduva é incerto. Se o presente já está difícil, imagine o futuro”, comentou.
Com a falta de estrutura e com boas jogadoras no plantel, os convites de outras equipes para as atletas tornam-se rotina. Feda, Lelê e Roberta agora são assediadas pela equipe de Pindamonhangaba. “A proposta é bem mais vantajosa financeiramente. Mas, o trabalho que desenvolvemos aqui é de longo prazo e confiamos no projeto desenvolvido pelo Édson Ferreto”, comentou Feda.

Compromisso

Apesar das reclamações por falta de estrutura e patrocínio, o Jesus Adolescente/Catanduva volta suas atenções para o Campeonato Paulista da Série A-2.
Hoje, a equipe enfrenta o Uniara de Araraquara, às 20 horas em Araraquara, na abertura do segundo turno da competição classificatória para a elite do basquete paulista. “O time de Araraquara vem com algumas modificações do primeiro confronto, como a entrada da jogadora Roseli, que é um dos destaques do time”, ressaltou Ferreto.

Urupês

O jogo contra Taubaté, válido pela segunda rodada do returno do Paulista, será disputado em Urupês, no próximo sábado, às 17 horas.
“Recebemos o convite da Prefeitura de Urupês, que possui uma boa quadra, e vamos atuar lá”, anunciou Ferreto.

Churrasco

No dia 13 de novembro, os diretores da equipe vão promover um churrasco para angariar fundos para a equipe do Jesus Adolescente/Catanduva.
O evento será na AABB e o convite, que pode ser conseguido com as próprias jogadoras do time, custa R$ 10.


Fonte: Notícia da Manhã
Basquete de Piracicaba

O basquete piracicabano pega fogo nos bastidores. Do lado masculino, o diretor Roberto Filetti e o vice-presidente Beto Godoi não estão se entrosando. Tanto que o segundo está se desligado da Associação de Basquete do XV. No feminino, a técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, já tinha uma lista de dispensas em decorrência do vexame nos Jogos Abertos. Mas a presidente da AD Unimep, Ilda Borges –– que é mãe de Branca –– , optou em prorrogar, se houver, o afastamento de três atletas. Enquanto em ambas diretorias as coisas andam complicadas, na quadra a situação é semelhante.


Fonte: Jornal de Piracicaba
WILSON É A NOVA PARCEIRA DA NOSSA LIGA DE BASQUETEBOL

Fornecedora de bolas oficial da liga universitária dos EUA produzirá bola personalizada para a Nossa Liga de Basquetebol


A Wilson, marca norte-americana de artigos esportivos, é a nova parceira da Nossa Liga de Basquetebol (NLB). A empresa, primeira patrocinadora oficial da entidade, fabricará todas as bolas para a disputa dos campeonatos organizados pela NLB. Nos EUA, a Wilson é uma marca tradicional no basquete e fornece as bolas da National Collegiate Athletic Association (NCAA), a liga universitária norte-americana, que revela grandes astros para a NBA.

Inicialmente, serão utilizadas nos campeonatos da NLB as bolas Wilson da linha Reaction, fabricada em couro com microfibra. A partir de fevereiro do próximo ano, essas bolas serão substituídas por esféricas personalizadas produzidas exclusivamente para a Nossa Liga. Além das bolas usadas nas competições e treinos da NLB, a Wilson produzirá bolas para fins promocionais que serão utilizadas durante toda a temporada. A empresa norte-americana ainda terá direito a uma cota de publicidade nos jogos da Nossa Liga, com duas placas em todos os jogos.

O campeonato masculino da Nossa Liga de Basquetebol, com transmissão ao vivo da ESPN Brasil, conta com 18 equipes e terá início no próximo dia 25, em Limeira, com o jogo entre Winner Limeira, vice-campeão paulista, e Rio de Janeiro Telemar, atual campeão brasileiro. O campeonato feminino, com seis equipes, tem início previsto para novembro.



ALESSANDRA ESTRÉIA NA EUROLIGA NESTA QUARTA-FEIRA


Começa nesta quarta-feira (26 de outubro) a 14ª Euroliga Feminina, torneio
continental organizado pela FIBA que reúne os principais clubes do basquete
europeu. O Ros Casares Valencia, da pivô brasileira Alessandra Oliveira,
estréia na competição enfrentando o Mizo-Pécs, da Hungria, às 16h30 (horário
de Brasília) no ginásio Fuente de San Luis, em Valência, na Espanha.

São 18 times de dez países divididos em três grupos brigando pelo título da
Euroliga. O Ros Casares Valencia, de Alessandra, e o Mizo-Pécs estão no
Grupo A, junto com o atual campeão VBM-SGAU Samara, da Rússia, o Dexia
Namur, da Bélgica, o USO Mondeville Basket, da França, e o USK Praha, da
República Tcheca.

– A estréia é sempre difícil. A equipe do Mizo-Pécs é muito experiente e há
dois anos faz ótimas campanhas na Euroliga. O time tem jogadoras habilidosas
e fortes, como Dalma Ivanyi, que joga na WNBA e na seleção da Hungria,
Pollyanna Johns e Vickie Johnson. Mas nós vamos entrar em quadra para
vencer, principalmente porque é fundamental somarmos pontos na competição
jogando em casa. Esse é um torneio difícil, composto pelos melhores clubes
da Europa. Ganhar em casa é uma obrigação, por isso vamos fazer tudo para
conquistarmos a vitória – afirma Alessandra.

A pivô brasileira, que joga há oito anos fora do Brasil, já participou de
cinco edições da Euroliga. Alessandra chegou duas vezes ao Final Four do
torneio: em 1998/1999, quando ficou com o título de vice-campeã pelo Societá
Ginnastica Comense (Itália), e em 2001/2002, quando ficou na quarta
colocação pelo SCP Ruzomberok (Eslováquia).

– A Euroliga é um torneio onde tudo pode acontecer. O favoritismo de alguns
times é relativo, porque existem muitos fatores além do técnico. São equipes
equilibradas, que disputam mais de uma competição importante
simultaneamente, enfrentando viagens longas e lutando contra o cansaço –

comenta Alessandra, que, além da Euroliga, também disputa o Campeonato
Espanhol de Basquete de 2005/2006 pelo Ros Casares Valencia.

EUROLIGA FEMININA 2005/2006

EQUIPES PARTICIPANTES

GRUPO A

Ros Casares Valencia (Espanha)
Dexia Namur (Bélgica)
USO Mondeville Basket (França)
Mizo-Pécs (Hungria)
USK Praha (República Tcheca)
VBM-SGAU Samara (Rússia)

GRUPO B

MKB Euroleasing Sopron (Hungria)
Famila Schio (Itália)
Bourges Basket (França)
Lotos Gdynia (Polônia)
UMMC Ekaterinburg (Rússia)
Gambrinus Sika Brno (República Tcheca)

GRUPO C

K Cero I.C.P. Kosice (Eslováquia)
Phard Napoli (Itália)
US Valenciennes Olympic (França)
Dynamo Moscow (Rússia)
Wisla Can-Pack Krakow (Polônia)
Lietuvos Telekomas Vilnius (Lituânia)


FASE DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO A – ROS CASARES VALENCIA

26/10/2005 - Ros Casares Valencia x Mizo-Pécs
02/11/2005 - USO Mondeville Basket x Ros Casares Valencia
10/11/2005 - Ros Casares Valencia x USK Praha
17/11/2005 - Dexia Namur x Ros Casares Valencia
23/11/2005 - VBM-SGAU Samara x Ros Casares Valencia
01/12/2005 - Mizo-Pécs x Ros Casares Valencia
08/12/2005 - Ros Casares Valencia x USO Mondeville Basket
14/12/2005 - USK Praha x Ros Casares Valencia
12/01/2006 - Ros Casares Valencia x Dexia Namur
18/01/2006 - Ros Casares Valencia x VBM-SGAU Samara


FASE DE CLASSIFICAÇÃO (26/10/2005 a 18/01/2006)
Os cinco primeiros colocados de cada grupo e o melhor time em sexto lugar
garantem vaga para as oitavas-de-final.

OITAVAS-DE-FINAL (31/01/2006, 03 e 08/02/2006)
QUARTAS-DE-FINAL (21 e 24/02/2006 e 01/03/2006)
FINAL FOUR (31/03/2006 e 02/04/2006)
NACIONAL FEMININO COMEÇA DIA 4 DE NOVEMBRO COM 9 EQUIPES

Rio de Janeiro – A oitava edição do Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) começa dia 4 de novembro com a participação de nove equipes: FIO/Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos, atual campeão brasileiro, Santo André, Limpol/São Caetano, WIMPRO/Guarulhos, Jesus Adolescente/CELT/Catanduva, Pão de Açúcar/Unimar/Marília e São Bernardo/Metodista (São Paulo), APUC/Goiás (Goiás) e Sport Recife (Pernambuco). A competição será disputada durante três meses em turno, returno, quartas-de-final, semifinal e final. Pelo oitavo ano consecutivo, o SPORTV irá transmitir ao vivo as principais partidas. As estatísticas de todos os jogos poderão ser acompanhadas ao vivo no site da CBB (www.cbb.com.br) e já está disponível o link do Nacional 2005.

A primeira rodada terá os seguintes jogos no dia 4 de novembro (sexta-feira): Sport Recife (PE) x Limpol/São Caetano (SP), em Recife; APUC/Goiás (GO) x FIO/Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos (SP), em Goiânia; Santo André (SP) x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP), em Santo André; e São Bernardo/Metodista (SP) x WIMPRO/Guarulhos (SP).

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase, as nove equipes jogam entre si em turno e returno. As oito primeiras colocadas se classificam para as quartas-de-final nos seguintes confrontos: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º. Os vencedores disputam a semifinal e o título. Os playoffs serão jogados em melhor de cinco partidas, sendo o primeiro, o segundo e o quinto jogos na quadra da equipe de melhor campanha na fase de classificação.

OS CAMPEÕES DO NACIONAL
1998 – Fluminense (RJ) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
1999 – Arcor/Santo André (SP) – Técnica: Laís Elena Aranha
2000 – Paraná Basquete (PR) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
2001 – Vasco da Gama (RJ) – Técnica: Maria Helena Cardoso
2002 – São Paulo/Guaru (SP) – Técnico: Alexandre Cato
2003 – Unimed/Americana (SP) – Técnico: Paulo Bassul
2004 – Unimed/Pão de Açúcar/Ourinhos (SP) – Técnico: Antonio Carlos Vendramini
Sílvia, 23, diz que disputou campeonatos sem saber que esperava bebê

Em 3 dias, atleta da seleção descobre gravidez e dá à luz

TATIANA CUNHA
DA REPORTAGEM LOCAL

EDUARDO OHATA
DO PAINEL FC




Em uma semana a vida da ala Sílvia, 23, mudou radicalmente.
Há dez dias, a jogadora disputava a final dos Jogos Abertos do Interior pelo São Caetano, quando seu time bateu o Catanduva e ficou com o ouro. Apesar de feliz, Sílvia não se sentia muito bem.
Dois dias depois, procurou os médicos do clube reclamando de prisão de ventre. Foi examinada e teve um "caroço" encontrado na barriga. Assustada, procurou um médico conhecido de Americana, onde já morou. Para o seu espanto, o "caroço" era um bebê.
"Nunca imaginei que estivesse grávida. Não tive enjôo nenhum e também não senti desejo. A única coisa é que estava um pouco acima do peso", disse a atleta, que foi reserva da seleção brasileira na Olimpíada de Atenas, em 2004.
Como toma anticoncepcionais ininterruptamente, Sílvia já não menstrua há algum tempo.
Segundo ela, três dias após descobrir que estava grávida, deu à luz Luis Fernando, que nasceu com sete meses, 31 cm e pouco mais de 1 kg e continua internado.
"Achei que ela estava um pouco lenta, fora de forma, mas jamais pensei que ela pudesse estar grávida. Nem barriga ela tinha", afirmou o técnico do São Caetano, Norberto da Silva, o Borracha. "Como ela tinha acabado de jogar pela seleção, a gente nem se preocupou em fazer exames nela."
Quando se apresentou à equipe nacional para disputar amistosos e a Copa América, a ala foi submetida a uma bateria de testes, mas nenhum detectou a gravidez.
"Toda vez que as atletas se apresentam fazemos alguns exames de rotina, como avaliação cardíaca, hemograma, urina. Mas nenhum deles é específico para gravidez, e realmente não detectamos nada", explicou César de Oliveira, chefe do departamento médico da Confederação Brasileira de Basquete. "Como a Sílvia também não desconfiava, não havia motivos para fazer estes testes."
De acordo com Oliveira, a única queixa da atleta nos últimos tempos era de forte dor de estômago, tanto que ela foi submetida a endoscopia que detectou uma gastrite e uma hérnia de hiato.
"Levei um susto quando o pai dela ligou e falou: "Sabe a dor de estômago que a Sílvia estava reclamando ontem? Pois é, nasceu o filho dela'", disse Borracha.
"Não há como medir ou estimar se o fato de a atleta ter praticado exercícios vigorosos durante a gravidez traria problemas para o bebê. Há mulheres que trabalham na roça, de sol a sol, e não têm problemas", explicou Carlos Alberto Petta, professor de ginecologia da Unicamp. "No geral, orientamos para pegar leve."
"O maior risco era de sofrer uma queda ou um traumatismo no local", declarou Oliveira, que ainda lembrou o caso de outra atleta da seleção, Roseli, que jogou grávida o Mundial.


PINGUE-PONGUE

Comilona, Sílvia achou que quilos eram só gordura

DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda surpresa com a maternidade e dividida entre sua casa, onde repousa, e o hospital, onde Luis Fernando permanece internado, Sílvia falou à Folha sobre a "gravidez de três dias" e os momentos que antecederam o nascimento do filho. (TC)


Folha - Você não desconfiou de que estava grávida?

Sílvia Gustavo - Nunca. Fui ao médico na segunda passada por causa da prisão de ventre, e ele disse que eu tinha um caroço na barriga. Na terça, fui ao meu médico, que falou que eu estava grávida. Na quarta, fiz o ultra-som. E na sexta tive o bebê.


Folha - Mas seu apetite não aumentou, por exemplo?

Sílvia - Eu sempre comi muito, então não senti diferença. Sabia que estava uns 4 kg acima do peso, mas achei que era a comida.


Folha - Como foi o parto?

Sílvia - Acordei na quinta de madrugada com muita dor nas costas e no estômago e já não tinha conseguido comer nada durante o dia. Acordei meu irmão e ele queria me dar um remédio, mas eu quis ir para o hospital. Ainda não tinha contado para ninguém que estava grávida. Quando cheguei no hospital foi muito rápido, eu já estava tendo contrações. Os enfermeiros não acreditavam que eu estava tendo bebê porque não tinha barriga nem nada. Aí pedi que um deles contasse para o meu pai sobre a gravidez.


Folha - E o pai?

Sílvia - Engravidei quando estava jogando em Portugal. Não somos casados, mas o pai está muito feliz.

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Após atraso, baixas e polêmica com CBB, torneio dirigido por clubes e criado por ex-atleta começa com 1 patrocinador

Liga de Oscar larga hoje com o bolso vazio

TALES TORRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL


De bolso vazio, a Nossa Liga de Basquetebol joga ao alto hoje sua primeira bola. Sete meses depois das tentativas iniciais, o torneio idealizado pelo ex-jogador Oscar Schmidt dá a largada na cidade de Limeira (150 km a noroeste de São Paulo), às 20h10, onde a equipe da casa recebe o Rio de Janeiro.
A NLB, que chegou a anunciar 26 equipes, começará sua trajetória com 18 times, de sete Estados. Praças de pouca tradição no esporte, como Pará e Piauí, serão representados respectivamente por Paysandu e Teresinense.
O primeiro momento da iniciativa esbarra na falta de dinheiro. Transmitido pelo canal fechado ESPN Brasil, o torneio começará com apenas um patrocinador, o da bola do campeonato: Wilson.
De acordo com os organizadores, novos anunciantes devem ser divulgados em cerca de dez dias.
Curiosamente, a dificuldade em angariar dinheiro foi justamente um dos motivos que afastaram os clubes da CBB (Confederação Brasileira de Basquete).
Na nova liga, regulamento e tabela foram definidos pelos próprios times, que repartirão a receita do torneio.
A Folha apurou que o custo médio de um time na NLB será de R$ 20 mil mensais -no ano passado, as equipes reclamaram que as despesas do Nacional da CBB consumiam em média R$ 50 mil por mês. A queda no custo seduziu times pequenos. "Nosso orçamento não permitia opção mais cara", afirmou Miguel Sampaio, diretor do Paysandu.
A fórmula definida para cortar gastos foi reduzir viagens. Divididas em duas conferências - Norte e Sul-, as equipes visitantes jogarão duas vezes no Piauí e no Pará, abrindo mão do duelo que teriam direito como mandante.
A "caridade", entretanto, não será de graça. As equipes do Norte terão de colocar a mão no bolso para custear as despesas dos times visitantes -ou parte delas.
As dificuldades financeiras não são o único problema da NLB, que foi retaliada pela confederação antes mesmo de seu início. Não reconhecida pela entidade, a liga viu a debandada de times tradicionais, como Franca, Paulistano, Ribeirão Preto e as equipes do grupo Universo, que vão disputar o Brasileiro da CBB a partir de 11 de dezembro. Ao todo, 28 times participarão do Nacional.
A confederação foi além: os jogadores que participarem da NLB não poderão defender a seleção brasileira, que ano que vem disputará, entre 19 de agosto e 3 de setembro, o Mundial no Japão.
"Vamos valorizar quem acreditou no nosso projeto. Seremos transparentes e democráticos. É o que o basquete mais precisa", afirmou Oscar.
O campeonato feminino da NLB reúne até agora seis equipes: Rio Preto, São Bernardo, Piracicaba, Pindamonhangaba, Niterói e Maringá. A estréia está marcada para o dia 19 de novembro.

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NA TV - Limeira x Rio de Janeiro, ESPN Brasil, ao vivo, às 20h10


FRASE

Estamos empolgados em fazer parte desse momento histórico do basquete

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MIGUEL ÂNGELO DA LUZ
técnico do Rio


O PERSONAGEM

Juiz de futebol volta ao basquete depois de 36 anos

MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL


A NLB resgatou do futebol o homem que cuidará da arbitragem de seus torneios.
Emídio Marques de Mesquita dedicou mais de 30 anos de vida aos gramados. Mas nunca esqueceu o esporte que o fez apitar pela primeira vez.
Mesquita iniciou a carreira no basquete em 1959 e, por dez anos, foi um dos árbitros mais respeitados do esporte. "Meus amigos dizem que no futebol não consegui mostrar tudo. Que era melhor no basquete. Mas só posso assegurar que sempre tentei trabalhar com correção", disse. Para ele, parte de seu sucesso no futebol se deveu à experiência no basquete.
"É muito mais difícil. Você tem de apitar o lance e explicar o que marcou. Mãe de árbitro de basquete sofre bem mais", declara o dirigente.
Mesquita vai comandar 40 árbitros e 60 oficiais. Eles foram recrutados do quadro de jubilados por idade da confederação brasileira, profissionais que haviam se afastado ou que "trocaram de lado". A CBB não deve permitir que seus árbitros atuem na NLB.
Uma de suas preocupações é treiná-los para as novas regras. Nos últimos dois minutos do jogo, o time com a posse de bola poderá pedir tempo. É uma cópia da NBA.


"Busão" reaparece e vira rotina na NLB

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos destaques negativos do último Nacional estará presente na primeira rodada da NLB: a viagem de ônibus. Esta foi a forma de transporte do time do Rio, que percorreu cerca de 530 quilômetros de estradas até chegar a Limeira na noite de ontem.
Em 2004, o desconforto causado pelo excesso de viagens gerou revolta nos atletas mais altos, que reclamavam de constantes dores nas costas. Na NLB, as viagens de avião devem ser feitas somente para lugares mais distantes.
"Isso não é novidade para a gente. Estamos empolgados em fazer parte deste momento histórico", falou o técnico do Rio, Miguel Ângelo da Luz. Luiz Zanon, treinador do Limeira, também usa o ineditismo para motivar seu elenco. "Meus atletas serão pioneiros, e eles precisam ter consciência deste momento." (TT)


TIRA-TEIMA

A nova liga é pirata ou funciona na legalidade?

A liga funciona de acordo com a Lei Pelé, principal legislação esportiva do Brasil, e foi chancelada pelo Comitê Olímpico Brasileiro e pelo Ministério do Esporte. Quem não a reconhece como oficial é a Confederação Brasileira de Basquete, que promete continuar organizando seu próprio Nacional.

Os times poderão jogar os dois torneios?

Não. A confederação solicitou aos interessados em sua competição que enviassem um ofício garantindo que não participariam "de campeonato similar". Os interessados da NLB não descartam, contudo, recorrer à Justiça comum.

Quem será o verdadeiro campeão brasileiro?

A CBB não vai reconhecer o vencedor da NLB como campeão brasileiro. O campeão do torneio da CBB -e não o da NLB- vai representar o país em competições internacionais.

Os jogadores que atuarem na NLB podem ser convocados para defender a seleção brasileira?

Não. A CBB anunciou que as portas da seleção estarão fechadas para os atletas que não aceitarem disputar o torneio que ela organiza. Cerca de 300 atletas serão atingidos. A entidade alega que respeita orientação da Federação Internacional de Basquete. Os clubes filiados à NLB contestam. Dizem que seus atletas são filiados às federações estaduais, que são reconhecidas pela CBB. A equação os tornaria vinculados legalmente à Fiba.


A força do Piauí

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


O treinador, o presidente, o tesoureiro, o relações públicas são o mesmo rapaz de 30 anos. Estão todos de parabéns.
A equipe nem nome possui. A cidade se acostumou com "CBT", a televisão prefere "Teresinense", os marqueteiros não descartam o potencial de "Teresina".
Os jogadores são baixos, inexperientes e desconhecidos. A maioria estava fora do mercado.
A receita nem de longe empata os modestos R$ 20 mil mensais de despesa e só saiu do zero porque os pais de garotos dos times de base organizaram uma vaquinha e a prefeitura aceitou contribuir.
Mas a ousadia da idéia, a coragem política de levá-la adiante e o empenho em realizá-la desmoralizam de antemão os que pinçam um dos motivos acima para desqualificar o novo clube do Piauí.
O primeiro representante do Nordeste em um torneio nacional masculino de basquete merece aplausos, e não a pilhéria fácil.
O projeto coincide com a trajetória de Chiaretto Costa, técnico há 13 anos e devoto da bola laranja há 21, desde que irmã Glorinha catou-lhe no pátio do colégio Maria Auxiliadora, no Recife, e disse: "Ei, grandinho, avise sua mãe que você vai praticar basquete".
Chiaretto tem duas escolinhas em Teresina. Iniciou no esporte cerca de 3.000 garotos -entre eles, 5 dos 12 que estrearão no dia 29, contra o Paysandu.
Há cerca de dois meses, ele ouviu falar da Nossa Liga, campeonato independente que nasceu da insatisfação dos clubes com os pedágios e favores cobrados pela confederação brasileira.
Telefonou para Oscar Schmidt, o idealizador do novo torneio. "Não imaginava que ele iria me atender", festeja o faz-tudo. "Mas ele conversou comigo, me ouviu. Eu nunca tinha sido ouvido."
A boa surpresa serviu de incentivo extra. O time foi criado a toque de caixa. Treinadores até então rivais se uniram. Prefeito e governador juntaram forças. Cerca de 2.000 piauienses abraçaram Oscar em agosto. Vinte e duas pessoas se dispuseram a ajudar a levantar a infra-estrutura. Uma clínica de cardiologia fechou patrocínio. A TV local já negocia a transmissão de todas as partidas.
Muitos em Teresina ainda desconfiam, claro. Não porque a equipe careça de predicados técnicos ou de instalações modernas -mas porque, assim como Chiaretto, não estão acostumados a receber a atenção do eixo Rio-SP.
O Piauí encontra-se tão à margem do basquete de alto rendimento que até aqui nem sofreu pressões por ter aderido à NLB.
Não que esteja imune à vileza política. Não pôde jogar, por exemplo, o último interestadual de base. A confederação só enviou passagens aos que votaram cordeirinhos na última eleição. O Piauí foi riscado; Roraima não.
É justamente por causa disso que o grito teresinense tem tanta importância. Um país excluído há de perceber que pode participar. Os piauienses, aliás, já estão recebendo várias ligações dos vizinhos. Gente que quer jogar basquete, que quer ver basquete, que vai acabar provando que o esporte é bem maior do que uma sigla.
O que começa nesta noite não é a NLB; é o Brasileiro, finalmente.

Carga negativa

Pelo terceiro ano, o Brasil leva biaba no Sul-Americano cadete. Os rapazes da seleção patrocinada pela Eletrobrás não resistiram a argentinos e uruguaios. Em julho, o time juvenil, patrocinado pela Eletrobrás, já havia sucumbido diante desses rivais. No ano passado, o vexame foi da equipe sub-21, patrocinada pela Eletrobrás. O basquete masculino brasileiro, aliás, não se classificou para nenhum Mundial de categoria de base neste milênio, desde que desfruta do patrocínio da Eletrobrás. No feminino, em dois anos a histórica hegemonia continental também foi para o ralo. A seleção juvenil, patrocinada pela Eletrobrás, não resistiu às argentinas em junho. A mesma derrota afligiu as cadetes, patrocinadas pela Eletrobrás, em 2004. Já que parece não ter mesmo vergonha de financiar os responsáveis por esse escândalo, a estatal tem de assumir cada um dos maus resultados.

E-mail melk@uol.com.br

Fonte: Folha de São Paulo