sábado, 30 de abril de 2005

Silvinha e Kátia começam play-off com vitória

O Rivas, de Silvinha Luz e Kátia Denise, começou o play-off de quartas-de-final da Liga Feminina 2 Espanhola com uma vitória contra o Jovent, por fáceis 101 a 59. Silvinha teve 12 pontos, 5 rebotes e 3 assistências. Kátia, 10 pontos e 8 rebotes.

Já, o Guadalajara, de Veneza, foi ultrapassado pelo Soller, por 78 a 47. A brasileira não pontuou; teve 5 assistências, mas perdeu 11 bolas.
Ribeirão, tetra em SP, desfalca liga de Oscar

O Ribeirão Preto não apresentou documentação e está fora da Nossa Liga de Basquetebol.
Campeão nacional em 2003 e atual tetracampeão paulista, o time, que conta também com o treinador da seleção brasileira (Lula Ferreira), tinha participado das reuniões que culminaram na fundação da liga independente. Oscar, presidente da NLB, havia dito que classificaria como "cagão" o time que desistisse de participar da associação de clubes.
"Eles não enviaram os papéis. Não sei qual foi o motivo", afirma Heraldo Panhoca, advogado que está cuidando do registro da NLB.
O prazo para remeter a documentação expirou anteontem.
Segundo a direção do COC, que mantém o Ribeirão, o patrocinador preferiu centrar atenções no Nacional, cuja fase de classificação será encerrada no dia 16.
"Na avaliação do Chaim [Zaher, dono do COC], todos estão falando da liga e deixaram o Nacional de lado. E estamos no meio do torneio. Por isso, ele só irá decidir sobre o assunto após o torneio", conta Luiz Henrique Parigi, supervisor do Ribeirão, segundo colocado no Nacional. Fora da NLB, a equipe fica sem o cargo na direção de marketing, que era de Parigi, além do status de clube fundador. "Vamos arcar com o ônus de não entrar agora", diz o dirigente.
Sem o Ribeirão, a NLB contabiliza 42 times de 12 Estados -RS, SC, PR, SP, RJ, MG, ES, GO, DF, CE, PI e PA. A liga quer iniciar o torneio masculino em setembro. O feminino só começará em 2006.

Fonte: Folha de São Paulo
Na cesta

Agnelo recebe hoje Oscar e membros da diretoria da Nossa Liga, que foram pedir apoio. Paula, desafeta do político e diretora técnica da associação de clubes, não irá ao encontro.

Na rede


Ary da Graça, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, chegou a ligar para Kouros Monadjemi, mandatário do Minas, pedindo que o clube não entrasse na Nossa Liga de Basquetebol. Apesar disso, o clube mineiro assinou sua filiação.

De véspera

Gerasime Bosikis, presidente da Confederação Brasileira de Basquete, confia tanto que será reeleito segunda que já planeja uma entrevista coletiva para terça, um dia após a eleição.


Fonte: Folha de São Paulo
Saídas

Depois de liderar o Campeontao Espanhol e perder as semifinais para o Barça, o Salamanca renova a equipe.

Já se sabe que Tamika Whitmore, Emmanuel Hermouet, Johana Bjorklund e Barbara Farris não seguem no time.
Rússia: Time de Iziane a uma vitória do bronze

O Ekaterimburg, de Iziane, bateu novamente o Spartak por 72 a 59 e está a uma vitória do fechamento da série pelo bronze da SuperLiga Russa.

Iziane foi um dos destaques do time, com 17 pontos e 3 rebotes; ao lado da americana Yolanda Grifiht (24 pontos, 16 rebotes).

Na decisão do ouro, o Samara segue favoritíssimo. Bateu por 76 a 45 o Dynamo, na primeira partida, com 17 pontos de Ilona Korstine.
Oposicionista Hélio Barbosa diz estar próximo da vitória nas eleições da CBB


Atravessando um dos momentos mais conturbados de sua história, o basquete brasileiro viverá um dia decisivo na próxima segunda-feira. Presidida desde 1997 por Gerasime “Grego” Bozikis, a CBB (Confederação Brasileira de Basquete) elegerá em assembléia geral o seu mandatário para os próximos quatro anos. Concorrem duas chapas. Uma encabeçada pelo próprio Grego, que busca seu terceiro mandato consecutivo, e outra formada pela união das forças de oposição, que tem como candidato o dirigente carioca Hélio Barbosa. Têm direito a voto os presidentes das 27 federações estaduais.

O ex-técnico da Seleção Brasileira masculina José Medalha, primeiro a se lançar candidato ainda no ano passado, uniu-se a Barbosa há duas semanas por julgar que juntos teriam mais chances de vitória.

"O basquete foi por água abaixo na administração do Grego, por isso é uma eleição que está suscitando muito interesse e muita torcida por parte de todos", disse Medalha, que levou o Brasil ao quinto lugar nas Olimpíadas de Barcelona-92.

Otimista, a chapa de oposição confia na vitória.

"Estou chegando com pelo menos 14 votos fechados. Tenho votos suficientes para ganhar a eleição. Gostaria muito de me garantir como vitorioso, mas eleição é eleição. Vai ser uma briga até a última hora", apostou Barbosa, que acusa o atual presidente de tentar comprar votos.

"Estão pressionando de todas as formas possíveis. Essa semana mesmo um homem com a 'mala preta' foi ao Rio Grande do Norte para tentar reverter o voto do presidente da federação de lá", disse o oposicionista.

Segundo revelou Barbosa ao jornal "LANCE!", essa pessoa seria Sérgio Mello, ex-delegado de jogos da CBB, que foi afastado do cargo por suspeita de desviar verbas de viagens dos mesários que atuam no Nacional. Medalha tem mais denúncias.

"Eles já mandaram passsagem para vários presidentes irem ao Rio e curtirem o fim de semana antes da eleição. O de Roraima, por exemplo, já está lá faz tempo", afirmou Medalha, que vê na falta de transparência e na centralização de decisões os principais problemas da administração atual.

"É gravíssima a total falta de transparência. O Grego não tem diretoria formada, centraliza todas as decisões, não passa credibilidade para os empresários e faz política do dando que se recebe. Ninguém tem coragem de investir no basquete porque sabe que não dá para confiar", disse o ex-técnico da Seleção.

Procurado para comentar a polêmica em torno da eleição, o presidente Grego afirmou, por meio da assessoria de imprensa da CBB, que só vai se manifestar após o pleito. O silêncio, aliás, vem sendo praxe no comportamento do presidente. Convidado por uma universidade carioca para um debate com os presidenciáveis no fim de fevereiro, Grego não compareceu. Ele também se recusou a receber uma comissão dos representantes de clubes que queriam rediscutir os critérios de distribuição das verbas arrecadadas no Nacional masculino.

A recusa levou os clubes, liderados pelo ex-cestinha Oscar Schmidt, hoje dirigente do Telemar/Rio-2007, a criar uma liga independente , batizada de NLB (Nossa Liga de Basquete). Chamado para participar das reuniões, o presidente novamente preferiu o isolamento.

"A única pessoa que fechou as portas para a liga foi o Grego. Não conheço mais ninguém que seja contra a criação da liga", atacou Barbosa, que já se comprometeu a aceitar a filiação da NLB. "Vamos sentar e trabalhar a quantas mãos foram necessárias para fazer uma liga independente, mas vinculada à CBB".

"Nosso ojetivo é mudar a situação que está aí porque, se não conseguirmos, projetamos um futuro negro para o basquete", afirma Medalha, referindo-se a uma crise técnica e institucional como há muito não se via no país.

Na parte técnica, destacam-se o declínio assombroso da Seleção masculina, a fuga das poucas jovens revelações para o exterior e o sucateamento dos campeonatos nacionais, marcados nos últimos anos por baixo nível técnico, desistências de clubes no decorrer dos torneios e resultados decididos no tapetão. Na parte institucional, há o "racha" com os clubes, acusações de desvio de dinheiro por parte de membros da entidade e ações judiciais por parte de uma empresa de marketing que já renderam um prejuízo de cerca de R$ 3 milhões de reais à CBB.

Como se não bastasse, o basquete recebeu seguidos "puxões de orelha" do Comitê Olímpico Brasileiro por não aplicar bem os recursos provenientes da Lei Agnelo-Piva (cerca de R$ 6 milhões desde 2002), deixando de cumprir metas em itens como evolução técnica, aumento no número de praticantes, melhoria na infra-estrutura de treinamento, criação de centros de excelência, entre outros.

AS CRISES DA GESTÃO GREGO

Seleção masculina: Fora das duas últimas Olimpíadas e com fraco desempenho nos últimos Mundiais, a equipe pode ficar sem sua maior estrela na atualidade, o ala-pivô Nenê, que não quer jogar enquanto Grego estiver no poder.

Nossa Liga de Basquete: Insatisfeitos com critérios de distribuição da verba arrecadada com o Nacional, clubes se uniram para formar liga independente e confrontar a CBB; Grego ainda não se manifestou sobre o assunto.

Caso Sportlink: Quando assumiu o cargo, em 1997, Grego rompeu de forma unilateral o contrato com a agência de marketing, que já ganhou cerca de R$ 3 milhões na Justiça e ainda tem três processos em andamento.

Principais críticas: Opositores atacam o atual presidente pela falta de transparência nas contas, por centralizar as decisões e pela decadência dos campeonatos nacionais em sua gestão.

QUEM É HÉLIO BARBOSA

Candidato de oposição à presidência da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), Hélio Barbosa é engenheiro eletricista aposentado pela Eletrobrás, empresa estatal que atualmente patrocina a entidade. Para ele, seu bom relacionamento com a empresa, na qual se aposentou em 1996, pode ser benéfico em caso de vitória sua na eleição da próxima segunda-feira.

"Isso até facilita porque tenho muitos contatos lá. O atual vice-presidente financeiro foi engenheiro meu quando trabalhei na Eletrobrás", diz Barbosa, que espera conseguir um aumento no valor do patrocínio da estatal, hoje em R$ 3 milhões anuais.

"Fico muito preocupado porque a cada ano temos menos retorno de mídia. E não é porque querem boicotar ou porque não gostam de basquete, é porque não temos um produto de valor", lamenta.

Sua experiência no basquete vem do trabalho como dirigente no Grajaú Country Club, do Rio de Janeiro, e da vivência como pai de atleta. Barbosa entrou no basquete em 1989, quando se assumiu o cargo de diretor da modalidade no Grajaú Country Club, do Rio de Janeiro, onde seu filho Dedé iniciou a carreira no esporte.

André Luiz Chueri da Silva Barbosa, 28 anos, mais conhecido como "Dedé", chegou à Seleção Brasileira adulta em 2003 e atualmente defende o time do Telemar/Rio-2007, líder do Nacional 2005.

Depois de quatro anos na diretoria, Hélio Barbosa foi eleito presidente da agremiação em 1993, cargo que ocupou até 2001. Desde então, é o presidente do conselho deliberativo do clube. Em 2000, ocupou o cargo de diretor executivo da Fundação Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro.

O dirigente, porém, aponta sua formação acadêmica e profissional como principais qualidades para obter sucesso à frente da CBB.

"Tive toda uma formação de gestão, planejamento estratégico e controle de qualidade que quero trazer para a gestão do basquete brasileiro", promete.

Formado pela Universidade Católica de Petrópolis em 1972, trabalhou como engenheiro da Light (1973 a 1976) e da Eletrobrás (1977 a 1996), onde se aposentou. Foi também professor universitário e consultor na área de gestão de qualidade para a administração pública.

Atuou ainda como representante do Ministério de Minas e Energia em programas de qualidade para empresas como Petrobrás, Vale do Rio Doce e a própria Eletrobrás.


Fonte:
UOL
Para Harrison e Starr

Alessandro Lucchetti

É raro ouvir uma personalidade do vôlei, aquele esporte que muitos basqueteiros amam odiar, falar bem do basquete. Mas esse evento pouco freqüente ocorreu esta semana. José Roberto Guimarães, técnico da seleção feminina de vôlei e recém-contratado para o time masculino da Unisul, abordou o assunto basquete em meio à cruzada antimusas em que se lançou, talvez de forma quixotesca.

Entenda-se bem: o treinador não quer ver no grupo que comanda comportamento de musa, de diva. Não suporta detectar que a preocupação com a imagem, natural em quase todas as mulheres, prevaleça sobre o interesse coletivo. Zé Roberto quer atletas se entregando sem melindres aos exercícios de musculação. Sonha com profissionais capazes até de tornar o corpo mais masculinizado, mas também mais eficiente para ganhar jogos.

José Roberto deu uma declaração que deve ter perturbado o humor de Ary Graça, presidente da CBV, mas agradou a muitos de nós, basqueteiros cheios de nostalgia. Disse o técnico tricampeão da Superliga que o vôlei feminino brasileiro nunca subiu ao degrau mais alto do pódio em edições dos Jogos Olímpicos ou do Mundial porque jamais foi capaz de formar um grupo em que o espírito guerreiro prevalecesse.

Para júbilo dos fãs do basquete, o treinador lembrou que o único time feminino brasileiro que de fato se consagrou internacionalmente foi a seleção de basquete que triunfou no Mundial da Austrália/94.

O atento Zé Roberto percebeu o que muitos cronistas não especializados deixaram de ver, talvez porque pegaram no sono durante os jogos daquela competição inesquecível, transmitidos em horários pouco convidativos: aquele time virtuoso era também, e na mesma medida, guerreiro.

A parte da mídia que é preguiçosa e sabe analisar futebol e olhe lá, viciada em enaltecer o vistoso talento de Paula e a eficiência de Hortência, deixou de dar, na época, o devido crédito às moças que dão tom, as carregadoras de piano. Aquele título de 11 anos atrás teria sido impossível sem a colaboração da habilidosa e objetiva Janeth, da incansável guerreira Alessandra e da não menos brava Leila, uma fantástica roubadora de bolas. Não podemos nos esquecer também do técnico Miguel Ângelo da Luz, que teve a humildade de se contentar com seu papel e não atrapalhar, não extrapolar.

Recebendo da CBB sempre uma fração da atenção e profissionalismo que a CBV sabe proporcionar, as jogadoras de basquete se acostumaram a não cultivar frescurites.
O ego, esse componente da personalidade que os esportistas de renome têm tanta dificuldade de administrar, também foi manejado com habilidade por aquele competente time de 94. Paula e Hortência aprenderam a ver o mundo do basquete a partir de uma perspectiva em que a dualidade sempre esteve presente. Se em algum momento uma delas se achou a "tal", logo caiu a ficha de que havia outra tal e qual.

E a felicidade se tornou completa quando Janeth, aquele poço de competência, se juntou à companhia. Que grupo não seria maravilhoso com um trio de virtuoses? Apostar no fracasso de um time desses é a mesma coisa que não observar o que John Lennon, Paul McCartney e o melhor instrumentista dos Beatles, George Harrison, poderiam fazer nos tempos do Cavern Club.

O último a chegar foi o homem da cozinha, Ringo Starr. Qual baterista não admira o que ele fez no álbum Revolver, por exemplo. Naquela saudosa seleção, o mesmo ocorreu. A turma que dá o ritmo, as pivôs, acrescentaram a competência que faltava. Que pena que o sonho acabou...


Fonte
: Basket Brasil
ADRIANINHA E MICAELA LUTAM POR VAGA PARA A SEMIFINAL DO ITALIANO DE BASQUETE


O Penta Faenza, da armadora e capitã Adrianinha, e o Pool Comense, da ala
Micaela Jacintho, se enfrentam neste domingo (1º de maio) no terceiro e
decisivo confronto da série de melhor de três dos playoffs das
quartas-de-final do Campeonato Italiano de Basquete. A partida acontece às
15h30 (horário de Brasília), em Faenza. A equipe vencedora conquista a vaga
para a semifinal da competição.

O Pool Comense, de Micaela, conseguiu empatar a série de melhor de três das
quartas-de-final em 1 a 1 na quarta-feira (27 de abril), ao derrotar o Penta
Faenza em casa por 70 a 59. O time de Adrianinha tinha vencido o primeiro
confronto dos playoffs por 55 a 52, no domingo (24 de abril), em Faenza.

– A equipe do Pool Comense jogou bem na quarta-feira. Nossa defesa não
funcionou e acabamos perdendo um confronto importante. Vamos ter a vantagem
de decidir em casa e não podemos perder essa oportunidade. Vamos para o tudo
ou nada. Esse jogo é a nossa final. Vamos corrigir os nossos erros, com mais
atenção na defesa, e pressionar desde o início da partida – garante
Adrianinha.

– O jogo de quarta-feira não foi fácil. Só conseguimos a vantagem no último
quarto da partida, mas prevaleceu a nossa vontade de vencer. Fomos mais
conscientes, defendemos bem e pontuamos mais. Espero que no domingo nosso
time tenha a mesma postura, com uma defesa agressiva e muita disposição no
ataque – afirma Micaela.

O Famila Schio, da pivô Cíntia Tuiú, o Meverin Parma e o Phard Napoli já
estão classificados para a semifinal do Campeonato Italiano de Basquete, que
começa no dia 4 de maio. O Phard Napoli vai jogar contra o vencedor do
confronto deste domingo (1º de maio) entre Penta Faenza e Pool Comense.

Já o Famila Schio vai encarar o Meverin Parma na semifinal. A equipe de
Cíntia Tuiú bateu o Trogylos Priolo por 78 a 75 na última quarta-feira (27
de abril), fechando a série das quartas-de-final em 2 a 0.

– Não vai ser fácil jogar contra o Meverin Parma na semifinal. No returno,
perdemos em casa por 81 a 69. Defendemos mal e elas estão jogando muito bem.
Mas estamos confiantes porque estamos mantendo um excelente aproveitamento.
Estamos muito unidas e, com esse clima de união, não podemos perder. Vamos
impor o nosso ritmo durante todo jogo. Abrir vantagem nos playoffs é
fundamental e estamos bastante concentradas – conta Cíntia, que teve média
de 11 pontos, 8,5 rebotes e 33 minutos por partida nas quartas-de-final.

A pivô do Cari Chieti Kelly Santos volta ao Brasil neste domingo (1º de
maio). A atleta sofreu uma lesão no joelho esquerdo e está fora do
Campeonato Italiano desde a 13ª rodada do returno (13 de abril).

Sem o reforço de Kelly, uma das suas principais jogadoras, o Cari Chieti
enfrenta o Basket Bolzano em casa neste domingo (1º de maio), às 13h30
(horário de Brasília), na luta contra o rebaixamento para a segunda divisão
do Campeonato Italiano de Basquete (série A2).

Oscar e dirigentes têm reunião com ministro dos Esportes

São Paulo (SP) - O ex-jogador e atual presidente da Nossa Liga de Basquete Oscar Schmidt reúne-se nesta sexta-feira com o ministro do Esporte Agnelo Queiroz, em Brasília (DF). Oscar estará acompanhado por representantes de vários clubes de basquete, que apoiaram a criação da Liga há cerca de um mês.
O presidente do Mogi das Cruzes Basketball Clube (MCBC), Maurício Machado de Mello, e o vice-presidente esportivo do clube, Paulo Pereira Passos Filho, o Paulinho Bisnaga, integrarão a comitiva.

Durante o encontro, será apresentado ao ministro o plano de trabalho da Liga, cuja finalidade é organizar um campeonato nacional mais rentável para os clubes. “Ele (ministro) tem conhecimento da Nossa Liga somente pelo que a imprensa tem divulgado. Este encontro será a oportunidade que teremos de mostrar que o trabalho é sério, há pessoas importantes envolvidas e, acima de tudo, a boa intenção dos dirigentes em fazer o basquete voltar a ser um dos principais esportes do País”, destaca Mello, que exerce o cargo de diretor de secretaria da nova entidade.

“Fomos convidados pelo Oscar para fazer parte da diretoria graças ao bom trabalho que temos feito durante estes dez anos de projeto aqui em Mogi das Cruzes. Portanto, isto prova que o basquete da cidade ainda tem uma ótima credibilidade”, disse.


Fonte: Gazeta Esportiva
ESTADUAL FEMININO VOLTA NESTE SÁBADO

O Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 segue neste sábado (30 de abril) com a disputa de três jogos, válidos pela fase inicial da competição. O Santa Maria/São Caetano (4o colocado) joga contra o invicto Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos (2o colocado), às 18h00, no ginásio Delecine Ribeiro, em São Caetano do Sul (SP).

Na última vez que esteve em ação, o time do Grande ABC passou pelo São Bernardo/Metodista/AFP, enquanto o representante do Interior bateu esta mesma agremiação.

No mesmo horário, o São Bernardo/Metodista/AFP (5o lugar) corre atrás da reabilitação jogando contra a AD Santo André (6o lugar), no ginásio da Associação dos Funcionários Públicos, em São Bernardo do Campo (SP), em mais um grande clássico regional. Na rodada passada, o time de Márcio Bellicceri perdeu para o Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos, enquanto a equipe comandada pela experiente Lais Elena derrotou a Unimep/Amhpla/Selam.

E, por fim, complementando a jornada, às 20h00, a Unimep/Amhpla/Selam (8a colocada) tenta a sua recuperação enfrentando o Pão de Açúcar/Unimar/Marília (3o colocado). Na rodada anterior, a equipe piracicabana perdeu para a AD Santo André, enquanto o time de Marília superou este mesmo adversário na última vez que esteve em ação.


OURINHOS: 100% NO ESTADUAL FEMININO

O Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos mantém uma campanha com 100% de aproveitamento até aqui, dentro do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005. O time comandado pelo técnico Antonio Carlos Vendramini entrou em quadra cinco vezes e só venceu, soando dez pontos, aparecendo na segunda colocação, um ponto atrás o SME Ribeirão Preto/Clube Verdade.

A equipe de Ribeirão Preto lidera, contudo já disputou sete jogos (04 vitórias e 03 derrotas), contra apenas cinco de Ourinhos (05 vitórias). Também com dez pontos, está o Pão de Açúcar/Unimar/Marília, que entrou em quadra seis vezes (04 vitórias e 02 derrotas).

O Santa Maria/São Caetano ocupa a quarta colocação, com nove pontos, em seis jogos disputados (03 vitórias e 03 derrotas). Com a mesma pontuação, mas levando desvantagem nos critérios de desempate, está o São Bernardo/Metodista/AFP.

O Esporte Guarulhos soma oito pontos, em seis jogos disputados (02 vitórias e 04 derrotas), e ocupa o quinto lugar; seguido pela AD Santo André, que tem campanha idêntica, mas fica uma posição abaixo pelos critérios de desempate. E, por fim, aparece a Unimep/Amhpla/Selam, que esteve em ação seis vezes (01 vitória e 05 derrotas) e soma sete pontos, ocupando a oitava colocação na classificação geral.

SEQÜÊNCIA
A competição prossegue no sábado (30 de abril) com a realização de três partidas: Santa Maria/São Caetano x Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos (18h00 – São Caetano do Sul-SP), São Bernardo/Metodista/AFP x AD Santo André (18h00 – São Bernardo do Campo-SP) e Unimep/Amhpla/Selam x Pão de Açúcar/Unimar/Marília (20h00 – Piracicaba-SP).

No domingo (29 de abril), apenas um jogo movimenta a competição: Esporte Guarulhos x Pão de Açúcar/Fio/Ourinhos, às 16h00, em Guarulhos (SP).

sexta-feira, 29 de abril de 2005

Decadência e Mundiais de 2006 são os desafios mais urgentes
Da Redação Em São Paulo


Sem conquistar um resultado internacional expressivo nos últimos quatro anos - a última boa lembrança foi a medalha de bronze do time feminino em Sdyney-2000 -, o basquete brasileiro já se prepara para o pior no futuro próximo.


Nenê: indignação com má gestão do basquete pode afastá-lo da seleçãoEm agosto deste ano, na Copa América da República Dominincana, a seleção masculina tenta uma vaga no Mundial do Japão, em 2006. Quatro das dez seleções participantes se classificam para o torneio, sendo que a Argentina, atual campeã olímpica, já tem vaga assegurada. Parece barbada, mas não é. Maior estrela do basquete brasileiro na atualidade, o ala-pivô Nenê, do Denver Nuggets, afirmou recentemente que não vai defender a seleção enquanto continuar a má administração do esporte no país. "Meus comentários nunca foram dirigidos ao Grego. Foram para a administração do basquete nacional. Estou acompanhando as eleições. Espero que meus comentários ajudem o esporte no país a ter um futuro melhor. Converso com vários atletas, e todos concordam com a minha posição", esclareceu o jogador em entrevista à Folha de S.Paulo nesta semana.Oitava colocada no último Mundial (foi 10ª e 11ª nas duas edições anteriores), a seleção masculina ficou de fora das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos. Se não tiver seu principal jogador, e também os que ficarem ao lado dele, terá muitas dificuldades para conseguir sua vaga. O Brasil está no grupo A, ao lado de Venezuela, EUA, Panamá e Canadá."Não tenho a menor dúvida (que Nenê vai jogar). Temos contatos ótimos com o agente dele, já temos pessoas gabartidas para isso. Como não temos nada a ver com a atual administração da CBB, estaremos atendendo o que ele quer se vencermos", afirmou o candidato da oposição, Hélio Barbosa. Segundo ele, em caso de vitória de sua candidatura, não haverá problemas para reunir os melhores jogadores disponíveis para o torneio de agosto. "A Argentina faz isso com tranquilidade, negocia a liberação de seus jogadores sem problemas, o que precisamos é ter competência para administrar isso", disse. No feminino, a preocupação é outra. Sede do campeonato, o Brasil pouco ou nada fez para organizar o evento até agora. Além disso, com a Janeth cada vez mais próxima da aposentadoria e os clubes nacionais à beira da falência, as perspectivas sobre a participação do time nacional não são as melhores.


Aos 36 anos, Janeth ainda é o grande nome da seleção brasileira femininaSétimo colocado em 2002, o Brasil precisará correr muito para recuperar o tempo perdido e fazer um bom papel no ano que vem. "Não temos nada ainda de contato com jogadoras, de esforço para organização do Mundial, os times femininos acabaram quase todos", lamentou Barbosa. Seu parceiro de chapa, o ex-técnico José Medalha, diz que solucionar os problemas mais urgentes das seleções serão prioridade em caso de vitória da oposição. "Temos um plano emergencial para coisas que precisam ser resolvidas de imediato. Temos um Mundial às portas em que nada foi feito ainda. Tem toda a questão de jogadores que atuam no exterior e não querem defender a seleção. Tem o final do Nacional com as equipes fazendo viagem de ônibus, tudo isso precisa ser resolvido o mais rápido possível", afirmou.

Fonte: UOL Esportes

quinta-feira, 28 de abril de 2005

Time de Silvinha Gustavo em desvantagem em Portugal

O Barreiro, de Sílvia Gustavo, estreou com derrota no play-off melhor de 3 da semifinal da Liga Portuguesa, ao perder por 54-39 para o Santarém.
Time de Iziane vence a primeira na decisão do bronze

O Eketrimburg, de Iziane, venceu a primeira partida do play-off melhor de cinco contra o Spartak, por 76 a 59.

Iziane teve 12 pontos, 5 rebotes e 3 assistências.
Time de Claudinha em situação delicada

O Montpellier, da França, tem passado apuros na atual temporada, apesar das excelentes atuações da brasileira Claudinha.

O time está disputando o Grupo C na fase final da Liga, que conta com as 3 últimas equipes da fase de classificação. Essas três equipes se enfrentam em jogos de ida-e-volta. A última colocada vai cair pra Segunda Divisão.

Pois ontem, o time se complicou ao perder a segunda partida consecutiva. Foi para o Calais por 87 a 73.

Claudinha teve 12 pontos, 3 rebotes e 2 assistências.


Elena vence Amaya e faz 1 a 0 na semi


O Hondarribia-Irun, equipe treinada pela excepcional Maria Helena Cardoso, fez 1 a 0 diante do Ros Casares na semifinal do Campeonato Espanhol. O Barcelona já está na decisão.

Jogando em casa, o Hondarribia decidiu o jogo no último quarto, quando fez 22 a 11 no período, e fechou a partida em 75 a 66.

Mais uma vez, prevaleceu o talento da russa/hispânica Elena Tornikidou, de 39 anos, que anotou 21 pontos e 13 rebotes. Elena levou a melhor no duelo individual com Amaya Valdemoro. A estrela do Ros Casares marcou apenas 13 pontos.

O próximo confronto da série melhor-de-três será nesse domingo (01/05) em Valência, casa do Ros.

quarta-feira, 27 de abril de 2005

SEM ALESSANDRA, REYER VENEZIA É ELIMINADO NAS QUARTAS-DE-FINAL DO ITALIANO DE BASQUETE


A pivô Alessandra Oliveira, que defende a equipe italiana de basquete Reyer
Venezia, permanece no Brasil se recuperando de uma microcirurgia do pé
esquerdo realizada no dia 15 de março, no Hospital Oswaldo Cruz, em São
Paulo. A jogadora está tendo uma boa recuperação, como informa o Dr. Eduardo
Pereira, ortopedista responsável pela cirurgia.

– Alessandra teve uma evolução surpreendente. Já recuperou todos os
movimentos, caminha normalmente e está em fase de reabilitação. Seu
tratamento consiste em fisioterapia, com Ado Sartori, além de um trabalho em
piscina, que estamos fazendo na Academia Fórmula, em São Paulo – explica o
Dr. Eduardo Pereira.

O trabalho com o fisioterapeuta Ado Sartori consiste em exercícios de
fortalecimento e recondicionamento.

– Ela já faz exercícios com carga total e apresenta uma melhora constante.
Estamos alternando o trabalho no solo com o trabalho na piscina e sua
recuperação é espantosa – afirma o fisioterapeuta.

O Reyer Venezia terminou o returno da 74ª edição do Campeonato Italiano de
Basquete na sexta colocação, com 17 vitórias e 13 derrotas, e enfrentou o
terceiro colocado Meverin Parma nas quartas-de-final. Desfalcado de
Alessandra, a equipe de Veneza perdeu os dois primeiros confrontos da série
de melhor de três dos playoffs, por 78 a 62 no domingo (24 de abril), em
Parma, e por 76 a 72 nesta quarta-feira (27 de abril), em casa, e acabou
eliminada da competição.

Sem o reforço da brasileira, o Reyer Venezia ganhou apenas três dos últimos
dez jogos que disputou no Campeonato Italiano.

– Optamos por não apressar a sua recuperação e não fazer a Alessandra correr
riscos desnecessários. Para nós, a saúde da atleta é mais importante do que
o resultado do time – garante o diretor geral do Reyer Venezia Roberto De
Zotti no jornal italiano Gazzettino di Venezia.

No 74º Campeonato Italiano de Basquete, Alessandra participou de 20 partidas
e fez 11 double-doubles. A pivô e capitã do Reyer Venezia teve média de 15,9
pontos, 10,7 rebotes e 31,1 minutos por jogo. A jogadora ficou na
vice-liderança em rebotes ofensivos nas estatísticas gerais da fase de
classificação da competição (turno e returno), com um total de 95 (média de
4,8 por partida).

Cíntia Tuiú está nas semifinais da Liga Italiana

O Schio, da pivô Cíntia Tuiú, garantiu sua vaga para as semifinais da Liga Italiana, após bater o Priolo por 78 a 75 e fazer 2 a 0 na série. A brasileira foi bem: 8 pontos e 13 rebotes.

O adversário do time da brasileira nas semifinais será o Parma, que bateu o Venezia por 76 a 72 e também fechou a série em 2 a 0. O Venezia sentiu muito a ausência de Alessandra e ficará de fora das finais. A brasileira Zaine encerrou bem a temporada: 21 pontos, 9 rebotes e 5 recuperações.

Quem também já está nas semifinais é o Napoli, líder da temporada regular. O time bateu o Taranto (53-71) e fechou a série.

O time aguarda agora a decisão entre o Faenza, de Adrianinha e Grazi e o Como, de Micaela. O Como bateu o Faenza, hoje, por 70 a 59 e empatou a série. Micalea teve 13 pontos, 3 rebotes e 3 assistências. Graziane teve 4 pontos e 3 rebotes. Adrianinha fez 20 pontos, recuperou 5 bolas e pegou 5 rebotes. A partida decisiva é no domingo.

Na luta pra permanecer na primeira divisão, o Madalloni bateu o Alghero por 71-64 e fechou a série em 2 a 0. O Alghero, de Flávia Luísa, disputa agora a última vaga pra seguir na Primeira Divisão em mais um play-off.

O adversário será o perdedor da série Chietti X Bozano, empatada em 1 a 1, após a vitória do Bozano, hoje, por 67 a 50. Geisa foi o grande destaque do jogo: 18 pontos e 13 rebotes. Kelly não jogou. A partida decisiva também é no domingo.


Time de Mamá divide liderança na fase final



O Mondeville, da brasileira Mamá, bateu hoje o Tarbes por 67 a 66, fora de casa. A brasileira foi um dos destaques do jogo, com 14 pontos e 4 rebotes.

Na outra partida, o Vallencienes bateu o Bourges (74-62), com 20 pontos de Allison Feaster.

Os dois times dividem a liderança do TOP 4 da Liga Francesa, amboas com 2 vitórias e 1 derrota. O Valenciennes leva vantagem no saldo de cestas.

Os times ainda jogam as 3 partidas de volta.
Foco nos mata-matas

Giancarlo Giampietro (Site Rebote)

O mês é de brasileiros nos playoffs, mas não apenas na NBA. Se Leandrinho e Nenê ambicionam a um histórico título nos Estados Unidos, outros brasileiros procuram luzes nos mata-matas europeus.
Tiago Splitter já é figurinha carimbada (embora ainda tenha muito para provar), mas outros garotos também tentam evidenciar seus talentos em busca de promoção, seja entre os titulares de seu time ou entre os titulares de outra equipe e de outro país; e, sim, um punhado de dólares a mais.

O cenário: atuando longe de casa, enfrentando a barreira da língua e, às vezes, uma panela aqui e ali, em fortes campeonatos - porque assim são até mesmo as divisões menores de países como Espanha e Itália. Mesmo assim, aos poucos o talento individual vai se sobressaindo, os fundamentos começam a clicar com a experiência e as seleções brasileiras só têm a ganhar com essa combustão. Como podem atestar os atuais campeões olímpicos.

Na última semana, o Rebote procurou mapear três desses jogadores, na Espanha (prometendo material de Marquinhos, Splitter e Huertas para as próximas colunas):

Érika de Souza
Pivô do Barcelona-ESP, 23 anos, 1.93m


Com uma Olimpíada nas costas, evoluindo e se tornando uma força monstruosa em garrafão espanhol, a garota botou nada menos que o Barcelona nas costas e fez picadinho do Perfumerias Avenida na semifinal da Liga Feminina.

No jogo de ida, em Salamanca, o Barça venceu por 81 a 77 e a brasileira somou 31 pontos e 19 rebotes, com índice de eficiência de 42 pontos, convertendo 14 de seus 19 arremessos, em 34 minutos e 24 segundos. Em casa, as catalãs passearam: 79 a 48 e Érika foi poupada, ficando apenas 19 minutos em quadra. O que foi suficiente para um simples double-double de 10 pontos e 10 rebotes, no triunfo que encerrou a série.

Trata-se de uma ótima recuperação para Érika, que deve herdar o lugar de Alessandra na seleção. A pivô sofreu com lesões no segundo turno da liga espanhola, mas chegou aos mata-matas em grande forma: até agora, acumula 84 pontos e 54 rebotes, em quatro jogos. Na temporada regular, foi um pouco mais modesta: 12.2 pontos e 9.8 rebotes.

Confira o texto na íntegra.

Leila renova com o Celta

A ala-pivô Leila Sobral já renovou seu contrato com o Celta de Vigo e segue na equipe espanhola por mais um ano.
UNIMEP PERDE EM SANTO ANDRÉ

Reação no final da partida foi insuficiente para vitória do time piracicabano


Em sua quinta derrota pelo Campeonato Estadual Feminino da Série A-1, a Unimep/Amhpla/Selam não passou pelo AD Santo André ao perder a partida de ontem à noite no ABC pelo placar de 75 a 74 (46 a 36 no primeiro tempo). Com esse resultado, o time piracicabano está na lanterna do campeonato.

Com uma boa atuação e o aproveitamento de rebote das donas da casa, o AD Santo André não teve dificuldades para vencer o primeiro quarto da partida com dez pontos de vantagem (27 a 17).

No segundo quarto, o marcador do ginásio do ABC ainda insistia em privilegiar o time da capital, que novamente fechou a partida com a vantagem de 10 pontos (36 a 26).

Com a volta às quadras no segundo tempo, o time da Unimep assumiu uma postura diferente e começou a impor a reação sob as adversárias, que já não apresentavam a mesma disposição do início da partida. Apesar de buscar a vitória a todo instante, o elenco comandado pela técnica Branca não conseguiu tirar a vantagem que ainda permanecia a favor de Santo André.

Nos momentos finais da partida, a Unimep até que chegou perto de sua primeira vitória fora de casa e a segunda no campeonato, mas as cestas de três pontos de Santo André, num total de 11 foram determinantes para o selecionado da capital.

A cestinha da partida foi a ala Gigi, do Santo André com 25 pontos. Pela equipe da Unimep as maiores pontuadoras foram a armadora/lateral Ângela e a pivô Kelly Cota com 15 pontos cada uma.

O próximo compromisso da Unimep/Amhpla/Selam será neste sábado, dia 30 de abril, no Ginásio Municipal “Waldemar Blatskauskas”, a partir das 20h, quando a Diretoria da Associação Desportiva Unimep, novamente estará oferecendo algodão-doce para as pessoas que comparecerem ao ginásio de esportes.

A programação cultural apresentada nos intervalos das partidas da Unimep em Piracicaba, o público terá a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho realizado pela Academia de Ginástica “Pira Olímpica”. A entrada é gratuita.


Aniversário da Semana

A pivô Kelly Cota comemora junto das companheiras de equipe seus 25 anos, completados neste dia 27 de abril.

Natural de São Paulo, a jovem atleta já jogou nas equipes de Santo André (SP), Vasco da Gama (RJ), Americana (SP) e Guarulhos (SP). Entre os principais títulos de sua carreira estão o título de campeã do Campeonato Sul-americano de 1996 – 1998, o Sul-Americano Interclubes de 2000 e os campeonatos da Liga Nacional dos anos de 1999, 2001, 2002 e 2003, além é claro, do vice-campeonato do Estadual Feminino da Série A-2 pela Unimep em 2004. Depois da Janeth Arcain é a Kelly Cota que mais conquistou títulos pela Liga Nacional.

Seleção Francesa Convocada

Divulgada a convocação das atletas para a seleção francesa, visando o Campeonato Europeu.

Point guards:

Caroline KOECHLIN (1,70 m, 1980, Mondeville, LFB)
Flore PEROTTO (1,63 m, 1980, Montpellier, LFB)
Clémence BEIKES (meneuse-1,79 m, 1983, Nice, LFB)
Céline FROMHOLZ (meneuse-1,74 m, 1978, Clermont, LFB)

Forwards:

Emilie GOMIS (1,80 m, 1983, Villeneuve d'Ascq, LFB)
Emilie PETITEAU (1,78 m, 1981, Nice, LFB)
Claire TOMASZEWSKI (1,78 m, 1982, Tarbes, LFB)
Paoline SALAGNAC (1,76 m, 1984, Clermont, LFB)
Claire SEIGLE (arrière-ailière, 1,78 m, 1981, Strasbourg, LFB)
Sabrina PALIE (arrière-ailière, Priolo, Italie)
Gaëlle SKRELA (ailière-1,77 m, 1983, Montpellier, LFB)
Krissy BADE (ailière, 1,82 m, 1980, Mondeville, LFB)

Centers:

Elodie BERTAL (1,90 m, 1984, Bourges, LFB)
Magali LOPEZ (1,86 m, 1980, Calais, LFB)
Sabrina REGHAISSIA (1,88 m, 1983, Bourges, LFB)
Aurélie BONNAN (intérieure, 1,87 m, 1983, Mondeville, LFB)
Magali LACROIX (intérieure, 1,86 m, 1975, Calais, LFB)
Géraldine ROBERT (intérieure, 1,84 m, 1980, Rhondda Rebels, Pays de Galles)
Virginie DELEPINE (pivot-intérieure, 1,90 m, 1979, Saint-Amand, NF1)
Sandra DIJON (pivot, 1,95 m, 1976, Puig d'en Valls, Espagne)
Naura EL GARGATI (pivot, 1,92 m, 1981, Dijon, NF1)

terça-feira, 26 de abril de 2005

Vitórias de Ribeirão Preto, Ourinhos e Santo André

O Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 seguiu na noite desta terça-feira (26 de abril) com a disputa de três jogos, válidos pela fase inicial. O Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos manteve a sua invencibilidade ao derrotar o São Bernardo/Metodista/AFP, atuando no ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), em Ourinhos (SP), por 70 a 51 (33 a 26 no primeiro tempo).

As cestinhas do encontro foram Chuca, 19 pontos, pelo time da casa; e Alessandra, 14 pontos, em favor do visitante.

O SME/Ribeirão Preto conseguiu a sua reabilitação ao superar o Esporte Guarulhos por 88 a 72 (33 a 28 no primeiro tempo), em partida disputada no ginásio da Cava do Bosque, na cidade de Ribeirão Preto (SP). As maiores pontuadoras foram Tayara, 28 pontos, pelo representante do Interior; e Maria, 21 pontos, em favor da equipe da Grande São Paulo.

E, por fim, a AD Santo André também se recuperou ao bater a Unimep/Amhpla/Selam, 75 a 74 (39 a 28 no primeiro tempo), em jogo emocionante, disputado no ginásio Pedro DellAntonnia, na cidade de Santo André (SP). As atletas mais efetivas foram Gigi, 25 pontos, pela equipe do Grande ABC; Ângela e Kelly, ambas com 15 pontos, em favor do time do Interior.

Mamá relaxa para encarar as finais na França



Com o Mondeville largando bem no Final-Four da Liga Francesa, as jogadoras do clube francês ganharam uma folga no final-de-semana para descansar e se prepararem para as emoções das próximas partidas. A brasileira Mamá estava lá.
As tatuagens de Silvinha e Kátia Denise




Uma matéria interessante no site do time do Rivas, de Madri, fala da presença de tatuagens no seu elenco.

Silvinha Luz mostra as suas.

A primeira é a famosa flor, que enfeita o ombro da jogadora há 8 anos. Silvinha diz que a fez em um momento "muito louco" de sua vida e que doeu muito.



Mostra ainda uma estrela na mão, da qual diz gostar bastante e que não há nenhuma razão em especial para ter feito.



Na nuca, há o símbolo da "Luz" em japonês, mesma tatuagem que o irmão da jogadora tem.



A pivô Kátia Denise também mostra suas tatoos na reportagem.



A mais recente foi feita na perna, onde a brasileira tatuou o nome do marido (Sérgio, também jogador de basquete) em letras chinesas.
Geisa e Silvinha Gustavo em Ribeirão Preto

- A pivô Geisa e a ala Sílvia Gustavo, ex-jogadoras da Unimed, vão reforçar Ribeirão Preto na sequência do Campeonato Paulista de Basquete. Lá já está a armadora Karen, irmã de Sílvia.

- A pivô Êga retorna ao Brasil e assina com Ourinhos, que já havia contratado a ala Lilian.

- Paulo Bassul continua na Espanha. O técnico está fazendo uma reciclagem profissional.


Fonte: Zaramelo Jr
Unimep tem duelo decisivo no ABC

Equipe de basquete feminino de Piracicaba tenta a segunda vitória consecutiva na Série A-1 contra Santo André


A Unimep/Amhpla/Selam vai ao ABC com um único objetivo: entregar a lanterna do Campeonato Paulista da Série A-1 para a equipe de Santo André. A campanha das duas equipes até o momento é igual. São cinco jogos e apenas uma vitória para cada lado. A partida também marca o duelo entre a experiente Laís Elena Aranha, treinadora da equipe adversária, e a estreante Maria Angélica Gonçalves, a Branca.
Para conquistar o objetivo, a equipe treinou com muito empenho. Desde a vitória contra Guarulhos na última quarta-feira, a equipe treinou intensamente em dois períodos quase todos os dias, inclusive no sábado. Hoje, a equipe viaja às 15h para Santo André, mas antes faz uma treino rápido, "só para não perder o costume", conforme salientou Branca.
Segundo Branca, as atletas mostraram-se muito determinadas. "Estamos focando todas as nossas atenções. Esse jogo é fundamental para continuarmos mantendo nossas projeções", afirmou a treinadora, referindo-se a meta da equipe, que pretende terminar a competição entre as seis primeiras colocadas, que garantem vaga na Liga Nacional de Basquete, prevista para iniciar no segundo semestre.
Para Branca, Santo André é uma equipe "caseira". "O time joga muito bem em casa, pude ver isso na partida contra Marília. Jogando fora, temos certeza que vamos encontrar um adversário muito chato", disse.
Segundo Branca, uma das armas da equipe nessa partida será a ala Ângela. "Ela ficará "na cola' da armadora Gigi, uma das atletas mais experientes de Santo André. Nosso objetivo é fazer com que ela se desgaste e nos dê bastante espaço", afirmou.
A treinadora já está esperando um adversário forte na marcação, com mudanças constantes do posicionamento da defesa. "Essa é uma característica da Laís", disse. Para Branca, a treinadora é o referencial da equipe de Santo André. "Ela tem por volta de 50 anos de basquete. É uma treinadora com um estilo bem light e muito tranqüila, até por conta da maturidade", disse.
O time de Santo André perdeu antes do começo do campeonato a pivô Kátia, contundida, considerada a melhor atleta da Liga Nacional de 2004. Antes do início da A-1, a técnica Branca afirmou ao Jornal de Piracicaba que a atleta é era dos principais nomes do futuro do basquete e teria tudo para ser a principal estrela da competição. No mais, a equipe é composta por atletas em idade juvenil e até infanto-juvenil.


Fonte: Jornal de Piracicaba
Bandejinha: Janeth à frente no processo

Monique Vieira

Acostumada com o jeito americano de gerenciar o basquete, com contratos de longo prazo sendo respeitados com as jogadoras e assumidos pela direção da WNBA, apesar da extinção recente de algumas equipes, a ala Janeth Arcain tomou a frente do projeto de formação de uma Associação de Atletas no Brasil para defender os interesses e direitos dos que realmente fazem o espetáculo. Encorajada pelo ex-cestinha Oscar Schmidt, fundador da “Nossa Liga” independente da CBB que terá como vice-presidentes as ex-estrelas da Seleção campeã mundial Magic Paula e Hortência, Janeth está deixando o embrião da Associação de Atletas formado antes de viajar para os EUA, onde vai disputar mais uma temporada pelo Houston Comets.

No time texano, ela conquistou quatro títulos da liga americana que lhe renderam até uma visita à Casa Branca para uma recepção com o presidente Bill Clinton em meio ao escândalo da estagiária Mônica Lewinsky, mas antes aprendeu uma grande lição de profissionalismo, marketing e senso comunitário.

O problema principal a ser combatido pela nova Associação é o atraso ou o simples calote no pagamento de salários, realidade já vivida pela própria Janeth, inclusive na sua passagem pelo Vasco da Gama quando Eurico Miranda decidiu investir em vários esportes olímpicos antes da Olimpíada de Sydney-2000. Frustrado com a falta do ouro em todas as modalidades, apesar do basquete feminino liderado por Janeth e Alessandra ter trazido o bronze contra todas as expectativas, o Vasco foi encerrando seus esportes olímpicos um a um e deixou pendências para trás.

Não fiquei surpresa ao assistir a uma entrevista da advogada Gislaine Nunes no Programa do Jô Soares semana passada, lembrando que Janeth é sua principal cliente fora do futebol. Famosa por liberar astros do futebol brasileiro de clubes devedores sem o pagamento de multa rescisória, Gislaine está na lista de desafetos do Euricão desde que fez o Vasco perder milhões na liberação de Juninho Paulista, mas a advogada revelou ter penetração também no esporte da bola laranja.

No final da carreira, Janeth, além de promover um belo trabalho com seu Centro de Formação nas categorias de base em Santo André, procura aproveitar seu cacife técnico para mudar o estado de coisas no basquete brasileiro, coisa que o ala-pivô Nenê também começou a fazer ao boicotar a Seleção Brasileira enquanto Gerasime Grego Bozikis continuar à frente da CBB. Não creio apenas que haja uma politização maior dos atletas, a reação de bombardeio sobre a atual gestão é sinal de que a modalidade viu-se perto do fundo do poço. Os clubes não vêem a cor do dinheiro das verbas de televisionamento e do patrocínio da Eletrobrás, um valor milionário para ficar só com Seleções que se reúnem esporadicamente, enquanto os 16 times do Nacional masculino receberam a ajuda de custo de R$ 10 mil cada para viajarem de ônibus.

A ausência do basquete da TV aberta também piorou as coisas, assim as equipes não têm orçamento para fazer um planejamento de longo prazo. A Associação de Atletas deve ser muito cuidadosa na defesa dos direitos dos jogadores, pois em um cenário de crise como o atual não adianta ser muito inflexível. Com o pires na mão, os clubes não vão apostar alto em um contrato trabalhista todo certinho com jogadoras de Seleção, preferem escalar as meninas das categorias de base e deixar as veteranas na Europa mesmo, com a desculpa de que não dá para competir com o euro. A CLT é uma legislação ótima para proteger os trabalhadores, mas ruim para os empregadores em uma área que está em condição de semi-amadorismo. A solução no início é mesmo encontrar um meio termo e complementar os salários dos atletas com direitos de arena ou imagem. O ideal para Janeth e cia. é sentar à mesa com os cartolas para acertar uma fórmula-padrão para os contratos.

A verdade é que os clubes europeus não pagam tanto assim, por um pouco menos as atletas da Seleção topariam ficar mais perto de casa, inclusive Janeth recebeu sinal verde da maioria de suas companheiras na conquista do quarto lugar na Olimpíada de Atenas-2004. A Associação de Atletas e o primeiro Nacional feminino organizado pela Nossa Liga devem estar estruturados apenas em 2006, é justo esperar o que acontece com a Liga masculina e conseguir mais adesões para peitar a CBB. Porém, qualquer marqueteiro sabe que uma entidade com Oscar, Janeth, Hortência e Paula à frente tem condições de atrair mais patrocinadores que os engravatados da Eletrobrás e Grego.

O início da Liga e da Associação de Atletas será difícil e cheio de oposições, então não vejo por que não terem algum grau de relacionamento e cooperação com a CBB, em vez de promover um racha definitivo que faria mal ao basquete nacional, que precisa do máximo de união possível. Enquanto o último Nacional do feminino teve só oito equipes e ainda foi manchado com a desistência e o calote geral do Iate Clube Rio das Ostras no meio do campeonato, a Liga independente contava com a adesão de 11 times no feminino no dia de sua primeira convenção, na segunda-feira passada em São Paulo. O ideal é chegar a 12 equipes com condições de fazer um campeonato com quatro meses (outubro a janeiro) e liberar as jogadoras para enriquecerem seu repertório internacional jogando na WNBA ou na reta final da temporada européia, como fazem diversas estrelas americanas.

Não é preciso muita coisa para o basquete feminino readquirir o respeito, o prestígio internacional ainda existe como ficou comprovado na eleição da Rainha Hortência para o Hall da Fama e a volta de quatro brasileiras para times da WNBA (Janeth, Iziane, Kelly e Helen), basta arrumar as coisas nas quadras locais para que a modalidade não perca mais torcedores e encantamento, sem deixar de valorizar os atletas. A Associação Janethiana vai ficar de olho.


Bandejinha: Monique Vieira, 25 anos, é jornalista formada na Universidade Metodista de São Paulo, cobriu o Mundial de Indianápolis masculino além de diversas edições do Nacional feminino e volta ao Basketbrasil depois de um ano trabalhando numa assessoria do setor de telefonia.

Fonte
: BasketBrasil
Internautas Esperançosos

Após os acontecimentos dos últimos dias, os internautas que visitam o blog se encheram de esperança e acham que, enfim, Grego sai de cena.

Somados 1358 votos, 43,81% aposta em Hélio Barbosa, que capitaneia a chapa oposicionista.

Da minha parte, encerro essa enquete agora, pra ver se dá boa sorte no dia 2.
Cauteloso, Santo André adia filiação à Nossa Liga

Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC


O movimento de independência dos clubes de basquete em relação às federações estaduais e à CBB (Confederação Brasileira de Basquete) ainda encontra resistência em Santo André. Alegando cautela, a equipe feminina da cidade, uma das principais referências da modalidade em todo país devido sua tradição de mais de cinco décadas, não aderiu à Nossa Liga de Basquete, entidade que reúne os maiores clubes do Brasil.

Segundo o diretor de Esportes de Santo André, Celso Luiz de Almeida, o time espera os desdobramentos da criação da liga para definir sua posição. "Estamos avaliando. Não vamos entrar em qualquer coisa. Sei que o Oscar, a Hortência e a Paula (dirigentes da entidade) são pessoas sérias, mas não podemos tomar uma decisão precipitada", disse.

A liga feminina conta com a adesão de dez clubes: São Bernardo, São Caetano, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Sorocaba, Catanduva-SP, Juiz de Fora, Uberaba e São José dos Pinhais-PR. Enquanto a associação masculina tem 31 equipes filiadas.

Enquanto a definição sobre o apoio à Nossa Liga não sai, a equipe busca patrocínios e reforços para a disputa do Campeonato Paulista. "Não podemos estourar o orçamento. As jogadoras chegarão junto dos patrocinadores", disse Almeida.

A técnica Laís Elena Aranha pede novas jogadoras sob a justificativa de que o time pode ficar de fora do Nacional – apenas os cinco melhores do Paulista garantem vaga na competição. "Santo André é a única equipe que participou de todas as edições do Nacional, mas nesse corremos o risco de ficar de fora. Temos apenas seis atletas do adulto e estamos completando o time com as meninas das categorias de base", disse. A treinadora também lamenta a contusão de Kattynha, que sofreu uma entorse no joelho e não tem data para voltar às quadras.


Fonte: Diário do Grande ABC

Comentário: Infelizmente, por motivos misteriosos (ou não?), equipes tradicionais, como Santo André e Ourinhos, que sempre reclamaram o direito ao vôo, estão preferindo, nesse momento, brincar de tucano e ficar em cima do muro (ou dentro da gaiola). O que acho disso? Uma vergonha...
Sempre cabe mais um

A associação de atletas de basquete quer fazer uma assembléia geral com a participação de ao menos 70 atletas para eleger sua diretoria. Ontem, o grupo se reuniu em SP e decidiu que abrirá a futura entidade para a participação também de ex-atletas.


Fonte: Folha de São Paulo


Karla: "Foi só um susto!"

A armadora Karla Costa, que sofreu uma luxação no ombro, nas semifinais do Campeonato Polonês, já está recuperada. "Foi só um susto. Infelizmente fiquei um jogo de fora, mas estou recuperada para ajudar minha equipe a buscar esse terceiro lugar", disse a jogadora.

A equipe de Karla, o PZU Polfa Pabiance, vai empatando em 1 a 1 com o CCC Polkowice a série melhor-de-cinco da disputa de terceiro lugar.


Com o campeonato na reta final, Karla deverá retornar ao Brasil nas próximas semanas e pretende jogar o Paulista. "Se surgir alguma proposta, posso jogar o Paulista sem problemas", disse.
Karla joga pouco e Pabianice perde

A brasileira Karla Costa, recuperada de uma luxação no ombro, jogou pouco no segundo jogo da disputa do terceiro lugar do Campeonato Polonês, e não conseguiu evitar a derrota do PZU Polfa Pabianice, por 82 a 62, para o CCC Polkowice.

Karla jogou por apenas 10 minutos, mas o suficiente para ser um dos destaques de sua equipe, ao anotar 8 pontos. A cestinha foi a companheira de Karla, a russa Olga Pantelejeva, com 25 pontos.

Com a derrota, a série está empatada em 1 a 1. Os próximos dois jogos serão nos dias 29 e 30/05 em Polkowice.
Compasso de espera

Por Fábio Zambeli, no site Rebote


A inatividade da seleção feminina de Barbosa é mais uma prova de que o Brasil não aproveita o privilégio de sediar o Mundial 2006

Genebra, 19 de junho de 2004.

Dia de júbilo para o basquete brasileiro.

Em uma votação secreta, o país superava a Espanha por 11 votos a 7 e era alçado à condição de sede do Mundial Feminino de 2006.

Hora de festejar. Os dirigentes, rápidos na análise rasteira, atribuíram a predileção à “gloriosa trajetória do nosso esporte”.

Exibiam efusão. Não sem razão, afinal, esperava-se que uma reverência de tal porte da comunidade internacional embalasse um ciclo virtuoso de fomento à prática da modalidade.

Traduzindo em miúdos: despontava uma espécie de balão de oxigênio para atletas, clubes e federações, que transitam perseverantes pelas UTIs da bola-laranja à espreita de sobrevida.

A 14 meses do início do Mundial, que já tem sedes pré-estabelecidas (Rio, São Paulo e Belo Horizonte), o embrião lançado em solo suíço ainda não germinou.

O pior: a convalescença caminha a passos largos rumo às categorias de base.

O revés diante das canadenses na Copa América de Porto Rico disparou o alerta já em 2004. A seleção feminina, reconhecida potência global, ficaria ausente do Mundial Sub-19, marcado para o próximo mês de julho na Tunísia.

Sinal amarelo para o trabalho de formação de novas atletas no país que ocupa um honroso – e confortável - quarto lugar no ranking da Fiba para a modalidade.

Com 579 pontos, o país só é superado por Estados Unidos, Rússia e Austrália no mapa das forças internacionais. Posto alcançado com sucessivas presenças canarinhas em pódios olímpicos e mundiais.

Não bastasse a fragilidade da modelagem de jogadoras, evidenciada no fiasco continental, o selecionado brasileiro convive agora com uma preocupante apatia.



O time adulto dá sinais de debilidade e acefalia, despreza os prodígios das quadras e das pranchetas.

A inatividade do time dirigido por Antonio Carlos Barbosa é mais um componente inquietante.

Não raro, a cartolagem alardeia o fato de o Brasil, como país-sede, ter vaga assegurada no Mundial. Até para anunciar o calendário de atividades da seleção para 2005, a CBB apregoa o passaporte carimbado ao mencionar a participação brasileira na Copa América.

O Pré-Mundial de setembro seria a oportunidade de reunir a maior parte do elenco que entrará em quadra para a briga por medalhas em 2006, já que o Sul-Americano de Cáli (Colômbia) ocorre em junho, o que inviabiliza a participação de atletas que atuam na WNBA.

O aparente desdém com a agenda de preparação para o Mundial passa pela composição da comissão técnica. Afora as questões de caráter técnico e político que envolvem a manutenção de Barbosa no comando, a CBB preserva à margem do rito preparatório figuras que certamente trariam ganhos no esforço para reconduzir nossas meninas ao pódio – caso nítido de Paulo Bassul.

Enquanto os torneios domésticos agonizam, uma verdadeira constelação de brazucas habita as galáxias do Velho Continente.

Um breve rastreamento permite elencar mais de uma dezena delas. São cinco nos playoffs italianos (Cíntia Tuiú, Alessandra, Zaine, Graziane e Micaela), outras cinco na elite da liga espanhola (Helen, Érika, Êga, Leila e Patrícia Mara), além de rebentos que migraram para a França (Mamá), Portugal (Silvinha Gustavo e Gilmara), e outras que arremessam nos competitivos torneios russo (Iziane, a caminho do Seattle Storm) e polonês (Karla).

Nos bancos de reserva, nossa escola é reconhecida fora dos tentáculos da CBB. Maria Helena Cardoso escreve páginas vitoriosas no Hondarribia, semifinalista da liga espanhola – comandando lendas-vidas da modalidade como Elena Tornikidu e Marina Ferragut.

Sem falar das “desempregadas” Vivian e Roseli, cujos préstimos ao selecionado dispensam comentários.

Vez ou outra, notam-se movimentações de bastidores – como a associação de atletas, liderada por Janeth Arcain, e a retomada do fulcro piracicabano, pelas mãos de Branca.

Ainda é pouco.

Quando o escrutínio de Genebra indicou o Brasil como base para o campeonato do mundo do próximo ano, renascia o sonho da reedição do feito de 1971, com o Ibirapuera tomado pelos torcedores e um bronze épico.

Ou, quem sabe, do revival do fenômeno pop em que se transformara a seleção de Hortência, Paula, Suzete e cia. em 1982, também com o ginásio paulistano repleto e os telespectadores antenados pela Vênus Platinada - em rede nacional e horário nobre.

Passados 10 meses da votação na sede da Fiba, o cenário não é nada alvissareiro.

Ainda há tempo para reverter o quadro. Findado o período eleitoral na CBB, faz-se necessária uma corrida contra o tempo a fim de assegurar ao torneio que se aproxima o status de grande evento esportivo brasileiro na esteira do Pan-07.

O Mundial-06 tem os ingredientes para catapultar uma corrente que injete energia no basquete nacional. Falta acioná-la.


Fonte: Rebote

Comentário: Excelente coluna do Fábio Zambeli. Uma análise perfeita!

Saneamento básico

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


De novo o basquete passou vergonha ao ser chamado a se explicar ante o Comitê Olímpico Brasileiro. A confederação nacional, que já havia bombado na prova da aplicação dos recursos da Lei Piva, foi instada a estabelecer metas técnicas para os próximos anos. Por escrito, na maior cara de pau, anunciou: "Participar do Mundial feminino no Brasil em 2006". Faltou só esclarecer que, como país-sede, o Brasil já tem participação assegurada.
Metas de araque, engabelações como essa, retratam a administração que, envergonhada, recolhida ao gabinete, completa neste mês seu segundo mandato.
Nunca pingou tanto dinheiro na entidade como nas gestões Gerasime Bozikis -por meio da Lei Piva, do COB, dos patrocinadores, das estatais, da TV e dos fornecedores de material esportivo.
Mas os resultados internacionais das seleções sumiram. Os torneios nacionais foram sucateados. Os jovens talentos migraram cada vez mais jovens. As TVs (e a torcida) desistiram. O número de praticantes quase não cresceu.
Não vingou nem a competição que recebeu o nome do principal parceiro. A Copa Eletrobrás juvenil feminina, criada no ano passado, foi suspensa e empurrada para o segundo semestre. Não tem data nem arena fixadas.
Alguns lembrarão que as seleções já viveram fases piores, que o circuito de base já passou um tempo desativado, que a confederação já atravessou crises institucionais tão agudas quanto esta, que a bola laranja já registrou exposição ainda menor na mídia.
Mas esse discurso, que garimpa a história em busca de desculpas, serve somente a um propósito, o de mascarar que justamente na sua década mais rica a modalidade não saiu do lugar no Brasil.
Daí o voto de confiança do basqueteiro à Nossa Liga de Basquetebol, capitaneada por Oscar Schmidt. Mesmo que o projeto de um campeonato independente ainda esteja atolado de idéias confusas, algumas contraditórias, que mudam a cada semana de acordo com o humor de Oscar e a capacidade argumentativa de seus interlocutores. Reitero aqui, por exemplo, minha dúvida de que existam receitas no mercado publicitário para bancar todas as ambições do ex-cestinha. Acho que ele prometeu demais e temo que entregará "demenos". Quem sabe, porém, seja por meio de um arroubo emocional, personalista, até inconseqüente, que o basquete reencontrará seu rumo no país.
Daí, também, o entusiasmo da galera com a candidatura de Hélio Barbosa à presidência da CBB. Mesmo que a formação da chapa de oposição ainda esteja cercada de mistérios, que haja uma grande distância entre as plataformas e trajetórias de seus "cabeças", que tenha faltado um debate profundo de idéias (culpa, é verdade, de Bozikis, que, em campanha, preferiu o conforto do silêncio).
As duas iniciativas entram em sua reta terminante. Amanhã é dia de os clubes fazerem seu registro definitivo na NLB; segunda-feira, de as federações votarem na CBB. A semana distinguirá os homens dos cagões, como diz Oscar. Resta saber se o basquete tem forças para acionar a descarga.

Sabonete 1
No relatório compilado pelo COB, Bozikis endossa os críticos e enfim se compromete a criar um departamento de seleções e a erguer um centro de treinamento. Fala em classificar o feminino e o masculino à Olimpíada de Pequim, mas não garante pódio no Pan do Rio.

Sabonete 2
Entre as dezenas de candidatos e depois de quase uma hora de discussão, a assembléia da Liga do Oscar escolheu o logotipo encaminhado por... Oscar. Mas o desenho era mesmo o mais bacana.

Sabonete 3
Em Belo Horizonte, o alto escalão do vôlei telefonou para o do basquete e sugeriu que boicotasse os movimentos de contestação à CBB.
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Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 25 de abril de 2005

TRÊS PARTIDAS AGITAM O ESTADUAL NESTA TERÇA

O Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2005 retorna depois de uma pequena paralisação com a disputa de três jogos, que serão disputados nesta terça-feira (26 de abril), válidos pela fase inicial da competição. O SME Ribeirão Preto/Clube Verdade (2o colocado) corre atrás da reabilitação jogando contra o Esporte Guarulhos (6o colocado), que também foi superado em seu último compromisso, às 20h00, no ginásio da Cava do Bosque, na cidade de Ribeirão Preto (SP).

Na última vez que esteve em quadra, o time do Interior perdeu para o São Bernardo/Metodista/AFP, atuando fora de casa. Já o representante da Grande São Paulo foi superado pela Unimep/Ahmpla/Selam.

O invicto Pão de Açúcar/FIO/Ourinhos (4o colocado) recebe a visita do São Bernardo/Metodista/AFP (5o lugar), às 20h00, no ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), em Ourinhos (SP).

O time comandado pelo técnico Antonio Carlos Vendramini passou pela AD Santo André na rodada anterior, jogando em seu ginásio. Já o representante do Grande ABC levou a pior no clássico regional contra o Santa Maria/São Caetano.

E, complementando a jornada, a AD Santo André tenta a recuperação enfrentando a Unimep/Amhpla/Selam, às 20h00, no ginásio Municipal Pedro DellAntonnia, em Santo André (SP). Na rodada anterior, o time da casa perdeu para o Pão de Açúcar/Unimar/Marília; enquanto o representante do Interior bateu o Esporte Guarulhos e conquistou sua primeira vitória na competição.

UNA MÁQUINA BAJO TABLAS



Erika de Souza ha sido la jugadora más valorada en la serie que han disputado este fin de semana UB Barcelona y Perfumerías, la brasileña ha sido vital para que su equipo consiga su quinta final consecutiva.

La mejor jugadora de la Liga Femenina está un tanto descafeinada esta semana ya que sólo se ha disputado una de las series -Perfumerías-Barcelona- y falta que la otra parte del tablero se juegue.

Pero en esta "mitad de jornada" han sido las culés Erika de Souza y Laura Antoja las más destacadas en los dos partidos que han otorgado el pase a la final al UB Barça.

Sin embargo, el rendimiento de la brasileña fue el crucial en el primer choque disputado en el Wurzburg de Salamanca: 31 puntos, 19 rebotes y 42 de valoración.

Erika ha llegado a los playoff en un gran estado de forma y en este momento sus 84 puntos y 53 rebotes que acumula en el play off la convierten en la jugadora más decisiva para Silvia Font; su aportación en el primer partido de semifinales puso a su equipo "con pie y medio en la final" -como tituló El Mundo Deportivo-.

En el segundo encuentro disputado en el Palau, la más destacada fue Laura Antoja con 13 puntos y 4 rebotes (22 v.) pero en este encuentro hubo reparto de méritos y minutos pues Perfumerías ya estaba totalmente perdido al llegar al descanso.


Fonte: FEB
ÂNGELA: A RAÇA E O TALENTO MINEIRO À DISPOSIÇÃO DA UNIMEP

Com um jeitinho bem mineiro de ser, Ângela Maria Gomes Delfino, a Ângela, natural de Belo Horizonte - MG, é do tipo que chega de mansinho e devagar vai conquistando cada passo importante para a realização de seus sonhos e objetivos.

Com apenas 1,60 de altura, a armadora/lateral da equipe de Basquete Feminino da Unimep/Amhpla/Selam começou a escrever sua história no ano de 1996, quando tinha apenas 15 anos e cursava a 7ª série do ensino médio, na Escola Municipal “Aurélio Buarque de Holanda”, na capital mineira.

O início de sua belíssima trajetória esportiva começou quase que por acaso, quando participou de um torneio interno, organizado por alguns professores no Colégio onde estudava.

Das quadras da Escola Municipal, Ângela entrou direto para a categoria juvenil do Clube Atlético Mineiro, onde iria disputar o primeiro campeonato de sua vida. Já naquela época, a determinação da atleta resultou em sua escolha como o destaque da competição e a convocação para integrar a Seleção Mineira que iria disputar o Campeonato Brasileiro do ano de 1998.

No decorrer da competição nacional, a estrela da jovem brilhou para chamar a atenção do técnico Guilherme Kroll, hoje atuando como dirigente na Federação Carioca de Basquete. Coube ao técnico Guilherme, o convite para que Ângela fosse disputar o Campeonato Carioca pela equipe de Belford Roxo, onde a menina novamente destacou-se como a revelação do campeonato do ano de 2000.

A competição, na época considerada de alto nível técnico, tinha como adversárias da jovem mineirinha, jogadoras de peso do basquete brasileiro como Janeth e Claudinha, o que valoriza ainda mais o título de revelação da atleta.

A convite da técnica Maria Helena Cardoso, Ângela dá um novo passo em sua carreira e vai treinar pela equipe do Vasco da Gama, onde a consagrada Maria Helena consegue moldar ainda mais o talento da jogadora.

De volta a Belford Roxo, no ano de 2003, surge o convite do técnico Marcos Gama, de São José do Rio Preto, onde atuando pelo América a estrela deste jovem talento insistiu em não brilhar pelas quadras do time do interior.

O passo derradeiro de sua carreira foi a participação na peneira promovida pela Diretoria da Associação Desportiva Unimep, em Piracicaba, onde foi escolhida pela técnica Branca para integrar a equipe que iria disputar a Série A-2 do Estadual Paulista Feminino de 2004.

E foi pelo campeonato da Série A-2 que Ângela demonstrou todo seu talento, raça e determinação; características fundamentais na carreira de uma atleta e que a tornaram símbolo de liderança entre a torcida local e as companheiras da equipe piracicabana.

Com uma invejável potência no ataque e uma grande habilidade com a bola, Ângela tornou-se a maior cestinha da equipe da Unimep no campeonato de 2004, com um total de 122 cestas e uma média de 61,0 na pontuação geral entre as atletas.

Pelo Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 de 2005, Ângela já é a vice-cestinha da competição, ficando atrás apenas da jogadora Taiara, do Clube Verdade de Ribeirão Preto.

Detentora do melhor condicionamento físico da equipe de Piracicaba, esse jovem talento da Unimep faz com que acreditamos que seu futuro é longo e sua carreira deve brilhar cada vez mais alto rumo ao sucesso e aos títulos pelas equipes do basquetebol brasileiro.


domingo, 24 de abril de 2005

Começas as quartas-de-final na Itália

Neste domingo (24 de abril), as jogadoras Adrianinha e Graziane (Penta Faenza) e Cíntia
Tuiú
(Famila Schio) estrearam com vitória nas quartas-de-final da 74ª edição
do Campeonato Italiano de Basquete. Os playoffs são disputados em melhor de
três partidas e os quatro times vencedores se classificam para a semifinal
da competição.

O Famila Schio, que terminou o returno na vice-liderança do Campeonato
Italiano, bateu em casa o Trogylos Priolo por 70 a 64 no primeiro jogo dos
playoffs das quartas-de-final. Cíntia teve uma boa atuação e contribuiu com
14 pontos, quatro rebotes e uma recuperação de bola em 29 minutos em quadra.
O time da pivô brasileira precisa de apenas mais uma vitória sobre o Priolo
para avançar às semifinais.

Numa partida disputada, o Penta Faenza derrotou em casa o atual campeão
italiano Pool Comense, da ala Micaela Jacintho, por 55 a 52. Se a equipe da
armadora e capitã Adrianinha vencer um dos dois próximos confrontos contra o
time de Kaé nas quartas-de-final, garante a vaga para as semifinais.

Adrianinha foi um dos destaques deste domingo (24 de abril). Com 12 pontos,
12 rebotes e duas recuperações de bola em 37 minutos em quadra, a jogadora
fez um double-double, foi a melhor reboteira do jogo e uma das melhores
pontuadoras da sua equipe na partida. Micaela fez seis pontos, oito rebotes,
três assistências e três recuperações de bola nos 37 minutos em que esteve
em quadra pelo Pool Comense. A cestinha do confronto foi Simona Ballardini,
do Penta Faenza, com 19 pontos. Graziane teve 4 pontos e 9 rebotes.

Sem o reforço da pivô e capitã Alessandra Oliveira, que continua em São
Paulo se recuperando de uma microcirurgia no pé esquerdo, o Reyer Venezia
perdeu para o Meverin Parma por 78 a 62 neste domingo (24 de abril), em
Parma, pelas quartas-de-final. Para chegar às semifinais, o time de
Alessandra precisa ganhar os dois próximos jogos dos playoffs. Zaine fez 12 pontos e 7 rebotes.

O Phard Napoli, que terminou o returno na liderança da competição, levou a
melhor no primeiro confronto das quartas-de-final contra o Cras Taranto
neste domingo (24 de abril), em Nápoles, vencendo por 81 a 59.

O segundo jogo dos playoffs das quartas de final do Campeonato Italiano de
Basquete acontece nesta quarta-feira (27 de abril).

Desfalcado da pivô Kelly Santos, que se recupera de uma entorse no joelho
esquerdo, o Cari Chieti bateu o Basket Bolzano por 66 a 45 neste domingo (24
de abril), em Chieti, e está a uma vitória de escapar do rebaixamento para a
segunda divisão do Campeonato Italiano de Basquete (série A2). Pelo Bolzano, Geisa teve 11 pontos e 11 rebotes.

Também na luta para fugir do rebaixamento, o Coconuda Maddaloni ganhou em
casa do Mercede Alghero por 69 a 56 neste domingo (24 de abril). Pelo Alghero, Flávia teve 7 pontos e 5 rebotes.

Samara é Campeão da Euroliga



O russo Samara suou, mas bateu o Brno (da Rep. Tcheca) por 69 a 66 e papou o título da Euroliga desse ano.

Os destaques foram Edwige Lawson (16 pontos) e Ann Wauters (16 pontos e 8 rebotes), mais Maria Stepanova (13 pontos, 8 rebotes).

Pelo Brno, Taj McWilliams teve 16 pontos e 11 rebotes.

O time russo parte agora para a briga pelo título da SuperLiga Russa, contra o Dynamo.
Barcelona está na final da Liga Espanhola

O Barcelona não tomou conhecimento do líder Salamanca e fecho a série semifinal em 2 a 0, com um contundente 78-49 na segunda partida.

Érika fez 10 pontos e 10 rebotes, em menos de 20 minutos.

Helen teve 2 pontos e 5 assistências, em 20 minutos.

A série que define o outro semifinalista (Hondarribia X Ros) começa no dia 28.
Liga Feminina 2 encerra temporada regular

Cathy BoswellA Liga Feminina Espanhola da Segunda Divisão encerrou hoje a sua fase regular, definindo os participantes do ply-off final, que dá duas vagas na Primeira Divisão.

No Grupo A, o Rivas bateu o Adba por 89 a 82, encerrando a primeira fase na liderança, com apenas 1 derrota em 26 jogos. Silvinha teve 12 pontos e 8 assistências; Kátia Denise, 10 pontos e 9 rebotes. Pelo Adba, Cíntia Luz, contundida, não jogou. Seu time foi eliminado.

O Ferrol e o Córdoba também se classificaram ficando na segunda e terceira posiçãoes.

A última vaga ficou com o Guadalajara, da brasileira Veneza, que bateu o Comervia (68-58), com 4 assistências da armadora.

Os cruzamentos ocorrerão com as 4 primeiras colocadas do Grupo B, da seguinte maneira:

Primeira Fase (30/04, 05 e 08/05):

Elim. A) (1ºA) Rivas Futura-Nacex Jovent (4ºB)
Elim. B) (2ºA) Universitario Ferrol-Viladecans (3ºB)
Elim. C) (3ºA) Univ. de Córdoba-Cadí la Seu (2ºB)
Elim. D) (4ºA) Alvargómez-Olis Soller (1ºB)

Segunda Fase (17, 19 e 22/05):

Elim. E) Vencedor A-Vencedor C
Elim. F) Vencedor B-Vencedor D

Final (28/05):

Vencedor E-Vencedor F (em jogo único)

No Grupo B, o destaque do encerramento da temporada foi a despedida das quadras da norte-americana (campeã olímpica-84) Cathy Boswell, aos 40 anos de vida, e 20 de basquete. Cathy jogou vários anos no Brasil. O time de Cathy, o Olesa, também não se classificou.

Sem Karla, Pabianice busca o terceiro lugar

O PZU Polfa Pabianice derrotou o CCC Polkowice, por 69 a 68, no primeiro jogo da série melhor-de-cinco da disputa de terceiro lugar do Campeonato Polonês.

A brasileira Karla, do Pabianice, não jogou. Ela sofreu uma luxação no ombro na quarta partida do playoff semifinal e não deve jogar mais até o fim do contrato, que termina em maio.

Pelo Pabianice, a cestinha foi a russa Olga Pantelejeva, com 19 pontos, seguida por Emilia Lamparska, com 17. A cestinha foi a ala Edyta Koryzna, do Polkowice, com 22 pontos.

Na decisão, o forte Lotos Gdynia derrotou o Wisla Cracóvia, por 90 a 77, e fez 1 a 0 na série.

Destaque para a pivô Ewelina Kobryn e a ala Agnieszka Bibrzycka, ambas do Lotos, com 28 e 17 pontos, respectivamente. A cestinha do jogo foi a armadora Shannon Johnson com 37 pontos.

sábado, 23 de abril de 2005

Desempregadas

Roseli Gustavo

Vívian

Regina Casé
Internacionais

I.

A pivô espanhola Elisabeth Cébrian (Barcelona) se despede das quadras, mas segue na seleção nacional. Será a segunda fisioterapeuta da nova comissão técnica.

II.

A Austrália foi o país que lançou a moda dos macaquinhos no basquete. Mas agora irá aposentá-lo. Estilistas trabalham no novo modelo.
Os 12 trabalhos não feitos por Grego

Alessandro Lucchetti


Quem disse que o basquete não figura como destaque dentre as modalidades olímpicas no Brasil? O esporte é o primeiro na lista preparada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) que aponta aspectos considerados ideais na gestão das modalidades e não atendidos pelas confederações nacionais esportivas. A entidade presidida por Gerasime Bosikis, o Grego, apresenta 12 lacunas na forma como se estrutura. As duas mais gritantes são a inexistência de um departamento de seleções e outro de competições.

Os dados foram apresentados esta semana, no Rio, no planejamento das equipes brasileiras para o atual ciclo olímpico. A meta declarada pelo COB é aperfeiçoar o trabalho das confederações visando a uma maximização de performance nos Jogos de Pequim/2008. O presidente da entidade, Carlos Arthur Nuzman, alega que o trabalho foi feito pela primeira vez este ano, porque se trata do primeiro ciclo inteiramente beneficiado pelos recursos oriundos da Lei Agnelo/Piva. Claro que a justificativa não cabe - esse tipo de diagnóstico já poderia ter sido feito muito tempo antes.

O diagnóstico chega atrasado, mas antes tarde do que nunca. A demora cobra um preço. Por exemplo: ainda que um departamento de competições venha a ser criado, essa repartição já nascerá com as funções esvaziadas, justamente porque a inapetência da CBB para organizar o Nacional deu origem à Nossa Liga de Basquete.

A falta de um departamento de seleções é mesmo grave. Qual é a lógica na distribuição dos cargos de técnico das diversas seleções nacionais? De que forma são monitorados os dados dos atletas ao longo de suas carreiras? Eles são repassados aos treinadores das categorias imediatamente posteriores? Por que o Brasil está apanhando da Argentina em todas as categorias no masculino, e vem sendo acossado pelo rival também no feminino? Como a seleção Sub-21 masculina não conseguiu classificação para o Mundial da categoria, em 2000, contando com jogadores como Nenê, Alex, Baby e Tiago Splitter?

Essa equipe conseguiu ficar em quarto lugar, atrás da República Dominicana, jogando em Ribeirão Preto...E o técnico depois chegou à seleção adulta. E o técnico que levou o Brasil ao vice-campeonato no Mundial da Croácia Sub-23 feminino, Paulo Roberto Bassul, sentindo-se desprestigiado pela CBB, desligou-se da equipe, porque Antonio Carlos Barbosa está entronizado no cargo de técnico da seleção adulta, apesar de ter perdido o respeito de muitas das jogadoras nos Jogos de Atenas. Qual é a lógica?

A lógica está dentro do insondável raciocínio de Grego, que conduz todos os assuntos afetos à CBB de forma autocrática, sem considerar critérios técnicos nem delegar funções importantes. É por isso que Paula e Hortência, que depois de encerrar carreira se prepararam para trabalhar no esporte, jamais foram devidamente aproveitadas pela CBB. Felizmente, estão contribuindo para a Nossa Liga.

As omissões de Grego, virtualmente eleito para um terceiro mandato à frente da CBB, configuram um triste amontoado de 12 trabalhos não feitos, e quem paga por isso é o basquete...


Fonte: BasketBrasil