sexta-feira, 29 de julho de 2005

Barbosa e suas "menos melhores"



Amanhã, o técnico Barbosa parte para a Europa com as suas "menos melhores". Com essa expressão infeliz, o estabanado técnico se referiu ao grupo de atletas que em geral tem sua primeira oportunidade de jogar como titular na seleção brasileira.

Mais uma vez, a preparação e os treinamentos são permeados por características próprias do treinador. Velhos dilemas voltam à cena. E como sempre, torna-se difícil entender exatamente o que se passa na cabeça de Barbosa.

A indisponibilidade das "titulares" ao menos serve a uma oportunidade que eu sempre buzino aqui no blog: a de dar oportunidade a um grupo de jogadoras que precisam ser observadas mais de perto, seja que nome isso tenha: grupo de desenvolvimento, seleção B, etc.

Mas posição a posição, os problemas continuam....

Armadoras

Com Helen, a mais gabaritada armadora nacional, curtindo uma merecida folga, após uma desgastante temporada na Espanha, e a conquista do Sul-Americano, o cenário complicou. Claudinha e Adrianinha foram poupadas, por motivos físicos.

Nessa entressafra, merecidamente a jovem Fabianna ocupou o espaço com competência e ganhou a preferência de Barbosa. Fabi é uma armadora nata, que tem condições de quebrar a tradição recente de armadoras brasileiras ofensivas em excesso, arremessadoras de 3, que acabam por pôr sua atuação à frente da armação. O caminho para Fabi é longo, mas promissor.

Estranho é que a jogadora tinha ficado de fora da convocação inicial de Barbosa, e conseguiu se firmar.

Lembrada desde o início, Ana Flávia (Passarinho) foi cortada antes do Sul-Americano e não retornou, mesmo com a saída de Helen e a folga de Adrianinha e Claudinha, numa opção estranha de Barbosa.

Ao menos, o treinador observou algumas juvenis, como Bruna e Eliene.

Na atual seleção, Fabianna é a única armadora.

Conservador como sempre, Barbosa deve entregar a armação à Vívian. Dizer o quê? Que me entendam os fãs da Vívian, mas é de armagar... Posso falar mal de Vívian, porque já a elogiei muito, já reclamei aqui que a menina não tinha chances na seleção, mas Barbosa entendeu isso tarde demais. Em 96, Vívian foi eleita a revelação do Paulista. Era uma lateral promissora, impetuosa, sem medo das infiltrações; dedicada à defesa... Uma série de contusões podou as virtudes de Vívian. A menina ficou "dura". Rabugenta, chegou a declarar uma vez que não sabia se chegaria à seleção porque "era muita panela". E o tempo passou... e Vívian ficou anos jogando no Santo André, que a cada temporada diminuía seus investimentos. Nesse cenário, acabou improvisada como armadora da equipe, talvez uma opção de menor desgaste para seus sobrecarregados joelhos. E armar nunca foi uma qualidade de Vívian. Quando o basquete de Vívian alcançava curva descendente, Barbosa enfim deu uma chance a menina na seleção. E desde então, Vívian virou onipresente. Infelizmente, apesar de admirar a dedicação, a garra da jogadora, o modo como ela superou as contusões, não acho que ela esteja em condições de desempenhar a função de armadora titular. Como ala, seu rendimento também me agrada pouquíssimo.

Mas a culpa não é de Vívian. A culpa é de Barbosa, que ficou em cima do muro. Se ele queria uma armadora mais experiente para servir de referência às novas (como Nádia fez na época de Miguel Ângelo), por que não convocar Karla? Ou até Silvinha Luz, que se saiu bem na posição que assumiu após voltar à Espanha? Ou de repente até ousar e labutar apenas com Fabi e Passarinho ou uma outra armadora jovem?

Espero que Barbosa saiba que quem precisa evoluir na atual seleção é Fabi. E não Vívian, que já passou do seu auge.

Laterais

Nas laterais, a situação é um pouco mais interessante.

Micaela voltou, enfim. Acometida por contusões nas vésperas dos últimos Mundial e Olimpíada, a lateral tem a chance novamente. Teve produção crescente no Sul-Americano e é a esperança de um revezamento consistente com as titulares Iziane e Janeth.

Lílian também está de volta. Não sei como ela ainda tem a paciência de encarar Barbosa. Injustamente cortada tantas vezes, Lílian segue firme.

A surpresa na posição é Jaqueline, que teve uma ótima estréia na seleção. Uma atitude (enfim) elogiável de Barbosa, essa de apostar na menina.

Há ainda Chuca, versátil, mas discreta no Sul-Americano.

E há a chance de Tayara, que estréia na seleção.

Silvinha Gustavo e Palmira foram cortadas.

Para a posição, Barbosa volta a bater numa mesma tecla. Quer botar uma pivô na lateral; tendo Êga e Zaine como as principais candidatas. Barbosa tem uma obsessão por esse tema. Fez o mesmo com Marta, em 2000. Agora, as vítimas são outras... Até acho que com muito treino, Zaine podia fazer um teste, porque é leve e não é uma reboteira nata; talvez pudesse fazer uma boa "ponte" com as pivôs.... Mas as declarações de Barbosa sobre essa posição (pivô) me deixam muito confuso....

Antes de chegar no garrafão, uma perfunta: e Leila? Ainda tem chance?

Pivôs

Na posição, a bola da vez é Érika. Com Alessandra e Cíntia de molho, ela enfim tem sua chance.

O problema é que Barbosa volta a dizer que quer uma (jogadora na posição) 4 aberta, móvel. Que só conta com Cíntia para a posição. Essa é uma antiga obsessão do treinador, que justamente por isso, insistia tanto em Rosângela e Zaine. Aí, acho que está um dos grande problemas da seleção. A jogadora 4 tem jogado muito distante da cesta, como um garçom da 5. Assim, Barbosa tem sacrificado uma das posições em que o país poderia se destacar. Gostaria de ver as duas titulares jogando lá em baixo, dominando o garrafão. E não aquele lance do chuveirinho, que já cansou... E aí realmente eu não entendo, se Barbosa quer uma 4 aberta, pra quê colocar uma pivô também na posição 3? Abre o olho, Barbosa.

Êga agradou ao treinador no Sul-Americano; está investindo nos arremessos de 3...

Graziane, que estreou no Sul-Americano, foi mantida no grupo, ao contrário de Flávia.

A novidade é Ísis. Ainda sem espaço em Ourinhos, ganhou o voto de confiança de Barbosa, e treinou bem no Pinheiros.

É assim que a seleção vai a Europa, com caras novas e problemas antigos...

Mas vamos torcer daqui...


Janeth fala em jogar pelo menos até Pequim-2008 e pode virar técnica no futuro


Uma das últimas remanescentes da primeira temporada da WNBA (em 1997), a ala Janeth Arcain é uma das jogadoras estrangeiras mais condecoradas da história do basquete. Tetracampeã da liga pelo Houston Comets de 97 a 2000, campeã mundial pelo Brasil em 94, destaque da Seleção em quatro Olimpíadas ganhando a medalha de prata em Atlanta-96 e o bronze em Sydney-2000, eleita a jogadora de maior evolução na liga americana em 2001, ela disputou o Jogo das Estrelas naquele ano e entrou na seleção titular do campeonato mais forte do mundo. Em 2004, a paulista de 36 anos ficou fora do Houston para treinar com a Seleção para a Olimpíada de Atenas, na qual o Brasil terminou na quarta posição, enquanto o Comets ficou fora dos playoffs pela primeira vez na história. Janeth voltou aos EUA este ano, e o time texano segue firme rumo ao mata-mata ocupando a segunda posição na Conferência Oeste com 14 vitórias e nove derrotas. No sábado o Houston enfrenta o lanterna do Oeste San Antonio SilverStars, que ontem levou 73 a 58 (37 a 29 no intervalo) do Washington Mystics, enquanto o líder geral Connecticut Sun manteve a invencibilidade em casa batendo o New York Liberty por 73 a 70 (27 a 37 no intervalo). Confira a entrevista com Janeth que aparece como destaque no site oficial da WNBA.

Entre o Brasil e os Estados Unidos, você se considera uma das felizardas capazes de aproveitar o verão no ano inteiro?

No Brasil, o clima é obviamente tropical e normalmente não temos temperaturas muito frias. O tempo pode esfriar a ponto de termos de usar roupas de mangas compridas, mas geralmente o clima é quente o ano inteiro. Acho que definitivamente é melhor para mim porque não gosto de frio. Gosto de não ter que usar muitas roupas e casacos, gosto de praia. Mas não moro perto da praia. Moro em São Paulo, a 30 minutos do centro da cidade.

Quanto o basquete é popular no Brasil? A popularidade está crescendo?

O basquete é o terceiro esporte mais popular do Brasil, depois do futebol e do vôlei. Na praia e na quadra, o vôlei é popular entre homens e mulheres. Definitivamente sou uma fã de futebol e sei jogar com a bola nos pés. Acho que todo mundo sabe jogar futebol no Brasil. Mas é muito difícil para o basquete competir com o futebol porque é uma paixão muito grande e popular, há muitos grandes jogadores espalhados pelo mundo, mas estamos trabalhando para desenvolver o basquete lá.

Como você descreveria seu país e o povo para as pessoas que nunca estiveram no Brasil?

Para as pessoas que quiserem ir ao Brasil, o Rio de Janeiro é realmente a grande cidade. Temos ótimas praias e uma grande festa todo ano, o Carnaval em fevereiro. A festa dura uma semana inteira e recebe muitos turistas, há muita coisa para ver. Quando eu vou lá, sinto-me como uma turista às vezes. E São Paulo é como Nova York, todo mundo está ocupado e trabalhando.

Quanto é divertido ensinar basquete no seu acampamento na volta para casa (CFE Janeth Arcain)? Você se vê como técnica no futuro?

Bem, eu diria que é mais que um acampamento. Tenho uma fundação onde as crianças treinam e aprendem durante todo o ano. Quanto a ser técnica, pode ser algo que posso tentar no futuro. Não tenho certeza se tenho paciência para isso. Mas no momento é divertido ensinar e aprender com os garoto(a)s. Eles olham para você como uma grande estrela e fazem qualquer coisa que você pedir em quadra. Ensinamos crianças entre 7 e 14 anos e elas não precisam pagar nada no centro. Sinto que tenho muito a dar e quero devolver algo ao basquete porque o esporte me deu muita coisa: meus amigos, minhas experiências e minha vida. Então gosto de retribuir.

Quando você era mais jovem na sua temporada de estréia no Comets, qual foi o ajuste mais difícil que você teve de fazer para viver numa nova cidade como Houston?


A língua. Definitivamente a maior dificuldade foi aprender o inglês. Não tive aulas, ou fitas, nada disso. Apenas pegava algumas coisas que minhas companheiras falavam, ouvia o que os técnicos diziam, ou assistia à televisão tentando descobrir o que estavam dizendo. Eu pedia às pessoas para falarem devagar e repetir muito as coisas no início. Meu vocabulário ainda não é muito bom, mas estou aprendendo mais palavras com o passar do tempo.

Bem, estamos tendo uma bela conversa em inglês, certo?


Sim, correto (risos).

Não estou falando muito rápido, certo?


Não, de jeito nenhum. Agora não tenho muitos problemas para entender, mas no primeiro ano foi difícil. Não tive problemas com a comida ou nada disso. Como qualquer coisa que colocam na minha frente.

Então junto com Sheryl Swoopes e Tina Thompson, você é uma das jogadoras mais experientes do time e da liga, como é jogar ao lado de garotas de 22 anos? Você se sente responsável por elas?


Não me sinto responsável por elas como se fossem meninas, mas elas vão crescer e aprender muito com as jogadoras mais experientes só pelo convívio. Quando você tem um time com uma boa mistura de jogadoras jovens com as experientes, funciona bem para todo mundo. Elas nos passam muita energia, por outro lado temos muito a mostrar e ensinar a elas. Como agora, por exemplo, temos um bom grupo de veteranas e jovens que estão procurando ser suas próprias estrelas. Essa mistura está ajudando a equipe.

Como foi enfrentar suas companheiras na Olimpíada do ano passado? Você acha que o resto do mundo está se aproximando dos Estados Unidos?

Acho que sim. A grande diferença é que a WNBA atrai as melhores jogadoras do mundo para os EUA. Muitas ligas fora daqui não têm a mesma força porque não têm muito dinheiro ou patrocinadores. Mas nos Estados Unidos muitos jovens se desenvolvem jogando nos colégios e universidades, isso faz uma grande diferença também. Mas eu realmente gosto de jogar em Olimpíadas ou Mundiais contra minhas amigas e companheiras de time da WNBA. Todo mundo defende cores e uniformes diferentes, mas no final das contas ainda somos boas amigas.

De todos os lugares que você visitou graças ao basquete, qual foi o seu favorito?

Uau, tem muitos lugares. Conheci muitas cidades impressionantes na Europa, nos EUA e na Ásia. Não tenho um lugar favorito, mas os Estados Unidos são um país que eu passei a conhecer melhor. Eu quero muito visitar San Francisco. Quando parar de jogar, terei muito tempo para fazer as coisas que sempre quis e ver os lugares que sempre quis ver.

Parece que você tem muito pouco tempo para descansar. Você não fica cansada?

Não tenho muito tempo para descansar porque costumo jogar no Brasil quando não tem WNBA. Ainda acho que tenho alguns anos pela frente, três anos pelo menos (até a Olimpíada de Pequim-2008), pois realmente gosto de jogar basquete. Ainda que faltem dois ou cinco anos, tenho de dar tudo de mim em quadra. Quando eu tiver jogado mais alguns anos saberei quando for a hora de dizer que chega. Não quero parar e tentar voltar. Quero estar certa de deixar tudo em quadra antes de ir embora.

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Nesta sexta-feira à noite, o campeão Seattle Storm (12V-10D) joga em casa contra o lanterna geral Charlotte Sting (3V-19D), que vem de sete derrotas consecutivas. O jogo na Key Arena terá uma homenagem para entrega do anel do título para a ala Sheri Sam, titular do Storm em 32 jogos no ano passado como quarta cestinha do time com 9,1 pontos e 4,1 rebotes de média. A ala maranhense Iziane Castro Marques, sucessora de Sam, tem médias de 8,6 pontos e 2,8 rebotes, mas a grande perda do Seattle foi de experiência com as saídas da ala para o Charlotte, da ala-armadora Tully Bevilaqua para o Indiana Fever e da pivô tcheca Kamila Vodichkova para o Phoenix Mercury. Só Sam ainda não recebeu seu anel.

“Será uma noite incrível. Mal posso esperar para ver minha amiga Sheri receber o anel. Foi meio triste perdê-la para outro time, mas será ótimo tê-la conosco hoje relembrando o carinho que recebeu em Seattle”, disse a ala-pivô australiana Lauren Jackson, que aproveitou a folga na tabela para se recuperar de uma lesão no tornozelo.

“É excitante. Amei jogar com Sheri, ela foi minha melhor companheira de time, ainda penso nela às vezes quando pequenas coisas acontecem. Será ótimo vê-la de volta à Key Arena. Muitas jogadoras diferentes estão se superando e sendo líderes neste ano, mas a presença veterana dela nos ajudou tremendamente porque ela tinha uma tonelada de espírito de liderança dentro de quadra e agora temos muitas jovens”, afirmou a pivô Janell Burse.

“Estou muito animada por ela e por nós que vamos voltar a vê-la. Sinto falta de Sheri, mas negócios são negócios. Tomara que ela possa entrar em quadra feliz para sua cerimônia e aproveite porque ela merece. Gostamos muito da nossa cerimônia, então ela deve gostar da sua. Acho que será uma alegria para ela e estou feliz por poder dar-lhe um abraço porque ganhamos esse título juntas”, declarou a ala-armadora Betty Lennox, melhor jogadora das finais de 2004 que também jogou junto com Sam no Miami Sol.

“Esta equipe não teria chegado tão longe sem Sheri Sam e a experiência das três jogadoras que partiram”, reconheceu a técnica Anne Donovan.

“Tenho esperado ansiosamente por isso. Estou animada para finalmente ver meu anel fazendo bling-bling, todas as minhas ex-companheiras têm os seus e ficam se gabando. Será bom estar novamente diante dos torcedores do Seattle uma vez mais. Acho que o time do Storm perdeu muito, perdeu várias coisinhas que não aparecem na ficha de estatísticas, como liderança dentro e fora da quadra. Quando você tem boas jogadoras como Lauren, Sue Bird, Betty, é fácil marcar muitos pontos e vencer os jogos, mas é difícil substituir as pequenas coisas, acho que é disso que o Seattle sente falta, principalmente na defesa. É duro vê-las jogar de uma maneira irregular, porque sei o quanto trabalhamos duro para chegar ao título no ano passado. Se eu não fosse do Charlotte, pertenceria ao Storm. Antes de assinar com o Sting achei que seria um time competitivo por todos os negócios feitos na pré-temporada, mas as coisas não saíram como planejamos, então temos que continuar trabalhando e jogando duro para sair dessa última posição. Vamos nos divertir em quadra e torcer por uma melhora na próxima temporada. É ótimo voltar à cidade para visitar meus restaurantes favoritos, sair com amigos e atualizar o papo com LJ”, disse Sheri Sam.

Na capital americana, a ala-armadora Alana Beard conseguiu recordes pessoais de 27 pontos e sete roubos de bola na vitória do Washington Mystics (12V-11D) sobre o San Antonio SilverStars (6V-18D) por 73 a 58. A pivô Chasity Melvin ajudou com 12 pontos contra 15 da armadora Shannon Johnson para o Alvinegro texano, que perdeu pela sexta vez nas últimas sete partidas e terá uma parada dura amanhã em Houston. Já o líder geral Connecticut Sun (18V-5D) superou uma desvantagem de 10 pontos no intervalo e virou o placar na segunda etapa contra o New York Liberty (11V-11D) para 73 a 70 graças a 21 pontos da ala Nykesha Sales mais 16 da ala-armadora Katie Douglas, contra 19 pontos da pivô belga Ann Wauters mais 13 da armadora Becky Hammon para o time nova-iorquino. A invencibilidade do Sun na Mohegan Arena este ano chegou a 10 partidas. Completam a rodada nesta sexta-feira os jogos Indiana Fever (13V-8D) x Washington Mystics, Minnesota Lynx (11V-11D) x Phoenix Mercury (9V-12D) e Sacramento Monarchs (15V-7D) x Los Angeles Sparks (11V-10D). Amanhã o Connecticut Sun recebe o Detroit Shock (8V-12D).


Fonte: BasketBrasil

SELEÇÃO ADULTA FEMININA EMBARCA NESTE SÁBADO PARA A EUROPA

A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, embarca neste sábado para a Europa (15h15) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo (Alitalia 15h15). O Brasil irá participar do Torneio Internacional de Nórcia contra as seleções da Itália (dia 1º de agosto) e Israel (2). Em seguida, de 5 a 13, as brasileiras fazem uma série de amistosos contra a seleção da Grécia, em Atenas. Uma das novidades da equipe do técnico Antonio Carlos Barbosa é a ala Tayara Pesenti, do Ribeirão Preto/Clube Verdade (SP).

— Estar na seleção brasileira é o sonho de toda atleta e eu venho lutando muito por uma oportunidade como essa. Estou me dedicando ao máximo para aproveitar essa chance e permanecer na equipe. O clima é ótimo e estou aprendendo muito com as jogadoras mais experientes e a comissão técnica — disse a ala Tayara, de 23 anos e 1,80m.

SELEÇÃO BRASILEIRA
4. Fabianna Manfredi – Armadora – 23 anos – 1,78m – São Caetano (SP)
5. Tayara Pesenti – Ala – 23 anos – 1,80m – Ribeirão Preto/Clube Verdade (SP)
6. Lílian Gonçalves – Ala/Armadora – 26 anos – 1,84m - Unimed/Ourinhos (SP)
7. Patrícia Ferreira (Chuca) – Ala – 26 anos – 1,80m - Unimed/Ourinhos (SP)
8. Micaela Jacintho – Ala – 26 anos – 1,79m – Pool Comense (Itália)
9. Jaqueline Silvestre – Ala – 19 anos – 1,78m – Clube São João/Jundiaí (SP)
10. Vivian Lopes – Ala/Armadora – 29 anos – 1,74m – São Caetano (SP)
11. Soeli Garvão (Ega) – Pivô – 27 anos – 1,87m – Unimed/Ourinhos (SP)
12. Jucimara Dantas (Mamá) – Pivô – 27 anos – 1,93m – Madalloni (Itália)
13. Graziane Coelho – Pivô – 22 anos – 1,91m – Penta Faenza (Itália)
14. Érika Cristina – Pivô – 23 anos – 1,97m – Barcelona (Espanha)
15. Isis Nascimento – Pivô – 21 anos – 2,02m – Unimed/Ourinhos (SP)

COMISSÃO TÉCNICA
Chefe da Delegação: Oscar Archer
Técnico: Antonio Carlos Barbosa
Assistentes: Norberto Silva (Borracha)
Preparador físico: João Nunes
Fisioterapeuta: Flávia Rocco
Médico: Fabiano Cunha

A PROGRAMAÇÃO
— Torneio Internacional de Nórcia (Itália)
Dia 1º de agosto
15h00 – Brasil x Itália
Dia 2 de agosto
15h00 – Brasil x Israel
Dia 3 de agosto
15h00 – Itália x Israel
OBS: Horário de Brasília.

— Jogos Amistosos na Grécia
5 a 13 de agosto

— Jogos Desafio Eletrobrás
Dia 20 de agosto
10h00 – Brasil x Canadá – Ginásio Bolão (Jundiaí/SP)
Dia 22 de agosto
20h00 – Brasil x Canadá – Ginásio do Pinheiros (SP)

— Copa Internacional Eletrobrás (Rio de Janeiro/RJ)
Dia 24 de agosto
20h00 – Canadá x Argentina
Dia 25 de agosto
18h00 – Canadá x Cuba e 20h00 – Brasil x Argentina
Dia 26 de agosto
18h00 – Argentina x Cuba e 20h00 – Brasil x Canadá
Dia 27 de agosto
10h00 – Brasil x Cuba

— Jogos Desafio Eletrobrás
Dia 30 de agosto
20h00 – Brasil x Cuba – Ginásio Avertino Ramos (Macapá/AP)
Dia 1º de setembro
20h00 – Brasil x Cuba (Rio de Janeiro)

— 5ª Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana
Grupo “A”: Argentina, Cuba, Guatemala e República Dominicana
Grupo “B”: Brasil, Canadá, Colômbia e Porto Rico

1ª Rodada – Dia 14 de setembro
Canadá x Colombia (15h), Argentina x Cuba (17h30), Porto Rico x Brasil (20h) e República Dominicana x Guatemala (22h30)

2ª Rodada – Dia 15 de setembro
Cuba x Guatemala (15h), Porto Rico x Canadá (17h30), Brasil x Colômbia (20h) e Argentina x República Dominicana (22h30)

3ª Rodada – Dia 16 de setembro
Colômbia x Porto Rico (15h), Guatemala x Argentina (17h30), Canadá x Brasil (20h) e República Dominicana x Cuba (22h30)

Fase Semifinal – Dia 17 de setembro
1º A x 2º B e 1º B x 2º A

Rodada Final – Dia 18 de setembro
Disputa da medalha de bronze
Disputa da medalha de ouro
OBS: Horário de Brasília.

Barcelona contrata Razija

O Barcelona, da Espanha, que trabalha na renovação dos contratos da dupla brasileira Helen-Érika, anunciou nessa semana a contratação de Razija Mujanovic, ex-Microcamp/Campinas..

quinta-feira, 28 de julho de 2005

Janeth faz 13 pontos na segunda vitória seguida do Houston, em cima do New York

Depois de sua melhor atuação na temporada com 23 pontos e quatro assistências decidindo a vitória do Houston Comets por 83 a 65 sobre o Washington Mystics, a veterana ala brasileira Janeth Arcain contribuiu com 13 pontos e três rebotes na reação do time texano que virou a partida contra o New York Liberty para 71 a 69 (30 a 43 no intervalo) em Nova York, com uma cesta da pivô Michelle Snow fechando o placar faltando 0,3 segundo. A ala tricampeã olímpica Sheryl Swoopes comandou o Houston com 21 pontos e quatro assistências, e a ala-pivô Tina Thompson ajudou com 17, além de oito rebotes, contra 15 pontos da armadora All-Star Becky Hammon para o Liberty (11V-10D). O Comets (14V-9D) é o vice-líder da Conferência Oeste, enquanto o campeão Seattle Storm (12V-10D) da ala brazuca Iziane Castro Marques aproveitou as derrotas dos rivais diretos Los Angeles Sparks e Minnesota Lynx para voltar à zona de classificação aos playoffs e amanhã busca a quinta vitória consecutiva jogando em casa contra o lanterna geral Charlotte Sting (3V-19D).

O jogo de ontem no Madison Square Garden nova-iorquino com 10.599 pagantes caminhou equilibrado com uma série de empates até 14 a 14, aí o time da casa se impôs no ataque e abriu 27 a 16 com duas bandejas seguidas da reserva Lakeshia Frett, a primeira cesta de Janeth numa bandeja reduziu a desvantagem para 27 a 18. Minutos depois, novamente o Liberty conseguiu se distanciar no marcador, uma boa infiltração finalizada por Janeth em bandeja diminuiu o déficit para 37 a 25, mas a diferença chegou a um máximo de 16 pontos (41 a 25) no primeiro tempo, a paulista de 36 anos respondeu com um lance livre e um arremesso certeiro com giro, depois o New York chegou ao intervalo com 13 pontos de frente, graças aos 10 marcados por Frett na etapa inicial.

No segundo tempo, o Comets voltou mais ligado e reagiu gradualmente. Dois lances livres de Janeth reduziram a diferença para 60 a 55 faltando 7min09s. Um arremesso certeiro com giro da brasileira colocou 63 a 59 no placar a 5min18s do final e uma bandeja dela encostou em 65 a 62 faltando 3min15s, esse foi seu 13o ponto, mas teve resposta rápida de uma cesta da rival Shameka Christon. A bicampeã olímpica Tina Thompson acertou um gancho, Sheryl Swoopes emendou com uma bandeja, Christon converteu outra pelo Liberty chegando a seu nono ponto e Swoopes foi buscar o empate por 69 a 69 faltando 47 segundos com uma bandeja sofrendo falta de Christon e o lance livre de bonificação convertido. A ala Crystal Robinson errou o arremesso no ataque seguinte e Michelle Snow pegou o rebote. No ataque decisivo do Houston, uma bola de Janeth bateu no aro, Snow pegou o rebote ofensivo e fechou o placar faltando três décimos de segundo. O arremesso desesperado de Christon no estouro do cronômetro só bateu na tabela, e o New York não conseguiu sua quarta vitória consecutiva.

Em 31 minutos de ação como ala-armadora titular do Houston, Janeth acertou cinco em nove finalizações mais três em quatro lances livres, desperdiçou uma posse de bola e cometeu duas faltas. Contra o Washington, ela acertou incríveis 11 em 15 arremessos. Na defesa, a experiente brasileira limitou Vickie Johnson a 10 pontos e uma assistência com quatro arremessos errados em sete tentativas, e ajudou a segurar Crystal Robinson em cinco pontos e seis assistências. A pivô Michelle Snow colaborou com 10 pontos e seis rebotes para o Comets, e a armadora Dominique Canty com oito pontos e quatro assistências. Os 17 pontos e oito rebotes marcaram a melhor partida da ala-pivô Tina Thompson desde que ela reestreou no time após o nascimento do filho em maio. No lado nova-iorquino, Becky Hammon fez quatro assistências além dos 15 pontos, a pivô belga Ann Wauters marcou 11 pontos, cinco rebotes e dois tocos, e a ala-pivô russa Elena Baranova anotou nove pontos e quatro rebotes.

O Houston volta a atuar em casa no sábado contra o San Antonio SilverStars. Nesta quinta-feira o Liberty volta a jogar contra o líder geral Connecticut Sun (17V-5D), e o Washington Mystics (11V-11D) recebe o SilverStars (6V-17D). Na sexta-feira o Indiana Fever (13V-8D) pega o Mystics em Indianápolis, o Minnesota Lynx (11V-11D) encara o Phoenix Mercury (9V-12D) em Minneapolis, o líder do Oeste Sacramento Monarchs (15V-7D) recebe o Los Angeles Sparks (11V-10D) no clássico californiano, e o Charlotte pega o campeão Storm em Seattle. O time da ala maranhense Iziane faz mais dois jogos na Key Arena de Seattle contra o lanterna e o Los Angeles Sparks defendendo uma série de quatro triunfos. Pouco antes do Jogo das Estrelas da WNBA, o Storm havia perdido seis em sete partidas, estava fora da zona de classificação aos playoffs, mas apostava na reta final com a maioria dos jogos em casa. A Key Arena vem registrando uma média de 8.499 pagantes por jogo, um aumento de 15,6% com relação à média do ano passado (7.351 fãs por jogo). O elenco agradece. As reservas tambérm estão colaborando, e Izzy ganhou a sombra da russa Natalia Vodopyanova.

“O fator quadra foi maior que qualquer outro motivo na recuperação de nossa confiança como time. Podemos jogar confiantes novamente, porque antes dava para ver nosso otimismo desvanecendo com as derrotas, individual e coletivamente. Ter este apoio é importante para abrirmos uma folga na classificação até voltarmos a viajar em agosto. Obviamente voltamos à briga para ter vantagem de mando de quadra nos playoffs. Nossos fãs são incríveis e me provaram isso no ano passado. Essa série de vitórias em casa agora não me surpreende, mas não podemos menosprezar isso. Eu realmente anseio pelos jogos em Seattle, não apenas pelas vitórias aqui, mas pelo grande ambiente que nos cerca. O jogo contra o Charlotte é do tipo que deixa os técnicos mais nervosos, pois todos esperam uma vitória nossa. Enfrentar Los Angeles é a dificuldade de sempre, é um jogo muito igual. Minha filosofia está começando a mudar, sempre priorizei a defesa e agora quero pontuar mais que o adversário. Jogos de placares altos são bons desde que terminemos na frente. O foco agora é melhorar a marcação”, disse a técnica Anne Donovan sobre o fato de o Seattle ter o melhor ataque da temporada com 73,3 pontos por jogo.

“Acho que é um enorme fator ter a torcida como nosso sexto atleta, só pelo conforto de jogar em casa com a característica ofensiva e coletiva do Storm. Acho que o mais importante é ver todas jogando unidas e tendo a torcida ao nosso lado. Não acho que há muitos ambientes melhores nesta liga. Sei que Washington e New York podem ter públicos maiores, mostrando barulho e paixão pelos seus times em quadra, mas acho que não existe lugar mais confortável para jogar que Seattle. Quando estamos atrás no placar ou jogando mal, a energia que a torcida passa nos tira do buraco, me ajuda a crescer e continuar jogando. Eu me alimento muito da energia dos fãs”, afirmou a ala-armadora Betty Lennox, melhor jogadora das finais da liga em 2004.

“Para nós foi bom jogar em casa por um longo período de tempo para recuperar nossa confiança e inspiração. Temos mostrado sinais de o quanto o time pode ser bom, estou confiante de que quando chegarem os playoffs poderemos fazer o que quisermos e sonhar em repetir o título”, declarou a armadora campeã olímpica Sue Bird.

“Meus objetivos nunca mudam. Em toda temporada da WNBA que disputou meu objetivo é sempre ganhar o campeonato”, destacou a ala-pivô australiana Lauren Jackson.


Fonte: BasketBrasil
Nacional segue em litígio e promete ter decisão na Justiça


São Paulo (SP) - O Campeonato Brasileiro de basquete pode acabar sendo decidido nos tribunais, sem sequer ter iniciado a disputa dentro das quadras. Nesta terça-feira à noite, em reunião realizada em São Paulo, a CBB voltou a afirmar que organizará a competição com 18 clubes, sem deixar claro quais seriam os “escolhidos”.
Como resposta, a Nossa Liga de Basquete (NLB), criada e presidida por Oscar Schmidt, anunciou que se a CBB lançar oficialmente o 17º Campeonato Nacional de 2006 entrará no Superior Tribunal de Justiça Desportiva pedindo o afastamento de Gerasime Bozikis da presidência da entidade.

Oscar e seus aliados vão se apoiar no estatuto do Torcedor, Lei nº 10.671, que em seu capítulo 3, artigo 9º, parágrafo 5º, proíbe a alteração no regulamento de competições nacionais sem que haja o aviso prévio de pelo menos dois anos. Caso seja descumprido, a pena prevista é a suspensão dos dirigentes responsáveis por meia temporada, além do cancelamento de todas as verbas recebidas pela entidade através da Lei Piva.

“A CBB só pode fazer o Nacional com 15 times mais o que subiu da temporada passada. A classificação das equipes também deve ser feita por índice técnico, não pode haver convite. A partir daí, todas as decisões da CBB são nulas. Estamos tranqüilos com relação a isso”, disse Heraldo Panhoca, advogado da NLB, ao site Máquina do Esporte.

Para resolver o imbróglio, a CBB pode tomar dois caminhos. O primeiro é alterar o calendário do basquete nacional e obter a aprovação do Conselho Nacional do Esporte (CNE). Como a instituição é ligada ao Ministério dos Esportes, a entidade poderia alterar regulamentos para se adequar ao novo período da disputa.

A outra saída da CBB é declarar o basquete um esporte não-profissional no Brasil. Isso é considerável inviável, já que os jogadores recebem salários para atuar nos clubes, a profissão é regulamentada no Ministério do Trabalho e existe a transferência de atletas para o exterior, caracterizando o “esquema serviçal”.

Paralelamente à briga, a recém-criada pela CBB Comissão de Clubes tentará, sozinha, colocar um ponto final na briga. Uma reunião com Oscar já foi marcada e as equipes dissidentes, casos de COC/Ribeirão Preto, Universo (Unitri/Uberlândia, Ajax e Universo/Brasília) e Londrina, que apóiam Grego, explicarão ao Mão Santa os motivos para abandonar a NLB e unificar de vez o Nacional.


“A NLB tem o direito de entrar na Justiça”, responde CBB


Rio de Janeiro (RJ) - A assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Basquete disse à GE.Net nesta quinta-feira que a entidade não está preocupada com a possibilidade da Nossa Liga de Basquete (NLB), criada e presidida por Oscar Schmidt, entrar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva pedindo o afastamento do presidente Gerasime Bozikis, baseada na possibilidade da CBB estar desrespeitando o Estatuto do Torcedor, caso lance o 17º Campeonato Nacional de Basquete com 18 equipes.
“Isso não existe, mas se a NLB quer entrar na Justiça, ela tem o direito de fazê-lo”, comentou a assessoria da CBB, que reafirmou o compromisso da entidade em realizar o próximo campeonato Nacional de Basquete: “Vai haver a competição, não importando quantos times vão participar”.

Ainda de acordo com a Confederação nada impede de o regulamento ser alterado de um ano para o outro: “O regulamento pode ser mudado de acordo com a necessidade dos clubes. Não somos nós quem decidimos isso. Além do mais, houve times filiados à NLB que estiveram na nossa reunião de terça-feira e que concordaram com o que foi decidido lá”.

Para finalizar, a entidade deu um recado bem claro ao grupo presidido pelo ex-jogador Oscar Schimidt: “A CBB faz basquete, não faz política. Não queremos saber de confusão. Se a NLB quer confusão, então ela não quer fazer basquete”.


Fonte: Gazeta Esportiva

quarta-feira, 27 de julho de 2005

"Você tem que perder para ganhar!"

Antônio Carlos Barbosa

Sem comentários...
Em guarda!

Erich Beting
Da MBPress, em São Paulo


A batalha para a organização do Campeonato Brasileiro masculino de basquete foi aberta na última terça-feira, com o anúncio feito pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) de que organizará o Nacional com 18 times, sem revelar porém quais serão as equipes.

A Nossa Liga Basquete (NLB), criada pelo ex-jogador Oscar para fazer frente à CBB, decidiu contra-atacar e espera apenas a oficialização do Nacional pela entidade nacional para entrar na Justiça pedindo o afastamento de Gerasime Bozikis da presidência da CBB.

Para isso, a NLB deverá recorrer ao Estatuto do Torcedor (Lei 10.671), que proíbe a alteração no regulamento das competições nacionais por pelo menos dois anos em seu artigo 9°, parágrafo 5°. A punição prevista na lei é a suspensão dos dirigentes por meio ano.

“A CBB só pode fazer o Nacional com 15 times mais o que subiu da temporada passada. A classificação das equipes também deve ser feita por índice técnico, não pode haver convite”, disse à Máquina do Esporte Heraldo Panhoca, advogado da NLB.

Segundo Panhoca, após entrar com o recurso baseado na lei, o dinheiro que a CBB recebe da Lei Piva poderá ser bloqueado, já que a entidade estaria irregular.

“A partir daí, todas as decisões da CBB são nulas. Estamos tranqüilos com relação a isso”.

Uma saída para a CBB será alterar o calendário nacional do basquete e obter a aprovação do Conselho Nacional do Esporte (CNE), órgão regulado pelo Ministério do Esporte. Com isso, a entidade poderá alterar o regulamento da competição. Outra saída é considerar o basquete um esporte não-profissional, o que é mais difícil, uma vez que os atletas recebem salários para jogar, caracterizando a profissionalização do esporte.

O anúncio feito na terça pela CBB coloca em risco a organização do Nacional paralelo. Uma das críticas feitas pelos clubes à entidade era de que eles tinham pouco poder de decisão sobre a organização do torneio.

Na terça, Gerasime Bozikis, o Grego, presidente da CBB, anunciou a criação da Comissão Executiva do Nacional. Farão parte do grupo as equipes Bandeirante (SC), COC-Ribeirão Preto (SP), Grupo Universo, Pinheiros (SP), Minas Tênis Clube (MG) e Tijuca Tênis Clube (RJ). A comissão vai trabalhar em conjunto com a CBB no gerenciamento técnico e financeiro da competição.

“O mais importante foi a criação da comissão, que junto com a CBB terá a responsabilidade de gerenciar a estrutura física, técnica e financeira e buscar novos patrocínios para o Nacional. Além disso, a comissão terá força e liberdade para conversar com os demais clubes e unificar o basquete brasileiro”, afirmou Grego ao site oficial da CBB.

Imbróglio atravanca patrocinadores


MBPress
Em São Paulo

O imbróglio envolvendo CBB (Confederação Brasileira de Basquete) e NLB (Nossa Liga de Basquete) na organização do Nacional masculino tem atrapalhado as duas entidades na procura por patrocinadores para a competição.

A CBB, que conta com o patrocínio da Eletrobrás para as seleções do Brasil, não conseguiu o apoio da estatal para o torneio local. Agora, a entidade conta com a ajuda da Comissão Executiva para atrair novas empresas para apoiar a competição.

Já a NLB tem usado a força dos nomes de Oscar, Hortência e Paula para tentar buscar apoio e, com isso, começar a organizar o torneio. A liga já decidiu que não lançará o torneio enquanto não puder garantir uma receita significativa a cada um dos clubes participantes.

A Traffic, que venceu concorrência para gerir comercialmente a liga, também aguarda uma definição política para, então, sair atrás da captação de parceiros tanto de mídia quanto de patrocínio para o torneio. Por enquanto, a empresa de marketing esportivo tem apenas um esboço do que planeja para a competição, mas ainda não saiu a campo atrás de parceiros.

Rateio de dinheiro gerou crise

MBPress
Em São Paulo


O racha envolvendo o basquete brasileiro começou após a entrada no Nacional da equipe Telemar-Rio de Janeiro no principal torneio do país. Comandada pelo ex-jogador Oscar, o time da Telemar começou a instigar a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) sobre a divisão de cotas de televisão e a falta de patrocinadores para o Nacional.

A maior reclamação era de que os clubes estavam, literalmente, tendo de pagar para poder disputar o campeonato. O rateio do dinheiro pago pela SporTV para transmitir a competição na TV fechada chegava a R$ 10 mil por clube. Como cada equipe tinha de arcar com suas despesas para viagens e hospedagem para os jogos, o saldo financeiro da disputa do Nacional foi negativo.

Com a reeleição de Grego para a presidência da CBB em maio deste ano, Oscar, Hortência e Paula, as três maiores bandeiras do basquete brasileiro, decidiram formar a Nossa Liga de Basquete (NLB), liga paralela à CBB, que seria responsável por organizar e gerir o Nacional.

Hoje, a NLB conta com apoio de mais de 40 times, sendo que 31 deles se inscreveram para jogar o Nacional pela liga. Do outro lado, a CBB anunciou que terá 18 times no Nacional. A favor da entidade nacional, pesa o fato de COC e Grupo Universo, que têm as principais equipes do país, estarem a seu lado.

Fonte:Máquina do Esporte
Barbosa comemora “amistosos”, mas pede responsabilidade

Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - É tudo o que um treinador quer: disputar uma série de amistosos contra adversários de excelente nível para aprimorar a equipe, medir a condição dos jogadores e escolher a melhor formação tática. Entre esta fantasia e a realidade está Antonio Carlos Barbosa, treinador da seleção feminina de basquete.
O Brasil realiza uma série de amistosos preparatórios para a disputa da Copa América, em setembro. A competição, oficial, serve como qualificatório para o Mundial de 2006, mas a seleção já tem a vaga garantida por ser o país-sede. Com isso, o ano brasileiro –e de Barbosa- servirá apenas para a realização de testes.

Animado com a possibilidade, Barbosa já começou com o pé-direito: venceu o Sul-americano, disputado na Colômbia. Para a Copa América, não promete vitórias, mas destaca que as derrotas servirão de base para o trabalho de renovação implantado na seleção.

“Você tem que perder para ganhar algumas. Às vezes, na sua gana de só ganhar, você impede o surgimento de novas jogadoras. A partir do momento que você abre o leque, sem dar importância para os resultados, você cria um grupo mais forte”, disse o técnico.

Mesmo com a oportunidade às novas jogadoras, Barbosa não quer a seleção se entregando facilmente. Para ele, tem de existir a responsabilidade de estar defendendo o Brasil em uma competição oficial e durante a disputa a cobrança será forte.

“Todas as equipes que disputam a Copa América têm de ter a responsabilidade de ganhar. Não é porque estamos fazendo um trabalho livre de obrigações que vamos relaxar. Entraremos na disputa como campeões sul-americanos e nosso compromisso é honrar isso”, concluiu.

Machucada, Cíntia dá força às novatas

Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - O técnico Antonio Carlos Barbosa ganhou uma aliada inesperada no desafio de comandar as novatas da seleção brasileira feminina de basquete: a ala/pivô Cíntia Tuiú. Depois de uma temporada na Itália, atuando pelo Schio, a jogadora voltou com uma tendinite, mas nem a dor foi capaz de impedi-la de aparecer no Pinheiros, onde a equipe treina para a disputa de uma série de amistosos preparatórios para a Copa América, e passar um pouco mais de confiança ao novato grupo.
“Logo no primeiro treino que vi deu para sentir que elas estão unidas, bem treinadas e confiantes. Gostaria de jogar, mas sei que estaremos bem representados por essas meninas”, destacou Cíntia, uma das jogadoras de confiança de Barbosa.

A Copa América será apenas uma preparação de luxo para a seleção brasileira. Já classificada para o Mundial, do qual será o país-sede, a equipe entra em quadra apenas cumprir tabela, dando a oportunidade para Barbosa convocar e apostar em apostas do nosso basquete.

Com isso, jogadoras como Cíntia ganham tempo para descansar e recuperar as lesões. A ala/pivô disse que estava há sete anos sem férias e a tendinite foi uma acumulação de esforço. Para piorar, a temporada na Itália foi desgastante, pois os treinos no país são puxados e exaustivos.

“A tendinite é dolorida. Fácil de agüentar, mas estou fora da seleção por isso. Passarei esse período afastada, em recuperação e espero estar de volta no ano que vem, para jogar o Mundial. Isso veio acumulando das últimas temporadas e uma hora tinha que estourar”, explicou Cíntia.

Fonte: Gazeta Esportiva
FLUMINENSE É FINALISTA DO ESTADUAL DE BASQUETE FEMININO EM DUAS CATEGORIAS


Na noite desta segunda-feira (25 de julho), o Fluminense garantiu o título
de campeão do Módulo I do Campeonato Estadual de Basquete Feminino do Rio de
Janeiro Adulto. O time derrotou o Nictheroy em casa, nas Laranjeiras, por 72
a 53 (33 a 24).

A cestinha do jogo foi a armadora do Fluminense Ivana da Silva, com 27
pontos. Outros destaques da equipe tricolor carioca, que dominou o placar
durante toda a partida, foram a ala/armadora Estefania Castro Dantas, com 16
pontos, e a pivô Clarissa Cristina dos Santos, com 13 pontos.

O Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro deste ano está sendo
disputado em dois módulos (I e II). O título de campeão estadual será
decidido entre os ganhadores de cada módulo.

Vencedor do Módulo I, o Fluminense já tem vaga garantida na final do
campeonato em duas categorias: adulto e infanto-juvenil. A equipe
infanto-juvenil conquistou o título de campeã do Módulo I ao derrotar a
Mangueira por 50 a 48 na última sexta-feira (22 de julho). A grande campanha
no Estadual mostra que a volta do basquete feminino ao clube tricolor
carioca está gerando frutos.

– Essas conquistas representam a continuidade de um trabalho sério que vem
sendo realizado há muito tempo com o objetivo principal de formar atletas.
Queremos que essas meninas tenham um futuro no esporte e que o basquete
continue vivo no Rio de Janeiro. O Fluminense é uma referência e esse
sucesso no Estadual pode estimular outros grandes clubes cariocas a voltarem
a investir no basquete feminino. Queremos contribuir para que essa
modalidade se torne mais competitiva. Gostaria de lembrar também a
importância do patrocínio da empresa IMM Turismo. Sem ele, nada disso
estaria acontecendo. Agora, na disputa do Módulo II, as equipes adversárias
devem vir reforçadas. Elas vão fazer de tudo para não nos deixar ganhar. Se
vencermos o segundo módulo, não vai haver final e já somos declarados
campeões estaduais. Vamos entrar em quadra procurando sempre a vitória, com
muita vontade – afirma o técnico do Fluminense Guilherme Vos, que já
comandou as categorias de base do Flamengo e do Grajaú CC.

– Já conhecia a trajetória do técnico Guilherme Vos. Ele sempre realizou um
trabalho de muita credibilidade no basquete. Quando recebemos a proposta de
acolher no Fluminense esse grupo de atletas já formado, fui um dos primeiros
a apoiar a idéia. Estou muito feliz com essas conquistas. Esse é um time
vencedor, que superou as minhas expectativas. Nós, do Fluminense, vamos
continuar fazendo o melhor possível para manter uma estrutura potente fora
de quadra, com ênfase no treinamento, avaliação física, nutrição e bolsas.
No Módulo II, o principal é manter o foco no jogo e pensar que ainda não
ganhamos nada. O título de campeão estadual vai ser a conseqüência de um
trabalho realizado com seriedade por essa equipe que tem um grande
potencial, que pretende alçar vôos mais altos e jogar sempre o melhor
basquete possível – comenta o Superintendente de Esportes Olímpicos do
Fluminense Renê Machado.

Comissão de clubes é criada e buscará dissidentes

Confederação imita Nossa Liga e se arma para dar xeque em Oscar


MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL

A confederação brasileira iniciou ontem a cartada final no processo para enfraquecer a Nossa Liga de Basquetebol. E usou exatamente os argumentos da rival.
A entidade que comanda o basquete nacional oficializou a criação de uma comissão de clubes. Segundo a entidade, a partir do próximo Nacional, os times terão poder para buscar patrocínios, discutir e fiscalizar o campeonato e o destino da verba.
A concentração de poder na mão da CBB é um dos maiores motivadores da liga criada pelo ex-jogador e cestinha Oscar.
"Às vezes tínhamos de tomar decisões, muitas unilaterais, e eu acabava ficando com o pepino. Os clubes sempre foram ouvidos, agora só terão ação mais efetiva", disse o presidente da entidade, Gerasime Bozikis, o Grego.
Além disso, a CBB sugeriu a possibilidade de abrir o Nacional para equipes de outros Estados que não os que devem compor a edição deste ano -São Paulo, Rio, Minas, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, além do Distrito Federal. Isso seria feito por meio de disputa entre os interessados nas vagas extras.
O tão esperado patrocínio, porém, não foi anunciado. A Embratel teria feito proposta, desde que houvesse só um campeonato.
"Temos de usar o que ficou de bom disso tudo. A CBB está mais flexível, os clubes terão mais voz, agora só temos de chegar a consenso sobre o torneio único", disse Nilson Curti, diretor do COC, que banca o time de Ribeirão Preto, integrante da comissão de clubes aliados da CBB ao lado de Universo, Bandeirante (RS), Tijuca, Minas e Pinheiros. O Minas, inscrito na Nossa Liga, já havia dito que só disputaria o evento com aval da confederação brasileira.
A comissão será a linha de frente na tentativa de convencer os membros da liga de Oscar a jogar o torneio da confederação.
Na reunião de ontem, diz a CBB, estavam presentes cerca de 20 clubes -dentre eles, nove agremiações participantes da Nossa Liga- e 10 federações estaduais.
"Sabíamos que muitos iam. Era reunião aberta, eles foram ouvir... Eu estou cansado de escutar. A CBB não quer dar o Nacional de fato na mão dos clubes. E não quer tentar conversar", disse Fernando Mauro, dirigente do Araraquara e vice-presidente da liga.


FRASE

"Vamos atrás dos dirigentes pelo entendimento. Apostamos numa boa resposta"
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GERASIME BOZIKIS
presidente da CBB

Fonte: Folha de São Paulo
Meninas da Unimed disputam Sul-Americano

A Associação Desportiva dos Cooperados e Funcionários Unimed Americana - ADCF Unimed - vai disputar o Campeonato Sul-Americano de Basquete Feminino, de 25 a 31 deste mês, em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, com as equipes das categorias mini (jogadoras nascidas em 1992) e mirim (nascidas em 91). A delegação viaja no dia 24 e tem retorno marcado para o dia 1º de agosto.

A coordenadora do Projeto Unimed de Basquete Feminino, Mila Rondon, explicou que a participação do clube no Sul-Americano foi viabilizada através da parceria entre a Unimed Cooperativa Médica e a Secretaria Municipal de Esportes.

"Assim que recebemos o convite dos organizadores do Sul-Americano, comunicamos a direção da Unimed e recebemos o sinal verde. Para consolidar nossa participação, contamos com o empenho da Secretaria de Esportes, através do secretário José Fioque e do diretor Ricardo Hetzl, que garantiram o transporte", disse a coordenadora.

Mila frisou que, a partir de agora, o Campeonato Sul-Americano fará parte do calendário anual da ADCF Unimed. "Disputar uma competição deste nível é um fator de grande motivação e uma experiência sem igual. As meninas terão um crescimento muito grande, que ajudará muito no amadurecimento. Por isso, vamos participar todo ano", comentou.

Em Novo Hamburgo, a ADCF Unimed enfrentará times do Paraguai, Uruguai, Rio Grande do Sul, Amazonas, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e São Paulo. No Sul-Americano, as equipes locais serão comandadas pelos técnicos Zé Mário e Anne Freitas.

A presidente da ADCF Unimed, Soraia Cristina Fonseca de Moura, ressaltou a participação das equipes mini e mirim no Campeonato Sul-Americano. "Ser convidada para uma competição internacional é motivo de orgulho para a Unimed e evidencia a importância do trabalho que é realizado nas categorias de base. Isso nos deixa satisfeitos e ainda mais convictos de que devemos manter os investimentos neste projeto, voltado à prática esportiva com responsabilidade social", comentou.

Além da ADCF Unimed, também o time mirim masculino do Americana Basketball representará a cidade em Novo Hamburgo.

JOGOS REGIONAIS

Com uma equipe formada por jogadoras na faixa etária de 16, 17 e 18 anos, todas das categorias de base, a ADCF Unimed sagrou-se campeã dos Jogos Regionais de Araras, encerrados sábado (16). "A conquista do título deixa claro que o projeto do basquete feminino segue eficiente", avaliou a coordenadora Mila Rondon. As atletas campeãs: Eliene, Tayse, Fernanda, Tayene, Layla, Ariane, Flávia, Ana Paula, Jenniffer, Maria Leonor e Graziela.


BRASIL ESTRÉIA CONTRA PORTO RICO NA COPA AMÉRICA FEMININA

A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia dia 14 de setembro (20h de Brasília) contra Porto Rico na 5ª Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana. O Brasil, que está no grupo “B”, terá ainda como adversários na primeira fase a Colômbia (dia 15) e o Canadá (16). Na chave “A” estão as seleções da Argentina, Cuba, Guatemala e República Dominicana. As três primeiras colocadas, além do Brasil, garantem a vaga no 15º Campeonato Mundial do Brasil, que será realizado 12 a 23 de setembro de 2006.

— O nosso primeiro objetivo é sair como primeiro da chave, para fazer um cruzamento teoricamente mais tranqüilo na etapa seguinte. No nosso grupo, o adversário mais forte será o Canadá, que deverá está completo, reforçado pelas duas atletas que atuam na WNBA. A Colômbia e Porto Rico são boas equipes, apesar de mais fracas tecnicamente — analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa.
De acordo com o regulamento da Copa América, na primeira fase, as equipes jogam entre si nos seus respectivos grupos. As duas primeiras colocadas de cada chave se classificam para a fase semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores decidem o título no dia 18 de setembro.

TABELA DA COPA AMÉRICA FEMININA
Grupo “A”: Argentina, Cuba, Guatemala e República Dominicana
Grupo “B”: Brasil, Canadá, Colômbia e Porto Rico

1ª Rodada – Dia 14 de setembro
Canadá x Colombia (15h), Argentina x Cuba (17h30), Porto Rico x Brasil (20h) e República Dominicana x Guatemala (22h30)

2ª Rodada – Dia 15 de setembro
Cuba x Guatemala (15h), Porto Rico x Canadá (17h30), Brasil x Colômbia (20h) e Argentina x República Dominicana (22h30)

3ª Rodada – Dia 16 de setembro
Colômbia x Porto Rico (15h), Guatemala x Argentina (17h30), Canadá x Brasil (20h) e República Dominicana x Cuba (22h30)

Fase Semifinal – Dia 17 de setembro
1º A x 2º B e 1º B x 2º A

Rodada Final – Dia 18 de setembro
Disputa da medalha de bronze
Disputa da medalha de ouro
CBB DEFINE PROGRAMAÇÃO DA SELEÇÃO ADULTA FEMININA

O Departamento Técnico da CBB confirmou nesta quarta-feira (dia 27) a programação da seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, até a Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana, de 14 a 18 de setembro. No sábado (dia 30), às 15h15, a delegação do Brasil embarca para a Europa e participa do Torneio Internacional de Nórcia contra as seleções da Itália (dia 1º de agosto) e Israel (2). Em seguida, de 5 a 13, as brasileiras fazem uma série de amistosos contra a seleção da Grécia, em Atenas.

Nos dias 20 e 22 de agosto Brasil e Canadá disputam os Jogos Desafio Eletrobrás no ginásio Bolão, em Jundiaí, e no ginásio do Pinheiros, em São Paulo, respectivamente. Depois, de 24 a 27, Brasil, Cuba, Canadá e Argentina jogam a Copa Internacional Eletrobrás no ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro. E para encerrar a temporada no país, a seleção brasileira irá fazer dois Jogos Desafio Eletrobrás contra Cuba nos dias 30 de agosto, em Macapá, e 1º de setembro, no Rio de Janeiro.

— Uma temporada como essa propicia um grande crescimento para as jogadoras. Hoje nós temos um grupo em três faixas diferentes: as que têm experiência consolidada, as que estão chegando agora na seleção e aquelas que treinam mas não tiveram participação muito efetiva em quadra. Os jogos oficiais desse ano e os amistosos certamente vão ajudar o grupo a dar um importante salto de qualidade, visando as próximas competições — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa.

A PROGRAMAÇÃO
— Torneio Internacional de Sórcia (Itália)
Dia 1º de agosto
15h00 – Brasil x Itália
Dia 2 de agosto
15h00 – Brasil x Israel
Dia 3 de agosto
15h00 – Itália x Israel
OBS: Horário de Brasília.

— Jogos Amistosos na Grécia
5 a 13 de agosto

— Jogos Desafio Eletrobrás
Dia 20 de agosto
10h00 – Brasil x Canadá – Ginásio Bolão (Jundiaí/SP)
Dia 22 de agosto
20h00 – Brasil x Canadá – Ginásio do Pinheiros (SP)


— Copa Internacional Eletrobrás (Rio de Janeiro/RJ)
Dia 24 de agosto
20h00 – Canadá x Argentina
Dia 25 de agosto
18h00 – Canadá x Cuba e 20h00 – Brasil x Argentina
Dia 26 de agosto
18h00 – Argentina x Cuba e 20h00 – Brasil x Canadá
Dia 27 de agosto
10h00 – Brasil x Cuba

— Jogos Desafio Eletrobrás
Dia 30 de agosto
20h00 – Brasil x Cuba – Ginásio Avertino Ramos (Macapá/AP)
Dia 1º de setembro
20h00 – Brasil x Cuba (Rio de Janeiro)

— 5ª Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana
14 a 18 de setembro em Santo Domingo
Participantes: Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Cuba, Guatemala, Porto Rico e República Dominicana

terça-feira, 26 de julho de 2005

As Nossas Ligas...

Charge de Mauricio Reguffe, no site Rebote (www.rebote.org)Muitos fãs do basquete têm visto com entusiasmo a possibilidade de criação da Nossa Liga de Basquete. Eu sou um deles.

Embora grande parte da preocupação de quem gosta do basquete feminino seja a queda da qualidade e de resultados da nossa seleção principal, algo mais grave tem ocupado o cenário nos últimos anos. Estamos perdendo espaço. O trabalho de base naufraga, sustentado por algumas poucas ilhas que, regra geral, trabalham em condições precárias. O nível dos torneios nacionais desceu a serra. Fora Janeth, não há uma única jogadora com apelo popular. Não há basquete na Tv, nem nas quadras.

Longe de achar que a Nossa Liga revolucionasse esse cenário, esperava que ao menos desse dignidade ao esporte. Que possibilitasse aos clubes reavivar o basquete em suas cidades e reaquecer o pequeno celeiro de jogadoras. Nada mega. Nada hiper. Quando o Brasil foi campeão mundial, haviam cinco equipes em atividade no principal campeonato adulto do país. Não era nenhuma maravilha. Mas o basquete feminino no Brasil sempre foi assim: algo difícil de entender e de explicar.

Nos últimos dias, tenho estado especialmente angustiado...

Embora o projeto da Nossa Liga seja interessante, tenha o respaldo de ídolos como Paula e Hortência, o caminho parece deveras acidentado.

O principal problema é a falta de acordo com a CBB. A Confederação não se contenta em não ajudar/reconhecer a nova liga. Quer atrapalhar.

Pela primeira vez na história, o presidente Grego se pôs a discutir o Nacional masculino tão logo uma edição se encerrou. Hoje, deu voz à clubes, que formarão uma Comissão Executiva. O detalhe sórdido é que foi necessário que Oscar brigasse, ameçasse a diáspora para que Grego espanasse o pó do terno. Até então, nada o incomodava: viagens de ônibus, clubes falidos, etc e tal.

O momento sugere um racha.

Para quem gosta do masculino, não se preocupe. Pode ser pior. O pior é o feminino.

Se Grego e a CBB dedicam ao Nacional Feminino o mesmo tratamento de um torneio de várzea, temo qual será o cardápio desse ano. Pois se em julho, a CBB já deveria estar programando o próximo Nacional, que ela tanto fez para ocorrer no segundo semestre; o que acontecerá agora que as atenções estão voltadas ao masculino? Se a CBB insistiu tanto para que as competições masculina e feminina ocorressem em períodos diferentes para facilitar divulgação e organização, por que a entidade diz agora que o próximo Nacional Masculino começará em dezembro? Difícil entender tanto descaso, às vésperas do país sediar um Mundial.

O torneio da Nossa Liga tem alguns problemas a resolver. Primeiro, a entidade precisa se fortalecer. Para isso, há uma série de entraves: legais, burocráticos, financeiros... Até onde sei, a primeira edição feminina começaria em outubro. As inscrições se encerram nessa sexta-feira. Nove clubes estão "confirmados": São Bernardo, São Caetano, Piracicaba, São José do Rio Preto, Maringá, Marília, Janeth Arcain, Catanduva e Uberaba.

Aí aumentam os problemas da Nossa Liga. Além de arrumar uma cara para si, a entidade precisa arrumar uma cara para seus clubes.

Dos nove citados, São Bernardo e Marília são os únicos que tem um patrocinadores. Ambos modestos, mas ao menos os têm. São Caetano tem uma folha apertadíssima. Piracicaba - põe aperto nisso. Rio Preto está disputando ligas regionais. Não conheço o trabalho de Maringá. O Centro Janeth Arcain só tem (por enquanto) categorias menores. E bem menores. O time não tem condições de jogar a liga nesse ano. Catanduva inicia um projeto interessante, mas ainda busca patrocinador. Uberaba não tem o time pronto. Deve montá-lo, caso se confirme o patrocínio da Black & Decker, como nas últimas temporadas.

Ainda assim, uma competição mais longa com esses clubes e com o mínimo de dignidade e organização seria bem mais interessante que os Nacionais da CBB.

Outras equipes podem confirmar ainda a entrada na NLB.

Mas as opções são poucas.

Até agora, Ourinhos e Santo André estão do lado da CBB.

Ribeirão Preto está em cima do muro.

No máximo, a CBB poderia conseguir ainda uma equipe bancada pelo grupo Universo.

Caso se mantenha a posição do momento, ocorreriam duas ligas. Duas ligas quebradas, já que o país não teria nem jogadoras, nem técnicos, nem Tvs, nem público para sustentá-las.

No entanto, a possibilidade de um patrocínio na casa dos 5 milhões para uma liga com respalo da CBB parece ter convencido as partes a se entenderem. E até o presidente Grego, que como todos na CBB mudam de opinião conforme sopre o vento, já deu a deixa no final de sua declaração hoje: "a comissão terá força e liberdade para conversar com os demais clubes e unificar o basquete brasileiro."

"Demais clubes" quer dizer Nossa Liga?

Os próximos dias dirão...





Não percebi, mas os leitores do blog identificaram a mais nova barbosice...

"Ninguém tem lugar cativo na seleção. Tem jogadoras que acabaram suas temporadas na Europa e estão aqui, doando-se para a equipe, ajudando as mais novas. É claro que atletas como Janeth têm o seu lugar assegurado, mas podem ocorrer alterações. Você troca o melhor pelo menos melhor."


Antônio Carlos Barbosa
Papo furado

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE

No embarque para a Venezuela, Marco Antonio Aga esbanjou confiança: "É uma geração com boa média de altura (1,97 m) e, com certeza, trará grandes resultados. O planejamento é o mesmo da equipe adulta. A filosofia varia um pouco de técnico para técnico, mas o conceito é o mesmo. Temos condições de chegar à final e resgatar o título".
O atropelo sobre o Peru (97 x 29), na estréia, rendeu declarações ainda mais otimistas: "Foi tranqüilo. Utilizamos os 12 atletas para dar ritmo de jogo e aproveitamos para treinar o sistema defensivo e ofensivo já pensando no Uruguai. Vamos fechar a fase de classificação em primeiro lugar no grupo, com três vitórias".
O Brasil bateu o Paraguai (64 x 40) no dia seguinte, mas a prepotência sumiu. O treinador curiosamente veio a público apenas para criticar a pontaria dos comandados e lançar temores sobre a fase decisiva. "Tivemos um aproveitamento muito baixo nos arremessos. De 31 lances livres, acertamos 15. Nas bolas de dois pontos, convertemos 20 em 47; nas de três pontos, 3 em 22 tentativas. A nossa defesa é que funcionou. Com a vitória, garantimos a vaga na semifinal. Na verdade, o campeonato começa agora. As quatro equipes se equiparam. Pequenos detalhes é que decidirão. A Venezuela é a mais fraca, mas tem a vantagem de estar em casa. A Argentina tem um esquema tático forte. O Uruguai está treinando há sete meses."
Veio o revés para o Uruguai (57 x 69), ainda na etapa de classificação. Calçado pelo papo da véspera, o técnico se repetiu: "Infelizmente, mais uma vez, não tivemos bom aproveitamento nos arremessos. Nos lances livres, acertamos 12 em 31; nos dois pontos, 18 em 32 tentativas; nos três pontos, 3 em 21 arremessos".
A calculadora não funcionou no dia seguinte, após o tombo ante a Argentina (63 x 67), já na semifinal. No boletim da assessoria de imprensa, nada de Aga.
Mas a cantilena voltou com o final do torneio, após a vitória de honra sobre os anfitriões (81 x 66), que ao menos classificou o time à Copa América: "Apesar do terceiro lugar, com certeza Argentina e Uruguai não estão à nossa frente. O Brasil possui uma geração talentosa e de excelente qualidade técnica. Com um pouco mais de treino, temos todas as condições de conseguir a vaga para o Mundial de 2007. Não disputamos o título porque não tivemos bom aproveitamento nos arremessos. Terminamos o Sul-Americano com 56% nos lances livres e 20% nos arremessos de três pontos."
A bipolaridade clínica das declarações -ora entusiasmadas, ora abatidas. O fascínio excessivo pelo biótipo dos atletas. O mau costume de atribuir os tropeços a terceiros, de nunca assumir responsabilidades. A análise "matemática" ginasiana das partidas. A mania de reclamar mais tempo de treino (dois meses são mais do que suficientes!). Os resultados lamentáveis em quadra.
Aga ao menos pode festejar a evolução profissional. Debutou os últimos dois meses com a seleção juvenil, mas já fala e age como treinador do time principal.

Juvenília 1
Enquanto Aga criticava seus jogadores, dois deles se destacavam no Sul-Americano. O armador Betinho, do Espéria, acabou como o cestinha, e o pivô Paulão, do Ribeirão Preto, como o reboteiro.

Juvenília 2
A Argentina foi campeã invicta -o sexto título do país nas últimas oito edições do torneio. O Brasil não levanta a taça desde 1998.

Juvenília 3
Anderson Varejão, hoje a maior estrela da seleção principal, não afinou. Em entrevista ao "Globo", lamentou a patota das comissões técnicas brasileiras. Censurou, por exemplo, a ausência de João Marcelo Leite, do Araraquara, tetracampeão paulista juvenil.

Fonte: Folha de São Paulo

Comentário: Acho que Marco Antonio Aga tomou aulas com outro Antônio. O Carlos Barbosa.

Janeth é cestinha em vitória do Houston



Nossa querida Janeth Arcain volta a se destacar na WNBA.

A brasileira foi a cestinha na vitória do Houston hoje sobre o Washington (83-65),

Janeth fez 23 pontos, 4 assistências, 3 rebotes e 1 recuperação.


Time de Alessandra fecha com Elaine Powell



O Ros Casares, de Valência, está reestruturando sua equipe para a próxima temporada.

As perdas foram muitas: Agatha Nnindjem foi para o Celta, Amaya Valdemoro para o Samara, Rosi Sanchez para o Coconuda Kalati (mesmo time de Mamá), Sonjia Kireta chega ao Valenciennes e Murriel Page reforça o Hondarribia.

Da temporada anterior o time manteve Israel Sanchis, Elisa Aguilar e Noemi Jordana.

Agora, depois de anunciadas as contratações de Nicole Antibe, Ana Montañana e Alessandra Oliveira, o time anuncia a chegada da americana Elaine Powell.

Na foto, Vigorosa, a mascote do Ros.

segunda-feira, 25 de julho de 2005

Estados Unidos batem Sérvia e ganham ouro no Mundial Sub-19



Os Estados Unidos conquistaram no domingo mais um título no basquete feminina. As americanas garantiram o ouro no Mundial da categoria sub-19, ao bater Sérvia e Montenegro por 97 a 76. A competição foi realizada na Tunísia, entre os dias 15 e 24 desse mês.

Na decisão, o grande destaque americano foi Erlana Larkins, com 20 pontos. A sérvia Adrijana Knezevic teve a mesma pontuação.

Na decisão do bronze, as chinesas bateram as russas por 78 a 61.

A Espanha ficou com a quinta colocação, ao bater a Coréia por 75 a 71.

Por fim, a Austrália ficou com a sétima posição ao bater a Hungria por 68 a 62.

A prata das sérvias foi a grande surpresa da competição. O time se classificou para as quartas-de-final na última posição do Grupo A. Tinha até então apenas duas vitórias contra adversários inexpressivos (Porto Rico e Congo). Nas quartas-de-final, o time pegaria a Austrália, líder do Grupo B, com até uma derrota até então. Num resultado inesperado, as sérvias acabaram com o favoritismo australiano (76-70), chegando à final após baterem as russas nas semifinais (78-65).

O Brasil não participou da competição porque não conseguiu a vaga na Copa América Juvenil. Os algozes do Brasil na competição (Canadá e Porto Rico) disputaram as últimas colocações do Mundial, ao lado de Congo e Tunísia.

As cestinhas da competição forama australiana Renae Camino (21,6 ppj), a coreana Bo Kim (19,37), a sérvia Jelena Dubljevic (17,87), a chinesa Lan Bian (16,87), a americana Crystal Langhorne (16,62), a chinesa Dan Liu (15,75), a americana Candice Wiggins (15,37), a chinesa Xin Guan (15,12) e a porto-riquenha Pamela Roman (14,57).




Basquete Feminino de Santo André vence os Regionais da Praia Grande

O Grande ABC faturou as primeiras taças nos esportes coletivos domingo, na 49ªedição dos Jogos Regionais de Praia Grande, em partidas dramáticas. Santo André conquistou o troféu no basquete feminino ao derrotar o São Caetano por 77 a 71 (38 a 38 no primeiro tempo), no clássico do Grande ABC no litoral. Enfim, o time comandado pela técnica Lais Elena Aranha venceu o tira-teima com o treinador Norberto Silva, o Borracha, nos Jogos Regionais. Na primeira fase da competição, a equipe andreense foi derrotada por São Caetano por 73 a 56.


Fonte: Diário do Grande ABC
Na volta aos trabalhos, Barbosa enaltece renovação



Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - De volta aos treinos em São Paulo, no ginásio do Pinheiros, após quatro dias de folga, a seleção feminina adulta de basquete poderia passar-se facilmente por juvenil. Não fosse o peso da conquista do título Sul-americano, na Colômbia, no início de julho, e certamente até o mais atento acompanhante de basquete juraria estar diante das meninas que poderiam representar o Brasil em qualquer competição de base.
Garotas como Isis, Jaqueline e Eliene são a maioria na equipe convocada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa para uma seqüência de amistosos preparatórios para a Copa América, em setembro. São a antítese de algumas experientes como Vivian, Érika e Mamá, responsáveis por um equilíbrio do elenco e uma grande oportunidade de crescimento profissional e pessoal das garotas.

"Sempre foi um prazer em minha vida lançar jogadoras novas. É um desafio e esse é um momento de renovação a médio prazo. É um ano bom para promover talentos e dar à elas mais tempo de quadra ganho", afirmou Barbosa.

Com a experiência de quem apostou e lançou Paula, Hortência, Marta e Iziane na seleção principal, Barbosa garante que neste "novo" grupo, estão alguns talentos que representarão o Brasil em competições importantes, como Olimpíadas e Mundiais, daqui a alguns anos.

"Com certeza várias delas estarão jogando no principal. Vamos ter que fazer algumas renovações forçadas, pois a parte física vai decaindo e você precisa de maior vigor na equipe. Mesmo assim é preciso impedir que haja uma grande diferença entre as que estão saindo e as que estão entrando, para não prejudicar o ritmo", destacou o treinador.

Apesar do recado, Barbosa deixou claro que Janeth e as demais jogadoras que estão na WNBA e na Europa (a maioria impossibilitada de disputar esse período de treinamentos por ainda estarem atuando com suas equipes), não terão o seu lugar na seleção ameaçado. O treinador quer apenas coerência e afirma que atuará aquelas que melhores estiverem no momento.

"Ninguém tem lugar cativo na seleção. Tem jogadoras que acabaram suas temporadas na Europa e estão aqui, doando-se para a equipe, ajudando as mais novas. É claro que atletas como Janeth têm o seu lugar assegurado, mas podem ocorrer alterações. Você troca o melhor pelo menos melhor", brinca o comandante.

A seleção feminina continua o seu período de treinamento e embarca para a Itália no fim do mês, para a disputa de alguns torneios amistosos. Em meados de agosto, retorna ao país para a realização de mais amistosos. Em 14 de setembro inicia a disputa da Copa América, na República Dominicana. A competição é pré-qualificatória para o Mundial de 2006, mas o Brasil já está classificado por ser a sede, justificando assim a aposta de Barbosa nas garotas da base.

Maior do elenco, Isis é a aposta de Barbosa

Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - Ela chama atenção pelos seus 2,02m de altura, mas quer provar que é muito mais que altura. A pivô da equipe de Ourinhos/Unimed, Isis, é capaz de enterrar bolas -algo surpreendente no basquete feminino- não é titular no seu time, joga pouco, mas mesmo assim é uma das maiores apostas do técnico Antonio Carlos Barbosa nesta nova safra que ele promove na seleção brasileira.
Nos treinos preparatórios para uma seqüência de amistosos visando a Copa América, em setembro, Barbosa não esconde a admiração pela pivô. Ao contrário de Ourinhos, quando Isis raramente joga mais que dez minutos, o treinador dá total liberdade à jogadora e aponta as qualidades de sua "menina dos olhos".

"Isis é uma menina diferenciada. Não passou por nenhuma categoria de base, pulou etapas. Tem tudo para se tornar umas das maiores pivôs, mesmo com esse problema (não começar cedo). O convívio com a seleção está lhe fazendo bem", destacou Barbosa.

O caso de Isis justifica a escolha do treinador por convocar garotas da base ou recém-saídas dela para formar o grupo da seleção. Sem obrigação de vitórias, pois a Copa América, a única competição oficial fora o Sul-americano (vencido pelo Brasil no início de julho), é pré-qualificatório para o Mundial de 2006, onde o Brasil já tem vaga assegurada por ser o país-sede.

Ainda juvenil, Jaqueline vive sonho com seleção


Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - Chega a ser surreal. Jaqueline, com apenas 19 anos, ainda juvenil do Clube São João, de Jundiaí, já ostenta em seu currículo um título de Sul-americano com a seleção principal. Uma das jogadoras mais novas convocadas pelo técnico Antonio Carlos Barbosa, a ala de 1,78m vive um sonho e não parece querer acordar dele.
"É uma felicidade enorme estar com a seleção. As meninas me ajudam muito, o Barbosa tem sido muito paciente. É um sonho", disse Jaqueline, uma das revelações no Sul-americano da Colômbia, no início de julho.

Já gabaritada como jogadora de seleção, a ala espera ter um crescimento ainda maior e, quem sabe, engordar o currículo com a conquista da Copa América, em setembro, e conseguir uma transferência para outro clube, pois o São João não possuí categoria adulta.

"Espero ter um crescimento grande, jogar uma Olimpíada e conseguir uma transferência para a Europa. Esse é o sonho de todas as jogadoras e por enquanto é ver se não haverá corte na seleção e fazer o máximo para poder ajudar o Brasil", garantiu a ala.

Convocações como a de Jaqueline são comuns com o técnico Antonio Carlos Barbosa. O comandante da seleção realiza com freqüência essas medidas, para dar crescimento profissional e pessoal às atletas e explica que isso faz parte de um plano de ajuda para o basquete feminino.

"Temos de assumir uma medida intervencionista nas equipes. Quando você começa a não ter o investimento nos clubes, é preciso prender a jogadora na seleção para ela ter uma preparação adequada, treinar decentemente. Chega a ser uma decisão econômica", explica Barbosa, beneficiado pela falta da obrigatoriedade de vitórias do Brasil nesta temporada.

Érika: experiência da equipe com apenas 23 anos


Rafael Ribeiro, especial para a GE.net

São Paulo (SP) - A renovação proposta pelo técnico Antonio Carlos Barbosa na seleção brasileira gerou uma situação inusitada no elenco que treina em São Paulo, no ginásio do Pinheiros, para uma seqüência de amistosos preparatórios para a disputa da Copa América, em setembro. A pivô Érika, de apenas 23 anos de idade, já é uma das mais experientes do grupo.
Mesmo com a pouca idade, Érika foi campeã espanhola pelo Barcelona, eleita a MVP da competição, e já está na seleção desde os 17 anos. Perto das outras jogadoras, é vista como rodada. Apesar disso, auxilia Barbosa com as garotas dentro de quadra, mas não quer o rótulo de "tia" das meninas.

"Elas ficam me zuando (risos) por isso: tão jovem e já tem essa bagagem. Há bastante tempo eu vinha trabalhando para conquistar um título como esse do Barcelona e querendo ou não eu tenho que passar essa experiência para o grupo", disse Érika, com 1,97m de altura.

Érika é uma das peças fundamentais de Barbosa para essa jovem equipe. O treinador vê na pivô, junto com a armadora Vivian e a também pivô Mamá, o alicerce que sustentará as garotas na disputa da Copa América. A competição é pré-qualificatória para o Mundial do próximo ano, mas o Brasil, como país-sede, já tem a vaga assegurada.

Fonte: Gazeta Esportiva


Copa América vira laboratório técnico

Alessandro Lucchetti

Sem veteranas machucadas e estrelas que estão na WNBA, Brasil jogará competição com caras novas. Barbosa já tenta se eximir de críticas

Com vaga garantida no Mundial, que será disputado no Brasil no ano que vem, a seleção brasileira feminina de basquete fará da Copa América um grande laboratório. O objetivo é preparar peças de reposição para a geração de Janeth, Alessandra e Cíntia Tuiú.

Antes da Copa América, que será disputada em setembro, na República Dominicana, o técnico Antonio Carlos Barbosa terá oportunidades de testar jogadoras em amistosos no Brasil, contra Cuba e Canadá.

Não é fácil o trabalho de fazer prospecção de novos talentos. Barbosa se queixa da falta de estatísticas do Campeonato Paulista, já que a federação decidiu evitar essas despesas, e de jogos televisionados - a emissora de TV a cabo que cobre o estadual não transmitiu toda a competição. O treinador de antemão se defende dos que lhe cobram presença mais constante nos ginásios. "Não posso ser onipresente."

Diante disso, a quadra do Pinheiros, onde a seleção deu reinício aos treinos, na terça-feira, recebe uma porção de caras novas. E Barbosa vai arriscar com as novatas, já que duas das principais estrelas, Janeth e Iziane, estão disputando a WNBA, e várias veteranas estão fora de combate por problemas médicos, como Alessandra, Cíntia Tuiú e Kelly.


Preparando o espírito

O treinador já se previne a respeito da cobrança por resultados. "É claro que não vamos para a Copa América querendo ser campeões. O time vai chegar focado e pode até surpreender. O que não pode é ter receio de perder", avisa. Barbosa compara o ano de 2005 com 99. "Perdemos a Copa América para Cuba e perdemos na semifinal do Pan de Winnipeg para o Canadá. Mas pudemos testar várias jogadoras visando aos Jogos Olímpicos. E em Sydney conseguimos o bronze." Entre as experiências, há a idéia de transformar Êga e Zaine em alas, para ter jogadoras mais altas nessa posição.

Gigante quer enterrar na seleção


A Copa América poderá ser a primeira competição oficial em que o Brasil terá uma jogadora em condições de enterrar. A pivô Isis Nascimento, de 2,02m, vem agradando nos treinamentos, por ter coordenação de movimentos incomum para jogadoras com sua estatura. "A Isis tem uma aplicação indiscutível. É uma jogadora para ser trabalhada com paciência, mas ninguém está aqui só para ser observada. Se tiver condições, ela vai jogar sim", diz o técnico Antonio Carlos Barbosa.

Filha de Jóia, que jogou na seleção brasileira em 79, Isis quase botou seus dois grandes pés no vôlei. Ela trabalhou com os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães no Rexona e no BCN, e tinha futuro. Mas a paixão pelo basquete falou mais alto. Jóia não fazia propaganda ostensiva do basquete, porque não queria que a menina treinasse obrigada, mas passava o recado. Um deles foi o primeiro presente: uma bola importada, quando a menina ainda era recém-nascida.

Adrianinha e Cintia Tuiú lamentam jogar na Itália

Marcelo Viana

Estrelas da seleção gostariam de defender times no Brasil

A Itália se curvou ao basquete brasileiro nesta temporada. Pela primeira vez na história, dois times liderados por atletas tupiniquins decidiram o título local. De um lado, o Penta Faenza, da armadora Adrianinha; do outro, o Famila Schio, da pivô Cintia Tuiú, que levou a melhor e arrebatou o troféu de melhor equipe do país. Apesar do sucesso lá fora, as duas confessam que prefeririam atuar no Brasil e lamentam a falta de estrutura que insiste em perdurar por aqui. A realidade praticamente as expulsou do país.

Adrianinha, de 26 anos, está há cinco anos na Europa, mas chegou pela primeira vez à final do Campeonato Italiano. Seu time também. "Eu cresci junto com meu clube. Quando cheguei, brigava para não cair. Agora, brigo por títulos."

A armadora é estrela na Itália. É a capitã do time e é reconhecida nas ruas de Faenza, pequena cidade ao norte da Itália com 30 mil habitantes e que respira basquete. Por coincidência, Adrianinha também nasceu numa cidade que, apesar da atual crise, também respira basquete.

Ela nasceu em Franca, onde o basquete feminino inexiste, apesar do sucesso histórico do masculino. "Desde pequena eu ia aos jogos. Sempre sonhei em jogar para aquele ginásio lotado", disse ela, que na fase de classificação do Italiano apresentou médias de 15,2 pontos, 3,7 rebotes, e duas assistências. Ela foi a cestinha da equipe e a quinta no torneio, com 568 pontos.

A realidade atual do basquete brasileiro preocupa Adrianinha. A falta de patrocinadores e de clubes para jogar está minando o esporte, na sua opinião. A saída para as atletas de ponta, cada vez mais, é mesmo o mercado exterior. "Eu preferiria jogar no Brasil, mas não há clubes. Meu único vínculo com o país é a seleção."

Cintia, de 30 anos, que faturou seu primeiro título italiano jogando pelo Famila Schio, concorda. "Tenho muito vontade de voltar para o Brasil, mas não há estrutura", lamenta.

A pivô joga na Europa há sete anos, seis deles na Itália. O Famila Schio é seu quarto time na Itália, mas o primeiro em que comemora o título. Dois, aliás. Além do Italiano, a equipe faturou a Copa da Itália.

Retorno difícil

Sua boa performance e a estrutura que encontrou na Itália - país com bem menos tradição do que o Brasil no basquete - faz Cintia praticamente descartar o sonho de voltar a jogar em seu país. O futuro do basquete no Brasil, para ela, é incerto. "Quando eu comecei a jogar, eu tinha o espelho de uma Paula, uma Hortência. Em quem as novas jogadoras vão se espelhar?", pergunta.

Meninas apostam no Mundial e no Pan para virada


Cintia Tuiú e Adrianinha apostam em duas competições de peso que vão acontecer no Brasil nos dois próximos anos para alavancar o basquete feminino no país. O primeiro, e mais importante, será o Mundial, que acontecerá no ano que vem. O segundo, os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio.

De férias no Brasil, elas acreditam que as duas competições podem atrair investimentos. A conseqüência seria o fortalecimento dos clubes e o retorno das principais jogadoras, espalhadas pela Europa e Estados Unidos, casos das pivôs Alessandra, Kelly e Érika, das armadoras Helen e Claudinha e das laterais Janeth e Iziane.

A dupla vê com bons olhos a criação da Nossa Liga, movimento liderado por Oscar que quer substituir a CBB na organização dos campeonatos no Brasil. "Eu soube do movimento pela Internet. Se for para melhorar o basquete brasileiro, estou de acordo", disse a pivô.

Adrianinha e Cintia estão de férias no Brasil e não disputarão o Campeonato Sul-Americano, que começa quarta-feira, na Colômbia, para o qual as jogadoras treinam desde o último dia 20. Elas alegaram cansaço e contusões para pedir dispensa ao técnico Antonio Carlos Barbosa. "Estou sem férias há cinco anos", disse a armadora, que tem sofrido com um calo ósseo no pé esquerdo, já operado uma vez. Cintia diz estar sem descanso há sete anos e também reclama de contusões. como uma lesão na panturrilha. "Quero descansar agora para estar inteira no Mundial." O Brasil já sediou a competição uma vez, em 1983.

Além do Sul-Americano, o Brasil também irá disputar neste ano o Torneio Internacional da Itália e da Grécia (1 a 14 de agosto); os Jogos Desafio Eletrobrás contra o Canadá (20 e 22 de agosto); a Copa Internacional Eletrobrás (25 a 27 de agosto); os Jogos Desafio Eletrobrás contra Cuba (30 de agosto e 1º de setembro); e a Copa América, na República Dominicana (14 a 18 de setembro).

Fonte: Diário de São Paulo

Duas Ligas? Estamos próximos do fim


Coluna - Juarez Araújo

Meus amigos do basquete. A cada dia que passa minha preocupação aumenta
ainda mais. E quero aqui explicar da melhor maneira meu posicionamento com
relação ao caos que esse esporte vem sofrendo nos últimos anos. E piora a
cada ano, quando a opinião publica, por exemplo, só vê na tv aberta o vôlei
penta aqui, penta lá.
A guerra de vaidades vai levar o basquete - que no mundo é o segundo
esporte, menos no Brasil - ao fundo do poço. Ou melhor, para baixo do fundo
do poço onde já se encontra. Há dias venho lendo, ouvindo e apercebendo as
declarações de Oscar Schmidt, presidente da Nossa Liga de Basquete e
Gerasime "Grego" Bozikis, presidente da Confederação Brasileira de
Basquete (CBB). Cada um, lógico vendendo o peixe.
Oscar e a NLB anunciam ainda para este ano a primeira edição administrada
pela redenção dos clubes. Uma administração própria, como já e feito em
vários cantos do mundo. Percebendo que só assim poderia minar as ideais da
NLB, a CBB, em um momento de desespero, também anuncia a próxima edição do
Campeonato Nacional, delegando poderes às equipes o direito de também
administrar os seus campeonatos.
E ai, fico imaginando que loucura, que lamentável, em um pais onde o
esporte está a beira da falência, dois campeonatos nacionais ao mesmo tempo.
Um da CBB e outro da NLB. A Nossa Liga tem ao seu favor uma das empresas
mais conceituadas no que se refere à comercialização de tv na América
Latina, a Traffic, do jornalista J. Hawilla tem em seu poder um inúmero
repertorio de conquistas. E vai ficar responsável pela NLB. E a CBB? Por
enquanto, Grego Bozikis guarda com setes chaves o próximo passo para ganhar
o apoio dos clubes que com ela ficar.
Terminando o assunto TV, vem outra preocupação da minha parte. É à parte
logística. A divisão de ginásios, de árbitros, mesários, comissários... A
modalidade não tem profissionais suficientes para absorver tudo isso. E
talvez ai, por alguns anos, o esporte vai sofrer as maiores perdas. Com quem
vão ficar os principais árbitros do basquete brasileiro? É uma pergunta
obvia, mas que até agora, todo mundo - ou alguns deles (árbitros) - estão em
cima do murro. Onde estiver melhor, é o lado que eles irão. É uma
categoria inexistente no basquete porque não tem associação, não tem amparo
legal de ninguém. Pelo menos eu vejo assim há muito tempo.
Já estão confirmados para o primeiro campeonato da NLB, nada menos que 31
equipes - Os clubes que já estão confirmados para o campeonato masculino NLB
são: América RJ, Araraquara, Assis, Bauru, Barueri, Corinthians Sta. Cruz,
Casa Branca, Cetaf - ES, Flamengo, Fluminense, Franca, Hebraica, Joinville,
Limeira, Londrina, Maringá, Macaé, Minas Tênis Clube, Mogi das Cruzes,
Paulistano, Payssandú, Rio Claro, Rio de Janeiro - Telemar, Rio Preto,
Saldanha da Gama, São Bernardo, São Caetano, São Carlos, São José dos
Pinhais, Teresina e Ulbra Torres.
A Liga Feminina da NLB tem a confirmação de nove times. São elas - São
Caetano, São Bernardo, Piracicaba, são Jose do Rio Preto, Maringá, Marilia,
Centro Esportivo Janeth Arcain, Catanduva e Uberaba.

Por tanto, amigos do basquete, enquanto assistimos pela tv as conquistas do
voleibol, ao meu ver o esporte mais organizado do País, inclusive superando
o futebol, o basquete brasileiro vive nesse dilema. Dividido, polemicas,
incertezas e a cada dia perdendo seguidores, patrocinadores e mídia. Na
imprensa, sair uma noticia de basquete é a coisa mais difícil que se vê.
Sai, mas quando o assunto é negativo. Pelo menos a NLB tem o aval de três
maiores ídolos do basquete - Magic Paula, Hortência e Oscar Schmidt. Isso é
o maior triunfo da entidade, agora reconhecida pelo Governo Federal.
Sinceramente, e podem acreditar nisso, que eu gostaria de estar aqui na
coluna falando de mil maravilhas do basquete. Mas, infelizmente a situação
não me permite a isso. E se realmente a divisão ocorrer, fico apenas
torcendo para que o nosso, ainda chamado bola-ao-cesto, seja finalmente
chamado de basquetebol. É isso ai.

DE BANDEJA

Uma reunião entre a Confederação Brasileira e Nossa Liga de Basquete. Em
pauta, um pacto para o bem do basquete e em jogo um patrocínio de 20 milhões
de reais em 4 anos de competição. Ou seja, um campeonato nacional único, feito
pela NLB. A CBB não aceitou e o patrocinador que estava nas mãos da Traffic,
empresa de marketing esportivo que esta comercializando a NLB, ficou de mãos
vazias. Por isso, fizemos o comentário principal desta coluna.

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Dois presidentes de Federações estavam imbuídos a ajudar a unificação entre
CBB e NLB. O primeiro a levantar um consenso foi Antonio Checkmati,
presidente da Federação Paulista. Outro, Pedro Arantes, presidente da
Federação do Rio. Checkmati além de dirigente paulista é também
vice-presidente de relações internacionais da CBB, cabo eleitoral de Grego
Bozikis, presidente da CBB. Isso quer dizer, tem muitos dirigentes ligados a
atual administração da CBB, conscientes que a divisão será um desastre para o
basquete brasileiro.

Fonte: CanalSP


Seattle de Iziane bate Detroit na quarta vitória seguida; Comets de Janeth perde


No duelo dos dois últimos campeões da WNBA, o atual detentor do título Seattle Storm levou a melhor jogando em casa contra o Detroit Shock e comemorou sua quarta vitória consecutiva, na noite deste sábado por 74 a 71 (44 a 44 no intervalo), resultado que coloca o time da ala brasileira Iziane Castro Marques em situação de empate técnico com Los Angeles Sparks e Minnesota Lynx (ambos com 11V-9D), ocupantes das últimas posições na zona de playoffs da Conferência Oeste com o Storm em quinto (12V-10D). Iziane marcou sete pontos, dois rebotes e uma assistência em 26 minutos de ação. Recuperando-se de uma lesão no tornozelo direito, a ala-pivô australiana Lauren Jackson comandou o Seattle com 21 pontos e oito rebotes, contra 22 pontos e sete rebotes da armadora Deanna Nolan, cestinha do Detroit (8V-11D) cada vez mais ameaçado de ficar fora do mata-mata. Em Houston, o vice-líder do Oeste Comets da veterana ala brazuca Janeth Arcain perdeu do LA Sparks neste sábado por 69 a 59 (40 a 32 no intervalo). A paulista de 36 anos marcou apenas seis pontos e três rebotes em 28 minutos.

A partida na Key Arena de Seattle com 8.819 pagantes teve um início cauteloso para duas estrelas: Lauren Jackson entrou com uma proteção no tornozelo e a ala Swin Cash com uma joelheira no local em que sofreu uma cirurgia antes da temporada. A primeira cesta de Iziane após errar dois arremessos colocou 4 a 2 no placar. Depois o Storm tomou conta da partida com cestas de três seguidas de Jackson e da armadora campeã olímpica Sue Bird, quando a diferença chegou a 20 a 10 faltando 11min37s para o intervalo o técnico do Shock, Bill Laimbeer, foi obrigado a pedir tempo, mas na volta da pausa o Seattle manteve o ritmo e abriu 24 a 12 com uma bandeja de Jackson marcando seu décimo ponto recebendo a assistência de Izzy, que na seqüência acertou uma cesta de três fazendo 27 a 14. Dois lances livres da armadora novata italiana Francesca Zara abriram a maior diferença no marcador, 15 pontos, daí o Shock reagiu com tudo com uma série de 30 a 15, chegou a virar a partida ppara 38 a 37 e no final do primeiro tempo houve o empate em 44 graças a 14 pontos de Deanna Nolan e 10 da reserva Chandi Jones.

O Detroit voltou melhor para o segundo tempo e abriu 52 a 49 com a ala-pivô Cheryl Ford, filha do ex-astro da NBA Karl Malone, chegando ao double-double com 10 pontos e 10 rebotes. A pivô do Storm Janell Burse deixou a quadra pendurada com quatro faltas e foi substituída pela australiana Suzy Batkovic. Depois de um arremesso errado de Iziane, o Shock ampliou a vantagem para 54 a 49, mas o Seattle respondeu rápido com uma bandeja da ala-armadora Betty Lennox, melhor jogadora das finais de 2004. A entrada da ala novata russa Natalia Vodopyanova, autora de cinco pontos, deu novo ânimo defensivo ao time da casa, que reagiu com uma série de 10 a 4 virando o jogo, mas uma bandeja de Ford empatou em 61 a 61. Uma bandeja de Swin Cash colocou 63 a 61 para o Detroit, o Storm respondeu com lances livres de Vodopyanova e Lauren Jackson, e Iziane fez sua última e mais importante cesta abrindo 66 a 63 faltando 5min22s.

Aí o jogo se transformou em uma batalha de contato físico e lances livres, a pequena diferença se manteve, até que Deanna Nolan encostou em 71 a 70 com uma cesta pisando na linha de três faltando 54,3 segundos e a pivô Ruth Riley teve a chance da virada após Vodopyanova errar no ataque, mas ela acertou só um em dois lances livres empatando o jogo a 35 segundos do fim. No ataque seguinte, Batkovic chutou uma bola da cabeça do garrafão que nem deu aro, mas Cheryl Ford não conseguiu dominar o rebote e tocou para fora. Na reposição de bola, Betty Lennox fez uma cesta decisiva para o Storm faltando 18 segundos e abriu 73 a 71. Nolan tentou outro arremesso de três na seqüência, mas a bola bateu no aro e ficou com Lennox, que sofreu falta e selou o placar acertando um em dois lances livres faltando quatro segundos. Nolan ainda errou seu último arremesso de três no desespero no último segundo.

Em 26 minutos como titular, Iziane acertou um em quatro arremessos de três e três em cinco finalizações para dois pontos, desperdiçou uma posse de bola e na defesa limitou a campeã olímpica Swin Cash a nove pontos e quatro assistências, com quatro conclusões certas em oito tentadas. A armadora Sue Bird ajudou o Storm com 14 pontos e quatro assistências, uma a mais que a parceira Betty Lennox, autora de 10 pontos e cinco rebotes. A pivô Burse marcou oito pontos, quatro rebotes e saiu eliminada com seis faltas, mas Batkovic desta vez entrou mal com apenas três pontos. A ala-pivô Cheryl Ford dominou o garrafão pelo Shock com 15 pontos e 16 rebotes, mas a pivô campeã olímpica Ruth Riley decepcionou com cinco pontos e dois rebotes, a melhor passadora foi a cestinha Deanna Nolan com cinco assistências, uma a mais que Jackson, mas o time de Michigan perdeu pela décima vez nas últimas 13 partidas, enquanto o Seattle ganhou o oitavo de seus 10 jogos em casa.

O Houston Comets perdeu a segunda seguida em casa e foi dominado pelo Los Angeles Sparks, que comandou o placar o tempo todo até fechar o jogo em 69 a 59 (40 a 32 no intervalo) no início de uma longa excursão de oito partidas longe de LA. A ala Tamika Whitmore comandou o time californiano fazendo 12 de seus 20 pontos no primeiro tempo, quando o Sparks chegou a abrir 17 de vantagem. A ala-pivô cestinha da liga Chamique Holdsclaw ajudou com 15 pontos contra 17 da ala tricampeã olímpica do Comets Sheryl Swoopes, melhor jogadora do Jogo das Estrelas da liga. A veterana ala brasileira Janeth Arcain teve uma atuação discreta com seis pontos e três rebotes em 28 minutos em quadra pelo time texano.

Janeth começou errando suas três primeiras finalizações e fez sua primeira cesta após oito minutos de jogo reduzindo a diferença do Sparks para 17 a 10 depois que o time visitante abriu 11 a 2. Vindo de uma série de cinco jogos em casa com três derrotas sofridas, o Los Angeles impôs um ritmo forte com a dupla Whitmore/Holdsclaw e ampliou a vantagem para humilhantes 27 a 10, mas o Houston reagiu empurrado pelos 9.889 pagantes no Toyota Center e diminuiu a desvantagem para oito pontos no intervalo graças a Sheryl Swoopes e à ala-pivô bicampeã olímpica Tina Thompson, que marcou três rebotes e nove pontos acertando quatro em nove arremessos na segunda partida de seu retorno da licença-maternidade pelo bebê nascido em maio. A volta da estrela deixou o time completo, mas com problemas de entrosamento.

O Comets deu seqüência à reação no segundo tempo e encostou em 44 a 39 faltando 16 minutos e meio, quando a armadora Dominique Canty fez uma cesta sofrendo a falta e convertendo o lance livre de bonificação. Mas Whitmore fez cinco pontos numa série de 7 a 2 (dois pontos de lance livre de Janeth), que colocou o Sparks na frente por 51 a 41. Daí bastou ao time californiano administrar a diferença, Janeth ainda fez uma boa infiltração com bandeja reduzindo o déficit para 61 a 50, mas o Houston só conseguiu perder por 10 pontos no final.

A ala paulista de 36 anos errou cinco em sete arremessos de quadra, converteu seus dois lances livres, cometeu três faltas, não deu nenhuma assistência e desperdiçou duas posses de bola. Na defesa ela foi batida pela adversária direta Mwadi Mabika, que fez 11 pontos e uma assistência. A companheira de armação de Janeth Dominique Canty marcou 11 pontos, três roubos de bola e três assistências para ajudar Swoopes, que acertou sete em 19 arremessos de quadra, deu cinco assistências e pegou dois rebotes. A pivô Michelle Snow colaborou com oito pontos e quatro rebotes para o Houston, que perdeu pela quarta vez nos últimos seis jogos após uma série invicta de seis partidas assumindo a vice-liderança da Conferência Oeste (12V-9D), agora ameaçada pelo Sparks (11V-9D). Apenas dois triunfos separam o líder do quinto colocado no embolado Oeste.

O Los Angeles venceu seus dois confrontos do ano com o rival e somou seu quarto triunfo no ano em oito jogos fora de casa. A pivô tricampeã olímpica Lisa Leslie contribuiu com 11 pontos, 10 rebotes e três tocos. Ela e Swoopes bateram boca e foram punidas com faltas técnicas no segundo tempo. Tamika Whitmore e Chamique Holdsclaw pegaram cinco rebotes cada e o Sparks levou vantagem de 30 a 22 nesse quesito, além de ter acertado 47% das finalizações contra 42% do Comets, com destaque para Whitmore acertando 12 em 13 lances livres e quatro em seis arremessos de quadra. A armadora Doneeka Hodges substituiu a lesionada Nikki Teasley com cinco pontos e sete assistências.

Na noite de sexta-feira na capital da Califórnia, o New York Liberty superou o líder do Oeste Sacramento Monarchs por 73 a 63 (30 a 20 no intervalo) com uma boa atuação coletiva liderada pela armadora All-Star Becky Hammon, que fez oito de seus 15 pontos no segundo tempo. Depois de ter feito só oito pontos na derrota por 64 a 60 para o Minnesota Lynx no dia 15, a loirinha Hammon anotou em média 18 pontos nas últimas três partidas e firmou o Liberty (10V-9D) na terceira posição na zona de playoffs do Leste. Becky fez uma bela infiltração com bandeja abrindo dez pontos de vantagem faltando 13 segundos no primeiro tempo e o time nova-iorquino decidiu com uma série de 17 a 6 no início da segunda etapa ampliando a vantagem para 47 a 26 a 13min29s do final. A pivô belga Ann Wauters ajudou o New York com 13 pontos e a ala-armadora Vickie Johnson com 12 mais quatro assistências, mesma marca de passes decisivos de Hammon. O Sacramento (13V-7D) perdeu a segunda seguida apesar dos 18 pontos e quatro rebotes da veterana pivô All-Star Yolanda Griffith, a armadora portuguesa Ticha Penicheiro zerou pelo segundo jogo consecutivo somando nove arremessos errados nessas partidas, só a reserva Kara Lawson compensou para o Monarchs com 10 pontos.

Já o líder geral Connecticut Sun ampliou a invencibilidade em seu ginásio para oito partidas derrotando o lanterna Charlotte Sting por 73 a 63 (30 a 30 no intervalo) graças a 21 pontos e oito rebotes da ala Nykesha Sales. Ela acertou nove em 19 arremessos pontuando em dígitos duplos pela 12a vez em 14 jogos, sendo que 17 pontos decidiram a virada do Sun (16V-5D) no segundo tempo. Uma bandeja de Sheri Sam colocou o Sting (3V-17D) à frente por 43 a 37 faltando 15min13s, mas Sales respondeu com nove pontos numa série de 24 a 8 e fez cestas seguidas dando ao Connecticut vantagem de 63 a 51 a 7min44s do final. A armadora Lindsay Whalen e a ala-armadora Katie Douglas ajudaram na quarta vitória do Sun em cinco jogos com 14 e 13 pontos respectivamente, contra 15 pontos da veterana armadora Dawn Staley mais 12 pontos e 11 rebotes da pivô canadense Tammy Sutton-Brown para o Charlotte, que perdeu a nona seguida como visitante.

O Houston volta a jogar na terça-feira, na capital americana contra o Washington Mystics, e o Seattle só joga na sexta-feira, recebendo o lanterna Charlotte. Completam a rodada deste fim de semana: Charlotte Sting x Indiana Fever, San Antonio SilverStars x Phoenix Mercury, Minnesota Lynx x New York Liberty e Sacramento Monarchs x Detroit Shock no domingo.

Fonte: BasketBrasil


Hegemonia continental


Por Fábio Zambeli

Uma dupla com tempero catalão ajudou a seleção brasileira feminina a alcançar a façanha do decacampeonato sul-americano na cidade colombiana de Villavivencio, na noite da última terça-feira.

Sob o comando da armadora Helen Luz e da pivô Érika, ambas egressas de vitoriosa temporada pelo Barcelona, o time canarinho sobrepujou as rivais argentinas na partida decisiva com larga margem - 76 a 59.

Ainda que tenha sido consenso entre atletas e comissão técnica que a performance da equipe deixou a desejar no torneio, os números da supremacia tupiniquim no continente são expressivos.

Em 29 edições, o Brasil abocanhou 20 troféus. E acumula uma seqüência invejável de 53 triunfos consecutivos.

No certame recém-encerrado, foram seis jogos e seis vitórias - todas com placar dilatado (96,8 pontos pró e 46,3 contra, em média).

A estratégia do treinador Antonio Carlos Barbosa, que amargou desfalques importantes no elenco, acabou premiada. Desde o início da preparação, Barbosa apostou na liderança de Helen, a mais experiente em quadra.

"Nas seis partidas, os pontos foram bem distribuídos, mostrando que não jogamos na individualidade", tentou minimizar a armadora, que conquistou seu quarto caneco.

A representante do clã Luz retribuiu o crédito do técnico com desempenho exuberante: eleita a melhor jogadora da competição, esbanjou destreza na transição rápida e garantiu aproveitamento invejável do perímetro.

"Quanto ao nosso grupo, estou muito satisfeito porque fomos bem durante toda a competição. Algumas jogadoras conseguiram impor seu talento e corresponderam quando foram solicitadas", avaliou Barbosa, que chegou ao seu oitavo título no evento.

Além da atuação convincente de Helen e Érika, o Sul-Americano foi um teste para jogadores como Lílian, Êga e Micaela, que também pontuaram e puderam exibir suas aptidões a fim de assegurar presença no grupo que irá disputar a Copa América da República Dominicana, que será realizada entre 14 e 18 de setembro.

Ao lado das brasileiras, qualificaram-se para o Pré-Mundial os selecionados de Colômbia, Argentina, Guatemala, Cuba, Porto Rico, Canadá e as anfitriãs dominicanas.

O feito brasileiro foi, como esperado, minimizado em solo portenho. Analistas do país vizinho chegaram a classificar como "jogadas de sorte" algumas das bolas decisivas convertidas pelas nossas atletas na partida final do Sul-Americano.

Nossos vizinhos acreditam diminuir a cada torneio adulto o fosso técnico que os separa da seleção brazuca.

Na visão da mídia argentina, as garotas da camiseta celeste e branca foram "rivais dignas" e "não deram respiro" às oponentes.

O fato é que boa parte dessa avaliação é falaciosa - placar do duelo derradeiro ilustra sua dimensão.

As meninas dirigidas por Eduardo Pinto - à exceção da esplêndida Carol Sanchez - ficaram devendo, e muito, no certame.

Prova disso foi a catastrófica atuação diante da Colômbia - revés que custou o vice-campeonato, dado como certo antes do início do torneio pela crônica especializada.

Se já não existe o abismo antes visto entre brasileiras e argentinas nas categorias de base, o embate com a equipe adulta ainda é muito díspar.

Se o desempenho futuro preocupa, o presente não deixa margem para dúvidas.

As estatísticas e a tranqüila campanha na Colômbia, entretanto, não devem ser motivo de euforia fortuita. Era obrigação do Brasil trazer o título, dada a fragilidade das adversárias.

Vencida a primeira missão, a intertemporada da seleção caminha agora para desafios de densidade maior para a montagem de uma base de olho no Mundial do próximo ano.

O elenco continua reunido e, gradativamente, receberá os reforços de atletas contundidas e ausentes por exigência de seus clubes.

Neste intervalo, disputa torneios na Itália e Grécia, além de amistosos contra as canadenses e cubanas em território brasileiro sob a chancela do patrocinador oficial da CBB.

O período é propício a ajustes, embora falte ao calendário um número mais representativo de confrontos com seleções européias, especialmente as eslavas, que surgem como potenciais concorrentes na briga pelo pódio no Mundial doméstico de 2006.

Afinal, a conquista da América Meridional não é mais motivo de júbilo na galeria de proezas nacionais.

Fonte: Rebote

Basquete terá três árbitros no jogo


São Paulo - A Federação Internacional de Basquete anunciou nesta quarta-feira que suas competições oficiais passarão a contar com três árbitros nos jogos. Agora, as competições internacionais que antes contavam com dois árbitros irão se igualar à NBA, a Liga Norte-Americana. O objetivo da mudança é tentar coibir faltas fora das jogadas e tornar o basquete um jogo mais limpo.

Fonte: Estadão


FLUMINENSE É CAMPEÃO DO MÓDULO I DO ESTADUAL DE BASQUETE FEMININO INFANTO-JUVENIL


Na noite desta sexta-feira (22 de julho), num confronto emocionante, o
Fluminense derrotou a Mangueira por 50 a 48 e conquistou o título de campeão
do Módulo I do Campeonato Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro na
categoria infanto-juvenil.

A partida decisiva aconteceu na Vila Olímpica da Mangueira. Vencedor do
Módulo I, o Fluminense já está classificado para a grande final do
campeonato na categoria infanto-juvenil.

O Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro deste ano está sendo
disputado em dois módulos (I e II). O título de campeão estadual será
decidido entre os ganhadores de cada módulo.

Na próxima segunda-feira (25 de julho), às 18h, nas Laranjeiras, o
Fluminense encara o Nictheroy no segundo jogo da final do Módulo I do
Estadual de Basquete Feminino do Rio de Janeiro na categoria livre (juvenil
e adulto). Se vencer, o clube tricolor carioca garante a sua vaga na disputa
do título de campeão da competição.

CAMPEONATO ESTADUAL DE BASQUETE FEMININO

MÓDULO I - FINAL


JOGO 1

Categoria Infanto-Juvenil

17/07/2005

Fluminense 58 x 44 Mangueira


Categoria Livre

18/07/2005

Nictheroy 60 x 57 Fluminense

JOGO 2

Categoria Infanto-Juvenil

22/07/2005

Mangueira 48 x 50 Fluminense

Categoria Livre

25/07/2005

18h00 - Fluminense x Nictheroy


REGULAMENTO

A final do Módulo I do Campeonato Estadual de Basquete Feminino do Rio de
Janeiro será disputada pelos vencedores da semifinal, em duas partidas, com
vantagem de uma vitória para a equipe que teve a melhor colocação na fase de
classificação.

A primeira partida será realizada no ginásio da equipe que teve a pior
colocação e, se necessária, a segunda partida será no ginásio da que teve a
melhor colocação.

O vencedor desta fase será declarado "campeão do Módulo I" e já tem vaga
garantida na grande final do campeonato (disputa do título de campeão
estadual).


O FLUMINENSE CONTA COM O PATROCÍNIO DA IMM TURISMO.