sexta-feira, 30 de setembro de 2005

KARLA VENCE DUELO PARTICULAR COM MELHOR DA EUROPA

A armadora Karla Costa, do PZU Polfa Pabianice, já tem motivos de sobra para comemorar em sua segunda temporada em território polonês.

Jogando em casa, em fase preparatória, o PZU foi campeão invicto do quadrangular em Pabianice. Mais que isso, Karla ainda venceu o torneio de três pontos, numa disputa acirrada com a ala Agnieszka Bibrzycka, do Lotos Gdynia, considerada a melhor jogadora da Europa em 2003.

Na primeira rodada, em 25 arremessos, Karla e Bibrzycka empataram em 22 acertos. Na segunda, Karla fez 17. Biba (apelido da polonesa) empatou. Na série melhor-de-dez, Karla contou com o apoio dos torcedores, que fizeram silêncio para não atrapalhar a concentração dela. A brasileira converteu as 10 bolas. Biba fez nove. Festa em casa.

Karla festejou muito e caiu nos braços dos torcedores. Ela ainda foi eleita a cestinha de três pontos da competição. Um início de temporada para ninguém botar defeito!
Rivas, de Adriana e Silvinha, bate o Celta, de Leila




O Rivas, de Madrid, que tenta pela segunda temporada consecutiva o passaporte pra Primeira Divisão Espanhola não se intimidou e bateu o Celta, de Leila Sobral, por 73 a 60, ficando com o título do V Torneo "Rivas Ciudad del Deporte" .

Leila teve 16 pontos e 9 rebotes.

Não consegui os números do Rivas.

Ros Casares disputa torneio internacional

Já o Ros Casares joga o torneio internacional de Ibiza.

Na estréia, uma vitória contra o Delta Kosice, da Eslováquia.

Alessandra foi um dos destaques, com 15 pontos e 10 rebotes.



quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Brasileiras brilham na pré-temporada espanhola

O Barcelona, de Érika e Helen, bateu o Zaragoza por 79 a 77 e faturou a Copa Gobierno de Aragón.

Helen teve 9 pontos.

Érika foi eleita a MVP do torneio, com 14 pontos e 10 rebotes.

Já o Salamanca bateu o Arranz por 80 a 59 e ficou com o título da Copa Federación Castilla y León.

Kátia Denise teve 10 pontos no encontro.
Armadora Josiane está de volta ao Rubro-negro

Para uma das jogadoras apresentadas ontem, a chegada ao Recife significa um retorno especial. A armadora Josiane Serrasqueiro esteve presente na última participação do Leão no Nacional, no ano 2000, quando a equipe terminou na sétima colocação. Daquele time, so permanecem no Sport as jogadoras Fátima e Luciana.

Sobre a nova equipe que está se formando, a armadora acredita ser bastante diferente daquela que ela participou. “Em 2000, a gente ainda estava se conhecendo. Agora não. Nós todas estávamos na mesma equipe e por isso já viemos com um entrosamento”, afirmou Josiane, que chega de olho no título. “Temos que pensar grande. Vamos trabalhar bastante para chegar na final”, completou.

Entre as outras contratadas, nenhuma havia jogado antes por uma equipe do Nordeste. “Nunca tinha ido tão longe”, contou a ala Karen Rocha para depois completar. “A gente tem que fazer algo para o fortalecer o basquete aqui dentro do País, ainda mais agora que as principais jogadoras estão indo para o exterior”.

Fonte: Folha de Pernambuco


quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Trabalhando nas férias, Janeth quer expandir núcleos

Marta Teixeira



São Paulo (SP) - A ala da seleção brasileira Janeth Arcain está oficialmente de férias. Mas descanso que é bom, ela não tem. De volta ao Brasil após sua oitava temporada na WNBA, defendendo o Houston Comets, ela já arregaçou as mangas no Núcleo de Formação Esportiva, que leva seu nome, em Santo André (SP). O objetivo da jogadora, que também tem uma unidade em Mauá, é levar o projeto para outros locais e aumentar sua capacidade de atendimento.
Atualmente, cerca de 400 crianças entre 7 e 13 anos, participam do projeto, que foi criado em fevereiro de 2002. Janeth quer mais. 'Estou fazendo alguns contatos, procurando patrocinadores porque queremos expandir'. No roteiro da atleta está a criação de um núcleo no Sesc de Santo André mesmo e outro em Ribeirão Pires, também no ABC Paulista. 'Estou de férias ativas', brinca a jogadora.

Na quadra, as atividades foram interrompidas, mas não o cuidado com a forma física. 'Estou só longe da bola, mas continuo fazendo academia, cuidando da parte física para quando voltar, voltar com tudo'.

Por enquanto, ela e sua agente, Karine Batista, estão apenas estudando as propostas que apareceram para depois decidir o futuro. Segundo Karine, clubes da Itália, Espanha e mesmo Rússia, sondaram a atleta. 'Estamos negociando com a Europa. Vendo o que têm para oferecer, ela deve ter uns 30 dias de férias e ir apenas em novembro', explica Karine.

Na Europa, o calendário começa no próximo mês com as disputas dos campeonatos nacionais. O espanhol começa dia 8, enquanto o italiano tem início programado para o primeiro dia do mês. Acostumada a atuar no exterior, Janeth garante não ter preferência de destino, mas reconhece que as opções latinas têm ligeira vantagem. 'Na Itália e Espanha é mais fácil a língua, só isso'.

Com o retorno ao Brasil, ela pretende colocar em dia também as questões referentes à criação da Associação de Jogadores. O projeto teve início com a criação da Nossa Liga de Basquete (NLB) e a ala ficou encarregada do programa com os atletas.

No exterior, ela admite que não pôde acompanhar muito de perto os últimos acontecimentos envolvendo a Liga, que perdeu alguns de seus associados no masculino. 'Agora eu vou me informar direitinho', diz. Mas sua expectativas com os jogadores é otimista. 'Vamos fazer a coisa consciente. A Associação vai acontecer. Devagarinho, mas vai'.

Furacão - Depois de uma temporada fora dos playoffs, o Houston Comets voltou a participar da fase final da Conferência Oeste da WNBA e a brasileira Janeth acabou colhendo louros pelo feito. 'A recepção foi muito boa e toda hora as pessoas me agradeciam, principalmente por ter levado a equipe de volta aos playoffs. Porque no ano passado, quando eu não fui, foi o único em que não foram aos playoffs'.

Apesar de Houton ter ficado fora da rota do furacão Katrina, Janeth viu de perto o que o fenômeno provocou. Ela e suas companheiras de equipe foram ao Astro Dome, que serviu de moradia temporária aos desabrigados. 'Fomos levar um pouco de carinho àquelas pessoas que tinham perdido tudo. Eram umas cinco mil pessoas só no auditório'.


Fonte: Gazeta Esportiva
Kátia Denise disputa amistoso em novo clube

Jogando esse ano pelo Salamanca, a pivô brasileira Kátia Denise teve 11 pontos na vitória sobre o Acis, por 78 a 71.

O resultado classificou o time para a disputa da final da Copa Federación de Castilla y León, contra o Arraz.

terça-feira, 27 de setembro de 2005

Magic Paula - Vídeo

Vejam:


http://www.youtube.com/profile_videos.php?user=pbf
Chave do cofre

Fábio Zambeli


A CBB abriu os cofres para estimular a debandada de clubes da Nossa Liga e já torna um iminente fracasso o primeiro campeonato “independente” da modalidade.
Ao criar uma comissão executiva liderada pelos clubes para gerenciar o caixa do próximo Nacional masculino, a entidade máxima do basquete tupiniquim atrai novos - e importantes - aliados na queda-de-braço pela organização do calendário da temporada que se aproxima.

Era previsível o desfecho. O arsenal em cada trincheira é desigual, logo era questão de tempo a desistência de alguns dos mais valentes “guerreiros”.

A mais surpreendente capitulação deu-se em solo francano. Regozijada pelo retorno da trupe de Hélio Rubens, Franca gravitou na liderança do movimento dissidente com ataques velados ao comando do esporte no país.

O supervisor, Fernando Minucci, chegou a ocupar cargo de direção na NLB e saiu em defesa de Oscar Schmidt no embate com a cartolagem oficial.

Agora, o clube mais tradicional do Estado já segue a cartilha da Confederação. Bauru, Rio Claro e Paulistano também mudaram de postura e esvaziaram ainda mais o núcleo paulista da Nossa Liga.

Desde o princípio, era improvável imaginar que a iniciativa liderada por Oscar fosse bem-sucedida já no primeiro ano.

Os atores do processo eram, em sua maioria, conhecidos do grande público, muitos deles sujeitos às pressões políticas que norteariam o caso mais cedo ou mais tarde.

É preciso, entretanto, avaliar os dividendos dessa luta inglória. Em parte, as reivindicações dos clubes vêm sendo gradativamente acolhidas pela cúpula do basquete - a chave do cofre é uma delas.

A visibilidade que o cisma ganhou na mídia certamente colaborou para exaltar ânimos e marcar posições.

Se Oscar Schmidt e seus comandados apostam na ofensiva cujo embrião fora lançado em março, devem insistir na tecla.


Mesmo fragilizado, o torneio pirata tem de sair do papel para evidenciar o descontentamento de parte da cartolagem, de técnicos e atletas com a cúpula da CBB.

Diante dos últimos capítulos da novela, a posição de José Medalha, um dos coordenadores do levante da NLB, soa sensata. Ele tem refutado com veemência o "vale-tudo" para segurar os times sob sua tutela. Bom sinal.

O mesmo se espera da articulação liderada pelo dirigente Hélio Barbosa, derrotado no pleito de maio, que pretende manter em permanente sintonia os nove oposicionistas da atual gestão. Para tanto, formou uma associação com compromissos e metas, com reuniões periódicas.

Um instrumento que não pode ser desprezado no longo e extenuante processo de abertura na administração do esporte no país.

Com as ferramentas da NLB, é possível, sim, realizar um campeonato enxuto, com atrativos para os patrocinadores e para o público, mesmo sem o aval dos organismos internacionais.

Caso o projeto seja engavetado, o recuo referenderá a autoridade de Gerasime Bozikis, o Grego, para prosseguir sua operação notadamente centralizadora à frente da entidade máxima do bola-ao-cesto nacional.


Zona Morta


))) Ressurge em Pernambuco o bravo time feminino do Sport, com reforços egressos de Ribeirão Preto. Para disputar o Nacional, o Leão contará com as jogadoras Geisa, Josiane, Nathália e Karen Rocha, além da jovem e talentosa armadora da seleção brasileira Tayara Pesente, 22 anos. O campeonato tem início no dia 9 de outubro.


Fonte: Rebote
Ginásio em Praia Grande ganha nome de Magic Paula


Praia Grande (SP) - A prefeitura da cidade paulista de Praia Grande decidiu homenagear a ex-jogadora Magic Paula dando seu nome a um dos dois ginásios poliesportivos que foram construídos no município para a realização dos Jogos Regionais, no último mês de julho. A inauguração oficial será realizada no próximo sábado, durante as finais dos Jogos Escolares da cidade. A atleta já confirmou sua presença na solenidade.

O ginásio, um investimento de R$ 2,1 milhões, e tem capacidade para mil espectadores, quatro vestiários, duas salas para prática de artes marciais, sala de imprensa, piso flutuante 20x40 metros e tabelas de basquete móveis, além de campo de futebol anexo.


Fonte: Gazeta Esportiva
ALESSANDRA É CAMPEÃ DA LIGA VALENCIANA DE BASQUETE


A pivô do Ros Casares Valencia Alessandra Oliveira conquistou o seu primeiro
título no basquete espanhol nesta terça-feira (27 de setembro). Seu time
derrotou o Akra Costablanca de Alicante por 98 a 61 no Centro de
Tecnificación de Alicante, na Espanha, e sagrou-se campeão da Liga
Valenciana Feminina de Basquete.

Com 21 pontos, Alessandra foi um dos destaques do confronto desta
terça-feira (27 de setembro), junto com a companheira de equipe Nicole
Antibe (23 pontos). O Ros Casares Valencia já tinha vaga garantida na final
da Liga Valenciana Feminina por ser o único time da competição a fazer parte
da Divisão de Honra do basquete espanhol.

– A Liga Valenciana é uma competição entre os clubes da região. A final foi
contra a minha equipe, que era a favorita. No começo da partida, tivemos um
pouco de dificuldade, foi um pouco complicado. Esse foi mais um treino para
o nosso time. Precisamos ganhar ritmo de jogo e acertar alguns detalhes.
Fico feliz por ter conquistado o meu primeiro título no basquete espanhol,
principalmente porque passei por uma microcirurgia no pé esquerdo há seis
meses. Estou conseguindo jogar bem e posso ajudar a minha equipe. Além
disso, gosto bastante daqui e isso facilitou a minha adaptação. Estou muito
feliz – conta Alessandra.

No próximo fim-de-semana, Alessandra e o Ros Casares Valencia disputam um
torneio internacional em Ibiza. As outras equipes participantes são o Puig
d’En Valls (Espanha), o Delta Kosice (Eslováquia) e o Euroleasing Sopron
(Hungria).

Alessandra está em fase de preparação para disputar o Campeonato Espanhol de
Basquete e a Euroliga na sua primeira temporada na Espanha. O time da pivô
brasileira estréia no Campeonato Espanhol no dia 8 de outubro, enfrentando o
Puig d’En Valls em casa, no ginásio Fuente de San Luis.

Uma das mais importantes competições do basquete europeu, a Euroliga começa
no dia 26 de outubro. O Ros Casares Valencia está no Grupo A, junto com o
Dexia Namur, da Bélgica, o USO Mondeville Basket, da França, o Mizo-Pecs, da
Hungria, o USK Blex Prague, da República Tcheca, e o BC Volgaburmash, da
Rússia.

FINAL DA LIGA VALENCIANA FEMININA DE BASQUETE

27/09/2005
Akra Costablanca de Alicante 61 x 98 Ros Casares Valencia
Alessandra (21 pontos)

Represália

Oscar, da Nossa Liga de Basquetebol, acusa a CBB de ameaçar os árbitros que atuarem nas partidas da liga independente. Eles seriam eliminados dos jogos da confederação.


Fonte: Folha de São Paulo
RONDONÓPOLIS SEDIA BRASILEIRO JUVENIL FEMININO DA REGIÃO CENTRO-SUL

Rondonópolis / Mato Grosso – Começa nesta terça-feira no ginásio do Centro Esportivo Marechal Rondon, em Rondonópolis (Mato Grosso), o 29º Campeonato Brasileiro Juvenil Feminino de Basquete – Região Centro-Sul. Na primeira rodada jogam Goiás x Minas Gerais (14h de Brasília), Rio Grande do Sul x Rondônia (16h) e Mato Grosso x Distrito Federal.(18h30). A seleção de Mato Grosso folga na rodada de abertura. De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase, as seleções jogam entre si nos seus respectivos grupos. Os dois primeiros colocados de cada chave se classificam para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º A x 2º B e 1º B x 2º A. Os vencedores decidem o título no sábado.

BRASILEIRO JUVENIL FEMININO – Região Centro-Sul
Grupo “A”: Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais
Grupo “B”: Distrito Federal, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Rondônia

1ª Rodada – Terça-feira (dia 27)
Goiás x Minas Gerais (14h), Rio Grande do Sul x Rondônia (16h) e Mato Grosso x Distrito Federal (18h30)

2ª Rodada – Quarta-feira (dia 28)
Distrito Federal x Rio Grande do Sul (14h), Minas Gerais x Mato Grosso do Sul (16h) e Rondônia x Mato Grosso (18h)

3ª Rodada – Quinta-feira (dia 29)
Mato Grosso do Sul x Goiás (14h), Distrito Federal x Rondônia (16h) e Mato Grosso x Rio Grande do Sul (18h)

Sexta-feira (dia 30)
Disputa do 5º ao 7º lugar
4º B x 3º A (14h)
Fase Semifinal
2º A x 1º B (16h) e 1º B x 2º A (18h)

Rodada Final – Sábado (dia 1/10)
08h00 – Disputa de 5º e 6º lugar
10h00 – Disputa de 3º e 5º lugar
12h00 – Disputa de 1º e 2º lugar

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Mesmo com time juvenil, Finasa é destaque na série A2 do Paulista

Equipe de Osasco defende o segundo lugar no torneio, apesar de participar de dois campeonatos simultâneos


Osasco (SP) – A série A2 do Campeonato Paulista Feminino de Basquete está na reta final do primeiro turno. O time de Tênis Clube de São José/Fadenp/Pac é o líder, seguido pelo Finasa, representado pelo time juvenil, que ainda disputa, paralelamente, o campeonato da categoria. No domingo, o time de Osasco joga contra o ASBS Suzano, sexto colocado na classificação geral, às 11 horas, em Suzano.

Mesmo com o ritmo intenso de jogos, treinos e competições simultâneas, o Finasa teve apenas uma derrota até agora, faltando apenas dois jogos para encerrar o primeiro turno. “A maioria das equipes disputam a série A2 com times adultos, mas nós estamos entrando em quadra com nosso grupo juvenil, que está dando conta do recado”, comemora técnica Maria do Carmo Mardegan, a Macau.

No jogo realizado no dia 13, no Ginásio do Continental Parque Clube, em São Paulo, contra o Santos/UNIMES/Vasco/ L.S.B./Fupes, o time venceu apertado pelo placar de 97 a 93.

No Paulista Juvenil, o Finasa terá uma partida difícil nessa quinta-feira, fora de casa, às 18 horas, contra a equipe de São Bernardo/Metodista/ AFPMSBC, terceiro colocado na classificação geral do segundo turno da competição.

O Finasa continua na vice-liderança do campeonato, atrás apenas do Divino Salvador. O time de Macau, que perdeu apenas um jogo até agora, deverá começar jogando com Jéssica, Elisa, Priscila, Dani e Tatiane.

No domingo, no ginásio do Continental Parque Clube, em São Paulo, o Finasa venceu a equipe de São José do Rio Preto/Unorp/Acerp/Smel por 76 a 61. “O jogo foi muito equlibrado e somente no final abrimos no placar. Contra o São Bernardo teremos de estar muito mais atentos, pois será ainda mais difícil”, alerta Macau.


ALESSANDRA VOLTA A SER DESTAQUE NA PRÉ-TEMPORADA DO BASQUETE ESPANHOL


Neste domingo (25 de setembro), o Ros Casares Valencia, da pivô Alessandra
Oliveira, venceu o seu segundo jogo amistoso na atual pré-temporada do
basquete espanhol. O time derrotou o Vinarós Augimar por 95 a 47 em Vinaroz,
na Espanha.

Alessandra marcou 20 pontos e foi um dos destaques do Ros Casares Valencia
na partida deste domingo (25 de setembro). A jogadora já havia tido uma boa
atuação no confronto amistoso do time espanhol contra a seleção de
Luxemburgo do dia 14 de setembro, quando voltou às quadras depois de seis
meses sem jogar se recuperando de uma microcirurgia no pé esquerdo.

O próximo desafio do Ros Casares Valencia na pré-temporada do basquete
espanhol acontece nesta terça-feira (27 de setembro) contra o Akra
Costablanca de Alicante pela final da Liga Valenciana. Alessandra está em
fase de preparação para disputar o Campeonato Espanhol de Basquete e a
Euroliga na sua primeira temporada na Espanha.

A equipe da pivô brasileira estréia no Campeonato Espanhol de Basquete no
dia 8 de outubro, enfrentando o Puig d’En Valls em casa, no ginásio Fuente
de San Luis. A Euroliga, uma das principais competições do basquete europeu,
começa no dia 26 de outubro. O Ros Casares Valencia está no Grupo A, junto
com o Dexia Namur, da Bélgica, o USO Mondeville Basket, da França, o
Mizo-Pecs, da Hungria, o USK Blex Prague, da República Tcheca, e o BC
Volgaburmash, da Rússia.

PRÉ-TEMPORADA DO BASQUETE ESPANHOL 2005

25/09/2005
Vinarós Augimar 47 x 95 Ros Casares Valencia
Alessandra (20 pontos)

14/09/2005
Seleção de Luxemburgo 43 x 77 Ros Casares Valencia
Alessandra (34 pontos)

domingo, 25 de setembro de 2005

Alguns novos sites...

Basquete de Santos - www.basquetesantos.weblogger.com.br

Fabianna Manfredi - www.fabiannamanfredi.com.br

Nossa Liga de Basquete - http://www.nossaligadebasquetebol.com.br/
CÍNTIA TUIÚ É CAMPEÃ DA SUPERCOPA ITALIANA DE BASQUETE

Neste domingo (25 de setembro), o Famila Schio, da pivô Cíntia Tuiú, venceu
o Penta Faenza, da armadora e capitã Adrianinha, por 72 a 68 e conquistou o
título inédito de campeão da Supercopa Italiana de Basquete. O confronto,
realizado no ginásio PalaCampagnola, em Schio, foi uma reedição da final do
Campeonato Italiano de 2004/2005.

Atual campeã italiana de basquete e campeã da Copa Itália de 2005, Cíntia
Tuiú não pontuou no confronto deste domingo (25 de setembro). Adrianinha,
atual vice-campeã italiana de basquete, fez 21 pontos. A armadora do Penta
Faenza foi uma das cestinhas da partida, junto com a MVP da Supercopa
Italiana Raffaella Masciadri, do Famila Schio, que marcou 24 pontos.

As brasileiras estão em fase de preparação para o Campeonato Italiano de
Basquete de 2005/2006, que tem início no dia 1º de outubro. O Famila Schio,
de Cíntia Tuiú, estréia na competição contra o Coconuda Maddaloni. O Penta
Faenza, de Adrianinha, começa enfrentando o Ares Ribera.

SUPERCOPA ITALIANA DE BASQUETE 2005

25/09/2005

Famila Schio 72 x 68 Penta Faenza
Cestinhas: Raffaella Masciadri (24 pontos) e Adrianinha (21 pontos)

Novidades...

Mesmo com as dificuldades, os clubes se reforça para o Nacional.

São Caetano, que deve jogar o Nacional da CBB, mantém a base da temporada passada (Fabianna, Vívian, Leão, Maristela, Eliane, Loredana, Claudinha) e já fechou com Sílvia Gustavo (Ribeirão) e Simone Lima (São Bernardo do Campo).

Já a Unimep/Piracicaba, entusiasta do torneio da NLB, aposta em Simone Pontello (Marília), ainda se recuperando de contusão. E terá a lateral Luciana Perandini nos Jogos Abertos.


Basquete treina sem 4 titulares para Mundial

As meninas da equipe de basquete FIO/Pão de Açúcar/Unimed Ourinhos estão se preparando em ritmo acelerado para o Campeonato Mundial que será realizado de 11 a 16 de outubro, na Rússia. Os adversários são sete times de diferentes países dos 5 continentes. Ourinhos representa o Brasil.
Segundo o técnico do FIO, Antônio Vendramini, o treinamento tem sido com sete jogadoras do time titular, porque quatro estão na seleção brasileira de basquete disputando a Copa América. Enquanto não conta com o time completo, Vendramini utiliza garotas do infanto-juvenil para dar ritmo ao time. O resultado, para o treinador, é bastante satisfatório.
Vendramini afirma que, com o fim da Copa América, as quatro jogadoras da seleção terão três dias de descanso para se recuperar emocionalmente e fisicamente. Isso é para evitar "uma surpresa inconveniente como contusão". Ele considera que o descanso deveria até ser mais longo, mas o tempo é exíguo até o Mundial na Rússia.
Os treinos em quadra vão tomar cerca de 80% e o restante será de preparo físico em academia. A intenção é intensificar a parte técnica e, principalmente, o tático do time, considerado por Vendramini parte fundamental para trazer o título mundial para o Brasil. "O conjunto deve ser o ponto mais importante na competição", avalia.
Ele diz que é difícil saber como jogam os times adversários, já que não são seleções, mas times representando países. Muitas estrelas participarão dos jogos, como americanas que competem na WNBA, e muitas equipes contarão com jogadoras estrangeiras. "Quando é campeonato de seleção, conhecemos o sabemos o que esperar", explica o técnico, que acredita que os times russos estarão muito fortes por serem da casa e contarem com várias jogadoras estrangeiras como reforço. "O retrospecto indica que a Rússia tem as equipes mais fortes", afirma Vendramini.
O técnico ainda não sabe quando o time vai partir para o campeonato. Ele afirma que o ideal seria chegar em Samara 8 dias antes da competição para que as jogadoras se adaptem ao fuso horário, explicando que o organismo humano leva um dia para cada hora de diferença na adaptação do relógio biológico. O técnico diz, porém, impossível antecipar a viagem devido à falta de verba.
Ainda assim, Vendramini admite que vai tentar, com auxílio médico, mudanças nos horários de treino e de descanso das jogadoras, a fim de estabilizar o organismo das garotas para a competição.
O técnico admite que nenhuma das participantes fala o idioma russo: "E nem vão aprender", brinca. Ele diz que "basquete não tem idioma", lembrando que a arbitragem da modalidade é feita exclusivamente por intermédio de gestos.

Fonte: Debate


Entidade pede a equipes que não joguem "torneio similar" ao Nacional e tira de liga de ex-atleta a elite de São Paulo

CBB impõe exclusividade e debilita Oscar

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A confederação brasileira deu mais um passo para tentar impedir a realização do campeonato da Nossa Liga de Basquetebol, presidida pelo ex-jogador Oscar.
Para coibir a liga rival, a CBB exigiu exclusividade ao Nacional, organizado pela entidade, que terá início em 11 de dezembro.
Em documento remetido aos principais clubes paulistas, a confederação solicitou aos interessados em sua competição que enviassem um ofício à CBB garantindo que não participariam "de campeonato similar no Brasil".
O prazo para as agremiações mandarem a comunicação formal foi encerrado anteontem. Segundo a entidade, 11 clubes de São Paulo confirmaram presença no Nacional. Ao todo, são 27 equipes que almejam lugar no evento.
A NLB não divulga oficialmente quantos clubes permanecem em seu evento. A Folha apurou, contudo, que ainda restam 18 times.
"É lamentável essas equipes saírem. Mas quem entrou achando que a Nossa Liga iria bancar tudo deduziu errado", afirma José Medalha, diretor-executivo da NLB.
As maiores baixas da Nossa Liga foram Rio Claro, Bauru e Paulistano, clube que foi sede da maioria dos encontros promovidos pela associação de clubes. O Franca, que consta da relação da CBB, não se pronunciou oficialmente.
"Estamos reunindo a diretoria e vamos ouvir os nossos patrocinadores. Devemos ter uma decisão sobre esse assunto só na semana que vem", explica Júlio Tadeu Biondi, presidente do Franca.
Segundo o dirigente, o clube não enviou o ofício exigido pela CBB. "Consultamos nosso departamento jurídico, que nos disse que não era necessário. Caso o time se classifique no Paulista para participar do Nacional, ninguém pode impedir que a equipe jogue o torneio", argumenta Biondi.
Até 2004, os Estaduais eram classificatórios para o Nacional. Neste ano, no entanto, os critérios serão definidos pela Comissão Executiva, criada pela CBB com a participação dos clubes. A próxima reunião deve acontecer na semana que vem, em São Paulo.
Entre os dissidentes, a maioria afirma que não teria condições de participar da competição da NLB.
"Na última reunião da liga nos disseram que, caso não houvesse patrocinadores, cada equipe teria que desembolsar R$ 25 mil por mês para participar. Não temos condições", conta Rafael D'Urso, diretor de basquete do Rio Claro.
José Martha Neto, presidente do Bauru, disse que a falta de verba foi o empecilho. "Embora fosse de nossa vontade, por razões financeiras, não temos condições de participar do campeonato."

POR QUÊ?

Gerenciamento de verba pesa na decisão de times



Para cooptar os clubes, a CBB cedeu a administração financeira do Nacional às equipes. A Comissão Executiva, integrada por representantes dos times, é quem vai comandar o evento.
"Os clubes vão gerenciar a verba. Por isso decidimos que era mais interessante disputar o campeonato da CBB", declara Charles Eide Júnior, gerente de esportes do Paulistano.
Com dinheiro em mãos, a expectativa das agremiações é receber maiores recursos. "Ainda não sabemos quanto, mas o dinheiro será distribuído aos clubes", crê Rafael D'Urso, diretor de basquete do Rio Claro.
No embate de forças, a CBB pela primeira vez se encontra em vantagem em relação à Nossa Liga de Basquetebol.
Dos oito primeiros colocados do Nacional-05, cinco pretendem jogar a edição de 2006: Uberlândia, Ribeirão Preto, Brasília, Paulistano e Minas.
Rio de Janeiro, atual campeão nacional, Araraquara e São José dos Pinhais continuam na NLB, que ontem pôs no ar seu site oficial (www.nossaligadebasquetebol.com.br).
No Nacional-05, a CBB só distribuiu R$ 10 mil aos times como ajuda para despesas com transporte. Insatisfeitas, as equipes fundaram a liga. (ALF)


Fonte: Folha de São Paulo

Basquete tem dupla jornada no Paulista

Menos de 24 horas após partida de hoje contra São José/Fadenp, Jesus Adolescente/Catanduva vai a Taubaté no domingo


Com dois jogos para disputar em menos de 24 horas, o time de basquete feminino do Jesus Adolescente/Catanduva não tem outra alternativa senão encarar uma mini-maratona. O adversário de hoje, às 17 horas, será o São José/Fadenp, em São José dos Campos.
No domingo, às 11 horas, o confronto será contra o Del/Taubaté, em Taubaté. Os jogos são válidos pela quinta rodada do Campeonato Paulista da Série A-2.
As duas partidas em série não preocupa nem jogadoras, nem o técnico Édson Ferreto. Ao contrário. “Os dois jogos farão bem para a equipe e para os cofres do clube”, comentou o treinador, referindo-se a economia com gastos em viagens.
Ferreto não teme desgaste físico de suas atletas. “Treinamos em dois períodos do dia justamente por causa disso”, frisou.
A jogadora Fernanda divide a mesma opinião, mas reconhece que a parte física será parcialmente prejudicada. “Como a nossa equipe é bastante equilibrada, não vamos sofrer tanto as conseqüências das duas partidas em seguida”, comentou a atleta.

Revezamento

Uma das opções é a de fazer revezamentos. “Conforme o andamento da partida, podemos realizar troca de atletas para que o time não fique abaixo de sua capacidade física”, disse Ferreto.

CBB x NLB

Na tarde da última quinta-feira, Édson Ferreto esteve reunido com membros da diretoria da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que formalizaram o convite para que Jesus Adolescente/Catanduva jogasse o torneio nacional da entidade.
Por enquanto, a decisão final sobre por qual liga vai jogar foi adiada. Ferreto avisa: “Catanduva não tem estrutura para disputar competições pela CBB”.
Isso porque, de acordo com o treinador, o time da cidade não possui um patrocinador para manter atletas e custeio de viagens. “É inédito uma equipe da segunda divisão ser convidada a disputar a primeira do Nacional. A CBB estipulou prazos e uma das exigências é que não jogássemos pela NLB”, explicou Ferreto.

Basquete fica entre nacional da CBB e NLB

Os dirigentes da equipe profissional feminina do Jesus Adolescente/Catanduva ainda não decidiram qual dos torneios nacionais vai disputar esse ano.
Após o convite da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Edeval ‘Curitiba’ Corrêa, um dos responsáveis pela equipe, se reúne com representantes da CBB para saber dos valores de cotas de patrocínio e de despesas.
De acordo com Curitiba, mesmo Catanduva sendo co-fundadora da Nossa Liga de Basquete (NLB), a decisão será baseada na melhor proposta financeira. “Vamos estudar para jogar a competição que for mais vantajosa para nós”, comentou.
A decisão tem que ser rápida, já que o torneio nacional da CBB está marcado para ter início no próximo dia dois. O nacional da NLB deve começar em novembro.

CBB

De acordo com Curitiba, a CBB se dispõe a pagar todas as despesas com viagens e ainda bancar o salário de duas jogadoras de nível de seleção brasileira para Catanduva. “Se o jogo tiver a distância de até 500 quilômetros, o transporte será de feito de ônibus. Acima dessa distância, vamos de avião”, revelou. Os jogos da CBB serão transmitidos pelo canal por assinatura da Sportv.

NLB

A Traffic, empresa que cuida do marketing da NLB, promete cobrir despesas de viagens todas através de avião, fechando uma parceria com viação aérea Gol.
As cotas de patrocínio de TV são maiores do que as da CBB, além de Catanduva desfrutar de um bom ‘trânsito’ com os responsáveis pela NLB. “A CBB não nos permite disputar as duas competições. Vamos definir essa situação com a Celt, o Jesus Adolescente (patrocinador oficial da equipe) e com a prefeitura”, concluiu Curitiba. A Traffic negocia com o canal ‘Espn Brasil’ para a transmissão de suas partidas.

Permanência

O dirigente garantiu a permanência das jogadoras Lelê, Roberta, Feda e Ana Lúcia, que estão sem patrocínio. “Vamos tentar de todas as maneiras uma maneira de ajudar a equipe”, garantiu.


Fonte: Notícia da Manhã


Basquete feminino defende liderança contra Catanduva

Acabar com a invencibilidade do Catanduva, uma das equipes favoritas ao título do Paulista de Basquete Feminino da Série A-2. Esta é a meta imposta pelo técnico Edson Fiorentino às meninas do Tênis Clube/Fadenp/ PAC para a partida deste sábado, às 17h, no ginásio Cidade Jardim, em São José dos Campos.

O jogo, último que as joseenses farão no primeiro turno, terá portões abertos ao público e a equipe conta com o apoio da torcida para fechar a participação na primeira fase na liderança do grupo.

Com 10 pontos, o time da região está um ponto à frente do vice-líder Unimes/Vasco/LSB/Fupes. O detalhe é que o Tênis Clube foi a equipe que mais jogou no Paulista: seis vezes.

Os demais fizeram cinco partidas e, o rival de amanhã, somente quatro e segue sem conhecer derrotas no torneio.

"Eles estão invictos e possuem uma equipe para disputar a Liga Nacional. Logo, são favoritos à conquista do título desta temporada", disse Fiorentino.

Para o treinador, um dos trunfos das joseenses é que o confronto será realizado em casa.

"Isso motiva muito. Ainda mais porque é o último jogo do primeiro turno."

O Paulista da Série A-2 Feminino é disputado por oito equipes, que lutam pelo acesso à elite do Estado em 2006.

BALANÇO -- Dos seis jogos que fez, o Tênis Clube venceu quatro e perdeu dois (75 a 73 para o Unimes/Vasco, de Santos, e 72 a 63 para o Finasa/ Osasco).

"Perdemos para Santos por apenas dois pontos de diferença. Contra o Finasa foram nove pontos. A campanha é boa porque estas partidas foram disputadas até o último minuto", analisou o treinador.

Ele não terá problemas para escalar a equipe. Assim, amanhã, o Tênis Clube deve entrar em quadra com a seguinte formação: Rosemeire e Elaine (laterais), Angela e Rosângela (pivôs) e Talita (armadora).

Fonte: Vale Paraibano
Barcelona ganha mais um título



O Barcelona, campeão espanhol, iniciou a nova temporada com mais um título. Bateu o Cadí por 91 a 49 e ficou com o título da Liga Catalã.

Érika e Helen, recém-incorporadas ao clube, iniciaram a partida no banco, mas acabaram entando. Érika marcou 14 pontos e Helen, 6.

No Cadí, Cris foi titular, mas fez 2 pontos apenas.

Em outra partida amistosa, o Ros Casares, de Alessandra bateu o Vinaroz por 95-47, com 20 pontos da pivô brasileira.



Quem também foi bastante elogiada no final-de-semana foi Leila Sobral, pelas suas participações na Copa da Galícia. O Celta, clube da ala-pivô, ficou com o título ao bater o Extrugasa por 70 a 56. 10 pontos da brasileira na final.


Rainha, elas (jogadoras) precisam de você

Juarez Araújo


Já vivi muitas emoções no basquete. E três das principais foram com o basquete feminino. A primeira foi a inesquecível conquista do Pan de Cuba (91), depois veio o Mundial da Austrália (94). E agora foi ver a rainha Hortência ter o nome dela incluído no Salão da Fama. Isso não tem preço. E como foi emocionante, como me senti orgulhoso novamente de ser brasileiro em um tempo tão tenebroso para o País. Como foi gratificante saber que a nossa “querida estrela” da pequena Potirendaba (cidade próxima a Rio Preto) ainda continua brilhando. E mais do que ninguém, Hortência soube superar diversidades e desafios para chegar a tal posição mundial.

Ver o nome de Hortência incluído no Salão da Fama é o máximo que um ex-jogador de basquete pode receber em vida. Foi o reconhecimento dela ter sido uma lateral com qualidades espetaculares. Agora a expectativa é em torno de Paula e depois Oscar Schmidt. Sem dúvida alguma, esses dois monstros estarão lá, com certeza. E quem sabe também Marcel. Outro fenômeno fruto do milagre do basquete brasileiro.

Determinada como foi nos tempos de quadra, chegando a ser imarcável, apesar das sempre esforçadas adversárias, Hortência agora quer ajudar o basquete feminino. Encabeça com Paula a árdua missão de ajudar organizar a Nossa Liga de Basquete (NLB), mesmo sabendo que inicialmente vai encontrar muitas dificuldades. E como o basquete feminino precisa da tua sempre certeira “mão”. É quase uma salvação para aquelas meninas que ainda arriscam praticar um esporte praticamente falido no País do futebol. Não em função da mídia e do interesse do torcedor pelo futebol, e sim em função da péssima administração desse esporte. E não é de hoje.

Hortência deve um pouco ao basquete pelo que representa. E o basquete deve tudo a Hortência por tudo que ela fez em quadra e o que ainda pode fazer, especialmente agora. O basquete feminino está falido no Brasil. Não tem clubes capazes de pagar um salário digno às jogadoras. Mas quando o assunto é investir e encontrar soluções, a Confederação Brasileira de Basquete, na figura do presidente Gerasime “Grego” Bozikis, se omite, se apega às seleções, que ainda sobrevivem devido ao milagre de poucos abnegados de São Paulo.

Hortência e Paula estão dispostas a ajudar o basquete feminino de clubes e de tabela, o beneficiado serão as seleções. E quem sabe, em um futuro próximo, também Dona Vitória Maria Helena Cardoso, hoje técnica na Espanha, também estará entre as duas. O basquete feminino precisa de uma Liga urgente, como também o masculino que tem como comandante Oscar Schmidt. O basquete brasileiro precisa de uma mexida. E essa mexida só virá com Ligas independentes. Porque a Confederação Brasileira nem capacidade para cuidar de seleções tem. Muito menos de competições nacionais ou homenagear dignamente atletas e técnicos.

Ainda na era amadorística, só as ligas (feminina e masculina) precisam dar certo para sonharmos mais alto. E se não derem, aí sim o nosso ainda chamado de bola-ao-cesto (bem à moda antiga) vai chegar mesmo ao fundo do poço. Por enquanto, as jogadoras ganham bolas de basquete de comemoração e técnico uma simples camiseta, ele (basquete) está apenas a caminho do abismo. E ainda com tempo de salvação.

E pelo que vem acontecendo, o sonho de organizar uma Liga Independente com os melhores está naufragando. Aos poucos, os dirigentes dos clubes estão cedendo às pressões da CBB e concordando que está tudo bem no basquete brasileiro. Até Franca pode ser o próximo aderir aos campeonatos da Confederação. E se o continuísmo renovado for bom, serei o primeiro a
elogiar. Mas acho difícil mudanças substanciais em curto espaço de tempo.

DE BANDEJA

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Foi uma cena que defino como patética. Uma camiseta. E nela a mensagem: “parabéns pelos seus 200 jogos como técnico da Seleção”. E até a inocente Vivian obrigou o velho Barbosa a vestir o tal prêmio conquistado em seus quase 20 anos de Seleção. Meu Deus, que falta de imaginação, de criatividade e de bom senso. Será que não houve tempo suficiente para adquirir uma lembrança melhor para o treinador? Uma placa, um relógio, um anel... Bem, continuo muito exigente. E até faço uma aposta: será que alguma jogadora da Seleção de 94 ainda tem a bola que ganhou durante a comemoração dos 10 anos pela conquista do Mundial da Austrália? Aquele prêmio foi tão ridículo quanto a camiseta dada sábado a Barbosa na República Dominicana na ocasião da Copa América. Ai meu Deus, só falta o Barbosa ter gostado do presente.

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O filme já foi repetido muitas vezes, mas sempre acontece. Cuba veio ao Brasil, realizou amistosos, perdeu todos e, na hora da competição oficial acaba ganhando. É sempre assim. Agora foi a vez da jovem seleção feminina. Treinou muito bem as cubanas e lá na República Dominicana, na decisão da Copa, acabou perdendo. Agora vem o Mundial do ano que vem. E quem sabe a CBB escuta e coloca em execução ao conselho da Rainha Hortência. Vamos repatriar as jogadoras, fazer uma seleção permanente e subir ao pódio na competição que será disputada aqui em nosso País.


Fonte:
CanalSP
ADRIANINHA E CÍNTIA TUIÚ SE ENFRENTAM NA SUPERCOPA ITALIANA DE BASQUETE NESTE DOMINGO


O Famila Schio, time da pivô Cíntia Tuiú, e o Penta Faenza, equipe da
armadora Adrianinha, se enfrentam na Supercopa Italiana de Basquete neste
domingo (25 de setembro). O confronto, uma reedição da final do Campeonato
Italiano de 2004/2005, acontece às 13h30 (horário de Brasília), no Ginásio
PalaCampagnola, em Schio.

Na temporada de 2004/2005, o Famila Schio, da pivô Cíntia Tuiú, foi o
campeão do Campeonato Italiano de Basquete pela primeira vez na história do
clube, fechando em 3 a 0 a série melhor de cinco partidas da final contra o
Penta Faenza. A equipe da armadora Adrianinha ficou com o título inédito de
vice-campeã da competição.

– A Supercopa vai ser um bom teste para a nossa equipe. O Penta Faenza
estava aguardando o retorno de algumas jogadoras e está começando a se
reestruturar. A base do time continua praticamente a mesma da temporada
passada, mas também foram feitas novas contratações, todas de alto nível.
Além disso, temos um novo técnico, Giampiero Ticchi. Fizemos uma ótima
campanha em 2004/2005, quando fomos vice-campeãs italianas e vice-campeãs da
Conferência Oeste na Eurocopa, e a pressão sobre a nossa equipe agora vai
ser maior. Os times adversários esperam mais de nós e vão marcar mais forte
– analisa Adrianinha, capitã do Penta Faenza.

Os times das brasileiras estão em fase de preparação para o Campeonato
Italiano de Basquete de 2005/2006, que tem início no dia 1º de outubro. O
Famila Schio estréia na competição contra o Coconuda Maddaloni. O Penta
Faenza começa enfrentando o Ares Ribera.

SUPERCOPA ITALIANA DE BASQUETE 2005

25/09/2005

13h30 - Famila Schio x Penta Faenza

sábado, 24 de setembro de 2005


Sport mostra suas novas armas

Quatro dos cinco reforços do time feminino chegaram ontem à Ilha do Retiro

?Vamos reviver aquela semente que plantamos em 1999?. A frase do vice-presidente de Esportes Amadores do Sport, Aluísio Monteiro, proferida na apresentação de quatro, dos cinco reforços do time de basquete feminino adulto do Leão (a ala Tayara chega amanhã), ontem, no auditório do Conselho Deliberativo do clube, na Ilha do Retiro, resume bem o sentimento da equipe, que volta a disputar o Campeonato Nacional, após cinco anos. E a julgar pelo nível dos reforços apresentados, o Sport entra na disputa do Campeonato 2005/06 para buscar muito mais do que o quarto lugar alcançado na sua melhor participação, em 1999, quando contava no elenco com as estrelas Branca, Karina e Adriana.

Recém saídas do time do Ribeirão Preto, atual vice-campeão do forte campeonato paulista, as alas Karen Rocha, 21 anos, Nathália Gabrielli, 22, a pivô Geisa Campos, 26, e a armadora Josiane Serrasqueiro, 28, reforçam o Sport na disputa do Nacional. A outra contratada, a ala Tayara Pesenti, 23, chega no domingo, pois estava com a seleção brasileira, disputando a Copa América. Todas elas, com exceção de Josiane, têm passagem pelo selecionado nacional - ou de base ou principal - e trazem, como grande contribuição para a equipe leonina, a única coisa que, segundo o treinador do Leão, Roberto Dornelas, faltava à sua equipe. ?Fomos procurar nessas jogadoras justamente a experiência que nos falta?, afirmou.

O início do Nacional, por enquanto, está marcado para o dia 9 de outubro, com a participação confirmada de dez equipes. Essa data, no entanto, possivelmente será alterada, já que seis participantes são de São Paulo, e estarão disputando, durante esse período, os Jogos do Interior, importante competição regional do interior paulista.

Fonte: Folha de Pernambuco

quinta-feira, 22 de setembro de 2005

Micaela Martins Jacintho

A ala Micaela foi um dos destaques da seleção feminina na temporada 2005, onde o Brasil venceu 22 partidas em 24 jogos. A atleta conquistou o decamcampeonato sul-americano, em julho, foi campeã do Torneio Internacional de Nórcia e da Copa Eletrobrás e vice-campeã da Copa América/Pré Mundial da República Dominicana. Nesta última competição, a ala foi a cestinha, com 105 pontos e eleita a melhor atleta da posição 3 pela imprensa e pelo comitê da Fiba América. Micaela afirma que está super feliz com o atual momento de sua carreira. Ela se recuperou de uma séria lesão no tendão de Aquiles e voltou à seleção fazendo grandes atuações. Depois de uma temporada na Itália, onde defendeu o Pool Comense, a atleta volta ao Brasil para defender o Unimed/Ourinhos no mundial de clubes, em outubro, na Rússia e no Nacional Feminino. Aos 26 anos, a ala, que nasceu em Miracema, no interior do Estado do Rio, coleciona títulos na seleção e nos clubes por onde passou. Pela seleção foi campeã da Copa América Juvenil (México – 1996), 4º lugar no Mundial Juvenil (Brasil – 1997), tricampeã sul-americana adulta (Peru – 2001, Equador – 2003 e Colômbia - 2005), campeã da Copa América Adulta (Brasil – 2001), vice-campeã da Copa América Adulta (Rep. Dominicana – 2005), 7º lugar no Mundial Adulto (China – 2002), medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (República Dominicana - 2003) e campeã do Torneio Pré-Olímpico das Américas (México – 2003). Pelos clubes, Micaela foi campeã carioca (Vasco da Gama – 2001), campeã do Nacional (Vasco da Gama – 2001 e Americana – 2003) e campeã paulista (Americana – 2003).

Qual sua análise da temporada 2005 da seleção feminina?

Excelente. A equipe evoluiu muito em todas as fases de treinamento e nas competições. O grupo adquiriu um ótimo conjunto, o ataque foi melhorando a medida que ficávamos mais entrosadas e crescemos demais na defesa. Apesar de termos perdidos para Cuba a Copa América, foi uma ótima temporada. Trabalhar com um grupo legal como esse foi maravilhoso e o resultado foi uma equipe unida, onde cada um faz o melhor possível para ajudar a equipe.


Como você vê a sua participação na equipe brasileira?

Acho que estou jogando realmente bem. Vim de uma contusão séria no tendão de Aquiles que me deixou parada por cinco meses. Cheguei à seleção recuperada e vi que era a minha chance de mostrar todo o meu potencial. Fui ganhando confiança e consegui o meu objetivo. Joguei a temporada inteira e pude contribuir para o sucesso da equipe, principalmente com a velocidade, que é meu ponto forte.


Qual a expectativa de jogar o próximo mundial no Brasil, em 2006?

Pensar em jogar um mundial no Brasil me deixa muito empolgada. Infelizmente me machuquei no início do Mundial da China em 2002 e acho que chegou a minha hora nessa competição. Com certeza, jogar para a nossa torcida, família e amigos vai dar uma energia a mais e espero estar bem fisicamente para lutar por esse título.


Quais as chances do Brasil na competição? E os adversários mais fortes?


Precisamos pensar para o alto. Vamos lutar para chegar ao pódio, se possível para sermos campeãs e acho que temos todas as condições para isso. Temos talento e o grupo ainda será reforçado. Quanto aos adversários, acredito que os mais fortes são Estados Unidos, Rússia, Austrália, República Tcheca e França.


Depois de um ano na Itália, você está de volta ao Brasil. Qual a expectativa para essa nova temporada?

Assinei com Ourinhos para jogar o Mundial de clubes e o Nacional Feminino. É muito bom estar de volta, perto da família, dos amigos e trabalhar em uma grande equipe. Conheço a maioria das atletas e com certeza farei o possível para ajudar o time a conseguir muitas vitórias nessa temporada. Vamos trabalhar para fazer bonito nesse mundial de clubes da Rússia.


Quais os melhores momentos da sua carreira?

Eu acho que estou atravessando a melhor fase da minha carreira, jogando bem e com muita segurança. Outra fase muito legal foi a Copa América Juvenil Feminina, em 1996, em que joguei muito bem.


E os piores?

As contusões, pois, são épocas chatas, em que a gente fica parada, sem saber o que vai acontecer, preocupada com o futuro e quando volta à quadra, bate uma insegurança no começo que atrapalha. Eu demoro um pouco para retomar a confiança. Por causa de lesões, não joguei o Mundial da China, em 2002, pois torci o pé logo no início e fiquei de fora da Olimpíada de Atenas.


Fale sobre a sua trajetória no basquete.


Comecei com 13 anos, na escolinha da minha cidade, Miracema, com os técnicos Ronaldo Duval e Milton Luiz Soares, que me ensinaram a jogar basquete. Foi paixão a primeira vista pelo esporte. Gostei e nunca mais parei. Joguei também na Ponte Preta, Guaru, Dom Bosco, BCN/Osasco, Vasco, Americana.

GREGO VIAJA PARA REUNIÃO COM A FIBA EM BELGRADO

O presidente da Confederação Brasileira de Basketball, Gerasime Grego Bozikis, viajou nesta quarta-feira para Belgrado, na Iugoslávia, para tratar com os dirigentes da FIBA (Federação Internacional de Basketball) sobre a realização do 15º Campeonato Mundial Feminino 2006 que será realizado no Brasil, de 12 a 23 de setembro. Também em Belgrado, Grego se reunirá com os dirigentes dos países que já estão classificados para os Campeonatos Mundiais para definir os amistosos na Europa como preparação da seleção masculina, que irá ao Japão, e os amistosos no Brasil para a seleção feminina antecedendo a realização do Mundial.

— Estarei reunido com o secretário geral da FIBA, Patrick Baumann, e o secretário geral da FIBA Américas, Alberto Garcia, com o intuito de traçar as linhas finais sobre a organização do Mundial no Brasil. Além disso, aproveitarei a presença dos dirigentes dos países que estão participando do EuroBasket para definir os adversários do Brasil na fase de preparação para os Campeonatos Mundiais, de acordo com os interesses das comissões técnicas das seleções brasileiras — disse Grego, que retorna ao Brasil na quarta-feira.

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Sport/Recife está de volta ao basquete feminino



Uma nova equipe feminina de basquete está sendo montada.

O Sport, de Recife (PE), que disputou os Nacionais em 1999 e 2000, já tem acertada a equipe-base que disputará o Nacional da CBB nesse ano.

O time nordestino se aproveitará da base do Ribeirão Preto, vice-campeão-paulista, desmantelada com as incertezas sobre a continuidade do patrocínio.

Já estão acertados os contratos de Geisa Oliveira, Karen Gustavo, Nathalia Pullici, Tayara e Josiane.

O time será completado por atletas locais.

A "base" embarca para Recife na próxima sexta.


Sacramento Monarchs conquista seu primeiro título na WNBA com vitória de virada

O Sacramento Monarchs acabou com a fama de "amarelão" que tinha e conquistou o título inédito da WNBA na terça-feira à noite, ao derrotar de virada o Connecticut Sun por 62 a 59, em Sacramento, fechando a série em 3 a 1. A cestinha do jogo foi a ala-pivô reserva do Sun, Asjha Jones, com 21 pontos, mas o grande destaque da noite foi a atuação da líder do Monarchs, a pivô Yolanda Griffith, que embora tenha acertado apenas três em dez arremessos tentados, converteu quase todos os seus lances livres para completar 14 pontos e dez rebotes. Ela foi escolhida MVP das finais de forma unânime, após ter médias de 18,5 pontos e 9,8 rebotes na série decisiva.

Por todo o primeiro tempo, porém, parecia que o "amarelismo" que costuma atacar não só o Monarchs, mas também seu irmão da NBA, o Kings, iria aparecer novamente. O Connecticut jogava bem, com uma postura agressiva, e abriu uma vantagem de 23 a 12 em 12 minutos jogados no primeiro tempo. A armadora Lindsay Whalen, que perdeu alguns jogos nos playoffs por contusão, não marcava pontos, mas distribuía bem a bola e chamava a marcação. Asjha Jones e Taj McWilliams-Franklin também jogavam bem, superando a bem-postada defesa californiana.

O Monarchs conseguiu reduzir a desvantagem para 31 a 25 antes do intervalo. Na volta, o Sacramento era outra equipe e usou uma arrancada de 9 a 0 para tomar a ponta pela primeira vez no jogo, colocando 34 a 31 em uma cesta de Griffith. Outra seqüência sem resposta de 7 a 0 deixou o Sacramento com dez pontos de vantagem a 7min48s do fim.

Foi a vez de o Connecticut montar sua própria reação e, com uma seqüência de 11 a 2, deixar o placar em 57 a 56 a menos de dois minutos do fim. Griffith acertou dois lances livres e Kara Lawson fez uma cesta para abrir 61 a 56, mas uma cesta de três pontos de Katie Douglas, outro destaque do Sun, deixou seu time a dois pontos do Monarchs.

Na posse seguinte, um passe desequilibrado de Lawson desviou na defesa e quase parou nas mãos do Sun, mas a armadora portuguesa Ticha Penicheiro recuperou e recebeu uma falta ao tentar o arremesso. Ela acertou apenas a segunda tentativa e o Sun teve 9,9s para tentar empatar em um chute de três. A armadora Nykesha Sales, porém, arremessou mal e jogou uma air ball com 0,4s para o fim, que decretou a derrota do Connecticut e o primeiro título do Monarchs.

Foi a segunda final e o segundo vice-campeonato consecutivo do Sun, que também foi derrotado pelo Seattle Storm na última temporada.

Após duas "dinastias" na WNBA, o título da liga trocou de mãos três vezes nos últimos três anos, indo sempre para times que nunca haviam vencido. Veja a lista dos campeões:

1997 - Houston Comets
1998 - Houston Comets
1999 - Houston Comets
2000 - Houston Comets
2001 - Los Angeles Sparks
2002 - Los Angeles Sparks
2003 - Detroit Shock
2004 - Seattle Storm
2005 - Sacramento Monarchs.


Chicago Sky, nova franquia da WNBA, lança oficialmente seu logotipo e uniformes

O Chicago Sky, franquia que começa a jogar na WNBA na próxima temporada, lançou oficialmente suas cores, logo e uniforme na terça-feira, no Adler Planetarium, em Chicago. A camisa é predominantemente azul-claro com detalhes amarelos (lembra a do Denver Nuggets na NBA), parecida com a cor do céu, e o logo, que lembra a linha do horizonte de Chicago, cheia de arranha-céus, é amarelo e branco. A presidente do novo time, Margaret Stender, citou seus motivos para escolher o nome Sky.

"O nome e o logo tinham que ter a ver com Chicago. E lá estava, tudo o que Chicago significa. Como se impôs, como inspirou, seu caráter, como se levantou para ver o mundo. Arquitetos dizem que o Adler Planetarium é o melhor lugar da cidade para ver a espetacular linha do horizonte da cidade. É o lugar para ver Chicago alcançar o 'Sky' (céu, em inglês)", disse Stender.

Após o anúncio, houve uma clínica de basquete para crianças com as jogadoras Diana Taurasi, do Phoenix Mercury, Sue Bird, do Seattle Storm, Ruth Riley, do Detroit Shock, e Temeka Johnson, do Washington Mystics. Mais tarde, uma camisa de 4,5m do Sky foi autografada pelas jogadoras.

O Sky jogará na Conferência Leste da WNBA em 2006 e disputará seus jogos no UIC Pavillion, ginásio da Universidade de Illinois. O técnico será o ex-jogador do Boston Celtics Dave Cowens.


Fonte: BasketBrasil
TIME DE ADRIANINHA FICA EM TERCEIRO LUGAR NO MEMORIAL PAGANELLI – BADIALI


O Penta Faenza, time da armadora Adrianinha, derrotou o Basket Club Bolzano
em casa por 57 a 53 neste domingo (18 de setembro) e terminou em terceiro
lugar no torneio Memorial Paganelli – Badiali, amistoso quadrangular de
preparação para o Campeonato Italiano de Basquete, realizado no ginásio
PalaBubani, em Faenza.

Na outra partida da fase final do Memorial Paganelli – Badiali, o Gescom
Viterbo ficou com o título de campeão da competição ao vencer o Acetum
Cavezzo por 67 a 52. Na semifinal do quadrangular, que aconteceu neste
sábado (17 de setembro), o Penta Faenza perdeu para o Acetum Cavezzo por 74
a 70 e o Gescom Viterbo derrotou o Basket Club Bolzano por 81 a 75.

Adrianinha está em fase de preparação para o Campeonato Italiano de Basquete
e para a Eurocopa FIBA. Essa é a sua sexta temporada na Itália defendendo o
Penta Faenza.

O Penta Faenza estréia no Campeonato Italiano de Basquete de 2005/2006 no
dia 1º de outubro, enfrentando o Ares Ribera. A Eurocopa, competição que
reúne alguns dos principais clubes europeus, tem início no dia 12 de
outubro. O time de Adrianinha está no grupo K, junto com o Coca Cola Rhondda
Rebels, do País de Gales, o Tarbes Gespe Bigorre, da França, e o Hondarribia
- Irun, da Espanha.

MEMORIAL PAGANELLI – BADIALI 2005
(Ginásio PalaBubani – Faenza)

17/09/2005

SEMIFINAL
Gescom Viterbo 81 x 75 Basket Club Bolzano
Penta Faenza 70 x 74 Acetum Cavezzo

18/09/2005

FINAL
Gescom Viterbo 67 x 52 Acetum Cavezzo

DISPUTA DE 3º LUGAR
Penta Faenza 57 x 53 Basket Club Bolzano


CLASSIFICAÇÃO

1o) Gescom Viterbo
2o) Acetum Cavezzo
3o) PENTA FAENZA
4o) Basket Club Bolzano

Leila estréia na pré-temporada espanhola

Em partida amistoso, o Celta, de Leila Sobral, Bateu o Breógan por 63 a 42. A brasileira fez 16 pontos.
Prata da casa

Texto de Fábio Zambeli no site Rebote

Reservas aos berros às margens da quadra, em meio ao gestual tresloucado do treinador ante a desesperada tentativa de colocar no prumo um quinteto sem rumo,sem inspiração.

O retrato da desorientação, do despreparo, da insensibilidade.

Não, não era o cenário de uma decisão de torneio juvenil nos rincões do interior brasileiro, mas, da final da Copa América feminina, competição de maior relevância no continente em um ano que antecede o Mundial doméstico.

Imagens deprimentes de uma noite de domingo.

Não que a derrota frente às valentes cubanas fosse surpreendente. Ao contrário, era previsível.

O que não estava no script desse folhetim que encerrou melancolicamente a intertemporada de três meses do selecionado nacional era a apatia de quem assumira o fracasso antes mesmo de ele se materializar.

O revés contumaz de 29-14 no terceiro quarto, depois de um equilíbrio artificial no primeiro tempo, expôs o desinteresse defensivo e a vulnerabilidade nos garrafões.

O time centro-americano desfilava com imponência até que as comandadas de Antonio Carlos Barbosa fossem alertadas nos cinco minutos finais para o que estava em jogo no duelo.

A partir de então, o espetáculo foi bizarro. O esboço de recuperação final deixou evidente que faltou não qualidade técnica, mas o mínimo de organização tática para que pudéssemos subir ao posto mais alto do pódio.

Que planejamento é um termo há muito abolido do glossário do bola-ao-cesto brazuca não é novidade.

Mas, desta vez, a CBB exagerou. Tratou com desdém uma competição que, embora não tivesse valor aparente (a vaga já estava assegurada), serviria de importante laboratório para a próxima temporada e revigoraria a auto-estima desta geração.

Ao chamar a seqüência de partidas na República Dominicana de “amistosos de luxo”, Barbosa dava a exata dimensão do que viria pela frente.

O período de preparação bateu recorde de instabilidade. Foram montados três times distintos – um para o Sul-Americano, outro para os jogos internacionais e desafios dos patrocinadores e outro para o Torneio das Américas.

Com o panorama desolador, volta de Santo Domingo com a prata no peito e apenas 16 minutos em quadra a gigante Ísis, pivô de 2,02m, cuja presença em atividade era aguardada com ansiedade pela comunidade ligada ao basquete tupiniquim.

Érika e Micaela, talentos reconhecidos internacionalmente, pagaram o preço de liderar um esquadrão sem norte.

Mas não cabem avaliações de performances individuais na recém-encerrada incursão caribenha.

Ficou patente que se desenha um projeto inconsistente para o desafio de 2006.

O Mundial que se avizinha não será, ao que tudo indica, o catalisador de forças esperado para impulsionar a modalidade.

Encerrado este ciclo trimestral de somente dois, mas emblemáticos, insucessos, cada atleta tratará de cuidar da sua subsistência e, quando se reunir novamente, a seleção voltará à carga com as estrelas espalhadas pelos quatro cantos do globo.

Será um devaneio imaginar outro desfecho para a trama?


Catanduva vence Suzano e segue invicto

A equipe feminina de basquete do Jesus Adolescente/ Catanduva venceu o ASBS/ Suzano pelo placar de 77 a 55, no último sábado.
O resultado manteve o time do técnico Édson Ferreto como a única invicta no Campeonato Paulista da Série A-2.
Pela terceira vez no torneio, a cestinha da partida foi a ala Cléia, com 26 pontos. Roberta foi a segunda que mais pontuou, com 16. A jogadora que mais pegou rebotes foi Lelê, com 13.
Durante o primeiro e o segundo quarto houve equilíbrio, com o time de Suzano dominando o até o intervalo. No terceiro quarto, Catanduva conseguiu a reação com um placar de 18 a 5.
Em toda a partida, a equipe visitante conseguiu marcar 27 pontos em arremessos de três, enquanto Catanduva anotou apenas 15 neste fundamento.

Maratona

A próxima rodada reserva uma maratona de dois jogos para o time de Catanduva. No sábado, dia 24, as comandadas de Édson Ferreto vão até São José do Campos enfrentar o São José/Fadenp. No domingo, o adversário será o Del/Taubaté.

Base

O time feminino da escolinha de basquete da Celt sagrou-se vice-campeã do torneio da Liga Rio Pretense no último domingo.
No triangular final, o time comandado por Bename Pliacekos venceu Birigui por 60 a 09 e perdeu para Tanabi por 55 a 77.
O time foi formado por Luana, Larissa, Karina, Flávia, Isadora, Daniela, Beatriz, Daniela Souza, Bianca, Isabela, Giovana e Karen.

Por liderança, Catanduva encara Suzano

Equipe local tem a disposição todas as suas jogadoras para confronto de hoje; time quer manter invencibilidade no Paulista


O time de basquete feminino profissional do Jesus Adolescente/Catanduva enfrenta hoje o ASBS/Suzano pela quarta rodada da primeira fase do Campeonato Paulista da Série A-2 em busca da liderança isolada do torneio. A partida será disputada a partir das 17 horas, na quadra do Jesus Adolescente.
Além de ser a única invicta no torneio, a equipe de Édson Ferreto busca a quarta vitória consecutiva e a liderança da competição. Os números surpreendem: nas três partidas, apenas em uma o placar foi mais ‘apertado’, na vitória sobre o Finasa/Osasco por 86 a 71.
Na estréia, grande margem de vantagem sobre o Uniara/Fundesport, com 91 a 36. Contra o Barretos, na terceira rodada, 94 a 51. “Estamos com um ritmo bom e a equipe está totalmente entrosada para a disputa de competições em nível nacional”, disse a jogadora Tati.
Sobre o adversário de hoje, a atleta comentou que o time é formado por jogadoras que atuam juntas há algum tempo. “O Suzano pode oferecer alguma resistência durante a partida”, afirmou.
Durante a semana, a jogadora Roberta recebeu proposta e chegou a deixar o time de Catanduva.
De acordo com Édson Ferreto, a prefeitura prometeu regularizar a situação das atletas que ainda não definiram patrocinadores e Roberta regressou. “Dependemos de ajuda para manter a equipe. Caso contrário, as jogadoras vão começar a sair”, alertou Ferreto.

CBB

O técnico ainda comentou o convite da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para que sua equipe atuasse pelo torneio nacional.
A escolha pela CBB poderia criar um mal estar com os responsáveis pela Nossa Liga de Basquete (NLB), de quem Catanduva é co-fundadora e cuja direção é do ex-jogador Oscar.
“Agora, o que temos de fazer é escolher qual proposta é mais vantajosa para o time”, falou Ferreto.

Abertos

Ferreto ainda se revoltou com a imposição dos organizadores dos Jogos Abertos do Interior de Botucatu para que seu time atuasse na categoria ‘Especial’, onde vão jogar clubes da elite do basquete brasileiro. “A nossa intenção era a disputar a ‘Livre’”, revelou.

Rodada

No domingo, o Suzano vai até Barretos enfrentar os donos da casa e o Uniara/Fundesport recebe o Taubaté.

Catanduva é única invicta na Série A-2

A derrota do Unimes/ Santos para o Finasa/Osasco por 97 a 93 fez com que a equipe do Catanduva/Jesus Adolescente se tornasse o único time invicto no Campeonato Paulista da Série A-2. Com jogos a menos, o time de Édson Ferreto precisa apenas de mais uma vitória para assumir a liderança isolada da competição.
Mesmo com a possível saída das jogados Lelê, Roberta, Feda e Ana Lúcia por falta de patrocínio, a equipe segue treinando para o confronto do próximo sábado contra o ASBS/Suzano.
O dirigente responsável pela modalidade, Edeval ‘Curitiba’ Correa, terá uma reunião com dirigentes da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para avaliar uma possível entrada de sua equipe no certame nacional organizado pela CBB.


Fonte: Notícia da Manhã
Belo Horizonte tem boas chances de receber jogos do Mundial feminino de 2006

Após a Copa América feminina de basquete, vencida por Cuba na final contra o Brasil, as atenções da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) se voltam para a escolha da sede do Mundial de 2006, que será no país. A competição seria no Rio de Janeiro, mas as reformas no ginásio do Maracanãzinho estão comprometidas, por falta de verba, e pelas obras paralisadas. Belo Horizonte e São Paulo se apresentam como melhores opções.

O presidente da CBB, Gerasime “Grego” Bosikis viaja amanhã para Belgrado, para reunião com o comando da Federação Internacional de Basquete (Fiba). Entre outros assuntos, a sede do Mundial será discutida. A entidade brasileira pode propor, ainda, a escolha de duas sedes, com chaves nas capitais mineira e paulista.

BH tem como pontos favoráveis dois ginásios em condições de receber o evento: Mineirinho e Arena JK, do Minas Tênis Clube. A cidade conta também com dois aeroportos e eficiente estrutura hoteleira.

O Mineirinho é detentor de três recordes mundiais de público: no vôlei feminino (26.500 torcedores, em Brasil 3 x 0 China, pelo Mundial-94); no vôlei masculino (16.500, em Brasil 2 x 3 Itália, pela final da Liga Mundial de 92); e no futsal (27.512, em Atlético 6 x 2 Rio-Miécimo, na decisão da Liga Nacional de 99).

Brusque (SC) também demonstrou interesse em receber o Mundial na sua Arena Multiuso, mas não tem chance, pela inexistência de aeroporto na cidade.

Fonte: Estado de Minas


A vanguarda do atraso

Melchiades Filho

Talvez não seja correto dizer que Ribeirão Preto foi o primeiro a pular do barco, pois não estou certo se chegou a embarcar. É verdade que enviou representantes às primeiras reuniões e até esboçou propostas de marketing. Mas, dada a ligação sentimental e comercial com a Confederação Brasileira de Basquete, tudo sugeria mero jogo de cena. Era natural que não só deixasse o movimento de emancipação dos clubes como abrisse fogo contra ele.
A contracorrente recebeu em seguida o apoio dos times do Universo (Uberlândia, Brasília, Goiânia e... perdi a conta). De novo, nenhuma surpresa. Os negócios da empresa no esporte vicejaram justamente na sombra da atual administração da CBB. Para que correr os riscos inatos a todo confronto político? É bom lembrar que o presidente do Universo um dia declarou que "não precisa ser campeão; o importante é o nome da universidade aparecer".
Montado esse núcleo duro, era preciso, então, fazer número.
Muitas agremiações, nanicas e sem tradição, toparam o beija-mão porque se encontram descapitalizadas, desesperadas por uma oportunidade de negócio.
Outras porque muita gente influente meteu o dedo, assustada com a perspectiva de sucesso dos insurretos. Em Belo Horizonte, por exemplo, o alto escalão do vôlei ameaçou retaliar os clubes.
Comenta-se que até mesmo a comissão técnica da seleção brasileira se envolveu na cooptação, boato que cresceu nas últimas semanas porque as quatro equipes dos quatro treinadores viraram a casaca e porque um deles, Neto (Paulistano), engasgou diante das câmeras da BandSports quando foi questionado sobre o suposto tráfico de influência.
O Paulistano, aliás, despontava como um dos mais fervorosos defensores da insubordinação. Foi o anfitrião das primeiras assembléias! Agora capitula, "em virtude do desejo dos patrocinadores".
No fim de semana, com o mesmo argumento, Franca sinalizou a reconversão. Depois de utilizar o projeto da liga autônoma para captar recursos, diz agora que os novos anunciantes pressionam por máxima exposição na mídia. "A liga nada ofereceu de concreto", disparou Hélio Rubens, de volta ao basquete da cidade.
Ribeirão Preto, Uberlândia, Goiânia, Brasília, Pinheiros, Minas Tênis, Rio Claro, Paulistano, Franca... Um a um, os amotinados se curvam diante das promessas da CBB e abrem mão do sonho de gerir seus próprios campeonatos. Quanto tempo até a rendição de Araraquara, Casa Branca, Joinville e dos demais?
A vaidade, o despreparo e a inabilidade política de Oscar podem ter atrapalhado. Mas não explicam o insucesso da empreitada.
A Nossa Liga de Basquete tirou CNPJ, montou plano de marketing, conseguiu o aval do Ministério do Esporte, obteve a chancela do Comitê Olímpico Brasileiro e reuniu sob o mesmo teto os mais populares nomes do esporte. Mas errou ao subestimar a reação do "establishment" e a covardia do nosso basqueteiro. No fundo, ninguém está interessado em uma revolução. O paredão por aqui serve só para encostar o burro.

Alerta 1
Se a conquista do masculino de pouco valeu, em razão do baixo nível técnico da competição e dos múltiplos desfalques dos adversários, a derrota do feminino na Copa América também não devia causar tanta comoção. O Brasil foi à República Dominicana sem as cinco titulares de Atenas-2004 (Helen, Iziane, Janeth, Cíntia Tuiú e Alessandra).

Alerta 2
Mas o desempenho sofrível da seleção deixou claro, outra vez, que Antonio Carlos Barbosa não parece ter nem repertório nem fôlego para encarar a carga técnica e tática necessária à preparação para o Mundial. Comete os mesmos erros, insiste nas mesmas jogadas que alijaram o país do pódio olímpico. Se continuar dependendo da famigerada "ponte" entre pivôs, duvido que o time chegue à semifinal.

E-mail: melk@uol.com.br

Fonte: Folha de São Paulo

Unimar/Pão de Açúcar estréia novo ginásio de esportes

A equipe feminina de basquete Unimar/Pão de Açúcar estreou na noite de ontem o novo Ginásio de Esportes da Unimar, que passou por reforma completa para sediar jogos do Campeonato Brasileiro, com início previsto para outubro.

No novo ginásio foi realizado o primeiro treino da nova equipe mariliense, que tem como principais jogadoras Cintia Luz, Ana Flávia e Fernanda, sob o comando da técnica Valéria Cavecci.

Para abrigar jogos do campeonato brasileiro o ginásio, com capacidade para 5.000 pessoas, foi adequado às normas da federação. Recebeu pintura nas paredes e no piso da quadra, instalou bancos para autoridades e construiu sala de imprensa para transmissão dos jogos.

A Unimar também construiu vestiário para árbitros e reformou os vestiários para as equipes, além de trocar o placar eletrônico e instalar marcadores de tempo.

A inauguração oficial do ginásio será na próxima segunda-feira na abertura dos Jogos Universitários. A equipe da Unimar provavelmente jogará contra um selecionado masculino da universidade, ou entre as próprias atletas.

TIME

A equipe conta com duas recém contratadas: Fernanda, vinda do Ourinhos, atual campeão brasileiro; e Cíntia, que disputou temporada na Espanha. Outra novidade é o preparador físico Carlos Morais, que passou temporada na seleção feminina de basquete, antes da Olimpíada.

Entre os destaques estão Fernanda e Ana Flávia, duas jogadoras que atuaram pela seleção brasileira.

Será a primeira vez que a equipe disputará o Brasileiro. Consegui a vaga no ano passado ao ficar em quinto lugar no Paulista. Ao todo serão dez equipes.

Além de Ourinhos e Marília, disputam por São Paulo, o Santo André, São Caetano e Guarulhos. As equipes de Blumenau e Joinvile representam Santa Catarina. Do Rio de Janeiro está o time do Tijuca; de Pernambuco vem o Sport Recife; e de Minas Gerais, a equipe de Juiz de Fora.

Antes de iniciar o campeonato brasileiro, a equipe disputará os Jogos Abertos do Interior em Botucatu, de 10 a 23 de outubro. O time é tido como favorito ao título, já que Ourinhos não estará na competição.

Segundo a técnica Valéria Cavecci, a equipe que durante o Paulista ficou desfalcada com quatro das cinco titulares por contusões, superou os problemas e está bem competitiva.

“A equipe é forte, com jogadoras experientes. Estaremos completos nos Jogos Abertos do Interior com grandes chances de fazer a final”, declarou.

Ela disse ainda que não é possível adiantar o time titular. “A equipe está em fase de treinamento. Os destaques são Cíntia, Fernanda e Ana Flávia, mas ainda é cedo para definir os titulares”, frisou.


Pão de Açúcar/Unimar lança projeto para novos talentos

Enquanto ainda espera por mais recursos para acertar com mais uma pivô experiente para a disputa do Campeonato Nacional de Basquete Feminino, o Pão de Açúcar/Unimar aproveita para iniciar a formação de futuros reforços na própria quadra.

A comissão técnica da equipe anunciou ontem o reinício do “Ferinhas do Basquete”, projeto de autoria da treinadora Valéria Cavecci, a ‘Chuca’, voltado ao trabalho de base. Antes restrito, o trabalho agora ganha abertura a toda comunidade.

“Não é simplesmente uma escolinha, mas um treinamento voltado à formação de novas atletas”, afirmou a auxiliar-técnica e ex-jogador Tininha. “Em 2006, queremos começar a aproveitar as meninas que vierem do projeto para o Paulista de base”, completou.

Os treinos começam a partir da próxima terça-feira – e terão seqüência às quintas-feiras – às 19h15 (para garotas de 10 a 12 anos) e às 20h15 (de 13 a 16 anos), no Colégio Cristo Rei, principal incentivador do projeto. Não haverá cobranças de taxas.

Os treinamentos serão dirigidos pela pivô do Pão de Açúcar/Unimar, Márcia Formagio, 33 anos. Formada em Educação Física, a atleta já começa a preparar a nova atividade profissional que pretende seguir após o encerramento da carreira como atleta.

“Esporte mais Feliz” – Desde março, o principal patrocinador da equipe de basquete feminino de Marília, a rede Pão de Açúcar de supermercados desenvolve o projeto “Esporte Mais Feliz” na Escola Estadual “Nassib Cury”, na Vila Rela, zona sul.

O trabalho também é voltado à iniciação esportiva. Cerca de 115 alunos têm aulas de basquete, futebol e vôlei, todas ministradas pelo monitor Carlão. O “Esporte Mais Feliz” tem as parcerias da Unijovem e prefeitura de Marília através da Secretaria de Esportes e Lazer.


Fonte: Unimar

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Deitado eternamente em berço esplêndido




O basquete feminino brasileiro colheu mais um fracasso na sua história recente. Perdeu o título da Copa América para a seleção de Cuba, em plena decadência.

Mais importante do que ter perdido é a forma como perdeu: com um basquete medíocre, sem criatividade alguma. Perdeu um campeonato que jogou integralmente com incompetência, com desleixo e improviso.

O maior culpado de todo esse papelão está no banco. É Barbosa. Impressionante como o técnico é capaz de nos surpreender negativamente a cada torneio que passa, a cada partida, a cada vitória desorganizada e a cada vergonhosa derrota há exatos 201 jogos. É de perder o humor.

Não acho que Barbosa seja burro, ou mau.

Ele simplesmente é ultrapassado. Foi vencido pelo tempo. Barbosa é simplesmente um equivocado, que não admite que o tempo passou. Barbosa continua o mesmo de anos atrás. Seus defeitos cresceram e o tempo diluiu suas qualidades. De maneira tão intensa e perversa, que já não se consegue enxergar nos olhos dele o apaixonado pelo basquete. Vê-se apenas um burocrata, um secretário. Alguém que não percebe quão ruim está a qualidade de seu trabalho. Um homem sem auto-crítica.

Barbosa parou no tempo. Em 60? 70? Não sei, mas parou. A simplicidade e a ingenuidade de suas táticas dão dó. A fragilidade de suas opções constrange.

Barbosa parece o Didi. O Mocó. Quem nunca se divirtiu com Didi de antes? Hoje, quando se vê o trapalhão na manhã de domingo, há mais pena do que riso. Difícil achar graça de alguém que repete as mesmas piadas num mundo que não é o mesmo de décadas atrás.

Difícil apoiar alguém que repete o mesmo enredo, num basquete que mudou tanto.

Ô, psit. Ô da poltrona, realmente tá difícil. Cacildis, onde foi parar nosso basquete?

No mundo das trapalhadas.

Mas não há mais o que fazer. Estou tão cansado de falar. Diz um técnico aí que eu sou o "corneteiro", que eu só sei reclamar. Que eu preciso propor.

Mas propor o quê? Falar o quê se ninguém se importa? Com quem não me escuta?

Prefiro torcer. Infelizmente com entusiasmo cada vez menor, já que a cada ano reconheço menos o esporte que me fascinou em 1991.

Torcer contra - como alguns advogam - não adianta. Estou certo disso. Não há derrota que abale a moral de Barbosa junto à CBB. Não há derrota que imponha a renovação numa confederação tão retrógrada e tão mal-administrada. Perder de Cuba ou do Zimbabue tem o mesmo significado para Grego. Perder nas seleções de base não preocupa ninguém. Portanto, que ninguém se chateie tentando torcer para Porto Rico nos bater, porque será apenas mais uma derrota. Uma de muitas.

Voltando ao que posso fazer ou propor, já tentei mobilizar as jogadoras para que elas se posicionassem. Alías, deveriam ser elas as maiores interessadas numa comissão técnica mais preparada. Afinal, é da vitrine da seleção que saem os contratos internacionais, as chances ali e aqui. Mas elas, que em sua maioria, galhofam das trapalhadas de Barbosa, preferem não se expor. Preferem fingir que está tudo bem no reino da Dinamarca. Por motivos financeiros, por medo, por covardia, comodismo ou seja lá porque, elas preferem o silêncio. A conivência do silêncio.

E assim seguimos... Praticamos um basquete de quinta categoria. Que sobrevive por alguns talentos individuais aqui, umas surpresas do destino ali. Mas que a cada dia se afunda na lama do poço.

O jogo da seleção é de uma pobreza primária. Não existe assistente que mude algo no padrão da equipe. Borracha, sem trocadilhos, apagadíssimo. Tarallo, invisível. Não importa quem senta ali: Bassul, Laís...são todos contagiados por uma mediocridade sem fim.

O jogo ofensivo é o mesmo. Ridículo.

As responsabilidades recaem sobre uma ou duas jogadoras. Mudam os nomes: Alessandra, Janeth. Micaela, Érika.

As jogadas são as mesmas. A ala-cestinha joga na base da individualidade. Vai, saracuteia pra lá, pula pra cá e arremessa. Se cair, bem. Se não cair, Deus nos acuda.

No pivô, só há espaço para a 5. A número 4 deveria ser entrevistada antes por Barbosa. Se a moça não tivesse traços de personalidade masoquista, deveria ser demitida imediatamente. Mas não, Barbosa insiste mesmo com as bem-intencionadas. E assim não há talento que resista ao esquema medíocre do treinador para a segunda-pivô. Assim passam Leila, Tuiú, e agora Êga. Todas talentosas, mas se prestando ao papel de garçonete. A função delas é ficar lá de fora do garrafão e jogar a bola no estilo "chuveirinho" para a 5 (Alessandra/Érika). Quanto desperdício de talento! Ninguém aguenta mais ver esse chuveirinho indecente. Que pode até funcionar contra uns pangarés asiáticos, africanos... Mas qualquer seleção que tenha o mínimo de inteligência mata a principal jogada brasileira no segundo quarto.

Que espaço uma campeã européia como a República Tcheca daria para uma jogada assim tão manjada? Mas o Barbosa há de dizer: "Contra as gregas, funciona!", nivelando nosso jogo por baixo.

Fora o chuveirinho, não há nenhuma outra jogada. O jogo das outras alas, fora Micaela, não flui, nem pulsa. Só empaca.

O que dizer de Vívian? Aiiiiiii, como dói. Barbosa acha que Vívian pode armar. Pois a moça que vinha de boas atuações nos amistosos, empacou na Copa. Depois de estrear com 20 pontos, Vívian somou 11 pontos nos 3 outros jogos. Seus erros e acertos se equivalem de tal maneira que a soma é zero. Em 98, Hortência contratou uma americana em fim-de-carreira para jogar no seu Vila-Nova/Massageol. Chamava-se Wanda Ford e já havia jogado com a Rainha em Sorocaba. A yankee chegou no meio da temporada ao time de Ferreto. Vinha de passagens por times do segundo escalão europeu. Cheia de vícios. Quando entrava em quadra, impressionava pela vontade e pelos erros canhestros. De maneira tão equivalente, que uma vez quando o time enfrentava Santo André, a técnica Laís não se conteve à pergunta do repórter. "E aí, Laís, essa americana mais ajuda ou atrapalha?". Meio sem jeito, a treinadora, calou por um minuto, mas confessou com um risinho: "Acho que mais atrapalha.". Assim é Vívian. Mesmo quando ajuda, ela atrapalha.

Das outras alas, o que comentar?

Sílvia está fora de forma. Pressinto que as cirurgias comprometeram em muita sua felixibilidade. O joelho está muito duro para os vôos. Somou 20 pontos numa competição desse nível.... O que esperar da menina em 2006?

Lílian fez iguais 20. Lamentável.

Prefiro não comentar sobre Jaqueline e Tayara.

Sobre a armação do time, Barbosa mantém suas dúvidas eternas. Ele nunca sabe quem será sua armadora. Desde o seu comando, já se revezaram Magic Paula, Branca, Helen, Silvinha, Adrianinha, Claudinha, Vívian e agora Fabianna... Mas não há talento que resista a um time tão mal-treinado, tão capenga.

Nos pivôs, Érika é uma grande jogadora, mas se enrola nas faltas. Graziane surgiu com regularidade. Reforça que o melhor caminho para um jovem talento brasileiro é mesmo o aeroporto. Na Europa, há desafio e cobrança freqüentes para gerar o crescimento. Aqui, uma acomodação sem fim.

Êga é a maior assistente da equipe. Sintomático, não? A função da 4 é assistir a 5. E nada mais.

Zaine, regular.

Ísis, muito a aprender. Por hora, uma jogadora grande apenas.

Defesa: nem comentarei. Acho que isso não é treinado na seleção.

Assim o barco segue, insistindo nos mesmos erros.

O cenário é desolador. Internamente, o basquete caminha para organizar dois frágeis torneios, já que as principais jogadoras estão longe daqui. O Mundial, que acontece em um ano, está longe de ser nossa redenção. Nem site o evento tem ainda. No mês passado, se discutia onde mesmo o torneio iria ser jogado. Fora de quadra, a organização é essa. Infelizmente, dentro não é muito diferente.

E parece que é por isso que vamos torcer...

Talvez os masoquistas sejamos nós, e não a pivô-4.