quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Unimep/Piracicaba vence na abertura da NLB feminina


Em partida emocionante disputada nesta terça-feira, 29, em Piracicaba, a Unimep/Piracicaba (SP) venceu o Nictheroy/ Niterói (RJ) por 69 a 64. A cestinha da partida foi Paula, do time de Niterói, com 24 pontos, enquanto Ângela, de Piracicaba, anotou 16 pontos.

A partida, que abriu o primeiro campeonato feminino da Nossa Liga de Basquetebol, marcou o retorno da equipe de Piracicaba ao cenário do basquete nacional - já que nos últimos dois anos a equipe disputou somente campeonatos regionais - e representou a estréia da equipe carioca em competições nacionais.


O jogo

O primeiro e segundo quartos da partida foram dominados pela equipe do interior paulista. Sem a presença de uma pivô fixa, a equipe de Niterói perdeu muitos rebotes e foi para o intervalo de partida perdendo por 25 a 38.


A equipe de Rio de Janeiro voltou para o terceiro período com outra disposição e equilibrou o jogo. Contando com os arremessos certeiros da ala Paula, a equipe venceu o quarto (20 a 13) e encostou no placar: 45 a 51.


O último quarto foi o mais equilibrado da partida, com bons lances dos dois lados. Mas no final Piracicaba manteve a diferença e venceu por 69 a 64. Para a técnica de Piracicaba, a ex-craque da seleção brasileira, Branca, o equilíbrio já era esperado para a partida "Niterói tem uma equipe experiente e eu já imaginava que seria um jogo difícil. O que eu não esperava era fazer um segundo tempo tão irregular a ponto de termos a vantagem no placar ameaçada", afirmou.


Branca também citou a importância da atmosfera da cidade de Piracicaba, para a equipe. "O ambiente de Piracicaba é mágico. Foi ótimo receber ídolos como a Paula e o Oscar nessa noite e ter a presença do nosso torcedor", completou.


Já o técnico de Niterói, Paulo César, se surpreendeu com o desempenho do seu time. "Sinceramente não esperava um jogo tão bom da minha equipe. Confio nas meninas, mas sabia que seria um jogo muito complicado. Acho que se acertarmos alguns detalhes poderemos fazer um ótimo campeonato na Nossa Liga", declarou.

terça-feira, 29 de novembro de 2005

SÃO CAETANO DERROTA SANTO ANDRÉ E TERMINA TURNO NA VICE-LIDERANÇA


Pela nona e última rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005), o Limpol/São Caetano (SP) derrotou o Santo André (SP) por 65 a 50 (32 a 30 no primeiro tempo), em Santo André. As cestinhas foram Luciana, de Santo André, e Vivian, de São Caetano, com 20 e 16 pontos, respectivamente. O Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP) venceu o APUC/Goiás (GO) por 107 a 56 (54 a 19), em Marília, com 32 pontos da cestinha Fernanda Belling. E o WIMPRO/Guarulhos (SP) ganhou do Sport Recife (PE) por 84 a 76 (42 a 42), em Guarulhos. As cestinhas foram Carina, de Guarulhos, e Nerilucy, do Sport, com 22 e 20 pontos, respectivamente. O time de Ourinhos terminou o turno na liderança isolada e é o único invicto da competição com 100% de aproveitamento em oito partidas (oito vitórias). Em segundo lugar está o Limpol/São Caetano com 87.5% em oito jogos (7 vitórias e uma derrota), seguido do Santo André com 62.5% em oito partidas (5 vitórias e 3 derrotas).

— O jogo foi cansativo, disputado do início ao fim. O primeiro tempo foi bastante equilibrado. Mas nós voltamos melhor depois do intervalo, fizemos uma boa defesa e garantimos mais essa vitória para o time — comentou a ala/armadora Vivian, que anotou 16 pontos, 12 rebotes e oito assistências.

Rainha do Café: Carina Souza (pivô - Guarulhos)

Seleção Capuccino:

Fabianna Manfredi (armadora - São Caetano)

Fabiana Oliveira (ala - Guarulhos)

Vívian Lopes (ala - São Caetano)

Nerilucy Chagas (pivô - Sport)

Carina Souza (pivô - Guarulhos)




Bolacha Maria: Fernanda Beling (ala - Marília)

Meu nome é Val...

Não sei se muita gente vai lembrar da pivô americana Val Whiting, que jogou no Brasil, em 1996, trazida por Hortência para o time do Seara/Paulínia.

Era uma boa pivô, com um extraordinário currículo no basquete universitário.

Deixou o Brasil para jogar a ABL, a liga pioneira do basquete feminino na América.

Jogou ainda temporadas na WNBA e encerrou a carreira em 2002, aos 30 anos.

A pivô preferiu os estudos de medicina esportiva. Hoje é assisnte de um time masculino e abriu, ao lado do marido, a GameShape LLC, uma empresa especializada em treinamento para atletas.

Quem quiser lembrar da moça, dê uma olhada no site: www.valwhiting.com


Oscar participa de audiência pública em Brasília

Objetivo da conversa será discutir os rumos do basquete


Em audiência marcada para a Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), plenário 5, às 14h30min desta quarta-feira, o Presidente da Nossa Liga de Basquete (NLB), Oscar Schmidt, será ouvido pela "Comissão de Esporte".

A conversa, solicitada pelo deputado federal Silvio Torres (PSDB-SP), tem como objetivo discutir os rumos do basquete brasileiro.

De acordo com o parlamentar, a formação do novo campeonato gerou algumas divergências entre atletas, ex-atletas e o atual presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Bozikis, que foi o responsável pela decisão de impedir a convocação dos atletas que participem da Nossa liga.

- Se isso ocorrer, perderemos boa parte dos nossos atletas para os mundiais e provavelmente para o Pan de 2007. Convidamos também o Grego para a audiência, mas ele não confirmou presença. - disse Silvio Torres.


Fonte: Lance!
Fiba confirma Mundial feminino apenas em São Paulo e cria novos mundiais de base

A Fiba (Federação Internacional de Basquete) confirmou durante o fim de semana, na reunião do conselho central da entidade, que o Campeonato Mundial de basquete feminino de 2006 será realizado em São Paulo apenas, e não mais no Rio de Janeiro. O atraso nas obras do Maracanãzinho e do Autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, condenou o papel do Rio na organização. Portanto, o Mundial será disputado somente na capital paulista, entre 12 e 23 de setembro do ano que vem.

A entidade também anunciou a criação de um Campeonato Mundial Sub-17 no masculino e feminino a partir de 2010, que será disputado de dois em dois anos, nos moldes dos torneios Sub-17 de futebol da Fifa (Federação Internacionaç das Associações de Futebol). Atualmente, a Fiba tem mundiais para categorias Sub-21 e Sub-19, jogados de quatro em quatro anos. O Sub-21 deixará de existir a partir de 2007, e o Sub-19 passará a acontecer também de dois em dois anos, a partir de 2007.

"Não há melhor programa de desenvolvimento que competições internacionais no mais alto nível. Esperamos um maior crescimento no nível do jogo se expusermos nossos jogadores mais regularmente e mais cedo em suas carreiras ao basquete de alto nível. Nenhum acampamento de treinos ou clínica pode oferecer o mesmo valor aos jovens que jogar contra os melhores em sua faixa etária no mundo. (Isso) vai estimular o desenvolvimento de uma nova e larga fonte de jovens talentosos pelos cinco continentes", disse o secretário geral da Fiba, Patrick Baumann.

Também com vistas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a entidade irá permitir que a Grã-Bretanha participe de suas competiçõe nos próximos anos usando um time unificado, em vez de se fragmentar em Inglaterra, Escócia e País de Gales, todos países afiliados à federação. Na Olimpíada, o COI (Comitê Olímpico Internacional) só permite a participação dos atletas destes países como representantes de uma só bandeira, a do Reino Unido.

Fonte: BasketBrasil

Torneio feminino, que começa hoje, segura jogadoras atrás de diploma

Bolsa atrai atletas para Nossa Liga

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Todos os clubes que iniciam, a partir de hoje, a disputa do torneio feminino da Nossa Liga de Basquetebol oferecem bolsas de estudo em universidades às suas jogadoras ou negociam parcerias com instituições de ensino.

É o caso de Piracicaba e Niterói, que se enfrentam hoje, na partida de abertura da competição, às 20h, no interior paulista.

"Com o vestibular, devemos ter até 12 atletas na Unimep [Universidade Metodista de Piracicaba]. As jogadoras avaliam esse lado quando acertam contrato conosco", diz Ilda Gonçalves, presidente do Piracicaba, cuja equipe conta com alunas de educação física e fisioterapia, entre outros cursos.

Já o São Bernardo mantém parceria com outra universidade metodista, a sediada na cidade do ABC, que possui tradição no handebol masculino -contabiliza sete títulos da Liga Nacional.

"Eles dão bolsas às jogadoras. Cada um custeia uma parte do projeto", comenta José Fiorizzi, secretário de Esportes da Prefeitura de São Bernardo do Campo.

Santos e Pindamonhangaba, que volta a ter equipe feminina após uma ausência de 15 anos, negociam projeto semelhante com faculdades de suas regiões.

"Estamos conversando com duas universidades para financiar o estudo das jogadoras", informa Abdala Salomão, diretor de basquete do Pindamonhangaba.

Formado pelos clubes insatisfeitos com a condução do Nacional pela Confederação Brasileira de Basquete, o torneio feminino da NLB terá times de somente dois Estados (São Paulo e Rio).

Há 18 anos uma competição com abrangência nacional não tem tão poucos representantes de unidades da federação. Naquele ano, a antiga Taça Brasil teve a participação de quatro equipes, de apenas dois Estados.

O Nacional da CBB, que encerra hoje seu primeiro turno, conta com nove clubes, sendo sete de SP. Goiás e Pernambuco completam a lista de competidores.

No ano passado, porém, a disputa passou pelo vexame de perder um clube, o Rio das Ostras-RJ, durante o torneio, que foi encerrado só por times de SP e MG.

"O problema é que o basquete feminino está concentrado em São Paulo. A CBB precisa trabalhar para implantá-lo em outros Estados. No Nacional, criaram um time no Recife [o Sport], mas, para isso, fecharam uma equipe de São Paulo [o Ribeirão Preto]", argumenta Ilda, do Piracicaba.

SAIBA MAIS

Aliado da CBB apóia time de competição rival

DA REPORTAGEM LOCAL

O racha entre Confederação Brasileira e Nossa Liga de Basquetebol não atingiu totalmente o feminino. Duas equipes da NLB mantêm laços estreitos com clubes ligados à CBB.

O Niterói, que joga as semifinais do Estadual do Rio com a Mangueira, é parceiro da Universo (Universidade Salgado de Oliveira), maior apoiador do torneio da confederação.

A instituição de ensino tem três times na competição masculina da CBB -Uberlândia, Ajax-GO e Brasília-, que começa no dia 11 de dezembro.

A empresa, porém, não irá estampar seu logotipo no uniforme do Niterói durante o torneio da NLB. "Cinco têm bolsa", diz Edgardo Gomes, dirigente do Niterói, que gastará R$ 6.000 por mês com o time.

O São Bernardo, contudo, é o caso mais surpreendente. O time disputa os dois campeonatos. E não descarta usar atletas de um torneio no outro. "Se o regulamento permitir, vamos inscrever atletas que jogaram o Nacional para disputar a Nossa Liga", diz José Fiorizzi, secretário de Esporte de São Bernardo.

A CBB vetou que atletas da NLB na seleção. É o caso de Lucas Tischer, dispensado da NBA pelo Phoenix, que está no São José dos Pinhais. (ALF)

Sabotagem

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


À última hora, quando tudo parecia perdido, os dirigentes do Paraná manifestaram interesse, esboçaram uma oferta. Nem ouviram uma satisfação. A CBB preferiu desistir de vez do campeonato brasileiro juvenil feminino a entregar a organização dele a uma federação dissidente, que não votou na reeleição do presidente Gerasime Bozikis.

Em agosto, o gerente administrativo e supervisor de basquete da Mangueira assinou uma carta de desabafo, lamentando o descaso e o jogo politiqueiro que marcam a gestão das categorias de base. Outros técnicos se solidarizaram e engrossaram a corrente de protestos. A confederação não só não se comoveu como retrucou. Sacrificou seu principal parceiro econômico e cancelou a segunda edição da Copa Eletrobrás, o Nacional interclubes juvenil, que representa a grande (única?) vitrine do trabalho do morro carioca, um dos projetos de inclusão social por meio do esporte mais bonitos e bem-sucedidos do país.

Outro centro formador de talento, Osasco negociou até este mês a inclusão de um time na Nossa Liga, o torneio independente que nasceu da revolta dos clubes contra os pedágios e favores cobrados nos eventos oficiais. A idéia era dar experiência de quadra e alguma perspectiva profissional à nova fornada. Teve de recuar quando ouviu que suas meninas nunca mais seriam chamadas para as seleções de base.

Aliás, no começo do semestre, quando as comissões técnicas ainda se faziam de desentendidas, as atletas menos experientes da seleção adulta já confidenciavam aos mais próximos que haviam sido orientadas a assinar com equipes alinhadas com a CBB para não "colocar em risco" suas carreiras.

Em outubro, a confederação não fez mais questão de dissimular. A uma quinzena da estréia da Nossa Liga masculina, agarrou-se a argumentos fictícios e anunciou que as portas da seleção estariam cerradas para todo aquele que não concordasse em atuar no campeonato oficial. Nem que isso comprometesse as chances de o Brasil se reerguer nos Mundiais de 2006 e na Olimpíada de 2008. A chantagem deu certo. Qual cordeirinhos, um a um os atletas com potencial de convocação pediram abrigo nos clubes chapa branca.

Que a Nossa Liga se contentasse, então, em compor seus times com veteranos e com desgarrados, jogadores que haviam sido esquecidos pelo mercado? Esqueça. O establishment, guloso, agora fala em cassar o registro federativo de quem servir os "rebeldes".

As retaliações também envolvem patrocinadores, burocratas do Pan de 2007 e do Mundial feminino de 2006 e detentores dos direitos de televisão. Mas essa triangulação é ainda mais cabeluda e fica para outra coluna.

E quem não concordar com tudo isso? Que vá para o inferno. Quer dizer, para a Justiça desportiva. Antes, claro, deverá pagar a recém-fixada taxa de R$ 5.000 por apelo -uma fortuna diante do quadro de miséria em que a modalidade se encontra.

De tão sórdida, essa campanha é até admirável. Demorou, mas finalmente o basquete vê a CBB empenhada em alguma coisa.

Tutano 1
Lucas Tischer por pouco não emplacou no Phoenix Suns, time grande da NBA. De volta ao Brasil, podia pensar só no seu -fechar por uma boa grana com um clube pró-CBB e ficar mais perto da seleção. Em vez disso, preferiu socorrer o "rebelde" São José dos Pinhais (PR). Vai jogar de graça. "Meu maior sonho é defender o Brasil, mas acho que ajudarei mais o basquete se jogar a Nossa Liga agora", explicou o raçudo pivô. Tischer, 22; Nenê, 23; Varejão, 23; Marquinhos, 21... No basquete nacional, é a molecada quem fala grosso.

Tutano 2
A história primeira edição feminina da Nossa Liga começa nesta noite com Piracicaba, Niterói, São Bernardo, Pindamonhangaba e Santos. E sem Janeth, que preferiu a boa grana do basquete espanhol.

E-mail
melk@uol.com.br

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

TRÊS JOGOS ENCERRAM TURNO DO NACIONAL FEMININO NESTA 3ª FEIRA

A nona e última rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) será disputada nesta terça-feira com três partidas, todas com início às 20h de Brasília: Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP) x APUC/Goiás (GO), em Marília; Santo André (SP) x Limpol/São Caetano (SP), em Santo André; e WIMPRO/Guarulhos (SP) x Sport Recife (PE), em Guarulhos. O time de Ourinhos está na liderança isolada e é o único invicto da competição com 100% de aproveitamento em oito partidas (oito vitórias). Em segundo lugar está o Limpol/São Caetano com 85.7% em sete jogos (seis vitórias e uma derrota), seguido do Santo André com 71.4% em sete partidas (cinco vitórias e duas derrotas).

— São Caetano é um grande time e conta com jogadoras altas, ao contrário da nossa equipe, que está mais baixa. Precisamos defender bem para surpreendê-las no contra-ataque e nas bolas de fora do garrafão, que vem sendo a nossa grande arma no Campeonato — disse a pivô Patrícia, do Santo André, que é a jogadora mais eficiente e cestinha do Nacional 2005 com as médias de 24.4 pontos e 24.6 (172 no geral), respectivamente.

— Será um jogo difícil, pois Santo André está fazendo uma boa campanha, com apenas duas derrotas. Queremos a vitória para manter a vice-liderança. Temos que ser pacientes, defender bem, principalmente na linha dos três pontos, que é o ponto forte da equipe de Santo André — comentou a armadora Fabianna, de São Caetano.

Com a mesma campanha (3 vitórias e 4 derrotas) e 42.9% de aproveitamento em sete jogos, WIMPRO/Guarulhos e Sport Recife fazem uma partida sem favorito.

— Acredito que será uma partida equilibrada, difícil e decidida nos detalhes, pois as duas equipes estão com a mesma campanha. O ponto forte do Sport Recife é o contra-ataque. Por isso, temos que trabalhar bem a bola e evitar erros, para não dar chance ao adversário — explicou a ala/pivô Fabiana, de Guarulhos.

— O Guarulhos é o nosso adversário direto na tabela por isso uma vitória será muito importante para nós. E para conseguir a vitória é fundamental melhorar a defesa. No resto, é manter o nosso padrão e continuar jogando um basquete coletivo, solidário e com muito espírito de equipe — declarou a ala Tayara, do Sport.

PIRACICABA É O PALCO DA ABERTURA DA NLB FEMININA

Unimep/Piracicaba (SP) recebe Nictheroy/ Niterói (RJ) nesta terça-feira, 29, na estréia da competição


Começa nesta terça-feira, dia 29, às 20h00, na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, a primeira edição do campeonato feminino da Nossa Liga de Basquetebol, com a partida entre Unimep/Piracicaba (SP) e Nictheroy/ Niterói (RJ). O jogo, que disputado na arena Waldemar Platskauskas, terá como telespectadores ilustres os representantes da NLB, Oscar Schmidt e Magic Paula.

O jogo marcará o retorno da equipe de Piracicaba ao cenário do basquete nacional, já que nos últimos dois anos a equipe disputou somente campeonatos regionais. A equipe, que tem a ex-jogadora Branca no comando, aposta na tradição de revelar talentos e montar grandes equipes – jogadoras como Magic Paula, Branca, Vânia Hernandez, Vânia Teixeira e Janeth Arcain já jogaram por Piracicaba. "Nosso objetivo é ter um time forte que sirva de espelho às meninas mais novas, incentivando-as a começarem a jogar basquete", afirma Ilda Borges Gonçalves, supervisora da equipe do interior paulista. Já a equipe de Niterói fará sua estréia em torneios nacionais.

A cidade de Piracicaba prepara para uma grande festa para abertura da Nossa Liga feminina. As ex-técnicas da seleção brasileira, Maria Helena Cardoso e Heleninha, que possuem forte ligação com a cidade de Piracicaba, receberão homenagem após passarem dois anos na Espanha. O hino nacional será executado por uma banda da guarda mirim da cidade e estarão no ginásio cerca de 200 crianças, entre 7 e 12 anos, que fazem parte do "Passe de Mágica", projeto social coordenado por Magic Paula, que oferece às crianças a oportunidade de desenvolver suas habilidades esportivas, através da prática do basquete.

O campeonato feminino da Nossa Liga terá cinco equipes. Além de Unimep/Piracicaba (SP) e Nictheroy/ Niterói (RJ), participam da competição AAA Metodista/S. Bernardo do Campo (SP), C.A. Pindense/Pindamonhangaba (SP) e Pref. Municipal de Santos (SP).

Assim como no campeonato masculino, as equipes do feminino disputarão pela primeira vez na história do basquete brasileiro um campeonato com regulamento, forma de disputa e tabela definidas pelos próprios clubes. A diretoria da NLB, em parceria com a Traffic, negociam contratos de TV e patrocínios para a competição e as receitas geradas no futuro serão divididas entre os clubes e investidas na produção e estrutura da própria competição.

O site oficial da Nossa Liga (www.nossaliga.com.br) possui uma área específica com informações do campeonato feminino que contará com as principais informações da competição.





Liga Portuguesa



O CPN, de Renata Oliveira, bateu o Vargos por 85 a 56. O time está na quarta colocação da Liga, invicto há cinco rodadas. Renata teve 19 pontos e 5 rebotes.

O Algés, de Gilmara, está em quinto, após bater o Acadêmico por 61 a 56.
Time de Claudinha perde, mas sobe para o quarto lugar

Na Liga Francesa, o Montpellier, de Claudinha, não resistiu ao Villeneuve e perdeu por 70-62.

Claudinha teve 11 pontos.

O time é o quarto colocado, com 6 vitórias em 10 jogos.
Iziane é cestinha em partida da Liga Tcheca

Se na Euroliga, o caminho da USK Praha é tortuoso, o time não faz muito esforço na liga tcheca.

Ontem , o time bateu o Trutnov por 108 a 49. Iziane foi uma das cestinhas, com 21 pontos.

O time lidera a liga, com 8 vitórias e 1 derrota. Mas o Brno segue invicto, com 2 jogos a menos.
Time de Karla vence mais uma

O Pabianice, de Karla Costa, bateu o AZS por 79 a 74 e está na vice-liderança da Liga Polonesa.

Karla colaborou com 13 pontos.
Mais uma vez entre as melhores

A brasileira Érika (Barcelona) esteve novamente relacionada para a seleção da semana da Liga Espanhola.

Realmente, Érika está impossível...
Liga Italiana

O Maddaloni, de Mamá, está na terceira posição da Liga, após bater o Bolzano por 77 a 59. Mamá teve 9 pontos e 6 rebotes.

O Faenza, de Grazi, vem em quarto, após bater o Viterbo, de Flávia Luísa, por 77 a 70. O Viterbo é o décimo primeiro. Grazi teve 11 pontos e 6 rebotes. Flávia, 9 pontos e 5 rebotes.

O Schio, de Tuiú, está em oitavo, mesmo após perder na prorrogação para o Taranto, por 76 a 71. Cíntia teve 15 pontos e 4 rebotes.

Por fim, o Venezia bateu o Vicenza (69-67), com 10 pontos de Zaine e está na décima segunda posição.


Peneira para as categorias de base - Finasa /Osasco

A inscrição é gratuita e pode ser feita agora, através do preenchimento do formulário em nosso site.


As meninas que sonham em ser jogadoras profissionais de vôlei ou de basquete têm a oportunidade de tentar uma vaga nas categorias de base do Finasa, um clube com 18 anos de história no apoio aos esportes. A inscrição é gratuita e pode ser feita agora, através do preenchimento do formulário em nosso site.

A tradicional peneira do Finasa será realizada a partir de 11 de dezembro, no Ginásio de Esportes José Liberatti, para vôlei, em Osasco, e no Continental Parque Clube, para basquete, em São Paulo. Não existem restrições de altura ou peso. A equipe responsável por escolher as novas atletas das categorias de base irá avaliar atributos físicos, as habilidades e conhecimentos técnicos da candidata no esporte que disputam.

Ao ser aprovada na primeira fase – o dia da seletiva –, a aspirante a jogadora passa por mais uma bateria de testes para avaliações táticas e físicas. A peneira é aberta a jogadoras de todo o país. No caso das atletas de outras cidades ou estados, as aprovadas receberão da Associação Desportista Classista Finasa alojamento e alimentação sem ônus para a jogadora e o acompanhante.

Clique para fazer a inscrição pela Internet


Seletiva do Basquetebol Feminino em São Bernardo

Segue a data e os horários:

Dia 10 / 12 (Sábado) para as nascidas em 92,93 e 94 às 09:00 hs
Para as nascidas em 90 e 91 às 13:00 hs.

Local: Ginásio Ubaldo Lago (CRE Baetinha), rua Bauru, 20. Altura do numero 1400 da Av. Getulio Vargas, Bairro Baeta Neves, em São Bernardo do Campo.

Comparecer com roupa apropriada, como bermuda, camiseta e tênis.
Trazer documento de identidade e se possível comparecer com pais ou responsável.

"Venham fazer parte desta grande família do Basquetebol Feminino de São Bernardo"

domingo, 27 de novembro de 2005

Assistindo São Caetano 76 X 51 Catanduva...

Aproveitei a manhã de sol em São Paulo para descer ao ABC e assistir o jogo entre São Caetano e Catanduva, no encerramento do turno. Foi a primeira partida que acompanhei nesse campeonato.

"Um ato de coragem." me definiu alguém quando soube da minha decisão de ir ao jogo. Brinquei que precisava ir para também não esquecer o que é basquete feminino, quantas jogadoras ficam em quadra e etc, tão desprestigiado que anda o esporte. Dia desses tive impressão de estar tendo uma alucinação: basquete feminino na Tv aberta. Ledo engano. Era uma propaganda das Casas Bahia.

Mas vamos ao Joaquim Cambaúba Rabello, local do jogo.

Era o confronto do vice-líder com o quarto colocado do torneio. Mas não houve equilíbrio.

Catanduva já entrou em quadra mostrando que não poderia muito. Realmente, depois de um começo até certo ponto surpreendente, o time arriou. A impressão que tenho é que o excesso de partidas (o time disputa a A-2 do Paulista simultaneamente) e a falta de recursos minaram jogadoras e técnico.

No banco, só eles estavam lá: Ferreto e suas 11 atletas. Ninguém mais. Dado significativo, o time, até então invicto no Paulista A-2, já conhece derrotas na competição.

Por Catanduva, em quadra, não há muito de animador. Nem tática, nem tecnicamente. No segundo quarto, quando São Caetano ampliou a vantagem, Ferreto incorporou o folclórico Zé Buscapé. Só resmungava, resmungava. Por alguns momentos, chegou a deixar o time sem armadoras, colocando Cléia, Luciana e Roberta simultaneamente em quadra. Um exemplo da arriscada filosofia "chute quem puder", muito desgaradável de assistir.

A armadora Natália passou em branco na minha observação, bem como a pivô Tati e ala Wívian.

O trio Roberta-Cléia (22 pts)-Silmara Gorda ganha o respeito pelo esforço, mas via de regra, mostram pouco a mais que isso.

A moça Lelê tem muitos problemas para lidar com a bola. Apesar de ser a maior reboteira do torneio, patina no ataque e nos passes.

Luciana Perandini está abaixo do esperado. Talvez o período de inatividade tenha a prejudicado. Tentou 6 arremessos hoje, sem sucesso.

Por fim, duas jogadoras que não se sabe por que tiveram a evolução brecada no esporte:

Juliana Belinazzo está irreconhecível. Ana Lúcia (9 rebotes) foi bem enquanto esteve em quadra.

Por São Caetano, o panorama é um pouquinho mais favorável. Mas o time precisa ter "um dia de princesa" se quiser ameaçar Ourinhos de alguma forma.

A partida reafirma a boa visão de jogo da armadora Fabianna. É uma atleta de talento. Potencial, ela tem. Temo por ela estar jogando no país, num momento muito desfavorável, que oferece poucas referências para uma jogadora em formação como ela. O baixo nível do campeonato exige pouco esmero ofensivo da atleta. É essencial ao time. Nos minutos finais, Borracha deu um descanso à menina. Com um acidente durante o jogo, a reserva Kátia estava sem condições de entrar. A armação foi parar nas mãos de Lore e o caos se instalou na quadra.

Nas laterais, apesar dos números favoráveis (10 pontos, 9 assistências), Vívian acrescenta pouco à equipe. A moça precisa aprender a ter os pés no chão. Depois de conseguir uma bela roubada e uma boa bandeja, a ala pisa nas nuvens. E de lá de cima, começa a desfilar seu repertório de excessos: um passe medonho, uma tentativa frustada de cesta usando as costas da adversária... Irritante! Até que ela volta ao chão novamente, parece uma eternidade. Talvez não por coincidência, no melhor momento de São Caetano (o segundo quarto), Vívian estava no banco.

O basquete de Cláudia é correto, mas ainda discreto. Os pontos obtidos saíram de lances que pareciam replays. Gostaria de ver mais ousadia na jogadora.

A mamãe Sílvia está de volta. Foi a cestinha, com 18 pontos. A pontaria está ok. No entanto, a menina precisa de uma reconstrução. A agilidade está comprometida. Num contra-ataque, o motor arriou. Sil defende muito curvada. Na corrida, o esforço parece extenuante (será o joelho?), como se q queda fosse iminente. Nada que impeça que ela continue se destacando num Nacional como esse, por exemplo. Mas muita coisa a ser aprendida e melhorada para que ela conquiste o papel que se espera dela na seleção brasileira.

Boa atuação de Leão (12 pontos, 8 rebotes), uma opção interessante no banco de Borracha.

A dupla de pivôs (Maristela - 16 pontos e 9 rebotes; Eliane - 10 pontos, 8 rebotes) é discreta e eficiente.

Loredana não esteve num dia dos mais inspirados, mas se encaixa melhor ao time que Vívian.

Bem, é isso.

Apesar dos pesares, é bom ver basquete.

Estou curioso para conhecer a jovem equipe de São Bernardo tão logo uma nova manhã de sol acorde São Paulo.








OURINHOS TERMINA TURNO DO NACIONAL FEMININO NA LIDERANÇA ISOLADA

Pela oitava rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005), o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) ganhou da Associação/São Bernardo (SP) por 94 a 64 (51 a 23 no primeiro tempo), em São Bernardo. As cestinhas foram Palmira, de Ourinhos e Renata, de São Bernardo, ambas com 18 pontos. O Limpol/São Caetano (SP) venceu o Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) por 76 a 51 (47 a 29), em São Caetano. As cestinhas foram Cléia, de Catanduva, com 22 pontos e Silvia, de São Caetano, com 18 pontos. E o WIMPRO/Guarulhos (SP) derrotou o APUC/Goiás (GO) por 94 a 67 (41 a 36), em Guarulhos. As maiores pontuadoras foram foi Angela, de Goiás e Carina, de Guarulhos, com 20 e 19 pontos, respectivamente.

Com os resultados deste domingo, o time de Ourinhos termina o turno na liderança isolada e é o único invicto da competição com 100% de aproveitamento em oito partidas (oito vitórias). Em segundo lugar está o Limpol/São Caetano com 85.7% em sete jogos (seis vitórias e uma derrota), seguido do Santo André com 71.4% em sete partidas (cinco vitórias e duas derrotas).

— São Bernardo é uma equipe jovem, lutadora, mas prevaleceu a experiência de Ourinhos. Consegui usar todas as jogadoras e o ritmo não caiu. Estou muito contente por terminarmos o primeiro turno na liderança invicta, que era o nosso objetivo — comentou o técnico Antonio Carlos Vendramini, de Ourinhos.


Rainha do Café: Carina Souza (pivô - Guarulhos)

Seleção Capuccino:

Sandra Cândido (armadora - Guarulhos)

Renata Aparecida (ala - São Bernardo)

Vívian Lopes (ala - São Caetano)

Lisdeivi Victores (pivô - Ourinhos)

Carina Souza (pivô - Guarulhos)

TIME DE ALESSANDRA VENCE E SE MANTÉM NA LIDERANÇA ISOLADA DO ESPANHOL DE BASQUETE


A pivô Alessandra Oliveira ajudou o Ros Casares Valencia a conquistar a
sua quinta vitória consecutiva no Campeonato Espanhol de Basquete Feminino
de 2005/2006 e a se manter na liderança isolada da competição. Seu time
derrotou o Arranz Jopisa Burgos por 61 a 51 (31 a 22) neste sábado (26 de
novembro) no ginásio Fuente de San Luis, em Valência, pela nona rodada da
fase de classificação.

Alessandra fez o seu terceiro double-double no Campeonato Espanhol de
Basquete Feminino, com 11 pontos e 11 rebotes. Melhor reboteira da
partida, a pivô brasileira também contribuiu com duas assistências e uma
recuperação de bola nos 27 minutos em que esteve em quadra.

Líder isolado do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino, o Ros Casares
Valencia tem oito vitórias e apenas uma derrota na competição. No próximo
sábado (3 de dezembro), o time de Alessandra enfrenta o vice-líder
Hondarribia-Irún pela décima rodada da fase de classificação.

O Barcelona é o terceiro. Bateu o Estudiantes por 84 a 59. Érika foi a cestinha do jogo, com 19 pontos e 14 rebotes. Helen teve 4 pontos, 4 rebotes e 4 assistências.

O Salamanca está na quarta posição, após bater o Eulalia por 56 a 38. Kátia Denise teve 4 pontos, 4 rebotes e 2 assistências.

Em baixa, nessa temporada, o Celta, de Leila Sobral, está na décima primeira posição, após perder para o Yaya por 50-63. Leila teve 8 pontos, 8 rebotes e 3 assistências.

O Cadí, de Cris, segue na lanterna. Perdeu para o Canarias (71-59). Cris teve 7 pontos e 4 recuperações.

Na Segunda Divisão, o Rivas voltou a perder para o Extrugasa (71-67). Silvinha teve 17 pontos, 7 rebotes e 4 assistências. Adriana teve 3 pontos. o Rivas é vice-líder do Grupo A.

O Ourense venceu o Badajoz (69-56). Mariana foi a cestinha, com 22 pontos e 5 recuperações. O time é o décimo primeiro.

sábado, 26 de novembro de 2005

Enquete Suspensa

Por motivos óbvios.
Notícias da EuroCopa

No Grupo K, o Faenza, de Graziane voltou a perder. Foi para o Rhonda, por 75-90.

Graziane teve uma bela atuação: 18 pontos e 15 rebotes. A cestinha foi a americana Laurie Koehn, do Rhonda, com 33 pontos.

O time segue na segunda posição do grupo, com 4 vitórias e 2 derrotas.

No Grupo L, o líder é o Salamanca, de Kátia Denise. O time bateu o SCAB-63, por 67-61. Kátia não foi inscrita na competição.

O Maddaloni, de Mamá, é o segundo no mesmo grupo, após bater o Dornsten por 72-62. Mamá não atuou.




LÍDER ISOLADO DO ESPANHOL DE BASQUETE, TIME DE ALESSANDRA BUSCA QUINTA VITÓRIA CONSECUTIVA NESTE SÁBADO


Neste sábado (26 de novembro), o Ros Casares Valencia, da pivô Alessandra
Oliveira, pode conquistar a sua quinta vitória consecutiva no Campeonato
Espanhol de Basquete Feminino de 2005/2006. Líder isolada da competição, a
equipe da brasileira enfrenta o Arranz Jopisa Burgos às 15h (horário de
Brasília) no ginásio Fuente de San Luis, em Valência, pela nona rodada da
fase de classificação.

O Ros Casares Valencia soma sete vitórias e apenas uma derrota no
Campeonato Espanhol de Basquete Feminino. O time de Alessandra assumiu a
liderança isolada da competição na rodada passada (19 de novembro), ao
derrotar o vice-líder Acis Incosa Leon por 66 a 61. O Arranz Jopisa Burgos
ocupa a sétima colocação, com cinco vitórias e três derrotas.

– Tivemos uma semana dura. Ficamos dez dias fora de Valência, jogando e
viajando. A equipe está administrando bem o desgaste de participar de duas
competições difíceis: o Campeonato Espanhol de Basquete Feminino e a
Euroliga. Vamos jogar contra o Arranz Jopisa Burgos em casa, o que é uma
grande vantagem. Nossa expectativa é vencer esse jogo e manter o time na
liderança isolada da classificação – conta Alessandra.

A pivô é a melhor reboteira do Ros Casares Valencia no Campeonato Espanhol
de Basquete Feminino, com 66 rebotes em oito jogos (média de 8,2 rebotes
por partida), e é uma das cestinhas da equipe, com 83 pontos em oito jogos
(média de 10,4 pontos por partida). Nas estatísticas gerais da competição,
Alessandra, que disputa a sua primeira temporada na Espanha, é a líder em
rebotes ofensivos, com 36 em oito jogos (média de 4,5 rebotes ofensivos
por partida), e é a sétima colocada em total de rebotes, com 66 em oito
jogos (média de 8,2 rebotes por partida).
OURINHOS VENCE MARÍLIA E MANTÉM LIDERANÇA INVICTA E ISOLADA DO NACIONAL

Pela sétima rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005), o FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) venceu o Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP) por 79 a 53 (40 a 32 no primeiro tempo), em Ourinhos, com 19 pontos da cestinha Lisdeivi. A Associação/São Bernardo (SP) ganhou do Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) por 83 a 78 (35 a 36), com 25 pontos da cestinha Izabela. E o Sport Recife (PE) derrotou o APUC/Goiás (GO) por 113 a 60 (51 a 25), em Recife, com 21 pontos da ala Tayara. O time de Ourinhos segue na liderança isolada e é o único invicto da competição com 100% de aproveitamento em sete partidas (sete vitórias). Em segundo lugar está o Limpol/São Caetano com 83.3% em seis jogos (cinco vitórias e uma derrota), seguido do Santo André com 71.4% em sete partidas (cinco vitórias e duas derrotas).

- Hoje não fizemos um bom primeiro tempo e permitimos que o time delas estivesse sempre perto do marcador. Na etapa final, melhoramos a defesa e o ataque fluiu melhor - disse a ala Chuca, de Ourinhos.

Rainha do Café: Geisa Oliveira (pivô - Sport)

Seleção Capuccino:

Vanessa Gattei (armadora - Ourinhos)

Joice Rodrigues (ala - São Bernardo)

Tayara Jesus (ala - Sport)

Izabela Andrade (pivô - São Bernardo)

Geisa Oliveira (pivô - Sport)


8ª RODADA DO NACIONAL FEMININO SERÁ REALIZADA NO DOMINGO


Rio de Janeiro - A oitava rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) será disputada neste domingo com três jogos, todos com início às 11 horas de Brasília: Associação/São Bernardo (SP) x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP), em São Bernardo; WIMPRO/Guarulhos (SP) x APUC/Goiás (GO), em Guarulhos; e Limpol/São Caetano (SP) x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP), em São Caetano.

- Será um jogo difícil. Catanduva está crescendo na competição e tem um time bastante veloz. Para vencê-las, temos que parar o contra-ataque e marcar bem, principalmente na linha de três pontos, que é o ponto forte da equipe - comentou a armadora Vivian, do São Caetano.

- É uma partida importantíssima para nós e a vitória será muito valiosa na luta pela classificação. Temos que estar concentradas para fazermos o que treinamos e defender bem - disse a pivô Carina, de Guarulhos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

NACIONAL FEMININO TERÁ TRÊS JOGOS NESTA 6ª FEIRA PELA 7ª RODADA

A sétima rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) será realizada nesta sexta-feira com três partidas: FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP), em Ourinhos (20h de Brasília); Associação/São Bernardo (SP) x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP), em São Bernardo (20h); e Sport Recife (PE) x APUC/Goiás (GO), em Recife (20h30). O time de Ourinhos segue na liderança isolada e é o único invicto da competição com 100% de aproveitamento em seis partidas (seis vitórias). Em segundo lugar está o São Caetano com 83.3% em seis jogos (cinco vitórias e uma derrota), seguido do Santo André com 71.4% em sete partidas (cinco vitórias e duas derrotas).

— Vamos enfrentar a equipe de Marília em casa com a mesma concentração e garra que estamos apresentando em todos as partidas. Precisamos manter o nosso padrão de jogo, fazendo uma defesa boa para o contra-ataque funcionar bem e principalmente, aprimorar cada vez mais o nosso entrosamento, apostando sempre no espírito coletivo da equipe — comentou a ala Chuca, de Ourinhos.

Em quinto lugar com 50,0% de aproveitamento em seis jogos (3 vitórias e 3 derrotas), a equipe de São Bernardo entra em quadra mais motivada depois de vencer o Santo André na última rodada. Já o time de Catanduva está em quarto lugar com 66.7% em seis partidas (4 vitórias e duas derrotas) e busca a reabilitação no Nacional, já que vem de derrota para Ourinhos.

— São Bernardo vem motivado pela vitória sobre o Santo André e, com certeza, nos dará trabalho. Mas estamos confiantes e com o pensamento positivo em mais uma vitória. Vamos fazer o nosso jogo tentando impor o ritmo da partida desde o início e surpreendê-las com a nossa velocidade e experiência — disse a ala Cléia, de Catanduva.

— Será um jogo muito difícil e por isso temos que entrar com garra e disposição para vencer. Catanduva vem fazendo boas partidas e conta com algumas atletas experientes. Para vencer, precisamos marcar bem para garantir o nosso contra-ataque — explicou a pivô Izabela, de São Bernardo.

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Time de Iziane perde a quinta na Euroliga

O USK Praha perdeu por 73 a 58 para o Mizo, na Euroliga e está na lanterna do torneio.

Iziane jogou 15 minutos e teve 4 pontos e 4 rebotes.
FLUMINENSE ESTÁ NA FINAL DO MÓDULO II DO ESTADUAL DE BASQUETE FEMININO ADULTO


Campeã do Módulo I do Campeonato Estadual de Basquete Feminino do Rio de
Janeiro, a equipe adulta do Fluminense F.C., patrocinada pela IMM Turismo,
venceu a equipe do Tijuca T.C. nesta quarta-feira (23 de novembro), no
ginásio das Laranjeiras, por 61 a 45 (31 a 18) e conquistou a vaga na
final do Módulo II da competição. As cestinhas da partida foram Ivana da
Silva com 17 pontos pelo tricolor e Paula, pelo Tijuca, também com 17
pontos.

– Gostaria de ressaltar, mais uma vez, a superação das nossas atletas, que
reverteram uma situação adversa, já que perdemos o primeiro confronto da
semifinal contra o Tijuca por uma diferença de três pontos na quadra do
adversário. No segundo jogo, vencemos bem em casa e estamos na final do
Módulo II – afirma o técnico do Fluminense Guilherme Vos.

O time se prepara agora para a decisão do Módulo II, aguardando o
resultado do outro confronto da semifinal entre Mangueira e Nictheroy para
saber o seu adversário na final, que será realizada em dois jogos. Por ter
ficado em primeiro lugar na fase de classificação do Módulo II e por ter
conquistado o Módulo I, basta ao Fluminense uma vitória para ser campeão
estadual adulto de basquete feminino de 2005.

SÃO BERNARDO SAI NA FRENTE NO JUVENIL FEMININO


O primeiro jogo do playoff – final do Campeonato Paulista Juvenil Feminino – 2005, entre São Bernardo/Metodista/Associação e Divino Salvador/Jundiaí, foi realizado na quarta-feira (23 de novembro), no ginásio Ubaldo Lago (Baetinha), em São Bernardo do Campo (SP). O time do Grande ABC venceu por um ponto, 72 a 71, com uma cesta espetacular no último segundo, antes do meio da quadra, convertida pela jogadora Carla.

O time da casa perdia o jogo por dois pontos, convertidos em lances livres, pela jogadora Lais, de Jundiaí, quando ainda faltavam quatro segundos. A jogadora Carla recebeu o fundo bola, deu três dribles e arremessou ainda da linha dos três metros do voleibol, na quadra de defesa.

As cestinhas do jogo foram, por São Bernardo, Isabela, com 20 pontos, seguida de Carla e Joice, ambas com 11 pontos. Pelos lados de Jundiaí: Laís, com 20 pontos, seguida de Franciele, com 16 pontos.

O segundo jogo será realizado na cidade de Jundiaí (SP), na segunda-feira (28 de novembro) e, se necessário, o terceiro confronto ocorre na quarta-feira (30 de novembro), também em Jundiaí (SP).

A técnica Ednéia, de São Bernardo, não escondia a felicidade, pois durante o campeonato perdeu por duas vezes para Jundiaí. E, mesmo sabendo que tinha plena chance de sair com a vitória, pois estes jogos terminaram com placares apertados.


Fonte: Databasket
PENEIRA EM OURINHOS PARA NASCIDAS EM 1988, 1989, 1990

O Basquete Ourinhos, já reconhecido nacionalmente pelos títulos conquistados na categoria adulta, tem como uma das metas para 2006 a estruturação de um forte trabalho com categorias de base.
Seguindo esse objetivo, uma peneira será realizada no dia 04/12, a partir das 10:00hs no ginásio do Monstrinho em Ourinhos, para as meninas nascidas em 1988, 1989, 1990. As participantes deverão levar documento de identidade e roupa de treino.
Um almoço será oferecido para todas as atletas, e aquelas que moram fora do estado de São Paulo terão à disposição um alojamento.
Para maiores informações, entrar em contato pelo número: 14 3322 5776 ou 14 9706 9058.

Basquete Ourinhos faz noite de autógrafos na Wizard

Em continuidade ao projeto lançado há duas semanas de interação da equipe do Basquete Ourinhos com seus patrocinadores e torcida, nessa próxima quarta-feira dia 30/11/05 às 19:30hs será realizada uma tarde de autógrafos na escola de idiomas Wizard com todas as jogadoras do Basquete Ourinhos Fio/Unimed/Pão de Açúcar/Wizard.
Será uma grande chance de conhecer a infra-estrutura da escola e conversar com as meninas do time campeão brasileiro.


quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Cíntia Tuiú perde a quinta na Euroliga

Campeão italiano, o Famila Schio, de Cíntia Tuiú ainda não se encontrou na temporada.

Na Euroliga, ainda não venceu.

Hoje, perdeu para o Sopron por 87 a 90.

Enfim, Penny Taylor se apresentou ao clube e fez 12 pontos, em 20 minutos.

Cíntia teve 18 pontos e 5 rebotes.

O time é o lanterna do Grupo C da Euroliga, com 5 derrotas.
Sport Recife também jogará Nacional masculino da CBB neste ano

Por Ariella Medeiros

Depois de quase cinco anos sem concorrer ao Campeonato Nacional de Baquete da CBB, neste ano, o Sport Club do Recife está vindo com grandes novidades. Além do time feminino, pela primeira vez, o masculino também participará do torneio, ambos sendo os únicos que irão representar as regiões Norte e Nordeste.

De acordo com o diretor de Basquete, Cláudio Marquês, a volta do Leão pernambucano às competições nacionais é devido ao ano centenário do Sport. “Por conta do aniversário do clube e por o Sport não ter ido muito bem nos outros esportes, procuramos concorrer ao campeonato, tendo por objetivo estarmos pelo menos nas quatro primeiras colocações. E sabemos que podemos chegar lá, as meninas estão preparadas. O time vem se esforçando muito”, diz o diretor.

Marquês também acredita no incentivo dos torcedores e afirma que eles sempre comparecem aos jogos, apoiando o esporte pernambucano. “O público daqui é o maior público, e se tiver uma competição de nível, os torcedores sempre comparecem, sempre demonstrando muita alegria e confiança nas meninas”.

As jogadoras estão empolgadas com a competição, apesar de sentirem um pouco de dificuldades no entrosamento, mas dizem estar preparadas para os jogos. “Entraram algumas meninas novas no time, e por não nos conhecermos bem, estamos sentindo um pouco de dificuldade no entrosamento, mas estamos nos esforçando muito para ficarmos pelo menos nas primeiras colocações”, explica Fátima Viana, a Fau (na foto, posando ao centro, entre Bira, à esquerda, e Tunner, à direita), pivô do time feminino do Sport Recife. Já Mirna Tunner, a ala do time, acha que a maior dificuldade é física, na hora do confronto. “Enquanto nós treinamos apenas quatro horas por dia, elas (as adversárias do Sul e Sudeste) treinam oito horas. A realidade é que, no Sudeste, há mais investidores no esporte do que aqui no Nordeste, dando a elas mais oportunidades e segurança na hora do treino. Fora que nosso time é amador, elas já são profissionais, estão acostumadas a competirem com grandes times e nós não.”

Mesmo que as meninas percebam algumas dificuldades nos jogos, elas estão se sentindo bastantes seguras e orgulhosas de participarem do torneio. “Particularmente, a felicidade é muito grande, nós estamos sentindo o maior orgulho de estarmos participando do campeonato, e estamos trabalhando duro para que tudo dê certo”, comenta Adeayla Raquel, mais conhecida como Bira, ala do time.

Natalia Gabriele e Tayara Pesenti, jogadoras da seleção brasileira, ambas de São Paulo, optaram neste Nacional por ficar no time do Sport, mesmo com grandes oportunidades para migrarem para times dos seus lugares de origem. “Eu preferi continuar por aqui, por conta dessa oportunidade de conhecer um trabalho novo, por eles me abrirem mais espaço para mostrar o meu jogo”, explica a lateral Natalia.

Tayara acredita que o que fez com que ela ficasse e lutasse pelo clube foi todo o valor reconhecido pelo time, abrindo mais espaço para elas poderem mostrar seus trabalhos. “Além deles acreditarem na gente, eles nos apóiam. No Sudeste, é mais difícil mostrar nosso trabalho”.

Já no basquete masculino, os meninos e o seu treinador Rildo Accioli, mesmo não estando ainda com seus jogadores definidos – esta definição só acontecerá no final do mês – estão muito orgulhosos por, pela primeira vez, conseguiram seu espaço no campeonato nacional de basquete. “Temos uma expectativa boa em relação aos jogos, para sabermos em que nível a gente está, já que ainda não participamos de um campeonato com âmbito nacional. Sabemos que a nossa vantagem é o entrosamento do time. E temos como meta, descobrir nossas falhas”, explica Bruno Lousada, o Xuxa, ala do time masculino do Sport.

Além dessa vantagem no entrosamento, os meninos sabem que estão preparados para pelo menos chegarem na oitava colocação. Eles dizem que esta oportunidade aconteceu porque eles sempre correram atrás dos seus sonhos. “Para nós, é o sonho de que sempre fomos atrás e agora está se concretizando. Estar nas competições, já é uma grande vitória”, completa Xuxa.

Segundo o ala Roberto Mafra, nem todos os jogadores pensam igual a Xuxa. A maioria apenas utilizará o torneio para se promover, com o intuito de crescer e se destacar como profissional. “Muita gente quer jogar para aparecer, para se valorizar como jogador. Não é como a gente, que está colocando nossos sonhos em prática”, diz Mafra.

Em relação as meninas, todo o time masculino faz questão de vê-las jogar. Sendo no clube, ou até mesmo em outros lugares, através da televisão. Eles dão todos os incentivos necessários para elas. “A gente faz questão de olhá-las em qualquer lugar que elas forem jogar, de darmos apoio. Até porque, o Sport é uma coisa só, o Sport é único, o Sport é Sport”, afirma o Xuxa.


Fonte: BasketBrasil
Na Euroliga, equipe de Alessandra leva baile

Jogando fora de casa, o Ros Casares, de Alessandra, nada pode fazer contra o campeão mundial Samara e perdeu feio: 81-46.

A brasileira jogou 17 minutos, teve 5 pontos e 2 rebotes.

O destaque do Samara foi Olga Artechina, com 16 pontos.

Com a derrota, o Ros é o terceiro do grupo A da Euroliga.
CAMPEONATO FEMININO DA NLB COMEÇA NO DIA 29




Cinco equipes disputam competição da entidade representada por Oscar, Hortência e Paula

Cinco equipes iniciam no dia 29 de novembro, a disputa do primeiro campeonato feminino da Nossa Liga de Basquetebol (NLB), entidade com objetivo de profissionalizar e promover o basquete nacional, representada pelos ídolos do esporte Oscar Schmidt, Hortência Marcari e Magic Paula. A partida de abertura reunirá Unimep/Piracicaba (SP) e Nictheroy/ Niterói (RJ), na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo, a partir das 20h00.

Além de Unimep/Piracicaba (SP) e Nictheroy/ Niterói (RJ) participarão da competição AAA Metodista/S. Bernardo do Campo (SP), C.A. Pindense/Pindamonhangaba (SP) e Pref. Municipal de Santos (SP).

“Gostaríamos de ter mais clubes, mas nesse momento não foi possível e estamos felizes com os que estão conosco. A dificuldade é que muitos clubes que gostariam de participar da Nossa Liga estão disputando outros campeonatos, como a A2 do paulista. No entanto, o mais importante é começar, lançar a primeira competição, para melhorarmos a cada ano”, afirma Paula Gonçalves, vice-presidente de competições femininas da NLB.

Na primeira fase do campeonato, as equipes se enfrentam em turno e returno. O quarto e quinto colocados da primeira fase decidem, em melhor de três partidas, a última vaga para a segunda fase, que terá playoffs em melhor de três jogos. A fase de playoffs começa com jogos semifinais entre o primeiro colocado e o vencedor da eliminatória (4º ou 5º colocados) e o segundo colocado jogando com o terceiro classificado. Na decisão haverá a definição do terceiro lugar, além da grande final. Ambas as definições serão em melhor de três jogos.

Assim como no campeonato masculino, as equipes do feminino disputarão pela primeira vez na história do basquete brasileiro um campeonato com regulamento, forma de disputa e tabela definidas pelos próprios clubes. A diretoria da NLB, em parceria com a Traffic, negociam contratos de TV e patrocínios para a competição e as receitas geradas no futuro serão divididas entre os clubes e investidas na produção e estrutura da própria competição.

O site oficial da Nossa Liga (www.nossaliga.com.br) possui uma área específica com informações do campeonato feminino que contará com as principais informações da competição.
Lucas, ex-NBA, joga de graça na liga de Oscar

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL





Lucas Tischer, 22, decidiu jogar o campeonato da Nossa Liga de Basquetebol pelo São José dos Pinhais-PR sem receber nada.

Ex-jogador do Phoenix, dispensado no início da temporada da NBA, Lucas retornou ao Brasil há duas semanas e diz que optou por atuar na liga dirigida por Oscar mesmo sabendo que não seria mais convocado para a seleção.

"Meu maior sonho é defender o Brasil, mas acho que ajudarei mais o basquete se jogar a Nossa Liga agora", diz ele, que estrearia ontem à noite contra a Hebraica.

"Tenho certeza de que em dois ou três anos essa liga será a mais forte do país. A CBB [Confederação Brasileira de Basquete] deveria apoiar esse projeto, que trouxe 20 novas equipes para o país. Temos mais jogadores atuando."

O jogador espera que sua entrada no elenco ajude a atrair patrocinadores para o São José dos Pinhais. "Não estou cobrando nada para jogar aqui. Quero que esse projeto cresça, e o time consiga um patrocinador", comenta Lucas, que nasceu no Paraná e recebe do clube alojamento e comida.

A NLB nasceu da divergência dos clubes com a CBB por causa dos baixos valores fornecidos aos times para disputar o Nacional. Das 16 equipes que jogaram o último Brasileiro, nove permanecem com a confederação e sete aderiram ao torneio da NLB.
A CBB, por sua vez, anunciou ontem que o seu Nacional masculino terá a presença de 18 agremiações, divididas em dois grupos de nove. Na Chave A estão: Ajax-GO, Americana, Assis, Brusque-SC, Flamengo, Joinville, Paulistano, Santo André e Uberlândia. O Grupo B é integrado por: Bauru, Brasília, Franca, Londrina, Minas, Pinheiros, Rio Claro, Ribeirão Preto e Sport Recife.

Os times jogam entre si dentro dos grupos. Os 16 melhores disputam as oitavas-de-final, em sistema de mata-mata até a decisão.

terça-feira, 22 de novembro de 2005

São Bernardo surpreende Santo André

Jesus Adolescente/CELT 50 x 82 FIO/Pão de Açúcar/Unimed

Limpol/São Caetano 97 x 59 Wimpro/Guarulhos

São Bernardo/Metodista 67 x 66 Santo André



Rainha do Café: Eliane Ferreira (pivô - São Caetano)

Seleção Capuccino:

Gislaine Paulino, a Gigi (armadora - Santo André)

Renata Aparecida Oliveira (ala - São Bernardo)

Sandra Rosa, a Leão (ala/pivô - São Caetano)

Eliane Ferreira (pivô - São Caetano)

Karina Jacob (pivô - São Bernardo)


Alessandra enfrenta o Samara na Euroliga


Nesta quarta-feira (23 de novembro), o Ros Casares Valencia, da pivô
Alessandra Oliveira, busca a sua terceira vitória consecutiva na Euroliga
Feminina, torneio continental organizado pela FIBA que envolve os
principais clubes do basquete europeu. O time espanhol enfrenta o atual
campeão da competição VMB-SGAU Samara às 12h (horário de Brasília) no MTL
Arena, em Samara, na Rússia, pela quinta e última rodada do turno da fase
de classificação.

O Ros Casares Valencia está em quarto lugar na classificação do Grupo A da
Euroliga, com duas vitórias e duas derrotas. O VMB-SGAU Samara ocupa a
segunda colocação, com três vitórias e uma derrota.

– Vamos jogar na Rússia contra o atual campeão da Euroliga. Será uma
partida difícil, mas vamos aproveitar a fase positiva pela qual estamos
passando e buscar mais uma vitória. Conquistamos a liderança isolada do
Campeonato Espanhol de Basquete no último sábado e nosso time está
confiante. Estamos mais adaptadas ao novo técnico, Esteban Albert, e
ganhamos mais ritmo e conjunto – analisa Alessandra, que é um dos
destaques do Ros Casares Valencia e tem média de 10,5 pontos e 6,8 rebotes
nesta edição da Euroliga.

Além do Ros Casares Valencia e do VMB-SGAU Samara, os outros times que
fazem parte do Grupo A da Euroliga são: o USO Mondeville Basket (França),
o Mizo-Pécs (Hungria), o USK Praha (República Tcheca) e o Dexia Namur
(Bélgica). Nesta quarta-feira (23 de novembro), o USO Mondeville Basket
recebe o Dexia Namur pela quinta rodada da fase de classificação da
competição. O Mizo-Pécs joga contra o USK Praha nesta quinta-feira (24 de
novembro).

Iziane na República Tcheca



Se na Euroliga, a situação do USK Praha é delicada; na Liga Tcheca, o time vai muito bem, obrigado.

A equipe lidera o torneio com 7 vitórias e 1 derrota. O Brno, no entanto, permanece invicto com 6 jogos.

Na última rodada, o time passou sem suar pelo Strakonicen (117-53).

Iziane jogou 17 minutos e fez 16 pontos, sendo superadas pelas companheiras Gerstnerová (20), Pavlícková e Volnaya (ambas com 18).

A foto acima é da estréia de Iziane na Euroliga, marcada pela espanhola Valdemoro (Samara).

Obrigado ao Paulinho pela dica, nos comentários. Já havia desistido de vasculhar o site da equipe tcheca. Agora consegui e aprendi: é só plantar bananeira que fica completamente decifrável a tabela.


No Rio, Flu busca título adulto

O Fluminense entra em quadra nesta quarta-feira (23 de novembro), às 20h
(horário de Brasília), nas Laranjeiras, para o segundo e decisivo
confronto contra o Tijuca T.C. pela semifinal do Módulo II do Campeonato
Estadual de Basquete Feminino Adulto do Rio de Janeiro. O tricolor,
campeão do Módulo I da competição, precisa da vitória para garantir a vaga
na final do Módulo II.

Líder na fase de classificação, o Fluminense perdeu o primeiro jogo da
semifinal do Módulo II contra o Tijuca T.C. por 69 a 66 no dia 12 de
novembro na casa do adversário. Se chegar à final e conquistar o Módulo
II, a equipe tricolor garante o título de campeã do Campeonato Estadual de
Basquete Feminino Adulto do Rio de Janeiro sem necessidade de realização
da grande final da competição (campeão do Módulo I x campeão do Módulo
II).

– Já somos campeões no Módulo I e temos vaga assegurada na grande final do
Estadual, mas queremos o título do Módulo II. Para isso, vamos ter que
buscar a vitória no confronto desta quarta-feira. Temos que ganhar. A
nossa armadora titular Estefania se machucou no primeiro jogo da semifinal
contra o Tijuca e vai desfalcar o time. Isso abalou a nossa equipe, mas
estamos trabalhando para reestruturar o grupo e ter um bom desempenho sem
a Estefania. Acredito na superação dessas atletas, que estão fazendo um
belo campeonato. Contamos com muitas jogadoras que também atuam no
infanto-juvenil e que foram campeãs cariocas de basquete feminino no
domingo. Elas estão animadas, acreditando que também podem conquistar o
título no adulto. Queremos mais essa vitória – comenta o técnico do
Fluminense Guilherme Vos.

No último domingo (20 de novembro), a equipe do Fluminense conquistou o
título de campeã carioca de basquete feminino na categoria
infanto-juvenil. O time, campeão do Módulo I, venceu a Mangueira por 53 a
50, na Vila Olímpica da Mangueira, na final do Módulo II.

Ourinhos apresenta a sua logomarca



Com o objetivo de criar uma identidade forte para a equipe de Ourinhos, a diretoria do basquete Ourinhos FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Wizard apresenta o novo símbolo do time.

Desenhada com as cores e nome da cidade e uma bola de basquete em chamas, a logomarca pretende se firmar como símbolo maior do basquete de Ourinhos, criando identidade própria ao longo do tempo.

"Precisávamos criar uma imagem simples e forte, que expressasse por si só as características do nosso basquete." afirma o presidente Dr. Antônio Alves Passos.
Os pés pelas mãos

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


O Hall of Fame eternizou o nome de Hortência neste ano. Não duvido que em breve cogite fazer o mesmo com o de Paula. Ela acaba de aparecer entre as nomeadas de outro memorial de basquete dos EUA. Ainda que este seja menos conceituado do que aquele, é um sinal de prestígio.
Muito justo, dirá o torcedor. Hortência e Paula foram jogadoras extraordinárias, tiveram carreiras brilhantes. Ainda incorporam o basquete feminino do país.
Daí a pergunta: Por que Janeth não consegue desfrutar junto com elas da reverência da arquibancada, por que ela não atrai aplausos com a mesma intensidade?
Se à ala falta a genialidade do improviso das outras, sobra-lhe a da execução. É uma máquina de jogar basquete, quase nunca falha. Ninguém conquistou mais títulos e pódios ou fez mais pontos em Olimpíadas do que ela.
Talvez Janeth pague pela timidez do início nas quadras, pela pouca desenvoltura diante das câmeras. Ou pelo receio de levar a público detalhes da vida pessoal.
Talvez seja resultado da abordagem ultraprofissional, avessa a badalações e patotadas. Ou da recente trajetória como matadora de aluguel, um time diferente a cada temporada, fazendo dos torneios domésticos uma tediosa seqüência de "vim-vi-vencis".
Ou, ainda, porque, ao contrário das bocudas Hortência e Paula, sempre se manteve distante da política do esporte -e seu silêncio de certa forma validou anos de desmandos e desacertos.
O fato é que, curiosamente, a atleta que devia simbolizar o basquete versátil e solidário (e que comanda um fantástico projeto social no ABC paulista) aos poucos passou a ser percebida como individualista, mercenária até.
Não penso que Janeth deva se pautar pela opinião alheia. Mas não desejo vê-la dizer adeus sem o reconhecimento que merece.
Aos 36 anos, ainda a mais completa jogadora brasileira em atividade, a ala está encostada, sem time, "à espera de propostas".
Pode ser um sinal, a chance de imprimir de vez sua marca.
Já que o Brasil não lhe oferece um salário, que jogue de graça. Que dê à Nossa Liga, campeonato independente que nascerá em 2006, o estímulo que as estrelas do masculino relutaram em dar.
Há nove anos, Michael Jordan foi questionado porque não declarava apoio ao democrata negro Harvey Gantt na campanha ao Senado pela Carolina do Norte. O adversário era Jesse Helms, líder ultraconservador, vez ou outra acusado de preconceito racial.
"Os republicanos também compram tênis", foi a resposta.
O maior nome das quadras sempre agiu assim, como se vivesse à margem das polêmicas, evitando tomar partido, preocupado apenas em sair bonito na foto.
Ele, aliás, acaba de lançar uma outra biografia ilustrada. Segundo o boletim de divulgação, para "celebrar o 20º aniversário dos Air Jordans" (o livro foi diagramado pelo designer do calçado...).
Melancolicamente, teve de comprar horário nobre na TV para divulgar a obra. Farto do astro do pé-atrás, o basqueteiro aplicou-lhe um pé onde merecia.
É hora de Janeth bater o seu.

Felicidade 1

Michele, 15, já voltou para casa, em Santa Catarina. Foi concluída com sucesso a primeira fase do tratamento de leucemia linfóide, iniciado em março, em Campinas. A irmã de Tiago Splitter tem 1,96 m e é uma das mais talentosas atletas de sua geração. Um beijo para ela.

Felicidade 2

Kátia, 22, retomou os treinos no Santo André. Foram nove meses de molho, investigando uma arritmia. A pivô de 1,93 m, cestinha do último Nacional, poderá reestrear em dezembro. Beijo nela também.

Felicidade 3

A lesão no joelho de Leandrinho, 22, que faz ótima temporada na NBA, não é grave. Serão só três semanas de molho. Beijo? Nahhhh.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

O Hall da Fama de Magic Paula

Nas reportagens e declarações, há uma ligeira confusão em relação à indicação de Paula ao Hall da Fama.

Primeiro, há que se explicar. Há dois Halls da Fama.

O mais tradicional deles é o de Springfield, o Basketball Hall of Fame (http://www.hoophall.com/), que acolhe membros relacionados ao basquete (masculino ou feminino), que são indicados e então votados por uma comissão.



Mais recente (1999), o Women's Basketball Hall of Fame (http://www.wbhof.com/) está em Knoxville e acolhe apenas personalidades ligadas ao basquete feminino.

Hortência está nos dois Halls. Em Knoxville, desde 2002. Em Springfield, desde esse ano.

Paula, que só agora cumpre o prazo mínimo de afastamento das quadras (5 anos), foi acolhida no Women's Basketball Hall of Fame, de Knoxville.

Assim, Hortência continua como única representante brasileira no Hall da Fama de Springfield. Mas esperamos que logo Paula esteja lá também.



Junto de Paula, outras 5 personalidades serão acolhidas no Hall.

A página de Paula no site da entidade: http://www.wbhof.com/Silva.htm

A lista inclui Geno Auriemma e Barbara Stevens, dois técnicos vencedores com times da NCAA feminina. Os outros três são também ex-atletas.

Entre elas, outra lenda do basquete, a pivô Katrina McClain Johnson, com três olimpíadas no currículo e vários títulos. Há ainda Clarissa Davis-Wrightsil, da seleção olímpica americana de Barcelona. E por fim, há Janice Braxton, medalhista olímpica em 1984 e com dois anos de WNBA.

O Hall conta com 91 personalidades em seu quadro.

A cerimônia será nos dias 28 e 29 de abril de 2006.

Técnica no Texas e também membro do Hall, e presidente do quadro de diretores da entidade, Jody Conradt diz que alguma das personalidades mais reconhecidas do esporte estão sendo reconhecidas nesse ano.

Sobre Paula, são essas as palavras de Jody: "Paula Gonçalves da Silva foi uma das maiores jogadoras do mundo.".
Time de Claudinha vence e segue em quinto

Na Liga Francesa, o Montpellier, de Claudinha, bateu o Clermont por 58 a 52, com atuação discreta da armadora brasileira (1 ponto e 4 assistências).

Mas o time segue bem na tabela, com a quinta colocação.
TRÊS PARTIDAS ENCERRAM A 6ª RODADA DO NACIONAL FEMININO NESTA 3ª FEIRA

A sexta e penúltima rodada do turno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) termina nesta terça-feira com três partidas: Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (SP) x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP), em Catanduva (19h de Brasília); Limpol/São Caetano (SP) x WIMPRO/Guarulhos (SP), em São Caetano (20h); e Associação/São Bernardo (SP) x Santo André (SP), em São Bernardo (20h). O time de Ourinhos é o líder isolado e único invicto da competição com 100% de aproveitamento em cinco partidas (cinco vitórias). Em segundo lugar está o Santo André com 83.3% de aproveitamento em seis jogos (cinco vitórias e uma derrota), seguido do São Caetano e do Catanduva, ambos com 80% de aproveitamento em cinco partidas (4 vitórias e uma derrota).

— Ourinhos é favorito absoluto para essa partida. A nossa preocupação maior é com as partidas seguintes, contra São Bernardo e São Caetano. Como campeonato é desgastante, a equipe vem sentindo o cansaço e estou pensando em poupar algumas jogadoras para os próximos compromissos, para evitar lesões que nos tragam um prejuízo maior — explicou o técnico Edson Ferreto, do Catanduva.

— Vamos a Catanduva buscar mais uma vitória. Estou gostando muito do rendimento da nossa equipe, mas claro que ainda temos o que melhorar, especialmente no entrosamento. Individualmente, temos um elenco muito forte, mas precisamos aperfeiçoar um pouco mais o conjunto, para que eu possa revezar a equipe com mais tranqüilidade. Nesse momento, me preocupo muito com a parte física, pois estamos enfrentando uma maratona de jogos — comentou o técnico Antonio Carlos Vendramini, de Ourinhos.


JOGO DA NOSSA LIGA TERÁ ENTRADA FRANCA

Partida entre A Hebraica e Keltek, em São Paulo, contará com a presença dos ídolos do basquete nacional Oscar, Paula e Hortência


A Hebraica (SP) e Keltek Basketball Petrocrystal (PR), se enfrentam nesta terça-feira, dia 22, às 20h30, no ginásio poliesportivo Centro Cívico, em São Paulo, em jogo da Conferência Sul do campeonato masculino da NLB. A partida terá entrada franca para o público, que ainda poderá ter contato com Oscar, Hortência e Paula, ídolos do basquete brasileiro que atualmente representam a Nossa Liga de Basquetebol e estarão no ginásio para prestigiar a partida.

No jogo estará em disputa a liderança da Conferência Sul, já que o Keltek, atual campeão paranaense, está na ponta com seis pontos em 4 quatro jogos, e A Hebraica, que é vice-líder, tem cinco pontos em três jogos. As duas equipes já se enfrentaram no jogo de ida da Conferência Sul, no Paraná, e fizeram um grande jogo com placar apertado: 107 a 100 para a equipe do Paraná. O jogo também terá transmissão ao vivo da ESPN Brasil.

A entrada do Centro Cívico da A Hebraica fica na Rua Dr. Alceu de Assis, 25 - Jardim Paulistano - São Paulo.
Um prêmio de todos

Nossa, como é bom amadurecer, para não falar envelhecer! Esta noticia do Hall da Fama, me pegou de surpresa, foi uma comemoração contida, afinal, eles me pediram em agosto que guardasse este segredo até novembro. Nossa, pedir pra mulher guardar segredo, é demais! E não é que eu consegui! Acho que estou ficando velha, ops, mais madura ficaria melhor. Acho que é equilibrio mesmo, sabe que é bom sentir controle sobre os desejos, ansiedade, felicidade... Estou dizendo tudo isso, mas em resumo quero dizer que este prêmio não é meu, mas de todos aqueles que participaram, direta e indiretamente desta geração fantástica que colocou o basquete feminino no lugar que sempre mereceu. este prêmio é de todos nós!


Fonte: Blog da Magic Paula/Nossa Liga
Grupos do Mundial Feminino de Basquete serão definidos em janeiro

A Federação Internacional de Basketball (FIBA) anunciou a data do sorteio dos grupos do 15º Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete: dia 31 de janeiro, em São Paulo. Quatorze países já estão classificados para o Mundial 2006, que será realizado de 12 a 23 de setembro: Brasil (país sede); Estados Unidos (campeão olímpico); Espanha, França, Lituânia República Tcheca e Rússia (Europa); China, Coréia e Taipe (Ásia); Austrália (Oceania); e Argentina, Canadá e Cuba (Américas). As duas últimas vagas serão definidas no Campeonato Africano, de 21 a 29 de dezembro, em Abuja, na Nigéria.

— O sorteio, além de definir os grupos para o Campeonato Mundial Feminino, servirá também para que os visitantes conheçam as instalações e facilidades que a cidade de São Paulo oferecerá às 16 equipes participantes. Vamos fazer deste evento uma festa que continuará até o término do campeonato — disse o presidente da CBB, Gerazime Grego Bozikis.

Este será o oitavo Campeonato Mundial a ser realizado no país, que já sediou cinco competições adultas e duas juvenis. Das 14 edições anteriores do Mundial Adulto Feminino, as americanas foram campeãs sete vezes, a ex-União Soviética conquistou seis títulos e a seleção brasileira foi campeã em 1994, na Austrália.

Gil em Portugal

A pivô Gilmara Justino está em Portugal, onde cumpre a segunda temporada defendendo o Algés Dafundo, que está em quinto lugar na Liga.

Gilmara é a quarta maior cestinha do torneio, com 22 pontos por jogo e nona reboteira (7 por jogo).


Ourinhos ganha reforço fora de quadra

Atual campeã brasileira, a equipe do Ourinhos FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Wizard deu o primeiro passo para obter também fora das quadras, o mesmo sucesso que vem alcançando nos últimos campeonatos. A estruturação de uma equipe de marketing é o começo de um trabalho que pretende ganhar força total em 2006, quando o time pretende aumentar sensivelmente a sua aparição na mídia e melhorar sensivelmente o trabalho realizado nas categorias de base.

"Sempre desenvolvemos nosso trabalho com o pé no chão, nunca dando um passo maior do que a perna. Esse apoio extra quadra será importante para a manutenção da imagem da nossa equipe e para desenvolvermos o melhor trabalho possível para aquelas empresas que acreditam na equipe de Ourinhos e na nossa cidade" Dr. Antônio Alves Passos, Presidente.

"A responsabilidade é muito grande porque Guilherme Vendramini e eu estamos em um time reconhecido pelos títulos conquistados, mas sei que podemos melhorar o espetáculo oferecido a nossa cidade e o retorno de marca esperado pelos nossos patrocinadores. A cidade de Ourinhos pode ficar atenta porque, no seu tempo certo, muitas novidades irão acontecer" Fábio Jardine, Marketing.

Outra boa notícia vinda de Ourinhos foi a concretização do apoio da escola de idiomas Wizard, que se juntou ao pool de empresas que apóiam o basquete de Ourinhos, e que pretende dar muita alegria para a torcida.

Confronto de Brasileiras na estréia da temporada da NCAA

Abrindo a temporada 2005/6 da NCAA, o TCU (Houston) bateu o Long Beach State por 71 a 68, após 1 prorrogação.

Pelo TCU, a brasileira Vanessa Clementino foi um dos destaques, com 15 pontos, 13 rebotes e 4 tocos, em 40 minutos.

Pelo Long Beach, Fernanda Santos (Morena) teve 6 pontos, 3 assistências e 3 recuperações; mas foi eliminada com 5 faltas aos 20 minutos.
Priscila Cergol, Seleção Cadete



Durante minhas férias, a seleção cadete conquistou o título Sul-Americano ao bater o Paraguai (61-57).

A armadora da equipe Priscila Cergol tem uma curiosa história de vida, como mostram as reportagens abaixo:

De Los Angeles a Jundiaí, pelo sonho do basquete

GLENDA CARQUEIJO

A armadora Priscila Cergol deixou
Los Angeles, nos Estados Unidos,
háumano para realizarumsonho:
defender a Seleção Brasileira
de Basquete. E hoje embarca para
a Venezuela, onde fará sua estréia
pelo Brasil na segunda-feira contra
o Paraguai, no Sul-Americano de
Cadetes (15/16 anos) na cidade de
Barquisimeto. A competição vai
até sexta-feira.

Aos 15 anos, a norte-americana
naturalizada brasileira convenceu
o pai brasileiro (Pedro Sérgio) e a
mãe norte-americana Maritza a
mudar-se para São Paulo. Hoje, defende
o time Divino/COC/Jundiaí
nas categorias infantil e infanto-juvenil.
Jundiaí estáem terceiro lugar na
tabela de classificação do Paulista
Infantil (15 anos) e lidera no Infanto
(16 e 17 anos). Priscila é a cestinha
do time no Paulista Infantil –
em 17 jogos tem 447 pontos. Além
da mão certeira, a jogadora de 1,69
m destaca-se pela habilidade desenvolvida
no streetball – é a única mulher a integrar a equipe paulista
da Liga Urbana de Basquete. Chegou
à equipe há cinco meses.

A paixão pelo basquete foi descoberta
quando tinha 8 anos: jogava
streetball com garotos em um
parque da Califórnia e foi vista por
umtécnico do clube SCBA, onde jogou
até o ano passado. Lá, também
treinava com meninos e acredita
que por isso ganhou mais força e
técnica. “Quando via aqueles garotos
fazendo show com a bola, queria
imitá-los. Aprendi com eles a
desenvolver minha habilidade e
cresci no basquete”, conta Priscila.

Boas chances de título na Venezuela

Quanto ao Sul-Americano, a garota
acredita que o Brasil tem grandes
chances de ser campeão porque
tem um time de alta qualidade.
Foi uma das 47 meninas convocadas
pelo técnico Luís Cláudio Tarallo,
da categoria infanto (16/17
anos) do time de Jundiaí e da Seleção
Brasileira Sub-17, para treinar
duas semanas em agosto, no Pinheiros.
O Brasil está no Grupo B, ao lado
de Paraguai, Colômbia e Bolívia. No
A, jogam Argentina, atual campeã,
Peru, Venezuela e Equador. O Brasil
foi vice-campeão no ano passado,
também na Venezuela.
Fã de Janeth Arcain, que atua na
WNBA pelo Houston Comets e pela
Seleção Brasileira, e da ex-jogadora
Paula, Priscila está ansiosa pela
estréia. “Fiquei muito feliz pela
oportunidade. Trabalhei muito duro
para chegar aonde estou. Não estou
nervosa. Vou dar o melhor de
mimpara ajudar a Seleção.”
Em sua casa, em Jundiaí, a garota
já não tem muito espaço: “Até
agora são 30 troféus, quatro placas
e dez medalhas.” Seu sonho vai
além: “Quero jogar na Seleção
Adulta, disputar Mundiais e Olimpíadas.”


Fonte: Jornal da Tarde

LUB esquenta “Terra da Garoa”. Time paulista mostra que mulher também joga streetball.

A Liga Urbana de Basquete já começa a ser destaque em São Paulo. Formada há dois meses, a equipe da LUB já surge mostrando que veio para ser um instrumento de inclusão social e uma ferramenta eficaz contra o preconceito. Prova disso, é que a equipe paulista da Liga Urbana conta hoje com 11 homens e uma mulher, a jovem Priscila Cergol de apenas quinze anos de idade.

O feito é inédito no Brasil. Priscila começou a se interessar pelo basquete brincando com as amigas, quando criança. Foi tomando gosto pelo esporte e aos 11 anos passou a fazer parte da equipe infantil do Santa Monica Surf. Nos Estados Unidos, Priscila teve um importante contato com o streetball. “Foi uma experiência emocionante. Participei de várias competições de basquete tradicional e de streetball”, revela a xodó da equipe da LUB.

Priscila obteve muitas premiações. Participou inclusive de partidas juntamente com atletas do sexo masculino, com grande destaque. Um dos grandes feitos foi ser campeã, na versão de Los Angeles, e vice-campeã, na versão do estado da Califórnia, do torneio "Two Ball". A coleção já conta com mais de 30 troféus, além de elogios por sua habilidade de treinadores como Paul Hoover e Jason Wright, ex-Glober Trotter..

Pri, como é tratada pelos colegas da equipe tem o seu sonho bem definido. Ela quer ser atleta da seleção brasileira de basquete feminino. Fazer parte da equipe nacional é a sua meta. Quando não está jogando, Priscila gosta de assistir partidas de basquete, e revela ter Magic Paula como referência. Tendo vivido grande parte de sua vida nos EUA, agora no Brasil Pri reconhece o valor da cultura nacional. “Aqui, as pessoas são muito calorosas, a comida é maravilhosa, a natureza é fascinante. Estou apaixonada pelo tempero e a criatividade da comida brasileira”, exalta Cergol.

Fonte: Liga Urbana de Basquete