sábado, 31 de dezembro de 2005

Basquete Feminino: Produto Exportação



A medíocre administração de Grego deixará certamente uma marca. O estrangeiro fez do basquete feminino brasileiro artigo de exportação.

Com a recém-anunciada ida da cestinha do Nacional Cléia Crepaldi para a Itália, a atual temporada deve registrar o recorde de jogadoras brasileiras jogando no exterior.

Na Espanha, são 11 (quase um time completo) Janeth, Alessandra, Leila Sobral, Helen Luz, Érika, Cristina, Silvinha Luz, Kátia Denise, Adriana Santos, Mariana Santos e Luciana Perandini. Na Itália, mais 9: Adrianinha, Graziane, Ana Flávia, Cíntia Tuiú, Mamá, Flávia Prado (naturalizada italiana), Zaine, Flávia Luísa e Cléia. Na Polônia, Ana Lúcia e Karla Costa. Na França, Claudinha. Em Portugal, Renata Oliveira e Gilmara. Na República Tcheca, Iziane. Só nesse levantamento rápido, são 26 atletas. Não me atrevo a mencionar as que estão no basquete universitário norte americano, tantas são elas: Eldras, Carlas, Selmas, Daianes, Tatianes, Domênicas, Morenas, Cláudias e muitas mais.

Se considerarmos, há ainda muitas outras que frequentaram times no exterior, muitas por falta de opção no Brasil. Somemos aí: Marta Sobral, Márcia Sobral, Patrícia Mara, Geisa Oliveira, Jaqueline Godoy, Roseli Gustavo, Silvinha Gustavo, Tayara, Veneza, Maristela, Patrícia Perandini, Kelly Santos, Edjane, Cíntia Luz, Vanessa Gattei, Heleninha, Maria Helena e muitas mais...

Com certeza, mais de 50 nomes já cruzaram o Atlântico na gestão de Grego.

Tinha planejado um texto mais animado para encerrar 2005. Mas acho que esse combina mais com o 2005 do basquete.

Feliz 2006!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

Jogadora de basquete Cléia Crepaldi se despede de Catanduva e fecha contrato com time da Itália

Logo após a conquista do Campeonato Paulista da Série A-2 do time feminino de basquete do Jesus Adolescente/Catanduva, a ala/armadora Cléia Crepaldi deixou Catanduva e acertou contrato com uma equipe da Itália.
Cestinha do Nacional Feminino com 363 pontos, Cléia tinha contrato com o time local até o final da competição e acertou com o novo time na tarde da última quarta-feira. O técnico Édson Ferreto, que não sabia da negociação da jogadora com outra equipe, diz que já esperava pela saída da jogadora. “Não só dela, mas de todas as outras. Infelizmente, é o velho problema da falta de estrutura que nos atrapalha e vai continuar nos atrapalhando por um bom período”, destacou. Procurada pela equipe do NM, a jogadora não foi encontrada para explicar os motivos de seu desligamento do clube de Catanduva.

Rotina

A saída de jogadoras está virando rotina no Jesus Adolescente/Catanduva. Esta semana, quem deixou a equipe foi a ala Luciana, que vai jogar no basquete da Espanha.
Além dela, a pivô Ana Lúcia também está jogando em um clube da Polônia. A jogadora Feda também não faz mais parte do grupo de Catanduva, além das saídas de Fernandinha e Fernanda durante a disputa do Nacional. “Já está virando rotina. É impossível cobrir ofertas de equipes melhores estruturadas e com maior poder financeiro”, lamentou.
Agora, o elenco de Catanduva tem apenas sete jogadoras para a continuação do Nacional Feminino. “Temos que valorizar e muito as sete atletas que ficaram aqui. Elas sim acreditam no trabalho”, comentou.
Para Ferreto, cada atleta que sai, abala a estrutura do time. “Sempre quando estamos conseguindo montar uma base, alguma jogadora sai. E daí, começamos do zero novamente. Com isso, o time acaba perdendo a identidade. Para o ano que vem, não sabemos o que realmente vai acontecer com o time”, lamentou.

Baixa

Especificamente sobre a saída de Cléia, Ferreto preferiu não fazer nenhum comentário. “Prefiro não falar nada sobre isso. Apenas valorizar as garotas que permaneceram aqui”, limitou-se a dizer, deixando transparecer uma possível mágoa com a jogadora.


Fonte: Notícia da Manhã

Notinha: Parece que o time de Cléia será o Gescom Viterbo, mesma equipe de Flávia Luísa.
Campeão brasileiro faz confraternização de fim-de-ano

OS TÉCNICOS BARBOSA E LULA ANALISAM O BASQUETE DO BRASIL

Em 2005, o basquete brasileiro, patrocinado pela ELETROBRÁS, disputou sete competições oficiais e subiu ao pódio em todas. A seleção adulta masculina conquistou o título inédito da Copa América – Pré-Mundial da República Dominicana e garantiu sua vaga no 15º Campeonato Mundial do Japão, em 2006. A seleção adulta feminina manteve a hegemonia do continente ao conquistar o decacampeonato invicto e o 20º título sul-americano. Na Copa América da República Dominicana, nossas meninas ficaram com a medalha de prata. Nas categorias de base, o Brasil subiu mais quatro vezes ao pódio: campeão invicto do Sul-Americano Cadete Feminino, vice-campeão do Sul-Americano Juvenil Feminino e medalha de bronze no Sul-Americano Cadete e Juvenil Masculino. Além disso, as seleções juvenis garantiram a vaga na Copa América 2006 que irá classificar para o Campeonato Mundial 2007.

— Foi um ano muito bom para o basquete brasileiro em geral. A seleção feminina manteve a hegemonia no Campeonato Sul-Americano, conquistando seu 20º título, e foi vice-campeã da Copa América – Pré-Mundial. A temporada foi muito positiva, porque trabalhamos com uma equipe jovem, com novas jogadoras e, com isso, ampliamos o quadro de selecionáveis. Fizemos 24 jogos e sofremos apenas duas derrotas. Em 2006, a nossa prioridade é o Campeonato Mundial, de 12 a 23 de setembro, em São Paulo. A nossa responsabilidade será ainda maior por estarmos sediando a competição — explicou o técnico Antonio Carlos Barbosa, lembrando que em 2005 o Brasil foi campeão invicto da Copa Eletrobrás contra Argentina, Cuba e Canadá e campeão do Torneio Internacional de Nórcia, na Itália.

— O ano de 2005 foi muito importante para a seleção adulta. Foi o início de um novo ciclo olímpico e a afirmação de um grupo. A caminhada é longa, a tarefa é difícil, mas temos jogadores capazes e que mostraram competência, trazendo bons resultados para o Brasil na temporada 2005. Em 2006, vamos ter duas competições importantes. Primeiro, o Campeonato Sul-Americano, que irá classificar para o Torneio Pré-Olímpico das Américas, em 2007. Depois, o Campeonato Mundial do Japão, de 19 de novembro a 3 de setembro, uma competição de altíssimo nível, onde vamos buscar um lugar no pódio — comentou o técnico Lula Ferreira, acrescentando que o Brasil foi campeão invicto da Copa Eletrobrás contra Argentina, Canadá e Estados Unidos.

PROGRAMAÇÃO
Seleção Feminina Adulta
9 de maio – Convocação na sede da CBB
29 de maio a 2 de junho – Exames médicos e testes físicos em São Paulo
5 a 16 de junho – Treinamento no Rio de Janeiro
19 a 23 de junho – Treinamento em São Paulo
28 de junho a 2 de julho – 30º Campeonato Sul-Americano
10 a 22 de julho – Treinamento no Rio de Janeiro
25 de julho a 5 de agosto – Torneios e Amistosos Internacionais na Europa
10 a 29 de agosto – Treinamento
30 de agosto a 9 de setembro – 2ª Copa Internacional Eletrobrás
12 a 23 de setembro – 15º Campeonato Mundial do Brasil

Seleção Feminina Sub-20
23 de janeiro a 3 de fevereiro – Treinamento
29 de maio a 9 de junho – Treinamento
14 a 18 de junho – Campeonato Sul-Americano
21 de agosto a 1º de setembro – Treinamento
6 a 10 de setembro – Copa América – Pré-Mundial

Seleção Feminina Juvenil
9 a 20 de janeiro – Treinamento
10 a 20 de julho – Excursão à Iugoslávia
24 de julho a 4 de agosto – Treinamento
9 a 13 de agosto – Copa América Pré-Mundial

Seleção Feminina Cadete
20 de outubro a 1º de novembro – Treinamento
6 a 12 de novembro – Campeonato Sul-Americano

Seleção Masculina Adulta
5 de junho – Convocação na sede da CBB
20 a 22 de junho – Exames médicos e testes físicos em São Paulo
28 de junho a 11 de julho – Treinamento no Rio de Janeiro para o Sul-Americano
12 a 16 de julho – 42º Campeonato Sul-Americano na Venezuela
3 a 14 de julho – Treinamento no Rio de Janeiro para o Campeonato Mundial
17 a 30 de julho – Torneios e Amistosos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo
3 a 14 de agosto – Torneios e Amistosos Internacionais na Grécia e na Espanha
19 de agosto a 3 de setembro – 15º Campeonato Mundial do Japão

Seleção Masculina Juvenil
30 de maio – Convocação na sede da CBB
5 a 21 de junho – Treinamento
27 de junho a 3 de julho – Copa América – Pré-Mundial

Seleção Masculina Cadete
11 de setembro – Convocação na sede da CBB
18 de setembro a 6 de novembro – Treinamento
11 a 15 de novembro – Campeonato Sul-Americano
Arcain completa su primer entrenamiento con el Ros

La escolta brasileña Janeth Arcain ha completado su primer entrenamiento con el Ros Casares Valencia, club en el que jugará lo que resta de temporada y al que se incorpora tras diez temporadas en el Houston Comets de la WNBA.

Janeth Arcain que ya estuvo en Valencia hace unos días para pasar las pruebas médicas y físicas necesarias para cerrar su contrato se ejercitó hoy por primera vez con las que serán sus nuevas compañeras bajo las órdenes del técnico Esteban Albert. Está previsto que el conjunto valenciano complete otra sesión de
trabajo esta tarde, ya que ayer comenzó a preparar su participación en la Copa de la Reina que se celebra entre el 6 y el 8 de enero en León.

El partido de cuartos que le enfrentará al equipo anfitrión será el primero que Janeth Arcain dispute con la camiseta del Ros, que tras concretar su fichaje cerró la salida del equipo de la estadounidense Elaine Powel.

Janeth Arcain cumplirá 37 años en abril, mide 1.80, ha participado en cuatro Juegos Olímpicos y en dos de ellos, los de Sydney y los de Atlanta, logró ganar una medalla con su selección, con la que se proclamó campeona del mundo en 1994.


Fonte: Prodep

Problemas de saúde também assombram atletas

Basquete: Estrutura não evita surpresas


Desde 2000, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) passou a submeter todos os atletas convocados a uma avaliação médico-física no início de cada temporada. A medida permitiu criar um banco de dados com a evolução daqueles que eram freqüentes nos grupos. Mas nesta temporada, uma gravidez inesperada levantou dúvidas sobre a eficiência das avaliações.

Convocada pela seleção, a ala Sílvia disputou a Copa América, em setembro, e em novembro acabou dando a luz a seu primeiro filho. Na época do torneio ninguém sabia de sua gravidez, nem a atleta nem o departamento médico da Confederação.

Apesar da surpresa provocada pelos fatos, o médico César Pereira Soares de Oliveira encara o ocorrido com naturalidade e confirma que exames para detectar gravidez não fazem parte da rotina de avaliação. "Não nos cabe invadir a privacidade da vida sexual das atletas. O que nós fazemos é dar orientação às categorias de base".

Segundo ele, apesar da avaliação da CBB ser uma das mais completas - exames clínicos e laboratoriais, eletrocardiograma, ergométrico, ecocardiograma com doppler, ultrassom abdominal e pélvico, pulmonar, hemogramas, bioquímicos, hormonal e perfil lipídico - e realizada com o respaldo do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo (USP), a gravidez exigiria a aplicação de exame de sangue do tipo Beta HCG, que não está no protocolo.

Membro da comissão médica da CBB desde 1979, Oliveira concorda que o trabalho realizado pelos clubes é o ponto mais delicado quando o assunto é medicina esportiva. "Para os atletas que estão em clube com estrutura está tudo bem, mas a grande maioria dos clubes não tem departamento médico. Dependem da camaradagem para oferecer o serviço a seus atletas".

A situação, segundo ele, levou a CBB a iniciar um trabalho de conscientização dos dirigentes. "Estamos nos programando para em 2006 fazermos visitas às Federações, falando da grande importância disso". Sede do próximo Mundial, o Brasil também será o primeiro país a promover um Congresso de Medicina Esportiva precedendo o evento. "Hoje, as pessoas estão mais esclarecidas sobre o trabalho na parte nutricional, mas a parte física fica ainda muito a desejar".

Apesar da avaliação com os times adultos ser uma das mais completas no meio esportivo, as categorias de base recebem uma abordagem diferente. Para elas, os testes concentram-se em avaliações cardíacas e exames de sangue e laboratoriais.


Lei proíbe exame de gravidez na contratação das atletas

Além de causar espanto, a história da ala do São Caetano e da seleção brasileira Sílvia, que no último mês de outubro deu à luz apenas três dias depois de descobrir que estava grávida de sete meses, gerou uma discussão sobre os riscos que o bebê e a mãe correram, uma vez que a atleta, por não saber de sua condição, não tomou nenhum tipo de cuidado durante a gestação e seguiu jogando normalmente. A responsabilidade do São Caetano e da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) também foram questionadas, pois os exames médicos realizados não apontaram nada de anormal com a jogadora que, em uma possibilidade extrema, poderia até abortar em quadra.

De acordo com o advogado Rodrigo César Lourenço, especialista nas áreas cível e trabalhista, nada poderia ser feito pelo clube ou pela Confederação com este fim. Apoiado pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), ele afirma que, como tanto o São Caetano como a CBB são considerados empresas, as duas entidades estão proibidas de fazer exame de gravidez no momento em que uma atleta é admitida. "É obrigatório que seja feito o exame médico admissional (artigo 168) , mas é proibido que se faça um teste com o objetivo de se descobrir se a mulher está grávida", afirma Lourenço, que se baseia no artigo 373, inciso 4 da CLT, para justificar sua opinião.

"É vedado exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego", continua o advogado, citando a lei. No entanto, segundo ele, existe a possibilidade de a gravidez ser descoberta através de outros exames. "Neste caso, fica proibida a não-contratação da mulher, sob o risco de esta atitude ser caracterizada como discriminação", esclarece. Ainda segundo o artigo 168, estes exames médicos devem ser efetuados de acordo com as exigências da categoria profissional.

Apesar disso, o São Caetano e a CBB, não estão eximidos de culpa no caso de Sílvia. "Se ela tivesse jogando grávida e abortasse, poderia iniciar uma ação contra o clube, pois ele é o responsável direto pelo seu empregado", acredita Lourenço, que aponta uma indenização, proporcional à culpa da empresa e do atleta, que seriam definidos pelo Poder Judiciário, como forma de punição. Por sua vez, a ala não cairia na mira da lei. "Ela não poderia sofrer nenhum tipo de punição, mesma porque desconhecia a gravidez", emenda.

O advogado ainda acredita que dificilmente poderia se abrir uma exceção para que se faça testes de gravidez em atletas, que estão expostas a um risco maior que mulheres que exercem outras profissões. "Isso mudaria através de todo um processo legislativo e deveria se estender a todas as trabalhadoras", afirma.

Avisando ou não o patrão que espera um filho, a funcionária tem o direito de receber a Licença Maternidade, desde que apresente um exame médico que comprove a gravidez. A partir daí, ela ganha estabilidade, só podendo ser demitida em caso de justa causa, salário integral e folga de 120 dias após o parto. "Ela poderia ser demitida antes deste período desde que o clube pagasse todos os benefícios oriundos do direito da mulher gestante", comenta Lourenço.

O especialista ainda diz que cabe ao Ministério Público do Trabalho e pela respectiva Delegacia Regional do Trabalho, por intermédio de seus fiscais, fiscalizar se estas normas estão sendo cumpridas. Ele, no entanto, é cético quanto a isso. "A teoria é uma, mas a prática, infelizmente, é outra", finaliza.



Altos e baixos

Há histórias com finais felizes e outras nem tanto quando o assunto é medicina esportiva no basquete. A ala Aide Angélica Oliveira é um exemplo de história que ainda não teve exatamente o seu final. Machucada e reclamando de falta de amparo de sua ex-equipe, o Pão de Açúcar/Unimar/Marília, ela ameaça ir à Justiça conseguir seus direitos.

Na temporada passada, ela acertou sua transferência Marília no início do ano, apesar de estar se recuperando de um esporão no pé esquerdo. "Eles me aceitaram nas condições em que estava e prometeram a reabilitação", diz a jogadora.

Contudo, a realidade foi outra. "Tive problemas de recuperação. Treinava e jogava em quadra de cimento e acabei tendo uma tendinite, que eles não conseguiram identificar. Fizeram uma ressonância e disseram que havia uma fratura por estresse".

Como era capitã da equipe, Aide afirma que sofria pressão para entrar em quadra, apesar de seus problemas físicos. "Chegou um ponto em que não conseguia mais andar no começo do segundo turno".

O tratamento, que era direcionado para a suposta fratura, não surtia efeito e a atleta trocou de clínica. "Enquanto isso, a tendinite ia aumentando", reclama. A lesão só foi corretamente diagnosticada após uma visita a São Paulo, durante sua folga. Quando retornou a Marília, na primeira semana de julho, Aide, que tinha contrato até o dia 31, soube que estava dispensada. "Ainda fiquei na cidade, mas tive que bancar meu tratamento".

No final, ela reclama que foi expulsa do apartamento da equipe e não recebeu amparo nenhum. "Minha briga com ela (Valéria) é a maneira como me mandou embora. Ela me dispensou porque eu estava machucada. Por lei, tinha que me manter na equipe".

As perspectivas imediatas da jogadora são complicadas. Morando de aluguel em Caieiras com um irmão, precisou vender o carro para manter o tratamento em São Caetano. "São necessários seis meses de recuperação para voltar ao normal e mais um ano para voltar a jogar", afirma a jogadora, que já prestou concurso público em busca de uma alternativa para o futuro.

De acordo com a supervisora do Marília, Cristina Ferreira de Brito, o clube cumpriu suas responsabilidades com a atleta. "Pagamos todos os salários até julho, que nem seria nossa obrigação".

De acordo com ela, também foi feito um acerto para reembolsar as despesas médicas da atleta no período entre agosto deste ano e janeiro de 2006. "Fizemos um cálculo e chegamos ao valor de R$ 2 mil, que pretendíamos pagar em quatro parcelas (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro)".

Contudo, um corte no repasse das verbas da Prefeitura fez com que os pagamentos fossem suspensos. "Mas dou minha palavra que vamos pagar tudo", assegura a supervisora, que não tem previsão para o início da quitação.

Sobre a ameaça de processo por tratamento incorreto, o clube estpa tranqüilo. "Conversamos com o fisioterapeuta que, se ela nos acionasse, teríamos que acioná-lo. Ele garantiu que não fez nada que o médico não tivesse recomendado", afirma a dirigente.

Outras atletas tiveram mais sorte e contaram com o apoio de clubes para se recuperar. Um exemplo é a ala/pivô Leila Sobral, que defendeu a seleção brasileira. Nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg-99, ela machucou o joelho e esteve a ponto de se aposentar. Chegou a processar o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por falta de amparo, mas contou com a assistência, primeiro da equipe Knorr e depois do Santo André para se recuperar. Na temporada passada voltou à ativa e hoje joga no Celta Vigo, da Espanha.


Fonte: Gazeta Esportiva

quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Cléia: ‘Estou orgulhosa por ter conquistado o título para Catanduva'

A ala/armadora Cléia Crepaldi, única atleta nascida em Catanduva do atual elenco, foi uma das que mais comemoraram o título do Campeonato Paulista. “Esta foi uma conquista pessoal minha. Logo no primeiro ano que a cidade volta com o basquete profissional, conquistamos esse título que coloca novamente o basquete de Catanduva no cenário nacional”, comentou.
Assim como o restante do elenco, a jogadora também reclama da falta de incentivo dos empresários da cidade. “Infelizmente, estamos perdendo jogadoras por falta de estrutura. Falta um incentivo maior das empresas de Catanduva e da região para nos dar uma estrutura melhor”, comentou.
A jogadora ressalta que o ideal é a equipe ter um elenco com o mínimo de 12 jogadoras. “No Nacional, o que a equipe conseguir é lucro. Embora com os bons resultados, fica difícil jogar contra times melhores estruturados”. Cléia não reclamou de ter de treinar após a conquista do título paulista. “É importante estarmos treinando para o próximo compromisso”, finalizou.

Após conquista, basquete retorna aos treinos

As jogadoras se reapresentaram no dia seguinte após comemoração de título pelo Paulista; o próximo compromisso será no dia 4


Não deu tempo nem de comemorar. As jogadoras da equipe feminina do Jesus Adolescente/Catanduva, no dia seguinte a festa pelo título do Campeonato Paulista da Série A-2 sobre Suzano, já retornaram ao ritmo intenso de treinamentos visando agora o duelo contra Santo André pelas quartas-de-final do Nacional Feminino.
Ciente da importância do confronto pela competição nacional, o técnico Édson Ferreto quer manter suas atletas treinando em ritmo intenso para jogar contra o time do ABC Paulista. “Já era previsto por nossa equipe a conquista desse título. Agora, temos que treinar para manter a mesma pegada contra o Santo André”, argumentou.
Com o fim do Paulista, a tendência é a de que as jogadoras não sintam tanto o desgaste por estarem disputando duas competições simultaneamente. “Será mais fácil para nós voltarmos nossas atenções exclusivamente para a disputa do campeonato brasileiro”, reconheceu a pivô Gorda.
As atletas de Catanduva vão ter folga apenas em primeiro de janeiro, feriado do Ano Novo. “É importante para a equipe manter o mesmo ritmo, já que vamos ter pela frente jogos muito difíceis contra Santo André”, avaliou a jogadora.
Para Gorda, a adversária do playoff das quartas-de-final do brasileiro tem o mesmo nível técnico do time de Catanduva. “Tenho certeza de que serão partidas bastante disputadas. Por isso, a presença da torcida durante as partidas será essencial”, destacou.
A primeira partida do duelo que decide uma das semifinalistas do Nacional Feminino será no próximo dia quatro, em Catanduva, a partir das 20 horas. O local do jogo, primeiramente marcado para ser disputado no Ginásio do Gaviolli, ainda não está definido.
A segunda partida pelo playoff vai ser disputada no dia cinco, no mesmo horário e local. O terceiro jogo já está marcado para o dia sete, em Santo André, a partir das 18 horas. “O nosso pensamento é o de vencer as duas primeiras partidas que vamos jogar em casa para jogar a pressão para o time de Santo André, que desta forma ia precisar da vitória para continuar na competição”, frisou Gorda.
Ferreto reconheceu a força de vontade das oito jogadoras do time de Catanduva. “Temos na cidade oito heroínas que conseguem brigar pelas primeiras colocações no Nacional, mesmo com o elenco reduzido”, finalizou.

Macchione anuncia que equipe terá diretoria

O prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB), durante a recepção das jogadoras em evento na última terça-feira, anunciou que a equipe de basquete de Catanduva já começa montar uma diretoria para o clube. “O time de basquete vai ter uma diretoria nos moldes da que o Grêmio (Catanduvense de Futebol, integrante da Série B do Campeonato Paulista) possui hoje”, comentou.
O técnico Édson Ferreto acha importante a formação dessa diretoria. “Quem tem a ganhar com isso é o time, que pode começar a ter um futuro melhor daqui pra frente”, comentou.

Base

Além disso, Macchione ressaltou a importância do título paulista da Série A-2 para o futuro do basquete da cidade.
“É importante que seja construída uma base para que os jovens possam ter em quem se espelhar”, comentou.


Fonte: Notícia da Manhã
Meu Deus.

Tive a paciência de tentar assistir um quarto - pelo menos - da partida entre São Caetano e Ourinhos, anunciada pelo Sportv como a partida do Campeonato Brasileiro. Não consegui ficar mais que dois minutos olhando cada quarto. Foi um tal de erro daqui, erro dali, que deu sono mais que jogo de vôlei. Fui. E até a próxima.


Fonte: trecho da coluna de Juarez Araújo, no Canal SP
Faça você mesmo

MELCHIADES FILHO


Alexander Wolff ouviu um dirigente do basquete norte-americano reclamar do crescimento das ligas piratas. Embora não colocassem em risco o negócio, esses campeonatos regionais vacinavam as pequenas cidades contra o glamour da NBA.
O repórter tinha acabado de se mudar para a pacata Vermont de sua infância justamente para se afastar da badalação do esporte e da rotina "trotamundo" do jornalismo esportivo. Mas o espírito de porco falou mais alto.
No início do mês, o premiado colaborador da "Sports Illustrated" fundou o primeiro time profissional de basquete do Estado e pagou US$ 10 mil para incluí-lo em uma dessas ligas paralelas.
Porra-louquice? Longe disso.
Os Frost Heaves nascem com um gasto mensal de US$ 150 mil. Bastará um público modesto de 2.000 pessoas para que lucre.
O segredo é o modelo de gestão, enraizado na comunidade local.
O clube vai disputar um torneio restrito ao Nordeste dos EUA, a fim de explorar rivalidades regionais e otimizar custos de transporte. Usará um ginásio municipal que à noite ficava às moscas.
Todos os parceiros econômicos, da confecção de uniformes ao fabricante de salsichas dos cachorros-quentes, serão de Vermont.
Pelo menos 50% dos jogadores terão obrigatoriamente laços com o Estado, gente que nasceu ou que estudou lá. Mais: a cada partida, um torcedor será sorteado para acompanhar a equipe no vestiário e no banco de reservas.
Por ora, o empreendimento será administrado por um fundo de investidores. Mas já está acertado em contrato que, uma vez atingido o equilíbrio orçamentário, ele passará para o controle dos fãs que comprem o carnê de ingressos para a temporada inteira.
O clube terá, também, um site especial. Todas as partidas serão transmitidas pela internet. Os interessados vão receber por e-mail boletins noticiosos, os "box scores" e um diário de bordo assinado pelo próprio jornalista-cartola.
Quando eu comentei a aventura de Wolff, alguns colegas não resistiram ao chiste e me sugeriram que fizesse algo parecido.
Às vezes, dá mesmo vontade de arregaçar as mangas. Há anos que esta coluna defende um modelo comunitário para reerguer o basquete nacional. E a Nossa Liga acaba de abrir um precedente.
Ok, São Paulo parece cínica demais para outro esporte que não o futebol. Mas não seria ótimo se pudesse voltar a aplaudir o basquete, como aconteceu até a década de 80? O Mundial feminino, marcado para setembro na cidade, podia injetar ânimo. Humm...
O problema é que a minha "comunidade" é a redação deste jornal, e os rachões aqui não costumam acabar bem. O da semana passada terminou com uma vidraça a menos, vítima de um "bullet pass" sem rumo. O do ano retrasado eu terminei no pronto-socorro, com o tríceps dilacerado, após ter sido arremessado por um "pick" mais brusco na direção de um gancho afixado na parede do quintal/quadra (é sério!).
Sei lá, talvez seja melhor, antes de pensar em montar um time, eu começar a procurar uma Vermont menos gelada para mim.

Microempresa 1

Cem pessoas compraram produtos pela internet, cinco cineastas pediram para filmar a primeira temporada e uma fábrica do Egito ofereceu os uniformes. Isso só nos dois primeiros dias dos Frost Heaves.

Microempresa 2

O novo clube de Vermont vai participar da American Basketball Association, que ressurgiu em 2003 com oito divisões. O campeonato do ano que vem contará com 56 times. Entre eles, um de Pequim!

Microempresa 3

Admirador de Paula e Hortência e chapa deste colunista, Wolff sabe que os brasileiros têm mais o que fazer. Ainda assim, convida-os a acompanhar a sua saga pelo www.vermontfrostheaves.com.

E-mail melk@uol.com.br


Fonte: Folha de São Paulo
MATERNIDADE

Titulares Paula Pequeno e Adrianinha, grávidas, podem desfalcar equipes de vôlei e basquete nos Mundiais

Cegonha liga sinal de alerta em seleções



ADALBERTO LEISTER FILHO
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL


Mães sorridentes, barrigas crescendo e uma enorme dor de cabeça. É assim que começa o ano das seleções femininas de vôlei e basquete. O ano em que as equipes irão buscar o título mundial.
Figuras fundamentais nos esquemas dos dois times, a ponta Paula Pequeno e a armadora Adrianinha podem ficar fora do principal torneio do próximo ano por causa da visita da cegonha.
A notícia das gravidezes surpreendeu a todos, inclusive as próprias jogadoras.
"A Paula estava num período muito bom. Profissionalmente, não fiquei feliz. Ela terá sua evolução comprometida. É uma incógnita o que vai acontecer, mas tenho de me planejar sem ela. Como amigo, desejo que tudo corra bem. A vida dela vai se transformar, o filho trará mais maturidade", avalia José Roberto Guimarães, técnico da seleção de vôlei que buscará o título inédito.
A atacante, eleita a melhor jogadora do último Grand Prix, está com pouco mais de três meses de gestação. Terá uma menina, Mel, filha do namorado, Alexandre Folhas, 30, jogador de handebol .
Apesar da gravidez, Paula, 23, continua a defender seu clube, o Osasco. E diz que vai atuar enquanto a barriga permitir.
A atacante recebe acompanhamento integrado de sua ginecologista com a equipe médica do time. Para manter a forma, faz exercícios especiais de Pilates e de fortalecimento das articulações, que estão mais "frouxas".
Nos anos 80, a ex-jogadora Isabel, 45, chamou atenção ao exibir seus quase seis meses de gestação da filha Maria Clara nas quadras. Ela só não jogou antes de ter Pilar, a mais velha de seus quatro filhos, mas continuou treinando. Logo após o parto foi para a seleção.
Neste ano, a atleta de basquete Silvia Gustavo, de 23 anos, quebrou o "recorde" e jogou até três dias antes do parto. Ela não sabia que esperava um filho.
"Está normal. Só evito alguns exercícios e protejo a barriga nas quedas, é instintivo", diz Paula. "Sei que a gravidez pode atrapalhar meu ano na seleção, mas vou continuar me dedicando. Ainda terei muitas chances", diz ela, que precisa recuperar a forma até novembro, mês do Mundial.
Adrianinha, 27, vive situação completamente oposta.
A gravidez da atleta gerou conflito com o Penta Faenza, seu antigo clube. A brasileira chegou em 2001, quando o time era o penúltimo do Italiano, e o ajudou a não cair. Na temporada passada, já capitã da equipe, foi vice-campeã.
"Eles [dirigentes] entenderam que eu havia planejado. Mas foi inesperado também para mim. Queria jogar mais três meses, mas não me trataram bem. Por isso pedi rescisão do contrato", diz.
Desempregada, a atleta seguiu para Reggio Calabria, onde joga seu namorado, o norte-americano Arthur James Guyton, 27, ala-armador do time local.
Acostumada à rotina estafante de treinamentos e jogos, Adrianinha estranhou a tranqüilidade da gravidez. "No começo é muito difícil. Não tem nada para fazer."
Agora, arrumou um novo passatempo. "Estou aprendendo a cozinhar. Vou inventando pratos diferentes para ele [namorado]. Estou gostando da vida de dona-de-casa. Outro dia fiz uma torta de frango que ficou deliciosa."
Única armadora de origem entre as selecionáveis mais experientes do Brasil e queridinha do treinador Antônio Carlos Barbosa -foi revelada no Campinas, quando ele era técnico-, Adrianinha vai escolher o local do parto, que deve acontecer entre maio e junho, de acordo com a convocação para a seleção.
Apesar de o Mundial ser em setembro, cerca de três meses após o parto, Barbosa acredita que poderá contar com a jogadora.
Em 1996, Hortência ajudou o Brasil a conquistar a medalha de prata em Atlanta após ter o primeiro filho, em fevereiro.
Se seguir o mesmo caminho, Adrianinha terá o bebê no Brasil.

Médicos divergem sobre prazo para volta pós-parto

DA REPORTAGEM LOCAL

O retorno de uma atleta a suas atividades após o parto pode ser de até seis semanas. Segundo Ricardo Barini, professor de Obstetrícia na Unicamp, esse é o prazo para o corpo da mulher voltar ao normal.
"É o tempo em que o útero volta ao tamanho original e o coração retorna à atividade normal", explica o médico.
Para outros especialistas, porém, o período pode ser menor. Laércio Ricco, médico do time de Osasco, crê que Paula Pequeno, possa já treinar após semanas. "Mas tudo depende de como será o parto, a gestação e o ritmo dela com o bebê."
César de Oliveira, da seleção feminina de basquete, também diz que a recuperação depende de cada organismo.
O peso acumulado na gestação é outro fator importante. "Se a mãe engorda mais do que 20% de seu peso, pode demorar até seis meses para recuperar a forma", diz Barini.
A atuação na gravidez também é encarada de formas diferentes. Todos fazem apologia do esporte mas, para alguns, o impacto do alto-rendimento pode não ser saudável. Especialistas que trabalham com atletas, porém, dizem que sob supervisão médica, elas podem competir.


Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005



Por Marta Teixeira

Campeã mundial (Austrália-94), vice-campeã olímpica (Atlanta-96), Maria Paula Gonçalves da Silva era nas quadras o que é na vida real: direta e decidida. No mês passado, foi escolhida para integrar o Hall da Fama do Basquete nos Estados Unidos - a cerimônia de premiação será no final de abril de 2006 -, juntando-se a uma antiga amiga e adversária: Hortência Marcari, que está no Hall da fama do basquete (2002) e do esporte (2005).

Além da administração do COTP e da participação na NLB, Paula ainda arranja tempo para tocar o projeto social Passe de Mágica, iniciativa que conta com três núcleos e reúne mais de 300 jovens em Piracicaba e Diadema.Politizada, mas não política - termo que confessa não suportar quando agregado a seu nome -, a Mágica das quadras nunca viu o esporte com olhos inocentes. Depois de ser atleta, descobriu o talento para a administração e, frente ao Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP) promoveu uma verdadeira revolução no equipamento municipal. Tanto que foi convidada para comandá-lo em duas gestões políticas diferentes (PT e PSDB). O retorno à administração do Centro (em 2003), aliás, foi o que restaurou um pouco do respeito à política depois de uma passagem frustrante pela Secretaria Nacional de Alto Rendimento no Ministério do Esporte.

Mesmo longe das quadras há quase seis anos, não resistiu ao chamado da renovação e aceitou participar da criação da Nossa Liga de Basquete (NLB), primeira iniciativa independente dos clubes para gerir o próprio esporte. Com a autoridade de quem conseguiu nas quadras os mais importantes títulos para o país, nesta entrevista à Gazeta Esportiva.Net ela critica o descaso dos dirigentes para desenvolver a modalidade, aponta falhas na preparação brasileira para o Mundial, que será realizado no Brasil em 2006, com suas titulares jogando no exterior, acha improvável que o evento reverta a situação da modalidade em território nacional.

Sobre um possível convite para divulgar a competição, acha que tudo não passa de "conversa de Grego" e aproveita para discordar também da ex-companheira de quadra Hortência sobre a responsabilidade do título mundial de 94. "Eu não joguei tênis, eu não fiz natação, eu não fiz um esporte individual. Tudo que a gente venceu teve sempre uma equipe por trás, teve sempre um trabalho de equipe para você poder desenvolver o seu individual".

GE.Net - Quando você soube da indicação para o Hall da Fama? Recebi em agosto esta notícia, por e-mail. Foi uma comemoração contida, tive que segurar. O anúncio tinha que ser feito por eles, eu não podia dizer nada antes. Num momento desses da minha vida, ser homenageada em um âmbito desses, quero dividir isso com todo mundo.

GE.Net - Você ficou surpresa? Como encara esta homenagem? No estágio em que estou não fico mais esperando homenagens. Eu faço outra coisa, não vivo do basquete. Acho que o que vem é lucro, mas é super bacana. Depois de quase seis anos que deixei as quadras, ser reconhecida por um país que, assim como o futebol é para o Brasil o basquete é para os EUA. O Brasil é meio colocado de escanteio. Isso é um título do basquete feminino, não é meu. Eu não joguei tênis, eu não fiz natação, eu não fiz um esporte individual. Tudo que a gente venceu teve sempre uma equipe por trás, teve sempre um trabalho de equipe para você poder desenvolver o seu individual. É muito merecido o basquete feminino ter duas jogadoras (no Hall). A Hortência já está nos dois. Sinto que é uma homenagem para todo mundo, desde técnico, preparador físico, todas as pessoas que trabalharam com a gente nestes 22 anos de seleção, meu e da Hortência, da nossa geração. (todos) Têm que se sentir super parte desta homenagem.

GE.Net - Então, você não concorda com Hortência quando ela diz que o título mundial foi conquistado basicamente por você e ela? Não. Acho que a gente conseguiu montar uma bela equipe. Na época, o Miguel não era o melhor técnico do Brasil, mas ele tinha um super preparador físico, ótimo supervisor, um assistente técnico muito bom que dava os treinos. E ele foi um cara que lidou com a gente de uma forma diferente dos outros até então e conseguiu ter sucesso. Mas era uma equipe, tava todo mundo no auge de maturidade, de consciência de saber o que quer, de diálogo. A gente não pode dizer que duas jogadoras fizeram o verão. No retrospecto de outros mundiais, enquanto (o time) viveu em cima mim e dela nunca ganhou nada. Então, eu acho que a gente teve sorte de ter uma geração que veio junto com a gente: Janeth, Helen, Alessandra, Cíntia e foi muito importante para essa conquista.

GE.Net - O reconhecimento dado a vocês pode ajudar o basquete feminino nacional? Não vai mudar nada, não faz diferença nenhuma porque não aproveitaram campeonato Pan-americano, não aproveitaram Mundial, não aproveitaram uma Olimpíada. Eles perderam todas essas chances. Para ter uma idéia, quando a gente foi campeã do mundo em vez de deixarem a gente na Argentina para chegar aqui de dia, nós chegamos de madrugada. O descaso com o feminino sempre aconteceu, não é de hoje. Não acredito que um título como esse vá mudar as coisas. Se o campeonato Mundial não mudou...

GE.Net - Qual a chance da realização do Mundial em casa ajudar nisso? Nenhuma, porque é muito pontual e, apesar de ter envolvimento do Brasil, tem que ser feito da forma como os gringos vão falar que tem de ser feito.

GE.Net - E a preparação para o torneio, te agrada? Esse resgate das jogadoras que estão fora, já devia ter acontecido há dois anos. Ter as meninas jogando aqui, divulgando o trabalho... É uma equipe muito forte, tem meninas muito boas. Mas para eles está tudo bom: vamos deixar as meninas jogando fora do país. Tudo bem que internacionalmente elas estão ali, mais próximas das grades potências do mundo, mas ninguém treina como as brasileiras. Lá, treinam uma hora e meia, duas horas por dia, se treinar, no máximo. A Janeth, a melhor jogadora do Brasil, joga três meses no ano, seis meses. Janeth jogou o Brasileiro um mês, foi para a WNBA jogou três meses, agora está aí sem jogar (na segunda quinzena de dezembro, Janeth acertou contrato para defender o Rosa Casares Valencia, na Espanha). Depois de Atenas o que teve? O que essas meninas participaram? A Copa América, que foi com time B? Não tem preparação mais... a cada dois meses devíamos estar disputando um torneio, estar reunindo, treinando... Por isso que falo que ganha pela qualidade técnica das jogadoras, pelo envolvimento, pela dedicação que cada jogadora tem porque se depender de planejamento, não existe. Esse Brasileiro feminino... depois que a liga se mexeu, eles resolveram fazer alguma coisa. Começou dia 4 de novembro e diz que dia 21 de dezembro já começam os playoffs. Um mês e pouco de Campeonato Brasileiro? Eles não pensam na jogadora? Joga dois meses e fica desempregada nove? É um absurdo. (Com o racha surgido pela criação da Nossa Liga, a CBB proibiu a convocação de atletas da liga independente para a seleção. Por causa disso, a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados pediu para ouvir a diretoria da NLB e da CBB. A reunião ocorreu dia 30 de novembro, em Brasília, sem a presença de Grego. Como não participou do encontro, Paula preferiu não comentar o assunto)

GE.Net - Mas você acha que a preparação pode dar certo? É uma incógnita e isso não é novo. A gente sempre viveu isso. Quando a gente foi campeã do mundo, a gente ganhou o campeonato mundial fazendo amistosos com equipes juvenis aqui no Brasil. A gente jogava contra os meninos porque eles eram mais fortes, eram mais rápidos, mais altos, exigia mais da gente. É duro dizer que vai ser um fracasso. No Mundial não vai, porque a gente tem jogadoras boas. Mas em vez de ficar se contentando em: será que vamos ser terceiro, será que a gente pode chegar ao pódio? A gente podia estar brigando por título com a equipe que tem, se fizesse uma coisa mais organizadinha.

GE.Net - O Grego disse que quer usar você, Hortência e todas as campeãs mundiais para divulgar o evento. Você estaria disposta a participar? O Grego sempre fala que as portas da Confederação estão abertas, mas nunca convida a gente para estar lá. Isso é conversa de Grego (rindo).

GE.Net - Mas se ele convidar, você participa? Não sei. Depende. Depende do que for.

GE.Net - E como você vê os preparativos para o Mundial. Iam ser duas, talvez três cidades em estados diferentes e agora será só em São Paulo? Teve quatro anos para você trabalhar em cima disso e em outubro, em setembro do ano anterior você vai ver se vai ser, onde vai ser? É a falta de planejamento que eu estou falando. No ano seguinte, ou no ano mesmo que você foi lá e ganhou o direito de ser sede, já tem que ir atrás de Prefeitura, das cidades que poderiam ser (sede). Quantas cidades não poderiam sediar uma fase do Mundial? Nordeste, Norte têm carência enorme de receber competições assim. Você acha que governador de estado não conseguiria uma verba para sediar? É falta de planejamento e descaso.

GE.Net - Mas apesar de todos os problemas que você vê na preparação você acha que as chances são reais? Estou sempre otimista. Além da equipe ser boa, a gente vai estar jogando no Brasil. Uma equipe super madura, com mescla de juventude. Gostaria que fosse até um pouco mais jovem, que começasse a aparecer mais gente. Cíntia, Alessandra, Helen, Janeth, a base, elas estão há dez anos, no quarto, terceiro mundial. São jogadoras acostumadas a jogar Mundial, Olimpíada e Pan e vão estar jogando em casa. Isso motiva também. Isso é, acredito muito. É uma geração que merece estar entre os primeiros.

GE.Net - Mas você acha que o Brasil pode ser campeão de novo? Não pode falar nunca que não. (o mundo) Sempre achou que jamais alguém ia bater os Estados Unidos e a gente conseguiu. No Mundial, tudo pode acontecer. Vai depender. Não dá para fazer previsão de como a equipe vai chegar. Você tem que, além de trabalho, ter sorte. Fazer uma preparação que consiga chegar com sua equipe tecnicamente, fisicamente no ápice, subindo na competição e, às vezes, isso não acontece. Às vezes, na hora que você acha que o time vai estar subindo ele tá caindo.

GE.Net - Você voltou para o Centro Olímpico depois de uma temporada frustrante no Governo... Quando você é convidada para fazer um trabalho, você acredita que vai trabalhar. Você não acredita que vai lá ser rainha da Inglaterra e eu sentia, nos seis meses que fiquei lá, que eu ia ser só uma figura. Acho que não tem condições hoje de fazer nada sem planejamento. Senti que ali não se tinha essa proposta. Você não via as coisas acontecerem. Você tinha promessas, promessas e sabia que estavam prometendo algo que não iam poder cumprir. Meu choque foi porque achava que com a pouca verba não tinha que estar se preocupando com alto rendimento, já que a lei Piva estava fazendo isso. Achava que era momento de se pensar mais no social, no educacional, na formação, né.

GE.Net - Foi decepcionante... Então, foi uma decepção porque estava aqui, adorava trabalhar aqui. Recebi o convite, achei que pudesse fazer alguma coisa pelo esporte em termos de Brasil, mas você chega lá e vê que não é nada disso. Na verdade foi decepcionante. Você vê que esporte, infelizmente, está nas mãos de pessoas que não entendem, que estão ali para fazer política. É complicado, porque você fica querendo que o país seja uma potência esportiva e assim não vai ser nunca. Fica só nessa conversa de dizer, falar as coisas da garganta para fora, não do coração para fora, da forma como tem de ser. Eu achei que ali não era meu lugar, não tinha meu perfil. Eu gosto de trabalhar onde eu sou feliz. Eu não fui brincar de morar em Brasília, eu deixei minha vida aqui para ir para Brasília. Não vi futuro nisso e achei melhor voltar.

GE.Net - Sua passagem no CO está sendo no governo de dois partidos diferentes. Você acha que o esporte está conseguindo ficar acima da política? Esporte é uma das poucas coisas que consegue estar acima disso. Porque, o que tem de ficar claro, o que deveria ser claro, é que as pessoas estão nas suas posições não por questões partidárias, mas sim por objetivos. Às vezes, a gente perde muito por colocar lá uma pessoa que não entende do negócio porque você prometeu e porque é do partido. Acho que isso ficou acima dessa questão política. Mas as pessoas confundem muito. Acham que eu sou política. Isso me irrita, porque na verdade eu.. eu tenho asco disso. A gente não pode generalizar nada nessa vida, não pode jogar todo mundo em uma vala comum, tem pessoas e pessoas. Mas eu não quero este vínculo. A gente tá mostrando aqui que não precisa desse vínculo para você tentar fazer a coisa bem feita.

GE.Net - Por que isso é possível na cidade e não no Brasil? Depende com quem você trabalha. A gente tem toda autonomia aqui. A diferença é essa. Eu sei se vou ter ou não orçamento. Eu sei se vou ter ou não planejamento. Na sua casa, você precisa saber o orçamento que tem para administrar o seu salário. Era o que não acontecia lá.

GE.Net - Com tudo isso, dá para falar em uma ligação pessoal sua com o Centro de Treinamento? É bastante negativo isso porque, de um lado é legal ter a minha imagem, o que eu represento dirigindo (ligado), mas isso não pode ser uma tônica do trabalho. Amanhã, se eu sair, o trabalho tem que continuar. A GV Júnior fez um trabalho de planejamento. No diagnóstico, um dos pontos negativos era esse vínculo com a minha imagem. Vai chegar uma hora em que o CO vai ter que caminhar sem eu estar aqui, todo mundo vai ter que estar preparado. Eu gosto de trabalhar aqui, isso é mais de 50% do envolvimento e do trabalho, mas o Centro não tem que depender de mim. É um cargo de confiança e amanhã posso não ser a pessoa de confiança. Principalmente com o Serra em vias de ser candidato a presidente. Eu, no momento, não penso em sair. Quero acabar os quatro anos. Mas a gente nunca sabe.

GE.Net - Mas para quem vier depois já fica mais fácil... Mais complicado, porque um pouquinho que a gente fez já apareceu. Quem chegar vai ter que mostrar mais trabalho. O CO tem um papel super importante para a cidade e pouca gente conhece. Gostaria que as pessoas pudessem conhecer mais, saber mais o que isso representa para a cidade.

Gazeta Esportiva

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Catanduva vence 2ª e busca título em Suzano

Diferente da primeira partida, quando equipe visitante ofereceu bastante resistência, time conquistou a vitória de maneira tranqüila


O Jesus Adolescente/Catanduva deu um grande passo para a conquista do primeiro título de expressão depois que o time voltou a atuar profissionalmente. No playoff melhor de três partidas, a equipe local venceu o segundo compromisso contra Suzano por 63 a 49 (30 a 28 no primeiro tempo) e já soma duas vitórias consecutivas nesta fase.
Para ficar com a taça, a equipe do técnico Édson Ferreto precisa de mais uma vitória na partida do próximo dia 26, que será disputada em Suzano, a partir das 20 horas. No caso de uma vitória das donas da casa, Catanduva ainda terá a segunda chance de conquistar a primeira colocação jogando novamente em Suzano, no dia 27.
Caso haja o empate com duas vitórias para cada lado, a equipe vai decidir o título em casa, no dia 29 de dezembro, às 19 horas.
Diferente da primeira partida, quando o time de Suzano dominou praticamente o jogo todo, desta vez Catanduva venceu com mais tranqüilidade. “Apesar de estarmos disputando duas competições simultâneas, conseguimos nos concentrar para buscar este título para a cidade”, considerou o treinador.

Desgaste

Mesmo com o desgaste da maratona de jogos, o Jesus Adolescente/Catanduva segue com um bom desempenho dentro de quadra. Em especial, a ala/armadora Cléia Crepaldi, que novamente foi o destaque do jogo com 22 pontos marcados.
“As meninas estão extenuadas e sofrem muito com o desgaste da maratona de jogos. Por isso, é fundamental o apoio da torcida em jogos decisivos”, argumentou o treinador Édson Ferreto. As duas equipes já garantiram o acesso para a Série A-1 do Campeonato Paulista do ano que vem.


Fonte: Notícia da Manhã
Três cores de tradição: Fluminense volta a fazer sucesso no basquete feminino



No hino do clube está escrito que as três cores traduzem tradição e ela se traduz não só dentro das quatro linhas do gramado, mas também embaixo do garrafão. O Fluminense homenageou ontem, no restaurante do clube3, as campeãs estuais infanto e adulto de basquete feminino.

"Essas meninas incorporaram o espírito dessa camisa gloriosa e os resultados apareceram superando os nossas expectativas. Vamos batalhar para manter esse projeto para 2006 e, quem sabe, poderemos disputar o nacional do ano que vem. Prometo que vamos tentar objetivos maiores",disse o vice presidente de esportes olímpicos do clube, Ricardo Pereira Martins.

O Fluminense mantém a tradição de conquistas no basquete feminino. O clube já conquistou o Campeonato Brasileiro em 1998, com o time que tinha a rainha Hortência como supervisora. Na geração atual, destaque para a pivô Clarrisa dos Santos, de 1,83. "Foi uma oportunidade de ouro poder vir para o Fluminense. Ficamos sem clube o fomos acolhidas com carinho e seriedade", disse Clarissa.

Os times adulto e infanto contaram com o patrocínio da Imm turismo em suas camisas. "Esse apoio foi fundamental para o sucesso do projeto. Esperamos manter e alçar vôos maiores", disse Ricardo Martins.

As atuais equipes campeãs vieram para o clube graças a desistência do Grajaú de mantê-las. "Todas iam ficar paradas, mas o Flu abriu as portas para nós e conseguimos retribuir com os títulos essa confiança depositada. Estamos felizes por levantar a taça para o clube",disse Ivana da Silva, capitã da equipe adulta.

Fonte: Jornal dos Sports

CBB DIVULGA TABELA DAS QUARTAS-DE-FINAL DO NACIONAL FEMININO

O Departamento Técnico da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) divulgou nesta quinta-feira a tabela das quartas-de-final (melhor de cinco partidas) do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005). A primeira rodada será realizada no dia 4 de janeiro com os seguintes jogos: FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (1º) x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (8º), em Ourinhos (20h de Brasília); LIMPOL/São Caetano (2º) x Associação/São Bernardo (7º), em São Caetano (20h); Sport Recife (3º) x WIMPRO/Guarulhos (6º), em Recife (20h30); e Jesus Adolescente/CELT/Catanduva (4º) x Santo André (5º), em Catanduva (20h). A segunda rodada acontece no dia 5 (quinta-feira) nos mesmos locais e horários.

O time de Ourinhos terminou na liderança isolada e é a única invicta da competição com 100% de aproveitamento em 16 partidas (16 vitórias). Em segundo lugar ficou o São Caetano com 87.5% em 16 jogos (14 vitórias e duas derrotas), seguido do Sport Recife e de Catanduva, ambos com 56.3% em 16 partidas (9 vitórias e 7 derrotas).

PROGRAMAÇÃO – QUARTAS-DE-FINAL
— 1ª Rodada – Quarta-feira (dia 4 de janeiro)
20h00 – FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília
20h00 – LIMPOL/São Caetano x Associação/São Bernardo
20h00 – Jesus Adolescente/CELT/Catanduva x Santo André
20h30 – Sport Recife x WIMPRO/Guarulhos

— 2ª Rodada – Quinta-feira (dia 5 de janeiro)
20h00 – FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília
20h00 – LIMPOL/São Caetano x Associação/São Bernardo
20h00 – Jesus Adolescente/CELT/Catanduva x Santo André
20h30 – Sport Recife x WIMPRO/Guarulhos

— 3ª Rodada – Sábado (dia 7 de janeiro)
18h00 – Associação/São Bernardo x LIMPOL/São Caetano
18h00 – Santo André x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva
18h00 – WIMPRO/Guarulhos x Sport Recife
20h00 – Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos

— 4ª Rodada – Domingo (dia 8 de janeiro) – SE NECESSÁRIO
11h00 – Associação/São Bernardo x LIMPOL/São Caetano
11h00 – Santo André x Jesus Adolescente/CELT/Catanduva
11h00 – WIMPRO/Guarulhos x Sport Recife
18h00 – Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília x FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos

— 5ª Rodada – Terça-feira (dia 10 de janeiro) – SE NECESSÁRIO
20h00 – FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília
20h00 – LIMPOL/São Caetano x Associação/São Bernardo
20h00 – Jesus Adolescente/CELT/Catanduva x Santo André
20h30 – Sport Recife x WIMPRO/Guarulhos

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Na Itália, time de Cíntia avança

Encerrando o ano na Liga Italiana, o Faenza, de Graziane tomou uma inesperada surra do La Spetzia (76-45). Graziene teve 3 pontos e 4 rebotes. Com o resultado, o Faenza caiu para a terceira posição.

Já o Schio, atual campeão italiano, se recupera, depois de um péssimo início de temporada. A chegada de Penny Taylor ajudou bastante. Hoje, o time bateu o Cavezzo (80-42), com 10 pontos e 5 rebotes de Cíntia Tuiú. O resultado leva o time à quarta colocação.

O Madalloni, de Mamá, perdeu para o Parma (66-61), e está em quinto. Mamá teve 5 pontos e 7 rebotes.

O Venezia bateu o Viterbo (77-72). Pelo Venezia, Zaine teve 11 pontos e 4 rebotes; Flávia Prado, 13 pontos e 4 rebotes. Pelo Viterbo, Flávia Luisa teve 9 pontos e 6 rebotes. O Venezia é o décimo primeiro e o Viterbo, o décimo segundo.
Ourinhos reformula site

Melhor equipe brasileira da atualidade, Ourinhos estréia novo site nesse final de ano.

Confira: www.basqueteourinhos.com.br.

Invicta, Unimep conhece tabela da Nossa Liga
Time vence Pindense e é líder isolado; elenco entra em recesso e próximo jogo é contra o Vasco/Santos

José Ricardo Ferreira
A Nossa Liga de Basquetebol (NLB) divulgou a tabela de jogos de seu Campeonato Feminino, anteontem, em seu site oficial. Todas as partidas da Unimep/Amhpla/Selam serão às 20h. A equipe ?? que já realizou duas partidas e está invicta ?? volta a jogar no dia 17 de janeiro, dentro de casa, contra o selecionado do Vasco da Gama/Santos. Anteontem o time venceu o Pindense por 100 a 60 (55 a 25), em Pindamonhangaba.
No turno e returno da competição a Unimep ainda jogará contra São Bernardo, dia 26 de janeiro, no ABC. Depois duela contra o Nictheroy, no Rio, dia 31. A equipe piracicabana volta a jogar no Ginásio Municipal Waldemar Blatkauskas no dia 7 de fevereiro, contra o Pindense. Dia 16 enfrenta São Bernardo, em Piracicaba, e encerra sua participação na primeira fase dia 21, no Litoral, contra Santos.
A técnica Maria Angélica Gonçalves, a Branca, está satisfeita com a divulgação antecipada da tabela. Dessa forma, entende a treinadora, haverá tempo para o elenco se preparar e também para a divulgação dos jogos com e esperança de a torcida apoiar a equipe nos jogos no municipal.
Enfrentar Santos será o primeiro grande desafio da equipe piracicabana ?? a equipe litorânea é também favorita ao título da NLB. O adversário é velho conhecido da Unimep ?? com confrontos sempre muito disputados na Série A-2.
Outro ponto positivo é que o time ganha mais tempo para treinar e se recuperar após a época de festas. É comum nessas datas, o atleta ganhar um pouco mais de peso. Branca disse ontem que suas jogadoras foram orientadas a ?não abusarem? com a alimentação festiva e tomarem cuidado com o que vão comer. ?A postura precisa ser profissional também fora de quadra?, avisa a treinadora.
Para Branca, a tabela foi bastante ?coerente?. Em sua análise, os dois principais jogos são contra Santos e São Bernardo.
A treinadora disse ontem que o elenco está se adaptando ao formato da Nossa Liga. Ela explicou que diferente do Campeonato Paulista, os jogos da NLB são antecedidos por festas com música e homenagens. Mas salientou a importância de as jogadoras não perderem a concentração. ?O foco sempre é o jogo?.
Outra característica da NLB são as alterações de algumas regras do basquete. Por exemplo, no último quarto de jogo, o atleta pode pedir um tempo técnico de 30 segundos. Outra curiosidade é que depois da quarta rodada pode haver transferência de jogadoras. Para Branca, as mudanças deixam mais flexível o basquete.
A grande expectativa é que em breve os jogos tenham transmissão por alguma emissora de tevê. A Traffic ?? empresa de marketing esportivo parceira da NLB ?? tenta fechar contratos com emissoras. A esperança é que com a pouca atividade esportiva do início do Ano Novo, haja algum espaço na tevê aberta para jogos da Nossa Liga. Isso aumentará as possibilidades de os times receberem cotas em dinheiro das transmissões ao vivo, além do reforço de convencimento para novos patrocínios.Mas a possibilidade de transmissões televisivas patina no número de participantes no Campeonato Feminino: são cinco quando o mínimo exigido por algumas emissoras é de seis.
O JOGO - Com a vitória de anteontem diante do Pindense, a Unimep assumiu isoladamente a liderança do Campeonato Feminino com quatro pontos ganhos e duas vitórias. O segundo colocado é o Nictheroy, com dois.A técnica Branca disse que o time se comportou muito bem e aproveitou a partida para fazer vários revezamentos. Com isso, a pontuação da equipe foi bastante diversificada. As cestinhas foram Fabi (18), Graziele (17) e Angela (14).Branca disse que o clima na NLB é bastante favorável para o campeonato crescer em evidência. Todas as equipes da NLB entram em recesso de Natal, voltando dia 10 de janeiro. O campeonato se estende até o final de abril, com 36 jogos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

DEFINIDOS OS CONFRONTOS DAS QUARTAS-DE-FINAL DO NACIONAL FEMININO

FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (1º) x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (8º); LIMPOL/São Caetano (2º) x Associação/São Bernardo (7º); Sport Recife (3º) x WIMPRO/Guarulhos (6º); Jesus Adolescente/CELT/ Catanduva (4º) x Santo André (5º). Esses são os confrontos das quartas-de-final do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005). A nona e última rodada do returno teve os seguintes resultados quarta-feira à noite: APUC/Goiás (GO) 64 x 101 Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP), em Goiânia; FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) 77 x 62 Associação/São Bernardo (SP), em Ourinhos; e Sport Recife (PE) 92 x 67 WIMPRO/Guarulhos (SP), em Recife.

O time de Ourinhos terminou na liderança isolada e é a única invicta da competição com 100% de aproveitamento em 16 partidas (16 vitórias).

De acordo com o regulamento da competição as oito primeiras colocadas disputam as quartas-de-final nos seguintes confrontos: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º. Os vencedores disputam a semifinal e o título. Os playoffs serão jogados em melhor de cinco partidas, sendo o primeiro, o segundo e o quinto jogos na quadra da equipe de melhor campanha na fase de classificação.

PROGRAMAÇÃO – RETURNO
— 9ª Rodada – Quarta-feira (dia 21)
APUC/Goiás 64 x 101 Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília – Gin. Rio Vermelho
1º Período: 20 x 25
2º Período: 37 x 50 (Placar final)
Cestinhas: Cíntia Silva (APUC) 13pts e Cíntia e Flávia (MARIL) 14pts
3º Período: 50 x 80
4º Período: 64 x 101 (Placar final)
Cestinhas: Cíntia Silva (APUC) 13pts e Fernanda (MARIL) 23pts
Jogadora mais eficiente: Fernanda (MARIL) 30pts
Árbitros: Joaquins Feitosa (DF) e Luciene Cordeiro (BA)

FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos 77 x 62 Associação/São Bernardo
Ginásio Monstrinho
1º Período: 19 x 19
2º Período: 36 x 41 (Placar final)
Cestinhas: Lisdeivi (OURI) 10pts e Izabela (SÃOB) 11pts
3º Período: 55 x 53
4º Período: 77 x 62 (Placar final)
Cestinhas: Lisdeivi (OURI) 16pts e Thaís (SÃOB) 14pts
Jogadora mais eficiente: Lisdeivi (OURI) 24pts
Árbitros: João Batista Vinhaes (SP) e Andréia Regina (SP)

Sport Recife 92 x 67 WIMPRO/Guarulhos – Ginásio do Sport
1º Período: 19 x 17
2º Período: 43 x 30 (Placar final)
Cestinhas: Tayara (SPORT) 17pts e Juliana (GUARU) 13pts
3º Período: 69 x 51
4º Período: 92 x 67 (Placar final)
Cestinhas: Tayara (SPORT) 30pts e Juliana (GUARU) 22pts
Jogadora mais eficiente: Geisa (SPORT) 25pts
Árbitros: Wilton Domingos (DF) e Wendell Mendonça (GO)
Lanterna, time de Leila derruba o líder na Espanha


Nesta quarta-feira (21 de dezembro), a pivô Alessandra Santos Oliveira
disputou o seu último confronto de 2005. Apesar da boa atuação da
brasileira, seu time, o Ros Casares Valencia, sofreu uma derrota para o
Celta Vigourban, de Leila Sobral, por 61 a 56 (35 a 30) em Vigo pela 13ª e última rodada do
turno da fase de classificação do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino
de 2005/2006.

Melhor reboteira da partida, Alessandra pegou 14 rebotes, além de
contribuir com oito pontos, duas recuperações de bola e um toco em 36
minutos em quadra. A pivô encerra 2005 como a cestinha do Ros Casares
Valencia no Campeonato Espanhol de Basquete Feminino, com 137 pontos em 13
jogos (média de 10,5 pontos por partida), e a melhor reboteira da equipe
na competição, com 115 rebotes em 13 jogos (média de 8,8 rebotes por
partida). Nas estatísticas gerais, é a vice-líder em rebotes ofensivos,
com 54 em 13 jogos (média de 4,2 rebotes ofensivos por partida), a quinta
colocada em aproveitamento nas cestas de dois pontos, com 55,3% (57
arremessos convertidos em 103 tentativas), e a oitava colocada em total de
rebotes, com 115 em 13 jogos (média de 8,8 rebotes por partida).

Leila foi a cestinha da partida, com 19 pontos e 8 rebotes. O Celta é o décimo primeiro.

Com dez vitórias e três derrotas, o Ros Casares Valencia está em terceiro
lugar no Campeonato Espanhol de Basquete Feminino e, por ter ficado entre
os oito primeiros colocados no final do turno da fase de classificação,
tem vaga garantida na 44ª Copa de La Reina, que vai ser realizada de 6 a 8
de janeiro em Leon, na Espanha. O time de Alessandra também está
disputando a Euroliga Feminina, torneio continental organizado pela FIBA
que envolve os principais clubes do basquete europeu, e já está
matematicamente classificado para as oitavas-de-final da competição.

Alessandra e as atletas do Ros Casares Valencia estão de férias até o dia
28 de dezembro, quando se reapresentam ao clube para voltar aos treinos no
dia 29 de dezembro. A primeira rodada do returno da fase de classificação
do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino acontece nos dias 14 e 15 de
janeiro, depois da realização da Copa de La Reina. A quarta e penúltima
rodada do returno da fase de classificação da Euroliga Feminina está
marcada para os dias 11 e 12 de janeiro.

13ª RODADA

21/12/2005

Celta Vigourban 61 x 56 Ros Casares Valencia

CajaCanarias 73 x 60 Mann Filter Zaragoza

Perfumerías Avenida 49 x 42 Arranz Jopisa Burgos


Kátia Denise teve 2 pontos e 4 rebotes, em 6 minutos. O Avenida é o quarto.

UB FC Barcelona 84 x 57 Universitario de Ferrol

Érika teve 12 pontos e 12 rebotes. Helen, 2 pontos, 5 recuperações e 7 assistências. A atuação de Érika valeu a pivô mais uma inclusão na seleção da semana. Incrível.

Acis Incosa Leon 56 x 49 Yaya Maria

Hondarribia-Irún 79 x 68 Cadi La Seu d’Urgell

USP CEU Adecco Estudiantes 72 x 69 Puig d’En Valls


Piracicaba consegue a segunda vitória na Nossa Liga

Pindamonhangaba (SP) - A Unimep/Piracicaba venceu o Pindense, na noite de terça-feira, em Pindamonhangaba (interior de São Paulo), por 100 a 60, em partida válida pelo Campeonato Feminino da Nossa Liga de Basquete (NLB). Foi a segunda vitória da equipe na competição.
Após a partida, a técnica Branca Gonçalves comentou a vitória. 'Fomos muito bem, especialmente no segundo tempo. Felizmente, fechamos o ano sem derrota na NLB, em primeiro lugar', comemorou.

Na rodada de abertura da competição, Piracicaba havia derrotado o Nictheroy Basquete por 69 a 64.


Fonte: Gazeta Esportiva
TIME DE ALESSANDRA ENCARA ÚLTIMO DESAFIO DE 2005 NESTA QUARTA-FEIRA


Líder do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino de 2005/2006, o Ros
Casares Valencia, da pivô Alessandra Santos Oliveira, joga contra o Celta
Vigourban nesta quarta-feira (21 de dezembro) pela 13ª e última rodada do
turno da fase de classificação da competição. O confronto, que acontece às
16h30 (horário de Brasília) em Vigo, será o último desafio da equipe da
brasileira em 2005.

Alessandra, que disputa a sua primeira temporada na Espanha, espera
encerrar o ano de 2005 com uma vitória. Destaque do Ros Casares Valencia
no Campeonato Espanhol de Basquete Feminino, a pivô é a cestinha da equipe
na competição, com 129 pontos em 12 jogos (média de 10,8 pontos por
partida), e é a melhor reboteira do time, com 101 rebotes em 12 jogos
(média de 8,4 rebotes por partida). Nas estatísticas gerais, é a
vice-líder em rebotes ofensivos, com 49 em 12 jogos (média de 4,1 rebotes
ofensivos por partida), a quinta colocada em aproveitamento nas cestas de
dois pontos, com 56,4% (53 arremessos convertidos em 94 tentativas), a
nona colocada em média de eficiência, com 14,3 (172 em 12 jogos), e a
décima colocada em total de rebotes, com 101 em 12 jogos (média de 8,4
rebotes por partida).

Na liderança do Campeonato Espanhol de Basquete Feminino desde a sétima
rodada, o Ros Casares Valencia está empatado com o Hondarribia-Irún na
classificação, com dez vitórias e duas derrotas. O time de Alessandra leva
vantagem no cesta-average, com 819 pontos convertidos e 690 pontos
sofridos contra 752 pontos convertidos e 684 pontos sofridos do
Hondarribia-Irún. Com três vitórias e nove derrotas, o Celta Vigourban, da
ala/pivô brasileira Leila de Souza Sobral, ocupa o 12º lugar.



NLB divulga tabela do feminino até março

A tabela de jogos do campeonato feminino da Nossa Liga de Basquetebol, já se encontra disponível no site oficial da NLB.

As partidas, que começaram no dia 29 de novembro de 2005, prosseguirão até 09 de março do próximo ano, com uma paralisação entre os dias 22 de dezembro e 8 de janeiro. Em março, os times disputarão os playoffs, com três fases: decisão de 4º e 5º colocado, semifinal e final.


29/11/2005
20:00
Arena Waldemar Blatskauskas
UNIMEP/PIRACICABA (SP)
69
x
64
NICTHEROY BASKETBALL (RJ)


12/12/2005
20:00
S. Bernardo do Campo
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)
99
x
72
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)


20/12/2005
17:30
Rio de Janeiro
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)
72
x
82
FUPES/ SANTOS (SP)


20/12/2005
20:00
Pindamonhangaba
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)
60
x
100
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)


10/1/2006
20:00
Santos
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)
x
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)


12/1/2006
20:00
Pindamonhangaba
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)
x
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)


17/1/2006
20:00
Piracicaba
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)
x
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)


19/1/2006
20:00
Niterói
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)
x
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)


24/1/2006
20:00
Santos
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)
x
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)


26/1/2006
20:00
S.Bernando do Campo
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)
x
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)


31/1/2006
20:00
Niterói
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)
x
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)


2/2/2006
20:00
Pindamonhangaba
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)
x
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)


7/2/2006
20:00
Piracicaba
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)
x
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)


9/2/2006
20:00
Santos
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)
x
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)


14/2/2006
20:00
Pindamonhangaba
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)
x
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)


16/2/2006
20:00
Piracicaba
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)
x
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)


21/2/2006
20:00
Santos
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)
x
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA UNIMEP/PIRACICABA (SP)


23/2/2006
20:00
S.Bernando do Campo
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)
x
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)


7/3/2006
20:00
S.Bernando do Campo
AAA METODISTA / S. BERNARDO DO CAMPO (SP)
x
PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS (SP)


9/3/2006
20:00
Niterói
NICTHEROY BASKETBALL ASSOCIADO/ NITERÓI (RJ)
x
C.A.PINDENSE / PINDAMONHANGABA (SP)

terça-feira, 20 de dezembro de 2005

Marta acerta “Lance Livre” em São Paulo

Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - A ex-jogadora de basquete, Marta Sobral, dará no próximo dia sete de dezembro, no Parque da Juventude, em São Paulo, o primeiro arremesso no projeto social que tenta emplacar desde 2004. O “Lance Livre” tem como objetivo levar o esporte que consagrou a vice-campeã olímpica para crianças e jovens entre 10 a 16 anos de comunidades carentes.
“Não pretendo fazer nenhum atleta de seleção brasileira. A gente sempre pensa de baixo, primeiro em tirar essas crianças das ruas e dar uma nova opção de lazer. Mas de repente sai um atleta aí, já pensou? Só que antes de tudo a preocupação é com o lado social”, discursou Marta durante a inauguração do projeto “Noite Esportiva”, do governo do Estado.

A ex-jogadora acompanhará de perto os resultados de sua iniciativa. “Não vou dar aulas, mas vou estar todos os dias coordenando o projeto da maneira que eu penso”, explicou, lembrando que as atividades do programa irão transcorrer durante as manhãs e tardes de terça a sexta-feira, no próprio Parque da Juventude.

Morando em São Paulo, Marta pretende levar o plano para outros municípios. “Antes eu ficava muito no Rio de Janeiro, mas agora estou aqui e posso me dedicar bastante. A gente vai fazer um teste nesses primeiros meses, mas a idéia é, sim, atender um número maior de cidades”, esclareceu.

Marta ainda comparou o “Lance Livre” com o “Noite Esportiva”, em que o governo pretende oferecer atividades físicas para a população no período noturno. “A idéia é a mesma: afastar os jovens da marginalidade, trazer a eles uma nova opção de lazer”, afirmou, enfatizando que conta com a ajuda de voluntários para o sucesso de sua iniciativa.


Governo de São Paulo inaugura o “Noite Esportiva”

Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - Os moradores dos bairros paulistanos Carandiru, Água Branca, e Jabaquara terão nova opção de lazer noturna de quarta-feira a sábado. Nesta terça-feira, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o secretário da Juventude, Esporte e Lazer, Lars Grael, estiveram no Parque da Juventude acompanhados da ex-jogadora de basquete, Marta, para lançar o projeto “Noite Esportiva”.
O plano é deixar o Parque da Juventude, o Complexo Baby Barioni e o Fonte do Ipiranga abertos durante a noite para a população praticar atividades físicas monitoradas, como basquete, handebol, vôlei, skate, street ball e futsal; além de aulas de fitness e hidroginástica. “Estamos oferecendo lazer e atividade física”, explicou o governador Geraldo Alckmin.

“Isso vem sendo implantado em outros lugares e vem dando resultado. A idéia é um diferencial importante, que traz opção de lazer e saúde para a classe trabalhadora e para a juventude”, enfatizou o secretário Lars Grael, citando como exemplos de sucesso as cidades de Indaiatuba, Lorena e Sorocaba.

Para garantir tranqüilidade aos freqüentadores, a ronda nos locais será reforçada pela Polícia Militar. “Teremos maior segurança dentro e fora dos parques. Vamos trocar a escuridão deles pela iluminação e também diminuir o índice de violência”, apostou Lars Grael, enquanto ainda esperava pelo governador Geraldo Alckmin.

O ex-iatista lembrou que outros locais que adotaram a iniciativa já obtiveram resultados nesse sentido. “Houve uma redução significativa da violência, menores pegas de carro, de assaltos, de tudo. Nós ainda estamos recebendo uma resposta extremamente favorável de outras secretarias que se interessaram pelo programa”, ressaltou.

Quando Alckmin chegou ao antigo complexo penitenciário do Carandiru, foi informado por Lars Grael que cada núcleo do “Noite Esportiva” contará com dois professores de educação física, um estagiário, um supervisor e um assistente social. Todo material esportivo utilizado no projeto será confeccionado por presidiários do programa “Pintando à Liberdade”.

A entrada nos locais onde funcionará o “Noite Esportiva” será proibida para os menores de 14 anos, em observância ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Os jovens de 14 a 17 anos poderão participar das atividades desde que tenham autorização e estejam acompanhados dos pais ou responsáveis. Todos deverão portar documento com foto para participar das atividades.

Confira os locais e horários do projeto “Noite Esportiva”:

Conjunto Desportivo “Baby Barioni” – Quarta a sábado, meia-noite às 5 horas
Rua D. Germaine Burchard, 451, Água Branca

Parque da Juventude – Quarta a sábado, 21 horas às 2 horas
Avenida Zack Narchi, 1309, Carandiru

Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – Quarta a sábado, 21 horas às 2 horas
Rodovia dos Imigrantes, km 11,5, Jabaquara


Fonte: Gazeta Esportiva

FLUMINENSE HOMENAGEIA AS ATLETAS CAMPEÃS DO BASQUETE FEMININO

O Fluminense F.C. recebe nesta quarta-feira (21 de dezembro), às 13h
(horário de Brasília), na sua sede, as equipes de basquete feminino que
deram ao clube os títulos estaduais de 2005 nas categorias infanto-juvenil
e adulto. As atletas serão homenageadas num almoço, com a presença do
Vice-Presidente de Esportes Olímpicos Ricardo Pereira Martins e do
Superintendente de Esportes Olímpicos Renê Machado.

– O Fluminense vem há algum tempo se empenhando em dar melhor suporte ao
esporte olímpico. Tivemos resultados significativos com o basquete
feminino e isso nos motiva a buscar parcerias e recursos que garantam o
crescimento desse grupo vencedor – comenta Ricardo Pereira Martins.

Na temporada de 2005, as jogadoras do basquete feminino do Fluminense,
comandadas pelo técnico Guilherme Vos, disputaram o Campeonato Estadual de
Basquete Feminino do Rio de Janeiro nas categorias mirim, infantil,
infanto-juvenil e adulto. Com grandes atuações, as equipes do
infanto-juvenil e do adulto venceram os Módulos I e II e conquistaram o
título de campeãs da competição.

A sede do Fluminense fica na Rua Álvaro Chaves 41, no bairro das
Laranjeiras - Rio de Janeiro (RJ).

TRÊS PARTIDAS ENCERRAM RETURNO DO NACIONAL FEMININO

A nona e última rodada do returno do 8º Campeonato Nacional de Basquete Feminino (CNBF 2005) será disputada nesta quarta-feira com três jogos: APUC/Goiás (GO) x Pão de Açúcar/UNIMAR/Marília (SP), em Goiânia (19h30 de Brasília); FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos (SP) x Associação/São Bernardo (SP), em Ourinhos (20h); e Sport Recife (PE) x WIMPRO/Guarulhos (SP), em Recife (20h30). Os três jogos servirão para definir a ordem de classificação do terceiro ao sétimo lugares e os confrontos das quartas-de-final. Ourinhos (1º), São Caetano (2º) e Marília (8º) já estão com suas posições definidas.

— A partida contra Guarulhos é muito importante para nós. Agora que estamos classificadas para os playoffs, vamos buscar a terceira colocação para ter vantagem na próxima fase. Para conseguir essa vitória, precisamos manter o ritmo de jogo nos 40 minutos. A gente começa bem, mas no terceiro quarto deixamos cair um pouco e isso não pode mais acontecer — comentou a ala Tayara, do Sport Recife, segunda cestinha do Nacional com a média de 20,5 e 307 pontos no total e segunda na recuperação de bolas com 3.0 e 45 no geral.

— Vamos concluir a primeira etapa do trabalho que estamos fazendo desde o início do ano. Queremos terminar invictas a fase de classificação e vamos dar o nosso melhor em quadra para conseguir a vitória. São Bernardo tem uma equipe jovem, que vem com toda força e vontade para brigar por uma vaga entre os quatro semifinalistas — explicou a ala Chuca, de Ourinhos, quarta na recuperação de bolas com a média de 2.7 e 40 no total e sétima cestinha da competição com 15.1 e 226 pontos no geral.

O time de Ourinhos segue na liderança isolada e é a única invicta da competição com 100% de aproveitamento em 15 partidas (15 vitórias). Em segundo lugar está o São Caetano com 87.5% em 16 jogos (14 vitórias e duas derrotas); seguido de Catanduva, com 56.3% em 16 partidas (9 vitórias e 7 derrotas) e do Sport Recife, com 53.3% em 15 jogos (8 vitórias e 7 derrotas).

Ouro de tolo

MELCHIADES FILHO
EDITOR DE ESPORTE


O time de Ourinhos fecha amanhã no embalo o returno do Nacional. Ganhou as 15 partidas até aqui. Tem o melhor ataque, a melhor defesa, a maioria das jogadoras da seleção que (ainda) não buscaram abrigo no exterior e o craque da competição, a pivô cubana Lisdeivi.

Como se vê, não faltam motivos para Antonio Carlos Vendramini comemorar. O técnico, porém, proibiu os fogos de artifício.

Não, ele não veio com aquele papo malicioso de treinador, de que "tudo muda nos mata-matas", "é outro campeonato", "todo adversário merece respeito".

Não, Vendramini não quis fazer esse "hedge", se proteger de um eventual e desastroso tropeço.
Ele desautorizou a festa justamente porque espera poucas dificuldades para levantar a taça. Porque tem a consciência de que o torneio da CBB é muito ruim.

Com a credibilidade que a liderança invicta lhe confere, o veterano técnico esvaziou o discurso, chapa branca, de que a Nossa Liga, que corre paralelamente ao Nacional, não vai emplacar porque seu nível técnico é baixo.

Seguem trechos da corajosa entrevista do treinador ao site www.abcdoesporte.com, uma lição de lucidez e sinceridade e um manifesto muito firme em defesa de um interclubes autônomo:
"A confederação pouco se importa. Fez um Nacional de 60 dias, expondo as jogadoras a lesões pela maratona de jogos e viagens. Não dá a devida importância ao basquete feminino, que é quem na última década trouxe medalhas para o Brasil.

"Com a chegada da Nossa Liga, ouvimos um monte de promessas. Mas não aconteceu absolutamente nada. O campeonato continua exatamente como era.

"É ruim você ter uma grande equipe nas mãos e ver times com a história que têm Santo André, São Caetano e Guarulhos com problemas financeiros para se manter na competição.
"Já fiz muitos clássicos nacionais contra a equipe da Laís Elena e com muita tristeza vejo Santo André e muitas outras equipes com esse tipo de problema.

"Meu filho tem uma empresa que busca patrocínios para equipes. Para Ourinhos é mais fácil, porque é uma equipe campeã. Estamos tentando buscar patrocínio para outras também, mas temos uma dificuldade tremenda.

"Não existe mais paternalismo. O patrocinador quer saber o retorno que terá, qual a televisão que vai transmitir o torneio. Mas não temos data, não temos nada. Fazemos um projeto para 2006 e não temos dados -nem quais nem quantas equipes vão participar. Assim fica difícil buscar parceiros. Temos procurado empresas locais, regionais. Buscar grandes empresas, com um campeonato desse nível, é impossível.

"Até solicitei ao presidente do meu clube para que tomasse a iniciativa de reunir os clubes do basquete feminino, que não são muitos, e reivindicar uma contrapartida de forma mais forte.

"Ou fazer nosso próprio campeonato, pois somos nós que pagamos os árbitros, os atletas e a hospedagem. Se pagamos tudo, então por que não fazemos o nosso próprio campeonato?"

Pó 1

A menos de um ano do Mundial de São Paulo, a CBB ainda não tem o plano para repatriar os principais nomes da seleção. Érika e Helen (Barcelona) e Janeth e Alessandra (Valencia) duelam na Catalunha. Iziane brilha na República Tcheca; Karla, na Polônia. Tuiú e Graziane caçam rebotes na Itália. O técnico da equipe? Despacha em Bauru.

Pó2
Muitos campeonatos femininos oficiais do país, de base e adultos, tiveram de jogar em 2005 com a bola masculina, maior e mais pesada.

Pó 3

Gente bem informada aposta que o cisma do basquete (CBB x Nossa Liga) será o primeiro caso da Corte Arbitral do Comitê Olímpico.

E-mail melk@uol.com.br
Folha de São Paulo