quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Barbosa corta Vívian, Lílian e Karen.
Ainda resta 1 corte.


O técnico Antonio Carlos Barbosa definiu nesta quinta-feira as 13 jogadoras da seleção brasileira adulta de basquete que irão disputar os Jogos Desafio Eletrobrás contra a China sábado (10h) e domingo (10h15), no ginásio José Correa, em Barueri. Das 16 atletas que estavam treinando para o Campeonato Mundial, três foram dispensadas: a armadora Vivian e as alas/armadoras Lílian e Karen.

— A definição do grupo sempre obedece a um critério técnico e as características das jogadoras dentro do esquema da equipe. De qualquer forma, é importante destacar que estávamos treinando com 16 jogadoras, o que mostra o equilíbrio na disputa por uma posição. Na próxima semana definirei as 12 para o Mundial — explicou Barbosa.
Depois dos Jogos Desafio Eletrobrás contra a China, o Brasil irá disputar um amistoso contra a seleção de Taipé na terça-feira (dia 5), às 20 horas, no ginásio do Paulistano. Em seguida, de 6 a 9, será realizada a 2ª Copa Internacional Eletrobrás, em Guarulhos, com as seleções do Brasil, Canadá, China e Espanha.

SELEÇÃO BRASILEIRA ADULTA
AS 13 CONVOCADAS
Alessandra Oliveira – Pivô – 32 anos – 2,00m – Woori Bank Hansae (Coréia)
Érika Cristina – Pivô – 24 anos – 1,97m – Valencia (Espanha)
Cíntia Santos – Pivô – 31 anos – 1,94m – Le Schio Club (Itália)
Jucimara Dantas (Mamá) – Pivô – 28 anos – 1,93m – Ponte Preta (SP)
Kelly Santos – Pivô – 26 anos - 1,92m – Santo André (SP)
Soeli Garvão (Êga) – Pivô – 28 anos – 1,87m – Limpol / São Caetano (SP)
Sílvia Gustavo – Ala – 24 anos – 1,83m – Ponte Preta (SP)
Janeth Arcain – Ala – 37 anos – 1,82m – sem clube
Iziane Marques – Ala/Armadora – 24 anos 1,81m – Seattle Storm (EUA)
Micaela Jacintho – Ala – 27 anos – 1,80m – MTK Polfa Pabiance (Polônia)
Helen Luz – Armadora – 33 anos – 1,76m – Rivas Futura (Espanha)
Palmira Marçal – Ala – 22 anos – 1,77 – FIB/Semel/Bauru (SP)
Adriana Moisés – Armadora – 27 anos – 1,70m – sem clube

PROGRAMAÇÃO
Sexta-feira (Dia 1º de setembro)
09h00 /10h00 – Musculação
10h15 / 11h30 e 17h30 /18h30 – Treino no Ginásio José Correa - Barueri

Sábado – (Dia 2 de setembro)
10h00 – Brasil x China – Ginásio Poliesportivo José Correa (Barueri/ SP)
(SPORTV – Ao vivo)

Domingo – (Dia 3 de setembro)
10h15 – Brasil x China - Ginásio Poliesportivo José Correa (Barueri/ SP)
(SPORTV – Ao vivo)

Segunda-feira (Dia 4 de setembro)
18h00/20h00 – Treino no Paulistano

Endereços:
Clube Atlético Paulistano – Rua Honduras, 1400 – Jardim América
Ginásio Poliesportivo José Correa – Av. Guilherme P. Guglielmo, 100 - Barueri
SESC VILA MARIANA APRESENTA A EXPOSIÇÃO MULHERES DE BRONZE





Mostra faz homenagem à Seleção Brasileira de Basquete Feminino de 1971.
De 26/08 a 24/09.


Por ocasião do 15o Mundial de Basquetebol Feminino que acontecerá de 12 a 23 de setembro em São Paulo, a exposição Mulheres de Bronze faz uma homenagem à Seleção Brasileira de Basquete Feminino de 1971, que conquistou a medalha de bronze classificando-se em terceiro lugar no 6o Campeonato Mundial, também ocorrido em São Paulo, obtendo o melhor resultado em mundiais até então.

A mostra é composta por dois módulos. O primeiro contém fotos dos arquivos pessoais das atletas, programa e ingressos originais do mundial, boletim técnico oficial, uniformes oficiais, medalhas e comendas. O segundo módulo apresenta as jogadoras uma a uma, com a cronologia do campeonato, contada através de reportagens da mídia impressa e fotografias, além de trechos dos jogos exibidos em DVD.

O objetivo é valorizar a história do basquete feminino e as atletas participantes: Norminha, Heleninha, Maria Helena, Nilza, Jacy, Laís, Marlene e Elzinha. Apesar de não terem reconhecimento público antes do mundial, algumas já tinham no currículo a conquista da medalha de ouro no Pan-Americano de Winnipeg, em 1967.

Algumas delas ainda estão na ativa como: Maria Helena e Heleninha, atualmente técnicas do time do basquete da Associação Atlética Ponte Preta em Campinhas; Norminha e Nilza, professoras das Faculdades Metropolitanas Unidas em São Paulo.

O desempenho da Seleção em 1971 teve importância porque projetou pela primeira vez o basquete feminino para todas as regiões do país. Antes, o esporte era restrito apenas ao interior paulista.

Orientadas pelo técnico Waldyr Pagan Peres, as meninas do basquete lotaram o Ginásio do Ibirapuera e obtiveram quatro vitórias consecutivas na primeira fase. Porém, a derrota veio diante da União Soviética - composta na época por jogadoras tchecoslovacas e soviéticas - e da jogadora Uliana Semenova, de 2m10, nas semifinais.

Mesmo com a perda, a Seleção Brasileira de 1971 foi a primeira a subir em um pódio conquistando a medalha de bronze e projetando o esporte para a população brasileira. As atletas foram as pioneiras no esporte, abrindo o caminho para as futuras gerações como Hortência, Paula e Janeth, entre outros talentos.

Os destaques nacionais - segundo os jornalistas do país que cobriram o mundial - foram: Norminha, como a melhor jogadora do país, Nilza ganhou o título de "a mão certeira", Helena de "a formiguinha" e Delcy foi considerada a mais bonita.



Exposição MULHERES DE BRONZE
De 26/08 a 24/09.
De terça a sexta, das 9h às 21h30
Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Local: Hall de Exposições
Grátis
Acesso para pessoas com deficiência
Estacionamento: a partir de R$ 5,00
SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141
Informações: 5080-3000
www.sescsp.org.br

FIBA decide por ressuscitar o Pré-Olímpico Feminino do Basquete

Lembra de Vigo, em 1992? Do sofrimento da seleção para se classificar para Barcelona?

Pois a FIBA, optou por voltar a realizar um torneio classificatório para os Jogos Olímpicos, dessa vez, para Pequim, 2008.

Sete seleções irão a Pequim, sem jogar o Pré-Olimpico: o país sede (China), os campeões do Mundial de São Paulo (2006), mais os cinco campeões continetais.

As outras cinco vagas serão disputados no torneio por 4 seleções da Europa, 3 da América, 2 da Ásia, 2 da África e 1 da Oceania.

O evento já tem data: 9 a 15 de junho de 2008.


Yolanda Griffith desiste do Mundial do Brasil

A pivô norte-americana Yolanda Griffith pediu dispensa da seleção que se prepara para o Mundial do Brasil, desde o último dia 29.

Para a vaga de Yolanda, foram chamadas mais três jogadoras: Candace Parker, Cappie Pondexter e Michelle Snow.

As outras convocadas são: Seimone Augustus (Minnesota Lynx), Alana Beard (Washington Mystics), Sue Bird (Seattle Storm), Tamika Catchings (Indiana Fever), Lisa Leslie (Los Angeles Sparks), Delisha Milton (Washington Mystics), Katie Smith (Detroit Shock), Sheryl Swoopes (Houston Comets), Diana Taurasi (Phoenix Mercury) y Tina Thompson (Houston Comets).
Sacramento Monarchs vence a primeira em Detroit

Detroit (EUA) - O Sacramento Monarchs passou pelo Detroit Shock com facilidade nesta quarta-feira, pelo primeiro jogo das finais da WNBA, a liga norte-americana de basquete feminino. Fora de casa, no Palace of Auburn Hills, as atuais campeãs saíram na frente na melhor-de-cinco, vencendo por 95 a 71.
As visitantes dominaram toda a partida, com grandes atuações de Kara Lawson, que anotou 22 pontos e Nicole Powell, que fez 21. O destaque pelas donas da casa foi Cheryl Ford, a cestinha da partida, com 25 pontos.

Na próxima sexta-feira, as equipes voltam a se enfrentar em Detroit e no domingo, a série vai para Sacramento. Se a competição ainda não estiver definida, o quarto jogo também acontece na casa das Monarchs, no dia quatro de setembro e o quinto jogo volta para o Palace of Auburn Hills, no dia nove.


Fonte: Gazeta Esportiva

quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Técnico espanhol surpreende e corta Marina Ferragut

O técnico da seleção feminina espanhola tomou uma decisão polêmica no final da preparação de sua equipe para o Mundial do Brasil.

Optou por cortar a pivô Marina Ferragut, veterana na equipe e com passagens pelo basquete brasileiro. A mesma que na semana passada havia se tornado a jogadora com mais atuações pela seleção de seu país.

As doze escolhidas para viajar ao Brasil no dia 04 de setembro são: Elisa Aguilar, Nuria Martínez, Silvia Domínguez, Marta Fernández, Laia Palau, Isabel Sánchez, Amaya Valdemoro, Laura Camps, Ana Montañana, Lucila Pascua, Eva Montesdeoca e Paula Seguí.
Final é o objetivo da seleção feminina

Atletas acham título um sonho distante, mas crêem que podem bater os EUA


SÃO PAULO - Final. Esta é a palavra mais comum nas respostas das jogadoras da seleção brasileira feminina de basquete quando a pergunta trata do objetivo da equipe no Mundial do Brasil, que acontece entre os dias 12 e 23 de setembro, em São Paulo. Mesmo confiantes, as brasileiras acham que o título ainda é um sonho distante.

- O meu objetivo é chegar à final. O título não é um sonho impossível, mas temos consciência de que que é muito difícil alcançá-lo. Para sermos campeãs, teremos que dar mais que o máximo, ter a convicção do que temos que fazer e ir para a quadra dispostas a fazer, custe o que custar. Sabemos que os EUA têm um time experiente e muito talentoso, e ainda há adversárias muito difíceis, como a Austrália e a República Tcheca, entre outras. Mas teremos a nossa torcida conosco, e isso será um grande diferencial - diz Iziane.

Para a armadora Adrianinha, o importante é o Brasil pensar em uma partida de cada vez. Mesmo concordando com Iziane, a jogadora diz que é importante que o time se concentre sempre no próximo adversário.

- Acho que podemos chegar à final. No entanto, no último Mundial, em 2002, perdemos por um ponto para a Coréia nas oitavas-de-final e fomos eliminadas, mesmo tendo dominado a partida quase inteira. Aprendi a lição e, aqui no Brasil, vou pensar primeiro na Argentina, nossa adversária de estréia, para depois pensar nos outros jogos.

Para o técnico Antônio Carlos Barbosa, o Brasil tem totais condições de atingir as semifinais do Mundial. Depois disso, segundo ele, não se pode prever mais nada.

- À partir das semifinais, todos os times têm condições de chegar à final e de conquistar o título. O importante é chegarmos lá, vencermos as nossas partidas e crescermos na competição, com tranqüilidade e pondo em prática o que for treinado. Jogando assim teremos totais condições de ir bem no Mundial.

Completa, seleção faz seu primeiro coletivo

Com a chegada de Iziane, time já conta com todas as atletas para o Mundial


SÃO PAULO - O técnico Antônio Carlos Barbosa comandou, nesta terça-feira, o primeiro coletivo da seleção brasileira feminina de basquete, que disputa à partir do dia 12 de setembro o Mundial do Brasil, que acontece em São Paulo. Com todas as atletas à sua disposição (a ala Iziane chegou na noite de segunda-feira do Maranhão, aonde passou alguns dias descansando após o término da temporada da WNBA), o treinador pôde realizar um longo treino.

Após o aquecimento, as jogadoras realizaram movimentos táticos. Divididas em grupos de três, e atuando em meia-quadra, as brasileiras treinaram marcação sob pressão e jogadas rápidas, provavelmente prevendo duelos contra equipes que congestionarão o garrafão defensivo.

Em seguida, o treinador comandou um coletivo, no qual dividiu o grupo em três times com cinco atletas cada (a ala Palmira não participou dos trabalhos, por estar gripada), sem distinção entre titulares e reservas. Dispostas de acordo com suas posições, as jogadoras disputaram um coletivo que pareceu ter agradado ao treinador, que comemorou diversas vezes os acertos nas jogadas ensaiadas durante a semana.

- O importante neste momento não é ter determinado quem são titulares e reservas, mas sim dar entrosamento a todo o elenco. Como quatro jogadoras ainda serão cortadas, o Barbosa tem feito um trabalho voltado para que o grupo faça todo o trabalho junto. Após os cortes, e na medida em que o Mundial for se aproximando, o time será formado e o entrosamento entre as titulares será feito naturalmente - comentou a armadora Adrianinha, após o treino.

Os times que disputaram o coletivo foram os seguintes:

TIME 1 - Cíntia, Kelly, Lilian, Janeth e Adrianinha.
TIME 2 - Alessandra, Ega, Micaela, Karen e Helen.
TIME 3 - Érika, Mamá, Sílvia, Iziane e Vivian.

Torcida é o maior trunfo do Brasil



Jogadoras dizem que ginásios lotados intimidarão adversárias no Mundial



SÃO PAULO - Quando se pergunta a qualquer atleta da seleção brasileira feminina de basquete qual será o maior trunfo da equipe na disputa do Mundial, que acontece de 12 a 23 de setembro, em São Paulo, a resposta é unânime: a torcida. Para as atletas, o torcedor brasileiro tem um jeito especial e único de incentivar a sua equipe.

- Não existe, no mundo, público igual ao nosso. Eu já joguei na Itália e nos EUA, e lá os torcedores são menos vibrantes, não torcem nem incentivam como o nosso. Acredito que o Ibirapuera lotado será uma carta importante que teremos na manga nessa competição. Nossa torcida vai intimidar os nossos adversários - disse Adrianinha, após o treino desta terça-feira.

Para Janeth, os torcedores brasileiros têm um carinho muito grande pela seleção feminina, e isso fará com que lotem os estádios e levem o time adiante em todos os jogos.

- Já atuei em países, como a Alemanha, em que os estádios ficavam vazios, era uma coisa triste. No entanto, quando o Brasil está em quadra, seja em que lugar for, sempre tem um grupo de torcedores, mesmo pequeno, que nos incentiva. Isso mostra o carinho que o público tem conosco. Tenho certeza que o Ibirapuera estará lotado, como todos nos incentivando sempre.


Fonte: Globoesporte




Barueri já vive o clima do Mundial de Feminino

A cidade de Barueri já está vivendo o clima de ser sede de uma competição internacional. De 12 a 23 de setembro, a cidade será sede de dois grupos do 15º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, cujos jogos acontecerão no ginásio Poliesportivo José Corrêa.

Desafio Eletrobrás

E para esquentar esse clima de competição, estará acontecendo nos dias 2 e 3 de setembro, o Desafio de Basquete Brasil x China.
As duas partidas acontecerão no Poliesportivo José Corrêa, às 10 horas, com transmissão da TV Globo, no sábado e pela Sportv, no domingo, com entrada franca.

Depois disso a seleção brasileira participará da Copa Internacional Eletrobrás, que acontecerá de 6 a 9 de setembro, na cidade de Guarulhos.

A seleção segue treinando na capital , nos ginásios do CA Paulistano e do EC Pinheiros, sob o comando do técnico Antonio Carlos Barbosa.Os ingressos para o Mundial, em Barueri, terão preço único: R$ 10,00 entrada inteira e R$ 5,00 meia entrada.

Treinamento da China

A seleção chinesa já tem um cronograma de treinamento marcado para o Poliesportivo José Corrêa, que começa no dias 31/08 e 01/09, e se prolongará também depois do desafio com o Brasil, se estendendo até o dia 09/09, pois a seleção da China será uma das participantes do Torneio Internacional, na cidade de Guarulhos.

Também no dia 09/09, no período noturno, a seleção dos Estados Unidos inicia seus treinamentos em Barueri, já visando o Mundial. Veja abaixo, a tabela completa dos jogos da primeira fase do Mundial que serão realizados em Barueri.

Tabela do Mundial

No ginásio Poliesportivo José Corrêa, em Barueri acontecerão as partidas dos grupos C e D.

Grupos em Barueri

A cidade de Barueri abrigará os grupos C e D do Campeonato Mundial, que estão assim compostos:

GRUPO “C” – Sede Barueri

China, Estados Unidos, Nigéria e Rússia

GRUPO “D” – Sede Barueri

Cuba, França, República Tcheca e Taipé

TABELA DA 1ª FASE

1ª Rodada – Dia 12 de setembro

13hs - França x República Tcheca

15h15 - Rússia x Nigéria

17h30 - Cuba x Taipé

19h45 - EUA x China

2ª Rodada - Dia 13 de setembro
13:00 - Taipé x França
15:15 - China x Rússia
17:30 - República Tcheca x Cuba
19:45 - Nigéria x EUA

3ª rodada - Dia 14 setembro

13:00 Taipé x República Tcheca

15:00 França x Cuba

17:30 EUA x Rússia

19:45 Nigéria x China

Fonte: Futebol Interior
Vendramini fala de sua paixão pelo basquete

Aos 56 anos recém-conpletados na semana passada, Antônio Carlos Vendramini já marcou seu nome na história do basquetebol e também em Ourinhos, após conquistar o segundo título do Nacional e o pentacampeonato paulista. Ao todo, o técnico da equipe FIO/Pão de Açúcar/Unimed/Ourinhos possui mais de 10 títulos do Campeonato Nacional, 11 títulos de Campeão Paulista; 6 títulos Sul-Americanos de Clubes; 2 Mundiais de Clubes e 1 Pan-Americano de Clubes.

A mais recente conquista de Vendramini foi vencer o Campeonato Paulista de 2006 de forma invicta. A partida final do play-off foi no dia 13 de agosto entre Ourinhos e Ponte Preta, por 3 a 0 em Campinas (SP).

Há três anos em Ourinhos, Vendramini divide suas funções de técnico da equipe adulta com a supervisão técnica do Projeto Gente Feliz, que incentiva a prática do basquete para crianças nas escolas da cidade.


Desde 2004 você está no comando da equipe ourinhense. Como está sendo esta trajetória de sucesso, com a conquista do bicampeonato brasileiro e pentacampeonato paulista?


Vendramini -
Vivo um momento muito especial na minha vida pessoal e carreira. Ourinhos me acolheu de uma maneira fantástica, tenho muitos amigos, inclusive da época em que fazia a faculdade de Educação Física de Assis, como o Osmar (Malaquias), Diretor da SEMESPOR; Ronaldo (Mori), Chefe de Gabinete; Nandão (Álvaro Fernando Saraiva), Secretário de Esportes. Existe uma 'paquera' entre eu e Ourinhos. Quando se faz parte de uma equipe com tantas conquistas e traz tantas alegrias para a cidade, também é olhado de forma diferente. Recebo muito carinho quando estou no comércio, no banco, enfim, todos querem saber qual é o segredo desta trajetória de vitórias.

E qual é a receita para o sucesso do Ourinhos?

Vendramini -
Não tem receita, porque senão teriam outros técnicos campeões. Acho que Deus dá um dom para cada pessoa e se você aproveita as oportunidades e trabalha bastante tem sucesso. Nasci para ser técnico! Assim como a gente não consegue ficar sem comer, beber, não consigo ficar longe do basquete.

O título de pentacampeão paulista foi conquistado de maneira invicta. Isto é raro acontecer?

Vendramini -
É raro. Fui pentacampeão em Sorocaba com cinco vitórias consecutivas, mas não invictas. Em Ourinhos já conquistamos de forma invicta por duas vezes. Esta é uma marca que vai ficar para a história porque vai demorar muitos anos, em torno de meio século para outra equipe conseguir esta marca.

Qual o perfil de um bom técnico?

Vendramini -
A competência em tudo que você faz é fundamental, assim como manter um bom relacionamento e ter liderança. Tenho um bom relacionamento com minha equipe em que a palavra chave é respeito, tanto para comigo como para com elas próprias.

Qual a relevância do Projeto Gente Feliz?

Vendramini
- Em todas as cidades por onde passei desenvolvi trabalhos sociais. Quem trabalha numa equipe de alto nível como o Ourinhos, tem a obrigação de fazer dessa equipe um espelho para as crianças. A motivação para se treinar basquete na cidade é muito grande em razão da equipe campeã e seria um desperdício grande não aproveitar esta oportunidade.

Acredito que daqui a dois anos teremos uma base de 50% da equipe do Ourinhos formada na própria cidade. Além do que, as meninas aprendem muito mais do que basquete, aprendem cidadania. Atualmente são atendidas 700 crianças do Projeto Feliz, mas já passaram pelo projeto mais de 5 mil crianças nesses três anos de trabalho.

Que título você considera mais importante na sua carreira?

Vendramini -
Sempre o último. Principalmente porque foi de muita superação, porque tínhamos duas jogadoras atuando na Seleção Feminina e na segunda partida do play-off perdemos a armadora titular, a Gattei por contusão. Ficamos com seis jogadoras de adulto, completando com as juvenis. Sabíamos o risco. As atletas se superaram, você via o brilho nos olhos das jogadoras.


Como avalia o apoio da Prefeitura e do Centro Esportivo?

Vendramini -
Se nós não tivéssemos o apoio da Prefeitura e do Centro Esportivo não teríamos esta equipe campeã. Eles nos fornecessem todo o trabalho de logística do basquete. Também contamos com o apoio de empresas como Pão de Açúcar, Unimed, Castor, Wizard, Fio, além do grande fã da equipe de basquete que é o seu Chico (Francisco Quagliato).

Como está a expectativa para o Brasileiro que começa em outubro?

Vendramini -
A equipe é muito forte e com a volta da Lílian e da Karen após o Mundial, o time se fortalecerá. Seu Chico já está com uma conversa adiantada com uma jogadora de renome. É uma equipe que começa o Nacional como favorita mais uma vez. Estou vivendo um momento muito feliz na minha vida e a cidade de Ourinhos é responsável por isso.

terça-feira, 29 de agosto de 2006

Kelly perto de acerto com o León, da Espanha

A pivô Kelly Santos tem praticamente definida sua transferência para o Acis León, da Espanha.

Kelly seria a segunda estrangeira da equipe, que já tem a francesa Nathalie Lesdema.

O time ainda conta com Luci Pascua e Isa Sánchez, da seleção espanhola.
Ourinhos vence Americana e sobe na classificação do Campeonato Paulista Infanto Juvenil de Basquete Feminino


Em partida válida pela segunda rodada do 2º Turno do Campeonato Paulista de Basquete Feminino o Infanto do Objetivo/Unimed/Ourinhos venceu a Unimed/Americana por 71 a 60 neste sábado, 26 no Ginásio de Esportes José Maria Paschoalick (Monstrinho) e assumiu a segunda colocação com um jogo a menos que a líder Americana. A equipe comandada pelo técnico Urubatan Lopes Paccini e pelo auxiliar técnico Luiz Alberto Terçariol ainda não foi derrotada em casa. A cestinha do Ourinhos foi a jogadora Priscila Cergol com 15 pontos.

O próximo jogo do Ourinhos será nesta quarta-feira 30, às 16 horas contra o Divino Salvador, em Jundiaí.


Jogando na sexta-feira, 25, também no Monstrinho a equipe Juvenil do Objetivo/Unimed Ourinhos foi derrotada pela Unimed/Americana por 52 a 76 e caiu na tabela de classificação, mas tem condições de se recuperar já que tem jogos a menos que outras equipes. A cestinha do Ourinhos foi Priscila Cergol com 23 pontos.

A próxima partida do Ourinhos também será nesta quarta-feira 30, às 18 horas contra o Divino Salvador, em Jundiaí.

IZIANE TREINA COM A SELEÇÃO BRASILEIRA RUMO AO MUNDIAL

São Paulo – A ala Iziane Marques, que estava na WNBA, defendendo o Seattle Storm, fez nesta terça-feira o seu primeiro treino com a seleção brasileira de basquete, patrocinada pela Eletrobrás. Aos 24 anos, Iziane vai disputar sua quinta competição oficial pela equipe adulta do Brasil. A primeira foi a Copa América – Pré-Mundial do Maranhão (2001). Depois vieram o Campeonato Mundial da China (2002), o Torneio Pré-Olímpico do México (2003) e os Jogos Olímpicos de Atenas (2004).

— Estou muito feliz por estar de volta à seleção e rever minhas companheiras. Nem parece que passaram dois anos desde a Olimpíada de Atenas. Fisicamente estou muito bem e mais forte. Taticamente, preciso de alguns dias para me readaptar às jogadas e conseguir entrosamento. Hoje sei que a minha responsabilidade dentro de quadra aumentou e vim para ajudar o grupo. O objetivo inicial é disputar o título e a medalha de ouro será resultado do nosso desempenho na partida final — comentou a ala Iziane.

PROGRAMAÇÃO
Terça-feira (Dia 29 de agosto)
09h30/11h30 – Treino no Paulistano
16h30/18h00 – Academia e 18h00/20h00 – Treino no Sírio

Quarta-feira (Dia 30 de agosto)
10h00/12h00 e 17h00/19h00 – Treino no Paulistano

Quinta-feira (Dia 31 de agosto)
09h00/10h00 – Academia e 10h00/12h30 – Treino no Paulistano
17h00 – Saída para Barueri

Sexta-feira (Dia 1º de setembro)
09h30 /11h30h e 17h30 /18h30 – Treino no Ginásio José Correa - Barueri

Sábado – (Dia 2 de setembro)
10h00 – Brasil x China – Ginásio Poliesportivo José Correa (Barueri/ SP)
(SPORTV – Ao vivo)

Domingo – (Dia 3 de setembro)
10h15 – Brasil x China - Ginásio Poliesportivo José Correa (Barueri/ SP)
(SPORTV – Ao vivo)

Segunda-feira (Dia 4 de setembro)
18h00/20h00 – Treino no Paulistano

Endereços:
Clube Atlético Paulistano – Rua Honduras, 1400 – Jardim América
Ginásio Poliesportivo José Correa – Av. Guilherme P. Guglielmo, 100 - Barueri
FIBA CONFIRMA OS 25 ÁRBITROS PARA O MUNDIAL DO BRASIL

São Paulo - A Federação Internacional de Basketball (FIBA) confirmou a lista de árbitros para o 15º Campeonato Mundial Feminino do Brasil, que será realizado de 12 a 23 de setembro, nas cidades de São Paulo e Barueri. No total, são 25 árbitros dos cinco continentes para os 62 jogos da competição.

A lista tem o número recorde de nove mulheres, representando 36% dos árbitros da competição.

O Brasil será representado pelos árbitros internacionais Sérgio de Jesus Pacheco, de 41 anos e Fátima Aparecida da Silva, de 39 anos.

— Será meu primeiro Mundial Adulto. Ser indicada para representar o nosso país, que tem um excelente quadro de árbitros, me deixa muito honrada e tenho que estar muito bem preparada e me apresentar bem para elevar cada vez mais a arbitragem brasileira. A emoção é ainda maior por ser no Brasil. Seremos os anfitriões e isso aumenta a nossa responsabilidade. Legal também é ter a família, amigos e alunos nos vendo ao vivo atuar em uma competição tão importante — comemorou Fátima Aparecida da Silva.

— Será o meu quinto mundial e o terceiro da categoria adulta. É o reconhecimento não só do meu trabalho, mas do valor da arbitragem brasileira, que está entre as melhores do mundo. Será emocionante atuar em um Mundial em São Paulo, que é o meu estado. A responsabilidade é grande, mas a alegria também é enorme, o que nos motiva a trabalhar muito para representar o nosso país — disse Sérgio Pacheco.

Árbitros:
Karolina ANDERSSON (Finlândia)
Heros AVANESSIAN (Iran)
Gabriel Chiel BAUM SPALTER (Uruguai)
Susan Elaine BLAUCH (Estados Unidos)
Matej BOLTAUZER (Eslovênia)
Elena CHERNOVA (Russia)
Antonio CONDE (Espanha)
Nadine Renée CROWLEY (Canada)
Fatima Aparecida DA SILVA (Brasil)
Ivo DOLINEK (República Tcheca)
Nancy ETHIER (Canadá)
Vitalis Odhiambo GODE (Quênia)
Kok Yew HO (Malásia)
Chantal JULIEN (França)
Philippe LEEMANN (Suiça)
Oscar LEFWERTH (Suécia)
Vaughan Charles MAYBERRY (Austrália)
Sergio de Jesus PACHECO (Brasil)
Ling PENG (China)
Kestutis PILIPAUSKAS (Lituania)
Diego Hernan ROUGIER (Argentina)
Gabriela SCHAER ARAYA (Costa Rica)
Roberto Omar SMITH (Argentina)
Moussa Ismaila TOURE (Mali)
Gens Vadayattu VARGHESE (India)

Sérgio de Jesus Pacheco
Nascimento: 04/04/1965
Profissão: Advogado e Funcionário Público
Primeira competição oficial: Campeonato Paulista Infantil Masculino (1988)
Principais competições internacionais:
Campeonato Mundial Juvenil Feminino (Brasil / 1997); Campeonato Mundial Adulto Feminino (Alemanha / 1998); Campeonato Centro-Sul Americano (Venezuela), Campeonato Pan-Americano Interclubes (Argentina / 1997); Campeonato Sul-Americano de Clubes (várias cidades), Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (Canadá / 1999); Copa América – Pré-Mundial Sub-21 Masculino (Brasil / 2000); Copa América – Pré-Mundial Adulto Masculino (Argentina / 2001); Curso para os jogadores da NBA que formaram a seleção olímpica dos Estados Unidos (Nova Iorque / 2004); Torneio Super Four (Argentina / 2001); Goodwill Games (Austrália / 2001) e Campeonato Mundial Sub-21 Masculino (Argentina / 2005)

Fátima Aparecida da Silva
Nascimento: 01/03/1967
Profissão: Professora
Primeira competição oficial: Campeonato Paulista Mini Feminino (1987)
Principais competições internacionais:
Campeonato Sul-Americano de Clubes (Bolívia / 1987); Campeonato Mundial de Clubes Campeões (Londrina / 1997 e Santos / 1999); Copa América Adulta Feminina – Pré-Mundial (Brasil / 2001); Campeonato Mundial Sub-21 Feminino (Croácia / 2003); Campeonato Mundial Interclubes (St.Petersburg / 2004) e Campeonatos Sul-Americanos (diversas categorias e países)
Barbosa: "Podemos ir às semifinais"

Técnico acredita que time é uma das principais forças do Mundial Feminino


Marcelo Russio

O técnico Antônio Carlos Barbosa, da seleção brasileira feminina de basquete, disse nesta segunda-feira que o Brasil é um dos cinco maiores favoritos para a conquista do Mundial, que será disputado no país entre os dias 12 e 23 de setembro. Para ele, apenas os EUA estão um degrau acima das demais seleções.

- Temos condição de chegar entre os quatro melhores times deste Mundial. Temos conseguido nos manter entre as melhores seleções do planeta, apesar de termos poucas jogadoras e poucos clubes, e este é um mérito imenso do nosso basquete. Na minha opinião, tirando-se os EUA, que estão um nível acima das outras seleções, as demais estão bem equilibradas.

Para Barbosa, o Brasil faz parte do segundo grupo da competição, e tem todas as condições de brigar por um lugar no pódio.

- Vejo o Brasil em nível de igualdade com Rússia, Austrália e República Tcheca, que é a atual campeã européia e tem um time muito alto, forte e jovem. Talvez França e Espanha possam surpreender, mas acredito que os semifinalistas sairão deste grupo de países.

Para o treinador, os EUA são superiores por terem se organizado internamente.

- Ao contrário do basquete masculino, em que os EUA estão representados pela quarta ou quinta seleção no Mundial, no feminino eles trarão o que têm de melhor, e isso, aliado à organização interna, que alcançou um grau interessante, os faz os grandes favoritos ao título.

Sobre o atual estágio da preparação da seleção brasileira, o técnico diz que só poderá tirar conclusões após os dois amistosos do próximo fim de semana contra a China. Para ele, a preparação está sendo muito bem-feita.

- Faltam dez dias para a estréia no Mundial, e a nossa preparação está de acordo com o planejado. O Brasil tem jogadoras com muita experiência, que neste momento precisam mais de treino que de jogo. Nos amistosos poremos em prática o que temos treinado, e isso é que vai nos dar uma idéia do estágio em que nos encontramos.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM

Janeth não sente a responsabilidade de liderar a seleção

Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - Aos 37 anos, a ala Janeth vai ser a referência da seleção brasileira no Mundial de basquete feminino, que será realizado em São Paulo a partir de 12 de setembro. Única remanescente do grupo campeão mundial em 1994, a veterana não se incomoda com a incumbência de liderar as jogadoras mais jovens.
“Não fui eu que pedi para ser a capitã da equipe. Como disse o técnico, isso é uma coisa que se conquista pela sua presença em quadra, pelo diálogo que você tem. Vai ser normal para mim. Não é porque o Mundial vai ser no Brasil, porque a Paulo e a Hortência pararam, que vai mudar alguma coisa”, garantiu.

As passagens de Janeth pelos Estados Unidos, onde defendeu o Houston Comets na WNBA, e Espanha, jogando pelo Valencia, também vão servir à seleção brasileira. O primeiro país é o maior favorito a conquistar o Mundial, enquanto o outro tem uma seleção ascendente, que enfrenta o Brasil logo na primeira fase, no dia 14 de setembro.

“Participei da Liga Espanhola e sei que eles têm um time muito forte. Conheci várias boas jogadoras, por isso que eu falo para as meninas que vai ser difícil”, ensinou Janeth. “Nos Estados Unidos, pude conhecer mais adversárias, depois comparar o estilo de jogo com o europeu. Dá para passar alguma experiência”, disse a ala, que, no entanto, não vê com bons olhos o êxodo das jogadoras brasileiras. “Infelizmente, nossos campeonatos estão enfraquecendo muito”, lamentou.

Janeth é cautelosa ao comentar as chances do Brasil no Mundial. “A gente sabe da realidade do basquete hoje. Pelo menos sete seleções têm chances de ir longe. Vai depender muito do dia de cada uma, do treinamento”, especulou.

“Os Estados Unidos começaram a treinar mais cedo, mas a nossa base já está formada. Por estarmos muito tempo juntas, vamos fazer só um reentrosamento”, minimizou Janeth, que espera dar uma lição às novatas em seu provável último Mundial com a seleção brasileira.

Leão dá palestra para seleção de basquete feminino

Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - Emerson Leão trocou os jogadores do Corinthians na noite desta segunda-feira pelas atletas da seleção brasileira de basquete feminino. O treinador foi convidado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para dar uma palestra ao grupo que se prepara para o Mundial da modalidade, que começa no próximo dia 12 de setembro, em São Paulo.
“O seguimento é diferente do meu, mas o sacrifício delas ficarem concentradas nesse hotel tem que ser quebrado com uma coisa diferente, como esse bate-papo”, justificou Leão, que fechou as portas à imprensa para conversar com as jogadoras. O tema da palestra era “liderança e motivação”, mas lá dentro isso ficou de lado. “Não vim para estabelecer normas de conquistas, mas mais para conversar, para que elas conheçam um pouco do outro lado, do meu trabalho no futebol”, contou o palestrante.

O técnico Barbosa, da seleção brasileira, aprovou o discurso do colega, sem sentir seu trabalho menosprezado por isso. “A sugestão da palestra foi da patrocinadora do Leão, que é a mesma da seleção. Eu aceitei na hora. Às vezes, tem técnico que se melindra com isso, mas não tem motivo. Ele é um treinador de sucesso, com um trabalho que deu resultado, e eu já estou há muitos anos no esporte”, argumentou.

Barbosa também não viu no fato de Leão trabalhar com o futebol um empecilho para o evento. “Estamos tratando de dois esportes coletivos, de alta competitividade, e o rendimento dele, como técnico e jogador, é excelente. Isso só acrescenta bastante para gente”, garantiu. “Ele usou da sua experiência para falar às jogadoras o que elas precisam para ter sucesso, depois ficou conversando, respondendo dúvidas das meninas”, afirmou.

“Foram perguntas sobre receitas no futebol, condutas a serem seguidas, entre outras curiosidades femininas”, complementou o técnico do Corinthians, com um sorriso no rosto. Entre as curiosas, estava a experiente ala Janeth, corintiana e que tinha Leão como goleiro no seu time de futebol de botão. “É muito bom falar com ele de perto. Foi um bate-papo, em que ele passou um pouco da sua experiência para gente. É bom para descontrair um pouco, além do que ele é uma pessoa experiente, que tem muito a ensinar”, disse a jogadora.

Corintianas da seleção brasileira cobram Leão


Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - O técnico Emerson Leão não conseguiu fugir dos problemas do Corinthians nem mesmo quando proferia uma palestra para a seleção brasileira de basquete feminino, na noite desta segunda-feira. À imprensa ele se recusou a comentar o assunto, mas das perguntas das jogadoras ele não escapou.
“O que vocês estão fazendo aqui?”, indignou-se Leão, no momento que viu os repórteres esperando pela palestra, que nenhum deles assistiu. O treinador se reuniu às portas fechadas com as atletas, várias delas torcedoras do Corinthians.

A pivô Érika foi a primeira a cobrar o treinador sobre o mau momento do time do Parque São Jorge. “Ela perguntou o que ele ia fazer para arrumar a casa do Corinthians, que estava precisando de uma limpeza”, dedurou a ala Janeth, outra corintiana. A armadora Helen completou a questão, querendo saber se Leão já tinha começado a “lavar a roupa suja” no clube. O técnico só sorriu e desconversou.

Janeth, que escalava o treinador do Corinthians como goleiro do seu time de futebol botão, está do lado dele na polêmica com o argentino Tevez. Na condição de capitã da seleção brasileira, ela também acha que o atacante não pode ostentar a tarja no Timão. “Seria essencial ele falar português para poder se comunicar. Também não entendo o que ele fala. Fico fazendo o maior esforço e não consigo. E olha que, quando eu jogava no Houston, nos Estados Unidos, eu convivi com muitos mexicanos e entendo o idioma”, opinou a veterana.

Um dos ensinamentos de Leão na palestra desta segunda-feira também pode ser aplicado ao caso Tevez. “Ele falou muito em comprometimento. A partir do momento que a pessoa não quer trabalhar com o grupo, não está interessada, ela deve ir embora”, contou Janeth. “Mas falamos pouco de futebol, até porque não entendemos quase nada”, garantiu.

Enquanto Tevez, Sebá e Mascherano não falam a mesma língua que Leão, Corinthians e MSI continuam não se entendendo no Parque São Jorge. A sintonia, segundo o próprio treinador do Alvinegro, é essencial para se conseguir as vitórias. “Ele falou da necessidade da simbiose entre os atletas, o técnico e os dirigentes. Sem isso, não há sucesso”, sentenciou o técnico Barbosa, da seleção brasileira de basquete.

O debate sobre o Corinthians, no entanto, ficou restrito à palestra. Emerson Leão deixou o auditório do hotel em que o Brasil está hospedado, preparando-se para o Mundial da modalidade, sem falar no Timão. “Se quiserem falar do Corinthians, terei o maior prazer em responder, mas quando estivermos no Corinthians”, disse o treinador, após as cobranças das atletas do basquete.


Brasil conta com a torcida para ir longe no torneio

Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - Pela quarta vez na história (as outras duas aconteceram em 1957, 1971 e 1983), o Brasil vai sediar um Mundial de basquete feminino. O torneio será realizado nos ginásios do Ibirapuera e de Barueri a partir de 12 de setembro e, segundo as jogadoras da seleção, deve contar com bom público.
“É muito legal jogar com a torcida do nosso lado, gritando o tempo todo e incentivando. Quem sabe até xingando, né?”, brincou a ala Janeth. Mesmo se as vaias vierem das arquibancadas, a veterana prefere jogar em casa. No Brasil, ela garante que o calor humano não vai faltar, como viu acontecer em 1994 e em 1998, por exemplo.

“Lembro que, nos torneios que disputamos na Austrália e da Alemanha, não tinha quase ninguém no ginásio. É muito ruim jogar assim, para ninguém”, lamentou a ala. O Mundial da Austrália, porém, traz a melhor recordação dos brasileiros no torneio: a medalha de ouro. O melhor resultado antes do título de 1994 havia sido conquistado justamente no Brasil, em 1971, quando a seleção terminou como terceira colocada.

O técnico Antonio Carlos Barbosa também gostou de comandar o país-sede da competição. “Temos que capitalizar o sentido positivo de jogar em casa, com a torcida do lado. Não podemos nos preocupar com a pressão. Quem não estiver preparado para isso, não pode ser técnico nem jogador de uma seleção brasileira”, condicionou.

Outro ponto favorável do Mundial, segundo Barbosa, foi a tabela. O primeiro adversário do Brasil será a arqui-rival Argentina. “Conhecemos bem o time delas, porque nos enfrentamos sempre. Eles estão fazendo um bom trabalho, mas ainda não nos fazem frente. Esse jogo é bom para trazer a torcida para o nosso lado”, vislumbrou o treinador.

Além da Argentina, o Brasil enfrenta no grupo A do torneio a Coréia do Sul e a Espanha, sendo todos os confrontos realizados no Ibirapuera. Se passar para as oitavas-de-final, a seleção cruza com Austrália, Canadá, Lituânia ou Senegal, integrantes da chave B.


Fracasso da seleção masculina não pressiona a feminina

Helder Júnior, especial para GE.Net

São Paulo (SP) - A seleção brasileira de basquete feminino não quer arcar com o peso do fracasso do grupo masculino no Mundial do Japão. Após o time de Lula Ferreira fazer sua pior campanha na história da competição, as meninas não pensam em entrar em quadra para resgatar a imagem do esporte no país.
O Mundial feminino começa no próximo dia 12, em São Paulo, e tem a seleção dos Estados Unidos como favorita absoluta. O Brasil promete brigar por medalha. “Há muitos anos, estamos tendo resultados muito melhores que o masculino. Então, não muda nada o fato de eles terem ido mal agora”, garantiu o técnico Antonio Carlos Barbosa.

As jogadoras concordam com o comandante. “Nós já tínhamos nossa responsabilidade antes. O masculino sempre teve o brilho dele e nós o nosso. Não vai ser diferente dessa vez”, discursou a ala Janeth, outra a apontar a seqüência negativa do basquete masculino. “Eles já não foram às duas últimas Olimpíadas. Esperamos que consigam ir agora”, desejou a veterana.

A expectativa do basquete masculino para o Mundial, no entanto, era a melhor possível. Os jogadores embarcaram para o Japão como a nova grande geração do esporte e voltaram mais cedo que o previsto. “Essa campanha do masculino foi inesperada para todo mundo. Até mesmo para eles”, disse Barbosa.

Mas o técnico não acredita que o fracasso signifique a derrocada definitiva do basquete masculino no país. “Vamos tentar melhorar isso com o tempo, com o apoio da CBB. Isso vai mudar”, garantiu Barbosa, que mais uma vez tem a não tão difícil missão de, com as brasileiras, se sair melhor que os brasileiros em uma competição continental.

Fonte: Gazeta Esportiva




segunda-feira, 28 de agosto de 2006




JUCA KFOURI

Na rede de ouro


O VÔLEI é o único esporte praticado no Brasil que não vive na base da geração espontânea. O único. Prova disso são as sucessivas vitórias nas últimas duas décadas em todas as categorias, no masculino e no feminino, na quadra e na praia. Justiça seja feita, em trabalho iniciado por Carlos Arthur Nuzman, o atual, e decepcionante, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro.

Jogadores e jogadoras de vôlei aparecem do dia para noite porque há trabalho permanente e competente como em nenhuma outra modalidade esportiva no país. Ontem, por exemplo, foi mais um dia do vôlei.

As meninas derrotaram a poderosa campeã olímpica China por 3 sets a 0, em Macau, e garantiram vaga na fase final do Grand Prix. Os rapazes viraram um jogo perdido para a França, na Rússia, com incrível força mental e capacidade técnica. E ganharam o hexacampeonato da Liga Mundial. Se não bastasse, as duplas masculina e feminina ganharam o Mundial sub-21 nas areias polonesas.

A CBV é o inverso da CBF, da CBB e de qualquer outra CB que exista, o COB, inclusive. Para ser verdadeiramente exemplar só falta ser mais transparente, tantas vezes tem sido objeto da desconfiança do Tribunal de Contas da União no trato com o dinheiro público que a abastece.

Ary Graça, seu presidente, poderia se distinguir de seus pares e revelar como e de que vivem os membros da cúpula da confederação de vôlei, porque não há pecado em ganhar dinheiro, ao contrário, desde que de maneira merecida e correta.

Mas talvez seja pedir demais e custasse a ele um alto preço junto aos seus pares de outros esportes. O fato é que dá gosto torcer pelo vôlei brasileiro e acreditar sempre que dá para vencer, mesmo quando tudo parece conspirar a favor da equipe adversária.

Homens e mulheres superam grandes adversários e erros de arbitragem, com as mãos e com a cabeça, também o membro mais importante no esporte e o mais em falta no Brasil. Cabeça que não criou um Guga, no tênis, nem soube aproveitar seu reinado para fazer do país uma potência como, veja lá, a Argentina.

Como não criou nem Pelé, nem Mané, nem os Ronaldos nem ninguém. Todos, como Guga, Adhemar Ferreira da Silva, Maria Esther Bueno, João do Pulo, Gustavo Borges, Aurélio Miguel, Hortência e Paula, Oscar e Marcel, Wlamir e Amaury Pasos (com um "s" só, pelo amor de Deus) - a lista é quase interminável - frutos de si mesmos, talentos extraordinários que simplesmente surgem, do nada.

E pensar que o governo Lula, a exemplo de todos os que o antecederam, desperdiçou mais quatro anos sem que se implantasse uma Política Esportiva no país, capaz de da massificação extrair e conduzir os talentos que se perdem por aí aos nossos centros de excelência. Qual o sertanejo de Euclides da Cunha, o atleta brasileiro é antes de tudo um forte.


Fonte: Folha de São Paulo

domingo, 27 de agosto de 2006

JUCA KFOURI

Na cesta do lixo

O basquete brasileiro conseguiu a proeza de se comportar pior no Japão do que o futebol na Alemanha


NÃO SOU saudosista. Vi Pelé e Mané e acho que jamais verei algo igual. Mas me diverti bastante com Zico Falcão e Sócrates, assim como com Romário, Rivaldo e os Ronaldos, que me divertem até hoje e, tomara, ainda me divertirão mais.
Não acho, portanto, que o futebol de hoje seja incomparavelmente pior do que o de ontem, embora, reconheça, que a minha geração deu uma sorte danada por ter podido ver o que viu, e vê, ontem, e hoje.
Se penso assim em relação ao nosso futebol, ou ao jogador brasileiro de futebol, infelizmente não dá para dizer o mesmo do basquete.
Tive a sorte de ver Amaury Passos, Wlamir Marques, Rosa Branca, Ubiratã, Edson, tantos bicampeões mundiais. Não só vi das arquibancadas e pela TV, como, modestamente, pude vê-los de maneira bem mais privilegiada, de dentro da quadra.
Sim, não terei o atrevimento de dizer que joguei contra eles. Mas, em meus distantes 18 anos de idade, estive dentro da quadra do Paulistano num jogo contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista de 1968. Pude, portanto, vê-los bem de perto, numa partida que foi um massacre, coisa de 135 a 60 se a memória não me falha. Naquela noite, resolvi que o basquete não era minha praia, tamanha a diferença. Basquete, para mim, passou a ser aquilo que eles faziam, com competência, seriedade e graça.
Vi, em 1964, por exemplo, no ginásio do Parque São Jorge, o Corinthians desses gênios vencer o campeão europeu Real Madrid por 118 a 109, no primeiro jogo disputado no Brasil em que os dois times passaram da contagem centenária. Foi também a primeira vez que vi uma ponte aérea, com Wlamir arremessando bolas nas laterais para Bira enterrá-las.
Como tudo acaba, aquela geração fabulosa acabou, e nem seria o caso de exigir que surgisse uma outra igual. Seria demais mesmo.
Mas a turma de Oscar, Marcel e Marquinhos correu atrás e não deixou a bola grande cair ao manter o bom nome de nosso basquete, por exemplo, com a inesquecível conquista nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, menos pelo título em si, mais pela vitória diante da seleção norte-americana repleta de futuros astros da NBA. E os norte-americanos, é sabido, detestam três coisas na vida: hambúrguer frio, cerveja quente e perder no basquete. Mas como as coisas mudaram para pior! E bote pior nisso. Um lixo.
O vexame nacional no Mundial do Japão conseguiu ser pior do que o do futebol na Alemanha. Também, pudera! A CBB é uma farsa, comandada por um cartola que se elegeu contra o continuísmo, mas que se eterniza no poder e não sai de lá nem com reza brava, como, aliás, é comum no mundo esportivo.
Ora, se não podemos com um Grego, que dirá com a seleção da Grécia, gozaram os torcedores. Só que não tem graça nenhuma, porque um comando dividido divide tudo, inclusive o time. E o COB, cúmplice, se cala, porque uma mão lava a outra.
O nosso basquete parou no tempo. Não marca, sofre de ejaculação precoce, não pensa, não nada. Lance livre, então, é um terror, deveria ser abolido da regra, porque nossos jogadores erram os que têm de acertar e acertam os que têm de errar, como aconteceu.
Temos um time tão ansioso que, contra a Austrália, na estréia, o quinteto conseguiu a proeza de fazer 25 ataques sem nem sequer arremessar a bola à cesta, coisa típica de equipes pré-mirins.
Quer saber?
Nesta seleção até eu jogaria.

@ - blogdojuca@uol.com.br


Fonte: Folha de São Paulo
França derrota Espanha na final do torneio de Vannes




Na final do Torneio de Vannes, a França derrotou a Espanha: 82-66.

Destaque na preparação francesa, Emilie Gomis foi a cestinha, com 15.

Pela Espanha, Elisa Aguilar fez 12.

Na partida, Marina Ferragut se tornou a jogadora com mais atuações com a camisa da seleção espanhola: 253.



sábado, 26 de agosto de 2006

Eliminados no Mundial trocam de treinador

Ao contrário do Brasil, outras nações da América eliminadas do Mundial do Japão trocarão de técnico.
Julio Toro pediu demissão após 28 anos trabalhando por Porto Rico. Toro, que estreou como assistente em 1978, indicou seu assistente, Manolo Cintrón, como sucessor.
"Espero que meu lugar se mantenha nas mãos de porto-riquenhos", disse.
Já Nestor Salazar, técnico da Venezuela desde 2003, colocou o cargo à disposição após a queda no Japão. "Temos que fazer profunda revisão da estrutura do nosso basquete."
Apesar do fiasco no Mundial, o Brasil manterá o técnico Lula Ferreira no comando da equipe.


Fonte:
Folha de São Paulo
Para Oscar, culpa do fracasso do basquete é da CBB

Agencia Estado


Derrotada pela Lituânia (79 a 74) em Hamamatsu, a Seleção Brasileira Masculina de Basquete foi eliminada do Mundial do Japão. Agora, procuram-se as razões para o fiasco daquela que foi considerada a melhor geração dos últimos 20 anos. Culpa da comissão técnica? Os jogadores "amarelaram"? Para Oscar Schmidt, existe apenas um motivo para o fracasso: "a má administração da Confederação Brasileira de Basquete."

Ex-jogador e atual presidente da Nossa Liga de Basquete, Oscar mostrou-se chateado e revoltado. "Essa situação não vem de hoje. É culpa da administração incompetente da CBB, que não tem de cuidar dos campeonatos. Quando eu, a Paula e a Hortência nos colocamos à disposição do basquete para criarmos uma liga independente, nos ignoraram. A CBB acha que sabe tudo e não sabe nada. Estamos muito abaixo do básico da organização que o basquete precisa ter."

Oscar ressaltou: "Todos os países para os quais o Brasil perdeu têm suas ligas. A CBB não teria de ajudar a organizar campeonatos. O Brasil deveria ter sua liga há tempos. Desde 1992 as coisas pioram. Só conseguimos nos classificar para a Olimpíada de Atlanta/96 porque o Ary Vidal (técnico) tinha voltado a comandar a Seleção e optou por chamar os jogadores experientes."

Para Oscar, os jogadores brasileiros e o técnico Lula Ferreira não tiveram culpa no fracasso no Japão. "Nada disso. Coitados deles. Nós temos de tirar o chapéu para o Leandrinho. Ele jogou toda a temporada da NBA e teve coragem de vir jogar pelo Brasil, assim como os outros que estavam na Europa. Todo mundo ficou sem férias e foi para o Mundial. A culpa é sempre do chefe. E o chefe é a CBB", critica. "Por que você acha que o Nenê e o Baby não foram jogar pelo Brasil? Iam perder férias para entrar nessa fria? Claro que não."

As críticas não param por aí: "E eu achava que já tínhamos atingido o fundo do poço. Hoje o Brasil ganha o quê? Sul-Americano, Pan-Americano, que não valem mais nada. É só lembrar de 2003, quando ganhou em São Domingos e logo depois, no Pré-Olímpico de Porto Rico, ficou em sétimo."

Oscar ainda chamou a CBB de "virtual". "A CBB gosta de ser virtual. O tribunal desportivo deles era virtual. O Campeonato Nacional não acabou. Portanto, é virtual. A Comissão Executiva que formaram agora não tem endereço, não tem CNPJ,nada. É virtual. No Mundial, a nossa classificação é virtual. Quase não existe."

Sobre a NLB, que abriu inscrições para a segunda edição de seu campeonato, Oscar admitiu que não tem mais tanta vontade de seguir na presidência. "No dia 30 vamos ter mais uma assembléia. Muita gente fala que é a Liga do Oscar e não é. Tem gente que fala que sou brigão e não sei ser político, e pode ser verdade. Então eu peço aos clubes que votem para eu sair. Assim, eles não vão precisar conviver comigo. Eu só quero que a liga dê certo. Se precisarem que eu saia, eu saio", frisou.


Fonte: A Tarde
Ourinhos disputou dois jogos pelas categorias de base feminino da Federação Paulista de Basquete

Em partida válida pela primeira rodada do segundo turno do Campeonato Paulista promovido pela Federação Paulista de Basquete a equipe Infanto Juvenil do Objetivo/Unimed/Ourinhos venceu o Finasa/Osasco por 65 a 53 no último domingo, 20 de agosto no Ginásio Municipal José Maria Paschoalick (Monstrinho). Com o apoio da torcida o time ourinhense conseguiu uma virada espetacular, pois chegou a estar atrás do placar no terceiro quarto do jogo.


A atleta cestinha do jogo foi a ourinhense Letícia Maria Liberato Ramos, que somou 22 pontos na conquista.


Juvenil


No jogo de 'fundo' válido pela categoria Juvenil o Objetivo/Unimed/Ourinhos não teve a mesma sorte e acabou derrotado pelo Finasa/Osasco por 73 a 78 na prorrogação. No tempo normal a partida terminou empatada em 68 a 68. A equipe ourinhense teve uma boa atuação na defesa tendo em vista a maior estatura das atletas de Osasco. A partida foi decidida nos segundos finais.


O técnico das equipes Infanto e Juvenil de Ourinhos é Urubatan Lopes Paccini e seu auxiliar técnico é Luiz Alberto Terçariol. A cestinha da partida foi a ourinhense Priscila Cergol, que marcou 23 pontos.


O próximo jogo do Juvenil será amanhã dia 25 de agosto às 19 horas no Monstrinho contra a equipe de Americana. No dia 26 (sábado), será a vez do Infanto de Ourinhos enfrentar Americana às 11 horas, também no Monstrinho.

Espanha treina em amistosos...

Companhaiera de grupo do Brasil, a Espanha segue a rotina de amistosos.

Em Vannes, venceu a Bélgica, por 83-68, com 23 pontos de Amaya Valdemoro e 16 de Laia Palau.

Depois, passou pelas senegalesas 74-46, com 20 pontos de Valdemoro.

A final do torneio é amanhã, contra a França.




TÉCNICO LEÃO FAZ PALESTA PARA SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA

O técnico do Corinthians, Emerson Leão, dará uma palestra para a comissão técnica e para as jogadoras da seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, nesta segunda-feira (dia 28), às 20h30, no Hotel Golden Tulip Park Plaza (Alameda Lorena, 360 – Jardins) em São Paulo. O tema da palestra será liderança e motivação. O Brasil se prepara para disputar o 15° Campeonato Mundial Adulto Feminino de Basquete que será realizado de 12 a 23 de setembro, em São Paulo.
II Encontro dos Núcleos de Basquete Feminino

Acontece neste sábado no Clube da Cidade de Vila Maria, que fica na praça Jânio da Silva Quadros, 150 - zona norte de São Paulo, das 9 às 12 h, o Projeto de Integração entre Núcleos de Basquete Feminino.

Com o objetivo de promover e divulgar a modalidade e principalmente descobrir e revelar novos atletas, o Projeto integra o trabalho de base do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa (COTP), da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação da Cidade de São Paulo.

Os outros Núcleos que fazem parte do Projeto e que estão distribuídos em pontos diferentes da cidade são: o Clube da Cidade Vila Maria, Clube da Cidade Vila Manchester e COHAB José Bonifácio, o que possibilita um acesso maior às meninas participantes.

Neste sábado, mais de 100 meninas de 9 a 12 anos estarão participando do Projeto com atividades relacionadas ao basquete, como aulas, jogos e a formação de equipes para disputarem partidas entre elas, proporcionando assim uma maior integração entre as participantes.

Durante a realização das partidas, as meninas contarão com a presença da diretora do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, Maria Paula Gonçalves da Silva.

A diretora do COTP vai viver uma emoção diferente quando entrar no Clube. Em 1974, o então Centro Educacional e Esportivo Thomaz Mazzoni recebia pela primeira vez a jovem jogadora, de 12 anos para participar do I Campeonato Mirim do Estado, pela equipe de Assis.

Em oito meses de trabalho, a primeira clínica foi realizada no primeiro semestre no CC Vila Manchester e já rendeu bons frutos. Centenas de meninas que se interessam pelo basquete já estão treinando no Clube da Cidade Vila Manchester (praça Haroldo Daltro, s/nº), COHAB José Bonifácio (rua Ana Perena, 110) e Clube da Cidade Vila Maria (praça Jânio da Silva Quadros, 150).

A coordenação do Projeto é da seção técnica de basquete do COTP com as professoras Vânia Paulette, Alessandra Minati e o professor Fernando Nascimento. Além destes profissionais, estão envolvidos ainda o professor Ailton Bueno, do CC Vila Maria; o professor Vicente Schiavoni, do CC Vila Manchester e o professor Jorge Barreto, da COHAB José Bonifácio.

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

triste fim

Brasil amarga seu pior resultado em Mundial


Time de basquete perde da Lituânia, cai na primeira fase e termina no 19º lugar

Seleção masculina, que teve pela 1ª vez jogadores da NBA, é derrotada em 4 de seus 5 jogos e fica atrás até dos frágeis Líbano e Angola


ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção masculina se despediu de sua pior participação da história do Mundial de basquete como a iniciou: com derrota. A quarta em cinco jogos.
O Brasil caiu, desta vez, diante da Lituânia, por 79 a 74. Com o revés, sofreu eliminação precoce e ficou à frente apenas de nações periféricas do basquete, como Panamá, Qatar e Senegal.
Não bastasse isso, a seleção, bicampeã mundial (1959 e 1963), sofreu a humilhação de ficar atrás de coadjuvantes, como Líbano, cuja preparação foi tumultuada pela guerra, e Angola, que conquista agora o posto de melhor seleção da comunidade de língua portuguesa.
"Poderíamos ter melhor resultado, e o Brasil precisava disso", lamentou o técnico Lula Ferreira, cuja seleção contou, pela primeira vez em Mundiais, com dois atletas da NBA: Leandrinho e Anderson Varejão.
A aposta do Brasil, com um grupo jovem e experiente -oito jogadores atuam no exterior-, não vingou. O time iniciou sua caminhada em Hamamatsu com uma derrota para a Austrália (83 a 77). Em seguida, conseguiu sua única vitória, diante do frágil Qatar (97 a 66).
A partir daí, a equipe perdeu para Turquia (73 a 71), Grécia (91 a 80) e Lituânia (79 a 74).
O time não conseguiu fugir de dois de seus fantasmas: falhar nos momentos decisivos e perder para seleções européias -em Mundiais, o Brasil soma 20 vitórias e 28 derrotas contra times do velho continente.
Ontem, a seleção voltou a mostrar irregularidade e baixo aproveitamento nos arremessos. O Brasil não conseguiu apresentar alternativas contra uma defesa consistente. A equipe do técnico Lula teve aproveitamento pífio nos arremessos de quadra: 35,6% de acerto.
Com tantas falhas, o time poderia recuperar bolas preciosas embaixo da tabela para novas tentativas. Mas, apesar de ter um pivô da NBA, Anderson Varejão, e outro de destaque na Europa, Tiago Splitter, tal alternativa não apareceu. O time capturou 27 rebotes, contra 34 dos lituanos, que levaram a melhor em 26 disputas na defesa.
A Lituânia iniciou melhor o jogo. Com trocas rápidas de bola, confundia a atabalhoada defesa brasileira, fazendo os tiros de três pontos caírem facilmente -o índice de acerto foi de 36%, contra 16% do Brasil.
O primeiro quarto terminou com vantagem européia de 18 pontos (35 a 17), dando idéia do que viria. A seleção reagiu no segundo período, exercendo marcação individual. Mesmo assim, o primeiro tempo terminou 48 a 37 para o país báltico.
O Brasil só ameaçou no período derradeiro, quando a Lituânia cometeu seguidos erros. Mas o ataque da seleção continuou ineficiente. E até nos lances livres teve baixo aproveitamento (11 erros em 29 tiros).
O ala-armador Macijauskas foi o cestinha do jogo, com 21 pontos. Pelo Brasil, Splitter fez 17. "Sempre deixamos ficar tarde demais para buscar o placar", sentenciou Leandrinho.

Fracasso não retira técnico do comando

O fiasco da seleção não determinará mudanças na seleção. Ontem, Gerasime Bozikis, o Grego, presidente da confederação brasileira, que acompanhou a seleção em Hamamatsu, garantiu que manterá a comissão técnica.
"O trabalho continua. Estamos a 12 meses do Pré-Olímpico. Temos outros atletas que poderão melhorar esse grupo, como o Nenê. Eu me questiono sobre eventuais erros e concluo que faria tudo igual", disse o cartola, em entrevista ao UOL.
Desde que assumiu a seleção brasileira, após a saída de Hélio Rubens, após o Mundial-02, Lula vem colecionando resultados pífios.
No Pré-Olímpico de Porto Rico-03, a equipe brasileira terminou na sétima posição -havia três vagas em disputa para os Jogos de Atenas-04.
O técnico foi bicampeão sul-americano (2003 e 2006) e medalha de ouro no Pan-Americano de Santo Domingo-03, mas os maiores rivais da seleção jogaram com times B. Sua maior conquista foi a Copa América-05. "Se não me demitirem, vou continuar com o meu trabalho", falou Lula.

JOGO DOS 7 ERROS

1 Falta de resultados: O Brasil não vai ao pódio em Mundiais há 28 anos nem esteve presente nas duas últimas Olimpíadas. A última glória significativa, o ouro no Pan de 1987, já completou 19 anos. Os times de base têm perdido até Sul-Americano para a Argentina

2 Falhas na administração: É difícil atrair interesse diante do caos no basquete. Em 2006, houve dois Brasileiros, pouca aparição na TV, e o torneio da CBB ficou sem campeão, em meio a festival de liminares. Potências do esporte contam com ligas de clubes, fórmula combatida pela confederação

3 Fuga de patrocínios: A bagunça fez a modalidade perder três importantes equipes: Ribeirão Preto, pentacampeão paulista, Rio de Janeiro, vencedor do Nacional-2005, e Ajax-GO. Às vésperas do Mundial do Japão, Lula, Alex e Nezinho ficaram sem emprego

4 Pouco tempo de preparação: O grupo iniciou treinos a menos de um mês da estréia. Dos 24 times do Mundial, só a Argentina, campeã olímpica, começou depois

5 Falta de engajamento: Dificilmente o Brasil reúne os 12 melhores. Neste ano, perdeu Nenê (alegou estar se recuperando de cirurgia), Baby (optou jogar liga de verão da NBA) e Marquinhos (draftado na liga, nem foi chamado)

6 Amistosos inúteis: A série contra a Nova Zelândia, na qual o Brasil ganhou com placares elásticos, foi ilusória. Quando pegou times gabaritados (Argentina, EUA e Alemanha), o time caiu na real

7 Pouco revezamento: Lula dizia que precisaria de dez atletas para ir ao pódio. Usou sete. Nezinho, Murilo, André Bambu, Estevam e Caio Torres invariavelmente somente assistiam aos jogos

DO SOFÁ: ELIMINADA, SELEÇÃO AGORA TORCE POR TAÇA DE RIVAIS DA AMÉRICA

O Brasil já antevê uma difícil luta por vaga olímpica em Pequim-08. Para facilitar seu caminho, o país torce pelo título de EUA ou Argentina, ainda no Mundial. O campeão no Japão tem lugar assegurado na Olimpíada. Na América, representaria um concorrente a menos no Pré-Olímpico da Venezuela, que distribuirá duas vagas nos Jogos.

opinião

Basquete do país precisa ser refundado


OSCAR SCHMIDT
ESPECIAL PARA A FOLHA

O Brasil nem irá disputar o 17º lugar no Mundial. É um resultado virtual, assim como a Confederação Brasileira de Basquete organizou um Campeonato Nacional virtual, que não teve vencedor.
Se tomarmos por base os resultados dos últimos anos, veremos que andamos para trás. Em Atlanta-96, ficamos em sexto lugar. E nunca mais disputamos uma Olimpíada.
Em 2002, critiquei Hélio Rubens porque o time tinha ficado em oitavo no Mundial de Indianápolis. Mas hoje vejo que a culpa não era dele. Nem dos nossos jogadores.
Agora, não vamos crucificar o Leandrinho. Pelo menos ele foi jogar. Fez cem jogos na NBA e defendeu a seleção brasileira. O Leandrinho e o Anderson vão sentir em dezembro o desgaste de não terem tirado férias.
Faltou um líder na seleção brasileira. Aquele cara que fecha o grupo no quarto do hotel, discute e cobra empenho de todo mundo.
A culpa é do chefe. Temos, no basquete brasileiro, uma estrutura arcaica e incompetente. O básico para a gente seria uma liga independente de clubes, e a confederação se preocuparia em massificar o esporte. Fico revoltado. As pessoas sabem o que precisa ser feito, mas não fazem. O Lula não é o culpado pela eliminação do Brasil. Mas, se eu fosse ele, pediria para sair.
Acho que é necessário fazer um rapa geral. É preciso refundar o basquete brasileiro.



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OSCAR SCHMIDT, 48, foi bronze no Mundial-78, na última vez que o Brasil foi ao pódio, e disputou cinco Olimpíadas pela seleção

Fonte: Folha de São Paulo


quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Barbosa encara amistosos contra China como avaliações


São Paulo (SP) - A seleção brasileira de basquete feminina realizará dois amistosos contra a China neste fim-de-semana visando a preparação para o Mundial, que tem início previsto para o dias 12 de setembro. Para o técnico Antonio Carlos Barbosa, as partidas serão avaliações para mostrar o quanto o Brasil está preparado para a competição.
“Esses dois amistosos acontecerão no momento certo porque poderemos avaliar o que estamos treinando desde o dia 9 de agosto, após a conquista do Sul-Americano”, resume.

Em relação à China, Barbosa faz elogios, mas ressalta que apesar de muito altas, as jogadoras não são velozes. Ele ainda lembra que o último duelo entre as seleções, no último ano, terminou com vitória brasileira.

“A China é um grande adversário e desde o ano passado é dirigido pelo técnico australiano Tom Maher. Embora seja uma equipe asiática, não joga com tanta velocidade e as jogadoras são altas”, completou.

O Brasil que está no grupo A do Mundial, com sede no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e enfrenta na primeira fase a Argentina (dia 12), a Coréia (13) e a Espanha (14). A China está no grupo “C”, com sede em Barueri, e enfrentará os Estados Unidos (12), Rússia (13) e Nigéria (14).


Fonte: Gazeta Esportiva
Sem Mudanças...

Palavras de "Grego" sobre o fracasso da seleção masculina no Mundial:

"Estamos tristes, pois a seleção merecia chegar mais alto nesse Mundial. Todos trabalharam, lutaram com dignidade, defendendo a camisa do Brasil. O trabalho dessa comissão técnica continua, estamos a 10 meses do Pan-americano e a 11 meses do Pré-Olímpico. A Comissão técnica vai avaliar todo o programa realizado e tenho confiança de que vamos buscar o tricampeonato Pan-Americano no Rio e a sonhada vaga Olímpica para Pequim, em 2008"

Afe!

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Só rindo...

Acessando o blog Mundial de Basquete, encontrei um comentário hilário (e anônimo) sobre a derrota da seleção masculina para a Grécia no torneio, a terceira em quatro jogos:

"Se o basquete brasileiro tenta há anos e não consegue derrotar 1 (hum) Grego, vai conseguir ganhar de um time deles?"
Seattle é eliminado pelo Los Angeles



Em partida bastante disputada, o Seattle Storm acabou perdendo para o Los Angeles Sparks (68-63) e deu adeus ao play-offs de quartas-de-final da WNBA.

As cestinhas foram Lauren Jackson (19 pontos, 10 rebotes) e Lisa Leslie (14 pontos e 8 rebotes).

Iziane teve uma boa atuação novamente: 31 minutos, 7 pontos, 4 rebotes, 2 assistências e 1 toco.

A jogadora se prepara para voltar ao Brasil e integrar-se à seleção na preparação para o Mundial.

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Recomendo...

... aos fãs do masculino, um excelente blog sobre o Mundial em curso: http://mundialdebasquete.blogspot.com/
Basquete de Catanduva contrata líder de assistências do Paulista

Armadora Joice, ex-Bauru, também foi a melhor do estadual feminino no quesito desarmes


O basquete feminino do Catanduva anunciou ontem a contratação da armadora Joice, 21 anos, ex-Bauru e que conquistou os melhores desempenhos nas assistências e bolas recuperadas no Campeonato Paulista A-1 deste ano.

A atleta, vice-campeã mundial com a seleção brasileira na categoria sub-21, obteve 4,7 bolas obtidas por jogo e 8,4 assistências (passes que resultam em cestas) na competição estadual.

A segunda colocada em assistências no Paulista foi a atleta Fabi, de São Caetano, com 4,35, seguida por Natalia, da própria Catanduva, com 4,24. Nas recuperações, Maria, de Santos, é a segunda, com 3,35, com Natalia ficando novamente em terceiro (média de 2,48).

Por causa de sua participação na disputa, Joice é a atleta que, em média, mais tempo ficou em quadra, com 38,29 minutos por jogo em dez confrontos.

O técnico catanduvense Edson Ferreto diz que o objetivo é continuar reforçando o grupo para o Campeonato Brasileiro, em outubro. Ele espera agora contratar uma pivô. A lateral-armadora Carla, ex-Ourinhos e Guarulhos, foi o primeiro reforço do clube.

Fonte: Bom Dia Rio Preto

Vice-campeã mundial reforça basquete


Atleta treinou na tarde de ontem com as novas companheiras; Bauru e São Bernardo foram últimos clubes em que atuou



A equipe de basquete feminino de Catanduva/Padre Albino Saúde conta agora com mais um reforço. Trata-se da ala/armadora Joice, vice-campeã mundial com a Seleção Brasileira na categoria sub-21 anos. A jogadora se apresentou ao técnico Édson Ferreto na tarde de ontem, e já realizou o primeiro treino com sua nova equipe.
Seu último clube este ano foi o Bauru, com o qual disputou o Campeonato Paulista da Série A-1. Joice teve passagens por São Bernardo do Campo e possui apenas 20 anos.
“Ela se enquadra na nossa filosofia, que é de não fazer loucuras e trabalhar com os pés no chão. Apenas dessa forma é que vamos construir uma base forte para o futuro”, comentou o técnico Édson Ferreto.
Joice foi companheira de Natália no começo de carreira em Bauru. “É mais uma companheira que vem para somar com o grupo. O importante é fortalecer a equipe ainda mais para a disputa do Nacional Feminino e dos Jogos Abertos”, disse Natália.

Gravação

A pivô Isis Nascimento, que esteve na Seleção Adulta Feminina no último mês, participa hoje da gravação do programa ‘Linha de Três’, apresentado pela ex-jogadora Hortência no canal por assinatura Band-Sports.
Segundo a jogadora, o tema central do programa será o ressurgimento do basquete em Catanduva.
“Como a Hortência fez parte da primeira safra de revelações do basquete de Catanduva, acredito que a conversa será bastante proveitosa”, disse Isis. O programa será exibido ao vivo, a partir das 21 horas.

Basquete já treina para os ‘Abertos’

Técnico quer repetir campanha do ano passado


Após terminar entre os qua?tro primeiros colocados no Campeonato Paulista Feminino, a equipe do Catanduva/Padre Albino Saúde treina pensando na estréia dos Jogos Abertos do Interior, que serão disputados de 11 a 23 de setembro, em São Bernardo do Campo.
A proposta da comissão técnica do time de Catanduva é de terminar entre os três primeiros colocados, o que garantiria, ao menos, a medalha de bronze. No ano passado, a equipe local conquistou a medalha de prata em Botucatu, sendo derrotada na final para São Caetano.
Esse ano, os adversários na competição devem ser os mesmos do Campeonato Paulista. “O destaque maior é para o Ourinhos, que foi campeão estadual invicto e São Caetano, vice-campeão”, comentou o técnico Édson Ferreto.
A briga de Catanduva por uma medalha deve ser travada com Campinas. “Vamos buscar os primeiros lugares. Entretanto, diante da realidade, não podemos deixar de salientar o poder de Ourinhos e São Caetano”, disse o treinador. Os jogos de basquete feminino em São Bernardo do Campo ocorrem no período de 13 a 18 de setembro.

Reforços

Após a contratação da ala/armadora Carla, que estava na Polônia, a diretoria segue negociando com outras atletas.

Antes das disputas dos Jogos Abertos, mais duas novas jogadoras devem ser contratadas para reforçar a equipe.

“A base para os Jogos Abertos e o Nacional Feminino será essa. Não vamos fazer loucuras para trazer jogadoras. Apenas o que estiver dentro das nossas possibilidades. Opções não faltam. O difícil é concorrer com propostas de times da Europa”, finalizou o técnico.

Basquete ganha reforço para Abertos e Brasileiro


Karla Cristina vem somar no time de basquete como lateral e armadora



Duda Santana

Com as atenções voltadas para os Jogos Abertos e para o Campeonato Brasileiro, o time profissional de basquete feminino de Catanduva ganha mais um reforço para a temporada. A novidade é a jogadora Karla Cristina da Costa, que já está treinando com o elenco do clube desde o início desta semana.

De acordo com Édson Ferreto, técnico do Catanduva Basquete Clube, a recém chegada atuará na posição de lateral e armadora e fica, com certeza, até o final do Campeonato Brasileiro, após esta data será estudada uma nova proposta.

“A Karla veio para somar na nossa equipe. Conheço o trabalho dela e sei que ela realmente será um ‘reforço’ para o nosso basquete”, comentou Ferreto, após ressaltar que está concentrando os esforços da equipe para os Jogos Abertos, que iniciam em setembro.

Karla está envolvida com o basquete há mais de 13 anos, e sua última atuação foi na Polônia, país em que morou por dois anos. “Optei em vir jogar em Catanduva porque sei que o Ferreto é um bom técnico. A fama dele de ministrar treinos fortes foi um dos motivos que me trouxeram para cá. As minhas expectativas são as melhores possíveis e se depender da minha vontade e da equipe ainda vamos dar muito trabalho por ai”, declarou o novo reforço do basquete durante o treino da manhã de ontem.

Na seqüência dos Jogos Abertos, as meninas do basquete participarão do Campeonato Brasileiro. E, segundo o técnico novos reforços chegarão para enfrentar este desafio. Porém, sem qualquer definição até o momento.

“Não posso afirmar nada e nenhum nome por enquanto, mas acredito que novos nomes integrarão logo o nosso time”, disse o técnico.

Fonte: Notícia da Manhã

Errata: Acredito que os dois jornais queria dizer que Joice foi vice-campeã da Copa América. E não, mundial.

Outono

Duas semanas após Melchiades Filho deixar a coluna de basquete que assinava às terças na Folha, o espaço continua em branco.

O basquete brasileiro perdeuum importante ( e talvez único) espaço de discussão na grande mídia.
Elena Tornikidou estréia site

Uma das maiores jogadoras do mundo estreou nessa semana sua home-page. Trata-se de Elena Tornikidou, a fantástica cestinha, que já jogou no Brasil.

Visite: http://www.elenatornikidou.com/

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Karina Rodrigues: "Devemos pegar nossas bandeiras, preparar a pipoca e torcer para a seleção!"


Tenho há muito tempo lido e analisado os acontecimentos do basquete feminino em nosso país, por sinal muito bem detalhados neste blog. Acredito que se as coisas não mudaram até agora, a 20 dias de um mundial, nada vai mudar.

Sendo assim, acredito que é necessário esquecer pelo menos por algum tempo das diferenças e da catastrófica administração de nosso basquete e se unir para torcer pela nossa seleção, que se não conseguir uma boa colocação, com certeza será o fundo do poço para o nosso esporte.

Já torci pela Nossa Liga, vejo o esforço de muitas pessoas para manter suas equipes e infelizmente não consigo enxergar uma atitude coerente da máxima esfera do basquete em nosso pais (CBB). Não sou pessimista e nunca fui, apenas acho que nosso esporte precisa de união e mostrar para o publico em geral que o basquete tem condições de assumir um lugar de destaque no cenário esportivo brasileiro.

Tenho falado com ex-atletas da minha época e o desânimo é total, mas acredito que só uma nova postura e a união de todas as pessoas ligadas ao basquete feminino poderá algum dia surtir efeitos nos fatos acima relacionados.

Temos grandes jogadoras, isso e incontestável! Perdemos grandes patrocinadores, grandes treinadores, grandes ídolos do esporte, que poderiam e muito estar ajudando nossa seleção e nosso esporte. Mas devemos ressaltar que nunca tivemos uma postura como grupo para fazer valer nossas reclamações, sendo assim estamos ferindo o principal item das revoluções: a união faz a forca!

Por que nunca se organizou um sindicato de jogadoras? Por que nunca se organizou um sindicato de treinadores? Pode parecer loucura, mas na Argentina os sindicatos de jogadores e treinadores já paralisaram um campeonato pelo período de um mês porque não concordavam com a administração da Confederação Argentina de Basquete!

FINALIZANDO, ESTA GERACAO NAO É CULPADA POR TUDO QUE ESTÁ ACONTECENDO HOJE. TODOS NÓS TEMOS ALGUMA PARCELA DE CULPA. SENDO ASSIM, DEVEMOS PEGAR NOSSAS BANDEIRAS, PREPARAR A PIPOCA E ACREDITAR QUE ESTE MUNDIAL PODE SER O COMEÇO DE UMA MUDANÇA RADICAL EM NOSSO ESPORTE!

BOA SORTE, MENINAS! QUE DEUS ILUMINE O BARBOSA E A COMISSÃO TÉCNICA! E QUE JUNTOS CONSIGAMOS MOSTRAR AO MUNDO QUE O BASQUETE BRASILEIRO FEMININO É AINDA UM DOS MELHORES DO MUNDO, PORQUE AO FINAL É ISSO QUE FICA. PORQUE, FELIZMENTE, A TURMA DA CBB NAO É ETERNA E AS DITADURAS ESTÃO EM BAIXA EM NOSSO PLANETA. QUE O DIGAM FIDEL, SADDAM, MR BIN LANDEN, ETC.




Karina Valeria Rodrigues
kavr@uol.com.br
www.escolinhadebasquetekarina.org.br