segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Ourinhos vence segunda e está a um jogo das finais


Ourinhos (SP) - Jogando a segunda partida em casa, o FIO/Pão de Açúcar/Unimed Ourinhos mostrou novamente que está disposto a passar para a final do Campeonato Nacional de basquete feminino. A equipe não deu chances para a Faculdade Maurício de Nassau/Sport e venceu por 75 a 57 (34 a 22 no primeiro tempo) nesta segunda-feira.
Agora, a equipe do interior de São Paulo está a uma vitória de ir para a decisão do título, contra o vencedor entre Padre Albino/Catanduva e Limpol/São Caetano. Na abertura da fase semifinal, as donas da casa venceram por 104 a 65 e agora jogam no próximo sábado no ginásio do adversário, tentando fechar a série melhor-de-cinco jogos.

A vantagem do time anfitrião começou a ser construída logo no primeiro quarto, que terminou em 25 a 15. A partir daí, o Ourinhos foi sólido na defesa, a ponto de sofrer apenas sete pontos no segundo quarto, e apenas administrou o resultado para concretizar a segunda vitória.

Entre as jogadoras, quem se destacou foi Claudinha, que atuou 32 minutos, para fazer 19 pontos e comandar a vitória do time da casa. Pelas visitantes, Tayara fez 15 e Aninha anotou 13 pontos.

São Caetano tenta devolver derrota e evitar sufoco


Depois de perder a primeira partida das semifinais do Nacional feminino de basquete para o Padre Albino/Catanduva, a equipe do Limpol/São Caetano só pensa em uma coisa: reação.
O segundo confronto entre as duas equipes acontece nesta terça-feira, às 20 horas, em São Caetano do Sul. No final de semana, a derrota por 71 a 61 mudou um pouco os planos da equipe do ABC, que tenta evitar a definição das finalistas já no terceiro jogo.

“Ainda temos chance de nos classificar e estamos absolutamente focados neste objetivo. O primeiro jogo teve uma diferença final de dez pontos, que é absolutamente reversível. As duas equipes estão em um mesmo nível. Não podemos é oscilar tanto dentro da mesma partida”, afirmou o técnico Norberto Silva, do Limpol/São Caetano.

Conhecido como Borracha, o treinador sabe que um novo tropeço diminui muito as chances de classificação das atuais vice-campeãs brasileiras. Caso Catanduva leve novamente a melhor, as representantes da Grande São Paulo só avançariam na classificação com vitórias nos três jogos seguintes, dias 27, 29 e 31 de janeiro.

Além de tais estatísticas desfavoráveis, o São Caetano precisa reverter o retrospecto entre os dois times: nos três confrontos entre ambas pelo Nacional, as catanduvenses não perderam nenhum. O objetivo de Borracha é fazer com que seu time volte a jogar como no primeiro semestre, quando suas comandadas chegaram a fazer 79 a 39 na equipe de Edson Ferreto.

O maior motivo para a queda de rendimento desde então é a saída da pivô Êga, titular da seleção brasileira no Mundial de 2006 e dona de excelentes índices de rebotes e assistências. Sem ela e com Maristela na vaga de titular, o nível do grupo acabou caindo mais do que Borracha esperava.

“Sem a Êga, as características da nossa equipe mudaram. Apresentamos um bom desempenho na superfície, mas o nível caiu dentro do garrafão”, explica o treinador do São Caetano, com a receita para reverter o resultado negativo. “Temos que jogar coletivamente e tocar a bola para mudar isso. O problema é quando cada jogadora quer resolver o jogo sozinha. Não dá.”


Fonte: Gazeta Esportiva

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