domingo, 30 de setembro de 2007

Bélgica perde a invencibilidade no Europeu

Na rodada do Grupo E, equilíbrio total.

A Turquia bateu a Alemanha (76-63), com 18 pontos de Yasemin Horasan.

A República Tcheca passou pela Lituânia (75-67), com 13 pontos de Markéta Mokrosová e Eva Vitecková.

Por fim, a Letônia tirou a invencibilidade da Bélgica (69-66), com 27 pontos Anete Jekabsone-Zogota e apesar dos 30 de Ann Wauters.
OURINHOS VENCE E RETORNA A LIDERANÇA DO FEMININO

O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos retornou a liderança isolada do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007 ao derrotar o Unimar-Marilian/Marília, na tarde deste domingo (30 de setembro), no ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), na cidade de Ourinhos (SP), pelo returno da fase inicial, por 77 a 50 (39 a 32 no primeiro tempo).

Os destaques foram Gattei (26 pontos, 09 rebotes e 05 assistências) e Carina (12 pontos e 07 rebotes), pelo time da casa; Patrícia (12 pontos e 09 rebotes) e Mainha (08 pontos e 07 rebotes), em favor do visitante.

Com a vitória, o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos chegou aos 34 pontos, em 18 jogos disputados (16 vitórias e 02 derrotas). O Unimar-Marilan/Marília, por sua vez, segue na quarta colocação, agora somando 29 pontos, em 18 partidas disputadas (11 vitórias e 07 derrotas).

O Divino/COC/Jundiaí deu seqüência ao seu bom momento ao bater o ECUS/Suzano, mesmo atuando no ginásio Municipal Paulo Portela, na cidade de Suzano (SP), por 72 a 65 (30 a 33 no primeiro tempo). Os principais nomes foram Lucinete (18 pontos, 07 rebotes e 05 assistências) e Cibele (15 pontos e 05 rebotes), pela equipe do Alto Tiête; Jacqueline (21 pontos), Joice (19 pontos, 06 rebotes e 05 assistências) e Fernanda (18 pontos, 21 rebotes e 01 assistência - double-double), em favor do visitante.

O Divino/COC/Jundiaí chegou aos 27 pontos, em 17 jogos disputados (10 vitórias e 07 derrotas), subindo para a quinta colocação. O ECUS/Suzano soma agora 25 pontos, em 19 partida realizadas (06 vitórias e 13 derrotas), permanecendo na nona colocação.

BRASIL É BRONZE NO TORNEIO PRÉ-OLÍMPICO FEMININO

Valdivia / Chile – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, conquistou a medalha de bronze no Torneio Pré-Olímpico das Américas, que está sendo disputado no Coliseo Municipal Antonio Riveros, em Valdívia, no Chile. Na disputa do terceiro lugar, o Brasil ganhou da Argentina por 73 a 41 (28 a 21 no primeiro tempo), com 15 pontos e 10 rebores da cestinha Micaela. A principal pontuadora Argentina foi Paoletta, com 12 pontos.



— A equipe está em formação e temos que ver em cada situação uma oportunidade de aprendizado, melhorando o time para o Pré-Olímpico Mundial. Vamos continuar o trabalho sério rumo a uma das cinco vagas restantes para Pequim. Iremos receber reforços importantes como a Érika e a Adrianinha. Quero resgatar a Kelly, pois ela em boas condições é uma jogadora fundamental. A filosofia geral não muda, mas vamos acertando os detalhes, aprendendo com erros e acertos. Estou indo para a Itália observar os adversários europeus e agendar amistosos com as principais forças do basquete para acertar o time para o Pré-Mundial — explicou o técnico Paulo Bassul., que viaja nesta terça-feira para a Itália, onde irá acompanhar a fase final do Torneio Pré-Olímpico Europeu. A seleção retorna ao Brasil nesta segunda-feira, desembarcando às 16h40 no Aeroporto de Gaurulhos (SP).



— Agora é nos prepararmos muito bem para o Pré-Olímpico Mundial, técnica e fisicamente, pois enfrentaremos seleções bem mais fortes. A grande lição que temos que aprender é que o caminho do sucesso da nossa equipe é o jogo em conjunto. Quando aplicamos isso, conseguimos vencer bem. Precisamos ter esse pensamento desde o primeiro dia de treinos para buscar uma das cinco vagas que restam para Pequim.



— Mostramos uma agressividade defensiva boa durante a competição e temos que melhorar mais ainda rumo aos próximos desafios. Para o Pré-Olímpico Mundial, precisamos melhorar o bloqueio nos rebotes, pois nos acomodamos um pouco quando jogamos com equipes mais baixas. O importante é aprender com os nossos erros e usá-los para evoluir — disse a ala Iziane.



De acordo com o regulamento da competição, apenas o campeão garante a vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. O segundo, terceiro e quarto colocados estão classificados para o Pré-Olímpico Mundial, que será realizado de 9 a 15 de junho de 2008.



BRASIL (13 + 15 + 26 + 19 = 73)

Claudinha (4pts), Iziane (10), Micaela (15 e 10 rebotes), Mamá (6 e 10 rebotes) e Graziane (4 e 6 rebotes). Entraram: Karla (10), Chuca (6), Franciele (7) e Êga (11). Técnico: Paulo Bassul. .



ARGENTINA (15 + 06 + 13 + 07 = 41)

Nicolini (1pt), Pavon (3), Paoletta (12), A. Fernandez (2) e Landra (8). Depois: Gatti (5), Cava (2), F. Fernandez (3), Cabañez (2) e Cejas (3). Técnico: Eduardo Pinto.
Após derrota, Iziane assume culpa por fracasso no Pré-Olímpico

Apesar de ter marcado 16 pontos, a maranhense arremessou 20 vezes e só fez oito cestas, em um aproveitamento 40%. "A equipe toda trabalhou muito bem as posses de bolas, escolheu bem os arremessos. A única que não fez isso fui eu. Eu estava um pouco dispersa, ansiosa", afirmou a jogadora ao SporTV após a partida.

O lance que decidiu a partida, inclusive, foi uma jogada sua. No minuto final, ela errou dois lances livres. O Brasil pegou o rebote e a bola chegou às mãos de Iziane para a definição. Mesmo não tendo acertado nenhum dos oito arremessos de três pontos que tinha tentado até então, ela voltou a lançar de longe. A bola nem no aro bateu.

"Nós tivemos vários momentos para dominar o jogo e matar Cuba, mas deixamos de pontuar e elas voltaram para o jogo. No terceiro quarto, deixamos elas escaparem e não conseguimos achar força suficiente para voltarmos ao jogo", completou a ala.

As explicações do técnico Paulo Bassul foram na mesma direção. "O terceiro quarto foi mortal. É normal ter altos e baixos, mas não é normal ter um quarto tão ruim como esse, em que perdemos de 16 pontos (31 a 15)", reclamou o treinador.

"Tivemos muita dificuldade de marcar a pivô Plutin e não conseguimos fazer uma boa defesa. Ainda nos recuperamos nos minutos finais, quando estávamos atrás no placar, mas infelizmente não deu. Agora é trabalhar para acertar as falhas e bola para frente", completou.

Agora, o técnico brasileiro já começa a pensar no Pré-Olímpico Mundial, que será disputado entre 9 e 15 de junho de 2008, ainda sem local definido. A competição vale cinco vagas nas Olimpíadas de Pequim e reúne 12 seleções.


Fonte: UOL

sábado, 29 de setembro de 2007

Cuba 69 X 67 Brasil

Perdemos. Uma pena.

Ainda assim, acho que o resultado desse Pré foi positivo, em função dos desfalques e do início de trabalho.

No jogo de hoje, enxerguei uma semelhança grande entre o jogo da seleção de 1992 (Olimpíada de Barcelona), contra a mesma Cuba. Até nos momentos finais: os arremessos de Iziane cá, e os de Marta, lá.

A maturidade, a segurança ainda virão para esse grupo, como veio para aquele (que do sétimo lugar naqueles Jogos passou ao ouro-94).

Confio nas jogadoras, confio na nova comissão técnica.

Perdemos sim, mas com dignidade.

Perdemos, apesar do trabalho. E não pela falta de, como vinha ocorrendo.

Temos tempo até o Pré-Mundial para acertar e recomeçar.

Pequim que nos aguarde (mais um pouco)!
Superada na final, Nova Zelândia garante vaga para Pequim

Dunedin (Nova Zelândia) - Mais uma vez, a seleção da Nova Zelândia foi incapaz de superar a Austrália, em Dunedin, no Torneio Pré-olímpico da Oceania, mesmo assim, as neozelandesas garantiram sua classificação para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Neste sábado (domingo no local de competição), o time da casa foi superado pelas australianas por 87 a 46 na final, mas como as campeãs já tinham vaga assegurada para a China graças ao título mundial conquistado no ano passado, as neozelandesas ficaram com a vaga.
O torneio feminino de basquete dos Jogos chineses já têm garantida a participação também da seleção da casa e da Coréia do Sul, como campeã asiática. Neste domingo, as Américas definem sua representante na competição com a disputa da final do Torneio Pré-olímpico, que está sendo disputado em Valdívia, no Chile.

O mesmo acontece com a África, cuja competição acontece em Dacar, no Senegal. A Europa anuncia seu primeiro classificado na próxima semana, após o Campeonato Europeu, realizado na Itália.

Sem contar com a participação de suas principais jogadoras, a Austrália fechou sua campanha com 100% de aproveitamento. Na final, Natalie Porter foi a cestinha com 14 pontos. Mais uma vez, a técnica Jan Stirling aproveitou para revezar todas as jogadoras em quadra. A única que não conseguiu pontuar foi Emily Mcinerny, que jogou 11 minutos. Angela Marino foi a cestinha neozelandesa com 10 pontos anotados.

Com apenas três equipes disputando a competição, todo mundo saiu ganhando no Pré-olímpico da Oceania. Fiji, que não venceu nenhum jogo, perdendo o último para a Nova Zelândia, sexta-feira, por 118 a 31terá uma segunda chance de classificação olímpica. A equipe terá o direito de representar o Continente no Pré-olímpico mundial, de 9 a 15 de junho do ano que vem, ainda em local não definido.


Fonte: Gazeta Esportiva
CATANDUVA E ARARAQUARA VENCEM PELO FEMININO

O returno da fase inicial do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007 seguiu na noite deste sábado (29 de setembro) com a disputa de dois jogos.

O Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC derrotou o Unimed-Unicred/Americana, atuando no ginásio Municipal Anuar Pachá, na cidade de Catanduva (SP), por 69 a 63 (36 a 28 no primeiro tempo). Os principais nomes do encontro foram Natália (21 pontos, 06 rebotes e 03 assistências) e Fabiana (17 pontos, 04 rebotes e 02 assistências), pelo time da casa; Fernanda (23 pontos e 14 rebotes - double-double) e Djane (09 pontos e 11 rebotes), em favor do visitante.

O Uniara/Fundesport/Araraquara alcançou a reabilitação ao superar o Atleta Cidadão/São José Basketball, 78 a 55 (40 a 31 no primeiro tempo), em partida disputada no ginásio Cidade Jardim, na cidade de São José dos Campos (SP). Os destaques foram Natália (13 pontos, 04 rebotes e 01 assistência), Talita (12 pontos e 03 rebotes) e Marisa (12 pontos), pelo time do Vale do Paraíba; Roseli (31 pontos e 05 assistências), Ana Carla (11 pontos e 06 rebotes) e Cibele (09 pontos e 07 rebotes), em favor da equipe do Interior.

Brasil foi ótimo contra o México, diz enquete

A seleção foi considerada ótima na apresentação de ontem por 80% dos internautas. 20% acharam bom.
Europeu: Espanha permanece invicta; Rússia perde

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A Espanha manteve a invencibilidade no Europeu, ao passar pela Itália (79-64). Elisa Aguilar foi a cestinha, com 17 pontos.

Mais tarde, a surpresa do dia: a Sérvia derrotou a Rússia (67-65). Milica Dabovic foi a cestinha, com 28 pontos e responsável pela bandeja a 2,8 segundos do fim, que definiu a partida.

No último jogo, a França venceu a Bielorússia (72-60). Sandrine Gruda teve 17 pontos.

Boom de grávidas no basquete: Dydek, Eliane e Carla Bellini

O fim da temporada traz notícias de três jogadoras de basquete grávidas.

No exterior, foi divulgada o afastamento da pivô Margo Dydek da pré-temporada do Ros Casares em função da gravidez da estrela polaca. A gravidez de Margo deve aumentar as responsabilidades da brasileira Érika, que já está na Espanha.

No Brasil, a cegonha visitou a pivô Eliane, que recentemente deixou a equipe de Marília, e a armadora Carla Bellini (São Bernardo do Campo).

Felicidades!

VITÓRIA COLOCA OURINHOS COMO LÍDER ISOLADO

O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos quer voltar a liderança isolada do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007 derrotando o Unimar-Marilan/Marília, neste domingo (30 de setembro), às 16h00, no ginásio Municipal José Maria Paschoalik (Monstrinho), na cidade de Ourinhos (SP), pelo returno da fase inicial.

O time da casa divide a liderança com o São Bernardo/Metodista/Associação, que realizou uma partida a mais, com 32 pontos. O representante de Ourinhos entrou em quadra 17 vezes, conquistando 15 vitórias e sofrendo apenas duas derrotas. A equipe de Marília, por sua vez, aparece no quarto lugar, contabilizando 28 pontos, em 17 partidas disputadas (11 vitórias e 06 derrotas).

Na jornada anterior, o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos derrotou o Uniara/Fundesport/Araraquara. No turno desta fase inicial, vitória do Unimar-Marilan/Marília, atuando em seus domínios, por 72 a 69.

O ECUS/Suzano (9o colocado) corre atrás da reabilitação recebendo a visita do embalado Divino/COC/Jundiaí (7o colocado), às 16h00, no ginásio Municipal Paulo Portela, na cidade de Suzano (SP). Na última vez que esteve em ação, o time do Alto Tiête foi superado pela Unisanta/FUPES/LSB/Carina; enquanto a equipe do Interior derrotou o Uniara/Fundesport/Araraquara.

No duelo válido pelo turno desta primeira fase, vitória do Divino/COC/Jundiaí, jogando ao lado de sua torcida, por 82 a 73.

Na prorrogação, Argentina vai à semifinal e enfrenta EUA


Valdívia (Chile) - Valendo a última vaga nas semifinais do Torneio Pré-olímpico das Américas, o duelo entre Argentina e Chile que fechou a última rodada da primeira fase foi definido apenas na prorrogação. No tempo suplementar, a Argentina levou a melhor e venceu por 66 a 63, após o empate em 56 no tempo regulamentar. Na próxima fase, as argentinas enfrentam a seleção dos Estados Unidos, primeira colocada do grupo B.
O Chile teve a chance de conquistar a vitória no último segundo do tempo regular, mas a tentativa de três pontos de Valentina Aragonese não caiu na cesta. Na prorrogação, a Argentina saiu na frente com uma cesta de Alejandra Pauleta, mas as chilenas reagiram e abriram 61 a 58, graças a Paola Postilo e Javiera Castillo.

As argentinas conseguiram virar a situação e chegaram aos 14 segundos finais vencendo por três pontos, após dois lances livres convertidos por Paula Gatti. Aragonese desperdiçou uma posse de bola a 4 segundos do final e a Argentina venceu por 66 a 63.

Com 73,3% de aproveitamento, Florencia Soledad foi a cestinha, marcando 23 pontos na vitória argentina. A dupla Tatiana Gomez e Ziomara Jara dividiu a responsabilidade de tentar levar o Chile à próxima fase, marcando 14 pontos cada uma.

O resultado assegura à Argentina o direito de disputar o Torneio Pré-olímpico Mundial. Já o Chile dá adeus as suas chances de participar dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008.

Fonte:
Gazeta Esportiva
Americanos já questionam o trabalho de Anne Donovan

A técnica norte-americana Anne Donovan já vem tendo sua qualidade questionada por uma parcela da mídia esportiva americana.

Marcada pelo bronze no Mundial do ano passado, Anne está sob mira pesada.

Um artigo publicado na scout.com, após a vitória apertada sobre Cuba (A Cuban scare points to deeper problems) explicita a desaprovação à treinadora.

O jornalista já inicia metralhando Anne ao mencionar que o mesmo time cubano foi batido com mais facilidade pela seleção universitária que jogou o Pan, treinada por Dawn Stanley.

Vale a leitura: aqui.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Jogo do Brasil mudou para às 21 horas de sábado
Unimed/Unicred é derrotada por São Bernardo

Americana - Na sequência do segundo turno do Campeonato Estadual da Divisão Especial A1 Feminino, a Unimed/Unicred foi derrotada pela Metodista/São Bernardo do Campo por 55 a 51 (27 a 24 no primeiro tempo), na noite desta sexta-feira (dia 28), no ginásio do Complexo Poliesportivo Milton Fenley Azenha - Centro Cívico -, em Americana. Agora, a equipe da técnica Mila Rondon soma 25 pontos em 16 jogos (nove vitórias e sete derrotas), ocupando o oitavo lugar na classificação geral. Amanhã (dia 29), a Unimed vai a Catanduva para enfrentar o time local, em partida programada para as 16 horas, no Ginásio Anuar Pachá.

No primeiro quarto do jogo de hoje, a Unimed/Unicred não encontrou-se defensivamente e São Bernardo abriu vantagem de 18 pontos (25 a 7). No segundo período, a equipe de Americana alterou o sistema de marcação e encostou no placar, terminando o primeiro tempo apenas 3 pontos atrás. O segundo tempo foi marcado pelo equilíbrio. A 1 minuto e 20 segundos do final, a partida estava empatada por 48 a 48. O time do ABC, porém, foi mais eficiente e conquistou a vitória que lhe garantiu a liderança do campeonato.

Apesar da derrota, a Unimed/Unicred teve o destaque do jogo: a pivô Fabi, de apenas 16 anos, foi a cestinha com 23 pontos, além de seis rebotes e três assistências. Babi (10), Tayene (7), Djane (7) e Tatiane (4) também pontuaram pela equipe de Americana. "O resultado poderia ter sido outro caso nosso aproveitamento tivesse sido melhor do que foi. Agora, temos que focar o jogo em Catanduva", comentou a técnica Mila Rondon.
O legítimo barba, cabelo e bigode: Brasil 119 X 44 México

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Tá certo que era o México.

Tá certo que não valia nada.

Mas tá certo também que o Brasil fez uma apresentação praticamente impecável contra o México hoje, especialmente nos dois primeiros quartos.

Pela primeira vez, a cestinha foi Mamá, que repito, vem fazendo um grande torneio: 22 pontos, 7 rebotes, 4 recuperações e 2 assistências.

Chuca tem respeitado bastante a filosofia do treinador: 12 pontos e 7 assistências.

Karla vem evoluindo a cada jogo, hoje foram 9 pontos, 5 rebotes, 5 assistências.

Em menos de 20 minutos, Micaela (18) e Iziane (20) mantiveram suas médias.

Karen fez um quarto final endiabrado: 15 pontos em 11'.

Isso quer dizer que vamos ganhar de Cuba? Ou dos Estados Unidos?

Não, não quer dizer nada em relação a isso.

Quer dizer apenas que um bom trabalho está iniciando; e o futuro assusta menos.


DOIS JOGOS MOVIMENTAM FEMININO NESTE SÁBADO

O Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007 prossegue neste sábado (29 de setembro) com a disputa de dois jogos, válidos pelo returno da fase inicial.

O Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC (5o colocado) corre atrás da reabilitação encarando o Unimed-Unicred/Americana (8o colocado), às 16h00, no ginásio Municipal Anuar Pachá, na cidade de Catanduva (SP). Na última vez que esteve em ação, a equipe catanduvense foi superada pelo Divino/COC/Jundiaí.

No turno, vitória do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC, mesmo atuando fora de seus domínios, por 104 a 65.

No outro confronto, o Atleta Cidadão/São José Basketball (11o colocado) recebe a visita do Uniara/Fundesport/Araraquara (10o colocado), às 18h00, no ginásio Cidade Jardim, na cidade de São José dos Campos (SP). Na jornada anterior, o representante do Vale do Paraíba foi superado pelo São Bernardo/Metodista/Associação; enquanto o time do Interior perdeu para o Divino/COC/Jundiaí.

No primeiro turno, o Uniara/Fundesport/Araraquara levou a melhor e venceu, jogando ao lado de sua torcida, por 73 a 60.

BRASIL E CUBA DISPUTAM A SEMIFINAL NESTE SÁBADO

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Valdívia/ Chile – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta Cuba neste sábado (17h30 de Brasília), pela semifinal do Torneio Pré-Olímpico das Américas, que está sendo disputado no Coliseo Municipal Antonio Riveros, em Valdívia, no Chile. A outra semifinal (21h) será entre Estados Unidos e o vencedor de Argentina x Chile, que se enfrentam sexta-feira à noite.



Brasil e Cuba já se enfrentaram 27 vezes em competições oficiais com 17 vitórias das brasileiras contra dez das cubanas. Na história do Pré-Olímpico, foram dois confrontos, com uma vitória para cada lado. A última partida entre as duas equipes aconteceu na semifinal dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e as brasileiras levaram a melhor: 79 a 60.



— A seleção de Cuba está em um bom momento, jogando com confiança e marcando com agressividade. Os destaques são as pivôs Boulet e Plutin, mas a equipe cubana ainda tem dificuldade nas trocas. Temos que tirar proveito disso, impondo o ritmo da partida desde o início, não dando espaço para as pivôs jogarem e dominar os rebotes — analisou Paulo Bassul.



Para a ala Iziane Marques, será o confronto mais difícil da competição.



— Cuba é uma equipe de tradição, que sempre joga duro contra a gente. As cubanas estão fazendo um bom campeonato, mas acho que não estão nos seus 100%. Elas contam com duas ótimas pivôs, mas não há revezamento. O time é mais alto do que os nossos adversários da primeira fase, por isso devemos redobrar a atenção nos rebotes. Temos que manter a posse de bola e jogar com agressividade para garantir a vaga na final — comentou a ala Iziane.



De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as equipes jogam entre si. As duas primeiras colocadas de cada grupo se classificam para as semifinais, disputadas no sábado. Os perdedores disputam a medalha de bronze, enquanto os vencedores disputam o título. O campeão garante a vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. O segundo, terceiro e quarto colocados estão classificados para o Pré-Olímpico Mundial, que será realizado de 9 a 15 de junho de 2008.



BRASIL

4. Tatiana; 5. Karla; 6. Franciele; 7. Micaela 8. Iziane; 9. Claudinha; 10. Mamá; 11. Êga; 12. Chuca; 13. Karen; 14. Graziane; 15. Ísis. Técnico: Paulo Bassul. .



CUBA

4. Romero Moinelo; 5. Casanova Gonzales; 6. Plutin Tizon; 7.Gelis Gonzalez; 8. Soria Baró; 9.Amargo Delgado; 10. Boulet Peillon; 11. Martinez Calderón.; 12. Noblet Salazar; 13. Fernandez Martinez; 14. Rodriguez Cruz; 15. Ávila Casañas. Técnico: Alberto Zabala.



CONFRONTOS OFICIAIS

Campeonato Mundial – 5 jogos – 4 vitórias do Brasil e 1 de Cuba

Copa América – 8 jogos – 5 vitórias do Brasil e 3 de Cuba

Jogos Olímpicos – 2 jogos – uma vitória para o Brasil e uma vitória para Cuba

Torneio Pré-Olímpico – dois jogos – uma vitória para cada time

Jogos Pan-Americanos – 10 jogos – 6 vitórias do Brasil e 4 de Cuba

Resumo: 27 jogos – 17 vitórias do Brasil e 10 de Cuba.
Presidente do Catanduva pede compreensão da CBB


O presidente do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, o médico Pedro Enzo Macchione, pediu maior compreensão da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) com as equipes que têm atletas convocadas para a Seleção Brasileira.

Na visão do dirigente, a CBB poderia arcar com os salários das atletas no período em que elas estivessem treinando com a seleção. A declaração foi dada em função da fase ruim que o clube catanduvense atravessa no Campeonato Paulista da Série A-1, no qual já acumula seis derrotas e ocupa a quinta colocação. Hoje, o time viaja até Marília para enfrentar as donas da casa. A partida, que será disputada no ginásio Sinara Mesquita Serva, tem o início previsto para as 20 horas. Confira a entrevista:

NM: A crise do time tem relação com os desfalques?
Pedro Macchione: Não tem crise no time. O Campeonato Paulista é extremamente disputado, com equipes de alto nível. Estamos sentindo muito a falta da Ísis, da Karla, da Flávia (problema no joelho) e da Vívian. Nosso time é muito competitivo e não existe nenhuma equipe que consegue repor com qualidade todas essas perdas. As equipes de quem normalmente nós ganharíamos fácil não estão com nenhum desfalque. Isto influencia bastante.

NM: Com as constantes convocações das jogadoras de Catanduva, como tentar concorrer com o assédio de equipes da Europa, por exemplo?
Macchione: Ficamos felizes com o assédio, pois isso demonstra que o clube oferece condições para que elas desenvolvam o seu potencial. Ao mesmo tempo, esse assédio acaba criando outros problemas. Todas as jogadoras têm contrato de um ano, e vão cumpri-lo até o final do Campeonato Brasileiro do ano que vem. Com o assédio, é preciso administrar aspectos psicológicos dessas jogadoras. A única forma de algumas delas sair é se receber propostas irrecusáveis.

NM: O que é melhor: ter jogadoras convocadas para a Seleção ou tê- las em treino com a equipe?
Macchione: Para as atletas, ir defender a Seleção é melhor. No entanto, para o clube, essa situação não é boa. Infelizmente, a CBB não assume os salários das atletas enquanto elas estão defendendo o Brasil. Com esse recurso, poderíamos investir em atletas para contar com um elenco maior. Estamos discutindo isso com a CBB para tentar achar uma solução para esse problema.

NM: A equipe corre o risco de entrar em decadência?
Macchione: Isso está totalmente fora de cogitação. Na próxima semana as jogadoras que estavam no Chile retornam, assim como a força já tradicional do clube que a torcida conhece.

NM: Em quanto tempo o time de Catanduva vai conseguir caminhar sem o apoio do Poder Público?
Macchione: Esperamos que o mais breve. Mas, em curto prazo, isto é praticamente impossível. A intenção da diretoria é mandar os jogos na quadra do Colégio Jesus Adolescente, para desvincular do Ginásio do Conjunto Esportivo. Mas só isso por enquanto.

Por Enio Franco


Fonte: Notícia da Manhã
Brasil melhorou, segundo internautas

A seleção brasileira evoluiu de regular para bom, segundo os leitores do blog, ao avaliar a segunda partida do time no Pré-Olímpico.

65% acharam a atuação boa, 20%, ótima, 10% mantiveram o regular e 3%, ruim.

Alemãs desbancam as tchecas; belgas mantém invencibilidade

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No primeiro dia da segunda fase do Europeu, os jogos foram do Grupo E.

A Bélgica manteve a invencibilidade ao passar pela Turquia (85-63), com 16 pontos de Laurence Van.

A Letônia espremeu a Lituânia (76-46), com 20 pontos de Anete Jekabsone-Zogota.

E, a maior surpresa, a Alemanha passou pela República Tcheca, num jogo de placar baixo (54-47) e muitos erros (25 das alemãs). Linda Frolich foi o destaque, com 18 pontos e 10 rebotes.
+ 1 Massacre

As americanas acabam de atropelar as canadenses (85-37), através de uma aplicação, consistência defensiva e agressividade que duraram os 40 minutos de jogo.

Elas chegam a exagerar.

No terceiro quarto, com 30 pontos de vantagem, a cestinha Tina Thompsom (14 pontos), foi excessivamente dura em algumas disputas no garrafão.

Deixou um péssimo exemplo, logo após, quando na disputa por uma bola, jogou-a no rosto de uma canadense.
Primeiro jogo de hoje....

Cuba 76 x 62 Jamaica


Ainda ontem...

Argentina 90 x 52 México
Franciele assina contrato de quatro temporadas com clube espanhol

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A ala-pivô Franciele, um dos destaques da seleção que disputa o Pré, já tem data para ser mais uma a deixar o país.

A partir de janeiro, a jogadora do Jundiaí, passará a cumprir um contrato de quatro temporadas, com o Rivas, de Madri.

O time, na temporada passada, contava com duas brasileiras: Helen e Silvinha Luz.

Em outras temporadas o clube já contou com Cíntia Luz e Kátia Denise.

O atual elenco do clube conta com algumas boas jogadoras locais (Laura Antija, Laura Camps, Arantxa Novo) e várias estrangeiras, passando da paraguaia Paola Ferrari, até chegar a Rankica Sarenac, da Eslovênia e à francesa Nicole Antibe.

Apuesta de futuro para el Rivas con Franciele

Nueva incorporación de futuro para el Rivas Futura con la llegada de la brasileña de 20 años Franciele Aparecida por cuatro temporadas.

De hecho Franciele no se pondrá a disposición del técnico hasta el proximo año ya que es una de las grandes apuestas de futuro del club.

El equipo ripense se fijó en ella en verano gracias a sus buenos números en la Liga Paulista, en la que se llevó el título de jugadora revelación en 2006, y en el Mundial Sub-21 con Brasil. Ahora se encuentra jugando con la Selección absoluta el panamericano.

Franciele Aparecida es un ala-pívot de 1'87, con mucha potencia y una gran proyección. En Liga ha promediado en 2007 con su equipo, Divino Salvador, 14'2 puntos y 9'2 rebotes por encuentro.

Sus números la llevaron al Mundial Sub 21, donde fue la mejor de su selección. Firmó 118 puntos y 73 rebotes, convirtiéndose en la cuarta máxima reboteadora y séptima mejor anotadora del campeonato.

La suma de todo ello ha hecho que reciba la llamada del seleccionador nacional, Paulo Bassul, para el panamericano, en el que está siendo una de las jugadoras más destacadas.

En el primer encuentro, frente a Argentina, Franciele Aparecida jugó 30 minutos, sumando 10 puntos y 12 rebotes. En el segundo partido que disputó su selección, la ya jugadora de Rivas Futura estuvo en cancha 17 minutos, pero volvió a sorprender con sus 8 puntos y 7 rebotes.

Estos números la convierten, hasta el momento, en la máxima reboteadora del campeonato con 9,5 rebotes de media.

(Prodep)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Números

Encerrando o dia, duas brasileiras aparecem na liderança das estatísticas de pontos (Iziane) e rebotes (Franciele).
Outro Grupo...

Cuba 75 x 52 Canadá

SANTO ANDRÉ MANTÉM SÉRIE COM MAIS UMA VITÓRIA

A AD Santo André deu seqüência a sua série de vitórias no returno da fase inicial do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007 ao derrotar o Unimed-Unicred/Americana, na noite desta quinta-feira (27 de setembro), atuando no ginásio Municipal Prefeito Celso Daniel, em Santo André (SP), por 83 a 61 (43 a 35 no primeiro tempo).

Os destaques do jogo foram Kátia (23 pontos e 04 rebotes) e Kattya (20 pontos, 07 rebotes e 03 assistências), pelo time do Grande ABC; Dane (17 pontos e 06 rebotes) e Fernanda (15 pontos), em favor do representante do interior.

Outra equipe que mantém seu bom momento, foi a Unisanta/FUPES/LSB/Carina, que bateu o ECUS/Suzano, atuando no ginásio Municipal Antonio Guenaga (Rebouças), na cidade de Santos (SP), por 88 a 69.

A partida entre Unimar-Marilan/Marília e Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC não foi realizada, pois um dos árbitros escalados para atuar enfrentou um problema funcional e não pôde comparecer. Com apenas um árbitro presente, a equipe de Catanduva optou pela não realização do jogo.

Desta forma, o departamento técnico da Federação Paulista de Basketball (FPB) vai remarcar a data de realização do confronto.

Unimed/Unicred perde em Santo André pelo Estadual

Americana - De volta ao Campeonato Estadual da Divisão Especial A1 Feminino, após folga de 14 dias na tabela, a Unimed/Unicred de Americana perdeu para Santo André por 83 a 61 (43 a 35 no primeiro tempo), em jogo disputado na noite de hoje (dia 27), no Ginásio Municipal de Esportes Celso Daniel, em Santo André, pelo segundo turno da competição. O time de casa abriu 15 pontos de vantagem no primeiro quarto, marcando 29 a 14. A equipe de Americana recuperou-se um pouco no segundo período e ganhou por 21 a 14. Santo André, porém, manteve-se melhor durante o segundo tempo, vencendo o terceiro quarto por 23 a 14 e o último período por 17 a 12.

A lateral Djane foi a principal cestinha da Unimed/Unicred com 17 pontos. A lateral Fernanda Beling, com 15 pontos, a armadora Babi, com 10, e a pivô Danila, com 6, também ficaram entre as principais pontuadoras da equipe de Americana. Agora, o time da técnica Mila Rondon soma 24 pontos, com nove vitórias e seis derrotas em todo campeonato. A Unimed/Unicred não terá muito tempo para descansar, pois volta à quadra amanhã (dia 28) para enfrentar São Bernardo do Campo, em partida programada para as 20 horas, no ginásio do Complexo Poliesportivo Milton Fenley Azenha - Centro Cívico -, em Americana. No sábado (dia 29), a equipe vai a Catanduva para enfrentar o time local, a partir das 16 horas.
Vitória tranqüila contra o fraco Chile no segundo jogo

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O Brasil se comportou muito melhor hoje, contra o Chile.

Adversário fraco? Sim, bastante.

Tão amador que as jogadoras entram em quadra com os olhos pintados.

Mas ainda assim, o time conseguiu apagar a má impressão da estréia, ao exercitar a concentração e manter o foco.

As oscilações voltaram a acontecer, é verdade. Mas elas são ainda mais comuns quando se abre uma vantagem tão ampla como foi a nossa. O time errou menos e, asim, a rotação foi bem intensa.

No final, deu 104-60 (e podia ter sido mais).

Claudinha teve uma atuação primorosa hoje. Muito sensata (9 pontos, 4 assistências e 3 recuperações).

Karla conseguiu entrar um pouco mais hoje no campeonato. Tomara que mantenha a evolução, superando o problema no pé. (3 pontos, 2 assistências).

Iziane (22 pontos) e Micaela (12) foram poupadas, mas ambas se portaram bem.

Chuca entrou mais uma vez bem (8 pontos, 4 rebotes). Mantém suas marcas: é uma jogadora muito disciplinada e de grande obediência tática. Embora tenha falhado na sua especialidade (os chutes de média distância: 1/4), esteve perfeita na longa distância (2/2).

Tatiana (6 pontos, 3 rebotes) entrou demasiadamente afobada hoje. Foi fominha e acabou eliminada com 5 faltas. Precisa domar a ansiedade melhor.

Karen teve uma boa atuação (6 pontos, 2 assistências, 2 recuperações).

Gostei também de Graziane (6 pontos, 7 rebotes); bem como de Mamá (16 pontos, 6 rebotes, 2 recuperações. Mamá está bem leve, rápida e marcando com eficiência. Acho que a médio prazo, Bassul pode retorná-la para a posição original (4), onde bem-treinada pode nos dar ainda mais alegrias.

Franciele manteve a força (8 pontos, 7 rebotes). Fico bastante feliz de vê-la em ação, pois há muito tempo a seleção adulta não é palco de um batismo desses. Nos últimos anos, as "novatas" de Barbosa jogaram no adulto após estarem na WNBA/Europa (Iziane/Érika) ou só esquentavam o banco (Sílvia, Jaqueline, Ísis).

Por fim, Ísis mostrou tranqüilidade nos lances livres (4/4), mas foi ingênua em excesso na defesa (4 faltas), permitindo bons momentos de Ziomara Morrison (cestinha chilena, com 20 pontos).

Amanhã, deve ocorrer outro passeio, mas é importante manter o foco, porque será o último dia de moleza.






Purê Jamaicano

Simone Edwards (18 pontos e 9 rebotes) e companheiras anotaram a placa: 115-47.

Dirigindo o veículo em alta velocidade: Tina Thompsom, 18; Seimone Augustus, 15; Diana Taurasi, 12; Kara Lawson e Sue Bird, 11, entre outras que abandonaram a cena do crime.
Uma estréia regular, na opinião do internauta

Em enquete do blog, 80% dos leitores classificaram como regular a estréia da seleção contra a Argentina.

Os 20% restantes se dividiram igualmente entre ótimo, bom e ruim.
Sem estrelas, Austrália estréia com vitória fácil


Dunedin (Nova Zelândia) - Lauren Jackson e Penny Taylor não estavam na equipe, mas a seleção da Austrália nem pareceu sentir muita falta de suas principais estrelas na estréia do Torneio Pré-olímpico da Oceania, nesta quarta-feira, em Dunedin, Nova Zelândia. Enfrentando as donas da casa na primeira partida, as australianas vencer por 78 a 46.
Jackson, Taylor e a maior parte da base que conquistou o título mundial em 2006 foram liberadas porque, como campeã, a equipe já está classificada para os Jogos Olímpicos de Pequim. Na verdade, apenas duas jogadoras do grupo campeão estão no Pré-olímpico.

Apesar dos desfalques, a Austrália abriu 17 a 11 no primeiro quarto e fechou o primeiro tempo com 36 a 22. A diferença subiu para os 20 pontos, até o final do terceiro quarto com 49 a 28. Para evitar qualquer tipo de surpresa, a técnica Jan Stirling colocou sua equipe pressionando a quadra toda na defesa, eliminando as chances de reação neozelandesas.

Após o jogo, ela lembrou que sua equipe ainda estava desgastada pela viagem. 'Mas quando você joga pelo seu país coloca tudo de lado e faz o melhor que pode', elogiou. 'Tínhamos como objetivo mantê-las abaixo dos 50 pontos no primeiro tempo. Foi um bom começo, mas temos de dar crédito à Nova Zelândia por lutar todo o tempo'.

As veteranas Natalie Porter, Emma Randall e Alicia Poto foram os diferenciais australianos no confronto. Porter foi a cestinha australiana com 16 pontos, seguida por Randall, 13, e Poto, 12. Angela Marino foi a cestinha neozelandesa com 15 pontos. Para o técnico Mike McHugh, o resultado indicou uma evolução em seu grupo, mas não o suficiente. 'Tivemos altos e baixos. Bons e maus momentos e nestes maus momentos, eles nos castigaram muito rapidamente', comparou, lembrando o resultado do encontro anterior entre as equipes: 99 a 52.

Moçambique elimina Tunísia e segue para segunda fase



Dacar (Senegal) - Com uma vitória por 69 a 56 sobre a Tunísia, a seleção feminina de basquete de Moçambique assegurou sua passagem à segunda fase do Torneio Pré-olímpico da África. Na noite de quarta-feira, as duas equipes enfrentaram-se pelo grupo A, em Dacar, no Senegal. O resultado eliminou as tunisianas do torneio.
Carla da Silva foi a cestinha com 15 pontos e três rebotes. Pela Tunísia, Mariem Ouertani e Henda Chebli marcaram 11 pontos cada.

Pelo grupo B, a atual campeã Nigéria venceu o Quênia por 73 a 60, em Thiés. As nigerianas estão em segundo na chave liderada por Angola. Olayinka Sanni foi a cestinha com 13 pontos na vitória de sua equipe. A pivô Ugochukwu Oha contribuiu com outros 12. No Quênia, destaque para Caroline Achieng com 18 pontos e 4 assistências. Brenda Odula somou mais 13 no marcador.

No último jogo da rodada, Camarões também conquistou sua vaga nas quartas-de-final, batendo Cabo Verde por 65 a 40, pelo grupo B. A equipe camaronesa quase desistiu de participar da competição por causa de problemas financeiros.

As quartas-de-final serão definidas nesta sexta-feira.


Fonte: Gazeta Esportiva

Rússia, Bélgica, Espanha e República Tcheca permanecem invictas no Europeu

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O Campeonato Europeu encerrou ontem sua primeira fase e os destaques são as tradicionais forças: Rússia, Espanha e República Tcheca, que seguem invictas. A novidade é a afirmação da Bélgica, da estrela Ann Wauters, que também manteve a invencibilidade.

Israel, Romênia, Croácia e Grécia, sem vitórias, foram eliminados.

A disputa recomeça agora em dois novos grupos:

E- República Tcheca, Lituânia, Letônia, Alemanha, Turquia e Bélgica

F - Rússia, Espanha, França, Bielorrússia, Sérvia e Itália

As quatro melhores de cada grupo vão as oitavas.
SÃO BERNARDO/METODISTA E JUNDIAÍ VENCEM

O São Bernardo/Metodista/Associação ampliou sua série invicta para seis partidas ao derrotar o Atleta Cidadão/São José Basketball, na noite desta quarta-feira (26 de setembro), atuando no ginásio Municipal Ubaldo Lago (Baetinha), na cidade de São Bernardo do Campo (SP), por 104 a 29 (37 a 10 no primeiro tempo). Com este resultado, o time comandado pelo técnico Marcio Beliccieri chegou aos 30 pontos, em 18 partidas disputadas (13 vitórias e 04 derrotas), se isolando na segunda colocação.

Os principais nomes do encontro foram Lílian (21 pontos e 12 rebotes - double-double) e Luciana (18 pontos, 04 rebotes e 04 assistências), pelo time do Grande ABC; Talita (10 pontos e 03 rebotes) e Natália (06 pontos e 01 assistência), em favor do representante do Vale do Paraíba.

“Conseguimos uma vitória tranqüila, pois enfrentamos uma equipe jovem, que está em formação e que vem aprendendo bastante nesta temporada. Fizemos uma marcação forte e saímos com rapidez para o contra-ataque e isso nos ajudou a construir a diferença”, analisa Tayara, ala do São Bernardo/Metodista/Associação.

No outro duelo da noite, o Divino/COC/Jundiaí bateu o Uniara/Fundesport/Araraquara, por 87 a 57 (53 a 30 no primeiro tempo), em partida disputada no ginásio Municipal Romão de Souza, na cidade de Jundiaí (SP). Os destaques da partida foram Fernanda (24 pontos e 12 rebotes - double-double) e Jacqueline (24 pontos, 04 rebotes e 03 assistências), pelo time da casa; Ana Carla (14 pontos) e Cibele (08 pontos e 07 rebotes), em favor do visitante.


Chile estréia com vitória

O Chile fez 85-54 no México, com 18 pontos de Tatiana Keshler. A mexicana Brisa Silva teve 21.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Muito Irregular, Brasil ganha da Argentina na estréia


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Não gosto de jogo de estréia. Na maioria das vezes, a ansiedade de jogadoras e comissão técnica somada a nossa ansiedade (público) produz resultados frustrantes. Nessa noite, não foi diferente.

O time esteve muito irregular. Uma vez, a análise de um observador estrangeiro sobre o jogo brasileiro me chamou atenção. Para ele, parecíamos portadores da psicose maníaco-depressiva, um transtorno psiquiátrico, atualmente chamado de bipolar, no qual a pessoa alterna períodos de intensa euforia com a mais profunda depressão.

Hoje, mais uma vez nos comportamos assim.

Foram rápidos momentos de concentração, aplicação, defesa agressiva que nos encheram de confiança e deixaram as argentinas baratinadas.

Na maior parte, o que se viu foi muita displicência e até desinteresse no jogo.

No capítulo falta de concentração, teve de tudo. Micaela voltou sem amarrar o cadarço no terceiro quarto. Iziane estava no banco quando o apito soou. Êga passou grande parte de uma jogada arrumando as madeixas. No ápice, a seleção ficou em quadra, com 4 jogadoras.

Espero que seja só começo, com a combinação de muito nervosismo, muito frio e a irritante disposição das argentinas.

Ainda assim, vencemos do início ao fim.

Em linhas gerais, agrada o jogo solidário (quando ele é executado), embora o garrafão ainda seja visto com uma neblina de indecisão. O número de assistências aumentou. A atuação nos rebotes decepcionou, apesar da liderança no fundamento (45 x 37), o defensivo, em especial, irritou.

Felizmente, houveram trocas, e elas foram bem sucedidas.

Representante fiel dessa nova seleção, Iziane foi a cestinha, com 22 pontos, se recuperando de um começo desnorteado. Não se acertou nos 3 pts (0/6). Garantiu-se nos 2 pts (7/9), mas patinou nos lances livres (8/15).

Fazendo bom uso da velocidade, Micaela aproveitou os lances fáceis (5/9), mas falou no 5 contra 5. Foi bem nos lances livres (5/6).

Tati (2 pontos) e Chuca (2 pontos, 3 assistências) tiveram boas participações, mas jogaram pouco.

Claudinha teve uma atuação segura, mas um pouco burocrática (8 pontos, 3 assistências). A armadora acertou o único arremesso de 3 pontos do Brasil (1/12).

Uma total infelicidade os problemas no pé de Karla. A armadora, um dos grandes destaques do período de treinos, entrou muito mal.

Karen passou em branco, assim como Grazi.

Achei que Mamá poderia ter jogado um pouco mais...

Êga (9 pontos e 6 rebotes) teve mais consistência que no Pan.

Mas na posição, o maior destaque foi mesmo Francielle, estreando na seleção adulta com um double-double: 10 pontos e 12 rebotes. Um talento bruto, no sentido mais amplo da expressão.

Foi esse o primeiro jogo.

Se tivéssemos mantido a firmeza dos primeiros minutos e do terceiro quarto, estaríamos no céu.

Mas somando tudo, estamos apenas em terreno escorregadio arriscando os primeiros passos, equilibrando alguns acertos e muitas quedas.

Que amanhã, apareça evolução contra as donas-da-casa.

***

Impossível não registrar a péssima geração de imagens da tv chilena. Para quem acompanhou a geração do masculino, a diferença é brutal. Por algumas vezes, a câmera perdeu a jogada. Isso sem falar nos irritantes replays com o jogo correndo. Cruzes!

*****

As americanas estrearam com um sufoco contra as cubanas. Apesar de talentosas, as americanas não vem repetindo a qualidade das atuações desde que Donnovan assumiu. Faltou bastante concentração e disposição às meninas. E as cubanas, que sabem bem o que é sobreviver, quase acabaram com aquela empáfia toda. (87-79, com 21 pontos de Candance Parker e 23 de Yakelyn Plutín).
Brasil tem trabalho, mas bate Argentina no Pré-Olímpico

A seleção brasileira teve uma estréia tumultuada por muitos erros, mas se valeu de sua superioridade física e técnica para derrotar a Argentina por 72 a 62 em sua estréia no Pré-Olímpico de Valdivia, no Chile, nesta quarta-feira.

Na estréia de Paulo Bassul, a equipe se viu atrapalhada em quadra quando o técnico procurou fazer o rodízio em seu elenco, algo que considera fundamental para fazer valer seu sistema.

Isso ocorreu especialmente no quarto período, no qual as reservas não mantiveram uma produção consistente e permitiram que as rivais - que etavam sem foça máxima - seguissem com chances até os minutos finais. Ao todo, foram 22 desperdícios de posse de bola.

"Não foi um jogo brilhante, mas foi uma estréia importante. Era um jogo tenso para nós. Largar na competição com vitória no jogo que acredito ser a final da chave. Tivemos muitos altos e baixos, a gente oscilou demais. Alguns momentos, a equipe esteve muito solta, em outros errou muito", disse Bassul à "ESPN Brasil". O treinador deu nota "6,5 ou 7,0" para a seleção.

A ala Iziane foi a cestinha brasileira, com 22 pontos, mas teve um rendimento irregular, se precipitou muitas bolas de longa distância (seis erros em seis chutes) e pecando na linha de lances livres (53,3%).

A equipe volta à quadra nesta quinta-feira, às 17 h (horário de Brasília), para enfrentar as donas da casa pela segunda rodada do grupo A. As duas primeiras se classificam para a semifinal. Apenas as campeãs do torneio asseguram vaga direta nos Jogos de Pequim-2008.

O Brasil iniciou a partida com tudo, e a expectativa era a de que o time poderia conseguir um triunfo com vantagem expressiva. A equipe instaurou uma "blitz" que impediu que as rivais pontuassem nos primeiros 2min50s. Esse ritmo continuou até que o placar chegou a 13 a 2, com mais dois minutos jogados.

Quando as argentinas passaram a alternar sua defesa e partiram para a marcação por zona com muita ajuda, forçaram passes errados por parte das comandadas de Bassul e arremessos de longa distância desequilibrados. Esse foi o pior fundamento do time - em sete tentativas nos primeiros 20 minutos, o time não converteu nenhuma; no geral, foi uma certa e 11 fora do alvo. Outro ponto falho era o rebote: mesmo com mais tamanho e capacidade atlética, a seleção apanhou um menor número que o das adversárias.

A seqüência de ataques em vão deixou a defesa desguarnecida e permitiu que as rivais se aproximassem. Já no fim do primeiro quarto, a liderança era só de 15 a 12. Esse panorama não foi alterado até a metade da segunda parcial. Quando a Argentina ficou a apenas dois pontos, com 28 a 26, a 4min14, o treinador pediu um tempo. Após essa parada, o time voltou a deslanchar. Anotou dez pontos em seqüência e abriu 38 a 26 - venceu o primeiro tempo por 38 a 28.

No terceiro quarto, com mais cuidado com a bola, a seleção parecia tomar a partida pelas rédeas. Passou a dominar os rebotes, explorou com mais eficiência o jogo interior. Depois de vencer o período por sete pontos, abriu 62 a 45.

Esse domínio, porém, durou pouco. Para os dez minutos finais, o ataque se desajustou e o aproveitamento voltou a cair com as substitutas em ação. As aguerridas argentinas tiraram ponto a ponto, marcando forte. A 4min46s do fim, o placar era de 63 a 57. Uma nova intervenção de Bassul ajudou a frear a derrocada brasileira.


Fonte: UOL
Pré-Pré-Olímpico

No primeiro jogo, o Canadá passou pela Jamaica (68-47). Tammy Suttown-Brown não está com a seleção canadense. Kim Smith foi o destaque, com 17 pontos e 10 rebotes. A jamaicana Simone Edwards teve 25.


Unimed enfrenta maratona de jogos no Estadual

Americana - A Unimed/Unicred de Americana vai enfrentar verdadeira maratona de jogos na reta final da fase de classificação do Campeonato Estadual de Basquete Feminino da Divisão Especial A1. Nesta semana, a equipe joga quinta-feira (dia 27) contra Santo André, em Santo André; sexta-feira (dia 28) contra São Bernardo do Campo, em Americana; e sábado (dia 29) contra Catanduva, em Catanduva. Na próxima semana, serão mais duas partidas em curto espaço de tempo: dia 4 de outubro contra Ourinhos, em Americana, e dia 6 contra São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

O preparador físico da Unimed/Unicred, professor Vita Haddad, disse que o desgaste das jogadoras será grande não apenas em razão das partidas, mas também das viagens. "Evidente que haverá comprometimento na qualidade técnica, pois serão vários jogos em poucos dias. Trabalhamos bastante para aprimorar a parte física das atletas, com objetivo de que elas consigam suportar o máximo possível do ritmo forte que terão pela frente. Nosso grupo hoje está com número limitado de jogadoras e por isso será necessário o revezamento entre elas", comentou Vita.

A Unimed/Unicred está desfalcada da pivô Tatiana, que disputa o Pré-Olímpico com a seleção brasileira, da armadora Ariani e da lateral Tayene, que se recuperam de contusões e ainda dependem de liberação médica para que possam ficar à disposição da técnica Mila Rondon.
Nova seleção larga com missão árdua

Com só duas remanescentes do elenco 4º colocado em Atenas-04, equipe feminina de basquete tenta ir a Pequim-08

Time estréia hoje contra a Argentina no Pré-Olímpico do Chile, que distribui só uma vaga olímpica e tem os EUA como favoritíssimos




Com renovação radical em relação à base dos últimos anos, a seleção feminina de basquete faz sua estréia hoje, às 20h, contra a Argentina no Pré-Olímpico de Valdivia (Chile).
Com somente duas remanescentes da Olimpíada de Atenas-2004, o Brasil tem uma missão praticamente impossível: surpreender os favoritos EUA e conquistar a única vaga olímpica que está em disputa.
Anteontem, as duas equipes fizeram amistoso, com vitória norte-americana por 83 a 72.
"Temos que pensar em um jogo de cada vez. Nosso primeiro desafio será contra a Argentina", prega o técnico Paulo Bassul, que assumiu o cargo após o Pan do Rio, substituindo Antonio Carlos Barbosa.
Do time que ficou na quarta posição na última Olimpíada, só sobraram a armadora Karla, pouco aproveitada em Atenas, e a ala Iziane. Da equipe que manteve a mesma posição no Mundial de São Paulo-2006, 66,6% do elenco foi trocado.
Mas não é preciso regredir tanto no tempo. Do grupo vice-campeão do Pan, há dois meses, 41,7% dos nomes foram alterados. A renovação do Brasil foi tão intensa que até uma quase novata tornou-se nova titular.
"Estou um pouco nervosa, mas treino duro para satisfazer a confiança que o Paulinho depositou em mim", diz Grazi.
O time não tem mais a armadora Helen, a ala Janeth e as pivôs Cíntia e Alessandra, que se aposentaram da seleção. Outros desfalques foram as saídas da armadora Adrianinha e da pivô Erika, alegando problemas pessoais. A pivô Kelly, outra experiente, acabou sendo cortada por opção do treinador.
Sem elas, Bassul resgatou a armadora Claudinha, que atua na França e estava havia cinco anos fora da seleção, e montou o time titular também com Iziane, Micaela, Ega e Grazi.
"O grupo teve tempo de se preparar. Esperamos fazer bom papel", declara Bassul, que espera realizar processo menos drástico nos próximos anos.
Para isso, irá criar uma seleção B, que fará amistosos internacionais a partir de 2008.
A Argentina, rival de hoje, vive situação semelhante. Do time nono colocado no Mundial, sobraram 50% das atletas.
"Acreditava que, depois daquela campanha, poderíamos ir mais longe, mas as jogadoras não pensam o mesmo", critica o técnico Eduardo Pinto, referindo-se às seis que não atenderam à convocação, incluindo as titulares Chesta e Vega.
Bassul monta dois cenários para 2008. Se o time se classificar diretamente para Pequim-08, fará amistosos contra as maiores potências.
Se não faturar a vaga no Chile, mas ao menos chegar às semifinais, o Brasil disputará uma repescagem mundial, em junho, em local a ser definido, com cinco vagas em jogo.
Nesse caso, essa preparação seria abortada, já que o país teria que disputar o Pré-Olímpico Mundial, com 12 seleções.

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NA TV - Brasil x Argentina Bandsports, ESPN Brasil e Sportv 2, ao vivo, às 20h

MUDANÇA: ORGANIZADORES ALTERAM HORÁRIO DE PARTIDAS DA COMPETIÇÃO

De última hora, os organizadores do Pré-Olímpico do Chile alteraram os horários dos jogos. E o Brasil, que enfrentaria hoje a Argentina às 17h, teve a partida postergada para as 20h. Amanhã, o time nacional pega as anfitriãs às 17h. Encerra participação no Grupo A na sexta, , às 20h, contra o México. As oito equipes estão divididas em dois grupos de quatro. A chave B conta com EUA, Canadá, Cuba e Jamaica. Os dois melhores de cada grupo vão às semifinais, no sábado. A decisão será domingo, às 17h.

EUA disputam sua 1ª seletiva em 27 anos

Os EUA não estão habituados a jogar o Pré-Olímpico. O fato é tão inusitado que, na última vez que disputaram uma seletiva para os Jogos, o time ganhou mas não levou.
Foi na Bulgária, em 1980. Os EUA saíram vencedores do torneio. No entanto, pouco depois, o Usoc (Comitê Olímpico dos EUA) decidiu boicotar os Jogos de Moscou.
De lá para cá, o país nunca mais esteve em seletivas, seja pelo fato de ser sede olímpica (1984 e 1996) ou por garantir classificação antecipada com o título do Mundial anterior (1988, 1992, 2000 e 2004).
Mas, em 2006, o céu norte-americano desabou. O time perdeu nas semifinais para a Rússia no Mundial do Brasil.
Com isso, precisou viajar ao Chile. Mas tem a expectativa de que a estada seja quase umas férias do elenco na paradisíaca Valdivia. "O grupo é tão bom que foi difícil chegar às 12 jogadoras", atesta a técnica Anne Donovan.
Do time do Mundial sobraram sete atletas, entre elas estrelas como Diana Taurasi, Sue Bird, DeLisha Milton-Jones e Tina Thompson.
Por enquanto, a equipe mostrou a que veio. Ontem, bateu o anfitrião Chile por 103 a 56 em amistoso.


Fonte: Folha de São Paulo

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Campeonato Europeu - Dia 2


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Grupo A

Letônia 77 x 73 Israel (Anete Jeksabone, 26 e Liad Suez Karni, 21)

República Tcheca 86 x 62 Turquia (Eva Vitecková/Jana Veselá, 17 e Birsel Vardarli, 20)

Grupo B

Alemanha 53 x 61 Bélgica (Martina Weber, 14 e Ann Wauters, 16)

Lituânia 67 x 50 Romênia (Lina Brazdeikyte, 15 e Maria Pascalau, 12)

Grupo C

Grécia 55 x 65 Itália (Anastasia Kostaki/Styliani Kaltsidou, 13 e Kathrin Ress, 16)

Rússia 63 x 59 França (Maria Stepanova, 19 e Emilie Gomis, 16)

Grupo D

Croácia 66 x 92 Bielorrússia (Petra Stampalija, 20 e Tatyana Troina, 19)

Espanha 79 x 76 Sérvia (Elisa Aguilar, 22 e Maja Miljkovic, 15)
Cestinha do Campeonato Paulista deixa Marília e vai reforçar Catanduva

Atual cestinha do Campeonato Paulista, a cubana Ariadna Felipe é mais uma atleta a deixar a equipe de Marília.

Confirmando um boato que já circulava quando a estrangeira se ausentou do clube em algumas rodadas do returno, o anúncio da contratação da atleta por Catanduva foi confirmado nessa semana.

Junto com Ariadna, vai a armadora Paulinha.

A dupla, no entanto, não poderá jogar o Paulista pela nova equipe.

Estarão reservadas para os Jogos Abertos e o Nacional.


SÃO BERNARDO/METODISTA QUER AMPLIAR SÉRIE

O São Bernardo/Metodista/Associação (2o colocado), que vem de uma seqüência de cinco vitórias, quer dar prosseguimento ao seu bom momento no Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2007, enfrentando o Atleta Cidadão/São José Basketball (11o colocado), nesta quarta-feira (26 de setembro), às 20h00, no ginásio Municipal Ubaldo Lago (Baetinha), na cidade de São Bernardo do Campo (SP).

Na última vez que esteve em quadra, o time do Grande ABC passou pelo Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC; enquanto o representante do Vale do Paraíba foi superado pela Unisanta/FUPES/LSB/Carina. No turno desta fase inicial, vitória do São Bernardo/Metodista/Associação, mesmo atuando fora de casa, por 69 a 30.

O Divino/COC/Jundiaí (7o colocado) recebe a visita do Uniara/Fundesport/Araraquara (10o colocado), às 20h00, no ginásio Municipal Romão de Souza, na cidade de Jundiaí (SP). Na jornada anterior, o time da casa derrotou o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC, enquanto o visitante perdeu para o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos.

Já no duelo válido pelo turno desta primeira fase, vitória do Divino/COC/Jundiaí, mesmo atuando na casa do adversário, em jogo emocionante, por 71 a 69.

"Arremessando no Futuro" participa da Virada Esportiva

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Na manhã do último domingo, as crianças do projeto "Arremessando no Futuro", da técnica Kátia de Araújo tiveram a oportunidade de participar de um evento pela primeira vez.

Quarenta crianças do núcleo estiveram no NBA 3 x 3, no Parque do Ibirapuera, dentro da Virada Esportiva.

Ao final da experiência, nem a técnica, nem seus alunos conseguiam disfarçar a empolgação com o resultado.
BRASIL ESTRÉIA CONTRA ARGENTINA NESTA QUARTA-FEIRA NO PRÉ-OLÍMPICO

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Valdívia / Chile – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, estréia contra a Argentina nesta quarta-feira (20h de Brasília), no Torneio Pré-Olímpico das Américas, disputada no Coliseo Municipal Antonio Riveros, em Valdívia, no Chile. A rodada terá ainda Canadá x Jamaica (14h30), Estados Unidos x Cuba (17h) e Chile x México (22h30). Brasil e Argentina já se enfrentaram 42 vezes em competições oficiais com 40 vitórias das brasileiras contra duas das argentinas. As duas seleções nunca se enfrentaram na história do Pré-Olímpico.



O técnico Paulo Bassul acredita que a equipe está pronta para fazer uma ótima estréia e vencer. Para isso, o time deve jogar com muita atenção.



— A Argentina tem dois desfalques importantes, a pivô Vega e a ala Chesta. Sem a Vega, o garrafão argentino fica debilitado e temos que tirar proveito dessa vantagem. Apesar das ausências, é uma equipe que tem um bom conjunto e precisamos defender com velocidade. A Argentina é um time baixo, que conta com ótimas arremessadoras de três pontos. Por isso, temos que jogar um pouco mais aberto para não dar chances para os chutes de longa distância — analisou Bassul, que estréia em partidas oficiais como técnico do Brasil.



Já a armadora Claudinha volta a defender a seleção brasileira após cinco anos. Capitã da equipe, Claudinha está feliz com o seu retorno e não foge de sua responsabilidade em quadra.



— Tenho consciência do meu papel como armadora e capitã. Estou muito feliz em voltar e farei o possível para ajudar essa renovada equipe a alcançar bons resultados. A ansiedade é grande, mas estou tranqüila, confiante no potencial desse grupo e no trabalho de preparação realizado. Quanto à estréia, precisamos nos concentrar e fazer o que treinamos, pois temos tudo para começar a competição com o pé direito — comentou Claudinha, de 32 anos, que não jogava no time brasileiro desde o Mundial da China, em 2002.



Aos 25 anos, a ala Iziane, é uma das atletas com mais experiência internacional da seleção verde-amarela. Para a jogadora, uma defesa forte é o primeiro passo para a vitória.



— Temos que entrar em quadra fazendo uma defesa agressiva, marcando principalmente as bolas de três pontos. A Argentina é um time baixo e rápido, que não conta com pivôs especialistas na posição, o que é muito vantajoso para nós. Essa partida é muito importante, pois se trata da estréia desse grupo em uma competição oficial. Se jogarmos com tranqüilidade, colocando em prática o que treinamos, podemos vencer bem, sem deixar, claro, de respeitar o adversário — disse Iziane, que joga Seattle Storm, da WNBA.



De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as equipes jogam entre si. As duas primeiras colocadas de cada grupo se classificam para as semifinais, disputadas no sábado. Os perdedores disputam a medalha de bronze, enquanto os vencedores disputam o título. O campeão garante a vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. O segundo, terceiro e quarto colocados estão classificados para o Pré-Olímpico Mundial, que será realizado de 9 a 15 de junho de 2008.



BRASIL

4. Tatiana; 5. Karla; 6. Franciele; 7. Micaela 8. Iziane; 9. Claudinha; 10. Mamá; 11. Êga; 12. Chuca; 13. Karen; 14. Graziane; 15. Ísis. Técnico: Paulo Bassul. .



ARGENTINA

4. Nicolini; 5. Cava; 6. Cabañez; 7. Maggi; 8. Pavon; 9. Cejas; 10. Gatti; 11. Paoletta.; 12. Alejandra Fernandez; 13. Landra; 14. Florencia Fernandez; 15. Saenz. Técnico: Eduardo Pinto.



CONFRONTOS OFICIAIS

Campeonato Mundial – três jogos – três vitórias do Brasil

Copa América – quatro jogos – quatro vitórias do Brasil

Jogos Olímpicos – nunca se enfrentaram

Torneio Pré-Olímpico – nunca se enfrentaram

Jogos Pan-Americanos – três jogos – três vitórias do Brasil

Campeonato Sul-Americano – 32 jogos – 30 vitórias do Brasil contra duas da Argentina

Resumo: 42 jogos – 40 vitórias do Brasil e duas da Argentina.
ESTADOS UNIDOS SUPERAM BRASIL EM JOGO-TREINO NO CHILE

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Valdívia/ Chile – A seleção brasileira adulta feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, foi superada pelos Estados Unidos por 83 a 72 (37 a 34 no primeiro tempo), em jogo-treino realizado segunda-feira à noite, no Coliseo Antonio Riveros, em Valdívia, no Chile. As cestinhas foram a americana Candace Parker e a brasileira Iziane Marques, com 19 e 18 pontos, respectivamente. A partida faz parte da preparação das duas equipes para o Torneio Pré-Olímpico das Américas, que começa nesta quarta-feira. O Brasil, que está no grupo “A”, estréia contra a Argentina (17h de Brasília), enquanto os Estados Unidos, que estao na chave “B”, jogam contra Cuba (20h).

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— Foi um bom jogo. A equipe mostrou atitude durante os quarenta minutos. Conseguimos revezar bem as jogadoras. Tivemos que superar a ausência da Karla, que levou dois pontos no pé e não pode jogar. De qualquer forma, mostramos que estamos no caminho certo. Ainda temos o que melhorar, mas só a forma de jogar, com garra e determinação, já valeram a partida. Agora é encerrar o assunto Estados Unidos e voltar a pensar na Argentina, pois a nossa filosofia é pensar em um jogo de cada vez — disse o técnico Paulo Bassul.

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BRASIL (18 + 16 + 22 + 16 = 72)

ESTADOS UNIDOS (22 + 15 + 25 + 21 = 83)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Primeira Rodada - Campeonato Europeu


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Começou hoje o Campeonato Europeu, que também vale uma vaga para Pequim.

Confira os resultados e as cestinhas

Grupo A

Turquia 62 x 73 Letônia (Nevriye Yilmaz/Yasemin Horasan, 21 pts e Gunta Basko, 17).

Israel 43 x 75 República Tcheca (Liron Cohen, 16 e Eva Vitecková, 16)

Grupo B


Romênia 78 x 85 Alemanha (Maria Pascalau, 26 e Alexandra Müller, 22)

Bélgica 68 x 53 Lituânia (Anke De Mondt, 18 e Iveta Marcauskaité, 14)

Grupo C

Itália 55 x 60 Rússia (Laura Macchi, 17 e Maria Stepanova, 10)

França 58 x 50 Grécia (Sandrine Gruda, 14 e Dimitra Kalentzou, 16)

Grupo D

Bielorrúsia 62 x 76 Espanha (Katsiaryna Snytsina, 18 e Amaya Valdemoro 17)

Sérvia 88 x 70 Croácia (Miljana Musovic,19 e Petra Stampalija 20)



Novo técnico tenta levar basquete a Pequim-08
Paulo Bassul dirige equipe feminina, pela 1ª vez, no Pré-Olímpico do Chile

Treinador põe atletas para enfrentar times masculinos para simular duelo contra EUA, principal adversário do Brasil em seletiva olímpica

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL


Com um grupo renovado, Paulo Bassul, 39, novo técnico da seleção feminina de basquete, tem a complicada missão de classificar o Brasil para a Olimpíada de Pequim, em 2008.
O treinador dirige a equipe pela primeira vez no Pré-Olímpico de Valdivia (Chile), que começa na quarta, em busca da única vaga em disputa. Para isso, não terá a base que manteve o Brasil entre as maiores forças do mundo nos últimos 12 anos.
O time não conta mais com Helen, Janeth, Cíntia Tuiú e Alessandra, que deixaram a seleção. Adrianinha e Erika alegaram problemas pessoais. Kelly, outra veterana da equipe, acabou cortada.
"O grupo, apesar de renovado, treinou bastante junto. E evoluiu taticamente nos amistosos que fizemos com equipes masculinas", conta Bassul.
Ele assumiu a seleção no lugar de Antonio Carlos Barbosa, titular do posto nos últimos dez anos, que acumulou resultados frustrantes na Olimpíada-04 e no Mundial-06 (quarto lugar), bem como no Pan-07 (vice).
Sem poder programar jogos contra forças mundiais, o treinador optou por testar as atletas em jogos-treinos contra times cadetes (15 e 16 anos de idade) de clubes paulistas.
"Não sei se é iniciativa inovadora na seleção. Mas em clubes isso é comum", explica Bassul, responsável pelo último resultado internacional significativo do Brasil, o vice-campeonato do Mundial sub-21 de 2003.
"Um jogo contra homens exige muito mais intensidade das atletas, tanto na marcação quanto no ataque. É a melhor maneira que tínhamos de simular um duelo contra os EUA, por exemplo", diz o técnico, que também dirige o Ourinhos.
A seleção feminina perdeu todos os confrontos, mas o resultado foi o que menos importou para Bassul. "Num amistoso, a prioridade é corrigir as falhas. Por isso, foi útil", defende.
Algumas jogadoras concordam. "Os treinos mais fortes serviram para corrigir muita coisa", acredita a ala Iziane, que atua nos EUA pelo Seattle.
Para outras, os jogos foram frustrantes. "A gente não gosta de perder. É mais difícil marcar os moleques. Em alguns rebotes, que pegaria contra mulheres, acabo perdendo contra os meninos", lamenta a ala Micaela, outra titular da seleção.
A preparação mais intensa, realizada em São Paulo, servirá para encarar um desafio quase impossível: derrotar a badalada seleção dos EUA na luta pela classificação à Olimpíada.
A equipe norte-americana, que dominou o basquete nos últimos anos, fracassou no Mundial de São Paulo-06 -ficou com o bronze- e disputa o classificatório no Chile também atrás da vaga olímpica.
Para isso, escalou suas principais estrelas e terá, na seletiva, estrelas como Sue Bird, DeLisha Milton-Jones, Diana Taurasi e Tina Thompson.
Não bastasse isso, o time também convive com o fracasso da seleção masculina, que não obteve vaga em Pequim-08 no Pré-Olímpico dos EUA, encerrado no início do mês.
"Gostaria que as duas seleções [masculina e feminina] fossem para a Olimpíada. Seria importante para o basquete brasileiro. Também torço por eles", afirma Bassul, referindo-se aos homens, que ainda disputarão o Pré-Olímpico Mundial. Caso não assegure lugar em Pequim agora, o time feminino também terá a chance de disputar uma repescagem. O torneio feminino será em junho, com participação de 12 seleções e cinco vagas em disputa.

Fonte:
Folha de São Paulo




Há cinco anos a armadora Claudinha não vestia a camisa verde-amarela. Em 2002, ela despediu-se da seleção brasileira feminina após o Mundial na China e concentrou sua carreira no basquete internacional. Já com vivência de WNBA, defendendo o Detroit Shock e o Miami Sol, ela mudou seu rumo para a Europa e só voltou a jogar no país no ano passado. Depois de dizer não à equipe nacional na convocação para o Mundial de 2006, ela decidiu retornar ao grupo em sua nova fase.

De motivação renovada pela profunda transformação na seleção (nenhuma das jogadoras da época de sua primeira passagem permanece e inclusive o técnico é outro), Claudinha assume a responsabilidade de ser a ‘veterana’ do grupo. “Meu papel é este, passar tranqüilidade, passar experiência”. Dona de uma medalha olímpica de bronze (Sydney-2000), ela sonha em aumentar sua coleção e segue motivada para a primeira tentativa de classificação da equipe: o Pré-olímpico das Américas, no Chile, a partir da próxima quarta-feira.

Com a responsabilidade de comandar a armação nacional em Valdívia, Claudinha não se preocupa com o anunciado retorno da até então titular da vaga, Adrianinha, na próxima temporada. “Não vim aqui para competir com a Adrianinha”, garante. O que a motiva, assegura, é o sonho de disputar mais uma Olimpíada. “Outra medalha é o que mais desejo”, confessa.

O caminho até lá é longo e começa com grande dificuldade. No Chile, a seleção brasileira enfrentará os Estados Unidos com força máxima na luta pela vaga única em disputa. Se não conseguir desta vez, ainda tem mais uma chance, o Pré-olímpico Mundial no ano que vem. Para chegar lá, precisa disputar a semifinal. Mas nem mesmo a lembrança da surra levada pela seleção no último confronto contra as norte-americanas diminui a esperança da jogadora de resolver o assunto ainda na América do Sul. “Cada jogo é um jogo. O que não podemos é criar o monstro”. Lamento mesmo só pela chance perdida pelo país de estimular a modalidade após a conquista da medalha olímpica. “Ficamos em standby”.


Por Marta Teixeira


GE.Net: Por que você decidiu deixar a seleção?
Claudinha: Na época eu jogava demais. Jogava no Brasil, na WNBA e na seleção. Foi assim durante quatro anos e eu estava muito cansada. Além disso, já não tinha motivação para atuar na seleção.

GE.Net: Houve algum problema com o grupo, com o técnico (na época, a seleção era comandada por Antonio Carlos Barbosa)?
Claudinha: Não. Foram razões pessoais. Eu estava cansada, não estava a fim, não tinha vontade de viajar, de ficar concentrada. Eu não estava 100%. Mas não houve problema nenhum com o grupo ou com ninguém, até porque seria difícil voltar se tivesse acontecido isso.

GE.Net: Você ficou cinco anos longe e agora decidiu voltar. Por quê?
Claudinha: Eu recebi o convite do Paulinho (Bassul) e gosto muito dele. Além disso, tem a possibilidade de disputar mais uma Olimpíada que é algo muito especial para qualquer um.

GE.Net: Na temporada passada (para o Mundial, em São Paulo), você também foi convocada...
Claudinha: Da outra vez não fiquei, nem me apresentei. Conversei com a Confederação e pedi dispensa.

GE.Net: Quais suas novas metas com a seleção?
Claudinha: Primeiro, classificar para as Olimpíadas o mais rápido possível, mas outra medalha é o que mais desejo. Não é porque tenho uma que não vou querer outra.

GE.Net: É mais difícil voltar à seleção agora ou foi entrar na primeira vez?
Claudinha: Agora. Quando comecei era... começo, vim com muita ansiedade, mas era tudo mais leve. Mas agora a situação é de ajudar efetivamente o grupo, a responsabilidade é maior.

GE.Net: Você se une à equipe em uma fase completamente diferente. Quando saiu, a base era de jogadoras experientes, titulares consagradas. Agora, você encontra um time jovem e bastante renovado...
Claudinha: Um dos motivos de eu ter voltado foi esse. Nós temos muitas meninas que jogam na Europa, mas que não têm tanta experiência na seleção, o que é muito diferente. Meu papel aqui é este, passar tranqüilidade, passar experiência.

Foto: Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

Ao lado de Iziane, Claudinha espera que sua experiência possa ajudar novatas neste novo ciclo da seleção feminina

GE.Net: Enquanto esteve longe da seleção, você jogou muito tempo na Europa. Como esta experiência mudou o seu estilo de jogar?
Claudinha: Aprendi a jogar com menos afobação. Quando o jogador corre mais que a bola, acaba prejudicando o time (risos). Na Europa, as armadoras não pontuam muito e tive que me adaptar. Acho que foi isso o mais importante, esta paciência, o controle do ego. Aqui, as equipes querem que você pontue o máximo. Lá, elas querem os pontos, mas dentro das características de estilo do jogo.

GE.Net: E como foi se adaptar a um estilo tão diferente do seu?
Claudinha: Foi difícil. Saí daqui com 26-27 anos. Não foi fácil, só quando jogava de 2 (ala/armadora), me soltava. Mas o ritmo hoje em dia é este. Não adianta mais correr, este estilo só funciona com os Estados Unidos no masculino. Você tem de jogar mais compassado, mas claro que deve correr quando pode.

GE.Net: E de que maneira pretende ajudar a seleção com este aprendizado?
Claudinha: Eu tenho que encontrar a jogadora na melhor posição, saber onde elas se sentem mais confortáveis. Não adianta colocar uma jogadora de força para correr...

GE.Net: Você participou de todo o ciclo anterior, quais as diferenças nestas duas fases. Como você define a seleção hoje?
Claudinha: Com certeza, a força desta equipe é o conjunto. Claro que temos a Iziane, uma jogadora da WNBA, mas o fundamental é o grupo. Estas meninas são muito disciplinadas, escutam muito a gente, o Paulinho. É um time que ainda precisa trabalhar em cima, lapidar, mas temos que acreditar no comando. O Paulinho dá liberdade, mas tem um perfil que ele deseja e todo mundo acredita.

GE.Net: Passando por toda esta reformulação, vocês seguem para o Pré-olímpico que tem apenas uma vaga para Pequim. Não vai ser fácil...
Claudinha: Sabemos que é difícil. Os Estados Unidos têm uma equipe individualmente muito boa, mas que nunca pode treinar o conjunto. O que queremos é fazer final, porque nela tudo é possível. Podemos fazer um bom jogo em um mau dia para elas e conseguir vencer...

GE.Net: Enfrentar os Estados Unidos depois da experiência no Mundial de 2006 não vai ser fácil. É preciso antes expurgar aquela lembrança? (No Mundial, o Brasil perdeu por 99 a 59, a maior diferença histórica de placar na competição).
Claudinha: Aquele jogo deixou todo mundo com a impressão: será que é imbatível? Mas cada jogo é um jogo. O resultado foi péssimo mesmo, a gente assume. Eu não estava lá, mas é a seleção, é todo mundo. O que não podemos é criar o monstro, porque aí é mais difícil. Elas também perdem, tanto que perderam da Rússia. (Os EUA) São uma potência individual, mas como conjunto não sei se são as melhores do mundo.

GE.Net: A juventude pode complicar a situação do Brasil?
Claudinha: Pode comprometer, mas também pode ajudar. Elas são mais destemidas. Já vimos aluno ganhar do mestre antes. Isso pode interferir, é correr um risco, mas também pode ajudar.

GE.Net: E depois do Pré-olímpico, o que você já tem programado?
Claudinha: Volto para a França, porque já assinei com o Clermont Ferrand.

GE.Net: Você já jogou na França antes (Lattes Maurin Montpellier), como é o basquete francês?
Claudinha: É muito metódico, você tem que cadenciar bastante e a armadora tem que comandar mesmo. Aqui nem tanto. Mas eu não vim aqui para cadenciar nada (risos). Só que a gente não pode ser doida. Jogo da seleção é diferente, tudo que em um clube passa batido, aparece aqui.

GE.Net: Você se sente titular nesta seleção? A volta da Adrianinha te preocupa (a armadora pediu dispensa do restante desta temporada por problemas particulares, mas garantiu ao técnico que retorna à equipe no próximo ano).
Claudinha: Eu não me sinto titular. Não vim aqui para competir com a Adrianinha, o que fizer será pela seleção. Esta resposta só quem pode dar é o Paulinho. Titular todo mundo quer ser, mas se for para diminuir minutos e atingir os objetivos, quem vai se preocupar se é titular ou não? O Paulinho vai saber decidir.

GE.Net: São quase dez anos só de seleção, qual sua melhor recordação no basquete?
Claudinha: A medalha olímpica (bronze em Sydney-2000)! Foi demais porque a gente começou mal, não tinha grande pressão e tiramos a Rússia na semi. Eu fui titular e ganhamos a medalha, com certeza é minha melhor lembrança.

GE.Net: Foram anos fora do Brasil, como você vê as mudanças do basquete no país neste meio tempo? Muitas jogadoras foram para o exterior...
Claudinha: Acho que o nível até não caiu muito, mas o basquete também não evoluiu muito. Não é a mesma coisa de 6-7 anos, mas quem ficou não deixou a peteca cair. Neste período fomos quarto na Grécia e no Mundial... Mas acho que ficamos em standby, se tivéssemos investido mais... Ao invés de melhorar, as jogadoras foram saindo. Foi uma pena, mas mesmo assim as que ficaram conseguiram se manter entre as melhores do mundo. Todas têm um valor.

Fonte: Gazeta Esportiva