quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Departamento Técnico (?) da CBB planeja (?) 2009/2012


Clínicas Técnicas e de Preparação Física Eletrobrás, Curso Nacional de Formação de Técnicos, nova estrutura do Departamento Técnico, Centro de Basquete Integrado (CBI), planejamento das seleções brasileiras de base feminina e masculina para o quadriênio 2009/2012. Esses foram alguns dos temas discutidos nos dois dias de reunião na sede da CBB, no Rio de Janeiro, que contou com a participação do Superintendente Técnico da entidade, Luiz Antonio Rodrigues; dos coordenadores das seleções brasileiras de base, Antonio Carlos Barbosa e José Alves Neto; do preparador físico Diego Jeleilate; do Gerente Técnico da CBB, André Alves; do técnico César Guidetti, e do coordenador de projetos sociais da CBB, Chico Chagas.

— Foram dois dias de avaliação e trabalho muito proveitosos. O objetivo da CBB é sempre buscar o profissionalismo da maneira mais moderna. Por isso, estamos dando seqüência ao planejamento e atualizando as atividades do Departamento Técnico. Consequentemente, vamos buscar melhores rendimentos e resultados nos treinamentos e nas competições. Eu e o técnico César Guidetti vamos observar as jogadoras no Brasileiro de Seleções Sub-15 Feminino, em Porto Alegre, para formar a equipe brasileira que vai disputar o Sul-Americano da categoria no final deste ano — disse o coordenador Antonio Carlos Barbosa.

— O planejamento para as seleções brasileiras de base é fundamental para que o Brasil continue evoluindo internacionalmente. O primeiro desafio é o Sul-Americano Sub-15 Masculino da Venezuela no mês que vem. Neste domingo, vamos iniciar a fase final de treinamento para o campeonato. Depois temos a Copa América – Pré-Mundial Sub-16 em 2009, e o Mundial Sub-17 em 2010. Com relação ao Curso Nacional de Treinadores, estamos na fase final de desenvolvimento. Em setembro, vamos definir o formato para implementar no Brasil, com o apoio do técnico da seleção adulta masculina, o espanhol Moncho Monsalve, que é um dos principais instrutores da Federação Espanhola — explicou José Alves Neto, que assumiu a coordenação das categorias de base.

— O ponto mais importante é a continuidade das Clínicas Técnicas e de Preparação Física nos estados e a composição do módulo dois para os locais onde já foi realizado o módulo um. Nessa etapa, vamos nos aprofundar na aprendizagem motora, coordenativa, força, agilidade e resistência no basquete. Começamos a desenvolver o projeto do Curso Nacional de Treinadores no início de 2008. Elaboramos um modelo e, depois, com a vinda do técnico Moncho Monsalve, conseguimos aprimorar alguns pontos de acordo com a experiência que ele nos transmitiu da escola espanhola de técnicos. Já apresentamos o projeto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que se colocou a disposição para nos ajudar no que for preciso. Queremos que o curso entre em vigor já em 2009 e, para isso, estamos fechando os últimos detalhes com a CBB — analisou Diego Jeleilate, preparador físico da seleção brasileira adulta masculina.

— Estamos fechando o planejamento das seleções brasileiras de base conforme o calendário internacional da FIBA, FIBA Américas e Consubasquet. Vamos definir os períodos e a quantidade de atletas em cada fase de treinamento. O importante é que continuaremos com a preparação em três etapas para padronizar o sistema e o conceito de jogo. Na primeira fase faremos uma convocação ampla com o objetivo de observar os atletas. Nas duas etapas seguintes, vamos reduzir o grupo gradativamente até definir o elenco para o campeonato a ser disputado — comentou o técnico César Guidetti.

O projeto social também irá ganhar um novo impulso.

— A idéia é massificar e democratizar o basquete, atuando em duas pontas: quem ensina e quem aprende, ou seja, alunos e professores. Para isso, vamos dar continuidade ao Centro de Basquete Integrado (CBI), um projeto de cunho social, onde a CBB atua em conjunto com as federações estaduais. Cada uma delas teria um núcleo para desenvolver o aprendizado do basquete, tanto pelo lado lúdico quanto pelo competitivo com a organização de torneios. O público-alvo são meninos e meninas de 10 a 17 anos e estudantes de Educação Física com interesse em atuar como professores. Vamos promover palestras em escolas e nas faculdades para divulgar o projeto — declarou Chico Chagas, coordenador de projetos sociais.

3 comentários:

Anônimo disse...

Voltando ao tema da participação do basquete feminino do Brasil nas olimpiadas...
Ha muito se esperava a saida do Barbosa da seleção e a entrada do Paulinho. Esse blog fez uma campanha enorme para que o Bassul entrasse na selelção. Campeao paulista e brasileiro, Bassul parecia ser a grande soluçao para o basquete feminino, embora o desempenho do bf brasileiro ter apresentado resultados relativamente bons nas olimpiadas e campeonatos mundiais. Ora, um pais que tem a estrutura de bf como a nossa, nunca deveria ter sido campeao mundial, nem ter ganhado medalha de prata e bronze. E mesmo apos a saida de Hortencia e Paula, ter sido 4o lugar no mundial do Brasil. Todos sabemos disso. Mas é claro, esses resultados eram pequenos para a nossa cabeça de brasileiros. Queriamos mais. Sermos campeoes. E veio o Bassul, acreditando e prometendo resultados, mesmo com um elenco reconhecidamente fraco. Sem pivôs, sem laterais, sem armadoras, sem reservas, enfim. Mas nao, tudo daria certo agora com o super Bassul.
E veio o pre-olimpico... Vexame contra Cuba...
Veio o pré-olimpico: Classificação na marra e incidente Iziane. Ora, na minha opiniao, faltou um psicologo para o tecnico e para a jogadora. Todo mundo sabe que no esporte de alto nivel essas situacoes de indisciplina sao comuns. Quem acredita que Oscar e Hortensia nunca tiveram posturas arrogantes frente a seus tecnicos? Vejam o caso da Mari, do Volei, e a forma como o Ze Roberto administrou a situacao. Mas nao, o super Paulinho nao poderia aceitar o enfrentamento da jogadora. E foi logo para a midia contar e queimar a atleta. Resultado: o time perdeu talvez sua principal promessa. Nao teria sido melhor uma conversa, talvez uma punicao por tras das cameras como fez o Ze Roberto?
E veio a olimpiada. Quem assistiu aos jogos via que a Adrianinha nao sabia as jogadas, discussoes seguidase entre ela e Bassul, Ega totalmente fora do jogo, falta de mudanças de defesas (o Brasil nao pressionava, nao se tentava uma zona), pedido de tempo absurdo de Bassul no ultimo lance contra a Letonia, enfim... por ai vai...
Soluçao?
Por que no Brasil nao optamos por um tecnico estrangeiro para o Basquete feminino. Talvez uma americana (o) que realmente entendem da coisa ajudaria a sair desse fosso...
É obvio que nem o Bassul nem as atletas tem experiencia internacional... Nao podemos importar atletas para a seleçao, mas o tecnico poderia ser um estrangeiro com experiencia internacional, que pudesse tambem fornecer ideias para a estruturacao dos campeonatos...
Esperar que o tecnico atual ganhe experiencia internacional é ignorancia... O momento de começar um trabalho eficaz com alguem que realmente tenha capacidade é agora.....

Anônimo disse...

Sta Imparcilidade

Parabéns anonimo,pelo seu comentário,bem colocado,as fragilidades técnicas do Bassul,apareceram de uma maneira evidente,e não pode se dizer que ele é um técnico experiente e muito menos as jogadoras, é só ler no site da CBB as jogadoras e suas participações,o técnico esta na CBB desde 1996,nas categorias menores e depois como Assistente do Barbosa.E,para quem acompanha e quer analisar com imparcialidade,é só ver a equipe que o barbosa levou na olimpiada da Australia.E,para quem acompanha o basquete neste blog sabe bem a campanha que este blog sempre fez contra a permanecia do anterior.Agora os comentários são poucos.O sta Ignorancia sumiu,o Marcos,'vamos voltar a agitar.

Anônimo disse...

Os comentarios a respeito da participação do BF do Brasil na olimpiada realmente foram poucos e leves, em comparaçao com as discussoes após o mundial de São Paulo. O Barbosa quase foi trucidado pela "péssimo" 4o lugar. Agora que o Brasil ficou em 11o. lugar, os comentarios foram minimos, adotou-se a politica de não se atirar pedra.
Continuo achando que uma direção estrangeira para o Basquete feminino seria a melhor opçao neste momento. Um tecnico que nao estivesse emocionalmente desgastado com as jogadoras, enfim, experiencia e competencia para um esporte que esta no fundo do poço...