domingo, 31 de agosto de 2008

Kelly: 2 minutos, 2 pontos

Mais uma vez a história se repetiu.
Na derrota do Seattle para o Connecticut (80-76), Kelly jogou seus dois minutos. Cobrou quatro lances livres e marcou dois.

Catanduva e Prudente abrem série semifinal amanhã


O playoff – semifinal do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2008 será aberto nesta segunda-feira (1o de setembro) com a primeira partida da série melhor-de-cinco, envolvendo Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC e Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente, às 17h00, no ginásio Municipal Anuar Pachá, na cidade de Catanduva (SP). A ESPN Brasil mostra o jogo ao vivo.

Para chegar a esta etapa, a equipe catanduvense, comandada pelo técnico Edson Ferreto, encerrou a sua participação na fase inicial, com a primeira colocação na classificação geral, somando 33 pontos, em 18 jogos realizados (15 vitórias e 03 derrotas). No playoff – quartas-de-final, eliminou o FUPES/Santos, com duas vitórias e nenhuma derrota.

Já o time prudentino, dirigido por Roberto Dornellas Câmara Paes, fechou a etapa inicial, com o sexto lugar na classificação geral, contabilizando 27 pontos, em 18 partidas disputadas (09 vitórias e 09 derrotas). Na seqüência, passou pela AD Santo André, com duas vitórias e uma derrota.

Na primeira fase, estas duas equipes se enfrentaram duas vezes, com dois resultados favoráveis ao Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC: 68 a 66, no turno, em Presidente Prudente (SP); e 96 a 56, no returno, em Catanduva (SP).

O confronto vai marcar o interessante duelo entre as jogadoras Joice, do time da casa, quarta colocada na estatística das assistências, com média de 3,6 por jogo; e Gigi, da agremiação visitante, quinta colocada, com média de 3,4.


EQUIPES


Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC

05. Fabão

06. Silvinha

07. Palmira

08. Kelly

10. Natália

11. Joice

12. Ana Lúcia

13. Karla

15. Lelê

31. Wivian

34. Gil

41. Ísis

Técnico: Edson Ferreto

Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente

05. Gigi

07. Mariana

09. Jacque

10. Vivian

12. Néri

13. Tati

14. Gorda

16. Daiane

17. Tayara

18. Viviane

21. Fabi

Técnico: Roberto Dornellas Câmara Paes

OUTROS JOGOS


02 de setembro de 2008 – terça-feira

20h00 - Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente


05 de setembro de 2008 – sexta-feira

20h00 - Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC


06 de setembro de 2008 – sábado – se necessário

13h30 - Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC


09 de setembro de 2008 – terça-feira – se necessário

16h30 - Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente

Ressaca Olímpica: ARMADORAS


Confira abaixo o resultado da enquete sobre as opções para a seleção.

Começando, com as armadoras:


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Ariani Souza (37%) - 19 anos, 1,69m. Defendeu Americana no último Campeonato Paulista, com média de apenas cinco minutos por jogo. Foi a cestinha do Brasil no Mundial Juvenil-07, com 11 pontos por jogo.

Natália Burian (19%) - 24 anos, 1,62m. Por pouco, a armadora de Catanduva (médias de 17,4 pontos e 5 assistências no Paulista) não esteve em Pequim; após boas atuações no Sul-Americano e no Pré-Olímpico Mundial.

Daiane Packer (15%) - 25 anos, 1,75m. Radicada no basquete universitário norte-americano, onde disputa uma das conferências mais fortes da NCAA, Daiane está afastada do Brasil há alguns anos. Problemas físicos a atormentaram na sua última temporada como universitária, em South Florida, quando registou 17 minutos por jogo, com médias de 3,5 ppj.

Fabianna Manfredi (13%) - 26 anos, 1,78m. Mais experiente entre as cinco mais votadas, a armadora de São Bernardo participou dos grupos do Mundial Juvenil-01 e do Sub-21 (2003). Fez parte da primeira convocação de Bassul na seleção adulta. Tenta recuperar a melhor forma, após recuperar-se de uma contusão no final da última temporada.

Tássia Carcavalli (11%) - 16 anos, 1,75m. Um dos destaques da campanha da seleção sub-18, na Copa América (2008), com média de 14 pontos por jogo. Joga em Americana.

Franciele e o Futuro da Seleção (Fábio Sormani - iG)



Na última vez que eu falei com a Kelly, pivô brasileira que fez o dela em Pequim, disse que não conseguia enxergar na nova geração alguém que no futuro pegue a bola, coloque debaixo do braço e decida partidas.

Como um dia Paula, Hortência e Janeth fizeram.

Por isso mesmo, a tendência do Brasil de saias era continuar nesta mesma toada; frouxa para encarar as grandes seleções, bem diferente do que fizemos enquanto, pelo menos, Janeth esteve em quadra.

Kelly, no entanto, foi rápida na resposta: “Me cobre se a Fran não for essa jogadora”.

Franciele joga como ala/pivô. Mostra qualidades. Todos nós vimos isso no Pré-Mundial da Espanha e na Olimpíada também.

O técnico Paulo Bassul, no entanto, disse que pretende colocá-la como ala no futuro. Vê mais qualidades nela nesta posição.

Será que ele acha que ela não tem corpo para a posição? Fran tem o mesmo tamanho de Êga (1m87), mas é mais frágil.

Foi muito bem na única vitória do Brasil em Pequim, contra a Bielorrússia (68-53). Marcou dez pontos e apanhou o mesmo número de rebotes.

Aliás, Bassul aproveitou muito pouco Franciele na Olimpíada. Este foi um de seus equívocos. Insistiu demais com Êga, que é a líder do grupo e jogadora em quem Bassul confia demais.

Tudo bem, Êga pode ser esse personagem na história de Bassul na seleção, mas ela pode desempenhar o mesmo papel vindo do banco e ficando menos tempo em quadra.

Êga subtraiu importantes momentos de Franciele em Pequim. Momentos que dariam mais experiência à paranaense de Jacarezinho.

Mas isso ficou para trás e, como diz o velho ditado, não adianta chorar o leite derramado.

Quanto a Franciele jogar como ala, como vislumbra Bassul, ela terá que melhorar o seu arremesso longo. O curto até que não é problema.

O jogo internacional tem mostrado que times que não têm arremessos triplos com qualidade não vão a lugar algum. E se Franciele vai se tornar a jogadora que Kelly imagina, ela tem que ser forte neste fundamento também.

Franciele não é essa jogadora hoje. Será que ela consegue resolver esse problema num curto espaço de tempo?

Pode ser; até porque nada que 500 bolas arremessadas por dia não dêem jeito nisso.

Acontece que Franciele joga na Espanha como ala/pivô. Será que seu treinador no Rivas Futura quer aproveitá-la como ala ao invés de ala/pivô, como ela foi contratada?

E como ficará a situação se ela jogar na posição quatro no clube e tiver que atuar como três na seleção?

Kelly, parece-me uma sinuca de bico; não te parece?


Fonte: Fábio Sormani - iG Esportes

sábado, 30 de agosto de 2008

Paulista Juvenil (Sub 19) - Resultados

23/8/2008
DIVINO / COC / JUNDIAI - ( 97 )X( 33 ) - LUPO / FUNDESPORT / ARARAQUARA

Cestinhas: Michelle Lopes (Divino) 23 pts e Denise Silva (Lupo) 8pts.

20/8/2008
BASQUETE CLUBE (ARACATUBA) - ( 43 )X( 78 ) - SANTA MARIA/SAO CAETANO
Cestinhas: Carla Collado (Araçatuba) 22 pts e Patrícia Ribeiro/Thaissa Frediani (São Caetano) 18 pts.

A.E.S.JOSÉ/HEATCRAFT/ATLETA CIDADÃO - ( 62 )X(61 ) - OBJETIVO/UNIMED/OURINHOS
Cestinhas: Talita Ramos (São José) 20 pts e Jennifer de Souza (Ourinhos) 18 pts.

18/8/2008
DIVINO / COC / JUNDIAI - ( 52 )X( 41 ) - FINASA / OSASCO
Cestinhas: Michelle Lopes (Divino) 16 pts e Mônica Nascimento (Finasa) 11 pts.

17/8/2008
LUPO / FUNDESPORT / ARARAQUARA - ( 57 )X( 58 ) - FRANCA BASQUETEBOL
Cestinhas: Denise Silva/Aline Silva/Sonia Sosa (Lupo) 10 pts e Kênia Fernandes (Franca) 20 pts.

16/8/2008
FRANCA BASQUETEBOL - ( 54 )X( 66 ) - A.E.S.JOSÉ/HEATCRAFT/ATLETA CIDADÃO
Cestinhas: Dayane Vieira (Franca) 14 pts e Camila Lima (São José) 23 pts.

BASQUETE CLUBE (ARACATUBA) - ( 55 )X( 80 ) - UNIMED/ENGEDEP/AMERICANA

Cestinhas: Carla Collado (Araçatuba) 18 pts e Amanda Lázaro (Americana) 15 pts.

OBJETIVO/UNIMED/OURINHOS - ( 52 )X( 55 ) - SANTA MARIA/SAO CAETANO

Cestinhas: Bruna Siqueira (Ourinhos) 15 pts e Nadia Colhado (São Caetano) 15 pts.

14/8/2008
UNIMED/ENGEDEP/AMERICANA - ( 55 )X( 60 ) - DIVINO / COC / JUNDIAI
Cestinhas: Leila Zabani (Americana) 14 pts e Michelle Lopes/Mariana Mendes (Divino) 12 pts.

12/8/2008
A.E.S.JOSÉ/HEATCRAFT/ATLETA CIDADÃO - ( 57 )X( 65 ) - FINASA / OSASCO
Cestinhas: Camila Lima (São José) 18 pts e Mônica Nascimento (Finasa) 17 pts.

10/8/2008
SANTA MARIA/SAO CAETANO - ( 76 )X( 45 ) - FRANCA BASQUETEBOL
Cestinhas: Nádia Colhado (São Caetano) 23 pts e Patrícia Rigo (Franca) 11 pts.

UNIMED/ENGEDEP/AMERICANA - ( 67 )X( 38 ) - LUPO / FUNDESPORT / ARARAQUARA
Cestinhas: Ana Paula Graciano (Americana) 19 pts e Nathalia Beira (Lupo) 8 pts.

9/8/2008
DIVINO / COC / JUNDIAI - ( 87 )X( 33 ) - BASQUETE CLUBE (ARACATUBA)
Cestinhas: Michelle Lopes (Divino) 23 pts e Maria Leonor (Araçatuba) 14 pts.

FINASA / OSASCO - ( 62 )X( 66 ) - FRANCA BASQUETEBOL

Cestinhas: Carina Jackson (Finasa) 13 pts e Aline Figueira (Franca) 19 pts.

7/8/2008
FINASA / OSASCO - ( 45 )X( 78 ) - OBJETIVO/UNIMED/OURINHOS
Cestinhas: Mônica Nascimento (Finasa) 11 pts e Bruna Siqueira (Ourinhos) 16 pts.


6/8/2008
FRANCA BASQUETEBOL - ( 44 )X( 83 ) - UNIMED/ENGEDEP/AMERICANA
Cestinhas: Aline Figueira (Franca) 10 pts e Amanda Lázaro (Americana) 20 pts.


3/8/2008
A.E.S.JOSÉ/HEATCRAFT/ATLETA CIDADÃO - ( 66 )X( 82 ) - SANTA MARIA/SAO CAETANO
Cestinhas: Talita Ramos (São José) 23 pts e Nádia Colhado (São Caetano) 32 pts.

2/8/2008
LUPO / FUNDESPORT / ARARAQUARA - ( 47 )X( 54 ) - FINASA / OSASCO
Cestinhas: Jacqueline Rosseti (Lupo) 17 pts e Mônica Nascimento (Finasa) 13 pts.

1/8/2008
FRANCA BASQUETEBOL - ( 42 )X( 70 ) - DIVINO / COC / JUNDIAI
Cestinhas: Aline Figueira (Franca) 11 pts e Michelle Lopes (Divino) 18 pts.



Cestinhas da Competição: Michelle Lopes (19 anos, pivô, 1,85 - Divino/Jundiai) e Patrícia Ribeiro (18 anos, ala, 1,75 - São Caetano), ambas com 17 pts de média.

Equipe Universitária disputa torneio no Chile


A Anhembi Morumbi é uma universidade internacional e a única do Brasil.

Adota políticas voltadas à formação do profissional e usa do basquete e outras modalidades para incentivar atletas a se iniciarem nos estudos e qualificá-los para o mercado de trabalho.

Em paralelo a isso as atletas treinam e disputam campeonatos oficiais organizados pela Federação Universitária. Nesse momento, a equipe de basquete feminino está se preparando também para disputar um campeonato no Chile, de 26 de Setembro a 4 de outubro de 2008. Ontem, o time fez um jogo/ treino com a equipe Juvenil de São Caetano.

Comissão técnica:

Técnica: Kátia de Araújo
Diretora: Deborah Duarte Palma
Coordenadora: Katia Pereira Bittencourt

Atletas: Camila Ozorio, Daniela Maria Oliveira, Giselle Silva, Juliane Garcia, Malu Mirian Radomille, Patrícia dos Santos Paulo, Priscila Santos, Rafaela Wizenberg, Sandra Costa, Tacita Prates, Tamires Martins, Layla Ferreira e Thuane Oliveira.

“Volto da China focada em defender Catanduva”, diz ala/armadora Karla

Jogadora da equipe de basquete de Catanduva realizou ontem o primeiro treino depois do retorno da China


Por Enio Franco

Depois da campanha ruim com a Seleção Brasileira de Basquete nas Olimpíadas de Pequim, a ala/armadora do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva, Karla Costa, disse estar totalmente focada na disputa da semifinal do Campeonato Paulista.
“Não tivemos uma participação muito boa. Não vejo qual foi a partida determinante para a nossa eliminação. Todas as derrotas contribuíram, independentemente do adversário”, explicou Karla. A atleta volta aos treinos hoje.
A jogadora que disputou também as Olimpíadas de Atenas, em 2004, viu bastante diferença entre as duas seleções. “São duas equipes distintas. Naquela época, foi um ciclo olímpico diferente do de Pequim. Hoje, o time está totalmente renovado”, falou.
A jogadora mantém a esperança de jogar nas Olimpíadas de Londres, em 2012. “Vou tentar fechar mais um ciclo olímpico e quem sabe estarei na próxima olimpíada”, destacou.

Números

De todos os jogos que o Brasil disputou em Pequim, Karla marcou um total de 15 pontos. Sua melhor atuação foi contra a Letônia, quando marcou nove pontos. As outras duas partidas com cestas da atleta de Catanduva foram contra a Coréia do Sul e contra a Rússia, com uma cesta de três em cada jogo.
O único jogo em que Karla não atuou foi contra a Bielorrússia. Contra a Coréia, a jogadora ficou na quadra por 26 minutos.

Estrutura

A jogadora elogiou a estrutura das instalações esportivas que encontrou na China.
“A organização foi impecável. Todos os detalhes foram cuidados de forma minuciosa e os ginásios muito bem estruturados”, concluiu.
Catanduva volta a jogar pelo Campeonato Paulista no próximo dia 1º de setembro contra o Sport/Presidente Prudente.

Gilmara Justino passa por cirurgia e fica seis meses fora das quadras

Atleta passou por artroscopia e não deve mais jogar pela equipe de basquete de Catanduva neste ano

Por Enio Franco

A pivô Gilmara Justino, que defendeu o Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva durante as primeiras fases do Campeonato Paulista de Basquete Feminino da Série A-1, deve voltar às quadras apenas em 2009. Com isso, a jogadora não deve voltar mais a defender o clube catanduvense. A atleta precisou passar por uma artroscopia e refez os ligamentos cruzados do joelho esquerdo.

Gil torceu o joelho em uma disputa de bola no segundo jogo contra Santos, pela fase do playoff das quartas-de-final do Paulista.

Sem poder contar agora com a jogadora, o treinador Édson Ferreto analisará uma nova equipe agora para os confrontos contra o Sport/Presidente Prudente, pela semifinal do Paulista.

“Serão partidas difíceis e que agora estará agravadas pela ausência de Gil. Ela era uma das poucas que poderiam ser consideradas titulares. Vamos ter de criar um novo esquema de jogo para a equipe”, explicou o treinador.

O treinador não quis revelar qual jogadora que vai substituir Gil nos jogos finais do Paulista. “Tenho trabalhado de igual com todas as jogadoras. Aquela que estiver em melhores condições, vai assumir o posto”, destacou o treinador.

Horário


O treinador reclamou do horário em que será disputada a primeira partida contra Presidente Prudente: no próximo dia 1º (segunda-feira), às 17 horas, no Ginásio Esportivo Anuar Pachá, em Catanduva.

“Esse horário prejudica, já que não vamos contar com o apoio da torcida, que tem sido fundamental durante a nossa campanha nesta competição”, destacou o treinador. A segunda partida está marcada para o dia seguinte, às 20 horas, também em Catanduva. O terceiro confronto ocorre em Presidente Prudente.

O quarto e quinto, se necessário, ocorrem em Presidente Prudente e Catanduva, respectivamente.

Com Érika e Iziane titulares, Atlanta perde mais uma na WNBA


Retornando do hiato olímpico, o Atlanta voltou a sua rotina de derrotas na temporada regular da WNBA.

Ontem, em casa, o time chegou à vigésima quinta derrota na competição, em 28 jogos.

O adversário foi o Connecticut: 72 x 98.

A cestinha foi Tamika Withmore, do Sun, com 27 pontos.

A cestinha do Dream foi Betty Lennox, com 19.

Érika atuou 20 minutos, marcou 11 pontos (2pts 5/7, LL 1/1), pegou 6 rebotes, deu 3 tocos, recuperou 1 bola e cometeu 5 faltas e 1 erro.

Iziane teve 24', nos quais alcançou 7 pontos (3pts 0/4, 2pts 3/7 e LL 1/1), deu 4 assistências, pegou 2 rebotes, recuperou 1 bola e cometeu 4 erros e 2 faltas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mercado Internacional...



A equipe do Zaragoza fechou com a pivô Latoya Turner, americana, cuja última equipe de relevância foi o Como (Itália), em 2006.

O Olesa troca sua pivô americana. Abandona Kasha Terry para ficar com Cristal Kelly, do Sacramento Monarchs.

O Rivas, de Franciele, acertou a pivô húngara Petra Ujhelyi.

A espanhola Begona Garcia (ex-WNBA e seleção) acertou com o Nadezha, da Rússia; que também já garantiu a letona Zane Tamane e a americana Shameka Christon.

Na França, o Clermont, de Claudinha, trouxe a australiana Emma Randall. Emma terá a companhia de ourtras australianas na Liga. O Aix fechou com Hollie Grima e Renae Camino. O Challes, com Carly Wilson. O Arras, com Jenna O'Hea.

O Arras traz ainda uma grande promessa russa: Natalia Vieru, de apenas 19 anos.

Ainda na França, o Valenciennes troca de nome. E abriga sobre o nome de Hainaut, a croata Vedrana Grgin-Fonseca, a sueca Chioma Nmaka (do Atlanta Dream) e Kathy Wambé.

O Tarbes acertou a armadora Tanisha Wright, do Seattle.

Da Itália, vem a notícia que a americana Kedra Holland-Corn encerrou a carreira, marcada por dois títulos da WNBA com o Detroit (2003 e 2006).

Lá, o Faenza, de Adrianinha, acertou com a ala-pivô iugoslava Milka Bjelica, que estava no Ros Casares.

Mesmo sem Lauren e após Pequim, Kelly joga só 2 minutos na WNBA



Realmente, cada vez me assusta mais a falta de lógica da WNBA.

Pois Kelly acaba de disputar uma excelente Olimpíada.

E o Seattle, seu time na liga, acaba de ficar sem Lauren Jackson.

Seria normal que o espaço da brasileira aumentasse, não?

Não!

A temporada retornou ontem, com o Seattle passando pelo Houston (time que mais títulos tem da liga, e atravessa grave crise, com risco de fechar as portas no próximo ano), por 66 a 49.

Ainda assim, Kelly não passou dos tradicionais dois minutos.

O técnico preferiu dar mais tempo aos 38 anos de Yolanda Grifith (21') e a Ashley Robinson, que cumpre temporada medíocre.

Vai entender...

Ah!

Sue Bird foi a cestinha, com 22 pontos.

Lauren & Manu


Um texto absolutamente pertinente do Rodrigo Alves, no Rebote: Tornozelos e Medalhas.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Departamento Técnico (?) da CBB planeja (?) 2009/2012


Clínicas Técnicas e de Preparação Física Eletrobrás, Curso Nacional de Formação de Técnicos, nova estrutura do Departamento Técnico, Centro de Basquete Integrado (CBI), planejamento das seleções brasileiras de base feminina e masculina para o quadriênio 2009/2012. Esses foram alguns dos temas discutidos nos dois dias de reunião na sede da CBB, no Rio de Janeiro, que contou com a participação do Superintendente Técnico da entidade, Luiz Antonio Rodrigues; dos coordenadores das seleções brasileiras de base, Antonio Carlos Barbosa e José Alves Neto; do preparador físico Diego Jeleilate; do Gerente Técnico da CBB, André Alves; do técnico César Guidetti, e do coordenador de projetos sociais da CBB, Chico Chagas.

— Foram dois dias de avaliação e trabalho muito proveitosos. O objetivo da CBB é sempre buscar o profissionalismo da maneira mais moderna. Por isso, estamos dando seqüência ao planejamento e atualizando as atividades do Departamento Técnico. Consequentemente, vamos buscar melhores rendimentos e resultados nos treinamentos e nas competições. Eu e o técnico César Guidetti vamos observar as jogadoras no Brasileiro de Seleções Sub-15 Feminino, em Porto Alegre, para formar a equipe brasileira que vai disputar o Sul-Americano da categoria no final deste ano — disse o coordenador Antonio Carlos Barbosa.

— O planejamento para as seleções brasileiras de base é fundamental para que o Brasil continue evoluindo internacionalmente. O primeiro desafio é o Sul-Americano Sub-15 Masculino da Venezuela no mês que vem. Neste domingo, vamos iniciar a fase final de treinamento para o campeonato. Depois temos a Copa América – Pré-Mundial Sub-16 em 2009, e o Mundial Sub-17 em 2010. Com relação ao Curso Nacional de Treinadores, estamos na fase final de desenvolvimento. Em setembro, vamos definir o formato para implementar no Brasil, com o apoio do técnico da seleção adulta masculina, o espanhol Moncho Monsalve, que é um dos principais instrutores da Federação Espanhola — explicou José Alves Neto, que assumiu a coordenação das categorias de base.

— O ponto mais importante é a continuidade das Clínicas Técnicas e de Preparação Física nos estados e a composição do módulo dois para os locais onde já foi realizado o módulo um. Nessa etapa, vamos nos aprofundar na aprendizagem motora, coordenativa, força, agilidade e resistência no basquete. Começamos a desenvolver o projeto do Curso Nacional de Treinadores no início de 2008. Elaboramos um modelo e, depois, com a vinda do técnico Moncho Monsalve, conseguimos aprimorar alguns pontos de acordo com a experiência que ele nos transmitiu da escola espanhola de técnicos. Já apresentamos o projeto ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que se colocou a disposição para nos ajudar no que for preciso. Queremos que o curso entre em vigor já em 2009 e, para isso, estamos fechando os últimos detalhes com a CBB — analisou Diego Jeleilate, preparador físico da seleção brasileira adulta masculina.

— Estamos fechando o planejamento das seleções brasileiras de base conforme o calendário internacional da FIBA, FIBA Américas e Consubasquet. Vamos definir os períodos e a quantidade de atletas em cada fase de treinamento. O importante é que continuaremos com a preparação em três etapas para padronizar o sistema e o conceito de jogo. Na primeira fase faremos uma convocação ampla com o objetivo de observar os atletas. Nas duas etapas seguintes, vamos reduzir o grupo gradativamente até definir o elenco para o campeonato a ser disputado — comentou o técnico César Guidetti.

O projeto social também irá ganhar um novo impulso.

— A idéia é massificar e democratizar o basquete, atuando em duas pontas: quem ensina e quem aprende, ou seja, alunos e professores. Para isso, vamos dar continuidade ao Centro de Basquete Integrado (CBI), um projeto de cunho social, onde a CBB atua em conjunto com as federações estaduais. Cada uma delas teria um núcleo para desenvolver o aprendizado do basquete, tanto pelo lado lúdico quanto pelo competitivo com a organização de torneios. O público-alvo são meninos e meninas de 10 a 17 anos e estudantes de Educação Física com interesse em atuar como professores. Vamos promover palestras em escolas e nas faculdades para divulgar o projeto — declarou Chico Chagas, coordenador de projetos sociais.

Brasil segue em quarto no ranking mundial, após má campanha em Pequim

A décima primeira colocação da seleção brasileira em Pequim não foi suficiente para alterar a posição do país no ranking feminino da FIBA.

As brasileiras seguem em quarto, mesmo tento perdido 110 pontos. Com 446 pontos, somos seguidos de perto pela Espanha, a quinta colocada, com 429.

As americanas são líderes, com a folga de 1140 pontos.

Mesmo terminando com o bronze, a Rússia superou a Austrália, no ranking, ao somar 923 pontos.

As australianas têm 899.

As novidades são a China, na sexta posição (340 pontos), seguida da República Tcheca (326), em sétimo.

A Coréia é a nona força, com 272 pontos.

Entre as dez melhores no ranking, há duas seleções que não se classificaram para Pequim: a França, oitava; e Cuba, décima.

Brasileiro Sub-15 começa dia 29 de setembro em Porto Alegre

A cidade de Porto Alegre está se preparando para sediar o 17º Campeonato Brasileiro Sub-15 Feminino – Divisão Especial, que será disputado de 29 de setembro a 3 de outubro no ginásio do Colégio Farroupilha. De acordo com o regulamento, participam da competição os quatro primeiros colocados da edição de 2007 (São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), além dos campeões brasileiros regionais de 2008: Paraná (Sul/Sudeste), Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste), Rio Grande do Norte (Nordeste) e Maranhão (Norte). Todos os jogos terão estatística ao vivo disponível no site da CBB (www.cbb.com.br).

O presidente da Federação Gaúcha, Carlos Nunes, está trabalhando para realizar um evento organizado e de alto nível, embalado pela boa hospitalidade da belíssima capital gaúcha.

— A Federação Gaúcha, em parceria com o Colégio Farroupilha, CBB e Eletrobrás, está se esforçando ao máximo para receber muito bem os estados irmãos. Vamos proporcionar aos atletas, dirigentes e oficiais todas as condições para que esse evento seja um marco na cidade. Na parte técnica, o objetivo é que tenha um ótimo nível dentro da filosofia da CBB. O Campeonato será realizado no ginásio do Colégio Farroupilha, que tem capacidade para mil torcedores. O evento faz parte das comemorações dos 150 anos da Associação Beneficente Educacional Farroupilha, mantenedora do Colégio.

O coordenador das seleções brasileiras femininas de base, Antonio Carlos Barbosa, e o técnico da seleção brasileira Sub-15, César Guidetti, estarão em Porto alegre acompanhando a competição para convocar a equipe que irá disputar o Campeonato Sul-Americano.

17º CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-15 FEMININO – DIVISÃO ESPECIAL

Data: 29/09 a 3/10/2008

Local: Ginásio do Colégio Farroupilha – Porto Alegre / RS

Capacidade: 1.000 lugares

Seleções participantes:

São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (os primeiros colocados no Brasileiro / Divisão Especial de 2007)

Paraná (campeão da Região Sul/Sudeste 2008)

Mato Grosso do Sul (campeão da Região Centro-Oeste 2008)

Rio Grande do Norte (campeão da Região Nordeste 2008)

Maranhão (campeão da Região Norte 2008)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Erin: da prata para a WNBA

A armadora reserva da seleção australiana Erin Philips acertou seu retorno à WNBA, logo após a conquista da prata em Pequim.
E já deve estar de volta ao Connecticut Sun na quinta-feira, pronta pra jogar contra o Indiana.

O próximo ciclo olímpico (americano)


Matéria muito interessante no site da WNBA, que discute a próxima seleção olímpica norte-americana.

Isso mesmo.

Londres-2012 Já!

Confira: Projecting the 2012 Olympic Roster

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Uma leoa em Portugal



A ala Sandra Regina Rosa, mais conhecida como Leão, acertou sua transferência para o basquete português.

A jogadora é o último reforço do Boa Viagem.

Antes da experiência internacional, Leão defende o São Bernardo, nas semifinais do Paulista.

Adriana Santos volta às quadras, em Americana


Aos 37 anos, a ala Adriana Santos, campeã mundial com a seleção brasileira (1994), medalha de prata em Atlanta (96) e de bronze, em Sydney (2000), já acertou seu retorno às quadras nessa temporada.

Afastada desde o nascimento de sua filha, a jogadora havia recuperado a forma no início do ano, disputando alguns jogos na França.

De volta ao Brasil, Adriana não resistiu ao convite da Unimed/Americana, e defenderá o time no Campeonato Nacional, um título que ainda não consta no currículo da cestinha.

sábado, 23 de agosto de 2008

EUA vencem Austrália e conquistam o tetra do basquete olímpico feminino



Ao contrário do esperado, os Estados Unidos não tiveram trabalho para vencer a Austrália por 92 a 65 e conquistarem o tetracampeonato olímpico do basquete feminino neste sábado em Pequim.

A Austrália, em contrapartida, conquistou a prata da modalidade pela terceira vez consecutiva, e se afirmou como a maior freguesa olímpica dos Estados Unidos. O outro país que perdeu para o rival norte-americano foi o Brasil de Paula e Hortência em Atlanta-1996.

Apesar de não vencer a Olimpíada, o grupo australiano é o atual campeão mundial. Na última edição da competição, disputada no Brasil em 2006, as australianas venceram a Rússia, que havia eliminado os Estados Unidos nas semifinais. O Brasil ficou com a quarta colocação.

A veterana ala-pivô Lisa Leslie, que chegou ao ser quarto ouro olímpico, foi o destaque da partida, com 14 pontos e sete rebotes. Pelo lado da Austrália, mais uma vez, Lauren Jackson comandou a equipe, com 20 pontos e 10 rebotes.

As australianas apenas começaram na frente pois, quando sofreram a virada, não alcançaram mais as norte-americanas. No primeiro período, os Estados Unidos venceram com tranqüilidade por 22 a 15.

Mais tranqüilas no jogo, as norte-americanas se aproveitaram do péssimo aproveitamento das rivais nos arremessos para consolidar uma boa vantagem já no intervalo (47 a 30).

As australianas foram soberanas nos rebotes no primeiro tempo, mas não conseguiram traduzir isso em pontos devido ao baixo aproveitamento dos arremessos (25% contra 59% do rival). Para piorar, Lauren Jackson, destaque da equipe, não conseguiu render o que era esperado dela.

Mas Jackson "acordou" no terceiro período, e a Austrália reagiu na partida. Porém, apesar de ter vencido o quarto (24 a 22), a vantagem de 15 pontos deu muita tranqüilidade para as atuais campeãs olímpicas.

Afobadas em tentar encostar no placar, as australianas abusaram do individualismo no último período, querendo decidir a partida a qualquer custo. Mais calmas, as experientes norte-americanas cadenciaram o jogo a seu favor, e venceram com autoridade.


Fonte: UOL

Rússia vence a China e conquista o bronze no basquete feminino


Mesmo com o apoio da torcida, a China não foi párea para a Rússia, atual vice-campeã mundial, que venceu por 94 a 81 e conquistou a medalha de bronze do basquete feminino dos Jogos Olímpicos.

A Rússia foi para a disputa do bronze por ter perdido para os Estados Unidos, enquanto a China foi derrotada pela Austrália.

Rebekka Hammon, com 22 pontos, foi a cestinha da Rússia na partida. Mas a maior pontuadora do jogo foi a chinesa Nan Chen, com 26.

O primeiro quarto foi equilibrado, com a equipe russa vencendo por contagem mínima (24 a 23). Mas foi no segundo quarto que a partida foi praticamente definida, pois a Rússia venceu por 28 a 16 e levou uma vantagem de 13 pontos para o intervalo (52 a 39).

No terceiro período, a Rússia voltou a vencer, desta vez por dois pontos, deixando uma vantagem bastante confortável para o último e decisivo quarto (72 a 57).

Com a vantagem em mãos, bastou para as russas administrar a partida e vencer por 13 pontos de diferença (94 a 81).

O basquete feminino foi o único da modalidade que teve representantes brasileiros. Com um grupo renovado, o time do técnico Paulo Bassul venceu apenas uma das partidas que disputou (Letônia), uma queda bastante acentuada de rendimento em relação às três últimas Olimpíadas.

As brasileiras chegaram a enfrentar as russas na primeira fase. A seleção fez uma partida de igual para igual com as adversárias, mas sucumbiu no último período e perdeu por 74 a 64.


Fonte: UOL

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

FIBA quer 16 seleções em Londres 2012

A Federação Internacional de Basketball (FIBA) quer ampliar para 16 o número de equipes participantes nos torneios olímpicos masculino e feminino a partir dos Jogos de Londres, em 2012. O australiano Bob Elphiston, presidente da FIBA, e o suíço Patrick Baumann, secretário geral da entidade, anunciaram a intenção de ampliar os torneios de basquete dos Jogos em coletiva de imprensa em Pequim.

— Em Pequim não foi possível ter todas as equipes que merecemos. Queremos 16 seleções a partir de Londres, mas a decisão final não depende de nós — comentou Baumann.

Segundo ele, o destaque que o basquete teve nos Jogos de Pequim pode ajudar.

— Esperamos que o êxito de Pequim nos permita ter uma competição mais ampla. A decisão será tomada em dezembro deste ano. Com o êxito de Pequim temos argumentos novos, melhores e mais fortes para ampliar a competição olímpica — explicou Baumann.

Magic, de novo...



Nosso basquete em Pequim (II)

Falar da participação das nossas meninas nos Jogos Olímpicos é voltar ao passado e relembrar dos mesmos problemas de 20 anos atrás. A única diferença é o orçamento, afinal o basquete jamais teve tanto dinheiro. Já não podemos alegar que iremos demorar 15 anos para que esta nova geração possa conquistar um título importante e que o basquete não tem apoio. Ficaria muito fácil neste momento culpar as jogadoras pelo tal fracasso, mas eu sei que elas acabaram fazendo além do que era esperado. O basquete feminino brasileiro foi para Pequim com oito das doze jogadoras sem a mínima experiência internacional. Não podemos jogar as nossas atletas na jaula dos leões e ver o que acontece, como já fizemos várias vezes. Desta vez não foi diferente.

A campanha do Brasil foi a que eu já imaginava e eu vou explicar o porquê. Porque vivemos em um país que tem uma cultura esportiva imediatista! Porque não trabalhamos pensando em ciclos olímpicos! Porque não sabemos renovar! Porque somos incapazes de trabalhar de forma planejada e com metas a serem alcançadas! Porque mudamos o técnico um ano antes de começar uma competição!

Teria inúmeros motivos para aliviar a campanha do nosso basquete feminino brasileiro, mas confesso que tem sido duro perceber que paramos no tempo (e quanto tempo). Olhar para trás e perceber que os novos problemas são velhos conhecidos deste mundo chamado basquete. Pior ainda é ter a certeza de que os grandes culpados somos nós mesmos.

A cada fracasso vem à tona a idéia de que os grandes ídolos deveriam assumir o comando do basquete brasileiro, algo como “os ídolos poderiam ser a solução para o caos em que a modalidade vive e também ser os grandes responsáveis por mudanças”. Discordo. Não vamos confundir as coisas. Bom para o basquete seria a união de todos para que as mudanças acontecessem e que se fizesse uma reflexão do que queremos para o nosso basquete. Quem vai ser o grande comandante não importa, pois o que está em jogo é o resgate de uma modalidade que já esteve no podium por inúmeras vezes.


Fonte: Bloglog - Magic Paula

Australianas juntam os cacos para final do basquete contra EUA



Uma Austrália abatida tentará parar os Estados Unidos, que estão na briga pelo quarto ouro olímpico seguido no torneio feminino de basquete, na final marcada para sábado.

As norte-americanas bateram as russas por 67 a 52, enquanto as australianas -- campeãs mundiais -- derrotaram as chinesas com 90 a 56 pelas semifinais, garantindo mais uma decisão entre as duas equipes, como em 2000 e 2004.

As garotas dos Estados Unidos foram campeãs olímpicas em Sydney e Atenas, enquanto as esperanças das australianas de mudar a história dessas últimas finais olímpicas seguem duvidosas, com suas duas jogadoras mais importantes sofrendo com problemas nos tornozelos.

Penny Taylor, a melhor jogadora de defesa da Austrália, não participou da semifinal de quinta-feira, porque havia torcido o tornozelo no jogo anterior.

Taylor, eleita a melhor jogadora do Mundial de 2006, assegurou que jogará contra as norte-americanas, assinalando que ficou "doente" de ter ficado no banco contra a China.

"Meu tornozelo será enfaixado no máximo", disse Taylor à Reuters. "Mas não vou perder esse jogo por nada neste mundo."

Os problemas da Austrália se combinaram ainda com outra lesão, da capitã Lauren Jackson, que teria jogado a semifinal no sacrifício, à base de injeção contra dor.

Enquanto isso, as norte-americanas vêm acabando com suas adversárias com média de 43 pontos para mais de diferença, à exceção da derrota chocante diante da Rússia, na semifinal do Mundial de 2006, no Brasil.

"De cima abaixo, nós somos as melhores", desdenhou Candace Parker, caloura-sensação na WNBA. "Só temos de ir lá executar nosso jogo e fazer nossos arremessos."

A técnica da Austrália, Jan Stirling, admitiu que as norte-americanas são favoritas ao ouro.

"Para vencê-las, teremos de fazer o melhor jogo de nossas vidas", declarou ela. "Será a terceira vez. Estamos desesperadas para ganhar o ouro, jogaremos com toda garra, mas também não poderemos nos deixar levar pela emoção."


quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Austrália vence China no basquete e tenta tirar hegemonia dos EUA


A Austrália terá mais uma vez a chance de acabar com o império dos Estados Unidos no basquete olímpico. Após passar sem dificuldades pela China nesta quinta-feira, com o placar de 90 a 56, as australianas tentarão acabar com a seqüência de triunfos dos EUA em Olimpíadas. Nas últimas três edições, as norte-americanas levaram o ouro.

Em Atenas-2004, a Austrália, da musa Lauren Jackson, foi derrotada pelas rivais por 74 a 63, e ficaram com a sua segunda prata consecutiva. Em Pequim, as duas seleções terminaram a primeira fase invictas. Nas quartas-de-final, a Austrália bateu a República Tcheca por 79 a 46, enquanto os EUA passaram pela Coréia do Sul por 104 a 60.

O primeiro quarto foi equilibrado, com uma boa marcação, as chinesas conseguiram segurar o ataque adversário. Enquanto isso, as australianas tentavam manter o controle da partida e o placar ficou em 13 a 11.

Do segundo quarto em diante, as australianas levaram fácil o confronto. Mesmo sem poder contar com Penny Taylor, um dos destaques da equipe, a seleção da Oceania conseguiu encaixar boas infiltrações no garrafão adversário, principalmente, com a ala-pivô Lauren Jackson.

Com a ajuda da torcida, a China voltou a emparelhar o jogo no terceiro quarto. As chinesas erraram menos, com destaque para a jogadora Lan Bian. No entanto, a gordura no marcador, aberto pela Austrália no segundo quarto, fez diferença e as chinesas se mantiveram longe no placar.

No final, prevaleceu a técnica da Austrália, que, mesmo com ampla vantagem, encaixou uma marcação individual na quadra adversária. Os últimos minutos serviram apenas de treino para as australianas, que fecharam o jogo por 90 a 56.

China e Rússia entram em quadra para disputar o bronze no sábado, às 8h30 (hora de Brasília). A grande final será realizada mais tarde, às 11h, entre Estados Unidos e Austrália.

Fonte: UOL

Lauren Jackson desfalcará Seattle Storm


A australiana Lauren Jackson será submetida a uma cirurgia no tornozelo direito após as Olimpíadas, e desfalcará o Seattle Storm pelo resto da temporada regular da WNBA. Segundo o médico da seleção australiana, o tempo de recuperação é de no mínimo 4 semanas.

EUA vencem e seguem na briga pelo tetra no basquete feminino


Os Estados Unidos não apresentaram um basquete de brilhar os olhos, mas, mesmo assim, conseguiram vencer a Rússia e seguir na briga pelo tetracampeonato olímpico em Pequim. As norte-americanas controlaram o jogo a partir do segundo quarto e passaram à final com o placar de 67 a 52.

Em Atenas-2004, as norte-americanas venceram as australianas na final, que pode ser reeditada novamente, pois a Austrália está na semi diante das chinesas. Na ocasião, a Rússia ficou com o bronze após bater o Brasil.

A seleção dos Estados Unidos chegou às finais após se classificar em primeiro do Grupo B. Na seqüência do torneio, as norte-americanas deram um verdadeiro show e ganharam das sul-coreanas por 104 a 60.

As russas terminaram a primeira fase na segunda colocação do Grupo A, com quatro vitórias em cinco jogos disputados. Elas ficaram atrás apenas da Austrália, que chegou invicta às finais. Nas quartas-de-final, a Rússia derrotou a Espanha por 84 a 65.

O primeiro quarto foi atípico, com a seleção norte-americana cometendo muitos erros. Com isso, as russas tomavam a bola e partiam com velocidade no contra-ataque. Além disso, Maria Stepanova, com os seus 2,02 m, teve um bom começo e fez seis pontos para a Rússia, que fez 16 a 13.

As russas chegaram a abrir 30 a 23 no segundo quarto, porém, com três bolas de três pontos seguidas, as norte-americanas viraram o placar. As russas perderam a segurança no ataque e o marcador ficou em 33 a 32.

Depois de tomar a frente no placar, as norte-americanas tomaram de vez o comando do jogo. Precisos nas bolas de três pontos, os Estados Unidos usavam esta arma sempre que as russas tentavam esboçar uma reação. No final, a seleção norte-americana fechou o jogo em 67 a 52 e se garantiu em mais uma final olímpica.


Fonte: UOL

Gilmara é operada e deve ficar 6 meses sem jogar


La pívot brasileña del Durán Maquinaria Ensino, Gilmara Justino que había llegado a un acuerdo con el club lucense para renovar su contrato de cara a la temporada 2008/09 se lesiona de gravedad.

Gilmara Justino ha sido operada de rotura total de ligamentos cruzados de la rodilla derecha, lesión que se produjo en el trascurso de un encuentro del play-off por el titulo de la Liga Paulista en Brasil, competición en la que la jugadora estaba participando, antes de incorporarse a la disciplina del Durán Maquinaria Ensino.

Según los informes médicos recibidos estará de baja un periodo mínimo de entre seis y siete meses.

La pívot, que mide 1,83 metros, llegó el año pasado al Ensino con el fin de ayudar a que el equipo consiguiese la permanencia en la categoría, objetivo que finalmente logró. Sus estadísticas avalaron su renovación: de media por encuentro logró 16.7 puntos y 9.8 rebotes, recibió 5.12 faltas, obtuvo una valoración media de 20.12 y fue la segunda jugadora del equipo lucense que más minutos disputó por partido, 36.51, tan sólo por detrás de Regina Gómez.

Gilmara Justino fue una referencia en el grupo entrenado por Julia Pena desde el principio del año. Su fortaleza, su técnica y su espíritu de lucha fueron constantes en cada partido, por lo que su ausencia es una mala noticia para el club que preside Alejandra Alonso.

Ante este hecho, la directiva del equipo lucense se ve obligada a cubrir está importante baja en sus filas, ya que los entrenamientos de pretemporada darán comienzo mañana viernes día 22 de agosto.


Fonte: Prodep

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O meu 'sumiço'


Infelizmente, não consegui cobrir o basquete em Pequim, como queria. Uma nova oportunidade profissional está me impedindo de atualizar o blog com a mesma freqüência. Espero retornar ao velho ritmo em breve.

Enquanto isso, recomendo o artigo Renovar é Preciso, do meu amigo Fábio Balassiano e que conta com alguns pitacos meus.

Um abraço a todos.


P.s: De novo Estados Unidos, Austrália e Rússia são semifinalistas olímpicos. A novidade é a China.

Na despedida de Pequim, Brasil ganha da Bielorrússia



Na despedida dos Jogos Olímpicos de Pequim, a seleção brasileira adulta de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, ganhou da Bielorrússia por 68 a 53 (39 a 26 no primeiro tempo), na Arena Wukesong. A cestinha da partida foi a pivô brasileira Kelly, com 14 pontos. As principais pontuadoras bielorrussas foram Yelena Leuchanka e Natallia Anufryienka, ambas com 10 pontos. A rodada teve ainda Espanha 79 x 47 Máli, Austrália 75 x 55 Rússia, Letônia 68 x 72 Coréia, República Tcheca 63 x 79 China e Nova Zelândia 60 x 96 Estados Unidos.

O Brasil terminou em sexto lugar no grupo “A”, com seis pontos (uma vitória e quatro derrotas), e em décimo na classificação geral.

— A vitória foi importante para mostrar que tínhamos condições de estar entre as oito primeiras colocadas e depois brigar por uma medalha. Cada uma de nós deu o máximo de si, mas infelizmente faltou um pouco mais de experiência nos momentos decisivos. Com certeza, esse grupo vai amadurecer e muito breve irá jogar de igual para igual contra as outras seleções. Daqui a quatro anos, em Londres, vamos estar muito mais forte — disse a pivô Franciele, de 20 anos, que marcou um Duplo-Duplo (dez pontos e dez rebotes) e fez sua estréia numa Olimpíada.

— Hoje finalmente conseguimos mostrar o verdadeiro basquete do Brasil. Jogamos soltas, com tranqüilidade e soubemos administrar a vantagem no placar. É uma pena que a vitória só tenha vindo no último jogo. Temos que tirar de positivo o que precisamos melhorar para as próximas competições. Da primeira partida contra a Coréia até a ultima contra a Bielorrússia nossa equipe mostrou evolução. Foi uma experiência incrível para todas nós. Eu fico muito feliz de ter feito parte dessa equipe em minha última competição pelo Brasil — explicou a armadora Claudinha, que marcou 707 pontos em 86 oficiais nos 16 anos que defendeu a seleção brasileira.

— Esse grupo está de parabéns pelo seu profissionalismo, dedicação e harmonia. Depois de quatro derrotas continuamos unidos e buscando a primeira vitória que veio contra a Bielorrússia. É difícil em um ano você montar uma grande equipe com oito atletas que nunca disputaram uma Olimpíada e ainda ter a pressão de ficar entre as quatro melhores do mundo. Isso não é desculpa, é uma realidade. Nos Jogos de Pequim, destaco individualmente a Adrianinha e a Kelly pela regularidade. E no conjunto a disposição defensiva. Vamos sentar e fechar o planejamento para o próximo ciclo olímpico. Colocando em pratica a nossa programação, posso afirmar que no Mundial da República Tcheca, em 2010, esse grupo vai estar mais maduro. E na Olimpíada de Londres, em 2012, irá brigar pelas primeiras posições. Repito: é uma equipe com muito potencial, vai ficar mais forte e equilibrado com a seqüência do trabalho e experiência internacional — analisou o técnico Paulo Bassul, acrescentando que no próximo ano levará uma seleção com jogadoras de 16 a 26 anos para uma excursão na Europa.

Após o jogo contra a Bielorrússia, o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis confirmou os técnicos Paulo Bassul e Moncho Monsalve no comando das seleções feminina e masculina, respectivamente.

— São dois excelentes profissionais e estão fazendo um ótimo trabalho. Dentro de no máximo 30 dias teremos reunião com as duas comissões técnicas para fechar o planejamento do próximo ciclo olímpico. Tenho certeza que a seleção feminina estava preparada para ir bem mais adiante. A derrota na prorrogação para a Coréia e por um ponto para a Letônia foram decisivas na classificação. Para a Copa América 2009, que será em Cuiabá (MT), faremos o possível para que todas as jogadoras estejam desde o início da preparação. Esse ano fizemos 22 jogos internacionais, mas a equipe só esteve completa em Pequim nas partidas amistosas contra Espanha e Nova Zelândia. Ficou provado que as mais novas precisam de mais jogos para ganhar experiência internacional. Com relação a questão de pagamentos, tudo está sendo pago de acordo com o que foi combinado.

Segundo Grego a seleção masculina terá 45 dias de treinamento para a Copa América.

— O Campeonato Nacional, os europeus e a NBA terminam no mais tardar no início de junho. Então teremos tempo suficiente para uma boa preparação. Até o final do ano passaremos para os clubes e jogadores que atuam no Brasil e no exterior a programação para a próxima temporada. No mês de março, enviaremos para a NBA a programação e o ofício pedindo o valor do seguro dos atletas que jogam na liga americana. É importante ressaltar que a CBB não deixa faltar nada e oferece a melhor infra-estrurura para as duas seleções.

As quartas-de-final do torneio feminino da Olimpíada de Pequim serão disputadas nesta terça-feira com os seguintes confrontos: China x Bielorrússia; Austrália x República Tcheca, Rússia x Espanha e Coréia x Estados Unidos. Na quinta-feira, os ganhadores disputam a semifinal. E no sábado, os vencedores da semifinal decidem a medalha de ouro, enquanto os perdedores jogam pelo bronze.

BRASIL (20 + 19 + 10 + 19 = 68)

Adrianinha (7pts), Claudinha (11), Micaela (6), Êga (2) e Kelly (14). Depois: Karen (8), Franciele (10 e 10 rebotes), Mamá (8), Chuca (0) e Fernanda (2). Técnico: Paulo Bassul.

BIELORRÚSSIA (12 + 14 + 12 + 15 = 53)


Padabed (2pts), Masilionene (7), Verameyenka (4), Leuchanka (10) e Trafimava (5). Depois: Anufryienka (10), Marchanka (3), Snytsina (7), Kress (2), Troina (0), Hasper (2) e Likhtarovich (1). Técnico: Anatoly Buyalski.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Mariana acerta retorno à Espanha

A ala Mariana Santos, que defende o semifinalista Sport/Prudente no Campeonato Paulista, já acertou seu retorno à Segunda Divisão Espanhola.
Será a terceira brasileira do Ensíno, ao lado de Sílvia Gustavo e Gilmara Justino.

Brasil se despede de Pequim jogando contra a Bielorrússia


A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, encerra sua participação nos Jogos Olímpicos de Pequim contra a Bielorrússia neste domingo (5h45 de Brasília e 16h45 de Pequim), na Arena Wukesong. A última rodada da fase de classificação terá ainda Espanha x Máli, Austrália x Rússia, Letônia x Coréia, República Tcheca x China e Nova Zelândia x Estados Unidos.

O Brasil está em sexto lugar no grupo “A”, com quatro pontos (quatro derrotas), enquanto a Bielorrússia é a terceira colocada com seis pontos (duas vitórias e duas derrotas). As duas seleções se enfrentaram apenas uma vez em competições oficiais, no Torneio Pré-Olímpico Mundial da Espanha, no mês de junho. As bielorrussas venceram por 86 a 79.

— É o último jogo do Brasil em Pequim e queremos a vitória para mostrar que realmente foi injusta a nossa campanha. Tivemos na mão três das quatro partidas. Um resultado positivo será importante para o moral do grupo. A Bielorrússia concentra sua ação ofensiva no jogo das pivôs Leuchanka e Verameyenka debaixo do garrafão, além de contar com uma ótima armadora, Marchanka. As alas são altas e um pouco lentas, mas com grande aproveitamento de três pontos, o que vai exigir atenção do nosso sistema de ajuda na defesa — disse o técnico Paulo Bassul.

— A Bielorrússia é uma ótima seleção. Chegou na Olimpíada empolgada com a boa campanha nos Pré-Olimpicos da Europa (ficou em 3º) e Mundial, onde conquistou a vaga vencendo a gente. Elas já estão classificadas para a próxima fase, mas vão em busca de mais uma vitória. Temos que marcar muito bem, principalmente as pivôs, que são altas e fortes, para provocar o erro. Precisamos pressionar desde o início da partida, para não deixá-las gostar do jogo em momento algum — comentou a armadora Karla.

A opinião de Magic Paula - Nosso basquete em Pequim

Após três derrotas da equipe brasileira de basquete feminino, as declarações do técnico Bassul são na linha de que “temos que ter paciência, pois a geração de Paula e Hortência também teve participações fracas em Mundiais e nos Jogos Olímpicos de Barcelona”. Concordo plenamente! Acho que culpar as jogadoras neste momento é uma tremenda bobagem.

O que não posso me conformar é com o fato de que o basquete não aprende com seus erros. Está se repetindo um problema antigo, que é a tal falta de renovação e preparação adequada. Estar em uma edição de Jogos Olímpicos quando mais da metade da equipe jamais esteve em competições internacionais.


Isso é loucura!

Mais uma vez, a seleção 'quase' ganhou



A seleção brasileira de basquete fez sua melhor partida em Pequim, mas não conseguiu superar a Rússia, e saiu de quadra derrotada por 74 a 64, com a sensação de vexame nas Olimpíadas. Lanterna do grupo A, sem nenhuma vitória, a equipe ficou com pouquíssimas chances de chegar às quartas-de-final no torneio olímpico de basquete feminino.

Liderando a partida até o início do último quarto, o time de Paulo Bassul deixou a vitória, obrigatória para se manter na competição, escapar. As russas, que estiveram mal nos arremessos durante a partida, souberam virar e se garantiram na próxima fase ao lado da Austrália, que bateu a Letônia na quarta rodada.

O Brasil começou procurando impor velocidade para vencer a marcação individual russa. As infiltrações, com Micaela e Adrianina, funcionaram inicialmente, cavando faltas e aproveitando lances livres.

Aproveitando o mau começo das russas, que erraram oito em 17 arremessos no primeiro quarto, o Brasil abriu pequena vantagem e conseguiu se estabilizar em quadra, abrindo vantagem de cinco pontos.

No segundo quarto, a defesa, com Kelly, soube conter bem as infiltrações da pivô Stepanova, que deixou a quadra com duas faltas, preservada pelo técnico. A ala-pivô Osipova comandou a ofensiva da equipe russa. Mesmo assim, a equipe européia perdeu o período por 15 a 14, no placar parcial, e seguia atrás no confronto (41 a 35).

A vitória nos 20 minutos iniciais, porém, em nada garantia a partida para o Brasil. A seleção continuou bem em quadra, mas sem abrir uma vantagem confortável. Fazendo quarto pontos em oito minutos, as brasileiras permitiram a virada russa, que chegou com Osipova. Karla e Adrianinha, dividindo a armação do time e fazendo jogadas rápidas na reposição de bola, puseram a seleção na frente novamente.

Uma bola russa de três pontos parecia encerrar o quarto a favor da Rússia, mas Adrianinha, no último instante, acertou mais uma de três - a quinta dela no jogo -, e manteve a seleção dois pontos à frente.

No quarto período, porém, o Brasil voltou a mostrar os mesmos erros e nervosismo das derrotas contra Coréia do Sul e Letônia. As russas viraram o placar e passaram a controlar a partida. A bola parou de cair para as brasileiras e Adrianinha, destaque durante a partida, se apagou no último período. A Rússia, mesmo sem apresentar seu melhor jogo, manteve a distância no marcador para seguir invicta no torneio olímpico.

Adrianinha terminou como a cestinha da partida, com 21 pontos, mas apenas ela e Kelly superaram os dois dígitos. Pelo lado russo, a pontuação foi melhor distribuída e quatro atletas superaram a casa dos dez pontos. A armadora Korstin acabou sendo a melhor em quadra, com dez pontos, dez rebotes e cinco assistências.

Este foi o quinto confronto entre as duas equipes e a Rússia desempatou o duelo com o triunfo desta sexta-feira. Os cinco jogos ocorreram em edições olímpicas. O Brasil ganhou em Atlanta-1996 por 82 a 68 e em Sydney-2000 por 68 a 67, nas quartas-de-final. Já a Rússia levou a melhor nas duas partidas de Atenas-2004: 77 a 67 e 71 a 62, na disputa da medalha de bronze, e agora em Pequim.


Fonte: UOL


Declarações:

— Conseguimos jogar de igual para igual e liderar os três primeiros períodos. No último quarto os detalhes fizeram a diferença e acabamos sendo derrotadas pela atuação da vice-campeã mundial. A nossa equipe pecou pela falta de experiência, já que temos oito jogadoras que participam pela primeira vez de uma Olimpíada. Isso não é desculpa. Nós viemos aqui para fazer o melhor e representar bem o basquete brasileiro. Infelizmente não foi possível vencer os quatro primeiros jogos. Domingo contra a Bielorrúsia vamos entrar com a mesma disposição e vontade de ganhar — comentou a pivô Kelly.

— O nosso objetivo inicial era garantir a vaga nas quartas-de-final e depois brigar por uma medalha. Das quatro partidas que perdemos, três foram nos detalhes. É duro você treinar, abrir mão de muita coisa, inclusive da família, e saber que podia ganhar. O grupo é muito bom e unido. Mas precisa ter mais experiência, principalmente para superar os momentos decisivos. São os detalhes como concentração e menos erros que fazem a diferença no final – explicou a armadora Adrianinha.

— A equipe entrou em quadra muito confiante e determinada. Passamos por cima da derrota para a Letônia por um ponto e buscamos a vitória contra a Rússia com disposição e vontade. Só que esbarramos nos nossos próprios erros no último quarto. Erramos bolas fáceis e não conseguimos segurar o ataque delas. O time precisa de mais maturidade e experiência internacional. Isso só se adquire jogando contra seleções fortes — disse a pivô Êga.

— Fizemos uma partida de alto nível durante três períodos e perdemos no final. É preciso que a equipe fique mais compacta para manter o mesmo ritmo durante 40 minutos. Posso assegurar que a seleção está bem montada, mas é impossível no basquete de hoje você manter a mesma jogadora durante muito tempo em quadra. E quando acontecem as trocas é natural que haja uma mudança de ritmo. A Rússia veio completa e sem problemas para a Olimpíada. O Brasil conviveu com a contusão da Micaela, a Kelly se juntou ao grupo em Pequim, a Adrianinha pegou uma pneumonia às vésperas da viagem para a Austrália. Vou voltar um pouco lá atrás. Logo depois do Mundial do Brasil, em 2006, três jogadoras experientes se despediram da seleção: Helen, Alessandra e Cíntia. Logo após o Pan do Rio de Janeiro, em 2007, foi a vez da Janeth. Somado a tudo isso, essa equipe começou a ser montada em agosto do ano passado, com a minha entrada no comando. Em menos de um ano nenhuma seleção consegue se formar e estamos pagando por isso agora. Mas volto a dizer, é um grupo muito bom, talentoso e que sabe do seu potencial. Mas precisa de mais um tempo para atingir um padrão internacional. Depois do Campeonato Nacional, quer termina em dezembro, vamos levar uma seleção com atletas de 16 a 26 anos para jogar na Europa. Isso já faz parte do planejamento do próximo ciclo olímpico. Esse trabalho é fundamental para mantermos o Brasil entre as quatro potências mundiais — analisou o técnico Paulo Bassul.


BRASIL (26 + 15 + 15 + 08 = 64)

Adrianinha (21pts e 6 assistências), Claudinha (3), Micaela (4), Êga (9) e Kelly (10). Depois: Karen (5), Mamá (4), Fernanda (3), Karla (3) e Franciele (2). Técnico: Paulo Bassul.

RÚSSIA
(21 + 14 + 19 + 20 = 74)

Rakhmatulina (7pts), Karpunina (11), Korstin (10), Stepanova (4) e Osipova (9). Depois: Hammon (11), Shchegoleva (14), Abrosimova (6) e Kuzina (2). Técnico: Igor Grudin.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

O momento que não dá para ignorar...


O Brasil joga logo mais na madrugada contra a Rússia aquela que pode ser sua penúltima partida em Pequim.

Não sabia ao certo o que esperar dessa seleção, depois de tantas alterações. Não me prendo tanto à saída das veteranas, mas à perda da referência que se desenhava para os próximos anos: a ala Iziane e a pivô Érika. A história natural fazia supor que essas duas seriam o centro da seleção nessa nova fase. Motivos diferentes as tiraram de lá. Mal comparando, a perda de ambas representa mais ou menos que a ausência de Janeth e Alessandra significaria à seleção que perdia Hortência (1996) e Paula (1998).

Pensando assim, é difícil saber o que se podia esperar desse time em Pequim. Mas o certo é que se esperava mais. Ao menos, um pouco mais.

E a seleção decepcionou.

Se parece evidente que, experientes ou não, as jogadoras sentiram a pressão olímpica; é também certo que o técnico Paulo Bassul não passou ileso à missão. Tanto foi assim que o time jogou menos que no Pré-Olímpico Mundial e nos amistosos de preparação.

Em linhas gerais, Bassul falhou ao insistir em mudanças que, em quadra, se mostraram decepcionantes.

A novidade das "duas armadoras" naufragou. É a pior combinação dentre as muitas que o treinador tentou. Normalmente, o resultado é uma infrutífera troca de passes entre as duas.

Se algumas coisas até melhoraram na defesa, o ataque andou falho, nervoso e sem reação diante de uma marcação em zona.

Nas opções individuais, Bassul também não anda bem.

Na armação, mantém a capitã Claudinha, que ainda não alcançou sua primeira assistência em Pequim e, em má fase, está pior que uma Adrianinha ainda tentando beliscar a forma ideal.

Nas alas, Bassul insistiu no mau momento de Karla, que vestiu a roupa de arremessadora de três (4/16), ignorando todos os demais fundamentos.

Segurou Chuca, quando essa estava bem (principalmente na fatídica estréia, contra a Coréia), e insistiu quando ela não rendia.

Não deu vez à Karen, que até o momento teve participações absolutamente corretas. Não conseguiu justificar a opção por Fernanda Beling.

Na posição quatro, permaneceu refém da irregularidade de Êga que vem melhorando nas últimas rodadas ou da ausência de repertório ofensivo de Mamá (2/13).

Não conseguiu aproveitar até o momento o potencial de Franciele, que sumiu, após pegar 12 rebotes na estréia. Partida na qual, por sinal, foi ignorada no ataque pelas companheiras, tendo o técnico como cúmplice.

Sobram Kelly, a melhor jogadora do Brasil na competição; Micaela, padecendo de seus eternos problemas físicos e de sua falta de liderança; e Grazi, ainda batalhando pela afirmação.

O cenário que se anuncia não é dos mais amigáveis.

Apesar das falhas, não me parece haver uma melhor opção para o cargo de técnico da seleção feminina, no momento. Bassul terá de definir se segue com essas apostas fracassadas ou se renova o elenco, buscando uma evolução para as próximas competições.

Antes disso, ele será obrigado a se renovar e repensar seu método de trabalho.

Uma das maneiras seria se poupar um pouco. Parar de se desgastar cuidando do remédio para o joelho de Karla, das idas-e-vindas de Érika, do deslumbramento das meninas com o ginásio, da observação de adversários, do contato com empresários, da negociação de salários e prêmios atrasados... A comissão técnica presica crescer, englobar uma figura mais experiente (Maria Helena Cardoso como supervisora, que tal?) ou uma ex-atleta (Janeth, por que não?). Bassul precisa ainda de um verdadeiro assistente (Mila?). Por fim, um trabalho psicológico profissional, a exemplo do vôlei, deve ser incorporado com urgência.

Um fracasso como esse serve para reformular, repensar; assim como aconteceu há dezesseis anos, quando, estreando em Olimpíadas, a seleção cumpriu campanha igualmente decepcionante em Barcelona (duas vitórias contra a Itália, e nada mais).

O momento é esse.

Só não dá pra ignorá-lo.

Semifinais do Paulista começam no dia 10 de setembro

O departamento técnico da Federação Paulista de Basketball (FPB) divulgou nesta quarta-feira (13 de agosto), a tabela completa da série melhor-de-cinco do playoff – semifinal do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2008, que começa no dia 1o de setembro (segunda-feira). Os duelos são estes: Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente e Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x São Bernardo/Metodista/Associação.

TABELA

1o de setembro de 2008 – segunda-feira

17h00 - Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente


02 de setembro de 2008 – terça-feira

20h00 - Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente

03 de setembro de 2008 – quarta-feira

20h00 - Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x São Bernardo/Metodista/Associação


04 de setembro de 2008 – quinta-feira

16h30 - Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x São Bernardo/Metodista/Associação


05 de setembro de 2008 – sexta-feira

20h00 - Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC


06 de setembro de 2008 – sábado – se necessário

13h30 - Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente x Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC


07 de setembro de 2008 – domingo

18h00 - São Bernardo/Metodista/Associação x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos



08 de setembro de 2008 – segunda-feira – se necessário

17h00 - São Bernardo/Metodista/Associação x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos


09 de setembro de 2008 – terça-feira – se necessário

16h30 - Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente

11 de setembro de 2008 – quinta-feira – se necessário

20h00 - Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x São Bernardo/Metodista/Associação

Todos os jogos terão transmissão ao vivo pela ESPN Brasil.

Nacional começa dia 1º de outubro com oito equipes

A abertura do Campeonato Nacional de Basquete Feminino 2008 está programada para o dia 1º de outubro com a participação de oito equipes. Os detalhes da competição foram definidos em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (dia 13), no Hampton Park Hotel, em São Paulo. A Unimed/FAM/Goodyear foi representada pelo professor Clóvis Roberto Haddad (Vita), coordenador geral do projeto de basquete da cooperativa. Além da Unimed, também participaram representantes de mais quatro times paulistas (São Bernardo do Campo, Santo André, Ourinhos e Catanduva), um de Santa Catarina (Florianópolis), um de Pernambuco (Sport Recife) e um do Rio de Janeiro (Mangueira).

O Campeonato Nacional desta temporada será disputado de 1º de outubro a 20 de dezembro. Na primeira fase, as equipes jogam entre si, em turno e returno. As quatro primeiras colocadas avançam aos playoffs semifinal e final. A tabela deve ser divulgada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) até o final de agosto.

Da equipe da Unimed/FAM/Goodyear que disputou o Campeonato Paulista, apenas três jogadoras não serão inscritas no Nacional, pois seus contratos venceram e elas devem ir para clubes da Europa: a ala Fernanda Beling e as pivôs Geisa e Fernanda Bibiano. As demais atletas que continuam à disposição do técnico Marcelo Bandieira Sálvio (Marcelinho) são Aninha (armadora), Babi (armadora), Nath (ala), Thais (ala), Renatinha (ala), Millene (pivô) e Karina (pivô). De acordo com Vita Haddad, o clube estuda a possibilidade de contratar mais uma ala e uma pivô.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Brasil encara a Rússia na sexta-feira


Com três pontos e em sexto lugar no grupo “A”, a seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta a Rússia nesta sexta-feira (3h30 de Brasília e 14h30 de Pequim) pela quarta rodada dos Jogos Olímpicos de Pequim, na Arena Wukesong. As russas dividem a liderança do grupo com a Austrália, ambas com seis pontos (três vitórias). A rodada terá ainda República Tcheca x Nova Zelândia, Letônia x Austrália, China x Máli, Estados Unidos x Espanha e Coréia x Bielorrússia.

Brasileiras e russas se enfrentaram quatro vezes em competições oficiais, todos os confrontos foram nos Jogos Olímpicos, e a série está empatada em dois a dois. O Brasil ganhou em Atlanta/1996 por 82 a 68 e em Sydney/2000 por 68 a 67, nas quartas-de-final. Já a Rússia levou a melhor nas duas partidas de Atenas/2004: 77 a 67 e 71 a 62, na disputa da medalha de bronze.

— Agora só nos resta vencer ou vencer Rússia e Bielorrússia e torcer por duas derrotas da Coréia para ficarmos com a quarta vaga no grupo. A seleção russa é a atual vice-campeã mundial, uma das favoritas da competição e tem no conjunto seu ponto forte. Conta com uma grande quantidade de atletas de alto nível, permitindo revezamento constante sem queda no rendimento. Apesar das dificuldades, conseguiu superar seus três primeiros adversários na Olimpíada: Letônia 62 a 57, Coréia 77 a 72 e Bielorrússia 71 a 65 — explicou o técnico Paulo Bassul.

— O time russo é um dos fortes candidatos à medalha olímpica. Conta com ótimas jogadoras, como a Stepanova e a Korstine. Para vencer, precisamos jogar com bastante velocidade e tirar as pivôs do garrafão. É uma excelente equipe, mas não imbatível, e temos condições de ganhar. As três derrotas que sofremos fazem parte do passado e sabemos que só a vitória mantém nossas chances de classificação para a próxima fase — disse a armadora Adrianinha.

Brasil perde da Letônia por 1 ponto


Pela terceira rodada dos Jogos Olímpicos de Pequim, o Brasil perdeu para a Letônia por 79 a 78 (31 a 36 no primeiro tempo), na Arena Wukesong. As cestinhas foram a armadora Anete Jekabsone, da Letônia, e a pivô Êga, do Brasil, com 25 e 16 pontos, respectivamente. A rodada teve ainda Bielorrússia 65 x 71 Rússia, Espanha 74 x 55 República Tcheca, Nova Zelândia 63 x 80 China, Austrália 90 x 62 Coréia e Máli 47 x 91 Estados Unidos. A seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobrás, volta à quadra nesta sexta-feira para enfrentar a Rússia (3h30 de Brasília / 14h30 de Pequim).

— Era um jogo de vida ou morte para as duas equipes. O Brasil fez um bom primeiro período, com desenvoltura no ataque e ótima postura defensiva. No segundo quarto, elas fizeram uma marcação por zona que dificultou o nosso ataque. Mesmo assim, viramos o primeiro tempo na frente (36 a 31). Na etapa final, a Letônia cresceu no ataque, principalmente com a Jekabsone. Tentei marcá-la com a Micaela e a Karen, mas ela estava num dia inspirado, e outras jogadoras também acabaram se sobressaindo. As meninas estão de parabéns, porque fizeram tudo o que eu pedi e se dedicaram ao máximo. É duro perder um jogo na prorrogação (Coréia) e outro por um ponto de diferença, na última bola. Gostaria de ressaltar que do Mundial do Brasil em 2006 para a Olimpíada, tivemos sete trocas e muito pouco tempo para montar uma nova equipe. Este grupo tem muito potencial e ainda vai dar muitas alegrias ao basquete brasileiro. Sei que a situação agora é difícil em termos de classificação para as quartas-de-final. Precisamos ganhar da Rússia e da Bielorrússia e depender de mais duas derrotas da Coréia. Vamos entrar em quadra e fazer o melhor como sempre fizemos — analisou o técnico Paulo Bassul.

— Na verdade, acho que está faltando uma mãozinha para conseguirmos a vitória. Durante os 40 minutos, jogamos com empenho e dedicação em busca de um resultado positivo. Chegamos a abrir doze pontos no início do segundo período (26 a 14), mas elas reagiram e o jogo seguiu equilibrado. É muito triste perder por um ponto. Agora é levantar a cabeça, porque ainda vamos enfrentar a Rússia e a Bielorrússia. Temos condições de jogar de igual para igual e vencer os dois confrontos — disse a pivô Êga.

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as seleções jogam entre si nos seus respectivos grupos. As quatro primeiras colocadas de cada grupo se classificam para as quartas-de-final nos seguintes cruzamentos: A1 x B4, A2 x B3, B1 x A4 e B2 x A3. Os ganhadores disputam a semifinal e final.

BRASIL (23 + 13 + 23 + 19 = 78)

Adrianinha (12pts e 7 rebotes), Claudinha (5), Micaela (8), Êga (16 e 9 rebotes) e Kelly (15 e 9 rebotes). Depois: Karen (5), Graziane (0), Chuca (7), Karla (9), Mamá (1) e Franciele (0). Técnico: Paulo Bassul.

LETÔNIA (14 + 17 + 26 + 22 = 79)

Eibele (0pts), Tamane (3), Basko (12), Jansone (5) e Jekabsone-Zogota (25). Depois: Tare (10), Kublina (14), Eglite (6) e Brumermane (4). Técnico: Ainars Zvirgdins.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Detroit Shock adquire Taj McWilliams-Franklin


O Detroit Shock adquiriu a ala-pivô Taj McWilliams-Franklin do Washington Mytics. Em troca, o Washington irá receber a pivô Tasha Humphrey, a armadora Eshaya Murphy e a primeira escolha do segundo round do Draft 2009.

O Detroit será o quarto time de McWilliams-Franklin em três temporadas que, além do Washington, já teve passagem pelo Los Angeles Sparks e Connecticut Sun. Nesta temporada, a veterana teve uma média de 13,3 pontos e 7,3 rebotes, por partida.

Ainda sem vencer em Pequim, Brasil e Letônia se enfrentam



A seleção brasileira feminina de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, enfrenta a Letônia nesta quarta-feira (3h30 de Brasília e 14h30 de Pequim) pela terceira rodada do torneio feminino dos Jogos Olímpicos de Pequim, na Arena Wukesong. A rodada terá ainda Bielorrússia x Rússia, Espanha x República Tcheca, Nova Zelândia x China, Austrália x Coréia e Máli x Estados Unidos. Depois de perder os dois primeiros jogos para Coréia e Austrália, o Brasil precisa ganhar da Letônia para continuar com chances de se classificar para as quartas-de-final. Será o primeiro confronto na história entre as duas seleções.

— Contra a Letônia temos que concentrar a maior parte das ações defensivas na lateral, pois a ala Jekabsone é uma excelente arremessadora de três pontos e dá trabalho para a marcação adversária. Os outros destaques do time são a ala/armadora Basko e a pivô Jansone. É um time que roda pouco suas jogadoras e temos que saber tirar proveito disso, imprimindo um ritmo de jogo intenso — analisou o técnico Paulo Bassul.

— A Letônia é uma boa equipe, com destaque para a ala Annete Jekabsone, que joga no Dinamo (Rússia). Paciência será fundamental nessa partida, pois elas trabalham muito bem a bola, usando sempre os 24 segundos com precisão nos passes. O time titular é bom, mas perde um pouco nas trocas. É uma equipe que não tem muito a perder, o que a torna mais perigosa — disse a ala Micaela, que jogou no TTT Riga, da Letônia por duas temporadas.

Brasil perde da Austrália na segunda rodada


No encerramento da segunda rodada dos Jogos Olímpicos de Pequim, o Brasil perdeu para a Austrália por 80 a 65 (50 a 29 no primeiro tempo), na Arena Wukesong. As cestinhas da partida foram a pivô brasileira Kelly e a ala australiana Summerton, com 21 e 18 pontos, respectivamente. A rodada teve ainda Nova Zelândia 62 x 85 Espanha, República Tcheca 81 x 47 Máli, Coréia 72 x 77 Rússia, Letônia 57 x 79 Bielorrússia e China 63 x 78 Estados Unidos. A seleção brasileira, patrocinada pela Eletrobrás, volta à quadra nesta quarta-feira para enfrentar a Letônia (3h30 de Brasília e 14h30 de Pequim).

— A equipe mostrou evolução em relação à estréia contra a Coréia e ainda pode chegar longe nesta Olimpíada. Hoje jogamos de forma inteligente, com disciplina, cometemos menos erros e minamos as pivôs australianas. No segundo quarto, uma seqüência de 19 pontos (33 x 15) foi decisiva para a derrota. A chave do Brasil é a mais equilibrada e ainda podemos ter surpresas. Apesar das duas derrotas, o grupo não se abala com as críticas e sabe do seu potencial. Daqui para frente, temos três partidas importantes e precisamos pensar em uma da cada vez. O jogo contra a Letônia não vai ser fácil, mas eu acredito muito nessa equipe — analisou o técnico Paulo Bassul.

— Tivemos um apagão de três minutos no segundo quarto e elas abriram uma vantagem que chegou a 23 pontos (50 a 27). Na etapa final, voltamos com outra atitude e melhores na defesa, conseguindo baixar a diferença para oito pontos (73 a 65). Agora é pensar na Letônia e se preparar para esse confronto. Vai ser uma partida difícil, mas temos todas as condições de sair com a vitória — comentou a pivô Kelly, cestinha da partida, com 21 pontos.

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as seleções jogam entre si nos seus respectivos grupos. As quatro primeiras colocadas de cada grupo se classificam para as quartas-de-final nos seguintes cruzamentos: A1 x B4, A2 x B3, B1 x A4 e B2 x A3. Os ganhadores disputam a semifinal e final.

BRASIL (14 + 15 + 20 + 16 = 65)

Claudinha (6pts), Chuca (0), Micaela (11), Êga (8) e Kelly (21 e 10 rebotes). Depois: Adrianinha (6), Mamá (0), Karla (0), Graziane (4), Fernanda (0) e Karen (9). Técnico: Paulo Bassul.

AUSTRÁLIA (29 + 21 + 11 + 19 = 80)

Harrower (11pts), Taylor (10), Snell (15), Jackson (10) e Batcovic (8). Depois: Grima (4), Screen (2), Bevilaqua (0), Summerton (18), Randall (0), Cox (2) e Philips (0). Técnica: Jan Stirling.

sábado, 9 de agosto de 2008

Opinião do Santa Ignorância: Brasil 62 x 68 Coréia do Sul - Ridículo é elogio

O que dizer do jogo de hoje? Faltam palavras até para "cornetar"...

O que dizer de um time que comete 29 erros? Não há muito o que falar, uma vez que o nosso time titular já é bastante rodado, inclusive internacionalmente. Os inúmeros erros de passe e perdas de bolas são inaceitáveis.

Com um ataque travado, faltou uma melhor leitura do que jogo pedia. Por que não jogar com as pivôs, aproveitando a baixa estatura das coreanas?
De vez em quando não é vergonha alguma fazer o famoso "chuveirinho"... mas só de vez em quando.

Bassul teve sua (grande) parcela de culpa pela derrota: as constantes trocas fizeram com que o time oscilasse muito durante a partida. Ainda não consigo entender porque ele tirou a Mamá quando ela estava finalmente entrando no jogo, substituindo-a pela Franciele, que apesar de ter ido bem nos rebotes (12), estava completamente perdida tanto no ataque, quanto na defesa. A troca no final do jogo de Chuca, uma das melhores hoje, por Karla, que infelizmente hoje foi a pior do time, também foi difícil de engolir.

Êga? Como diz uma certa senhora num certo seriado: "Prefiro não comentar!"

Falando em engolir, temos que dar o braço a torcer a Kelly. Falamos tanto de seu estado físico, porém temos que admitir que mesmo com suas limitações, a pivô consegue manter um bom aproveitamento em seus arremessos, pecando apenas nos rebotes.

Nossas armadoras não foram bem e a opção pelas duas ao mesmo tempo na quadra não surtiu o efeito esperado, ou será que nós é que esperavamos mais?

Micaela alternou boas jogadas com erros de fundamentos. Talvez a contusão às vésperas dos Jogos tenham a prejudicado no jogo de hoje.

Resta agora esperar por um milagre. Ganhar de Austrália e Rússia chega a ser utópico, para não dizer ingênuo. Mas no basquete, milagres acontecem, muito raramente, mas acontecem. Ganhar da Bielorússia e Letônia não chega a ser difícil, se a nossa seleção não jogar como jogou hoje.

Vamos torcer agora para que tudo o que foi falado pelo nosso técnico durante todo esse tempo que ele está na seleção seja, de fato, posto em prática.

BRASIL 62 X 68 CORÉIA DO SUL


A derrota na estréia para a Coréia do Sul por 68 a 62 (26 a 28) na prorrogação tornou a situação do Brasil mais difícil no grupo A da competição feminina de basquete dos Jogos Olímpicos Pequim 2008. Após a partida no Ginásio Olímpico de Basquete da capital da China, o Cubo de Ouro, o técnico Paulo Bassul e as jogadores falaram sobre o que será preciso fazer para buscar a classificação em um grupo que ainda tem Austrália, Bielorrússia, Rússia e Letônia e classifica quatro times para as quartas-de-final.

"O time construiu o resultado o jogo todo e não soube fechar. Agora, é bola pra frente, tem que ver onde errou, não adianta lamentar. Já era difícil com certeza, a gente acabou dificultando ainda mais. Agora, é tentar acertar e surpreender, assim como fomos surpreendidas", analisou a armadora Karla.

Bassul acredita que os times que brigarão pelas vagas estão muito próximos: "A Rússia é uma equipe extremamente compacta, mas perdeu recentamente para a Letônia por dez pontos. A Letônia perdeu para a Espanha, que perdeu para o Brasil em Madri. Tem um equilíbrio ali, só a Rússia é um pouco acima da média. E, quando é assim, é o dia que resolve".

A pivô Kelly lembrou a campanha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000, para tirar forças para reagir: "O time perdeu para Canadá e França e acabou com o bronze. Basquete é superação mesmo. Infelizmente, o time errou bastante e basquete é jogo de quem erra menos. Agora, cabe à gente colocar a derrota no caminho inverso".

O discurso da armadora Adrianinha foi parecido, mencionando a crença na classificação e os erros que o Brasil não pode repetir na próxima partida, contra as Australiana, na segunda-feira, 11: "Não está nada perdido, tem que acreditar e jogar tudo o que tem contra a Austrália, mas erros não forçados contra time grande eles não perdoam mesmo".

Ela completou lembrando que a Espanha, quinta do ranking mundial, também perdeu na estréia, para a China. "Conhecendo a capacidade do time, acho que a gente podia ter um aproveitamento bem melhor. Mas isso faz parte. O time tinha que ter mais tranqüilidade no final porque errou bolas fáceis embaixo da cesta. O time delas errou bastante também e, nem assim, a gente conseguiu ganhar".

Quando faltavam três minutos para o fim do jogo, o Brasil abriu seis pontos de vantagem no placar. Para Bassul, "ali era a hora de ganhar o jogo". "O time manteve a defesa firme o tempo todo, como era o meu planejamento. Fiquei feliz com a defesa. Nesse momento, foi a hora em que jogo encaixou melhor, o ataque jogou mais solto. Mas o time trocou a cesta pelo cronômetro muito cedo. Isso é coisa para fazer só quando está faltando um minuto, fica trocando a bola e administrar o jogo. O Brasil feriu a Coréia mais não matou"

Na prorrogação, o número de jogadoras penduradas com quatro faltas (três) prejudicou o Brasil. "As jogadoras não sabiam se iam na bola e corriam o risco de ser excluídas ou não. Mas o time teve ao todo vinte nove erros em tentativas de cesta e não há defesa que segure isso", completou o técnico.


BRASIL (14 + 14 + 15 + 12 + 07 = 62)

Claudinha (5pts), Karla (3), Micaela (10), Êga (3) e Mamá (6). Depois: Adrianinha (10), Franciele (2 e 12 rebotes), Chuca (10), Kelly (13) e Karen (0). Técnico: Paulo Bassul.

CORÉIA (13 + 13 + 15 + 14 + 13 = 68)

Lee Mi Sun (4pts), Jin Mijung (0), Jung Sun Min (10), Beon Yeon Ha (19) e Kim Kwe Ryong (4). Depois: Kim Jung Eun (12), Park Jung Eun (0), Choi Youn-Ah (19), Sin Jung-Já (0), Yang Ji Hee (0) e Kim Yeong-Ok (0). Técnico: Jung Duk Hwa.

PEQUIM 2B: CHINA 67 X 64 ESPANHA


Marcando bem, a China estreeou com vitória sobre a Espanha, que sentiu as más condições de Valdemoro, apesar da espantosa evolução de Alba Torrens.

Prudente surpreende e fica com a última vaga para as semifinais do Paulista

O Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente garantiu classificação ao playoff – semifinal do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2008 ao derrotar a AD Santo André, na noite desta sexta-feira (08 de agosto), mesmo atuando no ginásio Municipal Prefeito Celso Daniel, na cidade de Santo André (SP), por 76 a 53 (40 a 23 no primeiro tempo), em duelo válido pela terceira rodada da série melhor-de-três do playoff – quartas-de-final.

O representante do Interior esteve melhor nos dois quartos iniciais, quando abriu uma diferença de 17 pontos no marcador. No terceiro, a agremiação do Grande ABC conseguiu reagir e a vantagem caiu para 12 pontos. No período final, o Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente voltou ao ritmo inicial e garantiu o resultado positivo.

Os destaques do encontro foram Simone (15 pontos e 08 rebotes) e Kátia (14 pontos e 02 assistências), pelo time da casa; Tayara (21 pontos, 06 rebotes e 03 assistências) e Jacque (12 pontos e 03 assistências), em favor do visitante.

Com esta vitória, o time prudentino fez 2 a 1 na série e garantiu classificação, ao lado do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC, Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos e São Bernardo/Metodista/Associação, que já haviam confirmado suas presenças na etapa seguinte da competição na rodada anterior. Os confrontos semifinais, de acordo com o regulamento, ficaram da seguinte forma:

Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC x Maurício de Nassau/Sport/Tênis Prudente

Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x São Bernardo/Metodista/Associação

PEQUIM 1B: NOVA ZELÂNDIA 76 X 72 MALI


No confronto entre os times mais frágeis do grupo B, Nova Zelândia bateu Mali por 76-72, em jogo equilibrado.


Angela Marino teve 19 pontos.

Hamchetou-Maiga, 18.

PEQUIM 1A: AUSTRÁLIA 84 X 63 BIELORRÚSSIA



Com excelentes atuações de Lauren Jackson (18 pontos e 10 rebotes), Suzy Batkovic (14 pontos, 12 rebotes) e Penny Taylor (12 pontos), a Austrália deixou clara sua superioridade sobre a Bielorrússia.


Apesar de contar com as excelentes Leuchanka (13 pontos e 10 rebotes) e Verameyenka (10 pontos, 9 rebotes) e com a boa entrada de Troina (13 pontos), as européias careceram de consistência, principalmente na armação.


Mais: Capitã da seleção australiana de basquete encerra bate-boca com americanas (O Globo)