terça-feira, 30 de junho de 2009

WNBA: Candace retorna aos treinos, Iziane bate recorde pessoal

dbc7c955feaa817503c48a4d5d5cb80e-getty-88315472jo012_sparks-practice fbc084bd1fff6a4e5acb95c12b1fa6ca-getty-87231483_ra002_dream_sun Dia de boas notícias na WNBA.

A primeira é sobre Candace Parker.

Para alívio do Los Angeles Sparks e da própria liga, a estrela fez hoje seu primeiro treino desde a maternidade.

A primeira filha da jogadora, Lailaa, nasceu em 13 de maio.

A segunda é sobre a brasileira Iziane, que parece ter feito as pazes com seu próprio talento desde que foi reconvocada para a seleção.

Na derrota do Atlanta para o Minnesota (85-93), a cestinha alcançou sua melhor marca de pontos em sete anos de WNBA. Foram 31 pontos (3pts 2/3 2pts 11/16 e LL 3/5) em 31 minutos. Izi teve ainda 2 rebotes e 2 recuperações.

Érika jogou 21 minutos, teve 9 pontos e 9 rebotes.

Ourinhos bate Americana (55-52) e conquista o Paulista mais uma vez

O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos conquistou o título do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2009, o sétimo de sua história, ao derrotar o VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana, na tarde desta terça-feira (30 de junho), por 55 a 52 (23 a 17 no primeiro tempo), no terceiro jogo da série melhor-de-cinco do playoff – final. Com este resultado, o time comandado pelo técnico Urubatan Lopes Paccini fechou a disputa com três vitórias e nenhuma derrota.

Os dois primeiros quartos apresentaram um nível técnico muito baixo, o time visitante conseguindo uma ligeira vantagem no inicial (11 a 12), mas caindo de produção no seguinte e permitindo a reação do mandante, que ficou na frente ao final do primeiro tempo – seis pontos. O grande destaque desse período foi à bola certeira convertida por Karina, do time da casa, nos segundos finais, ainda de sua quadra de defesa.

No terceiro quarto, a partida cresceu em emoção, pois as duas agremiações melhoraram seu poderio ofensivo e ainda apertaram a marcação, com isso o time de Americana conseguiu uma ligeira vantagem e diminuiu a diferença do rival para cinco pontos (45 a 40). O período final voltou a ser nervoso e os erros, dos dois lados, predominaram, mas o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos conseguiu manter a vantagem e garantiu a conquista.

Os destaques da partida foram Patrícia Chuca (12 pontos e 08 rebotes), Karina (11 pontos, 07 rebotes e 02 assistências), Tayara (10 pontos e 03 assistências) e Jucimara (10 pontos, 05 rebotes e 03 assistências), pelo time da casa. Já em favor do visitante, os principais nomes foram Renatinha (12 pontos e 02 assistências), Karla (11 pontos, 05 rebotes e 04 assistências) e Babi (08 pontos, 04 rebotes e 08 assistências).

"Este é o meu primeiro título estadual como técnico e, ainda mais dentro de casa, só posso dizer que é uma maravilha. Esta conquista foi resultado de muito trabalho, já que treinamos aos finais de semana e nos feriados também. A família sofre um pouco, mas no final vem essa bela recompensa", comemora Urubatan Lopes Paccini, técnico do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos.

"Faz seis anos que estou em Ourinhos e esta é a sexta decisão que disputo. O nosso time está de parabéns, pois trabalhou muito forte e por tudo o que está fazendo dentro de quadra. Agora é pensar no Sul-americano", comenta Patrícia Chuca, do time da casa.

Os resultados dos dois primeiros jogos da série, disputados na cidade de Americana (SP), também foram favoráveis ao Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos: 51 a 50 e 61 a 58.

ENTREVISTA – Leila Sobral

69b Entre as passagens mais marcantes da conquista do Mundial de Basquete há quinze anos, estão as atuações de Leila Sobral. Mais conhecida até então por ser a “irmã da Marta”, a pivô saiu do banco (aos 19 anos) com uma força incomum nas partidas decisivas contra Estados Unidos (13 pontos, 8 rebotes e 4 recuperações) e China (14 pontos, 5 rebotes, 4 recuperações, 4 assistências). Sua participação avassaladora ficou eternizada nos gritos de um emocionado Luciano do Valle e na sua escolha como revelação do torneio. Essa impressionante estréia internacional é seguida por um enredo de porte semelhante: dois anos mais tarde, ganhou a prata em Atlanta (8 ppj). Em seu segundo Mundial, ficou na quarta colocação (Alemanha, 1998 – 11,8 ppj). Depois do torneio, resolveu deixar o ‘berço’, em Santo André, e se aventurou numa breve passagem na WNBA e no basquete grego. No ano seguinte, ao retornar a seleção no Pan-Americano de Winnipeg (9,4 ppj), teve uma lesão grave no joelho. A jogadora iniciou um processo contra o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), alegando falta de apoio na recuperação. Foram quatro anos de recuperação lenta, durante a qual a sensação era a de que o basquete havia perdido Leila. Mas a pivô voltou à luta em Santo André e foi novamente chamada para a seleção, da qual acabou titular em Atenas (2004 – 3,7 ppj). Na entrevista abaixo, Leila, aos 34 anos, revê sua trajetória, e mesmo dividida entre os papéis de dona-de-casa, mãe, administradora de um buffet e a gravação de um CD gospel, surpreende com um “Quem sabe eu não jogue no Campeonato Nacional?”.

1) Leila, assim como eu, muitos amantes do basquete ficaram felizes em revê-la, após uma longa ausência, na homenagem da CBB às campeãs mundiais. Por onde você tem andado e a que tem se dedicado desde o retorno da Espanha? No ano passado, chegou a ser noticiada uma negociação sua com a equipe de Florianópolis para a disputa do Campeonato Nacional, que não se concretizou. Sua carreira como jogadora de basquete está encerrada?

Realmente estou há muito tempo sem competir. Tenho investido meu tempo em muitas coisas. Fora as responsabilidades como mãe e dona de casa, tenho um buffet (o Buffet Sobral) e participo de uma ONG, junto a membros da minha igreja, que atende crianças e moradores de rua. Ainda estou dando andamento a um grande sonho, que é a gravação de um CD gospel.

Eu joguei em Santa Catarina e tanto a [técnica] Marli, como as meninas me receberam muito bem e tenho uma consideração enorme por elas. Por isso fiquei triste, já que não conseguimos chegar a um acordo financeiro para que eu disputasse o Nacional. Mas eu ainda não consegui encerrar minha carreira. Sempre que penso em parar, aparece uma proposta tentadora... Tenho alguns convites para jogar fora, mas preciso me preparar e enfatizar a parte física. E acho que só conseguiria isso com um acompanhamento dentro de uma equipe. Quem sabe eu não jogue no Campeonato Nacional?

Em relação à homenagem, foi muito emocionante rever as meninas daquela geração. Na minha cabeça por todo aquele dia ficou passando um filme dos momentos que vivemos juntas. Já no caminho para a Arena, me sentei do lado da Paula e relembramos vários fatos divertidos daquela campanha.

2) Sua participação no Mundial foi simplesmente inesquecível. Aqui do Brasil, não pudemos acompanhar os jogos da primeira fase. Mas, nos jogos finais, sua atuação foi absolutamente decisiva em fundamentos como recuperações e rebotes, em que a seleção era muito carente. Queria que você dividisse conosco as lembranças desse momento e nos contasse de onde surgiu essa força surpreendente para uma garota de 18 anos encarar lendas do esporte como a americana Katrina McClain e a chinesa Zheng Haixia.

Na verdade, eu nem sabia quem era elas [Risos]. Apenas fiz o que eu melhor sabia fazer. A recuperação de bola sempre foi uma característica do meu jogo. E naquela época, eu não tinha um arremesso muito bom. Mas isso não era problema, porque a seleção tinha jogadoras experientes que exerciam essa função.

Acabei ficando muito surpresa ao ser escolhida como destaque pela organização do Mundial. E a partir daí, passei a entender melhor que o basquete não é um esporte que se vença só com o ataque, mas também na defesa.

Ainda hoje me lembro de alguns momentos com a chinesa Haixia. Meu Deus, como era grande! Mas felizmente era lenta, e pude aproveitar esse ponto fraco dela.

comemoracao 3) A ausência de sua irmã, Marta, havia sido uma das grandes polêmicas antes do Mundial. Dois anos depois, vocês duas estiveram juntas na também bela campanha da prata em Atlanta. Me recordo de uma matéria em 1993, na Copa América, na qual vocês comentavam que até então nunca haviam dividido a quadra (quando uma entrava, a outra estava no banco). Como foi esse reencontro coroado com uma medalha olímpica?

Sempre foi um sonho meu poder atuar com as minhas irmãs. E foi muito bom estar com a Marta, em Atlanta. Ela é uma irmã protetora e isso me dava uma segurança maior.

Admiro muito a Marta. Acho que na posição dela, foi a jogadora mais técnica que já tivemos.

No pódio, tive um ataque de choro. Chorava de alegria. E ela estava lá para me abraçar. Penso que se ela estivesse no Mundial, as coisas pudessem ter sido mais fáceis.

4) Por falar em família, você faz parte de uma muito rica em grande atletas. Além de você, Marta, há ainda a Márcia e o Jéferson. Você acha que a família já nasceu com o talento para o basquete ou que foi uma habilidade desenvolvida a partir das oportunidades abertas pelo destaque que a irmã mais velha obteve?

Acredito muito em dom, em talento nato, que vem de Deus. Mas há talentos que desenvolvemos a partir de treinamentos. Acho que minha família foi privilegiada. Iniciamos cedo na modalidade e isso ajudou muito. E acima de tudo, amamos muito o que fazemos e isso ajuda a superar todas as dificuldades.

5) Logo após seu segundo Mundial (quarto lugar, Alemanha, 1998), você acabou saindo do seu país: primeiro para uma rápida passagem na WNBA, e após no basquete grego. Hoje como você enxerga essas experiências, sua maturidade na época para enfrentá-las e o impacto sobre suas condições físicas?wbasket02leilaleslie

Minha saída foi essencial naquele momento. Eu precisava crescer como atleta. Ficava muito na barra das saias da Laís e da Arilza, que são como segundas-mães para mim.

Era necessário mostrar que eu poderia me dar bem em outras equipes. Foi muito duro. Sofri bastante. Mas crescemos mais com as dificuldades do que com as conquistas.

6) No ano seguinte, ao disputar o Pan-Americano (1999), você teve uma lesão grave que a tirou das quadras e deu início ao momento mais complicado da carreira. Em função da lesão, você abriu um processo indenizatório contra o COB. Que fim teve esse processo? Você se recuperou plenamente daquela lesão ou ela acabou definitivamente mudando sua condição de jogo?

Quando falei em dom de Deus, me referia a esse episódio. Fiquei quatro anos sem poder caminhar normalmente,tive uma gestação, mas ainda assim superei essa grande frustaçâo. Só mesmo para quem acredita em milhagres. Foi o momento mais difícil da minha vida. Estava no auge da carreira, com vários planos. Não me conformava em encerrá-la daquela forma. Os médicos já tinham decretado a minha sentença e advertido que se um dia eu voltasse, nâo seria mais a mesma.

Depois de quatro anos, voltei a treinar em Santo André, com a Laís e a Arilza. No começo, senti muita dificuldade. Depois passei por outras equipes, até ir para Espanha, onde fiquei por três anos. Meu jogo mudou sim. Ganhei mais consciência e maturidade. Mas nunca vou jogar da mesma maneira que jogava quando tinha dezoito anos, apesar de não ter nem sentir absolutamente nada no joelho.

Em relação ao processo, troquei de advogado, mas ele segue na Justiça.

7) Poucos acreditavam que você pudesse se recuperar e voltar a jogar em alto nível. No entanto, você surpreendeu a todos e foi titular da campanha da seleção nas Olimpíadas de 2004 (quarto lugar, Atenas). Qual foi sua maior motivação para a recuperação e quem foram as pessoas fundamentais nesse processo? E qual foi a sensação de disputar a segunda Olimpíada, depois de tantos problemas, mesmo sem voltar a ganhar uma medalha?

48b Esse retorno foi uma responsabilidade em dobro. Parecia que estava sendo convocada pela primeira vez. Precisava mostrar que estava bem, mesmo não estando em meu peso ideal. Tinha que mostrar a todo instante que podiam confiar em mim. Sei que foi muito difícil receber o crédito da comissão técnica.

A minha situação ali era de uma novata. Até mesmo a ajuda de custo que recebi no período foi igualada ao valor recebido pelas novatas. Os títulos e a experiência haviam mesmo ficado no passado.

Eu sabia que se ficasse entre as doze, já teria sido uma grande conquista. Acabei como titular, o que me surpreendeu também, pela qualidade do grupo. Esperava entrar alguns minutos e torcer.

Realmente, a alegria só não foi maior pela falta de uma medalha. Na minha opinião, faltou um pouco mais de confiança a algumas jogadoras.

8) Apesar de ter sido titular em Atenas, você não voltou a ser chamada mais pela seleção nas competições seguintes. Você chegou a ser comunicada dos motivos dessa exclusão? Isso chegou a te magoar?

Eu também já me perguntei várias vezes qual teria sido o motivo. Era comum as pessoas me abordarem perguntando por que eu não havia aceitado mais ir para a seleção. Ficava surpresa, porque continuava pronta para ajudar a seleção.

9) Suas últimas temporadas foram no Celta, da Espanha. Gostaria de saber dessa sensação de voltar ao jogar no exterior, anos depois e como foram essas temporadas finais?

As temporadas na Espanha foram muito boas. Fiquei três anos no mesm24bo clube, em uma cidade maravilhosa. Tive facilidade de adaptação ao estilo de jogo, era a mais experiente na equipe e tinha muita responsabilidade.

Só não pude continuar lá, porque o clube não estava em dia com a documentação, o que levou a essa separação.

10) Você mora em Santo André, uma cidade que mantém um trabalho no basquete há muito tempo, no qual você se formou e que você defendeu por longo tempo na carreira. Gostaria de saber se você acompanha o basquete, se mantém contato com a técnica Laís Elena. E, por fim, quais as suas impressões e expectativas sobre a troca de comando na CBB e o início de trabalho de Hortência e Janeth nessa nova gestão?

Sou suspeita para falar de Santo André. Amo a Laís e a Arilza de paixão e sei o quanto elas sofrem para manter o basquete na cidade. Tenho acompanhado alguns jogos e torço muito por elas.

Precisamos de algo novo no basquete. Desde que comecei a jogar, o esquema é o mesmo, as pessoas são as mesmas. Será bom dar uma oportunidade para quem sabe o que passa um atleta. A Hortência e a Janeth têm tudo para fazer a diferença. Só depende delas. As dificuldades serão grandes. Mas elas nos ajudarão muito, se não se “assentarem na roda dos escarnecedores”.

11) Bate-bola para encerrar:

Uma cidade: Santo André
Uma música: I believe I can fly
Uma mania: estralar os dedos e os pulsos
Um filme: Deixados para trás
Uma comida: macarronada
A bola que eu chutei e caiu: Em um jogo na Espanha, estávamos perdendo por dois pontos. Recuperei a bola e faltavam cerca de sete segundos. Poderia ir para a bandeja, mas parei e chutei um pouco antes da linha dos três. E caiu.OgAAAHWbBFhDTH0_79hG28fJy8YA5AMmJxr720fkvaDHEyCV6YGFZf39l9FvmRynO7QMNMvIi_oq5bxyPpnVvtVSMHAAm1T1UOLAj-vcYYxt1cVn3oIszdvGbsxo
A bola que eu chutei e não caiu: Um lance-livre. Ninguém merece errar um lance-livre em um jogo decisivo.
O jogo inesquecível: a final do Mundial, em 1994.
Um arrependimento: ter agido mais pela emoção que pela razão.
Um título em clubes: o Campeonato Paulista de 1995, pela Lacta/Santo André.
Um técnico: Laís Elena
Uma marcadora implacável: Leila Sobral
A melhor jogadora que eu vi jogar: a Marta Sobral
Uma estrangeira: a grega Evanthia Maltsi
Um sonho: o surgimento de uma seleção com grandes jogadoras, como no Mundial de 1994.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Atlanta perdeu de Connecticut no sábado

No sábado, jogando em Connecticut, o Atlanta Dream perdeu por 82-68.

As brasileiras tiveram boas atuações: Érika teve 12 pontos e 8 rebotes e Iziane, 16 pontos e 4 recuperações.

Ambas jogaram por 28’.

Indiana Fever vence a sexta partida seguida

O Indiana Fever venceu o New York Liberty por 63 a 54 e chegou a sua sexta vitória consecutiva, igualando ao record da franquia de julho de 2007. Pelo Fever, Tamika Catchings marcou 13 pontos, pegou 11 rebotes e deu 4 assistências. Ebony Hoffman marcou 14 pontos e pegou 5 rebotes. Pelo Liberty, Essence Carson marcou 14 pontos. Shameka Christon marcou 11 pontos e pegou 4 rebotes.

Outros Jogos:

O Minnesota Lynx venceu o Phoenix Mercury por 109 a 80. Pelo Lynx, Candice Wiggins marcou 22 pontos, pegou 6 rebotes e deu 4 assistências. Roneeka Hodges marcou 22 pontos e deu 2 assistências. Renee Montgomery marcou 15 pontos. Pelo Mercury, Cappie Pondexter e Dewanna Bonner marcaram 19 pontos, cada uma.

O Los Angeles Sparks venceu o Seattle Storm por 82 a 55. Cinco jogadoras do Sparks marcaram dez ou mais pontos, são elas; Marie Ferdinand-Harris (15 pontos), Betty Lennox (14 pontos), Vanessa Hayden (12 pontos); DeLisha Milton-Jones (11 pontos) e Noelle Quinn (10 pontos). Pelo Storm, Lauren Jackson e Camille Little marcaram 9 pontos, cada uma.

O Detroit Shock venceu o Sacramento Monarchs por 86 a 72. Pelo Shock, Shavonte Zellous marcou 18 pontos e pegou 4 rebotes. Cheryl Ford marcou 12 pontos e pegou 8 rebotes. Pelo Monarchs, Rebekkah Brunson marcou 16 pontos e pegou 7 rebotes.

Fora do Paulista, São José dos Campos fica com o título da ARB

A equipe de basquete feminina principal de São José dos Campos conquistou o 1º título da temporada 2009 sob o comando do novo técnico, Carlos José de Lima “Carlinhos”. A equipe conquistou o título de campeã do Campeonato da Associação Regional de Basquete (ARB) no último final de semana, após disputa do quadrangular final disputado na cidade de Iracemápolis.

Durante a competição a equipe, formada por atletas sub-21, venceu oitos jogos sagrando-se campeã, seguidas pelas cidades de Pindamonhangaba em segundo e Santa Bárbara d’Oeste em terceiro.

A definição de disputar o campeonato da ARB se deu, após decisão da Federação de basquete de não realizar este ano as competições do Paulista da 2ª divisão nas categorias adulto e sub-21, onde a equipe teria condições de obter um bom desenvolvimento de seu trabalho. Em 2008 a equipe optou por disputar a série A-1, entre as melhores equipes adultas do Estado, e foi a última colocada da competição.

Após o título, a equipe treina essa semana para a disputa dos Jogos Regionais na cidade de Arujá. A equipe segue em busca do sétimo título. A estréia será no dia 06 de julho.

Quadrangular Final
- São José dos Campos 105 x 14 Iracemápolis
- Santa Bárbara D’Oeste 28 x 81 São José dos Campos
- São José dos Campos 87 x 76 Pindamonhangaba

Duas paranaenses na seleção sub-15

A seleção brasileira sub-15 que vai disputar o 16º Campeonato Sul-Americano da categoria no Equador, entre os dias 10 e 16 de novembro, está realizando a primeira fase de treinamentos até o próximo dia 29 no ginásio Djaniro Pedroso, em Santa Barbara do Oeste.

Com o patrocínio da Eletrobrás, as meninas da seleção estão sob o comando da técnica Janeth Arcain e treinam em dois períodos (10h às 12h e 17h às 19 ).

Entre as 24 atletas convocadas pela técnica Janeth, duas paranaenses estão entre as mais experientes . Bruna Werberich - 15 anos-1,70m- do Colégio Alfa Medianeira e Natália Saar, 15 anos-1,72m- de São José dos Pinhais , já vestiram a camisa da seleção brasileira e foram vice-campeãs no Campeonato Sul-Americano Sub-15 no Paraguai, em 2008.

Para a técnica Janeth que estréia no comandado da seleção, será muito bom contar com as atletas do Paraná. “O grupo todo é muito forte, mas é claro que fico contente em ter elas no elenco. Já disputaram competições internacionais e com certeza vão me ajudar na minha estréia em competições oficiais como técnica do Brasil”, disse a treinadora esta semana em Santa Barbara do Oeste.

“ Estamos muitos orgulhosos com a convocação de nossas atletas para a seleção sub-15 do Brasil. Isso prova que os nossos dirigentes estão fazendo um belo trabalho nas categorias de base. O basquetebol paranaense evoluiu muito nos últimos anos e tenho a certeza que vai chegar mais longe ainda, principalmente agora com a criação do projeto dos Centro de Excelências do Basquetebol. Em breve vamos ter mais meninas na seleção ao lado da Bruna e da Natália”, comentou Amarildo Rosa, presidente da Federação Paranaense de Basketball.

Rivais nos clubes, Martha e Elisângela dividem o garrafão na seleção sub-15


No Campeonato Paulista, a briga no garrafão fica por conta de duas grandes pivôs. Por um lado, defendendo a equipe do Centro Olímpico com 1,85m de altura, Martha Imoniana. Do outro, vestindo a camisa do APAB/Barretos está Elisângela da Silva com 1,80m. Mas a rivalidade teve que ficar para trás, pelo menos por dez dias. As duas estão juntas na seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, que se prepara para disputar o 16º Campeonato Sul-Americano da categoria, de 10 e 16 de novembro no Equador. Sob o comando da técnica Janeth Arcain, as jogadoras procuram se ajudar ao máximo para alcançar o objetivo em comum: representar bem o Brasil.

Para Martha, a rivalidade só existe dentro da quadra, durante os jogos entre os clubes. Na seleção, a camisa é uma só e o objetivo também. A convivência é sempre a melhor possível.

— Eu acho muito bom defender as cores do Brasil junto com a Elisângela. Ela é uma ótima pivô e tem muito a acrescentar ao grupo. A rivalidade fica mesmo nos clubes, mas só dentro de quadra. Quando o jogo acaba, a gente conversa e brinca. Mas durante os quarenta minutos da partida, a coisa fica feia porque cada uma quer garantir a vitória do seu time. De vez em quando sobram uns cotovelos. Coisa de jogo mesmo, nada que prejudique fisicamente uma a outra. Aqui na seleção, a gente tenta se ajudar para melhorar cada vez mais. Ficamos juntas por muitos dias nas fases de preparação e a nossa convivência tem que ser a melhor possível.

É fácil pegar as duas conversando, se divertindo com as histórias dos jogos entre os clubes. Elisângela admira o jogo de Martha e não esconde que gosta de marcar forte a adversária de clube e companheira de seleção.

— Eu quase sempre marco a Martha. Ela é uma pivô muito ágil, joga muito bem, por isso a marcação nela tem que ser forte. Dentro de quadra, a briga é feia, mas fora, somos boas amigas. Qualquer cotovelada é coisa do jogo mesmo, sempre tem. Não é nada pessoal. O que acontece na quadra, fica na quadra. A diferença é que aqui na seleção, a gente está do mesmo lado. Não preciso marcá-la e posso passar a bola para ela sem problema nenhum.

A seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, faz o último treino da primeira fase de preparação nesta segunda-feira, de 10h às 12h, no ginásio Djaniro Pedroso, em Santa Barbara D’Oeste.

Mariana Lambert retorna à seleção sub-17, após lesão


Após cinco meses se recuperando de uma lesão do joelho direito, Mariana Lambert finalmente volta à quadra e à seleção. A atleta se apresentou junto com mais 18 meninas à equipe brasileira sub-17, patrocinada pela Eletrobrás, na quarta-feira (dia 24), em Osasco, para a segunda e última etapa de treinos rumo ao 15º Campeonato Sul-Americano da categoria. A competição acontecerá de 21 a 26 de julho, em Santiago, no Chile e classificará os três primeiros colocados para a Copa América – Pré-Mundial de 2010.

— Eu sofri uma lesão no tendão patelar e também tive que tirar alguns centímetros de cartilagem que se soltaram. Passei por uma artroscopia, mas não coloquei pino nem nada. Fiquei cinco meses em recuperação. Estou fazendo borrachinha até hoje, mas estou treinando normal. Não sinto nada. Só sinto quando faz muito frio na hora de dormir, mas na quadra, não sinto absolutamente nada.

A recuperação não foi fácil. Nos primeiros dias, Mariana só conseguia comer torrada com suco de limão por causa do enjoo causados pelos remédios para dor. A jogadora chegou a perder quatro quilos, mas depois que os enjoos passaram, veio a dieta para não engordar.

— Foram vários degraus para chegar até aqui. Comecei a recuperação trabalhando com a borrachinha, depois avancei para academia, treino físico na quadra até chegar ao treinamento com bola. Tive que controlar bastante a alimentação, porque fiquei sem fazer atividade nenhuma por alguns meses. Consegui manter o peso e engordei apenas um quilo. O ruim foi que perdi massa muscular, mas já estou recuperando.

Todo o esforço foi recompensado com a convocação.

— Eu nem esperava ser convocada, porque durante a primeira fase eu não estava nem correndo ainda. O técnico Borracha conversou comigo e acertamos minha vinda para a segunda etapa. Por isso, eu já sabia que meu nome ia sair nessa lista. Mesmo assim, a gente só acredita quando vê mesmo. Dá um friozinho na barriga, que só passa quando a gente vê que realmente estamos na convocação.

Defender o Brasil não é novidade. Mariana jogou o Sul-Americano Cadete do Equador, em 2007, e não quer ficar de fora da competição Sub-17 deste ano.

— Eu era a mais nova do grupo que foi para o Equador em 2007. A competição era para nascidas em 1991 e eu era dois anos mais nova que a categoria. Foi uma ótima experiência para mim. É completamente diferente do que a gente vive no clube. Foi fantástico. Aprendi muito durante a preparação e no campeonato. Mas não é só porque eu participei de uma competição que estou garantida este ano. Tenho que brigar pela minha vaga entre as doze.

Os treinos da seleção sub-17, sob o comando do técnico Norberto “Borracha” da Silva, vão até o dia 16 de julho nos ginásios da ACM e Geodésico, em Osasco.

Definida tabela do Sul-Americano de Clubes

O Diretor Técnico da FIBA Américas, Aníbal Garcia, realizou em Porto Rico o sorteio dos grupos do Campeonato Sul-Americano de Clubes Feminino, que acontecerá em Quito, no Equador, de 13 a 18 de julho. O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos, atual pentacampeão nacional, será o representante do Brasil no Sul-Americano e terá como adversários no grupo “A” o Univalle, da Bolívia (dia 13), a Universidad de Medellín, da Colômbia, e o Santiago, do Chile (15). No grupo “B” estão Central Entrerriano (Argentina), Malvín (Uruguai), Regatas Lima (Peru), UTE (Equador), onde jogam a ala Silvinha Luz e a pivô Kelly Santos.

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase as equipes jogam entre si, nos seus respectivos grupos. As duas primeiras colocadas de cada grupo se classificam para a fase semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: A1 x B2 e B1 x A2. Os vencedores decidem o título, enquanto os perdedores disputam a medalha de bronze.

CAMPEONATO SUL-AMERICANO DE CLUBES FEMININO
Local: Quito, Equador
Grupo A: Ourinhos (Brasil), Santiago (Chile), Univalle (Bolívia) e Universidad de Medellín (Colômbia)
Grupo B: Central Entrerriano (Argentina), Malvín (Uruguai), Regatas Lima (Peru), UTE (Equador).

FASE DE CLASSIFICAÇÃO
— 1ª Rodada – Dia 13 de julho (Segunda-feira)
Universidad de Medellín x Santiago, Ourinhos x Univalle, Central Entrerriano x Malvín e Regatas Lima x UTE

— 2ª Rodada – Dia 14 de julho (Terça-feira)
Univalle x Santiago, Universidad de Medellín x Ourinhos, Regatas Lima x Central Entrerriano e Malvín x UTE

— 3ª Rodada – Dia 15 de julho (Quarta-feira)
Santiago x Ourinhos, Univalle x Universidad de Medellín, Malvín x Regatas Lima e UTE x Central Entrerriano

— Dia 16 de julho (Quinta-feira) – FOLGA

— Dia 17 de julho (Sexta-feira)
Disputa de 5º ao 8º lugares
A3 x B4 e B4 x A3
Fase Semifinal
A1 x B2 e A2 x B1

— Dia 18 de julho (Sábado) – Rodada Final
Disputa de 7º e 8º lugares
Disputa de 5º e 6º lugares
Disputa da medalha de bronze
Disputa da medalha de ouro

Debutantes experientes na sub-15


A seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, se prepara para disputar o 16º Campeonato Sul-Americano da categoria entre os dias 10 e 16 de novembro no Equador. Entre as 24 convocadas pela técnica Janeth Arcain para a primeira fase de preparação, quatro atletas já sabem muito bem o que é defender o Brasil numa competição oficial. Com apenas 15 anos, Bruna Werberich (PR), Maria Claudia Teixeira (MA), Natália Saar (PR) e Thamara Freitas (RJ) são as veteranas da equipe que está treinando em Santa Bárbara D’Oeste. As jogadoras foram vice-campeãs no Campeonato Sul-Americano Sub-15 do Paraguai, em 2008.

Um dos principais nomes da nova geração, Bruna foi peça importante no Sul-Americano. A atleta do Colégio Alfa Medianeira, no Paraná, anotou 46 pontos, 17 rebotes e nove assistências nos sete jogos que participou. O aprendizado servirá como base para a competição deste ano.

— A cada jogo eu aprendia mais e mais. A gente sempre tinha que se esforçar e se dedicar mais do que na partida anterior. Estar representando o Brasil é um orgulho muito grande e tinha que dar o meu melhor, estar ligada em tudo. Querendo ou não, quando se veste a camisa brasileira, a responsabilidade aumenta. E como já passei pela euforia e o nervosismo de estrear numa competição internacional, acho que isso vai me ajudar a manter ainda mais o equilíbrio nas partidas. Mas antes de tudo, tenho que treinar forte nas fases de preparação e conquistar a minha vaga entre as doze para poder colocar em prática o que aprendi na temporada passada.

A maranhense Maria Claudia também deu sua contribuição para garantir o Brasil na final. A pivô jogou seis partidas, pegou 19 rebotes, marcou 14 pontos e deu cinco assistências. A experiência foi importante para o seu amadurecimento como atleta.

— Participar do Sul-Americano foi uma excelente experiência para mim. Ainda mais por estar na categoria um ano acima da minha. Tive a oportunidade de jogar contra equipes estrangeiras, vivenciar o clima de seleção brasileira. Sinto que amadureci muito como atleta e estou muito mais confiante este ano. Treinar com a Janeth está sendo outro grande aprendizado. Estou me dedicando bastante, procurando melhorar a cada treino para me manter no grupo.

Natália Saar joga em São José dos Pinhais, no Paraná, e se sente mais confiante após a participação no Sul-Americano no ano passado. A lateral, que assinalou 18 pontos, 14 rebotes e quatro assistências em cinco jogos, pretende ajudar o grupo com o que aprendeu sobre as equipes sul-americanas.

— Estou muito mais confiante este ano. A primeira vez que a gente se apresenta na seleção é tudo novidade, a gente fica muito mais nervosa. Ainda fico com um friozinho na barriga, afinal é uma responsabilidade grande defender o seu país, mas consigo controlar melhor a ansiedade. Aprendi muita coisa no Sul-Americano e pude ver o estilo de jogo dos outros países. Diferente do ano passado que eu não conhecia nada, acho que agora posso ser útil ao grupo nesse sentido.

No Sul-Americano, Thamara era a mais alta e a mais nova do grupo. Mesmo assim, não deixou que a idade atrapalhasse na hora do jogo. A pivô carioca não se intimidou e garantiu 51 rebotes e 25 pontos para o Brasil em sete jogos.

— É um alívio não ser a mais nova e nem a mais alta do time. O lado bom disso era que eu me cobrava bastante ter um bom desempenho sempre. Hoje quero ter uma boa atuação porque quero ser uma excelente jogadora e ajudar a minha equipe a vencer. Fiquei feliz por ser convocada novamente e espero poder retribuir a confiança que a comissão técnica teve em mim. Estou treinando forte para isso. Quero ajudar a seleção com o que aprendi no ano passado.

A primeira fase de treinamento da seleção brasileira sub-15 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, termina na segunda-feira (dia 29). Até lá, as meninas ficam treinando sob o comando da técnica Janeth Arcain em dois períodos (10h às 12h e 17h às 19h), no ginásio Djaniro Pedroso, em Santa Barbara D’Oeste.

domingo, 28 de junho de 2009

Jogo 2: Americana 58 x 61 Ourinhos




O Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos se aproximou da conquista do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2009 ao derrotar o VivoSabor/Unimed/Americana, por 61 a 58 (28 a 29 no primeiro tempo), em duelo realizado no ginásio Municipal Centro Cívico, na cidade de Americana (SP), na noite deste domingo (28 de junho), na segunda rodada da série melhor-de-cinco do playoff – final. Com mais esta vitória, o time comandado pelo técnico Urubatan Lopes Paccini lidera a série com duas vitórias e nenhuma derrota.

Assim como nas partidas anteriores, o duelo foi marcado pelo equilíbrio, com os dois times se alternando no comando do marcador. No final, o representante de Ourinhos teve mais força para passar a frente e garantir a vitória.

Os principais nomes do encontro foram Kaé (15 pontos e 08 rebotes) e Flávia (13 pontos e 05 rebotes), pelo time da casa; Patrícia Chuca (18 pontos e 07 rebotes) e Jucimara (10 pontos, 08 rebotes e 05 assistências), em favor do visitante.

“No jogo de número dois, meu jogo não encaixou, mas nesse, consegui um melhor rendimento e pude ajudar a equipe a vencer a segunda”, comenta Patrícia Chuca, do Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos.

“Não temos muito que pensar, estamos com a corda no pescoço e agora é vencer ou vencer. E, vamos acertar as coisas que não estão funcionando para tentar a reação”, analisa a experiente Adriana, do VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana.

O jogo de número três na série será jogado na terça-feira (30 de junho), às 17h00, em Ourinhos (SP). Uma vitória garante o título ao Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos.

Hortência visitará clubes, afirma presidente de Catanduva

Hortência e Ferreto nos tempos do Higienópolis Antonio Sergio R. Silva

O presidente do Catanduva Basket Club, médico Pedro Macchione, afirmou ao Notícia Online que o clube aguarda a visita de Hortência Marcari, diretora da Confederação Brasileira de Basquete Feminino. A ex-jogadora de basquete da Seleção, que foi revelada em Catanduva para o mundo pelo Clube Recreativo Higienópolis já entrou em contato com Pedro Macchione.

Segundo explica, Hortência assumiu a direção da Confederação e fará consulta aos clubes que disputam o Brasileirão feminino. “Antes do início do campeonato principal do basquetebol feminino nacional, ela conversará com os clubes. Pode ser que aumente o número de equipes no Brasileirão”, destaca.

Salientou que a equipe do Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva Basket Club disputará os Jogos Regionais, porém, “se não tiver adversárias para Catanduva provavelmente será campeã sem jogar.”

O presidente do clube ressaltou que os patrocinadores do basquete estão mantidos e que a equipe está bem estruturada. Agora, discute a contratação de nova pivô, porque não é possível contar com a Grazi, em fase de recuperação de uma contusão. O Brasileirão, segundo Pedro Macchione, deverá ser disputado em três meses, a partir de outubro próximo. Catanduva, Ourinhos, Americana e Santo André são as quatro principais equipes do País.

Fonte: Notícia da Manhã

Mudanças no mercado europeu, por Paulo Sergio

clip_image002O Tarbes, atual vice-campeão francês, acaba de contratar a ala alemã Anne Breitreiner, 1,83 cm.

Breitrener jogou na última temporada na Polônia, pela equipe do AZS PWSZ GORZOW, onde obteve médias de 12,3 pontos por jogo na Liga Polonesa e 14,3 pontos na Eurocopa. Na fase classificatória para o Campeonato Europeu de seleções, ela atingiu a marca de 16.8 pontos por partida, o que não foi suficiente para classificar a seleção alemã para a fase principal da competição.

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A letona Gunta Basko, ala, 1,81 cm (12,4 pontos e 5.1 rebotes no Campeonato Europeu) deixou o atual vice-campeão da Euroliga, o Halcon Avenida da Espanha, para jogar no Umana Reyer Venezia da Itália. Segundo a diretora de esportes do Venezia, Andrea Pulidori, a expectativa é que a jogadora, por sua versatilidade e qualidade, se adapte muito bem a sua nova equipe, uma das mais homogêneas da última Euroliga.

clip_image006Quem se reforçou pra valer foi a equipe do Spartak da Rússia. Depois de contratar a ala/armadora titular da seleção russa, Ilona Korstin,1,83 cm (10,0 pontos/ 5,8 rebotes e 2.2 assistências no Campeonato Europeu) a equipe trouxe a ala/armadora letona Anete Jekabsone-Zogota, 1,76 cm, eleita a melhor jogadora européia pela Fiba, em 2007, e que no recém-terminado Campeonato Europeu obteve as marcas de 20,3 pontos/ 4,6 rebotes e 3,9 assistências por partida.

Com essas contratações feitas pelo Spartak, e com a ida de Ann Walters para o Ekaterimburgo, as equipes russas continuam como as grandes favoritas para a próxima Euroliga que começa apenas no final do ano.

Paulo Sergio

sábado, 27 de junho de 2009

Americana 50 x 51 Ourinhos, na prorrogação

216b Na tarde deste sábado, teve inicio o playoff da final do Campeonato Paulista Feminino. 




A VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana jogou com Ourinhos e perdeu por 51 a 50.




O primeiro e o segundo quartos tiveram o domínio de Americana (16 a 13 e 9 a 3). Ourinhos se recuperou no segundo tempo e venceu o terceiro e quarto quartos (16 a 8 e 13 e 12). 




A partida terminou empatada em 45 a 45 e na prorrogação, Americana perdeu por um ponto (6 a 5).




A cestinha da partida foi Carina, da VivoSabor/Unimed/Folhamatic, com 17 pontos. Bethânia foi a cestinha de Ourinhos com 15 pontos. 




Amanhã, as duas equipes se encontram novamente no Centro Cívico, às 18h30min.

Érika bate recorde pessoal de pontos na WNBA

Photo by Terrence Vaccaro/NBAE via Getty Images) Photo by Terrence Vaccaro/NBAE via Getty Images) Photo by Terrence Vaccaro/NBAE via Getty Images) Photo by Terrence Vaccaro/NBAE via Getty Images

Photo by Terrence Vaccaro/NBAE via Getty Images) Ontem, na vitória do Atlanta sobre o Detroit (96-86), a pivô Érika bateu seu recorde pessoal de pontos na liga.

A brasileira marcou 20 pontos (sua marca anterior era 16, em quatro ocasiões). O recorde veio de nove cestas de dois pontos (em dezesseis tentativas) e do acerto de dois lances-livres (em um total de três). Érika jogou 32’, pegou 13 rebotes, teve 5 erros, 4 faltas, 2 tocos e 1 recuperação.

A cestinha foi Chamique Holdsclaw, com 28 pontos.

Iziane teve uma atuação correta no dia de sua reconvocação. Marcou11 pontos, em 26’. Tentou 1 bola de três pontos apenas e acertou. Nos 2 pontos, 3/7. Acertou dois lances-livres. Deu 5 assistências (sua melhor marca no ano)! Pegou 3 rebotes. Teve 1 recuperação, 1 falta e 1 erro.

A partida contou com um espectador ilustre: Dwight Howard (foto).

O CD de 24 faixas de Paulo Bassul

Ao ver a nova lista de Paulo Bassul, tive a impressão de estar escutando um CD recém-lançado. De um artista brasileiro no topo das paradas, mas que pressionado pela gravadora, assustado com a pirataria, temeroso com a reação do público, acaba engessado e coloca num mesmo álbum um funk, um samba, um pagode, um axé, flerta com o brega e a MPB e oferece uma regravação na faixa-bônus.

Igualmente múltipla foi a primeira convocação de Bassul sob o novo comando na CBB. Acho legítima a convocação de cada um daqueles vinte e quatro nomes, embore alguns não passassem na minha peneira. O que me preocupa é que há música para todos os gostos. Resgaste das campeãs mundiais? Estão lá Alessandra e Helen. As “ausentes” Érika e Iziane? Também. As “cestinhas do Brasil”? Dá-lhe Palmira e Tayara! Quem foi para Pequim? Sim! E para quem reclamava da falta das meninas do sub-21? Estão lá elas: Clarissa, Iza e Jaqueline. E por fim, para quem pedia uma novidade? Mariana e Nádia.

Ou seja, a convocação parece agradar gregos e troianos. Ontem, logo que a convocação saiu, chequei meu e-mail e me lembrei de convocações anteriores, em que muitas ausências eram sentidas. Dessas vez, acho que com mais três nomes (Zaine, Ísis e Silvinha Luz), talvez ninguém mais questionasse: “Por que ela não foi convocada?”.

20090626_711830_2606_Bassul_gde A lista é ampla, boa, mas não deixa transparecer ao certo o que Bassul e sua comissão técnica planejam. Confesso que o excesso de experiência me causa inquietação, principalmente num momento de tamanha delicadeza. Mas espero sinceramente que não falte habilidade para que entre essas 24, seja feita a decisão mais justa e inteligente. Para o bem do nosso basquete.

Faixa-a-faixa:

1) Adrianinha – vem de extraordinária temporada na Itália. Incontestável.

2) Natália – da nova geração continua sendo a melhor opção de investimento, apesar da temporada irregular em Americana (mas quem não foi irregular nesse Paulista?).

3) Mariana – merece a avaliação, já que está longe dos olhos do técnico. E se Maomé não vai a montanha…

4) Helenapresentada no release da CBB na posição 2, a armadora é um reforço bastante interessante. Será que Bassul vai repetir o que fez Barbosa no Mundial da China - 2002 (Adrianinha –1, Helen – 2)? Até Helen se machucar, deu resultado.

5) Palmira – está aí a chance dela, após dois anos de ausência. Seus acordes parecem destoar um pouco, mas vamos ouví-la primeiro.

6) Karen – teve uma boa temporada no Paulista. É a “sua vez”.

7) Karla – ainda uma grande referência no basquete interno, tem nova chance, após desafinar em Pequim.

8) Jaqueline – sub-utilizada em Catanduva, tem (merecida) chance na seleção.20090626_934151_2606_helenluz_gde

9) Tayara – reprovada nas avaliações para o Pré-Olímpico (Chile) e nos amistosos com Cuba, a ala ganha nova chance. Só pergunto: o que fez de lá para cá para merecê-la?

10) Iziane – um hit, mas parece que a faixa está furada. A situação é complicada. E Hortência está levando a sério demais a missão de reintegrá-la. O fato de ainda não ter confirmado o retorno parece tranquilizar no sentido de uma decisão um pouco mais equilibrada. E não em um triunfal “a rainhazinha vai voltar, peguem o tapete vermelho e deixem ela chutar todas”.  Apesar da qualidade, Iziane tem que se adequar à filosofia de basquete que o treinador ditar. Sozinha, não salvou nem o Extrugasa do rebaixamento da Liga Espanhola. Salvaria a seleção brasileira do fiasco olímpico?

E pra quem insiste na irregularidade das jogadoras que estão aqui, sugiro uma olhada nos números de Iziane na WNBA. Essa semana, no sensacional blog Pleasant Dreams, irritado com Iziane, o autor promete que encerrará com a insitência da técnica do Atlanta (Marynell Meadors) com a brasileira e ‘ameaça’: “Um dia, Iziane, acharei as fotos que você guarda, que mostram a Marynell cometendo um assassinato.” Rá-rá-rá!

11) Chuca – convocação absolutamente desnecessária, na minha opinião.

12) Micaela – com atuações fracas em Pequim, no Nacional e no Paulista, é a chance de a ala mostrar que ainda tem poder de fogo.

13) Sílvia Gustavo – reabilitada por Ferreto, ela está de volta. Merecidamente.

14) Fernanda Beling – vive situação semelhante à Karen: “ou vai ou racha”.

15) Izabela – convocação inesperada, mas que me agradou bastante. Alguém poderia cuidar do basquete dessa menina?

16) Franciele – ouse, Bassul!  E dê espaço a essa garota.

NADIA 117) Karina Jacob – vaga merecida.

18) Mamá – acredito que seja a hora de a pivô passar o bastão à nova geração. E se o critério é técnico: por que não Zaine?

19) Flávia – um retorno também merecido, mas a pivô está disputando as finais do Paulista machucada (mais uma vez).

20) Kelly – depois do que fez em Pequim, vou falar o quê?

21) Nádia – ótima decisão.

22) Clarissa – uma convocação absolutamente merecida, depois do que fez aqui e em Portugal.

23) Érika – se vier, será (muito) bom.

24) Alessandra – ela nunca nos deixou na mão, nos treze anos que vestiu a camisa da seleção.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

COMENTÁRIOS: Bassul, Hortência, Helen, Clarissa e Mariana

A seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobrás, inicia um novo ciclo olímpico a partir do dia 5 de julho. A primeira competição oficial é a Copa América / Pré-Mundial de Cuiabá, de 23 a 27 de setembro. O técnico Paulo Bassul fala sobre a convocação e como será a primeira fase de treinos. E mais as opiniões da diretora do departamento feminino da CBB, Hortência Marcari, e das jogadoras Helen Luz, Clarissa Santos e Mariana Camargo.

ENTREVISTA PAULO BASSUL
CONVOCAÇÃO
Fizemos uma convocação ampla pois, nas primeiras três semanas estaremos com apenas 15 atletas. Incluímos três estreantes na equipe adulta e trouxemos de volta a Alessandra e a Helen. O objetivo foi fazer uma transição menos brusca. As duas são tecnicamente indiscutíveis e a experiência delas trará mais suporte e tranquilidade para a equipe.
AUSÊNCIAS NAS PRIMEIRAS SEMANAS
Não contaremos com nove atletas no inicio da preparação. A pivô Kelly, que está no Equador; e as cinco que jogam em Ourinhos e estarão no Campeonato Sul-Americano de Clubes. Érika e Iziane estão na WNBA e a Alessandra já havia me avisado de compromissos pessoais previamente agendados.
PRIMEIRA FASE DE TREINOS
Nas primeiras três semanas, os objetivos principais serão condicionar fisicamente as jogadoras e observar com muita atenção as atletas que estão pela primeira vez na categoria adulta. Será o período propício para testar novas possibilidades.
NOVIDADES
Convocamos três atletas pela primeira vez. A Clarissa já vem se destacando há algum tempo no cenário brasileiro e fez uma bela temporada em Portugal. A Nádia foi um dos destaques do São Caetano no último Campeonato Nacional e tem boa experiência em seleções de base. A Mariana Camargo está jogando bem no basquete universitário. Além disso, tem uma boa estatura (1,79m) para a função de armadora.
Para a diretora do departamento de basquete feminino da CBB, Hortência Marcari, foram convocadas as melhoras jogadoras para defender o Brasil.

— Uma volta muito importante da Alessandra e da Helen. A mistura de juventude com experiência é muito útil para o desenvolvimento técnico de uma equipe. Quanto aos treinamentos, estamos oferecendo o melhor para o grupo, em termos de conforto e condições de trabalho para que todas cheguem muito bem preparadas para a temporada. (Hortência – diretora).

OPINIÃO DAS ATLETAS

— A convocação está sendo uma surpresa para mim. Eu já tinha deixado a seleção em 2006, após o Mundial, mas foi um pedido da Hortência para que eu retornasse e isso pesou muito na minha decisão. Depois do Mundial, o basquete brasileiro feminino não teve bons números, inclusive nos Jogos Olímpicos de Pequim. Se eu posso contribuir com a minha experiência, eu vou vestir a camisa da seleção com o maior orgulho, como sempre tive, e brigar pelo título da Copa América. (Helen Luz – ala/armadora).

— Minha maior expectativa é aprender. Vou ter a oportunidade de conviver com atletas que já jogam há muito tempo e podem me ensinar coisas novas. A Copa América é uma competição de grande porte, uma experiência nova para mim e que certamente irá acrescentar muito à minha carreira. (Clarissa Santos – pivô)

— Cheguei há menos de um mês dos Estados Unidos, onde estava estudando e jogando desde 2005, e a convocação é uma grande novidade. Já estive em seleções brasileiras de base e participei de três Sul-Americanos, mas com a adulta será a minha estreia. Estou ansiosa para treinar com as meninas que eu não jogo há muito tempo. (Mariana Camargo — ala/armadora)

Fonte: CBB


A lista do Bassul

O técnico da seleção brasileira adulta feminina, Paulo Bassul, convocou nesta sexta-feira, as 24 jogadoras que irão treinar para a disputa da Copa América – Pré-Mundial de Cuiabá (Mato Grosso), de 23 a 27 de setembro. A competição irá classificar os três primeiros colocados para o 16º Campeonato Mundial da República Tcheca, em 2010. As novidades são o retorno da ala/armadora Helen Luz e da pivô Alessandra Oliveira; e a primeira participação na equipe adulta da ala/armadora Mariana Camargo; e das pivôs Nádia Colhado e Clarissa Santos. A apresentação está marcada para o dia 5 de julho em Barueri, São Paulo.
 
AS 24 CONVOCADAS
NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE – NATURAL
Adrianinha Pinto – Armadora – 29 anos – 1,70m – Faenza (Itália) – SP
Natália Burian – Armadora – 24 anos - 1,62m – Americana (SP) – SP
Mariana Camargo – Ala/Armadora – 24 anos – 1,79m – ORU/Oklahoma (EUA) – SC
Helen Luz – Ala/Armadora – 35 anos – 1,76m – Hondarribia Irun (ESP) – SP
Palmira Marçal – Ala/Armadora – 25 anos – 1,73m – Catanduva (SP) – PR
Karen Gustavo– Ala – 25 anos – 1,77m – Ourinhos (SP) – SP
Karla Costa – Ala – 29 anos – 1,73m – Americana (SP) – DF
Jaqueline Silvestre – Ala – 23 anos – 1,78m – Catanduva (SP) – SP
Tayara Pesenti – Ala – 26 anos – 1,80m – Ourinhos (SP) – SP
Iziane Marques – Ala – 27 anos – 1,82m – Atlanta Dream (EUA) – MA
Patrícia Ferreira (Chuca) – Ala – 30 anos – 1,82m – Ourinhos (SP) – SP
Micaela Jacintho – Ala – 29 anos – 1,82m – Americana (SP) – RJ
Sílvia Gustavo– Ala – 27 anos – 1,83m – Catanduva (SP) – SP
Fernanda Beling – Ala – 26 anos – 1,86m – Vagos (Portugal) – MG
Izabela Morais– Ala – 22 anos – 1,82m – Catanduva (SP) – SP
Franciele Nascimento – Pivô – 21 anos – 1,87m – Cáceres (Espanha) – PR
Karina Jacob – Pivô – 24 anos – 1,87m – Ourinhos (SP) – RJ
Jucimara Dantas (Mamá) – Pivô – 31 anos – 1,90m – Ourinhos (SP) – SP
Flávia Luiza Santos – Pivô – 26 anos – 1,87m – Americana (SP) – SP
Kelly Santos – Pivô – 29 anos – 1,92m – U.T.E. (Equador) – SP
Nádia Colhado – Pivô – 20 anos – 1,93m – São Caetano (SP) – PR
Clarissa Santos – Pivô – 21 anos – 1,87m – Vagos (Portugal) – RJ
Érika Souza – Pivô – 27 anos – 1,97m – Atlanta Dream (EUA) – RJ
Alessandra Oliveira – Pivô – 35 anos – 2,00m – Bourges (França) – SP
Média de idade: 26 anos
Média de altura: 1,82m
 
COMISSÃO TÉCNICA
Diretora: Hortência Marcari
Técnico: Paulo Bassul
Assistentes técnicos: César Guidetti e Janeth Arcain
Preparador Físico: João Nunes
Médicos: Dr. Fabiano Cunha e Sérgio Canuto
Fisioterapeuta: Flávia Rocco
Mordomo/Massagista: Maria Regina Manzotti e Cintia Almeida

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Convocação sai amanhã, com 24 nomes

O técnico da seleção brasileira adulta feminina, Paulo Bassul, convoca nesta sexta-feira, as 24 jogadoras que irão treinar para a disputa da Copa América – Pré-Mundial de Cuiabá (Mato Grosso), de 23 a 27 de setembro. A competição irá classificar os três primeiros colocados para o 16º Campeonato Mundial da República Tcheca, em 2010. A apresentação está marcada para o dia 5 de julho em Barueri, São Paulo. A convocação vai ser divulgada às 15h de Brasília no site da CBB (www.cbb.com.br).
 
PROGRAMAÇÃO
5 de julho – Apresentação em Barueri (SP)
6 de julho a 7 de agosto – 1ª fase de treinos em Barueri (SP)
10 a 21 de agosto – 2ª fase de treinos em Barueri (SP)
24 de agosto a 3 de setembro – 3ª fase de treinos em Barueri (SP) e Jogos Desafio Eletrobrás
7 a 16 de setembro – 4ª fase de treinos em Barueri (SP)
17 e 19 de julho – Jogos Desafio Eletrobrás – Brasil x Canadá
23 a 27 de setembro – Copa América de Cuiabá

Marta fala do Projeto Lance Livre no programa Ressoar

Dica do Renato, que ainda manda o site do projeto: http://www.projetolancelivre.org.br/.

Sub-19: Cristiane & Tatiane

20090624_480263_2406_Sub19_gde Uma é reservada, quieta e calma. A outra é extrovertida, brincalhona e agitada. De temperamentos opostos, a paulista Tatiane Nascimento e a mineira Cristiane Lima unem suas diferenças para alcançar um objetivo comum: fazer bonito no Campeonato Mundial da Tailândia. As duas atletas estão desde o dia 1º de junho em Jundiaí na seleção brasileira sub-19 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, que está na reta final de treinos para o Mundial da categoria. A competição será disputada de 17 a 21 de julho, em Bangkok, na capital tailandesa.
 
A mineira de Juiz de Fora, Cristiane Lima é bastante agitada. Não para quieta nos treinos e brinca muito com as companheiras. Bem humorada, Kika, como é conhecida, é uma das responsáveis por manter lá em cima o alto astral do grupo. Mas na hora de jogar ou treinar, a seriedade e o profissionalismo tomam conta da jovem atleta.
 
— Dizem que sou a encarregada pela diversão pós-treino. Gosto de brincar, “zoar” os outros e contar piada. Atleta que está concentrada para um campeonato deve ter horas descontraídas, para não “pirar”. Mas temos que trabalhar sério nos treinos e jogos para render bem, ajudar a equipe e conquistar nosso espaço na seleção — garante Kika, que tem 1,95m e é campeã sul-americana sub-15 (Equador/2006) e medalha de bronze na Copa América / Pré-Mundial Sub-18 (Argentina/2008).
 
Com um jeitinho mais manso, Tatiane Nascimento faz coro com a colega. Seleção é coisa muito séria e responsabilidade é fundamental. Com esse lema, Taty conquistou o bicampeonato sul-americano sub-15 (Venezuela/2005 e Equador/2006), além da medalha de bronze na Copa América / Pré-Mundial Sub-18 (Argentina/2008).
 
— É um orgulho estar na seleção. São pouquíssimas atletas que vão a um Mundial. Quem tem essa oportunidade deve agarrá-la com unhas e dentes, dando o máximo em cada treino e jogo. Com comprometimento e união, podemos representar bem o Brasil na Tailândia e fazer um belo Mundial — disse Tatiane, que mede 1,80m.
 
Algumas semelhanças também unem as duas atletas. Kika e Tati têm 18 anos, jogam no Divino/COC/Jundiaí e dividem o mesmo espaço na república do clube. Outro ponto em comum é o gosto pelas mesmas atividades extra quadra.
 
— Nos raros momentos que não estou treinando, jogando ou pensando em basquete, gosto de assistir a filmes, Também curto muito ficar com a minha família, descansar. Às vezes gosto de sair, ir ao shopping fazer compras, tomar sorvete, comer chocolate — conta Cristiane, que é fã de filmes de terror, especialmente os que têm assassinatos em série, como “Jogos Mortais”.
 
— Gosto de comer, dormir, ver TV e ouvir música. Mas meu maior vício é jogar vídeo-game. Levo meu game portátil para todos os cantos. É um ótimo passatempo, principalmente em viagens e filas — brinca Tatiane que sempre que pode, dá um pulinho em São Paulo, onde mora a família.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Hortência participa de programa na BAND

No programa "A Noite é Uma Criança" desta quarta-feira, Otávio Mesquita recebe no estúdio a ex-jogadora de basquete Hortência. Entre outros temas, ela fala sobre sua nova fase de diretora do basquete feminino no Brasil, da amizade com a ex-jogadora Paula e do encontro que teve com o líder cubano Fidel Castro.

O programa vai ao ar nesta quarta-feira, às 00h30, na Band.

Atlanta perde a quarta na temporada da WNBA

medium_20090612114DSC_7581 Pela Conferência Leste da WNBA, o Atlanta Dream, das brasileiras Érika de Souza e Iziane Marques, sofreu a quarta derrota da temporada nesta terça-feira, 23, para o Chicago Sky, na prorrogação, por 99 a 98 (87 a 87 no tempo regular), em Atlanta.

A cestinha da partida foi a ala Angel Mc Coughtry, do Dream, com 26 pontos, além de oito assistências e três rebotes.

A pivô Érika fez 12 pontos e pegou sete rebotes, nos 22 minutos em que esteve em quadra.

Já Iziane jogou por quase 20 minutos e anotou quatro pontos.

O Atlanta ocupa a quinta colocação na Conferência Leste, com 42,9% de aproveitamento em sete jogos (três vitórias e quatro derrotas). O próximo confronto da equipe será em casa contra o time de Detroit, na sexta-feira, 26.

Seleção Sub-17 se apresenta hoje à noite

Com a presença da diretora de basquete feminino da CBB, Hortência Marcari, a seleção brasileira sub-17 feminina, patrocinada pela Eletrobrás, se apresenta nesta quarta-feira (24), às 19h, no Hotel Vollare, em Osasco (SP), para a segunda e última etapa de treinos rumo ao 15º Campeonato Sul-Americano da categoria. A competição acontecerá de 21 a 26 de julho, em Santiago, no Chile. Na quinta (25) e sexta-feira (26), as 19 jogadoras serão submetidas às avaliações médica e física. Os treinos, sob o comando do técnico Norberto “Borracha” da Silva, começam no sábado e terminam em 16 de julho nos ginásios da ACM (10h30 às 12h30) e Geodésico (17h às 19h).

Entrevista – Janeth Arcain

Janeth_treinosub15 Após 24 anos de dedicação e conquistas nas quadras do mundo inteiro, Janeth Arcain trocou a bola pela prancheta. A idéia de ser técnica já vinha amadurecendo na cabeça desde 2003, quando fundou o Instituto Janeth Arcain. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, cogitou a possibilidade de parar, mas esperou o momento certo. E a despedida veio em 2007 nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Para encerrar a carreira, Janeth não podia escolher outro lugar que não fosse seu próprio país. A atleta fez questão de jogar sua última partida diante do melhor público que ela já teve: os brasileiros. A quadra e as cestas deram adeus a um dos grandes nomes da seleção brasileira, mas nem tudo são lágrimas. Dois anos depois, Janeth volta a vestir a camisa amarelinha para comandar a seleção sub-15 feminina no 16º Campeonato Sul-Americano e ser assistente técnica de Paulo Bassul na equipe principal, que vai disputar a Copa América / Pré-Mundial de Cuiabá, no mês setembro.

Como um dos grandes nomes da seleção feminina adulta, você nunca foi jogadora de ficar muito tempo no banco. Agora vai esquentar o banco os 40 minutos. Como vê esse novo desafio da carreira?
É até estranho, porque você fica ali na lateral da quadra, sabe que ainda pode levantar, mas tem hora que dá uma vontade de entrar na quadra e perguntar para o atleta se ele não está enxergando determinadas coisas. É diferente, é uma coisa que eu venho trabalhando a cada dia para aprender a melhor maneira da passar as instruções para os jovens. A gente vê, mas a questão é qual a forma ideal de fazer com que o jogador entenda o que você quer. Cada um tem uma percepção diferente e tenho que falar com cada menina de um jeito para elas captarem o que estou passando. E eu penso muito rápido e falo na mesma velocidade. E falar devagar é uma das coisas que preciso treinar. Além disso, tenho que acostumar a finalizar meus pensamentos. Às vezes eu começo e, como já sei o final, não termino o raciocínio. Acho que todo mundo está me acompanhado e na verdade ninguém está me entendendo. Mas estou me adaptando a tudo. Não vou dizer que é gostoso ficar no banco, porque não é, mas estou me acostumado com isso.
Você estava acostumada a decidir os jogos na quadra, com passes e cestas. Como se sente agora tendo que decidir com pilot ou imãs e a prancheta?
Não gosto dos imãs não. Prefiro o pilot para escrever e apagar rápido, tentando mostrar a jogada de modo mais coerente. Mas antes da prancheta, a gente tem que mostrar dentro de quadra, tentar explicar, principalmente na movimentação ofensiva ou defensiva, onde é o buraco, onde é o atalho onde aquela jogada foi feita e por que e aonde ela vai fazer com que o atleta fique livre para finalizar. É isso que a gente tem que tentar passar para os jovens. Geralmente os jogadores conhecem e fazem tanto a movimentação, que depois de um tempo já visualizam com facilidade. Ano passado, quando eu estava com os meus atletas, eu pedia muito para que eles não só pensassem como visualizassem comigo a situação. E isso para que justamente na hora que eu falasse, eles já estivessem visualizando a jogada.
Qual a sua filosofia de trabalho da Janeth?
Quando eu parei de jogar, eu pensei: tenho que tentar adotar uma filosofia que juntasse um pouco de cada técnico que eu tive e aprender com isso. Uma das coisas é que eu sou muito positiva e não é todo mundo que é assim. Outra coisa é trabalhar o jogador de maneira a extrair o máximo dele. a parte técnica e tática, o objetivo é deixar os atletas bem soltos em quadra. Deixá-lo seguro das movimentações que ele deve fazer, seja um drible, um arremesso ou passar a bola pela frente, por trás, uma transição rápida ou saída de contra-ataque. Quero um jogo em que todos possam comandar, não só a armadora. Enfim, muita paciência para ensinar, ter competitividade, conversar bastante para amenizar a distância entre treinador e atleta. Quero dar liberdade para que me falem o que estão sentindo. E no jogo dentro de quadra, uma transição rápida, jogo livre e de equipe.

Como acha que será o trabalho com o técnico Paulo Bassul na seleção adulta?
Acho que vai ser muito bacana. É uma outra experiência. A gente tem muita coisa para trocar. Com as meninas, a sensibilidade de saber como é ser jogadora para justamente diminuir essa distancia entre o treinador e as atletas. Eu fui uma atleta muito positiva. Como capitã na seleção, eu estava sempre disposta a ajudar nas situações difíceis pelas quais as companheiras estivavam passando e resolver o que fosse preciso dentro de quadra. E agora posso continuar a fazer a mesma coisa, claro que de uma maneira diferente, porque a posição é outra. Será um trabalho bom, com muito a ganhar e progredir.
Como chegou a decisão de parar de jogar?
Depois da minha última participação em Olimpíadas, que foi em Atentas (2004), eu já estava com pensamento em parar. Veio o Mundial do Brasil (2006) e os Jogos Pan-Americanos (2007). Duas competições no Brasil em que eu ia ter a oportunidade de jogar para o público brasileiro. Como sempre jogava fora e as pessoas quase não lembravam mais de ter me visto jogar no país, cheguei a conclusão de que seria o melhor momento para parar. Vou estar jogando no meu país, com os fãs ao meu lado, torcendo por mim. E a rotina vinha me deixando estressada também e já tinha outros planos. A idade também vinha chegando e depois que montei o Instituto Janeth Arcain, em 2003, estava planejando outras coisas. E esse foi mais um incentivo porque pensei comigo mesma, vou parar de jogar, começo a treinar as equipes do meu instituo já com o objetivo de me preparar para ser treinadora. Foi uma decisão certa e independente do resultado, eu queria que o público tivesse como última visão a Janeth jogando no país dela e se despedindo das quadras ao lado dos compatriotas.

O que vem fazendo nesses quase dois anos que parou de jogar?
Estou na direção do Instituto Janeth Arcain e ainda faço palestras e clínicas voltadas para os jovens que estão iniciando a pratica do basquete. Por enquanto, nas palestras, eu falo da minha carreira, das minhas conquistas, todo o esforço que fiz para alcançar meus objetivos. Ainda não é voltada para o lado motivacional, mas pretendo chegar lá.
Antes mesmo de parar de jogar, você treinava algumas equipes do CFE Janeth Arcain. Há quanto tempo está atuando como técnica?
No Instituto eu sempre ficava no banco ao lado da comissão técnica nos jogos e participava dos treinos. Fiz isso em 2006 e 2007, até que assumi o comando mesmo em 2008. Este ano, alguns trabalhos foram surgindo, inclusive com o Comitê Olímpico Brasileiro, o que me impossibilita de fazer tudo ao mesmo tempo. E como tenho profissionais de alta qualidade trabalhando com as equipes no Instituto, fico com as minhas palestras, como embaixadora do Rio 2016 e me dedicando aos cargos de técnica da seleção sub-15 e assistente da adulta.
Você tem experiência de trabalhar com meninos e meninas de 15 anos. Como é treinar essa categoria e o que está achando de trabalhar com as jovens atletas na seleção?
Como eu trabalho com meninos lá no Instituto, sou até mais rígida lá do que estou sendo aqui na seleção. Geralmente as meninas amadurecem mais rápido, são mais calmas, mais disciplinadas. Os meninos, muitas vezes, só têm tamanho e exigem bastante controle.

Quando jogava, tinha algum ritual antes de entrar em quadra?
E agora como técnica, faz alguma coisa? Eu sempre levanto da cama com o pé direito. Até hoje eu faço isso. Quando entrava na quadra, a mesma coisa. Sempre o pé direito primeiro. Como técnica, ainda não fiz nada. São situações diferentes. O que aconteceu comigo como atleta, ainda vai acontecer como técnica. Quem sabe eu não entro com o pé direito na quadra nos jogos deste Campeonato Sul-Americano, que marca a minha estreia em competições oficiais como técnica do Brasil. Mas acho que vai acabar aparecendo outra coisa.
Qual a influência da família na carreira?
Foi sempre muito positiva. Minha mãe me apoiou bastante. Tive amigos e técnicos que me ajudaram bastante. Minha professora que me levou para o basquete. Mas a minha família sempre esteve ao me lado, me dando força. Quando eu comecei, em 1983, o basquete ainda era visto como esporte para homem. Foi uma época difícil, mas minha mãe estava sempre me apoiando. Depois foi vindo o apoio dos técnicos e amigos.
Como é a Janeth fora das quadras?
Sou muito tranqüila. Fora da quadra, não fazia muita coisa relacionada ao basquete. Agora, como técnica, tenho que pensar na bola laranja quase 24 horas por dia. Gosto de navegar na internet, de tudo que é relacionado à computação. Mas é difícil entrar no computador para jogar joguinhos de basquete, essas coisas. Assisto aos jogos pela televisão, sempre gostei.

Ainda bate uma bolinha?
Às vezes brinco com as meninas, arremessando a bola do meio da quadra. Mas fica nisso. Vontade de jogar é que não falta. De treinar não tenho saudade não, mas de jogar... Sinto falta da sensação que eu tinha quando fazia uma cesta, de quando a gente comemorava, da análise do jogo e do adversário durante a partida e, é claro, do público. Seja torcida contra, a favor. É lógico que quando torcem a seu favor é algo indescritível. Antes de vir para Santa Bárbara, assisti novamente à final do Pan-Americano do Rio, contra os Estados Unidos. Toda aquela torcida, a despedida, foi inesquecível.
O que você gosta de comer?
Gosto de bastante coisa como frango assado, massa, lasanha, salada de maionese. Não bebo refrigerante, só suco de frutas, não me importa o sabor, gosto de qualquer um. Não sou viciada em chocolate. Se tem ou não, para mim não faz diferença. Até gosto de comer doce, mas pouco. Outro dia tinha um mousse de maracujá de sobremesa e comi um pouquinho. Mas não sou fã numero um dessas coisas.
Você é organizada?
Bastante. Minhas roupas ficam todas arrumadas no armário. É claro que não separo por cor, mas fica tudo organizado. Meus tênis ficam guardados todos juntos, coisas normais. Não deixo roupa jogada pelos cômodos ou no chão. Meu escritório fica sempre arrumado, tudo bem guardadinho. Se eu precisar de uma nota fiscal de anos atrás, eu sei muito bem onde está.

Qual o lugar mais estranho que o basquete já te levou?
A maioria era legal. No Mundial de 2002, que foi na China, nós fomos a lugares que só por Deus mesmo. Lembro de um que era muito estranho. Imagina o mercadão de São Paulo, onde tem tudo, uma grande feira fechada, e junta com aquelas comidas dos chineses, os cheiros todos misturados. Pois bem. O ginásio de treino era no final do mercado e nós tínhamos que andar do início ao fim para chegar á quadra. Realmente, foi uma das coisas mais estranhas que já me aconteceu.
Piores adversárias?
As cubanas sempre foram grandes rivais. Depois de um jogo contra Cuba, a gente sai toda roxa e arranhada. E elas ainda ficam falando no nosso ouvindo, provocando, implicando. Mas o Brasil aprendeu a jogar e a vencê-las. As européias também, principalmente a Rússia, eram muito difíceis. Parecia um muro, não dava para sair no corta-luz. E, claro, as americanas. Elas têm um jogo explosivo, muito rápido e uma qualidade técnica individual muito boa, que na hora do coletivo fica excepcional. Nos Estados Unidos, eles trabalham muito a técnica individual do atleta para ficar mais fácil depois coletivamente.

O que significa ter quatro anéis da WNBA?
No começo teve um sentimento de excitação por ser a única sul-americana na competição e a 12ª estrangeira a ser escolhida. Toda vez que me lembro dessa fase da minha carreira, tenho a certeza que estava no lugar certo, na hora certa e com as pessoas certas. Isso é muito claro para mim quando me recordo dos anos que joguei na WNBA. Tive dificuldades no início, por conta do idioma, mas a cada treino que passava eu pensava: existe um porque de estar aqui e que se me chamaram é porque realmente eu tinha o meu valor. Eu tenho que olhar nos olhos dos americanos de igual para igual. Basquete é bola na cesta, isso é universal, e vou fazer o que mais sei fazer. Assim, fui conquistando o carinho do público de Houston e todo o ano vinha a proposta de renovação de contrato e começaram a vir os títulos. Também foi um período onde minha carreira foi colocada a prova. Joguei em posições que não jogava. Fui quatro, dois e um e fui campeã em todas essas posições. Foi um privilégio aprender a jogar nessas posições e me sinto lisonjeada por ter esses títulos. Afinal sou a única estrangeira a ser tetracampeã da WNBA.

O “dá-aqui-que-eu-chuto” e o “dá-aqui-que-eu-corro”

TÁTICA-ZERO, FUNDAMENTO-ZERO, por Rodrigo Alves, no Rebote

terça-feira, 23 de junho de 2009

Americana derrota Santo André e garante vaga na final do Paulista

Natalinha armadora da Unimed O VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana garantiu classificação ao playoff – final do Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 – 2009 ao derrotar a AD Santo André, no início da noite desta terça-feira (23 de junho), por 62 a 55 (29 a 27 no primeiro tempo), em duelo realizado no ginásio Municipal Centro Cívico, na cidade de Americana (SP). Com este resultado, o time comandado pela técnica Branca fechou a série melhor-de-cinco do playoff – semifinal com três vitórias e duas derrotas.

O primeiro quarto começou com Santo André iniciando melhor a partida, mas Americana cresceu de produção, se recuperou e passou a comandar o marcador (16 a 13). No período seguinte, o equilíbrio foi o fator predominante, com a equipe do Grande ABC conseguindo uma ligeira vantagem e baixando a vantagem do rival para apenas dois pontos.

No terceiro quarto, o VivoSabor/Unimed/Folhamatic/Americana iniciou em ritmo forte, com a lateral Karla crescendo de produção, e abriu vantagem de nove pontos. Em seguida, a AD Santo André se recuperou, baixou a diferença para cinco (46 a 41).

No período derradeiro, o equilíbrio e o nervosismo permaneceram, mas no final pesou a maior experiência do time da casa, que errou menos e garantiu a vitória para chegar à decisão.

As principais jogadoras da partida foram Karla (19 pontos e 06 rebotes), Flávia (13 pontos, 11 rebotes e 02 assistências – double-double) e Natália (13 pontos e 02 assistências), pelo time do Interior. Já pelos lados do representante do Grande ABC, Simone (14 pontos, 05 rebotes e 01 assistência), Glauce (14 pontos, 07 rebotes e 01 assistência) e Ariadna (11 pontos, 09 rebotes e 04 assistências), foram os destaques.

"Jogamos firme e forte, superando as dores, pois sabíamos que era um jogo decisivo, contra um grande adversário, que mostrou todo o equilíbrio da competição. E, a série final tende a ser da mesma forma, por isso, temos que descansar e já pensar nos jogos contra Ourinhos", comenta a pivô Flávia, do time de Americana.

"Esta foi uma vitória muito importante, pois nos colocou na decisão, que era o nosso objetivo, já que foi feito um investimento grande nesta equipe. Tínhamos que mostrar vergonha na cara e dar isso a esse público que vem nos acompanhando e ajudando bastante, pois tenho a certeza que os nossos torcedores estarão aqui, em grande número, para o primeiro jogo da série final", analisa a cestinha Karla, do VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana.

O outro finalista do estadual é o Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos, que passou pelo Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva BC, na outra série semifinal, com três vitórias e uma derrota.

TABELA DO PLAYOFF – FINAL

27 de junho de 2009 (sábado)

16h00 – VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos

28 de junho de 2009 (domingo)

18h30 – VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos

30 de junho de 2009 (terça-feira)

17h00 – Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana

03 de julho de 2009 (sexta-feira) – se necessário

21h00 – Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos x VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana

05 de julho de 2009 (domingo) – se necessário

18h30 – VivoSabor/Umimed/Folhamatic/Americana x Colchões Castor/FIO/Unimed/Ourinhos

Indiana Fever vence a quarta partida seguida

O Indiana Fever venceu sua quarta partida seguida. Em casa, a equipe de Indianápolis venceu o Detroit Shock por 82 a 70. A cestinha da partida foi Katie Douglas com 23 pontos. Tamika Catchings marcou 15 pontos e deu 6 assistências, ambas pelo Fever. Pelo Shock, Deanna Nolan marcou 16 pontos, pegou 8 rebotes e deu 6 assistências. Katie Smith marcou 15 pontos.

Outros Jogos:

Fora de casa, o Seattle Storm venceu o Phoenix Mercury por 93 a 84. Pelo Storm, Lauren Jackson marcou 25 pontos, pegou 8 rebotes e deu 4 tocos. Swin Cash marcou 22 pontos e pegou 7 rebotes. Sue Bird marcou 21 pontos, deu 9 assistências e pegou 5 rebotes. Pelo Mercury, Diana Taurasi marcou 25 pontos e deu 5 tocos. Cappie Pondexter marcou 22 pontos, deu 6 assistências e pegou 5 rebotes.

Após perder quatro partidas seguidas, o Los Angeles Sparks, sem Lisa Leslie e Candace Parker, venceu o Sacramento Monarchs por 67 a 47. Pelo Sparks, Vanessa Hayden marcou 12 pontos, pegou 8 rebotes e deu 4 tocos. Tina Thompson marcou 12 pontos e pegou 4 rebotes. Pelo Monarchs, Nicole Powell marcou 13 pontos.

O Connecticut Sun venceu o San Antonio Silver Stars por 71 a 58. Pelo Sun, Asjha Jones marcou 19 pontos e pegou 6 rebotes. Erin Phillips e Chante Black marcaram 11 pontos, cada uma. Pelo San Antonio, Sophia Young marcou 22 pontos e pegou 7 rebotes. Ruth Riley marcou 10 pontos e pegou 7 rebotes.