quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Para Laís, basquete tem de repatriar jogadoras

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Bianca Daga

Apesar de já ter dado muita alegria ao público com jogadoras como Paula e Hortência, o basquete feminino no Brasil perdeu visibilidade nos últimos anos. Para a treinadora do Santo André, Laís Elena, que já defendeu a Seleção Brasileira e está há quase 30 anos à frente da equipe, a qualidade do esporte caiu quando muitas jogadoras foram para a Europa em busca de melhores oportunidades. E, apesar de ter ganhado novo impulso no ano passado, ainda não está preparado para ter campeonatos nos moldes do basquete masculino, como o Jogo das Estrelas, realizado em Uberlândia no fim de semana.

"Ainda não é o momento de fazer eventos desse tipo no feminino. Primeiro, temos de repatriar nossas jogadoras e montar times fortes, porque o que importa é qualidade e não quantidade. Não adianta montar campeonato como no masculino, com 14 times, sendo que uns estão em nível diferentes de outros. Confio na CBB (Confederação Brasileira de Basquete). A confederação está empenhada em montar estrutura melhor e investir mais neste ano, e garante que o basquete feminino vai voltar a brilhar", destacou Laís Elena.

Questionada sobre o porquê de o basquete no Brasil não ter continuado em ascensão, ao contrário do vôlei, por exemplo, a treinadora justificou com o fato de um esporte exportar mais atletas que o outro e isso deixar de atrair tantos patrocinadores.

"Você só consegue fazer com que o esporte cresça se tiver verba em mãos. Diferentemente do basquete, o vôlei sempre conseguiu manter seus melhores jogadores atuando em casa e isso acabou sendo definitivo para atrair patrocinadores fortes, como o Banco do Brasil. Além disso, o vôlei sempre teve estrutura administrativa mais forte e, por isso, mais apoio", concluiu ela.

Técnica espera que competição continue com a CBB

Thiago Silva

A técnica Laís Elena, do Semasa/Santo André, espera que o Campeonato Nacional de Basquete Feminino continue nas mãos da CBB (Confederação de Basquete Brasileira) nesta temporada. Existem especulações de que a competição fique igual aos moldes do NBB (Novo Basquete Brasil), que administra o esporte entre os homens.

"Acredito que o basquete feminino vai continuar forte nas mãos da Confederação. Esse ano, nós temos um Mundial e esperamos que a seleção possa realizar um grande desempenho. Acho que o NBB ainda precisa mostrar para o que veio", opinou a técnica.

Com o respaldo da CBB, o NBB é organizado pelos próprios clubes e conta com o apoio da Rede Globo.

Tayara e Êga sonham com retorno à seleção

Thiago Silva

Os reforços do Semasa/Santo André, Tayara e Êga, sonham em retornar à seleção brasileira de basquete feminina. Para concretizar esse objetivo, elas sabem que precisam mostrar serviço na equipe do Grande ABC.

"A gente precisa ter objetivos. Primeiro, quero defender o time que me recebeu, conquistando os títulos. Depois, eu vou pensar na seleção", disse Tayara, que vestiu a amarelinha no Pré-Mundial de 2005 e no Campeonato Sul-Americano em 2006.

Já Êga espera continuar na seleção e disputar os Jogos Olímpicos de Londres. A atleta defendeu o Brasil em Pequim-08. "Eu amo estar na seleção. Vou fazer de tudo para continuar na equipe", disse a jogadora, que foi convocada pela primeira vez em 2001.

Fonte: Diário do Grande ABC

4 comentários:

Anônimo disse...

O nome da equipe sera
Santo André/Semasa

Anônimo disse...

]
será semasa/ sto andré

Anônimo disse...

Não sera semasa - santo andré
porque para jogar os regionais e abertos o nome da cidade tem que vir primeiro.Va se informar melhor

Anônimo disse...

Anonimo das 18:43....Vá se informar vc melhor....nos Regionais e Abertos...não vai o nome do patrocinador...só o da Cidade!!!!