terça-feira, 29 de junho de 2010

Seleção Sub-18 retorna ao Brasil

A seleção brasileira sub-18 feminina, patrocinada pela Eletrobras, desembarcou em São Paulo, na manhã desta terça-feira, cheia de alegria e entusiasmo. Na bagagem, a medalha de prata na Copa América da categoria, encerrada no domingo (27) e a vaga para o Mundial Sub-19 de 2011, no Chile.
 
O técnico Luiz Cláudio Tarallo demonstra o orgulho por esta geração promissora do basquete feminino brasileiro.
 
— É muito bom voltar para casa com os objetivos cumpridos. Além de conquistar a vaga para o Mundial, que era a primeira meta, chegamos à final da competição. O grupo demonstrou talento, maturidade e evolução durante o campeonato, o que nos deixa ainda mais motivado para os próximos compromissos — disse Tarallo, que também é assistente técnico da seleção adulta feminina.
 
Fonte: CBB

ENTREVISTA – Zheng Haixia (1996)

haixia A pivô chinesa Zheng Haixia foi também protagonista na maior conquista do basquete brasileiro – o Mundial da Austrália (1994). A gigantesca jogadora ficou com a prata na ocasião. Na minha memória ficou marcada uma entrevista de Zheng à Folha de São Paulo em 1996, ano em que ela reencontraria Paula e Hortência na disputa olímpica em Atlanta (1996). O Renato recuperou esse texto, que eu compartilho com os leitores:








Encerrar a carreira com uma medalha de ouro na Olimpíada de Atlanta-96 é o sonho de Zheng Haixia, 28, a mais alta estrela do basquete feminino chinês.




Com seus 2,04 m de altura, ela solta o sorriso maroto e ressalva: "Mas antes disso, quero vencer, em outubro, nos Jogos Asiáticos que serão realizados no Japão".




Zheng aumentou a carga de treinamento e em vez das quatro horas diárias, saltou para seis. Num dos intervalos entre os exercícios, ela recebeu a Folha.




Quando entrou na sala de visitas do centro esportivo, precisou "fazer uma ginástica" para não bater a cabeça no batente da porta.




"Nos Jogos Asiáticos, a Coréia do Sul representa nosso principal adversário", constata a jogadora.




Mas, acrescenta, que as repúblicas que formavam a União Soviética, como o Cazaquistão, também serão adversários difíceis. Têm tradição na modalidade. Nas décadas de 60 e 70, e início de 80, a hegemonia mundial nos torneios femininos era dos times soviéticos.




Zheng faz a análise com sua voz grossa, quase masculina.




Cabelos presos por uma fivela, veste uma camiseta do time profissional norte-americano de basquete do Chicago Bulls e uma bermuda xadrez.




No pulso esquerdo, o toque feminino de duas pulseiras de pano.




A lista de títulos colecionados por Zheng em sua carreira não é tão alta. Neste ano, faturou os Jogos Universitários Mundiais.




Nas três Olimpíadas que participou, o melhor resultado foi em Barcelona 92, medalha de prata, enquanto nos quatro Mundiais jogados, chegou a um vice-campeonato neste ano na Austrália, quando a China foi derrotada pelo Brasil.



"Admiro muito a Hortência e a Paula, em especial o espírito de luta delas", diz Zheng.







Mas as memórias do Brasil não estão ligadas apenas à derrota.



A "gigante chinesa" lembra que na última vez que esteve em São Paulo, no ano passado, conseguiu encontrar várias lojas com roupas para o seu tamanho.


 


"Isso não é muito comum", lamenta a jogadora, que é atração em todos as partes do mundo onde a seleção chinesa costuma jogar.







A tarefa árdua de achar roupa só fica um problema menor se comparado com as dificuldades que Zheng enfrenta para entrar em um carro.



"Isso é terrível", reclama. "Ninguém pensa em pessoas da minha altura quando desenha um carro."


 


Para driblar esse problema, a atleta recorre, com frequência, a uma saída chinesa. Vai de bicicleta. Viagem de avião também pode criar problemas. "Só vou de primeira classe", sentencia ela.



Zheng não tem namorado e diz que suas preocupações atuais excluem casamento e a idéia de ter filhos.



Perguntada se a altura vai dificultar a busca por um "príncipe encantado", ela solta uma gargalhada e responde em estilo de provérbio chinês: "Problemas de altura e beleza não impedem um amor verdadeiro".







A carreira no basquete começou em 1979, quando Zheng tinha 12 anos e 1,74 m de altura. Em casa, a caçula sempre chamou atenção pela altura.




"Meus pais tinham um tamanho normal e entre meus quatro irmãos, o maior tem 1,80 m", conta ela, que adora jogar basquete.




Zheng Haixia gosta de música (clássica e popular chinesa) e leitura, atividades que ocupam seu tempo livre, ou melhor, os momentos que está desobrigada dos treinamentos e exercícios.




Aproveita também esses períodos para ensinar esporte, dedicando-se especialmente ao trabalho com crianças, outro prazer.




Essência de jasmin é seu perfume preferido, bem como as cores preto e vermelho.




Apesar do corpo avantajado (2,04 m de altura, aproximadamente 110 kg), suas preferências alimentares surpreendem: peixes e frutas. Mas ela detesta cozinhar.




Hoje, quando não está na seleção, Zheng joga no "Primeiro de Agosto", o time do Exército e campeão nacional.




Pensando em terminar a carreira em 96, ela desenha os planos para o futuro: "Não quero me afastar do basquete, quero contribuir para o desenvolvimento do esporte em nosso país, talvez como treinadora de crianças ou dirigente".




"Acho que nosso basquete tem um futuro brilhante pela frente", opina Zheng, com otimismo.




A pivô, estrela da seleção de seu país, afirma que o número de admiradores está crescendo.




"Por isso vamos nos desenvolver ainda mais", diz a jogadora, embebida por um otimismo chinês.







segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os 1000 pontos de Iziane

x_MSC7878

Na partida de ontem contra o Sparks, a cestinha Iziane alcançou a marca dos mil pontos com a camisa do Atlanta Dream.

É a primeira atleta da franquia a alcançá-la.

Estrela do basquete canadense se impressiona com a seleção brasileira de futebol

3942423735_865e7198fa A pivô canadense Tammy Sutton-Brown (Indiana Fever) deixou registradas hoje no Twitter suas boas impressões sobre a seleção de Dunga, após a vitória sobre o Chile (3 a 0) nas quartas-de-final da Copa do Mundo. E apostou no time como candidato ao título mundial:

tammysb

Depois da prata, o que a CBB vai fazer com Tássia, Damiris, Joice & Cia?

Encerrada mais uma campanha das categorias de base, fica difícil não voltar ao tema.

O que será feito com essas meninas que conquistaram a prata das Américas? Qual o plano da Confederação Brasileira de Basquete e da nossa dirigente Hortência para Damiris, Tássia, Joice, Aruhza, Cacá, Mayara, Isabela Ramona, Milena, Jennifer Sirtoli, Mariana Lambert, Érika Leite e Aline?

plantio Elas parecem promissoras e conseguiram um resultado que repete o da primeira edição da competição (Campinas, 1988), quando a seleção de Heleninha tinha nomes como Adriana, Janeth, Roseli e Pontello.

Nas edições seguintes a seleção chegou duas vezes ao ouro. Em 1992 (Méxic0), com o grupo de Alessandra, Cíntia Tuiú, Silvinha, Jacqueline Godoy, Leila Sobral e Claudinha, comandadas por Miguel Ângelo. Esse resultado, aliás, foi o combustível para que ele assumisse a seleção, que dois anos mais tarde seria campeã mundial, com três atletas desse grupo.

Quatro anos mais tarde, ouro em Cancún, sob o comando de Barbosa, com Adrianinha, Cris, Kelly, Micaela, Mamá, Karla. Duas delas estavam nas Olimpíadas num intervalo de 4 anos.

De lá para cá, em 2000 fomos bronze, em 2004 e 2006, quarto e em 2008, terceiro. Dessas três últimas edições, há apenas duas atletas convocadas para a seleção brasileira (Nádia e Franciele).

Após a disputa da edição 2010, há um Mundial no próximo ano. Mas o basquete brasileiro tem falhado em oferecer uma oportunidade a essas meninas de “adultecerem" – me permitam o neologismo: de mostrarem seu valor em times adultos, de terem oportunidades na seleção e um lugar no mercado do basquete.

A regra tem sido denominar as gerações de “preguiçosas” ou “sem talento” e nomes que tiveram uma vida nas seleções de base são rifados do processo, passando a se investir em outros mais velhos (childa saída mais comum) ou mais jovens.

O cenário todo é muito complicado, mas algo tem que ser feito. Se essas meninas forem entregues ao sub-mundo dos nossos sofridos clubes, o resultado vai ser mais uma geração rifada do mapa.

O basquete feminino é dependente da Confederação e é dela que precisa partir algo: um ranqueamento, uma seleção B, um time da CBB de jovens para disputar Nacional e Paulista ou amistosos internacionais, um incentivo aos poucos que têm se aventurado nesse terreno árido (como Sâo Caetano e Jundiaí).

Repito: algo precisa ser feito, a não se continuemos confortáveis vendo o número de carreiras interrompidas depois de uma trajetória de sucesso na base. E mais confortáveis ainda pagando um mico olímpico em 2016.

Vídeo: Top 10 da WNBA

Seleção Adulta se apresenta amanhã em Barueri

A seleção brasileira adulta feminina, patrocinada pela Eletrobras, começa amanhã (29) a preparação rumo ao Campeonato Sul-Americano (08 a 14 de agosto) e ao Mundial da República Tcheca (23 de setembro a 3 de outubro). O grupo se apresenta às 18h no hotel Quality Alphaville, em Barueri, e realiza exames médicos e testes físicos nos primeiros dias na cidade paulista. A equipe começa os treinos em quadra no Centro de Treinamento Vila do Porto no dia 2 (sexta), à tarde.
 
As atletas Érika de Souza e Iziane Marques se juntarão à equipe após a participação de seu time, Atlanta Dream, na WNBA.
 
Das 18 jogadoras chamadas, duas estreiam na equipe adulta: a pivô Damiris Amaral, de 17 anos e a armadora Tássia Carcavalli, de 18. Ambas conquistaram no domingo (27), a medalha de prata na Copa América Sub-18, que garantiu ainda a vaga para o Campeonato Mundial Sub-19 do ano que vem, no Chile.

Os velhos vícios

Já tratei aqui no blog inúmeras vezes do tratamento privilegiado que a CBB oferece às seleções masculinas. Nos últimos tempos, andava até calado. Talvez já conformado com algo que não deve mudar tão cedo e que se repete com o futebol feminino (mas não com o vôlei).

Até acredito que a atual gestão tem feito boas iniciativas nesse sentido, mas certamente ainda há diferenças, como as vistas no fim-de-semana que assustam e incomodam.

O Fábio Balassiano retoma a discussão em texto hoje, que merece a leitura:  A democracia da CBB.

domingo, 27 de junho de 2010

Brasil fica com a prata na Copa América Sub-18

Decisão do Sétimo Lugar:

Porto Rico 71 x 41 Costa Rica

Decisão do Quinto Lugar:

Argentina 64 x 51 México

Decisão do Bronze:

Canadá 81 x 42 Chile

Decisão do Ouro

Estados Unidos 81 x 38 Brasil

4740111397_0e5db9c8e7 4740119039_5b6afe4084 4740123147_9c4241201d 4740150251_bdaaa3e901 4740157349_bdc4a2e183 4740174965_c857581bd3

Luiz Cláudio Tarallo, técnico da Seleção Brasileira Feminina Sub-18, falou da importância do resultado.
 
- Foi uma conquista para o basquete brasileiro. Nosso caminho pra chegar até aqui foi bem mais árduo do que o dos Estados Unidos, mas mesmo assim batalhamos até o fim, com muita raça e determinação. Esta geração é promissora - Completou Tarallo.
 
 
Estão classificados para o Mundial U-19, no Chile, em 2011: Estados Unidos, BRASIL, Canadá, Chile e Argentina. A Argentina conseguiu uma das quatro vagas pois o Chile, por ser país sede, já tinha vaga assegurada, então foi classificado o quinto colocado.

Mais fotos de Brasil x Estados Unidos

USA vs. BRA 155 USA vs. BRA 168 USA vs. BRA 176 USA vs. BRA 221 USA vs. BRA 597 USA vs. BRA 619 USA vs. BRA 622 USA vs. BRA 630 USA vs. BRA 641 USA vs. BRA 656 USA vs. BRA 679 USA vs. BRA 696 USA vs. BRA 700 USA vs. BRA 714 USA vs. BRA 729 USA vs. BRA 734 USA vs. BRA 792 USA vs. BRA 902

Fonte: USA Basketball

CBB me responde no Twitter, mas depois muda de ideia e apaga

Assumo.

Eu sou o chato da paróquia.

E tem certas coisas capazes de elevar essa minha chatura a níveis jamais esperados.

Ao ver ontem a deselegante postura da CBB na cobertura das Copas Américas masculina e feminina sub-18, não me contive e disparei reclamações.

Hoje pela manhã, reforcei o combate e inclusive enviei e-mail ao presidente da CBB e à ouvidora da entidade.

Fui surpreendido ao ver que a resposta apareceu no mesmo Twitter.

O responsável resolveu dar uma desculpa (esfarrapada – é verdade) a esse humilde datilógrafo, como diria Barbara Gancia.

O pior é que ele(a) se arrependeu e apagou a mensagem, mas consegui recuperá-la no FriendFeed:

imagemcbbtwitter

(“transmitidos ao vivo” era o final do argumento).

Enfim, taí o registro da resposta ao meu protesto, mas o melhor é ver a lição aprendida – já são vários os tweets sobre a competição feminina no dia de hoje.

Nada como um dia após o outro.

Iziane é cestinha na vitória sobre o Los Angeles

Iziane, que tem um excelente histórico em partidas contra o Los Angeles, voltou a chamar atenção no encontro de hoje, em que o Atlanta venceu o Sparks por 89-81.

A brasileira marcou 21 dos seus 25 pontos na segunda metade da partida e foi decisiva para a vitória.

Em 31’, Izi acertou 4 das seis tentativas de três pontos e 2 dos sete arremessos de dois pontos. O ponto negativo foi o 50% nos lances-livres (9 em 18). Sua média na carreira na WNBA é 75%.

A maranhense ainda pegou 4 rebotes.

Érika jogou apenas 11’. Teve 9 pontos, 4 rebotes e 4 faltas.

A cestinha do Sparks foi Delisha Milton, com 19 pontos e 11 rebotes.

As brasileiras Iziane, Érika e Janeth (!) em Atlanta

erikaizi

O Atlanta Dream mantém uma página no Facebook muito interessante (Atlanta Dream Facebook Page), que conta com uma seção de fotos exclusivas.

Muitas dessas fotos registram a dupla de brasileiras da equipe.

Por falar em registro fotográfico, o blog Pleasant Dreams flagrou a passagem de Janeth por Atlanta na última semana. Confira no post One of the Greats.

E o saldo final do dia no twitter da CBB foi…

31 tweets sobre a seleção sub-18 masculina que estreou na Copa América

x

1 tweet sobre a seleção sub-18 feminina que é finalista da Copa América

sábado, 26 de junho de 2010

Fotos: Brasil 50 x 49 Canadá




Twitter da CBB deixa bem clara a preferência pelos queridinhos

imagemcbb Acho fantástica a incursão da CBB em novas mídias, como o Twitter.

Mas fiquei espantado ao checar agora há pouco que a entidade não conseguiu disfarçar sua ‘devoção’ ao basquete masculino nem no serviço de microblogs.

Hoje a sub-18 masculina estreou com vitória na Copa América.

A sub-18 feminina faz a semifinal da mesma competição, contra o Canadá.

Há pelo menos 15 tweets sobre o jogo dos meninos no canal da CBB (@CBB_basquete), com uma animação ímpar: “Jogaram muito!!!”.

Perdi as contas no meio, mas é gritante o desequilíbrio em relação aos tweets mencionando a competição feminina.

Até o momento (19:45) não há nenhuma informação sobre a semifinal feminina em curso.

Mas o twitter da USA Basketball, por exemplo, já traz a informação:

imagemusa

Um pouquinho mais de atenção e disposição para cubrir o femino não faria mal, não é mesmo?

Brasil vence Canadá por um ponto e faz final da Copa América Sub-18

Disputa do Quinto Lugar

México 73 x 55 Porto Rico

Argentina 86 x 34 Costa Rica

Semifinais

Estados Unidos 98 x 28 Chile

Brasil 50 x 49 Canadá

As cestinhas da partida foram Aruzha e Carina com 15 pontos cada.

 
Luiz Cláudio Tarallo, técnico da Seleção Feminina, falou sobre a importante vitória do grupo.
 
- As meninas estão felizes, foi um jogo duro, decidido no finalzinho. Nossa defesa foi bem sólida, forte, e o nosso ataque demorou a pontuar.
Estávamos atrás no placar, mas mostramos confiança, preparação física e técnica, para buscar a vitória. Para a partida de amanhã vamos jogar de igual pra igual, como fizemos hoje com o forte time do Canadá - completou Tarallo.

Santo André levanta cabeça e pensa nos Regionais

Anderson Fattori

laisp2010 O sentimento na equipe de basquete feminino de Santo André era o pior possível, ontem, um dia após perder de forma inacreditável a decisão do Campeonato Paulista para Americana. Até mesmo a técnica Laís Elena, com quase 40 anos de basquete, sentiu o golpe. Não pela derrota, mas por saber que esteve tão perto da conquista.

"Estamos decepcionadas. Tínhamos tudo para conquistar o título e vacilamos. Prevaleceu a experiência de Americana", lamentou a treinadora.

Se esforçando para deixar a derrota em segundo plano, Laís Elena falou sobre o futuro. "Temos de levantar a cabeça e nos preparar para os Jogos Regionais (a partir de julho) e também para a Liga Nacional (em outubro)", aconselhou. "Pelas conversas que tivemos, vamos manter a equipe. Se alguma jogadora tem proposta para sair, ainda não nos comunicou", garantiu.

Sobre reforços, Laís considera difícil, já que são poucas opções. "Os times estão fechados e não tem tantas jogadoras no mercado. Para contratar temos de buscar fora do País", explicou a treinadora, que não teme perder o patrocínio do Semasa. "Cumprimos o que prometemos no começo do Paulista que era chegar às finais. Claro que queríamos o título, mas não deu. Os representantes do Semana e da Prefeitura estiveram no ginásio e elogiaram nossa determinação", finalizou.

Fonte: Diário do Grande ABC

A menina Thamara deixa o basquete

100bHá algumas semanas circula nas caixinhas a informação de que a pivô Thamara, 15 anos, teria deixado o basquete.

O Fábio Balassiano confirma hoje o fato em ótimo texto: S.O.S. Thamara.

Trata-se de uma das maiores promessas da modalidade, destaque na conquista do Sul-Americano sub-15 (2009) e convocada para a seleção sub-18, que ontem confirmou a vaga para o Mundial.

Aqui no blog, há alguns registros sobre Thamara (clique aqui para ver) e muito se falou dela na entrevista com Guilherme Vos, seu técnico na Mangueira, que já então comentava sobre a timidez da jovem. Relida agora, sua frase ‘Se ela [Thamara] continuar a amar o basquete, será uma das atletas que passará pelo funil e poderá continuar vivendo do que ama’ parece ter outro significado.

É realmente uma pena.

Por falar na seleção sub-18, indico outro texto do Bala na Cesta que gostei bastante: A vitória e a constatação.

A Frase

Batman “Se Sancho Lyttle é espanhola, eu sou o Batman!”

O ‘homem-morcego’ comentando a recém-anuncidada cidadania da pivô do Atlanta Dream no site espanhol EnCancha.

Unimed mostra força e é campeã paulista de 2010 (O Jogo)

DSC03752

Foi uma noite inesquecível para o basquete feminino de Americana. A equipe da Unimed, depois de começar perdendo por 2 a 0 o playoff final do Campeonato Paulista de Basquete Feminino, mostrou força para reagir e fechar em 3 a 2 a série melhor-de-cinco. O ápice da história foi quinta-feira (24), no Ginásio Pedro Dell´Antônia, na Vila Pires, em Santo André, no confronto que definiu o título da temporada 2010.

Apoiadas por aproximadamente 300 torcedores que foram ao ABC, as meninas do técnico Luiz Zanon derrotaram o time da casa por 71 a 61 (31 a 35 no primeiro tempo) e sagraram-se campeãs estaduais. A Unimed não ganhava um campeonato desde 2003, quando conquistou o Paulista e o Brasileiro. A festa foi intensa na casa do adversário, com jogadoras, comissão técnica, dirigentes e torcida extravasando toda alegria pela vitória.

O jogo foi digno de final de campeonato. Santo André foi um pouco melhor no primeiro tempo, vencendo o primeiro quarto por 15 a 12 e o segundo por 20 a 19. A Unimed sobrou no segundo tempo. Com defesa agressiva e sob comando de Karla Costa e Helen Luz, a equipe de Americana, gradativamente, passou a dominar as ações em quadra, enquanto o adversário começou a cometer erros em excesso. A Unimed venceu o terceiro quarto por 19 a 13 e o último período por 21 a 13, fechando o jogo em 71 a 61.

DSC03705

Antes mesmo do cronômetro zerar, da arquibancada já ecoavam os gritos de "é campeão!". Ao final da partida, jogadoras, comissão técnica, dirigentes e patrocinadores se abraçaram e não faltou choro de alegria. A delegação retornou a Americana na madrugada de hoje. No início da tarde, aconteceu evento na sede da VivoSabor Alimentação. Logo após, houve carreata pelas principais ruas e avenidas de Americana.

Karla Costa foi a cestinha do jogo com 22 pontos. Também pontuaram pela Unimed: Mamá (5), Carina (10), Karina (7), Fabi (2), Karen (9), Helen (12) e Fabão (4).

KC22: "Foi a conquista da superação e merecimento"

kc22 Ídolo da torcida e destaque nos jogos finais, a lateral Karla Costa, a KC22, teve o privilégio de levantar a taça do Campeonato Paulista como capitão da equipe. Depois de muita comemoração e fotos com os torcedores, a jogadora falou ao O JOGO sobre o título.

"Foram cinco jogos difíceis, mas nossa conquista foi a conquista da superação, do merecimento. Nossa equipe foi muita criticada, judiada, mas mostrou que tem valor. Devíamos um título para Americana e para os patrocinadores. O título agora está aí", afirmou KC22.

"Voltei para ser campeã. Estou muito feliz. Merecemos o título por toda superação que tivemos", disse a armadora Helen Luz, outro destaque da Unimed e que retornou do basquete europeu recentemente.helenpp

"É o tipo de conquista que ninguém pode contestar, não há questionamento. Superamos Catanduva, que era apontada como grande favorita, e agora batemos Santo André depois de sair perdendo por 2 a 0. Nossa primeira missão do ano está cumprida. Temos outras pela frente", comentou o técnico Luiz Augusto Zanon, que faz história como campeão com time masculino e com equipe feminina.

"Tivemos alguns momentos complicados ao longo do campeonato, mas em momento algum as meninas perderam o foco no trabalho. Todos nós tínhamos confiança naquilo que estávamos fazendo e o resultado veio. Me enche de orgulho saber que a parte física foi importante na conquista do título", falou o preparador físico Vita Haddad.

Bastidores do título da Unimed – Zaramelo Jr

- O jogo começou com 40 minutos de atraso porque o ônibus que levava a delegação da Unimed ao ginásio ficou preso em congestionamento monstro pelas ruas de Santo André.
- O atraso acabou sendo benéfico, pois a chegada das jogadoras coincidiu com a chegada dos ônibus dos torcedores. A troca de energia positiva começou fora do ginásio.
- Karla Costa, a KC22, desceu do ônibus com a cara fechada, amarrada, sinal de concentração total. E ela jogou muito.
- Torcida de Americana deu show na arquibancada do Pedro Dell´Antônia. Apoiou do início ao fim. A torcida da casa, mesmo em maior número, foi goleada pelos americanenses.
- Além dos ônibus, muita gente de Americana foi ao ABC paulista de carro.
- Parentes de integrantes da comissão técnica de Santo André meteram pressão para que não fosse liberado um espaço para a torcida da Unimed. Um carequinha mau-humorado e uma moça histérica queriam que os americanenses ficassem no fundo do ginásio, mas o policiamento liberou e a galera fez a festa.
- Dos patrocinadores da equipe, dois estavam em Santo André: Alexandre Brochi, da VivoSabor Alimentação, e Émerson Oliveira, da Folhamatic.
- Mario Antonucci, secretário de Esportes, também marcou presença no jogo que valeu o título à Unimed. Ele abraçou e beijou quem apareceu pela frente. E fez a entrega da taça à capitã Karla Costa.
- A família do prefeito Diego De Nadai foi apoiar a equipe de Americana. Estavam no ginásio o pai Oswaldo, a irmã Talita e o cunhado Rodrigo Siqueira.
- Débora Costa e Leila Zabani, jogadoras campeãs nascidas em Americana, assim como Babi Honório, tiveram o apoio dos pais e dos irmãos.
- O último título da Unimed havia sido o Nacional de 2003, com vitória sobre Ourinhos, também na casa do adversário. Daquela época, os remanescentes são o preparador físico Vita Haddad e as jogadoras Babi Honório e Karen Gustavo.
molina - Na comemoração, a taça caiu das mãos da pivô Mamá e uma parte ficou solta. Mas nem isso serviu para tirar o ânimo das campeãs.
- Ricardo Molina, presidente da ADCF Unimed, estava em êxtase. Foi seu primeiro título desde que assumiu o comando do basquete da cooperativa médica. "PQP, ganhamos essa p...!!!", não cansava de gritar o dirigente.
- Molina queria que jogadoras, comissão técnica e patrocinadores jantassem em churrascaria da Capital, mas em razão do horário avançado, mais de meia-noite, nenhum local estava aberto.
- Por isso, ficou mesmo num lanche no Frango Assado da Rodrebolationovia Bandeirantes.
- Vita Haddad desfilava todo orgulhoso pela lanchonete com a medalha de campeão no peito. "Amanhã cedinho vou entregar essa medalha para minha filha", disse o preparador físico.
- Os ônibus das jogadoras e dos torcedores chegaram em Americana durante a madrugada, por volta das 3h. Os veículos tiveram que desviar de congestionamnto na Marginal, em São Paulo.
- Pela ordem, as próximas competições da Unimed são Jogos Regionais, em julho, Jogos Abertos do Interior, em outubro, e Liga Nacional, a partir de 30 de outubro.
- A armadora Natalinha, que jogou pela Unimed em 2009, foi a Santo André levar seu apoio às amigas da equipe de Americana.
- O JOGO foi ao Pedro Dell´Antônia. Estive lá ao lado do fotógrafo Allisson Roberto.
- O cartola multiuso Roberto Camacho não aguentou a tensão e ficou o jogo todo do lado de fora do ginásio. Só voltou quando escutou a torcida gritando "Americana!" e "É campeão!". O coração do glorioso Tio disparou
- Na foto da coluna, o rebolation de Karina Jacob e Karla Costa.

Zaramelo Jr

DSC03759

Vídeo (EPTV): http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,18310;1,americana+campea.aspx

Fonte: Jornal O Jogo

Campeãs paulista desfilam pela cidade

Clodoaldo Santos | TodoDia Imagem O time de basquete feminino de Americana, que conquistou o título paulista quinta-feira, ao bater Santo André no ABC, foi recepcionado no início da tarde de ontem na empresa Vivo Sabor, uma das patrocinadoras da equipe, em Americana, e depois percorreu as principais ruas e avenidas da cidade sobre um carro de som. A ausência foi o técnico Luiz Augusto Zanon.

O preparador Vita Haddad, que há anos participa do projeto de basquete da Unimed. “O trabalho em equipe é tudo e posso dizer que é fantástico trabalhar com vocês (grupo de atletas). Passamos juntos por todas as dificuldades”, comemorou. Para a ala Karla, uma das principais jogadoras da equipe, o time “tinha algo a mais” para buscar o título e não se abalou com as críticas.

O secretário de Esporte, Mário Antonucci, era um dos mais animados com a conquista do time americanense. “Vínhamos há vários anos tentando a conquista e sempre batia na trave. Desta vez foi diferente. Vocês não sabem a alegria que deram a Americana. Agora temos pela frente os Jogos Regionais, e com certeza não terá pra ninguém”, comemorou.

Para o presidente da Unimed Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa, Rafael Moliterno, a conquista é “de muita importância e incentivo para as garotas que fazem parte das categorias de base”. Americana tem pela frente os Regionais, no mês que vem, depois o Brasileiro e os Abertos.

LUIZ PENINHA

Fonte: Todo Dia

Mais fotos da carreata:

39B493D4150 39B493D4172 39B493D4243 039B493F172 39B493F2170 39B493F2178 039B4942060 39B49420117 39B49447121 39B49447141 39B49453132 

Fonte: Jornal O Liberal