segunda-feira, 28 de junho de 2010

Depois da prata, o que a CBB vai fazer com Tássia, Damiris, Joice & Cia?

Encerrada mais uma campanha das categorias de base, fica difícil não voltar ao tema.

O que será feito com essas meninas que conquistaram a prata das Américas? Qual o plano da Confederação Brasileira de Basquete e da nossa dirigente Hortência para Damiris, Tássia, Joice, Aruhza, Cacá, Mayara, Isabela Ramona, Milena, Jennifer Sirtoli, Mariana Lambert, Érika Leite e Aline?

plantio Elas parecem promissoras e conseguiram um resultado que repete o da primeira edição da competição (Campinas, 1988), quando a seleção de Heleninha tinha nomes como Adriana, Janeth, Roseli e Pontello.

Nas edições seguintes a seleção chegou duas vezes ao ouro. Em 1992 (Méxic0), com o grupo de Alessandra, Cíntia Tuiú, Silvinha, Jacqueline Godoy, Leila Sobral e Claudinha, comandadas por Miguel Ângelo. Esse resultado, aliás, foi o combustível para que ele assumisse a seleção, que dois anos mais tarde seria campeã mundial, com três atletas desse grupo.

Quatro anos mais tarde, ouro em Cancún, sob o comando de Barbosa, com Adrianinha, Cris, Kelly, Micaela, Mamá, Karla. Duas delas estavam nas Olimpíadas num intervalo de 4 anos.

De lá para cá, em 2000 fomos bronze, em 2004 e 2006, quarto e em 2008, terceiro. Dessas três últimas edições, há apenas duas atletas convocadas para a seleção brasileira (Nádia e Franciele).

Após a disputa da edição 2010, há um Mundial no próximo ano. Mas o basquete brasileiro tem falhado em oferecer uma oportunidade a essas meninas de “adultecerem" – me permitam o neologismo: de mostrarem seu valor em times adultos, de terem oportunidades na seleção e um lugar no mercado do basquete.

A regra tem sido denominar as gerações de “preguiçosas” ou “sem talento” e nomes que tiveram uma vida nas seleções de base são rifados do processo, passando a se investir em outros mais velhos (childa saída mais comum) ou mais jovens.

O cenário todo é muito complicado, mas algo tem que ser feito. Se essas meninas forem entregues ao sub-mundo dos nossos sofridos clubes, o resultado vai ser mais uma geração rifada do mapa.

O basquete feminino é dependente da Confederação e é dela que precisa partir algo: um ranqueamento, uma seleção B, um time da CBB de jovens para disputar Nacional e Paulista ou amistosos internacionais, um incentivo aos poucos que têm se aventurado nesse terreno árido (como Sâo Caetano e Jundiaí).

Repito: algo precisa ser feito, a não se continuemos confortáveis vendo o número de carreiras interrompidas depois de uma trajetória de sucesso na base. E mais confortáveis ainda pagando um mico olímpico em 2016.

13 comentários:

Anônimo disse...

??? Não entendi

Anônimo disse...

Pergunta: O quanto vale essa prata
com relação ao mundial? Para a cbb
só resta detectar,quem realmente
são os talentos.A grosso modo esses
talentos nessa geração,são bem poucos e nada de exepcional.Quem
sabe,juntando com algumas sub 19,20
e 21 da para jogar o nacional.O
dinheiro que seria gasto para amistosos internacionais deveria
primeiro ser gasto aqui com uma
participação no nacional até que
seja possível saber quem é quem.

Anônimo disse...

Bert,


Acredito que para esse grupo o momento seja de avaliação, reformulação, ajustes e planejamento para o Mundial do Chile em 2011.

Claro que a CBB pode desde criar uma seleção de novos, mas temos uma bela fila de atletas à frente dessa geração sub-18, aguardando ansiosamente por uma oportunidade para dar continuidade à carreira.

Ainda há tempo de resgatar meninas como Izabela Moraes, Jaqueline Silvestre, Clarissa, Djane, Fabiana Caetano, Tatiane Pacheco, etc...

Anônimo disse...

Para o Mundial Juvenil a Hortência e a Janeth precisam meter a colher na PANELA DO TARALLO, pois é necessário engrossar o caldo dessa seleção:

Não temos muitas informações sobre as meninas sub-18 do Brasil, mas um detalhe chama atenção, as médias de pontos das atletas que disputam o Campeonato Paulista infanto e juvenil não foram muito diferentes das que as mesmas tiveram na Copa América:

CP= Campeonato Paulista - CA= Copa América

Tassia: CP 13 pts - CA 9 pts
Joice: CP 10 pts - CA 6 pts
Jenifer: CP 5 pts - CA 5 pts
Milena: CP 3 pts - CA 2 pts
Aline: CP 1 pt - CA 2 pts

Ora então porque não dar oportunidade a meninas que tem um desempenho muito superior no mesmo Campeonato Paulista:

VANESSA GONÇALVES - 20pts
IZABELLA ZANGALLI - 18pts
MARIA CLAUDIA - 16pts
DRIELLI - 15pts
STEPHANIE - 15 pts
RAQUEL DRUMMOND - 12 pts
MARTHA IMONIANA - 11 pts

Bert disse...

Olá, Anônimo 13:44.

Concordo com você. Espero que esse planejamento já comece agora até para que possamos ter uma preparação e um desempenho melhor no próximo Mundial.

Anônimo disse...

Anonimo das 14:04, em primeiro lugar quem está na seleção não joga muitas partidas do paulista, então é óbvio que estas médias estão abaixo.Outra coisa é que estas meninas que vc citou não são da categoria.Fazer pontos no infanto é diferente de fazer no Juvenil.As meninas dessa seleção medalha de prata são 1 ano de juvenil, ou seja, não jogam tanto.Portanto essa sua comparação não existe.Tem menina aí que vc colocou (Izabella e Raquel) que foram convocadas e cortadas.Ou seja, vc está viajando.

Anônimo disse...

Anônimo das 14:27,


Esse número é a média de pontos por partida e não o total de pontos marcados.

Na seleção tem atletas que estão disputando o Paulista Juvenil e outras que estão disputando o Infanto, como a Erika e a Joice, por exemplo.

De qualque forma é preciso testar outras atletas, pois essa geração que foi a Copa América carece de atletas mais altas e fortes, principalmente na posição de pivô.

Anônimo disse...

Pq a CBB não forma uma seleção permanente com essas meninas jogando o brasileiro.

Seria uma boa saída, vide que dificilmente essas meninas tenham oportunidade de jogar em seus clubes vide a política dos principais times de privilegiar as veteranas?

Bert,

Estou contigo e não abro.


Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Anonimo das 14:56, se houvessem essas tais pivos, pode ter certeza que o Tarallo teria levado.De bobo ele não tem nada.E já aproveitaria e chamaria pra jogar em Jundiaí.Das que vc listou, TODAS já foram testadas em seleção.Dê uma olhada na estatística delas na Copa América sub 16, que basicamente foi com essa convocação que vc fez e não se classificou pro mundial.Elas não jogaram nem a categoria delas e vc quer subir de categoria?
A única que fez falta foi a Tamara, que coincidentemente jogou muito bem a Copa América da categoria dela e coincidentemente foi convocada pra seleção sub18.Coincidentemente vc é um desinformado.ME POLPE.

Anônimo disse...

Anonimo das 21:07,



Quem deveria ser eliminado já foi, técnico César Guidetti, agora querer responsabilizar meninas de 14, 15 anos pela não classificação para o Mundial é demais.

Essas meninas são talentosas, mas são muito novas, por isso mesmo devem ser acompanhadas de perto, principalmente pelo treinador da seleção. Qual o problema de convocá-las para treinar?!?

Ou você é a favor de fechar a tampa da panela?

Anônimo disse...

A tampa tem que ser fechada para
cozinhar mais um pouco porque elas
estão muito cruas.Apressado come cru e quente.

Anônimo disse...

Eu prefiro um cardápio mais variado e rico em possibilidades, rsrsrs.

Unknown disse...

Nosso País precisa realmente planejar a situação do basquete feminino "após 18 anos".

Pois, na realidade a maioria dos times conseguem com sucesso levar suas equipes de base no máximo até a categoria juvenil, depois disso tudo fica muito limitado p/os grandes talentos.

São poucas as oportunidades...

Acredito, que a dificuldade financeira e pouco retorno publicitário, são os GRANDES ADVERSÁRIOS p/dar continuidade ao trabalho de base e manter equipes "adultas" em competições.

Tudo no meio do basquete é MUITO caro, o basquete não passa na TV em canal aberto, os empresários na maiorias das vezes nem analisam os projetos de basquete, pelo simples fato de não terem um bom retorno publicitário.

O BRASIL não pode perder "mais" tempo.

Abraços.