sábado, 18 de dezembro de 2010

Hortência rejeita promover Janeth e 'abre portas' a técnicos nacionais

Daniel Neves

Não será desta vez que a ex-jogadora Janeth assumirá o comando da seleção brasileira principal. Em busca de um novo treinador para a equipe nacional após a saída do espanhol Carlos Colinas, a diretora do basquete feminino Hortência afirmou que sua ex-companheira não será promovida para a função.

“Temos um plano para ela, que não será mudado. Prejudicaria o desenvolvimento dela em sua carreira de treinadora”, afirmou Hortência. O objetivo da dirigente é fazer com que Janeth, que atualmente dirige o time sub-17, assuma a equipe principal apenas na Olimpíada do Rio de Janeiro-2016.
Se Janeth não é uma opção para o momento atual, Hortência não descarta contratar um técnico brasileiro para dirigir o time principal nas próximas competições. Ao contrário de outras oportunidades, quando afirmou que o foco era a contratação de um estrangeiro, a dirigente manteve as portas abertas para profissionais nascidos no país.
“Não existe uma preferência [por estrangeiros ou brasileiros]. Existe é um projeto e vamos buscar um técnico que se adapte a ele. Desde que iniciamos as conversas com o Colinas nós tínhamos um plano B. Vamos trabalhar nele a partir de agora”, comentou Hortência.

A CBB anunciou nesta sexta-feira que Carlos Colinas não continuaria no comando da seleção feminina. A entidade não renovou o contrato do treinador, pois o espanhol se recusou a morar no Brasil para se dedicar integralmente à seleção e à formação das atletas no país. Um dos pré-requisitos para dirigir o time nacional seria a disponibilidade para observar e trabalhar com as categorias de base.

“Ele precisa conhecer profundamente o que é o basquete feminino, estar presente para observar as categorias de base. Nosso projeto não é para agora, mas para 2016”, afirmou a dirigente, que deu como exemplo o trabalho realizado pelo argentino Rubén Magnano no masculino. “O Magnano não é o técnico da base, mas ajuda na condução do basquete, desde as categorias menores. No feminino é a mesma coisa”.

Hortência, porém, fez questão de afirmar que a seleção feminina não está copiando o que foi feito pelo masculino, mas sim que a programação teria sido desenvolvida desde o início para ambos os times principais. “Este projeto foi criado pela CBB, não pelo Rubén Magnano. Tanto para o masculino quanto para o feminino”.

Fonte: UOL

7 comentários:

Anônimo disse...

Se o Colinas era o Plano A, imaginem o Plano B. Que medo!!!!

Anônimo disse...

A técnica do Atlanta Dream Marinell Meadors é excelente, gosto muito das rotações que ela faz na equipe, tem experiência na seleção americana e conhece muito bem a Iziane e a Erika e vice-versa. A Janeth, com vários anos de WNBA pode ser uma intérprete perfeita das instruções da treiandora para as outras atletas que não entendem inglês.

Anônimo disse...

Na boa, a Hortência não deveria ter falado por conta da posição que ela ocupa, mas é a mais pura verdade: os treinadores brasileiros são muito ultrapassados, vejam os nomes que surgem: Vendramini, Ferreto, Laís, não dá né?

O basquete mudou e eles continuam atuando como a 20 anos atrás.

Tarallo e o Boracha não conseguiram fazer bons trabalhos nem mesmo nas seleções de base, trezê-los para o adulto seria suicídio.

O Bassul que era considerado um técnico atualizado, estudioso, teve a chance dele e não fez um bom trabalho, não adianta ser bom técnico no papel, tem que mostrar na prática.

O Zanon e o Ubiratan se fossem técnicos fantásticos não teriam deixado que eles saíssem do masculino.

Na boa, no Brasil não tem ninguém que realmente a gente possa dizer "esse é o cara" para a seleção brasileira.

Melhor buscarmos nos Estados Unidos ou na Austrália, além da escola ser semelhante à brasileira, existem vários treinadores capacitados, atualizados e com bom currículo.

Anônimo disse...

http://espnbrasil.terra.com.br/basquete/noticia/166163_HORTENCIA+DIZ+QUE+PROXIMO+TECNICO+DA+SELECAO+DE+BASQUETE+PODE+SER+BRASILEIRO

Anônimo disse...

a hortencia levou um pé do Colinas.Otimo não sao todos os tecnicos que querem virar marionete na mao dessa louca.Parabens colinas.
maria

Anônimo disse...

O colinas ao que parece teve ombridade e não se sujeitou as loucuras da "Magda", digo Hortencia, rsrsrs. Fora doida.

Anônimo disse...

Um treinador para aceitar as condições de trabalho da Rainha Louca tem que ser, no mínimo, sem personalidade.

Ela quer entregar uma lista pronta de atletas pré-convocadas, interferir na escalação e nos cortes da equipe, definir sem a participação do técnico como será a preparação da equipe e ainda por cima o treinador tem que aceitar todas as exigências e interferências dos agentes das atletas.

Só alguém de ética e caráter duvidoso para aceitar esse tipo de ambiente de trabalho.