segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Categorias de Base da Unimed/Americana iniciam trabalho

As categorias de base da Unimed/Americana iniciaram nesta segunda-feira os trabalhos para a temporada 2011

Adriana_Comanda_treino A reapresentação das jogadoras das categorias pré-mini, mini, mirim, infanto e Juvenil do basquete feminino da Unimed/Americana aconteceu no inicio da tarde desta segunda-feira (31), na quadra principal do Complexo Poliesportivo Milton Fenley Azenha, o Centro Cívico, em Americana.

As treinadoras Adriana Santos, Graciane Rezende e Anne Freitas Sabatini iniciaram as primeiras orientações do ano, bem como a integração de novas atletas selecionadas das escolinhas de iniciação e com alteração de categoria devido a idade. “Este ano teremos várias novidades, com algumas meninas vindas das escolinhas de iniciação. É sempre bom acompanhar esse crescimento” comentou Graciane, treinadora da categoria pré-mini.

A treinadora Anne Freitas Sabatini, da categoria mirim destacou o trabalho em todo o Projeto Social de Basquete Feminino da Unimed Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa, bem como a forte estrutura das bases, e espera uma temporada tão boa quanto foi a de 2010 “Tivemos ótimos resultados na temporada passada, e esperamos manter este nível. O trabalho realizado desde as escolinhas de iniciação contribui muito para o fortalecimento das categorias de base, pois as atletas seguem um nível de evolução constante, o que faz nossas equipes serem fortes e competitivas” declarou “Na categoria mirim, ainda permaneceram várias atletas que participaram da campanha da conquista do título estadual de 2010. A equipe está muito forte, e a expectativa é brigar pelos títulos que disputarmos em 2011” concluiu Anne.

A ex-jogadora Adriana Santos, medalha de ouro no Mundial de 94, completará nesta terça-feira, exatamente 01 ano frente às categorias infanto e Juvenil da Unimed/Americana. Após encerrar sua carreira na equipe adulta de Americana ao termino do Campeonato Nacional de 2009, Adriana aceitou o convite do Projeto Social da Unimed para dirigir as equipes, além de auxiliar o treinador Luiz Augusto Zanon na equipe principal “Este primeiro ano foi um período de muito aprendizado. Foi uma transição rápida, onde eu parei de jogar e logo já assumi as equipes. Foi um desafio muito interessante e uma etapa nova da minha carreira que se iniciou de forma muito satisfatória” comentou a treinadora “Tenho uma expectativa muito maior para este ano. Conseguimos fazer uma programação planejada com mais calma e mais completa, baseado no conhecimento que adquiri sobre cada jogadora, e agora vamos trabalhar para conquistar uma evolução, focando treinos fortes em fundamentos, além de aproveitar as novidades das equipes que estão vindo das outras categorias” concluiu.

As competições oficiais para as categorias de base do basquete feminino ainda não têm calendário definido pela Federação Paulista de Basquete (FPB), que fará uma reunião com todos os clubes para estabelecer as datas.

Há 12 anos o projeto social de basquete feminino da Unimed Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Nova Odessa, através da ADCF (Associação Desportiva de Cooperados e Funcionários) Unimed, vêm proporcionando a crianças e adolescentes de 07 a 19 anos uma oportunidades de ingresso ao esporte, com foco na promoção de hábitos saudáveis, promoção a educação e a inclusão social, com o objetivo maior de formar cidadãos completos e com qualidade de vida. Sua estrutura e presença em todos os níveis e categorias faz com que este projeto seja considerado completo, pois mantém uma linha evolutiva completa, desde a escolinha de iniciação básica, até a equipe adulta.

Com núcleos nas três cidades da área de atuação da Cooperativa, o Projeto Social atende hoje mais de 900 atletas, entre as escolinhas de iniciação e categorias de base.

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Esses foram os únicos recortes que sobraram no meu arquivo da primeira participação olímpica do basquete feminino.

Você também sofreu?

Alguma coisa está fora da ordem

107142991 Joinville e Mangueira conseguiram uma proeza nessa primeira LBF e deixaram os paulistas Araçatuba e São Caetano comendo poeira.

É um fato digno de comemoração principalmente por serem equipes que tem, digamos, uma ‘identidade local’ e que não são apenas um projeto-caravana, desses com os quais nos acostumamos nesses anos de Campeonato Nacional.

Faço uma menção especial ao trabalho da Mangueira, que vem deixando sua marca nos últimos anos sob o comando do bravo Guilherme Vos. É uma pena que o reconhecimento não tenha se dado na mesma proporção, nem por parte dos patrocinadores – ainda escassos no basquete carioca, nem pela CBB, que se limitou a uma convocação do técnico para os Jogos Olímpicos da Juventude. Se Hortência está mesmo à procura do “novo” e de “oxigênio”, Guilherme Vos estaria muito mais credenciado a uma chance do que seu último escolhido (Urubatan Paccini). Vá entender…

O lamento, no entanto, é aquele de sempre. Encerrada a LBF, o que fazem essas equipes que parecem estar à espera da  hora do empurrãozinho (texto do Fábio Balassiano da semana passada)?

Sobre os eliminados, deixo as minhas lamentações finais.

Em relação a São Caetano, a situação é de amargar. Se confirmada a extinção da equipe, será algo gravíssimo, já que era dos últimos tetos para atletas jovens.

Em Araçatuba, a questão também passa pelo “oxigênio”, ou pela falta dele. Com sua principal jogadora, Cléia Crepaldi, com problemas físicos e sem opções no banco, o time se complicou praticando um basquete antiquado e descompromissado taticamente, baseado em infiltrações e arremessos forçados. Por incrível que pareça, quando o clube ganhou uma boa jogadora (Renatinha) que joga da mesma maneira, até ameaçou ganhar sobrevida. Mas falhou. Um pouco mais de ousadia, ousadia e ânimo não fariam mal ao técnico Alvacyr, que foi surrado por Borracha no jogo decisivo.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Há esperança

90101572 Acabo de assistir ao jogo Americana x Ourinhos (67-62), último da fase de classificação da LBF e devo confessar que – sim – gostei!

Foi um jogo interessante, com alguns momentos muito bons. Talvez o melhor do torneio, o que dá - aos otimistas de plantão como eu - a esperança de que as finais sejam boas.

Em Americana, chamam a atenção a regularidade da Carina com c (16 pontos) e a aparente recuperação da Karina com k (7 pontos, 6 rebotes). Apesar das boas intenções, Helen (que pediu para sair nos três minutos finais) consome seus últimos suspiros físicos dentro de um conjunto que tem dificuldade de fornecer evolução à Babi e segurança para Débora. As “velhas” Karla (14 pontos e 4 assistências) e Mamá (11 pontos, 7 rebotes) ainda têm seus sopros decisivos. E Karen (8 pontos e 4 assistências) consegue às vezes nos animar. Por fim, vale o registro do despropósito da contratação da argentina Florencia.

Em Ourinhos, parabéns ao Barbosa, que tem conseguido extrair mais da jovem Djane (12 pontos, 4 rebotes). Desde que o veterano assumiu, a jogadora registra em média 13,6 ppj. Com o antigo treinador, manteve média de 6,3. Joice teve outra boa atuação (13 pontos, 4 assistências) e a pobre Plutin (13 pontos, 7 rebotes) faz mais do que seus quilos e lesões permitem nessa hora. Bethânia sofre sem uma substituta (9 pontos e 7 assistências) em quarenta minutos. Já Chuca e Fernanda Beling (2 pontos cada) clamam por ressuscitação.

Assim acabou a fase de classificação da liga.

Que venha a próxima.

Americana confirma liderança e supera Ourinhos

Líder do basquete feminino espera agora pelos confrontos das quartas-de-final

116105_158582_carina_americana_11_5 LIGA DE BASQUETE FEMININO - LFB Em jogo pautado pelo equilíbrio, pela alternância das equipes à frente do marcador e definido apenas nos dois últimos minutos, Americana bateu Ourinhos por 76 a 62 e confirmou a liderança da primeira fase da Liga de Basquete Feminino. Com apenas uma derrota, a equipe comandada por Luiz Augusto Zanon precisou contar com o apoio do bom público presente ao ginásio do Centro Cívico de Americana para alcançar a 13ª vitória na competição.

Americana garantiu passagem às semifinais ao lado de Santo André, única equipe capaz de superá-la até agora. Enfrentará o vencedor do encontro entre Ourinhos, que terminou na 4ª posição, e Mangueira, 5º colocado. Com mais tradição e um elenco recheado de boas jogadoras, Ourinhos leva o favoritismo. Neste sábado à noite, as meninas do treinador Antonio Carlos Barbosa ratificaram o momento de crescimento e deram trabalho. "Foi excelente terminar em primeiro. A equipe fez dois turnos constantes e está de parabéns. E a torcida de Americana é de arrepiar. Está sempre presente, independente da importância do jogo", comentou Carina, cestinha da partida com 16 pontos.

Ourinhos mostrou personalidade e só caiu na parte final do encontro, quando Americana arrancou sob a liderança da ala Karla e da pivô Mamá. Mas deixou a impressão de que a má fase que atravessou antes da chegada do atual treinador ficou mesmo para trás. "A gente esperava fazer um bom jogo, e foi o que aconteceu", disse a armadora Joice, destaque do time com 13 pontos. Sobre o próximo embate contra Mangueira, mostrou respeito. "Temos de jogar basquete. É o que a gente sabe fazer."

O primeiro jogo da melhor de três será realizado sábado no Rio de Janeiro. O outro duelo das quartas-de-final envolverá o terceiro-colocado Catanduva contra o sexto Joinville. Quem passar encontrará Santo André nas semifinais.

A classificação final da primeira fase da LBF:

1 - Americana, 27 pontos
2 - Santo André, 26
3 - Catanduva, 25
4 - Ourinhos, 21
5 - Mangueira, 18
6 - Joinville, 18
7 - Basquete Clube, 17
8 - São Caetano, 16

LBF: Basquete Clube supera 80 pontos, mas Catanduva vence

O Basquete Clube (BC), de Araçatuba, conseguiu pela primeira vez na Liga de Basquete Feminino (LBF) ultrapassar a marca dos 80 pontos em uma partida. Mas não foi o bastante para vencer Catanduva, atual campeã brasileira e equipe que mais pontuou na liga (1.160 pontos em 14 partidas). As duas equipes se enfrentaram neste sábado (29), no Ginásio Municipal Dr. Plácido Rocha, em Araçatuba, pela última rodada da primeira fase da liga. O placar foi 85 a 94 para as visitantes.

Antes dessa partida, o maior número de pontos a que havia chegado o time araçatubense foi 77, na vitória sobre São Caetano no primeiro turno. E Fernanda Bibiano, do BC, mostrou que a equipe estava disposta a superar essa marca: a pivô inaugurou o placar com uma cesta de dois pontos. A primeira parcial terminou em 22 a 18 para a equipe local, mas no quarto seguinte Catanduva passou à frente e terminou o primeiro tempo com vantagem de quatro pontos (42 a 46).

Na volta para a segunda etapa, o BC conseguiu reequilibrar o jogo, mas o terceiro quarto ainda assim terminou favorável para o time comandado por Edson Ferreto (24 a 27). No último quarto, a equipe araçatubense entrou decidida a virar o marcador. E quase conseguiu depois que a lateral Cléia Crepaldi acertou uma cesta de três pontos, empatando a partida (79 a 79), faltando menos de cinco minutos para o final.

“Bronca”

Depois dessa cesta, Edson Ferreto pediu tempo para organizar seu time. A “bronca” surtiu efeito e Catanduva voltou a assumir o controle do jogo, ao mesmo tempo em que o BC passou a errar mais. A vitória de Catanduva teve como protagonistas as ala-armadoras Silvia Luz (23 pontos, 4 rebotes, 2 recuperações de bola e 5 assistências) e Palmira (21 pontos, 2 rebotes e 3 recuperações de bola).

Pelos lados de Araçatuba, destacaram-se a lateral Cléia Crepadi (21 pontos e 4 assistências) e as pivôs Fernanda Bibiano (20 pontos, 12 rebotes e 4 assistências) e Ísis Nascimento (16 pontos, 16 rebotes e 3 bloqueios). Ísis foi a reboteira e bloqueadora da partida, enquanto Silvia Luz foi a cestinha.

Com os resultados deste sábado, Catanduva consolidou-se na terceira colocação, com 25 pontos, e o BC encerrou sua participação em sétimo lugar, com 17 pontos, ficando fora do grupo das seis melhores equipes que prosseguem na LBF. Americana e Santo André, as duas primeiras colocadas, já estão na semifinal; Catanduva, Ourinhos, Joinville e Mangueira disputam as quartas de final.

 

Santo André vence clássico do ABC e vai às semifinais da LBF

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Mangueira e Joinville ficam com as duas últimas vagas aos playoffs

Santo André confirmou o favoritismo, bateu São Caetano e garantiu vaga antecipada às semifinais da Liga de Basquete Feminino. O time da técnica Laís Elena foi à casa do adversário e venceu o clássico do ABC por 84 a 57, fechando o returno com 100% de aproveitamento. Juntamente com o líder Americana, que receberia o quarto colocado na noite deste sábado em partida sem qualquer influência na classificação, aguardaria os "sobreviventes" das quartas-de-final envolvendo Catanduva (3º) x Joinville (6º) e Ourinhos (4º) x Mangueira (5º).

Precisando da vitória para confirmar o segundo lugar e não depender da derrota de Catanduva diante do Basquete Clube em Araçatuba, Santo André tomou conta das ações desde o início da partida no Ginásio Corujeira. São Caetano estava animado pela vitória do meio da semana contra o Basquete Clube, mas não pôde com a maior qualidade do conjunto e das individualidades do oponente. Principal cestinha da competição, a cubana Ariadna voltou a se destacar e foi a principal anotadora do encontro, com 22 pontos, seguida da companheira Ega (18).

Em Araçatuba, o Basquete Clube lutou, chegou a comandar o marcador, mas acabou superado por Catanduva por 94 a 85. O resultado deixou a equipe do treinador Alvacyr Lazzarini Jr. na 7ª posição e eliminado do restante do campeonato ao lado de São Caetano. A ala Sílvia Luz (Catanduva) foi a cestinha com 23 pontos, enquanto Cleia, com 20, foi o principal destaque das donas da casa.

Em jogo que acabou definindo as duas últimas classificadas aos playoffs, Mangueira passou sem dificuldades por Joinville por 83 a 49 no Rio de Janeiro e assumiu a quinta colocação na classificação geral. Camila (Mangueira) deu um show e foi a cestinha com 25 pontos. As duas equipes terminaram empatadas com o mesmo número de pontos (18) e vitórias (4), mas as mangueirenses levaram vantagem no segundo critério de desempate - a maior diferença de pontos pró na vitória que cada uma das equipes conquistou no confronto direto.

As quartas-de-final começarão no próximo sábado e serão disputadas em melhor de três. Joinville e Catanduva fazem o primeiro jogo em Santa Catarina. O segundo será no interior paulista, bem como uma eventual terceira partida. Mangueira e Ourinhos jogarão no Rio de Janeiro no mesmo dia. Pela melhor campanha, Ourinhos fará o segundo e o terceiro (se necessário) jogos em casa.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

UMMC Ekaterinburg é campeão da Copa da Rússia


O UMMC Ekaterinburg, pela terceira vez seguida, sagrou-se campeão da Copa da Rússia, desta vez ao bater o Nadezhda Orenburg por 79 a 73. Olga Arteshina, eleita MVP da competição, marcou 12 pontos. Candace Parker (foto) marcou 10 pontos e pegou 6 rebotes. Na disputa pelo terceiro lugar, o Spartak Moscow venceu o Dynamo Novosibirsk por 83 a 69. Sue Bird marcou 21 pontos.

Hortência leva o dilema da armação às rodas sociais

“Luma de Oliveira foi anunciada oficialmente a musa do Camarote Brahma na Sapucaí no Carnaval 2011 no jantar em homenagem ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), no apartamento do empresário José Victor Oliva, na noite de quarta. (…)

No clima descontraído, Oliva chamou o chef Viko para apresentar o menu da noite. Destaque para a galinhada, prato preferido do anfitrião. "Não olha pra mim", rebateu, entre risos, Hortência, sua ex-mulher. "Sou caipira", concluiu o empresário.

Diretora de seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete, Hortência falou da dificuldade em preparar uma armadora para disputar a Olimpíada do Rio. "É impossível formar uma atleta em cinco anos", afirmou, para espanto de seu acompanhante, Paulo Renato. "Ele me disse para não falar isso", conta a ex-jogadora, disposta a trazer uma estrangeira para defender o Brasil. "A Rússia joga hoje com uma armadora americana naturalizada."

A proximidade de Hortência e Paulo Renato chamava a atenção. "Essa coisa de namoro é brincadeira do Zé [Victor]", disse ela à coluna. Os dois ficaram próximos o jantar inteiro e deixaram o dúplex do Morumbi à 1h. "Rainha, vamos embora", disse o ex-ministro de FHC.

A outra rainha da noite, Hebe Camargo, saudou o prefeito Eduardo Paes dizendo que pensava em se mudar para o Rio.(…)”

Fonte: Coluna da Mônica Bergamo – Folha de São Paulo

Três equipes brigam por duas vagas às quartas-de-final da LBF

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S. André e Catanduva tentam se juntar a Americana nas semifinais na última rodada do returno

Os classificados às quartas-de-finais da Liga de Basquete Feminino serão conhecidos neste sábado depois da sétima e última rodada do returno. Com exceção do encontro entre o líder Americana e o quarto colocado Ourinhos, cujas colocações na classificação da primeira fase não serão alteradas qualquer que seja o resultado da partida, os demais jogos - Basquete Clube x Catanduva, São Caetano x Santo André e Mangueira x Joinville, todos com início às 18 horas - poderão influenciar a tabela da próxima fase.

Com apenas uma derrota e 12 vitórias, Americana já assegurou uma das duas vagas antecipadas às semifinais. Mesmo que perca em casa para Ourinhos, não poderia mais ser ultrapassado por Santo André na hipótese de vitória deste no clássico do ABC. Neste caso, as duas equipes se igualariam com o mesmo número de pontos, mas Americana seria beneficiada pelo primeiro critério de desempate - o confronto direto. Cada time venceu uma vez. No entanto, Americana permaneceria à frente pela maior diferença de pontos - ganhou no turno por 16 pontos e perdeu no returno por nove. O jogo começará às 20 horas, com transmissão ao vivo pelo SporTv 2.

Santo André, de qualquer forma, é favorito para saltar as quartas-de-finais ao lado de Americana. Basta passar por São Caetano, último colocado com apenas duas vitórias, mas se tropeçar dependerá da derrota de Catanduva em casa diante do Basquete Clube. Também nesta situação, o confronto direto com Catanduva - que perdeu três jogos, um a mais que o segundo colocado - é desfavorável a Santo André no saldo de pontos das duas partidas diretas.

Joinville, Basquete Clube e Mangueira, que ocupam da quinta a sétima posições, decidirão a equipe que será eliminada da competição juntamente com São Caetano. Joinville soma quatro vitórias, uma a mais do que as adversárias, mas terá um compromisso direto contra Mangueira no Rio de Janeiro. No primeiro turno, as catarinenses venceram com facilidade por 84 a 67. A situação do Basquete Clube é complicada porque receberá as atuais campeãs nacionais ainda sonhando com a passagem automática às semifinais. Contudo, mesmo reconhecendo a força das visitantes, o time do técnico Alvacyr Lazarini Jr. tem como inspiração a recente vitória sobre Ourinhos, uma das grandes forças do basquete brasileiro. Caso Joinville, Basquete Clube e Mangueira alcancem o mesmo número de quatro vitórias, as duas vagas serão conhecidas pelo confronto direto, saldo de pontos nesses jogos, cesta-average nos confrontos diretos e, se a igualdade permanecer, cesta-average ao longo do campeonato.

Com 217 pontos, a cubana Ariadna, de Santo André, é a principal cestinha do campeonato. A melhor média de pontos, porém, é da ala Renatinha, reforço do Basquete Clube para o returno e que tem a marca de 17,2 nas seis partidas que disputou. Clarissa, de Catanduva, lidera as estatísticas de rebotes, com 157. Sua companheira Natália tem o maior número de assistências (70) que se transformaram em cestas.

Seletiva para as equipes femininas de São Caetano

O Santa Maria/São Caetano realizará seletiva para as equipes femininas sub-13 (14:00hs) e sub-15 (15:00hs), no dia 02 de fevereiro (4ª feira).

As atletas deverão trajar roupa adequada para treinamento e levar documento com foto.

Local:
SERC. SANTA MARIA
Av.: Cavalheiro Ernesto Giuliano, 1301 – Bairro Olímpico – São  Caetano do Sul (SP)

Fone: (11) 4238.5675

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Prudentina x Minercal

Peço desculpas a quem não gosta, mas pareço estar entrando numa fase “revisionista”, já que o presente do basquete feminino me decepciona e me interessa pouco. Estou focado em registrar o passado (esquecido por muitos e ignorado por outros) e em observar novos talentos que possam construir um futuro mais interessante para a modalidade. Então, paciência porque está vindo muita ‘velharia’ por aí…

Anteontem reproduzi uma reportagem de 1984 (Magic Paula na Minercal) aqui no blog e estava à procura de respostas sobre um momento do basquete que eu não vivi.

Com ajuda da Wilkipedia (confira o link aqui), descobri que aquela edição do Sul-Americano de Clubes foi vencida pela Prudentina, de Hortência.

A informação me foi confirmada pelo técnico Antônio Carlos Vendramini, técnico da equipe campeã. Diz ele:

“Em 84,  a Paula reforçou a Minercal para o Sul-Americano, sediado em Sorocaba. Vencemos com a Prudentina e de Sorocaba fomos direto (de ônibus) para Porto Alegre, onde vencemos a Copa Brasil.”

O técnico da equipe da Minercal era Waldyr Pagan e Sérgio Maroneze era seu assistente.

Novamente o Renato me surpreendeu com outro documento inusitado. Trata-se de um registro da história da Prudentina no basquete, redigido no calor do momento da saída de Hortência do time, em que os dirigentes destilam toda a sua mágoa com a cestinha:

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Uma história de glórias

O tablóide especial resume assim a trajetória da Prudentina, nos 61 anos de fundação: "O que era apenas uma equipe de basquete masculino tornou-se o maior clube esportivo do Estado de São Paulo. A Apea nasceu em 1936, e 26 de outubro daquele ano, foi seu primeiro dia de vida. Depois disso, o clube foi crescendo e acumulando títulos conseguidos em diversas competições. Mantendo sempre uma equipe de basquete, o clube foi campeão de uma série de jogos ao longo desses 61 anos. Se fossem juntadas todas as equipes que passaram pela Apea durante esse tem po, estariam reunidas as maiores estrelas do esporte no país e até algumas internacionais.

Fizeram parte da equipe de basquete da Apea, jogadoras como Hortência, Tuty, Solange, Jussara e até a norte-americana Beverly. O clube foi o primeiro a trazer uma estrangeira para jogar no país.

Em 1985, a extinção do basquetebol

Como foi explicado, o basquete se destacava entre as modalidades esportivas da Prudentina. A escolinha que já dava os primeiros passos em 1936, ganhou ascensão, depois desapareceu, para voltar com expressiva estrutura em 1982. A equipe feminina despontava, tornou-se muito competitiva e nesse ano, consagrou-se ao vencer o campeonato paulista.

Foi campeã desse certame também em 1983. Foi ainda em 1983, que o time recebeu força total, com as contratações de Hortência e da norte-americana Beverly. O time venceu os campeonatos Sul-Americano de Basquetebol de 1983 e 1984. Em 84, conquistou mais o Troféu Imprensa. Paralelamente, ganhou os jogos regionais e abertos de 1982, 1983 e 1984.

A consagração definitiva e com reconhecimento em todo o mundo, veio em junho de 1984. A Prudentina foi vice-campeã da Copa W. Jones, realizada em Taipé, China. O primeiro lugar ficou com a Seleção Olímpica, dos Estados Unidos. O terceiro com a Seleção da Itália. O quarto lugar, com a Seleção do Canadá.

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Só a equipe da Prudentina era de um clube social. As demais vencedoras, eram seleções de seus países. Formação básica da Apea: Hortência, Beverly, Solange, Neca, Rosemary, Vanira, Cristina, Vânia, Eronides e Fátima. Técnico, Antônio Carlos Vendramini. Dirigente, Antônio de Figueiredo Feitosa. Chefe da delegação que foi a Taipé, Antônio Martinho Fernandes. Médico, Ramon Canno Garcia.

Projeção máxima da Apea e de Presidente Prudente, decorrente de um basquetebol extraordinário. O que, entretanto, não duraria muito, a partir daquela célebre ascensão do basquetebol. Transformadas em mitos, algumas atletas começaram a interessar a outras equipes e Hortência, tratada como rainha no clube e na cidade, foi a primeira a tornar-se dissidente. Passou a exigir dinheiro em excesso, diante das propostas recebidas, por exemplo, da Minercal, de Sorocaba.

Na reunião da diretoria, em março de 1985, o começo do drama. Antônio Martinho Fernandes telefonou de São paulo, para onde tinha viajado junto com Antônio Macca, informando que segundo Hortência, ela havia recebido da Minercal, proposta de assinatura de um contrato de Cr$ 100 milhões de luvas e Cr$ 10 milhões por mês. Somente por valores iguais, continuaria jogando na Prudentina.

Martinho (Nico) se mostrava aborrecido, porque Hortência se comprometera a aguardar até 10 de abril, data em que a futura diretoria da Apea seria empossada e decidiria as normas do novo contrato. Mas Hortência se antecipou aos fatos, sem levar em conta o tratamento dado a ela em Presidente Prudente, incluindo o favorecimento da compra de um automóvel a preço de custo e com o número 4 na placa, conforme exigência da atleta.

Os dois enviados da Prudentina a São Paulo, oferceram a Hortência, luvas de Cr$ 50 milhões e salário mensal de Cr$ 8,5 milhões. Ela achou pouco. A diretoria executiva liderada por Aloysio Dias Campos, considerava impossível concordar com a proposta da jogadora, que deveria ser no mínimo igual a da Minercal, da cidade de Sorocaba. Ainda porque os gastos com o último campeonato, se aproximaram dos Cr$ 70 milhões, recursos obtidos extra-clube, ou seja, com a ajuda do comércio, indústria e outros segmentos de Presidente Prudente.

Feliciano Ribeiro, que substituiria Aloysio Dias Campos na presidência da Apea, a partir de 10 de abril, opinava que somente com um grande time, o clube deveria participar de outros certames oficiais. O assunto voltou a ser tratado em nova assembléia, dia 9 de março de 1985, pelos diretores Adalberto Lopes Pereira, Antônio

de Figueiredo Feitosa, Antônio Martinho Fernandes, Antônio Plácido Pereira, Armando

Ruiz, Deodato da Silva, Faradei Bôscoli, Laert Bueno Júnior, Laudério Leonardo Botigelli, Luiz Reina, Paulo Alberto Martinez, Pedro de Almeida Nogueira, Casemiro Acilon de Alencar, Antônio Macca, Aloysio Dias Campos (que presidiu a reunião), e o futuro presidente, Feliciano Ribeiro.imagemprudentina3

Aloysio logo disse entender que não seria lícito renovar o contrato de Hortência, à sua maneira, e deixar a dívida para a diretoria seguinte. Na sequência das discussões Hortência-Minercal, ficou acertado que a atleta ganharia Cr$ 100 milhões de luvas, Cr$ 10 milhões de salários nos primeiros seis meses do contrato e após esse período, Cr$ 15 milhões por mês, não aceitando os Cr$ 50 milhões de luvas e Cr$ 8,5 milhões mensais oferecidos pela Prudentina. Deixaria a equipe que a consagrou. Jogar em Sorocaba tinha mais um sabor para Hortência. Estaria próxima do atleta Maurício, do voleibol da Pirelli, com quem pensava casar-se.

Na mesma assembléia, Antônio de Figueiredo Feitosa contou que havia feito as primeiras tentativas de entendimento com Hortência, frustrou-se e transferiu a missão para os colegas de diretoria, Antônio Martinho Fernandes e Antônio Macca.

A atleta continuou irredutível, frente ainda a propostas ouvidas das equipes do Santa Maria, de São Bernardo do Campo e da Pirelli, de São Caetano do Sul, todas elas vantajosas, mesmo não chegando ao nível da Minercal. O diretor Laudério Leonardo Botigelli chegou a sugerir pagar salário de Cr$ 20 a Cr$ 25 milhões a jogadora, através de patrocínios e compatibilidade de caixa, dispensando-se as luvas. Só que isso se consolidaria, se Hortência comparecesse à Prudentina até quarta-feira da semana seguinte, o que lhe foi comunicado por meio de carta com aviso de recebimento. Ao ser empossado na presidência da Apea, Feliciano Ribeiro encontrou o impasse sem solução, porém uma imensa vontade de resolvê-lo. E não houve saída diferente. A equipe continuou jogando basquetebol, inclusive com participação da norte-americana Beverly.

Sobreviveu até aquele ano de 1985, o da dissidência irredutível de Hortência, que a Prudentina transformou em "rainha". As atenções maiores ficaram com a parte social e o clube registrou novas fases de crescimento, continuando a projetar-se além das fronteiras do país.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Basquete Clube enfrenta Catanduva na última rodada da primeira fase

O Basquete Clube (BC) de Araçatuba tem como adversário Catanduva na última rodada da primeira fase da Liga de Basquete Feminino. O jogo será realizado neste sábado (29), a partir das 18h, no Ginásio Municipal Dr. Plácido Rocha, em Araçatuba. A entrada é gratuita. Catanduva - atual campeã brasileira - ocupa a terceira colocação na liga e vem de derrota para Santo André (74 a 61).

O BC também vem de resultado negativo (perdeu na prorrogação por 74 a 67 para São Caetano), mas conseguiu manter-se na sexta posição (16 pontos e três vitórias), com o mesmo desempenho de Mangueira (RJ), a sétima colocada. As seis primeiras equipes passam para a próxima fase. Para não depender de outro resultado na rodada, a equipe araçatubense precisa vencer Catanduva para ficar com a última vaga.

Em caso de derrota, o que garante a classificação para o BC é uma vitória de Joinville (SC) sobre Mangueira, no jogo que será disputado no Rio de Janeiro. Isso porque, embora as campanhas dos dois postulantes à sexta vaga sejam iguais em número de pontos e vitórias, o time de Araçatuba tem saldo de cestas muito superior ao da equipe carioca.

Motivação

A secretária de Esportes, Lazer e Recreação de Araçatuba, Cláudia Crepaldi, convida os torcedores para comparecem ao ginásio. Foi no Plácido Rocha que a equipe araçatubense conquistou suas três vitórias no campeonato e onde perdeu por apenas um ponto para a líder Americana. “Sabemos que Catanduva é uma equipe muito forte, mas o BC atuou bem em casa, jogando de igual para igual contra duas equipes favoritas ao título (Ourinhos e Americana). Então, acredito que dá para gente fazer mais um bom jogo e surpreender de novo”, destacou Cláudia.

Magic Paula na Minercal (07/12/1984)

O Renato encontrou esse registro nos arquivos do jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba de 07/12/1984. A matéria registra a disputa do Sul-Americano de Clubes pela equipe local (a famosa Minercal) naquele ano. Estranhamente o time estava reforçado por Paula (tradicional rival da Minercal) e Hortência não é citada (estaria contundida?). Se alguém se lembrar dessa passagem, por favor compartilhe conosco.

Minercal pega o Muebles Tony e sonha em ser campeã

          minercal[1] Sorocaba ( Juarez Araújo, enviado especial) - Após ter enfrentado  o Félix Cardoso e o Universitário do Peru, dois adversários  relativamente  fáceis, o Minercal terá  hoje, às 20 horas,  no Ginásio Municipal de  Esportes de Sorocaba, seu  grande teste no III Campeonato  Sul- Americano de Clubes Campeões de Basquetebol Feminino. Enfrenta a fortíssima equipe do Muebles Tony, campeã da Colômbia e base da seleção  daquele pais. Vencendo hoje , a Minercal dará um passo importante para a conquista  desse título que seria inédito para o  basquete feminino na cidade.

A partida promete ser bastante disputada, visto que as duas equipes tem  boas jogadoras. Pelo lado da Minercal, Paula , Márcia, Dayse, Elisa, Heloisa e Vanda,  enquanto o time colombiano está reforçado  por duas jogadoras estrangeiras ( Débora Lee, dos EUA e a dominicana Teresa  Duran) e vem credenciado por ser a campeã sul-americana  de seleções trazendo como destaques as jogadoras Glória Ortiz, Patricia Ordenez, Glória Gomez e Elizabeth Hinestroza.

Depois dessa partida que deverá levar um grande público  ao Ginásio Municipal de Sorocaba, o Félix Cardoso e Universitário do Peru vão jogar, já decidindo quem será  o quarto colocado do certame, já que não reúnem condições de brigarem pelo título.

Anteontem, a jogadora do Félix Cardoso, Maria Cristina de Ibarra, fez aniversário e não faltou  comemoração. A direção da delegação fez uma grande festa no Buffet Balaio, onde as delegações estão fazendo suas refeições.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Paula e Hortência se divertem relembrando dupla invencível do basquete

Confira: http://esportes.r7.com/videos/paula-e-hortencia-se-divertem-relembrando-dupla-invencivel-do-basquete/idmedia/639d8a1dee06ae89e91176d050f59fd6.html

Notícias da Turquia

Na Liga Turca, o Besiktas, de Iziane e Kelly, está na quarta posição. No fim de semana, o time bateu a Universidade de Istanbul por 73 a 71. Iziane marcou 23 pontos, 6 erros e 5 assistências. Kelly, 3 pontos e 12 rebotes.

O Samsun, de Alessandra, perdeu para o Botas (85-81) e manteve a quinta colocação. A pivô teve 8 pontos e 7 rebotes.

Em Portugal, equipe de Lilian supera a de Ticha Penicheiro

49280321502406320168ticha Pela Liga Portuguesa, o sábado assistiu ao confronto entre o Vagos (da brasileira Lilian Lopes) e o Algés (da estrela local Ticha Penicheiro).

Pois deu Vagos, por 62 a 47.

Lilian marcou 15 pontos (3/4 nos três pontos) e Ticha deu 6 assistências.

Os líderes da competição são o Quinta dos Lombos e o Madeira, com 14 vitórias em 16 jogos.

O Vagos vem em terceiro, com 13 vitórias.

O Algés divide a quarta posição com o Boa Viagem (9 vitórias).

Santo André bate Catanduva e fica perto das semifinais da LBF

115706_158028_micaela_esquerda_calibrada São Caetano consegue a reabilitação em cima do Basquete Clube

Em confronto direto que pode ter decidido uma das duas vagas às semifinais, Santo André derrotou Catanduva por 74 a 61 na partida de fundo da rodada dupla da penúltima rodada do returno da Liga de Basquete Feminino. Diante dos olhos de Hortência, diretora de seleções femininas da Confederação Brasileira de Basquete, e de Janeth, assistente-técnica da seleção feminina adulta e técnica das seleções sub-16 e sub-17, a equipe da treinadora Laís Elena dominou as ações desde o início e se isolou na segunda colocação. Outros resultados da noite: São Caetano 74 x Basquete Clube 67; Mangueira 63 x Americana 70; Joinville 72 x Ourinhos 81.

Com uma atuação segura, Santo André anulou o poderio ofensivo da equipe com maior número de pontos da competição e esteve sempre à frente do marcador do Ginásio Pedro dell’Antonia. Além do excelente trabalho do conjunto, suas individualidades - especialmente as alas Micaela, cestinha da noitada com 28 pontos, e Ariadna - voltaram a desequilibrar. Sem conseguir superar o bloqueio defensivo adversário, Catanduva não repetiu as atuações anteriores. "Não é normal para um time com nosso nível fazer apenas 61 pontos", reconheceu a lateral Sil, uma das principais anotadoras da representação do interior paulista - a pivô Clarissa marcou um a mais e terminou com 12.

Micaela abusou dos "jumps" com a mão esquerda mais calibrada do que nunca. "Acho que foi minha melhor partida na Liga", concordou. "Mas o importante é que todo o time jogou bem", ressalvou. Com 100% de aproveitamento no returno, Santo André surge como um dos fortes candidatos ao título. "O time está crescendo no momento certo", acrescentou a canhotinha inspirada. Santo André ainda terá de enfrentar São Caetano, no clássico regional de muita rivalidade marcado para sábado, e poderá precisar de nova vitória para antecipadamente carimbar o passaporte às semifinais.115706_158010_nadia_e_bibiano

Na preliminar, São Caetano precisou da prorrogação para bater o Basquete Clube por 74 a 67 depois do empate em 60 a 60 no tempo normal. Foi a segunda vitória da equipe do ABC, e ela veio com elevada carga de dramaticidade. Depois de mandar no primeiro tempo com facilidade, as meninas dirigidas por Norberto Silva, o Borracha, permitiram a reação do quinteto de Araçatuba e estiveram a ponto de amargar nova derrota. Fernanda Bibiano colocou o Basquete Clube em vantagem ao converter os dois lances livres quando restavam apenas 2,8 segundos, mas São Caetano conseguiu igualar graças a uma jogada ensaiada bem finalizada com a bandeja de Jaqueline, cestinha do encontro com 20 pontos. No tempo extra, Jaqueline voltou a fazer a diferença e o time deslanchou no marcador. Apesar da recuperação, São Caetano permanece na última colocação na tabela.

Destaque da partida, Jaqueline elogiou o espírito de luta das companheiras. "O segredo foi não desistir e manter a motivação quando ficamos atrás. Nosso jogo é o do primeiro tempo. O time é melhor do que a posição que ocupa no campeonato, mas é difícil dizer por que não conseguimos o mesmo rendimento nos outros jogos", analisou. O técnico Alvacyr Lazarini Jr. não escondeu o desapontamento pelo resultado que 115706_158026_hor_e_janethnão estava nos planos. "Mesmo enfrentando uma equipe de nível semelhante, esse era o jogo para a gente ganhar, porque agora ficou mais difícil a classificação à próxima fase. Nosso último adversário é Catanduva e sabemos que não será fácil ganhar delas. Talvez tenhamos de depender do resultado de Mangueira e Joinville. A verdade é que tivemos o jogo nas mãos e não soubemos aproveitar."

Nos demais jogos desta segunda-feira, o líder Americana foi ao Rio de Janeiro e encontrou dificuldades muito além das previstas para derrotar Mangueira por 70 a 63. As cariocas não se intimidaram com o favoritismo das paulistas e chegaram ao intervalo em vantagem por 38 a 37. Leão voltou a se destacar pelas mangueirenses e foi a cestinha do encontro com 21 pontos. Em Santa Catarina, Joinville deu trabalho, mas Ourinhos confirmou a fase de recuperação e conquistou a segunda vitória seguida desde a estreia do técnico Antonio Carlos Barbosa - 81 a 72. Luciana (Joinville), com 23 pontos, foi a principal anotadora da partida.

A classificação do campeonato:
1 - Americana, 25 pontos
2 - Santo André, 24
3 - Catanduva, 23
4 - Ourinhos, 20
5 - Joinville, 17
6 - Basquete Clube, 16
7 - Mangueira, 16
8 - São Caetano, 15

Última rodada do returno (sábado)
Basquete Clube x Catanduva
Mangueira x Joinville
São Caetano x Santo André
Americana x Ourinhos

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Adrianinha relacionada para o All Star Game da Liga Italiana

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Na Itália, Adrianinha foi relacionada para o All Star Game, que acontece no próximo dia 16.

Adrianinha dividirá a posição de armadora no time das estrangeiras com Liron Cohen.

As demais selecionadas são: Megan Mahoney, Cameo Hicks, Tanja Cirov, Aleksandra Vujovic, Courtney Willis e Laura Summerton (alas), mais  Nicole Ohlde, Marcedes Walker, Nicole Antibe, Tiffany Stansbury (pivôs).

Na Liga, os times das brasileiras vêm perdendo posição.

O Faenza, de Adrianinha, perdeu para o vice-líder Umbertide (57-46) e está na quinta colocação (7 v e 6d). A armadora teve 4 pontos, 6 recuperações e 2 assistências.

O Venezia, de Zaine, bateu o Napoli (58-64) e está na sexta posição (6v e 7d). A pivô teve 7 pontos e 5 rebotes.

Liga Espanhola: Time de Érika lidera, Cris está na quinta colocação

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O Avenida, de Érika, teve muita dificuldade mas conseguiu vencer o Soller (78-74), com 11 pontos e 13 rebotes da brasileira.

O time divide a liderança da Liga Espanhola com o Ros Casares (14 v/ 1d), que atropelou o Extrugasa (86-48), da brasileira Cris (5 pontos e 3 rebotes e na foto pressionada por Jana Vesela e Katie Douglas). O time divide a quinta posição com o Ibiza (8v/7d)

Brasileiras ameaçadas pelo rebaixamento na Espanha

1145 A situação não anda boa para dois clubes que contam com brasileiras na Espanha e se encontram novamente ameaçados pelo rebaixamento.

A campanha irregular do Cadí (3 vitórias/12 derrotas) seguiu nesse fim de semana após uma derrota para o Zaragoza (53-65), apesar dos 14 pontos, 8 rebotes e 4 tocos de Franciele, que tem se salvado com atuações bastante regulares.

Pior situação vive o Obenasa (2/13), de Cíntia Tuiú. Derrotado ontem pelo Canarias (57-69), o time ainda não venceu após a esperada chegada dos reforços. Além da brasileira (8 pontos e 6 rebotes), Tamara Abalde (9 pontos) deixou o Rivas em busca de espaço e também está lá.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Peneira em Poá

A Prefeitura Municipal de Poá estará selecionando atletas, para compor suas equipes competitivas de basquetebol feminino, visando temporada 2011.

O processo seletivo será realizado no dia 29/01/2010 as 10:00 horas.

Para mais informações entrar em contato com os seguintes números:(011)7542-0749(Rodislen) e 4638-3035 (Ginasio de Esportes Poá)ou no endereço Avenida Vital Brasil, 45 -Poá (Secretaria de Esportes).

As categorias que estão participando da seleção são: categoria mini e mirim (96,97,98).

Fonte: FPB

Catanduva bate lanterna e ultrapassa os 1.000 pontos na LBF

Santo André também vence e decide vice-liderança na segunda-feira

LIGA DE BASQUETE FEMININO - LFB Catanduva e Santo André venceram seus compromissos deste sábado e mantiveram a perseguição ao líder Americana na Liga de Basquete Feminino. Jogando em casa, São Caetano não foi páreo para a equipe do interior paulista e caiu por 88 a 64, resultado que praticamente confirma o time do técnico Norberto "Borracha" Silva na última colocação da primeira fase. Santo André confirmou o favoritismo, passou em casa pelo Basquete Clube por 105 a 76 e alcançou os mesmos 22 pontos ganhos de Catanduva. As duas equipes somam duas derrotas contra apenas uma de Americana.
No Ginásio Corujeira, em São Caetano do Sul, as causas das posições diametralmente opostas das duas equipes na classificação ficaram claramente evidenciadas. Maior potência ofensiva da competição, Catanduva foi a primeira a quebrar a barreira dos mil pontos - chegou a 1.005 - e dominou a partida desde o início, apesar da tentativa de resistência de São Caetano na segunda metade do primeiro tempo. A catanduvense Palmira foi a cestinha da noite com 20 pontos, enquanto sua companheira Clarissa - com 15 rebotes - mostrou porque é a primeira colocada no ranking do fundamento. São Caetano continuou atravessando seu calvário e permanece com apenas uma vitória. Com 15 pontos, a pivô Eliane foi o destaque das perdedoras.
Em Santo André, as meninas da técnica Laís Elena não encontraram dificuldades para derrotar o Basquete Clube e se tornaram o segundo time a conquistar uma contagem centenária na temporada - a primeira foi Catanduva contra Joinville. A cubana Ariadna voltou a brilhar: a ala de Santo André marcou 28 pontos e assumiu a dianteira das estatísticas com 199. Sua companheira Ega foi a cestinha da noite, com 29, enquanto Renatinha, com 20, foi a principal anotadora do clube de Araçatuba.
A penúltima rodada do returno será realizada na segunda-feira. Mesmo saindo novamente de casa, Americana deve ser apontado como candidato a mais uma vitória contra Mangueira no ginásio do Tijuca Tênis Clube. Com isso, ganha importância o clássico entre Santo André e Catanduva, que fazem o jogo de fundo no Ginásio Pedro dell’Antonia que poderá definir o segundo colocado. Na preliminar da partida de Santo André, São Caetano tentará a tão esperada reabilitação contra o Basquete Clube, enquanto Joinville receberá Ourinhos para um jogo fundamental em suas pretensões de garantir vaga aos playoffs.
A classificação da LBF:
1 - Americana, 23 pontos
2 - Catanduva, 22
3 - Santo André, 22
4 - Ourinhos, 18
5 - Joinville, 16
6 - Basquete Clube, 15
7 - Mangueira, 15
8 - São Caetano, 13

Americana segue firme na liderança do basquete feminino

115609_157790_karla_americana_comemora Karla brilha com "duplo-duplo" na vitória fora de casa contra Joinville

Comandado pela ala Karla, cestinha da partida com 24 pontos e eficiente também debaixo do garrafão com a conquista de 11 rebotes, Americana confirmou a liderança da Liga de Basquete Feminino ao derrotar Joinville por 80 a 53 neste sábado na casa do adversário. Foi a 11ª vitória da equipe do técnico Luiz Augusto Zanon em 12 jogos. Antes do fechamento da antepenúltima rodada do returno, que seria complementada ainda hoje com os jogos São Caetano x Catanduva e Santo André x Basquete Clube, as catarinenses permaneciam na quinta posição e ainda com boas chances de se manter entre as seis equipes que passarão à próxima fase.
Atuando em seus domínios, Joinville começou dando as cartas no Ginásio Municipal Ivan Rodrigues e chegou a abrir 8 a 0 no marcador. O susto serviu de alerta para Americana. Karla voltou a jogar com a categoria que faltou nos últimos encontros e, com a mão calibrada, se mostrou uma arma letal com seus arremessos de trás da linha de três - acertaria seis até o final da partida. Aos poucos, todo o time foi se encontrando e no final do primeiro tempo o placar já era favorável às paulistas por 37 a 30.
Na volta dos vestiários, Joinville ainda foi capaz de tentar equilibrar as ações no terceiro quarto, mas aos poucos foi perdendo rendimento, enquanto outras jogadoras de Americana, como a alas Carina e Karla, cresciam de produção. As modificações táticas e na escalação tentadas pela técnica Rose Alfarth, que utilizou todas as opções do banco, não funcionaram e a equipe anotou apenas sete pontos na quarta e última parcial.
Joceli fez 12 pontos e foi o principal destaque de Joinville. Nesta segunda-feira, o representante de Santa Catarina receberá outro adversário complicado - Ourinhos renovado com a vitoriosa estreia do treinador Antonio Carlos Barbosa contra Mangueira na sexta-feira - antes da briga decisiva por uma das vagas na última partida diante do time carioca no Rio de Janeiro no próximo final de semana.

Time de Érika avança para as oitavas da EuroLiga

erika2011euro O Avenida, de Érika, encerrou a fase de classificação da EuroLiga com oito vitórias em dez jogos.

No último compromisso, bateu o russo Spartak (75-64) com atuação de destaque da brasileira: 12 pontos e 16 rebotes, em 34’.

No time russo estavam, por exemplo, as americans Sue Bird (13 pontos, 5 assistências) e Taj Mc Williams (9 pontos), a sérvia Milovanovic (17 pontos) e a russa Korstine.

Nas oitavas-de-final, o Avenida enfrentará o Pécs, da Hungria (4 vitórias), que tem como cestinha uma americana de nome Alexandria Quigley.

O primeiro jogo da série melhor-de-três será no dia 01 de fevereiro.

A fase regular foi dominada com destaque pelo turco Fernerbahce, invicto nas suas dez partidas.

A última vitória foi sobre o Ekaterinburg (82-75), apesar dos 18 pontos e 9 rebotes de Candace Parker e dos também 18 pontos mais 7 assistências de Cappie Pondexter.

No time turco, brilharam Angel McCoughtry (26 pontos, 7 rebotes) - substituta de Diana Taurasi, Ivana Matovic (24 pontos) e Hana Horakova (9 pontos, 8 rebotes, 4 assistências).

Para a próxima fase, quando enfrentará o Galatasaray (de Sylvia Fowles e com apenas 3 vitórias na competição) já há uma nova contratada: Anete Jekabsone-Zogota.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Ourinhos garante passagem à próxima fase da LBF

LIGA DE BASQUETE FEMININO - LFB O técnico Antonio Carlos Barbosa, medalha de bronze com a seleção brasileira feminina nas Olimpíadas de Sidney em 2000, estreou com o pé direito no comando de Ourinhos. As atuais vice-campeãs nacionais interromperam uma série de três derrotas, bateram Mangueira por 64 a 57 na noite desta sexta-feira no Rio de Janeiro e garantiram presença na próxima fase da Liga de Basquete Feminino. Com a sexta vitória no campeonato, Ourinhos consolidou a quarta colocação na classificação geral e dificilmente será ultrapassado pelas adversárias mais próximas nas últimas duas rodadas do returno.

Mesmo jogando na quadra do Tijuca Tênis Clube e atravessando uma má fase sem precedentes em sua vencedora história dos últimos anos - foi pentacampeão brasileiro de 2004 a 2008 -, Ourinhos dominou as ações desde o início, chegou ao intervalo em vantagem por 34 a 26 e conteve sem maiores dificuldades as tentativas de reação do time dirigido por Guilherme Vos. Barbosa mandou à quadra a formação-base que vinha sendo utilizada pelo treinador Urubatan Pacini, mas a equipe melhorou com a entrada de Fernanda Beling no segundo quarto. A lateral fechou as estatísticas como a cestinha da noitada com 16 pontos.

Mangueira não teve forças para sustentar o crescimento verificado a partir da presença de Sandra Leão entre as titulares - a pivô estava particularmente inspirada nos ganchos no garrafão e foi a principal anotadora do time com 15 pontos - e viu as paulistas voltarem a abrir frente toda vez que se aproximou no placar. O resultado manteve Mangueira na sétima posição e com a dura missão de se colocar entre as seis que avançarão aos playoffs nas partidas finais contra o líder Americana e as surpreendentes catarinenses de Joinville, que ocupam a quinta posição.

Apesar do desfecho favorável, Barbosa sentiu que terá trabalho para deixar a equipe preparada para o restante da competição. "As jogadoras se abateram com as derrotas. A equipe teve bons momentos e depois começou a se perder, errar lances fáceis. Por exemplo: no primeiro tempo a defesa foi bem, mas depois relaxou e poderia ter sofrido um problema mais sério", comentou. A ala Chuca, uma das jogadoras mais importantes de Ourinhos, voltou a apresentar uma atuação abaixo de seu potencial e marcou apenas seis pontos. Começou jogando, terminou no banco e atuou apenas 17 minutos.

A antepenúltima rodada será complementada neste sábado com três jogos. A partir das 17 horas, Joinville receberá Americana em seu ginásio; às 18 horas, São Caetano - com apenas uma vitória e na última colocação desde a rodada inaugural - medirá forças contra o segundo colocado Catanduva no Ginásio Corujeira. Santo André e Basquete Clube fecham a programação em encontro com início previsto para as 20 horas no Ginásio Pedro dell’Antonia.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Urubatan: o novo assistente da seleção

20110121_471718_Urubatan_gde Urubatan Lopes Paccini recebeu com surpresa o convite para integrar a comissão técnica da seleção brasileira adulta feminina. O técnico, que começou a jogar basquete aos 10 anos de idade, espera contribuir com a experiência que adquiriu durante sua trajetória no esporte. Urubatan decidiu parar de jogar e seguir a carreira de técnico aos 27 anos, quando estava se formado em Educação Física e já treinava o time mirim de Presidente Prudente. Depois se mudou para Assis (SP), onde começou a trabalhar com a equipe feminina da cidade, que contava com atletas como as irmãs Maria Paula Gonçalves, a Magic Paula, e Maria Angélica Gonçalves, a Branca.
 
— Fiquei surpreso, não estava esperando o convite. Espero contribuir com a experiência que tenho com equipes femininas. Sempre tive um bom relacionamento com as atletas, inclusive com aquelas que já defenderam a seleção brasileira. Sou uma pessoa muito tranquila e paciente. Sempre procuro a hora certa para conversar com as jogadoras. Na parte técnica, sou muito preocupado com a defesa. Acredito que o trabalho defensivo favorece o ataque — comentou o técnico que foi campeão sul-americano (2009), nacional (2008) e paulista (2008) pela equipe de Ourinhos.
 
A diretora de seleções femininas, Hortência Marcari, acredita que a experiência de Urubatan com o basquete feminino irá ajudar o técnico Ênio Vecchi no trabalho com as jogadoras.
 
— Como o Ênio vem do masculino, o Urubatan vai poder ajudá-lo a se adaptar mais rápido, junto com a Janeth. O Urubatan estava atuando na Liga de Basquete Feminino e conhece bem não só as jogadoras, mas como funciona o basquete feminino. A experiência que ele tem vai contribuir bastante para a seleção — explicou Hortência.
 
Ênio Vecchi gostou de ter Urubatan na comissão técnica.
 
— A vinda do Urubatan para integrar a comissão será muito importante. Além da ética profissional e capacidade técnica, ele estava atuando no feminino e tem informações sobre as jogadoras. Ele vai estar comigo na convocação e nos treinos diários. Ele vem em boa hora e vai ajudar bastante, assim como os outros integrantes da comissão técnica — disse Ênio Vecchi.
 
Urubatan acredita que sua presença na comissão técnica é uma boa oportunidade de contribuir para o basquete feminino brasileiro.
 
— Conheço o trabalho do Ênio e, como falei quando ele foi anunciado como técnico, foi uma boa escolha. Só achei, e continuo achando, que nós do basquete feminino poderíamos participar um pouco mais. Vejo este convite como uma oportunidade de contribuir não só dentro de quadra como também para aproximar os técnicos — finalizou.

Time de Zaine é eliminado nas oitavas-de-final da EuroCopa

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O Venezia, de Zaine, teve interrompida sua trajetória nas oitavas EuroCopa ao perder para o russo Chevakata em casa, por 73 a 64.

Na partida de ida, o clube russo já havia ganho por 67 a 62.

Os destaques do clube russo foram Elena Danilochkina (17 pontos) no primeiro jogo e Jessica Davenport (24) no segundo.

O Chevakata (quinto colocado da SuperLiga Russa) avança para as quartas com a melhor campanha entre os oito finalistas.

Zaine atuou bem nas duas partidas, registrando 12 pontos e 3 rebotes na Rússia e 14 pontos e 3 rebotes na Itália.

Gosto bastante do jogo de Zaine e suas boas atuações na Europa sempre me fizeram crer que ela pudesse ser útil à seleção, se dirigida por um técnico que utilizasse outras jogadas para os pivôs que não exclusivamente o chuveirinho e o high-and-low da era barbósica.

Infelizmente os técnicos que vieram depois se apoiaram na impressão deixada de que “Zaine não era para a seleção” e não lhe ofereceram uma segunda chance.

Talvez agora, aos 33 anos, não seja mesmo o momento dessa chance, mas não deixa de ser curioso observar as 1001 chances que são dadas a outras atletas que mostraram menos ainda na seleção ou fora dela.

Araçatuba pode garantir classificação no ABC

O Basquete Clube (BC) de Araçatuba tem dois jogos fora de casa na sequência da Liga de Basquete Feminino, ambos no ABC. Neste sábado (22) o time enfrenta Santo André, a partir das 20h, e na segunda-feira (24) atua contra São Caetano, a partir das 17h. Esta última partida será transmitida ao vivo pelo SporTV.

Com 14 pontos e três vitórias na liga, a equipe de Araçatuba ocupa a sexta colocação e na primeira fase, depois da jornada no ABC, só terá mais um jogo - contra Catanduva, em casa. As seis melhores equipes desta etapa do campeonato seguem para os playoffs. Se vencer as duas próximas partidas e a equipe de Mangueira (RJ) perder seus dois jogos seguintes, o BC garante a vaga para a próxima fase.

As cariocas atuam em casa nesta sexta-feira (21), contra Ourinhos, na estreia do técnico Antônio Carlos Barbosa no time paulista, e depois enfrentam Americana e Joinville (SC). Se o time de Araçatuba vencer apenas um dos confrontos no ABC, dará um grande passo rumo à classificação, mas terá as mangueirenses muito próximas na classificação. A equipe do Rio de Janeiro – que disputa com o BC a sexta vaga – está na sétima colocação também com 14 pontos e três vitórias, mas saldo de cestas inferior ao do time araçatubense.

Motivação

O BC vai tentar neste sábado aprontar pra cima da favorita Santo André, que ocupa a terceira colocação, com 20 pontos e nove vitórias; na segunda-feira, a partida tende a ser mais fácil para o time visitante, pois São Caetano (uma vitória e 12 pontos) ocupa a última colocação. A equipe araçatubense está motivada pelos três últimos resultados (duas vitórias e uma derrota para Americana por apenas um ponto).

Caroline leva seus sonhos para Ourinhos

nuvens Há duas semanas publiquei um texto sobre a atleta Caroline Campagni, de 15 anos, que procurava um clube para seguir com seus sonhos no basquete após deixar o Centro Olímpico.

O post chamado Sonhos de Caroline teve uma repercussão acima da esperada, com comentários muito interessantes [vale conferir] e de pessoas do meio do basquete, como o treinador Antônio Carlos Sobé, a ex-jogadora Angel e o psicólogo João Cozac.

Na quarta-feira, a Caroline fez um teste em Ourinhos, foi aprovada e levará seus sonhos para lá, para serem cuidados pela técnica Lisdeivi.

Vale a pena sonhar um pouco no meio desse pesadelo que tem se tornado o nosso amado basquete feminino.

Sorte para a Caroline!

Com novo técnico, Janeth ganha destaque na comissão técnica da seleção feminina

Daniel Brito

Da Folhapress

A escolha de Enio Vecchi para treinar a seleção brasileira feminina de basquete deu mais força à ex-jogadora Janeth na comissão técnica.

Como Vecchi fez toda sua carreira como técnico de times masculinos, inclusive da seleção adulta no Mundial de 1994, caberá a Janeth mantê-lo informado do cenário feminino atual.

Janeth abandonou as quadras há três anos, após o Pan do Rio, e em 2010 iniciou a carreira como treinadora da seleção sub-15 feminina. Ela também foi auxiliar técnica do espanhol Carlos Colinas no Mundial adulto, na República Tcheca, em setembro, quando o Brasil amargou a nona colocação.

Após Colinas se recusar a continuar no cargo, Janeth foi a escolhida por Hortência Marcari, diretora do basquete feminino da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), para assumir o posto.

Janeth declinou do convite de Hortência por não considerar a sua hora de comandar o time principal. Porém foi consultada quando o nome de Vecchi começou a circular na direção da CBB. Com a anuência da ex-jogadora, o treinador foi procurado e, posteriormente, confirmado no cargo até 2012.

"A Janeth falou muito bem dele, eles se conhecem desses workshops de basquete", contou Hortência. "Ela [Janeth] será fundamental para o trabalho do Enio, que terá de trocar ideias com a Janeth", explicou a dirigente.

Vecchi entendeu a mensagem e adotou discurso quase idêntico ao de Hortência. "Janeth será importante no relacionamento com as atletas, porque elas já se conhecem", citou o técnico.

"Ela será meu braço direito. Não me preocupo com a função exata da Janeth, o importante é contar com o olho técnico dela", disse Vecchi.

A ex-jogadora prefere não potencializar sua importância. "Enio está no meio há muito tempo, eu só vou passar para ele o comportamento de cada atleta, o que é normal", informou Janeth.

Demitido do Ourinhos, o técnico Urubatan Paccini foi confirmado como auxiliar de Vecchi e Janeth na seleção.

JANETH MUDA A SUA VERSÃO SOBRE DAMIRIS

Recai sobre Janeth a acusação de ser treinadora da seleção brasileira sub-15 feminina e, ao mesmo tempo, empresariar a pivô Damiris, 19, atleta destaque do Brasil no Mundial de 2010, na República Tcheca.
A informação foi passada à "Folha de S.Paulo" pela própria atleta e confirmada por Janeth em conversa telefônica, em outubro. Em seguida, a CBB distribuiu um comunicado desmentindo a "dupla jornada" da ex-jogadora.
Agora, Janeth apresentou uma nova versão para a polêmica. Ela disse que apenas "orienta" a carreira de Damiris e a pessoa responsável por negociar contratos é Karine Conde. Coincidentemente, ela é diretora do Instituto Janeth Arcain, sediado em São Paulo.
"A Karine não é treinadora, não tem vínculo com a CBB. Ela que é a empresária da Damiris"", informou a ex-jogadora, por telefone, afirmando não ver conflito de interesses na relação.
"Ela [Karine] agencia a Damiris e o pessoal da base que pede ajuda para encontrar um clube para jogar", explicou Janeth.

Fonte: UOL

Americana encara Joinville e torcida contra dos vice-líderes

Catanduva e Santo André estão de olho num tropeço do maior rival em Santa Catarina

115515_157649_lais_joinville Além de um adversário que está se constituindo na boa surpresa da Liga de Basquete Feminino, o líder Americana enfrentará mais um obstáculo contra Joinville neste sábado a partir das 17 horas no Ginásio Municipal Ivan Rodrigues, no interior de Santa Catarina: a "secação" de Catanduva e Santo André, que terão compromissos em teoria um pouco mais favoráveis no complemento da antepenúltima rodada do returno. Um tropeço de Americana e as vitórias de Catanduva contra São Caetano, em São Caetano do Sul, e de Santo André em cima do Basquete Clube, também no ABC, deixarão as três equipes com o mesmo número de pontos.

Americana lidera a classificação com 10 vitórias e apenas uma derrota, mas não tem repetido as brilhantes atuações do turno. Perdeu para Santo André em seus domínios, viveu momentos de grande instabilidade em sua quadra antes de superar o lanterna São Caetano e na última terça-feira virou para cima do Basquete Clube com uma salvadora cesta de três pontos nos últimos segundos em Araçatuba. "Precisamos reduzir os erros de ataque e reforçar a marcação", receita a ala Karen, responsável pelo lance que manteve a equipe isolada na ponta da tabela. O técnico Luiz Augusto Zanon não está surpreso pelo crescimento das dificuldades. "Eu sabia que o returno seria mais complicado, porque os times estão mais entrosados e se reforçaram", afirma. "Mas o importante é que a equipe está concentrada em fazer mais uma boa apresentação."

Comandado pela treinadora Rose Alfarth, Joinville ocupava a quinta colocação antes da abertura da rodada. E poderia até acirrar a luta pelo quarto lugar com Ourinhos, caso a equipe agora orientada por Antonio Carlos Barbosa perdesse para Mangueira no Rio de Janeiro nesta sexta-feira. Com a vitória contra Americana, Joinville e Ourinhos se igualariam na pontuação. Rose, no entanto, admite que o favoritismo de Americana não pode ser ignorado. "A possibilidade de vitória existe, claro, principalmente se elas estiverem num mau dia e a gente jogar muito bem. Mas não é o mais provável, porque Americana tem jogadoras de alto nível." Joinville vem de derrota contra Santo André, numa partida em que equilibrou no primeiro quarto, mas depois não conseguiu manter o ritmo. "Não é desculpa, mas talvez estejamos sentindo os efeitos das viagens e dos jogos próximos", observa Rose.

No Ginásio Corujeira, com início marcado para as 18 horas, São Caetano recebe Catanduva para um encontro entre alguns dos principais destaques individuais da competição. Pelas donas da casa, Jaqueline é a primeira nas estatísticas de pontos anotados - 174 - e terá pela frente a melhor reboteira, Clarissa (126), e a líder das assistências, Natália (60). Já sem qualquer chance de passar à próxima fase, o time do técnico Norberto "Borracha" Silva quer pelo menos deixar melhor impressão nas partidas restantes do returno. Ao mesmo tempo, Catanduva do treinador Edson Ferreto não pode facilitar para continuar sonhando em fechar a fase entre os dois primeiros e garantir presença automática nas semifinais.

Não muito distante, no Ginásio Pedro dell’Antonia, Santo André buscará manter os 100% de aproveitamento no returno contra o perigoso Basquete Clube. A equipe comandada por Laís Elena vem crescendo de produção em grande parte pela evolução de peças como a cubana Ariadna e a experiente Micaela. O quinteto de Araçatuba ainda procura entender como deixou escapar a vitória nos instantes finais contra Americana, depois de ter comandado o marcador na maior parte do encontro. O Basquete Clube está na sexta colocação, a última entre os times que seguirão no campeonato na sequência do returno, e vem brigando diretamente com Joinville e Mangueira. A partida em Santo André começará às 20 horas.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A mão que balança o berço

82021055Em reportagem do iG, o secretário de Esportes de São Caetano - Sr. Mauro Chekin - fez  o seguinte comentário sobre a equipe local:

“Será que vale a pena manter o investimento na equipe de basquete para ter um desempenho pífio? Esse dinheiro pode ser aplicado em outra modalidade, que poderá ter um rendimento melhor. Vamos avaliar a situação.”

A afirmação do ilustre secretário me chamou a atenção, pelo fato de o dirigente ser também o vice-presidente da LBF.

Segundo o próprio site da liga, “a LBF nasceu com o propósito de contribuir para o renascimento do basquete feminino e devolver a modalidade ao lugar que sempre mereceu no esporte brasileiro. (…) a entidade se compromete a desenvolver e melhorar o nível do basquete feminino tanto no aspecto técnico quanto no organizacional, além de empreender esforços para o crescimento e a modernização dos associados.”

Se o vice-presidente da LBF tem esse grau de entendimento da proposta da liga, podermos ficar tranquilos, não é mesmo?

O basquete feminino vive realmente um momento de escolhas iluminadas de pessoas e caminhos.

Ourinhos chama medalhista olímpico para sair da má fase

115420_157563_chuca_ourinhos_e_isabela_ramona A má fase de Ourinhos custou a cabeça do técnico Urubatan Paccini. Depois de perder em casa para Catanduva na terça-feira, o atual vice-campeão brasileiro demitiu o treinador. Antonio Carlos Barbosa, um dos profissionais mais respeitados do País e que tem a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Sidney (Austrália) em 2000 à frente da seleção brasileira feminina como ponto alto do extenso currículo, foi contratado para o seu lugar e estreia nesta sexta-feira contra Mangueira, no Rio de Janeiro. A partida começará às 21 horas com transmissão ao vivo pelo SporTv 2.

A derrota diante do vice-líder, a terceira consecutiva na Liga de Basquete Feminino, acendeu a luz vermelha para os dirigentes de Ourinhos. A equipe manteve a quarta colocação, mas está cada vez mais pressionada pelos adversários que vêm atrás na classificação. Com cinco vitórias em onze jogos, o time não tem mais chances de terminar a primeira fase entre as duas primeiras que passarão direto às semifinais. "É uma situação difícil, já que estou chegando justamente em cima da fase de definição", admitiu Barbosa. "Mas o grupo é bom", ressalvou, avisando que não pretende promover modificações radicais. "A mudança será mais motivacional. Claro que vamos fazer alguns ajustes, mas sem grandes alterações táticas neste primeiro momento."

Barbosa já começou a trabalhar. Na quarta-feira, esteve na quadra para a apresentação e treinamentos iniciais. "Conheço praticamente todas as meninas. Grande parte esteve comigo em minhas experiências anteriores como técnico ou na coordenação das seleções de base. Isso ajuda muito na adaptação. Confesso que fiquei até emocionado com a recepção que elas me ofereceram", afirmou Barbosa, que deve sair jogando diante de Mangueira com a mesma formação que vinha sendo utilizada pelo antecessor. "Aos poucos, quero dar a minha cara ao time. Se essa cara será feia ou bonita, só vamos saber mais tarde", brincou. O treinador sabe que o adversário precisa da vitória para continuar sonhando com os playoffs e antevê as dificuldades. "Mangueira vem fazendo um trabalho sério há tempos e se reforçou com jogadoras experimentadas como Bruna, Leão e Kelly Cota. Além disso, a Ivana vem fazendo uma ótima temporada", lembrou Barbosa, que não perdeu o contato com o basquete no período em que esteve afastado das quadras. "Acompanhei as partidas da LBF pela TV e pela Internet", disse.

Mangueira pretende usar o mando de jogo como arma extra para subir da 7ª posição que ocupa e se infiltrar entre as seis que continuarão na competição ao final do returno. As cariocas ainda receberão o líder Americana e as catarinenses de Joinville, atuais quinta colocadas. Mas o foco imediato é mesmo Ourinhos. "Será o jogo das nossas vidas", prevê a jovem revelação Isabela Ramona, que completará 17 anos no domingo. "Temos de entrar concentradas como na vitória desta semana contra São Caetano e acreditar que podemos vencer."

Isabela imagina que as mangueirenses poderão tirar proveito da instabilidade atravessada por Ourinho, pentacampeão nacional de 2004 a 2008. "O novo técnico ainda precisará de um tempo para se entrosar com as jogadoras", justificou. A integrante das equipes de base do Brasil, aposta do treinador Guilherme Vos para o futuro, disse que a chave para o resultado que a equipe precisa passa pelos cuidados defensivos. "Temos de fazer uma boa marcação que não dê liberdade a Ourinhos e nos permita sair rápido nos contra-ataques. E precisamos evitar que algumas jogadoras que desequilibram fiquem livres um só instante. Uma delas é a Chuca, que arremessa muito bem. Uma vitória nos deixará em ótimas condições para decidir uma vaga com Joinville na última rodada", completou.

Basquete Feminino de Americana vai a Santa Catariana em desafio pela LBF

A equipe de Americana, líder do Campeonato da Liga de Basquete Feminino (LBF), embarca na noite desta sexta-feira (21) para Santa Catarina, onde enfrentará, no sábado (22), às 17h, a equipe de Joinville no Ginásio Municipal Ivan Rodrigues, pela quinta rodada do returno da competição.

Com 90,9% de aproveitamento no campeonato (10 vitórias em 11 jogos) e 21 pontos somados na tabela, Americana espera, mesmo fora de casa, impor um ritmo de jogo forte à equipe catarinense “Vamos em busca de mais um bom resultado. Nossa intenção é reduzir os erros de ataque e jogar forte na defesa, aplicando o que temos treinado e repetir as atuações das últimas rodadas sempre focando a coletividade da equipe, que é nosso ponto forte” comentou a ala Karen.

No primeiro turno, jogando em casa, Americana venceu a equipe catarinense pelo placar de 96 a 51, porém, o treinador Zanon destaca a evolução das equipes neste segundo turno “Este segundo turno com certeza tem sido mais difícil do que o primeiro, e jogar fora de casa é sempre complicado. A equipe está bem, concentrada e focada em fazer uma boa apresentação, porém sabemos das dificuldades que encontraremos” comentou o treinador.

Americana, que recebe apoio da Prefeitura Municipal, Unimed, Vivo Sabor, Folhamatic, FAM e Dahruj, de Santa Catariana Viajará diretamente ao Rio de Janeiro, onde na segunda-feira (20), enfrenta a equipe da Mangueira, às 20h.

São Caetano extingue equipe feminina de basquete (iG)

Gabriel Fuhrmann, iG São Paulo

A prefeitura de São Caetano extinguiu a maioria das modalidades esportivas profissionais da cidade. As únicas sobreviventes foram aquelas com patrocínio externo, como o atletismo, a ginástica olímpica e o futebol de salão masculino.

Com a atitude, a equipe de basquete feminino de São Caetano, que disputa a LBF, também foi extinta. O time ocupa a última colocação do torneio com apenas uma vitória em dez jogos. Essa exceção aconteceu no dia 20 de novembro, quando a equipe superou o Joinville por 71 a 52.

“As equipes foram fechadas em um primeiro momento”, disse Mauro Roberto Chekin, secretário de esportes e turismo de São Caetano. “Temos um prazo de 30 a 45 dias para avaliar o custo/beneficio. Será que vale a pena manter o investimento na equipe de basquete para ter um desempenho pífio? Esse dinheiro pode ser aplicado em outra modalidade, que poderá ter um rendimento melhor. Vamos avaliar a situação”.

Apesar da decisão da prefeitura, Chekin confirma que o time disputará a liga até o fim: “A nossa equipe vai disputar os jogos normalmente, mesmo no período em que a continuidade do projeto estará sobre questão”.

O São Caetano ainda tem mais três jogos pela LBF, que serão disputados nos dias 22, 24 e 29 de janeiro.

Cerca de 720 atletas devem ficar desempregados com a atitude da prefeitura, entre eles os medalhistas olímpicos e pan-americanos Carlos Honorato e Edinanci Silva, do judô, e Diogo Silva, do taekwondo.

Fonte: iG

Os nomes que Hortência não deve esquecer: Pivôs.




Autor: Santa Ignorância

Depois de contar por mais de uma década com um excepcional grupo de pivôs (Alessandra, Cíntia, Érika, Kelly, Leila), talvez essa seja a posição que menos sofrerá com a renovação. Se até alguns anos atrás tínhamos poucas opções confiáveis para a posição 4, atualmente há ótimas opções surgindo, como as já testadas Franciele, Damiris e Nádia (que também pode jogar tranquilamente como pivô 5). Levando em consideração as olimpíadas de 2016, temos bons nomes a serem observados pela Hortência, sendo que todas terão menos de 30 anos.

Fabiana Caetano (20 anos, 1,94m – Americana) – Das pivôs mais novas, certamente Fabiana é a mais técnica, com bons arremessos de média e longa distância. Foi bem nos Mundiais Sub-19 em 2007 e 2009 e no Paulista Juvenil do ano passado, do qual foi uma das cestinhas. Alta, seria uma interessante opção para a posição 4.

Clarissa dos Santos (22 anos, 1,82m – Catanduva) – Um grande talento que compensa sua baixa estatura com um incrível poderio físico e bom posicionamento em quadra, que a faz ser uma máquina de pegar rebotes. Tem se mostrado uma peça confiável no time de Edson Ferreto e  que se  não for convocada para seleção dessa vez, Hortência e sua comissão técnica passarão o atestado de insanidade.

Cristiane Lima (19 anos, 1,95m – Jundiaí) – Alta e forte fisicamente, Cristiane mostrou-se dominante nas categorias de base. Após uma contusão que comprometeu seu desempenho no Mundial Sub-19  (2009),  foi bi-campeã juvenil com Jundiaí e seria uma boa opção para nossa seleção, numa posição em que atualmente dependemos muito de Érika.

Thaís Pinto (19 anos, 1,97m – Western Nebraska) – Pivô mineira que surgiu nos campeonatos brasileiros de base ao lado de Cristiane Lima. Jogou nas seleções de base e foi campeã sul americana cadete em 2006. Joga há dois anos no basquete universitário norte americano, onde tem tido médias de 15 pontos por jogo. Mais uma pivô alta que não podemos simplesmente ignorar!

Mônica Nascimento (20 anos, 1,91m – São Caetano) – Pivô forte, que foi titular no mundial sub 19 em 2009, é mais uma boa opção para a posição 5.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Além dos treinos, retaguarda psicológica é muito importante para os atletas, diz Paula

Denise Mirás, do R7

Um ano pré-olímpico é muito importante para os atletas no aspecto psicológico, na observação de Paula, campeã mundial de basquete na Austrália-1994 e vice-campeã olímpica em Atlanta-1996. Agora em 2011, portanto, é hora de controlar a ansiedade e encarar a temporada como um “vestibular para a Olimpíada”. E os dirigentes devem dar retaguarda profissional a seus atletas também nesse aspecto, a partir das comissões técnicas de cada esporte.

- Não se pode ficar pensando muito na frente – na Olimpíada – e esquecer que se tem um obstáculo grande, que podem ser índices ou torneios classificatórios, nas modalidades individuais, ou um pré-olímpico, nas coletivas.

Além de importante para os atletas que já se firmaram internacionalmente, o ano pré-olímpico também é fundamental para aqueles que estão buscando espaço, oportunidade e visibilidade.

- É procurar manter o equilíbrio emocional, a estrutura, não se deixar levar pelo deslumbramento, não desviar do foco. Esse talvez seja esse o grande erro do atleta brasileiro no geral: se esforça muito e, de repente, joga quatro anos fora, sem saber se terá outra chance de tentar ir a uma Olimpíada.

No caso dos dirigentes é hora de priorizar competições, lembra Paula. Para aquelas que forem consideradas secundárias, podem ser enviadas equipes mais jovens, para se dar experiência aos atletas.

- A Olimpíada-2016 será consequência do que fizermos agora.

Sob pressão sempre

Para exemplificar o tipo de pressão a que atletas estão submetidos, Paula lembra que a seleção de basquete passou por três Pré-Olímpicos antes de conseguir ir para os Jogos de Barcelona-1992.

- Talvez no nosso subconsciente tenha ficado gravado uma “missão cumprida”. Tanto que, em oito equipes, terminamos em sétimo [na Olimpíada seguinte, Atlanta-1996, a equipe de Paula foi vice-campeã, só perdendo para os Estados Unidos, na final].

Ex-atleta e agora cuidando de gestão de projetos ligados a esportes, Maria Paula Gonçalves hoje tem certeza da importância do treino mental, além do físico e do técnico.

- E normalmente não existe a preocupação com esse tipo de retaguarda que também tem de ser dada aos atletas, para que mantenham foco, motivação.

A maioria dos atletas “leva como bobagem” o trabalho com a mente, que é comprovadamente um diferencial, segundo Paula, e “fundamental”.

- Fizemos alguma coisa na nossa seleção, quando os soviéticos já faziam isso há 20, 30 anos.

Paula diz que essa batalha, psicológica, é “constante, diária”.

- É muita pressão e é preciso resolver situações todo o tempo, aprender a perder, a voltar a ganhar. E acredito que para a mulher ainda é mais difícil, porque ela se culpa mais, demora mais para digerir uma derrota, sofre muito. Por isso acho importante que a seleção tenha esse apoio. Ainda mais hoje, com os jovens cada vez mais voltados para dentro, para eles mesmos.

Fonte: R7