segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lais Elena novamente no topo

laissjc Desde que acompanho basquete, Lais Elena Aranha sempre esteve na ativa.

Lembro-me da treinadora em 1992, com um time no qual brotavam as irmãs Sobral (Márcia e Leila) e que no ano seguinte, com o reforço de Janeth, era adversário da hoje lendária Nossa Caixa-Ponte Preta/Campinas na final do Paulista.

Ao longo desses anos, os patrocínios foram minguando, mas não alteraram o entusiasmo e a paixão do comando de Lais, que continuou a incomodar os favoritos ano após ano.

Nas temporadas mais recentes, a falta de verba fez de Santo André uma espécia de “abrigo”, no qual Lais acolhia jogadoras desenganadas pela seleção ou por outros clubes, sobras do mercado e atletas em recuperação física.

Com aumento da verba da prefeitura, a treinadora já voltou a mostrar do que é capaz, acumulando um novo título dos Abertos do Interior, um vice-campeonato paulista e essa primeira edição da LBF. Nesse momento em que o Nacional tenta se reinventar como Liga, nada mais salutar que premie o trabalho mais contínuo da última década.

Que a conquista represente fôlego novo ao trabalho de Lais e que ela possa novamente por a molecada para jogar como fazia em 99, com Kellynha (22), Chuca (20), Mamá (21), Gattei (19), Simone Lima (20), Kelly Cota (19), Gigi (19) e Vivian (23) saudavelmente misturadas ao núcleo de Helen (27), Ana Mota (31), Pontello (28), Janeth (30), Maristela (29) e a espanhola Marina Ferragut.

O título reforça também que Lais é um nome que Hortência não pode excluir dentro de seu trabalho na CBB, mesmo com o antecedente de uma passagem no minímo estranha como assistente da seleção em 2003.

Janeth convoca seleção sub-17

A técnica Janeth Arcain convocou, nesta segunda-feira (dia 28), as 16 atletas que vão participar da primeira fase de treinamento da seleção brasileira sub-17 feminina. O grupo se apresenta no dia 16 de março, às 18 horas, em Santos (SP). De 17 a 31 de março, a equipe vai treinar em dois períodos (10h às 12h e 18 às 20h), na Arena Santos (Rua Rangel Pestana, nº184 – Vila Mathias), rumo ao Campeonato Sul-Americano da categoria, que será realizado de 24 de junho a 1º de julho, em Pasto na Colômbia. Confira a lista das jogadoras convocadas:
 
NOME – POSIÇÃO – IDADE – ALTURA – CLUBE – UF
Alana Gonçalo da Silva – armadora – 16 anos – 1,62m – AFP/Chuá/São Bernarno (SP) – SP
Alana Schossler Arias – pivô – 16 anos – 1,85m – Colégio Farroupilha (RS) – RS
Ana Carolina da Silva Borges – pivô – 17 anos – 1,78m – Centro Olímpico (SP) – SP
Bruna Nathiely Werberich – ala – 16 anos – 1,70m – Colégio Alfa Medianeira (PR) – PR
Caroline Gnanfisher – ala – 17 anos – 1,72m – AFP/Chuá/São Bernardo (SP) – SP
Elisângela Dias da Silva – pivô – 17 anos – 1,80m – APAB/Barretos (SP) – MG
Estela Arantes Gregório – ala – 16 anos – 1,77m – São José dos Campos (SP) – SP
Fernanda Tomazin Sena do Nascimento – ala – 16 anos – 1,77m – AFP/Chuá/São Bernardo (SP) – SP
Gabriela Martins Oliveira – armadora – 16 anos – 1,65m – Centro Olímpico (SP) – SP
Ingrid Santana Vasconcelos – pivô – 16 anos – 1,85m – ADC Bradesco/Osasco (SP) – PE
Julia Teresa Brush – pivô – 16 anos – 1,81m – ADC Bradesco/Osasco (SP) – SC
Klaudia Kalinin – ala – 16 anos – 1,69m – Santo André (SP) – SP
Maria Claudia Fonseca Teixeira – ala – 16 anos – 1,79m – Divino/COC/Jundiaí (SP) – MA
Martha Silva Imoniana – pivô – 17 anos – 1,85m – Centro Olímpico (SP) – SP
Natalia Maria Beurmann Hausmann – armadora – 1,82m – Colégio Mauá (RS) – RS
Natália Stephanie Leme Saar – ala – 16 anos – 1,72m – Divino Salvador/Jundiaí (SP) – PR
 
COMISSÃO TÉCNICA
Diretora: Hortência Marcari
Administradora: Andréia Cavalcanti
Técnica: Janeth Arcain
Assistentes técnicos: Maria do Carmo Mardegan Ferreira e Bruno Guidorizzi
Preparador Físico: Karina Surian Tranquillini
Médico: Ronei André Borchardt
Fisioterapeuta: Camila Dambros
Nutricionista: Emy Takahashi
Psicóloga: Mariana Freitas

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Nota: A preparadora física da equipe é ex-jogadora da seleção brasileira. Karina Tranquillini disputou torneios na categorias de base e pertencia à geração que conquistou a prata no Mundial Sub-21 em 2003.

Final em jogo único agrada universo do basquete feminino

Formato de decisão já causou polêmica no vôlei e no basquete masculino

Carolina Canossa, do R7

A decisão de campeonatos em partidas únicas em campo neutro virou polêmica nas Superligas de vôlei e já é alvo de reclamações no Novo Basquete Brasil (NBB), que só implantará a medida a partir de 2012. O basquete feminino, entretanto, resolveu contrariar a tendência: após a vitória de Santo André sobre Ourinhos por 65 a 49 na partida em São José dos Campos-SP que decidiu a primeira edição da Liga da modalidade (LBF), atletas e dirigentes elogiaram o novo sistema.

Técnica do time do ABC, Laís Elena minimizou qualquer tipo de reclamação – em geral, os detratores da partida decisiva alegam que ela pode ser injusta, pois um dia ruim detonaria uma campanha mais consistente ao longo da temporada.

- Para mim foi muito melhor jogo único, pois eu não tinha a Tayara <machucada> e estava com um grupo limitado na hora da troca. Acho que regulamento não se discute, mas sim se cumpre. Seria melhor se todos pensassem assim, com cada um olhando só para o seu próprio time.

O cansaço também foi um fator apontado a favor da decisão em apenas um dia, ao contrário da tradicional série melhor-de-três jogos ou melhor-de-cinco partidas. A ala/pivô Ega, de Santo André, acredita que sequer conseguiria jogar uma segunda partida na decisão.

- Minhas pernas agradecem o jogo único. Nos cinco minutos finais senti o músculo posterior e tive que ficar me segurando para não sentir dor. Imagina fazer isso durante cinco jogos.

A atleta ainda apontou outro fator para defender o formato.

- Minha família pôde estar aqui. Tenho dois irmãos que nunca tinham me visto jogar na vida e hoje estavam no ginásio. Isso não tem preço. Ganha quem tiver que ganhar, seja no melhor-de-cinco, de três ou no jogo único.

A única voz dissonante foi a de Antonio Carlos Barbosa, técnico de Ourinhos, para quem o time do interior poderia ter sido campeão com maior número de jogos.

- Não tenho a menor dúvida que isso poderia acontecer. Na primeira partida da semifinal contra Americana, perdemos por 62 a 41, mas depois conseguimos equilibrar a série e nos classificamos. Em um jogo só, a equipe mais consistente vai levar vantagem.

Fonte: R7.com

A Hora da Estrela

simonao Em 1999, quando Santo André conquistou o título do Nacional a pivô Simone Lima tinha 20 anos e jogou em média 9 minutos por jogo naquela temporada.

De lá para cá, Simone deixou Santo André por curtos períodos, durante os quais se aventurou nas vizinhas São Caetano e São Bernardo.

No reencontro com Lais Elena, a jogadora se mostrou surpreendentememente pronta para um salto de qualidade incomum.

Perdeu peso e ganhou agilidade, a ponto de conseguir marcar com competência as principais alas adversárias.

Da Simone original, restaram intactas a obediência e a inteligência táticas.

Mais desenvolta, assumiu com perfeição a função de capitã da tradicional equipe paulista.

Em tempos magros no time, a evolução de Simone passou algo despercebida.

No último Nacional, a pivô já esteve brilhante, mas Santo André acabou barrado nas semifinais por Ourinhos.

A atuação maravilhosa de ontem (10 pontos, 17 rebotes e 2 tocos) faz justiça à metamorfose de Simone e a eterniza como a dona da taça da primeira LBF.

Treinadores querem ala Micaela na seleção

Daniel Brito

A atuação da ala Micaela, do Santo André, na decisão da LFB, fez crescer o clamor para que ela seja convocada para a seleção brasileira. Apontada como sucessora de Janeth, Micaela ficou fora do último Mundial, na República Tcheca, por opção do então técnico Carlos Colinas.

No domingo, a ala foi a cestinha da final da Liga de Basquete Feminino, com 15 pontos e quatro assistências. Comandou a defesa do Santo André nos 40 minutos em que atuou. "Se as pessoas souberem onde escalar a Micaela, ela é titular em qualquer time, ainda mais na seleção brasileira", declarou a treinadora do Santo André, Laís Elena.

A opinião é reforçada até pelos rivais. "Micaela jamais deveria ter saído da seleção. Quem a tirou foi gente que chegou agora, que não sabe o que acontece aqui no país", disse Antônio Carlos Barbosa, técnico de Ourinhos. Mas, segundo Hortência Marcari, diretora do departamento de basquete feminino da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), a idade pesa contra Micaela. "Se a gente está pensando em montar uma seleção para 2016, tem que pensar em renovar. Você já viu quantos anos tem a Micaela?", falou.

Micaela, 31, disse que espera voltar à seleção brasileira. "Se tem alguém mais nova que eu jogando bem, porque não estava jogando a final?", afirmou a ala.

Fonte: UOL

Prefeitura apela para claque de estudantes para encher final da liga feminina

Daniel Brito

A equipe do Santo André venceu Ourinhos no domingo de manhã, por 65 a 49, e foi campeã da LBF (Liga de Basquete Feminino), em São José dos Campos, diante de cerca de 1.500 torcedores. Como o ginásio Lineu de Moura, onde foi disputada a final em jogo único, tem capacidade máxima de 2.500 espectadores e a cidade não teve time na competição, a organização da Liga precisou de claque para passar a impressão de casa cheia.

A prefeitura disponibilizou ônibus para que 280 alunos de escolas municipais ocupassem o ginásio. Cinco turmas se sentaram entre os apoiadores do Santo André, de frente para as câmeras de TV, e apenas duas turmas de colégios da cidade ‘torceram’’ para Ourinhos.

"Pediram para a gente vir torcer para qualquer um dos times. Era só chegar e torcer", disse o funcionário de uma das escolas que estava na torcida ourinhense. "Mas a gente só trouxe para o jogo os meninos que gostam de basquete", declarou Elisabete Sarmento, da Escola Municipal Vera Lúcia, uma das responsáveis pela claque do lado do Santo André.

De acordo com Márcio Cattaruzzi, presidente da Liga de Basquete Feminino, foi a própria prefeitura de São José dos Campos quem sugeriu mandar estudantes, trajando os uniformes de seus respectivos colégios, para assistir à decisão do campeonato. "Eles [prefeitura] fizeram muito mais do que nós pedimos", disse Cattaruzzi.

Não fosse pela claque, a decisão da primeira edição da liga seria um fiasco de público. O regulamento previa que a final ocorresse em jogo único, em quadra neutra. Em contrapartida, a festa de celebração do titulo pelas jogadoras do Santo André foi vista por uma pequena parcela de torcedores da cidade, porque os estudantes joseenses tiveram que voltar nos ônibus da prefeitura.

Já a prefeitura de Santo André deu seis ônibus para que aproximadamente 250 torcedores da cidade pudessem acompanhar seu time. "Estou surpreso com o público. Pensei que estaria vazio, porque não tem time de São José. O ginásio está até abafado", disse Fernando Toríbio, organizador da caravana de Santo André, que demorou pouco mais de duas horas para chegar ao estádio.

Viagem curta se comparada com a jornada dos cem torcedores que vieram de Ourinhos em dois ônibus. Saíram à meia-noite de sábado para domingo e desembarcaram em São José dos Campos às 8h, após mais de 500 quilômetros de viagem. Os patrocinadores da equipe colocaram os veículos à disposição da torcida.

Fonte: UOL

Torcedores andreenses de periferia acompanham título do basquete feminino pela internet

torcidaalwatts2 Parceria entre advogada e empresa privada mobiliza jovens em torno do esporte, na manhã do ultimo domingo

Cerca de 30 pessoas acompanharam a decisão do basquete feminino, entre Santo André e Ourinhos, pela internet. Um grupo de jovens de uma comunidade carente andreense sairia na manhã desde domingo (27), às 7h, de ônibus para assistir ao vivo a partida em São José dos Campos. Com problemas no transporte e impossibilidade de conseguir carro substituto em tempo hábil, a torcida Alwatts levou energia positiva às meninas, através de um laptop.

O carro que partiria praticamente lotado do bairro Cata Preta, não pode chegar ao local por problemas mecânicos e um substituto só poderia chegar às 9h para resgatar os torcedores. “Lamentamos muito, pois o pessoal estava eufórico. Recebemos a informação por volta das 6h30 e precisariam de duas a duas horas e meia para enviar um carro. Assim decidimos cancelar a ida, pois acabaríamos chegando quase após o termino do jogo. Mas vibramos muito com o resultado no final,” conta Maria José Santos, idealizadora da ação.

Sem a vibração e emoção de assistir ao confronto ao vivo, o tempo demorava a passar. “Foi muito mais angustiante, sem dúvidas. Os números são frios. Tanto que passamos 12 pontos e depois aparece com o Ourinhos na frente do placar. Quando abrimos a mesma vantagem novamente, fica aquele frio na barriga que algo possa mudar,” explica Maria José.

Outro dado que chamou a atenção foi os rebotes de Santo André. “Essa Simone quer todos os rebotes para ela,” comentou Letícia, uma das jovens que acompanhou o jogo pelo computador, sobre os 17 rebotes conquistados da ala/pivô.

Apesar da ação programada pela Advogada Maria José Santos e pela empresa Alwatts Comercial Elétrica, não ter saído como o esperado, a iniciativa serviu para aproximar a comunidade, da iniciativa privada. “Fiquei muito triste ao saber do problema. Foi um grande jogo e se esses jovens estivessem lá, teriam sofrido menos e festejado muito mais, pois o time estava firme e passava muita confiança. Notei que quem esteve lá vibrou muito,” conta o gerente comercial da Alwatts, Rafael Bononi, que acompanhou a partida pela tv fechada.

Bononi explica que apesar da infelicidade com o transporte, a aproximação pode trazer novas oportunidades. “A semente foi plantada. Esse é um time fantástico e outras decisões virão. Pensaremos em alguma ação com essa comunidade num momento oportuno,” adianta o gerente. Todos os torcedores que acompanharam o jogo pela internet ganharam boné identificado da Alwatts.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Santo André campeão da primeira edição da LBF

Equipe do ABC bate Ourinhos por 65 a 49 na decisão em São José dos Campos

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Santo André conquistou o primeiro título da Liga de Basquete Feminino ao derrotar Ourinhos por 65 a 45 na decisão em partida única, disputada neste domingo na Associação Esportiva São José. A vitória da equipe do ABC foi construída no segundo tempo, depois da vantagem parcial do time do interior paulista por 27 a 26 no intervalo. Com um duplo-duplo - 10 pontos e 17 rebotes -, a pivô Simone foi o grande nome do jogo, enquanto a ala Micaela e a ourinhense Djane terminaram como cestinhas com 15 pontos cada.

Apesar da torcida de Santo André em maior número no ginásio quase lotado, Ourinhos começou bem, abriu vantagem por 4 a 0, mas caiu muito de rendimento no fim do primeiro quarto e só recobrou seu melhor basquete no final da etapa inicial. Quando se esperava que o equilíbrio perdurasse, Santo André voltou com outra disposição na segunda metade e foi ampliando cada vez mais a diferença. Sem uma atuação brilhante das principais estrelas da equipe, como Ariadna, Micaela e Ega, coube à coadjuvante Simone roubar a festa com uma apresentação irretocável debaixo da garrafão - apanhou 10 rebotes na defesa e sete no ataque.

Foi o segundo título nacional de Santo André. Dos remanescentes da conquista do campeonato brasileiro de 1999 sobraram apenas a técnica Laís Elena e Simone. "Sou 100% ABC", comemorava a jogadora, lembrando que sua carreira só jogou por clubes da região - passou também por São Caetano e São Bernardo do Campo. Para Laís Elena, a diferença das duas conquistas está na relevância do mais recente. "Era importante conquistar o primeiro título da história da Liga", justificou.


Laís reconheceu que a conversa com as comandadas nos vestiários foi determinante para a mudança de postura do time no segundo tempo. "Falei para elas que não era possível chegar até a decisão e na hora de comer o bolo ficar com a vela na mão", disse a experiente treinadora, que começou a trabalhar em Santo André no início da década de 80 e pela longevidade no emprego se compara ao escocês Alex Ferguson, técnico do Manchester United desde 1986.

Festejada pelas colegas ao deixar a quadra restando cinco minutos, quando a sorte da partida já parecia decidida, Simone admitiu ter realizado seu melhor jogo no campeonato. "Todos sabem que prefiro a defesa ao ataque. Acho que consegui compensar com os rebotes o número de pontos não tão alto." Segundo ela, essa foi a principal instrução de Laís Elena no intervalo. "Ela pediu para não relaxarmos na marcação. Vencemos, e o título foi a recompensa pelo nosso trabalho." O grupo campeão deverá desfilar em carro aberto pelas ruas de Santo André no início da tarde desta segunda-feira.

O choro incontido de Joice, que se saiu bem na dura missão de marcar a cubana Ariadna, foi a exceção do clima de tranqüilidade com que Ourinhos recebeu o resultado. "Sabíamos que seria difícil, porque Santo André tem jogadoras com maior vivência e mais acostumadas a decisões", analisou o técnico Antonio Carlos Barbosa, que assumiu a direção técnica no returno com o time na quarta colocação e o levou à finalíssima. Antes da cerimônia da entrega das medalhas, Barbosa fez questão de cumprimentar uma a uma todas as suas jogadoras.

Além de Helen Luz, que nesta semana anunciou o encerramento da carreira e foi homenageada com troféu, a Liga de Basquete Feminino premiou os outros destaques individuais do campeonato. Foram eles:

Técnica: Laís Elena (Santo André)
Cestinha e melhor jogadora: Ariadna (Santo André)
Assistência: Bethania (Ourinhos)

Exílio voluntário (Folha de São Paulo)

193_27.39.2011_7983_ef_20110212 Melhor jogadora da Liga Feminina de Basquete, cubana do Santo André joga final hoje, diz temer retornar a seu país e pede apoio aos que trocaram a ilha por uma carreira profissional

DANIEL BRITO

RESUMO - Apesar de ser cestinha da Liga de Basquete Feminino, que termina hoje, a cubana Ariadna Capiro (pronuncia-se Ariana) ouve piadas por ser homônima de transexual ex-participante de reality show. Mas em Cuba é famosa por ser filha de Armando Capiro, um dos maiores jogadores de beisebol da ilha. No Brasil há cinco anos, ela não defende Cuba porque deixou o país que investiu em sua carreira desde os 11 anos.


O nome do meu pai me perseguia em Cuba. Para todo mundo, Ariadna é a filha do Armando Capiro.
Isso me ajudou um pouco, porque acho que herdei o talento, deve estar no sangue.
Minha mãe queria que eu tocasse piano ou dançasse balé. Na escola, eu já tinha o espírito de competição.
Meu pai teve a carreira curta no beisebol, por causa de lesões. Minha mãe que me fez enxergar mais longe.
Ela sempre me conta que meu pai foi aos EUA em um campeonato e foi eleito o melhor jogador do torneio.
Ele até apontava para onde mandaria a bola. No jogo contra os Estados Unidos, Cuba perdia por um ponto, quando meu pai apontou em que lugar rebateria a bola.
O lançador não acreditou, mas meu pai jogou a bola para fora do estádio. Aí ele ficou famoso, colocaram um cheque em branco na mesa e falaram: "Quanto você quer para jogar aqui nos EUA?".
Por amor à pátria, por agradecimento ao governo cubano, ele rejeitou. Ganhou medalha de honra por isso.
Tirou foto com Fidel depois.
Por ter sido um herói, ganhou uma casa e um Lada.

FIDEL
Conheci Fidel em 2003, quando fomos campeãs do Pan. Ele gosta de quem volta depois da competição. Sempre diz: "O maior prêmio que se pode trazer para Cuba é voltar". Saí de olho no lado financeiro, e não no político.

FUNDAMENTOS
Quando pequena, praticava handebol, vôlei, basquete no colégio. Eles faziam teste de velocidade, impulsão e avaliavam seu talento.
Saí da casa dos meus pais aos 11 anos para o centro de treinamento em Havana, onde ficava de segunda a sábado treinando das 15h às 18h.
Aos 15 anos, fui para a seleção juvenil em outro centro de treinamento, no qual permaneci até os 18 anos.
Lá, também estudava de manhã e treinava à tarde. Uma hora de físico, depois fundamento, por último o coletivo. Físico e fundamentos são as prioridades. Quando eu era pequena, falava: "Que chato". Hoje, agradeço.
Era um centro de treinamento nacional juvenil de todos os esportes. Conheci lá o boxeador Guillermo Rigondeaux e o Dairon Robles, do atletismo. Já se sabe que, quem está ali, em pouco tempo será visto com medalhas.
No centro para adultos, onde cheguei aos 18 anos, eram oito horas diárias de exercícios. Estudava duas vezes por semana, mas treinava de madrugada nesses dias. Só folgava domingo. Eles sabem que essa carga faz mal, mas, quando surge um atleta, o usam enquanto podem.
Depois de quatro anos, vem outro, aí aquele primeiro fica no anonimato. Tem muitos campeões olímpicos assim. Félix Sávon, do boxe, seria milionário em qualquer país, mas em Cuba ninguém se lembra mais dele.

BRASIL
Em 2005, decidi deixar a seleção. Fiquei o ano todo parada. Surgiu o convite para jogar o campeonato universitário, na França.
Em Cuba, disseram que eu tinha talento e que tudo que investiram em mim eu daria para outro país. Expliquei que era uma decisão econômica. Não fizeram nada, a não ser enrolar por um ano. Fui para a França.
Me senti sozinha e deprimida, e não deu certo.
Mas a Lisdeivi, cubana que joga no Brasil, me disse que aqui eu jogaria, e as pessoas são carinhosas, a comida é boa. Cheguei em 2006.
Nesse ano, houve um Mundial em São Paulo. Eu e a Lisdeivi tentamos conversar com as cubanas no ginásio. Elas faziam sinal de que não falariam com a gente.
Os treinadores diziam para as meninas não nos cumprimentarem. No hotel, a gente armou com um segurança, entramos pela garagem e nos encontramos lá em cima.
Como saí do país e decidi me profissionalizar, não posso mais jogar pela seleção.

SEM VOLTA
Se eu voltar hoje para Cuba, eles podem falar lá: "Você não sai mais. Sua residência é aqui". Tenho que ficar mais dois anos no Brasil para conseguir o visto de residente e trocar com o de trabalho, que é o que tenho hoje.
Minha família mudou-se e não sei nem chegar à casa da minha mãe. Não volto a Cuba desde 2006.
As meninas saem de férias aqui e dizem: "Vou para minha casa". Fico triste porque não posso dizer o mesmo.
Minha mãe vive das remessas de dinheiro que mando para lá. Todo mês, 40% do meu salário vai para Cuba.

DESERÇÕES
Quando um cubano chega ao ponto de fugir do país, é porque está contra a parede, alguma coisa o força a sair.
Lamentei muito quando o Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux tiveram que voltar para Cuba, mas finalmente conseguiram ir para os EUA e são profissionais milionários atualmente. Sempre apoio os cubanos que buscam um futuro melhor, porque querem liberdade.

Por TV, decisão feminina será em jogo único
A primeira edição da LBF (Liga de Basquete Feminino) termina hoje em um ginásio para 2.500 pessoas de uma cidade que nem sequer tem uma equipe disputando o campeonato. Para piorar, em um horário em que as equipes não estão acostumadas a jogar e num formato que só é utilizado nas decisões do vôlei. Santo André, segundo lugar na primeira fase, encara o Ourinhos, quarto, às 10h, em São José dos Campos, interior de São Paulo. Quem vencer será o campeão. É o primeiro campeonato nacional adulto cuja final será em jogo único. Modelo que o NBB (Novo Basquete Brasil), versão masculina da competição, adotará a partir de 2012. A ideia é fazer com que o jogo seja exibido ao vivo na TV aberta. Mas a final de hoje não está na grade da Globo. Só na do Sportv 2. "Não estamos com essa moral toda, mas o campeonato todo foi muito bom, deu lucro", afirma Márcio Cattaruzzi, presidente da liga feminina.(DB)


NA TV
Santo André x Ourinhos 10h Sportv 2

Fonte: Folha de São Paulo

Agora na A2, Divino prevê equilíbrio (Jornal de Jundiaí)

O time adulto do Divino/COC vai mesmo disputar a Série A2 do Campeonato Paulista de Basquete e já conheceu sua fórmula de disputa. O supervisor da modalidade Nestor Mostério, diz que a competição este ano estará bem acirrada. "Vai ser como a gente previa, com muito equilíbrio e competitivo. Eu não arriscaria indicar um favorito", diz.
Além do Divino/COC participam do campeonato as equipes do Abdala Sports de Pindamonhangaba, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, Taubaté, São José dos Campos, Piracicaba, São Caetano do Sul, Caieiras e São Bernardo. O campeonato tem o início programado para o dia 2 de abril.
"Todas as equipes estão no mesmo nível que a gente. Vai ser um campeonato competitivo", conta. Pelo regulamento da competição, na fase inicial os times jogam entre si, em turno e returno. As oito melhores equipes avançam ao playoff de quartas-de-final. Todas as fases dos playoffs serão em melhor de três partidas.

Fonte: Jornal de Jundiaí

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Final da LBF opõe bronze olímpico e "Alex Ferguson" do ABC

Antonio Carlos Barbosa lidera Ourinhos na final contra Laís Elena e Santo André

barba2011 De um lado, o técnico que conduziu o Brasil à medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000; de outro, a treinadora há mais tempo em atividade no mesmo clube no basquete nacional e que gosta de brincar se comparando ao escocês Alex Ferguson, desde 1986 dirigindo o Manchester United no futebol inglês. Antonio Carlos Barbosa e Laís Elena são talvez os principais personagens da decisão da Liga de Basquete Feminino entre Ourinhos e Santo André neste domingo. A grande final será realizada às 10 horas na Associação Esportiva São José, com transmissão ao vivo pelo SporTv.

"Será uma decisão entre amigos", lembrou Barbosa, que recepcionou a amiga com um caloroso abraço neste sábado no palco da partida que apontará o primeiro campeão da LBF. Ourinhos, pentacampeão de 2004 a 2009, treinou no início da manhã e suas jogadoras ainda estavam no ginásio quando a delegação de Santo André apareceu para fazer o reconhecimento do local. Os técnicos chegaram à definição depois de vitórias suadas por 3 a 2 na melhor de cinco das semifinais. Santo André eliminou Catanduva, atual campeão brasileiro, e Ourinhos superou o favorito Americana, dono da melhor campanha na primeira fase.

As duas equipes encerraram a preparação em clima de otimismo. Depois de ministrar um treino tático, Barbosa reuniu o grupo para uma preleção. "Vocês estão com a postura de quem quer ser campeão", elogiou. "Vamos enfrentar adversárias qualificadas, mas podemos vencer se cada uma souber cumprir a sua função. E a marcação vai fazer toda a diferença", disse Barbosa, que aportou em Ourinhos no segundo turno em meio à crise provocada pela série de três derrotas consecutivas. "Nossos adversários haviam perdido o respeito. Todas começaram a achar que poderiam nos vencer. Minha primeira preocupação foi devolver a auto-estima às jogadoras", contou. Barbosa manteve a base que vinha sendo utilizada pelo antecessor Urubatan Paccini. "Mas ele mudou nosso ritmo de jogo e aproveitou as virtudes de cada uma. É um técnico exigente, que tem suas convicções, mas que também sabe nos ouvir", assinalou a pivô Tatiana.

lais_elena_santo_andre O time de Santo André viajou para São José dos Campos na manhã deste sábado e seguiu direto para o ginásio. Antes de iniciar o apronto, Laís Elena brincou: "Tem alguém de Ourinhos nos espionando?". Em seguida, sempre ao lado da supervisora e fiel escudeira Arilza Coraça, orientou o treinamento. "Minha maior preocupação é com a falta burra, aquela que não acrescenta nada. Não temos muitas opções de trocas e tenho conversado muito com elas a esse respeito. Na última partida, contra Catanduva, perdemos Ega e Ariadna no meio do terceiro quarto por causa de duas faltas no ataque", criticou.

Laís Elena parou de jogar em 1974 e passou os oito anos seguintes nas divisões de base em Santo André. Em 1983, no extinto Pirelli, passou a trabalhar com os times principais da cidade. "Sou uma espécie de Alex Ferguson. Aliás, por causa dele até me tornei torcedora do Manchester. Ele é uma referência para mim. Quando o vejo no banco de reservas, sinto que ele passa muita credibilidade", afirmou. Campeã brasileira em 1999 por Santo André, Laís Elena sonha com o segundo título para retribuir o apoio dos torcedores - "eles lotaram o ginásio nas semifinais e nos ajudaram bastante" - e por acreditar que o basquete vive um ótimo momento na cidade. "As escolinhas estão com muitos alunos e temos três meninas na seleção sub-19", explicou.

Apesar da campanha superior ao longo da temporada, Santo André rechaça qualquer sugestão de favoritismo. "Se eu pudesse contar com a Tayara, talvez pudesse aceitar que nossas chances seriam maiores, mas ela fraturou um dedo da mão esquerda e está fora há vários jogos. Minha primeira opção de troca hoje é a Cacá, uma juvenil que mostrou personalidade contra Catanduva. Pedi a ela apenas para marcar a Palmira e ela desempenhou a missão muito bem." Pelo lado de Ourinhos, Barbosa também vê um quadro de equilíbrio. "Não há favorito", sintetizou.

Com a vinda de simpatizantes de Ourinhos e Santo André, a Liga de Basquete Feminino acredita que os dois mil lugares do ginásio, localizado na região central de São José dos Campos, serão ocupados. No intervalo, a entidade homenageará a jogadora Helen Luz, campeã mundial em 1994 na Austrália e medalhista de bronze em Sidney em 2000. Depois de atuar por Americana nesta temporada, Helen anunciou o final da carreira aos 38 anos de idade.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Avenida garante vaga no Final Four da EuroLiga

taj Confirmando o favoritismo, o Avenida voltou a bater o Wisla (72-60) e encerrou - na casa do adversário - a série em 2 a 0.

Anke De Mondt foi a cestinha, com 15 pontos.

Érika chegou aos 11 pontos, 8 rebotes, 1 toco e 1 assistência, em apenas 21’.

Entre as derrotadas, destaque para Yelena Leuchanka, com 19 pontos.

O russo Spartak também está garantido na festa pela quinta vez consecutiva, após bater  o Fenerbahce (74-56), que teve apenas 8 pontos de Angel McCoughtry.

Epifaniya Prints voltou a ser a cestinha, com 22 pontos.

O time teve ainda 8 pontos e 10 rebotes de Taj Mc Williams, que em outubro completa incríveis 41 anos!

Outro time espanhol também estará lá. O Ros Casares eliminou o Bourges (63-58), com uma boa mãozinha de Katie Douglas (24 pontos).

No momento, o Ekaterinburg vai confirmando ser o quarto elemento, com vitória parcial sobre o Taranto (25-15).

Êga avisa: vai chorar na despedida da "irmãzinha" Helen Luz

Campeã mundial será homenageada na decisão da Liga de Basquete Feminino

 Ega (e) e Elen durante disputa Ega (e) beija Helen após o jogo

Os enxugadores de quadra terão trabalho extra no intervalo da decisão da Liga de Basquete Feminino neste domingo no ginásio da Associação Esportiva São José. A ala-pivô Ega, uma das principais jogadoras de Santo André na finalíssima diante de Ourinhos, está preparada para verter um rio de lágrimas durante a homenagem que a LBF prestará à veterana Helen Luz, que anunciou o fim de carreira aos 38 anos depois de defender Americana nesta temporada. "Nossa, vou chorar tanto que nem sei se terei condições de voltar para o segundo tempo", antecipou.

Ega e Helen são amigas de longa data. Atuaram juntas em Americana e na seleção brasileira, além de terem convivido no basquetebol espanhol. "Nós sempre nos tratamos por irmãs. Tem até uma história engraçada dessa época na Espanha. Eu jogava com a Sílvia, irmã dela, e fomos enfrentar a equipe da Helen. Quando nos encontramos no aquecimento, ela cumprimentou a Sílvia com um ‘oi, Sil’, se virou para mim e sorriu ‘oi, irmãzinha’. As jogadoras do meu time ficaram surpresas e disseram que não sabiam que éramos irmãs. Foi difícil elas entenderem o que estava acontecendo..."

Helen se despede do basquete com um currículo brilhante. Foi campeã mundial na Austrália em 1994 e medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidney em 2000, além de colecionar uma infinidade de títulos no Brasil e no exterior por clubes e pela seleção. "O basquete, como qualquer esporte, exige dedicação e empenho. Às vezes, é preciso abrir mão da vida pessoal e profissional, mas o esforço vale a pena. Representar o seu país é o maior orgulho que um atleta pode ter. E, para atingir um alto nível, é preciso trabalhar duro ou a carreira acaba cedo", costuma dizer.

Ega é próxima de toda a família Luz, um nome que já faz parte da história do basquete brasileiro. Mas não esconde o carinho especial por Helen. "A gente dividia o quarto na seleção. Ela tem um ótimo caráter e como jogadora foi uma das mais inteligentes que já vi. Além de jogar muito, ela fazia o time jogar", reverencia. Curiosamente, o primeiro título brasileiro conquistado por Helen em 1999 foi o único na história de Santo André. Daquele grupo que fez história para a agremiação do ABC, a pivô Simone é a única que pode chegar ao bicampeonato.

A Frase

“Quem paga as minhas contas é o basquete. Não faço outra coisa. Tenho que jogar bem.”

Micaela, destaque de Santo André na partida decisiva das semifinais, em matéria do Globoesporte.com (Agora no outro lado, Micaela encara Ourinhos na decisão: 'Vai ser normal’)

Santo André e Ourinhos se encontram antes da grande decisão

egadecisao Finalistas treinam neste sábado em São José dos Campos; Helen será homenageada domingo

Finalistas do primeiro campeonato nacional organizado pela Liga de Basquete Feminino, Santo André e Ourinhos farão neste sábado o reconhecimento do palco da grande decisão de domingo. As equipes treinarão em dois períodos no ginásio da Associação Esportiva São José: pela manhã, a quadra estará disponível para a equipe do interior paulista das 9 às 10h30; na sequência e até o meio dia será a vez das meninas do ABC realizar o apronto matinal. À tarde, Santo André treinará das 16h30 às 18 h, enquanto Ourinhos encerrará a preparação em seguida e até as 20 horas.

Os duelistas chegam à última batalha depois de um playoff decidido somente no quinto jogo de cada série. Santo André bateu Catanduva, atual campeão, por 3 a 2. Pelo mesmo placar, Ourinhos, apenas 4º colocado na primeira fase, correu por fora e surpreendeu Americana, semifinalista com apenas uma derrota. Conscientes de que a partida não tem favorito e poderá ser decidida nos detalhes, as duas equipes fazem mistério e não estão dispostas a revelar as armas que pretendem utilizar.

A delegação de Ourinhos deixou a cidade no início desta tarde em direção ao Vale do Paraíba. O técnico Antonio Carlos Barbosa, medalhista olímpico de bronze pela seleção brasileira em Sidney-2000, desconversa e diz que é praticamente impossível "inventar" algo capaz de surpreender o rival. Afinal, as duas equipes se conhecem bem e as próprias jogadoras sabem de cor e salteado as características das oponentes. "O que precisamos é de determinação. Conseguimos transformar Ourinhos em um time guerreiro. Mas elas não podem relaxar e achar que a meta já está cumprida por termos alcançado as finais. Ainda temos um trabalho a completar", lembrou.

Barbosa preferiu dar ênfase ao aspecto físico na reta final do campeonato. "Acho que isso é o mais importante neste momento. Estamos vindo de uma maratona de cinco jogos em nove dias e com viagens no meio. Além disso, nosso elenco é limitado. Aliás, acredito que esse também é um problema para Santo André. O time que tinha mais opções de banco, que era Americana, acabou ficando de fora", comparou. Ourinhos perdeu os confrontos diretos contra a equipe comandada por Laís Elena, mas cresceu a partir da chegada de Barbosa no returno. Por isso, ele não vê favorito na decisão. "Não vou usar aquele clichezinho de jogar a responsabilidade para a Laís. É realmente o que penso", disse Barbosa, que pretendia exibir o vídeo das últimas partidas de Santo André para encontrar uma forma de dificultar as suas jogadas básicas. "Dificultar é a palavra, porque não dá para impedir de jogar um time com tantos talentos individuais como Ariadna, Micaela, Ega, Kátia...", justificou.

Elogiada pelo treinador, Ega comemorou a folga concedida ao grupo na parte da tarde desta sexta-feira por Laís Elena, que preferiu ministrar um treino apenas pela manhã no Ginásio Pedro Dell’Antonia. "Ela hoje foi boazinha", brincou. Experiente e uma das líderes da equipe, a ala/pivô de 1m85 de altura não revela o que a treinadora enfatizou nos ensaios. "Procuramos reforçar nossos aspectos positivos e treinar com vista aos pontos do adversário em que acreditamos que podemos levar vantagem", disse, repleta de reticências. Ourinhos, no entanto, pode estar certo de encontrar pela frente um time disposto a marcar implacavelmente. "Santo André nunca foi conhecido pela defesa forte, mas foi assim que conseguimos nossas vitórias mais elásticas sobre Catanduva nas semifinais", observou. E se Barbosa estiver disposto a espionar o último ensaio de Santo André para descobrir seus segredos, pode tirar o cavalinho da chuva e preencher seu tempo com algo mais útil. "Os treinos em São José dos Campos servirão mesmo para reconhecimento da quadra. Serão bem mais leves, soltos", antecipou Ega.

Nesta sexta-feira, a Liga de Basquete Feminino confirmou que a veterana Helen Luz será homenageada no intervalo do jogo final. Remanescente do grupo que conquistou o Campeonato Mundial na Austrália em 1994, a jogadora decidiu abandonar a carreira aos 38 anos, depois de defender Americana no nacional da LBF nesta temporada.

A Frase

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“Ainda não me chamam nem de avó, nem de tia.”

Geisa Oliveira, com a simpatia de sempre ao comentar o fato de ser a jogadora mais experiente (31 anos) do elenco do Canarias, da II Divisão Espanhola.

O texto completo está aqui!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Projeto Unimed recebe diploma de homenagem do Comitê Olímpico Brasileiro

Projeto Social de Basquete Feminino, há 13 anos em atividade já contribuiu com a formação de diversas atletas na modalidade

Através do oficio circular nº 09/2011/AGR/In, o Vice-Presidente e Secretário Geral do Comitê Olímpico Brasileiro, André Gustavo Richer, concedeu à Unimed Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa o diploma de homenagem pelo apoio ao crescimento do esporte e desenvolvimento do Movimento Olímpico Brasileiro, através das atividades realizadas pelas escolinhas e equipes de base do Projeto Social de Basquete Feminino mantido pela Cooperativa desde 1998, bem como a equipe adulta.

“O comitê Olímpico Brasileiro vem, pelo presente, expressar os sinceros agradecimentos pelo importante apoio em prol do desenvolvimento do Movimento Olímpico Brasileiro” destaca o documento, chamando a atenção sobre a importância do trabalho de formação de atletas dentro da modalidade esportiva que é realizado pelo Projeto Social, bem como constantes participações de atletas nas Seleções Brasileiras de Base e Adulta, que participam de competições internacionais oficiais.

“Aproveito a oportunidade para renovar protestos de elevada estima e distinta consideração, esperando contar com a importante parceria para futuras conquistas do esporte brasileiro” finaliza o Vice-Presidente e Secretário Geral do Comitê Olímpico, no documento oficial.

O diploma, enviado juntamente com o ofício, assinado pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, reafirma a importância com que o Projeto Social das Escolinhas de Basquete é visto pela entidade, no sentido de formar atletas com qualidade para representar o país.

Para Ricardo Molina, presidente da ADCF Unimed, clube responsável por gerir os trabalhos do Projeto Social, o reconhecimento coroa um trabalho realizado com muita seriedade, profissionalismo e paixão “Há 13 anos trabalhamos no sentido de formar, além de atletas, cidadãos em prol de uma sociedade melhor. Todos os nossos trabalhos são realizados por profissionais altamente capacitados através de planejamentos muito bem estruturados que tem como objetivo e meta o desenvolvimento de nossas meninas. Este reconhecimento dá um brilho ainda maior ao nosso Projeto, e com certeza incentiva um trabalho cada vez mais bem feito” declarou.

Vale lembrar que todo o Projeto Social de Basquete Feminino da Unimed Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa é reconhecido também pelo Ministério do Esporte, e recebe respaldo da Lei de Incentivo ao Esporte.

As atividades desenvolvidas contemplam ainda um dos itens dos Objetivos do Milênio (ODM), estruturado em 08 compromissos como forma de melhorar o mundo até o ano de 2015. O item contemplado dentro dos ODM é o de todos trabalhando pelo desenvolvimento (8º objetivo), além de contemplar também o 7º princípio do cooperativismo, que foca a preocupação com a comunidade.

Ourinhos vai ter torcida extra na final da LBF

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Fonte: Jornal da Divisa

Definido calendário do Campeonato Paulista com 05 equipes na A1

Representantes da equipe de basquete feminino de Americana participaram, na tarde desta quarta-feira (23), do encontro realizado na sede da Federação Paulista de Basketball (FPB) que definiu o calendário e sistema de disputa do Campeonato Paulista Feminino 2011.

O inicio da competição ficou definido para o dia 02 de abril (sábado), com encerramento previsto para o dia 25 de maio. Americana, atual Campeã Paulista, terá como adversário neste ano as equipes de Araçatuba, Catanduva, Santo André e Ourinhos.

Na primeira fase, as equipe se enfrentarão no sistema de turno e returno, onde se classificarão as quatro equipes com melhor desempenho. Nos playoffs de semifinais as equipes classificadas se enfrentarão em uma série de melhor de três jogos. Já no playoff final, o título da competição será definido em uma série melhor de cinco jogos.

Após sua participação no campeonato da Liga de Basquete Feminino (LBF), a equipe de Americana terá um período de férias, e deverá retornar as atividades no dia 10 de março, iniciando a preparação para a disputa do Campeonato Paulista 2011.

“Mais uma vez a Federação Paulista de Basketball perdeu a chance de fazer um grande Campeonato Paulista com 15 equipes, pois teremos 10 equipes na segunda divisão e apenas 05 equipes na primeira divisão. Essa questão do desequilíbrio já foi demonstrado nesta Liga de Basquete Feminino que não é bem assim, onde tivemos ótimos exemplos como as equipes da  Mangueira e Joinville, que eram consideradas equipes não tão fortes, que poderiam estar muito abaixo, porém deram trabalho para times considerados grandes, além de ficarem a frente de equipes paulistas na classificação.  Infelizmente a Federação Paulista não está preocupada em melhorar o produto basquete e sim fazer o campeonato” desabafou Ricardo Molina, presidente da Clube ADCF Unimed.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Campeonato Paulista começa em abril com 5 equipes. A2 terá 10 equipes.

O Campeonato Paulista Feminino da Série A-1 - 2011 será iniciado no dia 02 de abril (sábado), contando com a participação de cinco equipes, conforme ficou decidido na reunião técnica para formatação desta competição, realizada na tarde desta quarta-feira (23 de fevereiro), na sede da Federação Paulista de Basketball (FPB), em São Paulo (SP). Na ocasião, o presidente da entidade, Antônio Chakmati, ao lado de Tatiana Steigerwald, do departamento técnico, tratou com os representantes das equipes, os principais assuntos referentes a este campeonato.

As equipes participantes são estas: Basquete Clube (Araçatuba), Santo André/Semasa (Santo André), Americana, Ourinhos e Catanduva.

A fórmula de disputa prevê que as equipes jogam entre si, em turno e returno, e os quatro melhores classificados avançam ao playoff - semifinal e, depois, acontece à série final. A disputa de semifinal será decidida em melhor-de-três jogos, enquanto a decisiva será em melhor-de-cinco jogos.

Com relação ao Campeonato Paulista Feminino da Série A-2 - 2011, serão dez equipes na disputa e o início também será no dia 02 de abril (sábado), conforme ficou decidido, de forma amplamente democrática, na mesma reunião. De acordo com o regulamento, na fase inicial, os times jogam entre si, em turno e returno, e os oito melhores classificados avançam ao playoff - quartas-de-final, depois ocorre à série semifinal e, posteriormente, a final - todas em melhor-de-três partidas.

Os dez times participantes são estes: Divino/COC/Jundiaí, Abdala Sports/Sejelp/Pindamonhangaba, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, Taubaté, São José dos Campos, Piracicaba, São Caetano do Sul, Caieiras e São Bernardo do Campo.

Fonte: FPB
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Em tempo: A equipe adulta de Santos - que chegou a disputar a A1 há alguns anos atrás - fechou as portas de acordo com a reportagem da tv local, que entrevistava Janeth. Uma pena.

Federação Paulista definiu os campeonatos de base

A Federação Paulista de Basketball (FPB) realizou nesta segunda-feira (21 de fevereiro), em sua sede, na Capital, reunião técnica para formatação dos campeonatos femininos de base da temporada de 2011. O presidente Antônio Chakmati, Tatiana Steigerwald, do departamento técnico, e os diretores Enyo Dauros, Antonio Souza e Loester Serigato estiveram conversando com os representantes das equipes para formatar as competições.

Na categoria Sub-13, os nove times confirmados são estes: AD Centro Olímpico (São Paulo), AE São José Basketball (São José dos Campos), Bradesco/Osasco, CEM Poá, Esporte Guarulhos, Fupes/Santos, Jacareí Basketball/ABJ (Jacareí), Santo André/Semasa (Santo André) e Unimed/Americana.

No Sub-15, são os onze os inscritos: AD Centro Olímpico (São Paulo), AE São José Basketball (São José dos Campos), APAB Barretos, APAGE-BASK/Gauru (Guarulhos), Birigui Pérola Clube (Birigui), Bradesco/Osasco, CEM Poá, Divino/COC/Jundiaí, Esporte Guarulhos, Fupes/Santos, Jacareí Basketball/ABJ (Jacareí), Santo André/Semasa (Santo André), SEL Taubaté/LBPC (Taubaté), SERC Santa Maria (São Caetano do Sul), Unimed/Americana, UNIESP/Cia Talentos/Venceslau (Presidente Venceslau) e Votorantim.

Na categoria Sub-17, os onze participantes são estes: AD Centro Olímpico (São Paulo), AE São José Basketball (São José dos Campos), APAB Barretos, APAGE-BASK/Gauru (Guarulhos), ASA/APABAF/São Bernardo (São Bernardo do Campo), Bradesco/Osasco, CE Ourinhos, Divino/COC/Jundiaí, Fupes/Santos, Unimed/Americana e UNIESP/Cia Talentos/Venceslau (Presidente Venceslau) e Votorantim.

Por fim, na categoria Sub-19, os onze times que vão jogar são estes: Abdalla Sports (Pindamonhangaba), AE São José Basketball (São José dos Campos), ASA/APABAF/São Bernardo (São Bernardo do Campo), Basquete Clube (Araçatuba), Bradesco/Osasco, Divino/COC/Jundiaí, Esporte Guarulhos, Santo André/Semasa (Santo André), SEL Taubaté/LBPC (Taubaté), SERC Santa Maria (São Caetano do Sul) e Unimed/Americana.

Fonte: FPB

Basquete brasileiro agradece a Helen Luz (CBB)

009b Helen Luz se despediu da vitoriosa carreira de jogadora de basquete esta semana. A campeã mundial (Austrália/94) e medalha de bronze olímpica (Sydney/2000) fez sua última partida como profissional na disputa da semifinal da Liga de Basquete Feminino, defendendo Americana. Dona de um currículo extenso e de uma personalidade marcante, Helen, de 38 anos, recebe o carinho da comunidade do basquete.
 
“A Confederação Brasileira de Basketball agradece a Helen Luz pelos vinte anos dedicados à seleção do Brasil. Helen é um exemplo para todas as gerações do basquete. Sua dedicação, talento, garra e profissionalismo jamais serão esquecidos. Uma líder nata, esteve presente em grandes conquistas do nosso esporte não só com sua habilidade nas quadras, mas com o equilíbrio e disciplina que fez dela uma grande capitã. Obrigado, Helen!” agradeceu Carlos Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Basketball.
 
“A Helen foi uma atleta muito importante para o Brasil. Grande companheira, uma pessoa de excelente índole e com um talento maravilhoso. A precisão nos arremessos de três pontos dela impressionou a todos. Fomos companheiras de quarto na primeira seleção adulta dela e pude acompanhar sua evolução e sua conduta sempre correta e amiga” disse Hortencia Marcari, diretora de seleções femininas da CBB.
 
“Desde pequena a Helen é determinada, prestativa, enfim, um exemplo de menina. Tenho muito orgulho de tê-la acompanhado nos primeiros passos no esporte, dos 11 aos 15 anos. Trabalhei com ela outras vezes (em Paulínea, Americana e no Paraná) e posso dizer que ela nunca mudou sua essência. Na última experiência juntos, no campeonato Mundial do Brasil, em 2006, Helen me ajudou bastante com sua vivência. Enfim, foi uma felicidade para mim conhecer não só a Helen, como toda a família Luz”, elogiou Norberto José “Borracha”, primeiro técnico de Helen, no Colégio Divino Salvador, em Jundiaí.
 
“Nos nove anos em que trabalhei com a Helen na seleção, ela sempre foi titular, tanto por sua qualidade técnica como pela postura dentro e fora da quadra. É um exemplo de comportamento a ser seguido por todos”, explicou Antonio Carlos Barbosa, técnico da seleção brasileira feminina adulta de 1997 a 2006.
 
“É sempre difícil encerrar um ciclo, ainda mais de uma carreira tão bem sucedida como a da Helen. Mas como foi uma decisão bem pensada e planejada, ela vai passar muito bem por essa fase de adaptação. Comigo foi assim. A gente precisa primeiro de um tempo para curtir a folga da vida de atleta. Depois, sentimos saudades da quadra e, com o tempo, aproveitamos a nova fase. Boa sorte, Helen“ comentou Janeth Arcain, ex-companheira de Helen na seleção, que encerrou a carreira como jogadora nos Jogos Pan-Americanos de 2007.
 
“A Helen foi uma das atletas de maior equilíbrio emocional com quem trabalhei. Além de grande habilidade técnica, uma pessoa acima de tudo, elegante, dentro e fora de quadra”, concluiu Miguel Ângelo da Luz, técnico campeão mundial em 1994.

Resposta da Helen:

Olá queridos amigos,
Gostaria, mediante a Confederação Brasileira de Basketball agradecer a todos pelas mensagens de carinho que recebi até agora desde a minha última partida como jogadora profissional de basquete.
Quero aproveitar para agradecer aos profissionais com os quais convivi, desde técnicos até os roupeiros, passando pelos dirigentes, médicos, fisioterapeutas, jogadoras, jornalistas e torcedores que tanto carinho me deram nos diferentes clubes em que eu joguei.
Vou me esforçar como sempre fiz para melhorar o basquete brasileiro, só que agora do lado de fora da quadra.
Não quero terminar sem agradecer a Deus pelo talento que me deu, onde eu pude me doar ao máximo em todos os momentos da minha carreira. Aos meus pais, meus irmãos e demais familiares, meu marido e a família dele, que me acolheu como filha.
Obrigada e que Deus os abençoe a todos.
Helen Luz

A gravidez e o telefone

- No segundo semestre, o Brasil vai disputar o Pré-Olímpico. Se o seu telefone tocar, e do outro lado estiver o Ênio Vecchi, te chamando para voltar… não tem nenhuma chance?
- Não. Eu espero estar grávida quando me ligarem [risos].

Essa é a pergunta final de uma excelente entrevista do Rodrigo Alves (Rebote) com a recém-aposentada Helen Luz.

Vale a pena conferir na íntegra: aqui!

Érika se destaca na primeira partida das quartas-de-final da EuroLiga

Na abertura das quartas-de-final da EuroLiga, o Avenida abriu a série com vantagem sobre o polonês Wisla (87-70).

A brasileira Érika esteve muito bem na partida, marcando 17 pontos, 8 rebotes, 2 tocos e 1 assistência em 26’.

A pivô foi eliminada com cinco faltas.

Em pontos, Érika foi superada apenas por Alba Torrens (19). Anke de Mondt marcou 14 e Sancho Lyttle, 12.

No Wisla, os destaques foram Erin Phillips (15), Ewelina Kobryn (13), Nicole Powell (12) e Yelena Leuchanka (11).

O jogo 2 será na sexta-feira (25).

O terceiro, se necessário, será no dia 02.

 

Outros jogos:

Ekaterinburg 68 x 51 Taranto, com 19 pontos da francesa Sandrine Gruda.

Ros Casares 65 x 58 Bourges, com 27 pontos da americana Katie Douglas.

Fenerbahce 76 x 86 Spartak, com 19 pontos da americana Epifaniya Prints.

Mais uma atleta ourinhense é convocada pela Seleção Brasileira Sub-16

lais cristina2 A Técnica da Seleção Brasileira Sub-16 de Basquete Feminino, Janeth Arcain, convocou na segunda-feira, 21, a atleta ourinhense Laís Cristina Ferreira da Silva que irá compor o grupo de 19 atletas que participarão da 1ª fase de treinamentos de preparação para a disputa da Copa América / Pré-Mundial da categoria, que será realizado de 14 a 18 de junho, na Cidade do México (MEX).

Ao saber que havia sido convocada, Laís ficou muito emocionada, e disse que sua família ficou “muito feliz e orgulhosa com essa grande conquista”.

Laís treinará ao lado de Kananda, outra atleta ourinhense que já havia sido convocada por Janeth, e que se apresentou junto com as outras atletas no domingo (20), no Centro de Treinamento da Arena Santos, onde permanecem até dia 15 de março.

Carreira de Laís

Laís Cristina Ferreira da Silva tem 16 anos e começou nas Categorias de Base de Ourinhos. Em 2009, estreou no Campeonato Paulista da Categoria Mirim, destacando-se por ter apenas 14 anos. No mesmo ano, também participou do Campeonato Estadual Infanto-Juvenil, cuja Categoria é disputada por jogadoras de 16 anos.

Em 2010, foi destaque no Campeonato Paulista de Basquete da Categoria Infanto-Juvenil e ganhou o prêmio de melhor jogadora da Liga Centro- Oeste Paulista de Basquete, fazendo parte da Seleção de Ouro da Competição.

Suas principais conquistas pelo time de Ourinhos foram a 3º colocação nos Jogos Abertos do Interior e o 1° lugar nos Jogos Regionais, atuando pela equipe adulta de basquete feminino.

Fonte: Prefeitura Municipal de Ourinhos

As brasileiras na Itália

Faenza - Reyer: 1 tempo from ATTIVA TV on Vimeo.

Faenza - Reyer: 2° tempo from ATTIVA TV on Vimeo.

Os vídeos acima são da partida Faenza 60-54 Venezia, pela Liga Italiana no último dia 6.

Pelo Faenza, Adrianinha somou 20 pontos, 5 rebotes e 3 assistências.

Pelo Venezia, Zaine teve 9 pontos, 3 rebotes e 1 assistência.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Oscar vai para...

193_22.10.2011_7972_ef_20110212 Em uma partida épica, o basquete feminino do Santo André/Semasa passa por Catanduva e faz final no próximo domingo (27), em São José dos Campos

O Santo André/Semasa conquistou ontem uma das vagas à decisão da Liga de Basquete Feminino (LBF), em uma partida memorável. Com intensa participação da torcida andreense, além de suor e lágrimas das jogadoras, a protagonista da partida foi a ala Micaela (Kaé), que anotou 28 pontos. A vitória por 62 a 59 fechou a série melhor de cinco jogos em três a dois, contagiando os espectadores presentes no Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, em Santo André.  O vencedor do LBF 2011 será conhecido em jogo único, em São José dos Campos, no próximo domingo (27), às 10h, em dia de Oscar do basquete feminino brasileiro.

A partida contou com verdadeiros ingredientes de um clássico filme de cinema. Não faltou emoção, suspense e uma grande protagonista. “O time de Catanduva é uma grande equipe e conhecia nossas virtudes. Marcaram demais a Ariadna, mas não conseguiram marcar a Kaé, que esteve fantástica e chamou a responsabilidade do jogo”, analisou a técnica Laís Elena.

Desde o início do combate, as equipes sabiam da importância da partida, já que o resultado iria definir um dos finalistas da recém-criada liga. Com um primeiro tempo muito equilibrado (32 x 32), o time andreense, que imprimiu forte marcação ao adversário, teve dificuldades para manter suas principais jogadoras em quadra por acúmulo de faltas. Na segunda metade da partida, a técnica Laís promoveu as entradas da ala/pivô reserva Fabiana e pela também coadjuvante, a ala juvenil Carina Martins (Cacá).

O jogo então começou a ganhar ares de suspense, angustiando os cerca de mil espectadores, que tomaram o ginásio local. Sem poder contar com sua cestinha, a ala cubana Ariadna e a experiente ala/pivô Êga, ambas com quatro faltas, a grande estrela da noite, Kaé, definia quase todas as jogadas do Santo André.

Na partida, Micaela teve aproveitamento impressionante. Em arremessos de três pontos 100% (3/3), de dois pontos 71% (10/14) e lances livres 83% (5/6).  A ala ainda recuperou cinco bolas e pegou quatro rebotes, somando 32 pontos de eficiência.

Enquanto isso, as coadjuvantes Cacá, que apesar da pouca idade (19 anos), contribuiu com ótima marcação, Fabiana Guedes, com a raça habitual e pontos importantes, além da armadora Kátia com seus arremessos providenciais de três pontos, as andreenses dirigidas pela apaixonante Laís Elena, confirmaram presença na grande festa do basquete feminino em 2011.

Em dia de Oscar, a final da LBF será definida entre Santo André/Semasa e Ourinhos, em apenas uma partida e quadra neutra. A equipe interiorana, em outra grande história dessa primeira Liga de Basquete Feminino, fez 66 a 63 contra Americana e também definiu a série em cinco jogos.

Em Los Angeles, neste domingo, serão escolhidos os maiores do cinema com Nicole Kidman, Natalie Portman e Annette Bening, contando com A Rede Social eO Discurso do Rei. Mas nessa grande festa do basquete feminino brasileiro, haverá apenas O Vencedor.

Para os torcedores do time do ABC, que, ao final deste primeiro episódio, terminaram a partida ao coro de “Sou andreense, com muito orgulho e muito amor,” já não importa o melhor roteiro, a melhor atriz ou a melhor direção. O sentimento comum de Santo André é que este elenco inclua o nome da cidade na galeria dos primeiros campeões da LBF, entrando mais uma vez para a história do basquete nacional.

História

O basquete feminino de Santo André tem longa tradição, desde meados da década de 50. No entanto, em disputas nacionais a Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB) passou a promover a partir de 1998, o Campeonato Nacional de Basquete Feminino.

Neste modelo, 35 clubes participaram da disputa, mas somente o Santo André participou de todas as edições. A equipe conquistou o título de 1999 e o vice-campeonato de 2000. No mesmo ano da conquista, as andreenses sagraram-se ainda campeãs sul-americanas.

Deste time campeão no final da década de 90, alguns nomes eram Helen Luz, Patrícia de Oliveira (Xuca), Janeth Arcain, Jucimara Dantas (Mamá) e Vanessa Gattei, que, à exceção de Janeth, todas disputaram essa primeira edição da LBF. A ala/pivô Simone Lima, então com 21 anos, fazia parte da equipe campeã e é atualmente um dos destaques do Santo André/Semasa.

“Aquele time de 99 era um pouco melhor. Mas também temos jogadoras diferenciadas. A Kaé cresceu muito aqui em Santo André. A Ariadna, inspirada, tem muita semelhança ao basquete da Janeth, que era nosso maior destaque. Temos a Êga, a melhor 4 (posição) no Brasil. A Simone é muito forte defensivamente. Enfim, temos um ótimo grupo,” conta Laís.

Torcida

A Prefeitura de Santo André irá disponibilizar transporte gratuito para o torcedor andreense acompanhar a partida final. Nesta quarta-feira (23), após as 13h, o torcedor terá informações para obter seu ingresso e transporte, pelo telefone 4433-0757, no Departamento de Esporte, ou no site www.santoandre.sp.gov.br. As confirmações devem ser feitas até quinta-feira (24).

A Liga de Basquete Feminino disponibilizará os ingressos antecipadamente às equipes finalistas para repassar aos seus torcedores. A Prefeitura quer garantir que todos os andreenses, que confirmarem sua participação de forma antecipada, tenham ingresso para acompanhar a grande decisão.

O ginásio de São José dos Campos tem capacidade para cerca de 3 mil pessoas. A prefeitura local, por meio de seu site, informou que a torcida joseense irá prestigiar o evento com seus os alunos das escolinhas de iniciação esportiva da cidade e atletas das categorias de base da modalidade.

Fonte: Prefeitura de Santo André

Peneira para base feminina em Votorantim

A Associação dos Amigos do Basquete de Votorantim (AABV), em parceria com a Secretaria de Esportes (SESPOL), realizará, no dia 26 de fevereiro (sábado), seletiva para formação da equipe Sub-15 Feminina, que representará a cidade no Campeonato Paulista de 2011 e competições oficiais da cidade.

Local: Centro Esportivo Adovir Gori (CERMAG)
Endereço: Rua Agenor Augusto Lins, sem número, bairro Rio Acima, em Votorantim (SP)
Horário: 10h30
Telefone: (15) 3016-5152
E-mail: paulo@ginasticalaborlife.com.br
A atleta deverá comparecer com RG e roupa apropriada para treinamento.

São José sedia primeira final da Liga de Basquete Feminina no próximo domingo

São José dos Campos sedia no próximo domingo (27), a final da Liga de Basquete Feminino 2010/2011. A partida será entre as equipes de Santo André x Ourinhos, às 10h, no Ginásio da Associação Esportiva São José com entrada gratuita ao público.

Essa será a primeira decisão de título da Liga de Basquete Feminino. Com vitórias dramáticas e pela mesma diferença de três pontos no quinto e último jogo dos playoffs das semifinais, a equipe do ABC e o pentacampeão brasileiro passaram respectivamente por Catanduva e Americana, garantindo vaga na grande final em decisão que terá jogo único.

Acostumada a sediar grandes evento esportivos e excelentes partidas da modalidade de basquetebol, São José dos Campos espera o apoio da torcida joseense apaixonada pela modalidade para prestigiar o evento que terá transmissão da SporTv com flashes ao vivo no programa Esporte Espetacular da Rede Globo.

Alunos das escolinhas de iniciação esportiva da cidade e atletas das categorias de base de basquete do Programa Atleta Cidadão já confirmaram presença e prometem agitar as arquibancadas durante a partida.

O ginásio da Associação Esportiva São José fica na Avenida César Leite, 435 – Centro.

Fonte:  Secretaria de Esportes e Lazer - Prefeitura São José dos Campos (SP)

Com final definida, basquete feminino espera televisão (Máquina do Esporte)

RODRIGO CAPELO

A final da primeira edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) já está definida. Americana e Poty/Açúcar Cometa/Unimed/Catanduva foram derrotados nas semifinais, disputadas em melhor de cinco jogos, e os finalistas são Santo André/Semana e Ourinhos.

A decisão, por sua vez, será disputada em jogo único no próximo domingo (27), em quadra neutra, na cidade de São José dos Campos. A transmissão em canal fechado pela Sportv já está garantida, mas a liga espera que a partida ganhe espaço em rede aberta.

A esperança é que a Rede Globo exiba trechos do jogo entre Santo André e Ourinhos durante o programa Esporte Espetacular. "A qualidade dos jogos evoluiu no decorrer do campeonato, e a Globo notou isso", afirma Celso Diniz, coordenador administrativo da liga.

O basquete feminino, segundo o dirigente, conseguiu apenas duas aparições na televisão no ano passado. Com a criação da liga, nesta temporada, esse número subiu para 20 partidas. A expectativa é que, bem como no basquete masculino, as transmissões se multipliquem.

"Conseguimos criar um padrão bem correto em termos de visual, com quadras sempre idênticas, para facilitar o merchandising, e equipes sempre em condições de igualdade", conta Diniz, que admite ter enfrentado resistência por causa da final em jogo único.

Assim como no basquete masculino, que terá a decisão em canal aberto na próxima temporada, a fórmula pensada no feminino causou incômodo entre alguns clubes e revolta em torcedores fanáticos, em especial na imprensa especializada.

"Cada um sua opinião, e nem todos compactuavam com a final assim, mas as equipes chegaram em consenso e definiram", diz o coordenador. "Como qualquer mudança de cultura, terão opiniões contrárias, mas estamos nos preparando para uma nova realidade".

Fonte: Máquina do Esporte

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Santo André e Ourinhos vão à final do basquete feminino

Decisão será em jogo único domingo em São José dos Campos

117915_160800_micaela_fev Santo André e Ourinhos decidem domingo o primeiro título da Liga de Basquete Feminino. Com vitórias dramáticas e pela mesma diferença de três pontos no quinto e último jogo dos playoffs das semifinais, a equipe do ABC e o pentacampeão brasileiro passaram respectivamente por Catanduva e Americana, garantindo vaga na grande final em jogo único neste domingo em São José dos Campos.

Em Santo André, contando com o apoio de uma torcida ruidosa que empurrou o time o tempo todo diante das atuais campeãs, as donas da casa fecharam a melhor de cinco com a vitória por 62 a 59. A lateral Micaela foi a estrela do espetáculo, com sua melhor atuação no campeonato e o recorde pessoal de pontos (28) que a transformou na cestinha da noitada. Catanduva vendeu caro a derrota num encontro equilibrado no qual as duas equipes se alternaram à frente do marcador e terminaram o primeiro tempo em igualdade de 32 pontos.

A técnica Laís Elena comemorou intensamente o resultado com suas jogadoras. "O time está de parabéns. A Ariadna estava mal, mas em compensação a Cacá, que ainda é apenas uma juvenil, marcou uma grande jogadora como a Palmira e deu conta do recado. Ela bem que me avisou que eu poderia contar com ela. Estou até agradecendo a Deus que a final seja em um jogo só porque nosso grupo ficou ainda mais reduzido com a contusão da Taiara", comentou. Para Micaela, a eficiente marcação foi o segredo de Santo André. "Entramos com muita garra, coBASQUETE FEMININO m muita vontade de ganhar, e melhoramos bastante na defesa, que foi nosso ponto fraco na derrota de sábado. Mesmo num período em que não conseguimos pontuar também ficamos sem levar pontos, o que é sempre importante."

Em Americana, Ourinhos conseguiu o que muitos julgavam improvável: derrotar dentro do lotado ginásio do Centro Cívico de Americana o time de melhor campanha da primeira fase e fortíssimo candidato ao título. Com direito a um desfecho eletrizante, que levantou a torcida das arquibancadas, a equipe do treinador Antonio Carlos Barbosa - que assumiu o posto no meio do campeonato quando a equipe patinava no 4º lugar em que encerrou o returno - matou a série com um suado 66 a 63, depois da vantagem de 37 a 28 no intervalo.

A experiente ala ourinhense Chuca, que não vinha tendo grandes atuações, se recuperou em grande estilo e foi o principal destaque da partida ao anotar 19 pontos. "Ganhar é sempre bom, mas vencer Americana é especial porque elas têm um time quase perfeito", afirmou a lateral Fernanda Beling, que participou da grande festa das companheiras e da comissão técnica diante da atônita torcida local. Para alcançar o título perdido no ano passado para Catanduva, Ourinhos precisará fazer o que ainda não conseguiu nesta temporada: derrotar Santo André, vencedora nos dois confrontos diretos realizados 193_21.10.2011_6887_ef_20110112 no turno e no returno e com a ambição de alcançar seu primeiro título nacional.

Partida em Americana marca despedida de Helen das quadras

A partida também marcou a despedida da armadora Helen Luz, 38 anos, que ao inicio da disputa do campeonato da LBF, anunciou que esta seria sua última competição como jogadora.

Emocionada, a armadora agradeceu o carinho dos torcedores de Americana, que lotaram as arquibancadas da quadra do complexo poliesportivo Milton Fenley Azenha, o Centro Cívico da Colina, e aplaudiram de pé a jogadora após o encerramento da partida “Claro que eu gostaria de ir a final e disputar o título da Liga. Infelizmente não conseguimos avançar à final, mas encerro minha carreira feliz, defendendo uma cidade pela qual sinto muito carinho, ao lado de grandes jogadoras” declarou a jogadora.

A Frase

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“Como eu disse no primeiro dia, essa é uma estrada que eu nunca havia cruzado.

Estou feliz por ver isso tudo encerrado.”

Diana Taurasi, após a Federação Turca suspender a punição à estrela por uma acusação de dopping.

Elas estão demitidas

Depois de falhar em levar o russo Nadezhda às quartas-de-final da EuroLiga, as americanas Shameka Christon e Becky Hammon (naturalizada russa) foram dispensadas do clube.

O Baú da Vanira

Minha querida Vanira Hernandes dividiu comigo algumas imagens da sua marcante trajetória esportiva e que retratam bem a geração ao qual ela pertenceu.

Clube Thomaz Mazzoni - Vila MariaO ínicio da carreira esportiva das irmãs (camisas 9 e 10) no Clube Thomaz Mazzoni, em São Paulo (1979)

Seleção BrasileiraCom a seleção brasileira

Pan Americano Indianapolis - Vice- Campeã

Medalha de prata no Pan-Americano de Indianápolis (1987)

X JOGOS PAN-AMERICANOS
Local: Indianápolis - Estados Unidos
Data: 07 a 23 de agosto de 1987
Delegação do Brasil
Hortência de Fátima Marcari (151pts), Janeth dos Santos Arcain (12), Maria Angélica Gonçalves da Silva "Branca" (20), Maria José Bertolloti "Zezé" (4), Maria Paula Gonçalves da Silva (116), Marta de Souza Sobral (50), Nádia Bento de Lima (23), Neusa Maria Ribeiro (16), Ruth Roberta de Souza (36), Vânia Hernandes de Souza (17), Vânia Somaio Teixeira (28) e Vanira Hernandes de Souza (4). Técnico: Maria Helena Cardoso.
Campanha do Brasil
Brasil 117 x 48 Peru
Brasil 81 x 84 Estados Unidos
Brasil 113 x 64 México
Brasil 79 x 78 Canadá
Brasil 87 x 111 Estados Unidos
Classificação final
1º- Estados Unidos; 2º- Brasil; 3º- Canadá; 4º- Cuba; 5º- México; 6º- Peru; 7º- Colômbia.

Vanira, Oscar e Vania Pan Americano em Indianapolis

As irmãs com Oscar Schimdt, no Pan (1987).

Vanira, Marta, Vânia, Branca e Paula

Na seleção, com Marta, Branca e Paula.

 

seleção

21º Campeonato Sul-Americano Feminino
Local: Santiago - Chile
Data: 18 a 23 de Abril de 1989
Delegação do Brasil
Ana Regina Gomes Pinto (6pts), Hortência de Fátima Marcari (177), Janeth dos Santos Arcain (55), Maria Angélica Gonçalves da Silva "Branca" (33), Maria José Bertolotti "Zezé" (9), Maria Paula Gonçalves da Silva (117), Marta de Souza Sobral (44), Nádia Bento de Lima (31), Ruth Roberta de Souza (37), Selma Boragina (6), Vânia Hernandes de Souza (30) e Vânia Somaio Teixeira (74). Técnico: Antonio Carlos Vendramini.
Campanha do Brasil
Brasil 136 x 62 Venezuela
Brasil 121 x 56 Peru
Brasil 128 x 37 Colômbia
Brasil 132 x 65 Chile
Brasil 102 x 91 Argentina
Classificação final
1º- Brasil; 2º- Peru; 3º- Argentina; 4º- Chile; 5º- Colômbia; 6º- Venezuela

Copa das americas1990

 

1º COPA AMÉRICA – PRÉ-MUNDIAL
Local: São Paulo - Brasil
Data: 1 a 13 de agosto de 1989
Delegação do Brasil
Ana Lúcia Castilho da Mota (1pts), Carmem Vicenti (18), Hortência de Fátima Marcari (168), Janeth dos Santos Arcain (56), Maria Angélica Gonçalves da Silva "Branca" (29), Maria Paula Gonçalves da Silva (152), Marta de Souza Sobral (102), Nádia Bento de Lima (22), Ruth Roberta de Souza (55), Vânia Hernandes de Souza (40), Vânia Somaio Teixeira (34) e Vanira Hernandes de Souza (2). Técnico: Antônio Carlos Vendramini.
Campanha do Brasil
Brasil 80 x 58 Canadá
Brasil 112 x 56 Peru
Brasil 93 x 63 México
Brasil 99 x 72 Canadá
Brasil 95 x 90 Estados Unidos
Brasil 116 x 89 Cuba
Brasil 84 x 87 Cuba
Classificação final
1º- Cuba; 2º- Brasil; 3º- Canadá; 4º- Estados Unidos; 5º- Argentina; 6º- República Dominicana; 7º- México; 8º- Peru.

Equipe Consteca 1991

Equipe da Constecca/Sedox – Sorocaba (1991)

Equipe Leite Moça

Leite Moça/Sorocaba (1992)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Barradas no Baile

BASQUETE FEMININO Espremidos contra a parede por estarem perdendo suas séries semifinais por 2 a 1, os técnicos Edson Ferreto e Zanon mostraram ontem que - sob pressão - podem abandonar parte da imensa teimosia que acompanha a carreira de ambos.

No primeiro jogo do sábado, entre Santo André e Catanduva (ótimo), Ferreto barrou Natália no time titular, assumindo finalmente que ela e sua reserva Gattei vivem fase péssima. A atuação das duas foi limitada a satisfatórios dezessete minutos. E a função da armação foi dividida em quadra por uma esforçada Palmira e pela talentosa Silvinha Luz (perfeita na marcação sobre Ariadna e com excelente visão de jogo). Catanduva venceu e empatou a série.mariana

À noite, Zanon foi capaz de enxergar que a fase de Karen Gustavo também não é nada boa, a exemplo de outras que estiveram no último Mundial. Para a vaga de Karen, recorreu à Mariana Camargo, que somava pouco mais de sete minutos nas três partidas anteriores. Em 16’, ela respondeu com 8 pontos e 7 rebotes, mas Zanon achou que alongar seu tempo em quadra já seria ousadia demais… Fenômeno semelhante acontece na relação do treinador com a pivô Fabiana, que largou ontem como titular e disparou com 10 pontos, mas acabou ficando no banco por ter cometido três faltas (13 minutos). Fabiana não havia jogado nenhum minuto na segunda partida. Mas ontem, Americana também venceu e empatou a série.

O comportamento de Zanon e Ferreto é comum entre os técnicos brasileiros. Eles conseguem distinguir mal o melhor currículo do melhor momento. Têm dificuldade de admitir seus erros. Têm medo de mudanças. Adoram o conforto de uma mesmice. E preferem morrem com a segurança de que perderam, mas não ousaram nem por um minuto.

O sábado mostrou que até para eles, ainda há esperança.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Americana empata série e adia definição de finalista da LBF

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foto da @Jucometi 

BASQUETE FEMININO O mando de quadra está fazendo toda a diferença nas semifinais da Liga de Basquete Feminino entre Americana e Ourinhos. Neste sábado foi a vez de Americana fazer prevalecer o fator casa para vencer Ourinhos por 62 a 51 e empatar os playoffs em 2 a 2. O adversário de Santo André ou Catanduva, que também precisarão do último jogo da melhor de cinco, será conhecido nesta segunda-feira ao final do duelo marcado novamente para o ginásio do Centro Cívico de Americana.

Cada equipe venceu os dois compromissos como mandantes. Americana contava com o apoio da torcida e ela não negou fogo, empurrando o time para cima das meninas comandadas por Antonio Carlos Barbosa desde o início. "Temos de fazer a nossa parte, assim como Ourinhos fez a dele nos jogos anteriores", anunciara na véspera o técnico Luiz Augusto Zanon, já antevendo a necessidade de um tira-teima para a definição do mata-mata. Pela melhor campanha na primeira fase, quando terminou em primeiro lugar com apenas uma derrota em 14 jogos, Americana ganhou o direito de passar direto às semifinais e ficou aguardando o vencedor do confronto entre Ourinhos e Mangueira.

Americana esteve à frente no placar desde o início, fechou o primeiro tempo vencendo por 34 a 28, mas nunca conseguiu abrir vantagem confortável. Numa noite sem grandes atuações, a ourinhense Joice com 13 pontos, quatro rebotes e sete assistências acabou se constituindo na melhor peça individual da partida. Em contrapartida, a pivô cubana Plutin nem de longe reeditou seus melhores dias e anotou apenas dois pontos para Ourinhos. Americana mostrou uma atuação homogênea: Helen Luz e Carina, com 12 pontos cada, foram as maiores anotadoras.