quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hortência cogita interferência da CBB para auxiliar basquete de Catanduva

A diretora de seleções da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Hortência Marcari, cogita a interferência do órgão que comanda para tentar amenizar a crise financeira pela qual o Catanduva Basquete Clube atravessa. A ex-jogadora, que iniciou sua carreira no Clube Recreativo Higienópolis, foi a atração principal do lançamento do projeto ‘Centro de Basquete Telefonica/Vivo – Núcleo Catanduva’, ocorrido na tarde de ontem, no Ginásio Anuar Pachá.
Hortência tentou articular com o prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) e a secretária de Esportes, Maria Rita Aguilar Araújo, uma solução para que o clube catanduvense continue disputando competições nacionais. No final da última Liga de Basquete Feminino (LBF), o clube local chegou a atrasar salário das jogadoras. “Tivemos um encontro com o prefeito e a secretária de Esportes para que pudesse ser tomado algum tipo de providência para ajudar o clube. A parte administrativa do clube precisa mudar, não dentro de quadra. Precisa ser feita uma nova gestão”, comentou a hoje dirigente. 
Uma das alternativas, segundo a rainha do basquete, seria enquadrar o Catanduva Basquete Clube em uma Lei de Incentivo ao Esporte. A abertura das escolinhas é o primeiro passo para tentar o auxílio. “Eu represento a CBB e não posso buscar patrocinadores, mas sim tentar viabilizar algumas situações”, destacou.
Hortência disse ainda que é necessária a definição de nomes fortes que possam comandar o time catanduvense. “Primeiro tem que se resolver quem vai ajudar ou apoiar a equipe, o presidente e o diretor. Tivemos essa conversa e me dispus a ajudar”, reitera. O atual presidente do Catanduva Basquete Clube, Luiz Roberto Daoglio, o Itajobi, não participou do lançamento das escolinhas.
Catanduva
Hortência ficou emocionada durante a entrevista coletiva que antecedeu o lançamento das escolinhas. A jogadora comentou da importância de voltar a Catanduva. “Tenho laços afetivos com Catanduva e é muito importante estar aqui novamente, retornar à quadra onde joguei. Tudo isso envolve sentimentos que tive no início da carreira como jogadora”, falou.
Sua relação com Catanduva teve início no Clube Recrea-tivo Higienópolis (CRH), no final da década de 1980, quando o time era comandado pelo técnico Édson Ferreto. “O Ferreto foi muito importante na minha trajetória como jogadora. Foi um dos técnicos que me ajudaram a conquistar tudo o que conquistei até hoje”, disse a ex-jogadora, que revelou não ter guardado mágoas do treinador. No ano passado, Ferreto criticou publicamente Hortência por ela ter escolhido o então treinador Ênio Vecchi para comandar a seleção feminina. “Brigas à parte, eu e o Ferreto temos uma relação muito boa”, falou.
Olimpíadas
Hortência também cogita a possibilidade de naturalizar uma armadora para defender a seleção brasileira nas Olimpíadas de Londres. Segundo contou, teve a ideia há dois anos. “Tive essa ideia de buscar alguma jogadora de outro país há dois anos, visitando outros centros e me atualizando com relação à estrutura desses países. Temos uma dificuldade muito grande na armação de jogo e demandaria muito tempo formar uma atleta brasileira. O Plano B seria naturalizar essa jogadora, como foi feito em outras seleções, como a Espanha, Rússia e Turquia”, diz.
Para Hortência, a naturalização seria uma forma do Brasil ‘seguir tendência mundial’. “Faz parte da globalização”, finalizou.

11 comentários:

Anônimo disse...

Meu senhor... naturalizar jogadora pra Londres... o que é isso?!

Anônimo disse...

Sou totalmente contra essa idéia de naturalizar uma armadora norte americana. É um desrespeito com as jogadoras brasileiras! É mais fácil procurar uma pronta do que treinar, investir em alguma aqui? E não tem essa de que aqui não tem. Tem várias, o que falta é oportunidade! Incentivo!

Paty disse...

Amo a Hortência. Ela é sempre sensata no q diz.

Certíssima quando fala em naturalizar uma estrangeira p/ seleção. Porem na minha opinião, a posição carente do Brasil é, ALA!!!!!!!

Armadora visando próximo mundial e olimpíadas do Brasil, temos 3 q podem ser trabalhadas (Joice, Tássia e Babi), mas alas ñ. são FRAQUÍSSIMAS, outras muito baixas... Precisamos d uma posição 3 muito boa p/ atuar ao lado d Izi.

aí sim Brasil, volta a figurar entre as principais seleções.

Anônimo disse...

É verdade que Gil, Palmira e Vanessa Gattei saíram de Catanduva?

Anônimo disse...

Izabela e Fabiana Guedes contratadas por Venceslau: http://www.ifronteira.com/esporte-mais-esportes-1026

Anônimo disse...

Tem vídeo desse evento:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yV1Fy2Ue4JE#!

Anônimo disse...

Não sei qual a vantagem de naturalizar uma jogadora, que vai estar totalmente como um peixe fora d água, se a Hortencia tivesse a ideia de treinar as armadoras que temos hj em dia para defender a seleção um treinamento constante e com jogadoras que realmente tem algum fruto p ser colhido no futuro ex de Tainá e Débora, não precisaríamos naturalizar uma jogadora meia boca para mascarar a incompetência de escolher a atleta certa e não atleta por algum interesse ou panela, temos meninas bem novas e com talento por ai que estão sendo esquecidas pelos bancos da vida sem ter uma oportunidade decente de mostrar seu talento.

Anônimo disse...

Se for essa armadora americana, eu concordo:
http://www.youtube.com/watch?v=pXtfWpSGms0

Anônimo disse...

Falando em armadora, alguém tem noticias das armadoras: Ariane e Priscila Cergol?

Anônimo disse...

Hortencia,voce ja esta desacredi-
tada,agora vai ficar um pouco mais.
A Cbb não paga o que deve nem para
as jogadoras vai ajudar Catanduva
como?

Anônimo disse...

Ajudar Catanduva KKKKKKKKKKKKK
Não pagam nem as jogadoras.Pare de
fazer demagogia Rainha isso é muito
feio.