quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Chuca, Sil e Joice comentam sobre experiência nas Olimpíadas 2012

As olimpíadas acabaram e as atletas da equipe ourinhense de basquete feminino já retornaram aos treinos. Em entrevista ao Diário, Patrícia “Chuca”, Silvia e Joice contaram um pouco sobre a experiência de participar das olimpíadas de Londres e o que falta para a seleção brasileira alcançar bons resultados.
 
A seleção brasileira feminina de basquete encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos com apenas uma vitória e quatro derrotas. O time comandado por Luís Cláudio Taralllo derrotou apenas a Grã-Bretanha e terminou em quinto lugar, atrás de França, Austrália, Rússia e Canadá.
 
Com uma campanha abaixo do esperado e um grupo de apenas 11 atletas, após o corte de Iziane, por indisciplina, no dia anterior à estreia, o Brasil deixou Londres com uma grande incógnita em relação ao futuro de seu basquete feminino. Campeã mundial em 1994, medalha de prata em 1996 e bronze em 2000, a seleção brasileira esteve abaixo da crítica nesta Olimpíada.
 
Silvia afirmou a reportagem do Diário que o Brasil não esteve bem, mas que a ‘teoria’ se cumpriu. “Em alguns momentos o Brasil jogou mal. A gente sabia que dificilmente conseguiríamos ganhar da Austrália, França e Rússia. Mas o que realmente deixou a desejar foi a derrota para o Canadá, que fazia com que o Brasil passasse para a próxima fase, mas daí também pegando o Estados Unidos ia ficar difícil passar. Essa era a teoria”, disse.
 
Para ela, o que realmente ‘doeu’ foi a derrota para o Canadá, uma equipe encaixada que já esta junta há mais de seis anos. “Agora é treinar, tentar mudar de técnico o menos possível para se firmar, para nós termos uma maneira própria de jogar. Essas mudanças de técnico precisam cessar, é um dos fatores que mais atrapalha, pois quando você muda a ‘cabeça’ de um time, tem que fazer com que as jogadoras modifiquem nos modos do outro técnico. Os técnicos não são iguais, é verdade que basquete é basquete, bola na cesta, mas a metodologia de cada um dá a diferença, faz dele bom ou ruim ou diferenciado. Eu acho que isso atrapalha muito o Brasil, foram quatro técnicos em quatro anos. É difícil”, contou.
 
A atleta ainda destaca o quanto foi bom estar nas olimpíadas. “As olimpíadas em si foi maravilhoso, Londres é lindo e eu estava no maior evento esportivo do mundo. Foi incrível, minha segunda participação das Olimpíadas. Eu espero realmente que o Brasil se não está, que se aproxime da boa estrutura que eles tiveram lá, porque quatro anos passa muito rápido. Espero que o Brasil consiga fazer algo tão magnífico. E ainda pretendo estar nas próximas olimpíadas. É pra isso que nós como atletas trabalhamos, é o nosso maior desejo”, finalizou.
 
Já a Chuca destacou que o ‘negócio’ é treinar bastante para 2016, que logo logo já estai chegando. “Nós jogamos contra grandes equipes e quando se joga com elas você tem fazer um bom jogo. Calhou da gente não estar bem e não conseguimos a classificação. E agora é trabalhar que 2016 está ai, e nós temos que pelo menos ficar entre os quatro primeiros para trazer uma medalha para o Brasil”, disse.
 
Sobre a estruturação da equipe para a próxima olimpíada, Chuca também compartilha da mesma opinião que Silvia. Muitas mudanças não são boas para a equipe. “Tem que ter um técnico que fique mais tempo, para que ele possa desenvolver seu trabalho. Muita mudança de técnico é ruim. Tambem acho que a equipe tem que fazer jogos internacionais para saber como é que está o adversário, como que os europeus e os americanos fazem o trabalho deles. Falta um monte de coisa, mas isso tem que partir da organização, da CBB e eles estão trabalhando pra isso”, afirmou Chuca.
 
Joice destacou a grandiosidade da sua primeira olimpíada. “Para mim foi primeiro de tudo, de seleção, de olimpíada, então foi tudo muito interessante, um aprendizado enorme. Eu não tive muitas responsabilidades, treinei três meses para de certa forma ‘me divertir’. E me diverti lutando, mas me diverti porque eu amo basquete”, disse.
 
Sobre as derrotas e o desempenho da equipe, Joice afirma que a equipe era jovem e não estava muito preparada. “Eu acho que nós éramos um grupo novo se preparando ainda. Infelizmente o resultado não veio, mas pra quem esteve na primeira olimpíada pra mim foi muito bom, deu pra conhecer bastante”, concluiu.

Fonte: Diário de Ourinhos

13 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns a Sil e a Chuca pela coragem, mas se essa reportagem chegar aos ouvidos da Hortência podem esquecer a seleção brasileira.

Anônimo disse...

Depois dessa fala a Silvia será execrada da seleção.. verá 2016 de casa. Mas tbm seria muita forçação de barra insistir com ela mais uma vez.. não dá, né!

Henrique Baptista Silva disse...

Elas estão certíssimas! E a experiência de jogadoras/es de alto rendimento passa pela mão de bons técnicos no currículo,para saberem do que estão falando;e com propriedade de causa. De fato,para se implementar um sistema de trabalho sólido é preciso de tempo hábil para que as jogadoras assimilem de verdade a filosofia de jogo do técnico. Num treinamento sério,são reforçados todos os valores determinantes para um bom desempenho,mas,todos os técnicos possuem uma prioridade característica no seu trabalho. E será esta "a característica" que dará a "cara do time".

Cris Lima disse...

Novidade no Sport Club do Recife. O time contratou a norte-americana Jheri Booker, do Minesota e ainda negocia com outra jogadora americana....


http://www.sportrecife.com.br/news/detalhe.cfm?nid=4162

Anônimo disse...

A JOICE SE "DIVERTINDO" E O POVO BRASILEIRO AMANTE DO BASQUETE SOFRENDO COM AS AHGADAS QUE ELA FAZIA EM QUADRA!!!!!!!

Anônimo disse...

ANONIMO

2016??Só se for em sonhos!!!Com o Ferreto de técnico então.AFFF!!!

Henrique Baptista Silva disse...

Caso não tenha me feito entender com clareza. Quis dizer que,um time devidamente treinado tem uma característica predominante reconhecida por quem assisste e torce. E que este seria o resultado ideal para um trabalho bem feito por um técnico que tivesse tempo hábil para realizá-lo.

Anônimo disse...

Americana contratada pelo SPORT RECIFE: http://www.folhape.com.br/cms/opencms/folhape/pt/edicaoimpressa/arquivos/2012/08/24_08_2012/0051.html

Anônimo disse...


ANONIMO
Que nível chegou o basquete feminino,a Joice(esperar o que dela?)declarar que se divertiu muito!!!Só o Barbosa mesmo!!!!!!

Anônimo disse...


ANONIMO
Que nível chegou o basquete feminino,a Joice(esperar o que dela?)declarar que se divertiu muito!!!Só o Barbosa mesmo!!!!!!

Anônimo disse...


ANONIMO
Que nível chegou o basquete feminino,a Joice(esperar o que dela?)declarar que se divertiu muito!!!Só o Barbosa mesmo!!!!!!

Anônimo disse...

A declaração da Joice com a reporter pedindo um tapa na cara foi a maior...kkkkkkk...realmente ela se divertiu muito mesmo....mazoquista ela né??

Anônimo disse...

eitaaa invejaaa