quinta-feira, 18 de abril de 2013

Hortência encontra Nunes em cerimônia e conta: “desejei boa sorte”

Reeleito recentemente para a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Carlos Nunes encontrou Hortência na noite desta segunda-feira, em São Paulo. Ex-diretora de seleções femininas da entidade, ela garante que a relação com o mandatário ainda é amistosa.
"Nos encontramos, eu o cumprimentei e desejei boa sorte. Temos que nos unir, sempre em prol do basquete", afirmou a ex-jogadora à Gazeta Esportiva.net, negando qualquer tipo de desconforto com Nunes. "Sempre falamos que o esporte tem que ser profissional e sou uma gestora profissional. O que aconteceu faz parte da vida", declarou.
Após ser reeleito no começo do último mês de março, Carlos Nunes tirou o comando das seleções femininas de Hortência e nomeou a ex-jogadora como diretora de relações institucionais da CBB. Insatisfeita com o novo posto, ela tomou a decisão de deixar a entidade.
"Apesar de não concordarmos e divergirmos em relação a algumas ideias e mudanças, desejo sorte a ele e às pessoas que estão entrando", reiterou Hortência, sucedida pelo também ex-jogador Vanderlei Mazzuchini. "Vou estar na arquibancada torcendo muito e sempre à disposição para ajudar", completou.
Hortência encontrou Nunes na cerimônia de abertura de uma exposição sobre os Jogos Olímpicos, da qual o mandatário saiu rapidamente. Durante o evento, realizado na sede da Fiesp, a ex-jogadora conversou com Ricardo Leyser, secretário nacional de esportes de alto rendimento, em diversos momentos."Estamos discutindo e vendo que caminhos a Hortência vai tomar. A ideia é que ela continue contribuindo com o basquete brasileiro. Adoraríamos contar com a Hortência no Ministério do Esporte, no COB ou na Liga de Basquete Feminino. Acho que ela tem condições de atuar em várias frentes", disse Leyser.
Usando um broche com a bandeira do Brasil acima dos anéis olímpicos, a ex-jogadora manifestou o desejo de permanecer ligada ao universo esportivo durante o ciclo do Rio de Janeiro-2016. "Estou muito feliz, porque venho sendo bastante procurada pelas pessoas que considero importantes", afirmou.
A gestão de Hortência como diretora de seleções da CBB foi marcada por decepções no Mundial da República Tcheca-2010, no Pan de Guadalajara-2011 e nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Ela se caracterizou pela troca de técnicos, já que trabalhou com Paulo Bassul, Carlos Colinas, Ênio Vecchi e Luiz Cláudio Tarallo.
"Não é um trabalho fácil e a curto prazo. O problema do basquete feminino é muito maior do que parece. Muitas vezes, não pude fazer nosso planejamento por falta de dinheiro. Se quisermos voltar a vibrar com o basquete feminino, temos que buscar dinheiro para trabalhar na base, pensando nos Jogos de 2020 e 2024, nos quais poderemos começar a ver os resultados", disse.

Fonte: Terra

3 comentários:

Anônimo disse...

Se o Ministro acha a Hortência ótima, leva ela para trabalhar com você querido, rapidinho você muda de opinião. Os clubes não querem saber dela na LBF não.

Anônimo disse...

Esse secretario nacional de alto rendimento não tem noção do que está falando, todos os projetos que tiveram participação da Hortencia acabaram em nada, sempre foram um fracasso.

Anônimo disse...

Meu querido anônimo das 9:42.Quem foi que disse que os clubes não querem a HOrtencia n LBF?Querem sim pois os que estão lá nã fizeram nada.São piores que ela.