terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Rio Claro vence Brasília pela LBF

RClaro_Brasilia-745x558 O Rio Claro Basquete alcançou a sua primeira vitória na Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013/14 ao derrotar o Brasília/CSUV1, na noite desta segunda-feira (16 de dezembro), por 73 a 63 (37 a 30 no primeiro tempo), em partida realizada no ginásio Municipal Felipe Karan, na cidade de Rio Claro (SP), no complemento da terceira semana.

O time paulista dominou o quarto inicial por completo, aproveitando os erros do adversário, causando pelo nervosismo, para sair no contra-ataque e venceu com uma diferença de 15 pontos (24 a 09). No segundo período, valeu a bronca do técnico Flávio Prado, do representante do Distrito Federal, já que sua equipe voltou com outra postura, especialmente na marcação, e encostou, ganhando o quarto por oito pontos (13 a 21).

Na volta do intervalo, o equilíbrio esteve presente e o time da casa venceu com vantagem de dois pontos (20 a 18). Nos dez minutos finais, a partida seguiu equilibrada, com as duas equipes lutando bastante, e o representante rio-clarense foi ligeiramente melhor (16 a 15), garantindo sua primeira vitória na história da LBF.

Os principais nomes da partida foram Laís de Souza (16 pontos e 04 rebotes), Leila Zabani (16 pontos e 03 assistências), Renatinha Oliveira (14 pontos e 08 rebotes) e Thaissa Frediani (12 pontos e 03 assistências), pelo time da casa; Kika de Lima (23 pontos, 11 rebotes e 03 assistências – double-double), Camila Jackson (11 pontos e 02 assistências), Paulinha Fernandes (10 pontos) e Fabi Guedes (10 pontos, 09 rebotes e 02 assistências), em favor do visitante.

“É sempre bom estrear com uma vitória. Vínhamos treinando forte durante a semana e isso foi importante. Oscilamos dentro da partida, mas creio que agora teremos um bom tempo para trabalhar e, certamente, iremos retornar a competição melhor, com um entrosamento maior”, comenta a ala Leila Zabani, que fez a sua primeira partida com a camisa do Rio Claro Basquete.

“Sabíamos que seria uma partida difícil, mas creio que fizemos um bom jogo. Apesar do pouco tempo de treino. Creio que a equipe vai crescer bastante no decorrer da competição, especialmente pelo tempo que teremos para treinar e acertar muitas coisas”, opina a experiente pivô Fabi Guedes, do Brasília/CSUV1, que é a única jogadora a conquistar dois títulos da LBF.

A quarta semana da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013/14 será aberta no dia 11 de janeiro de 2014 (sábado), às 11h00 (de Brasília), com a partida isolada entre Sport Recife e AD Santo André, em Recife (PE). No dia 12 de janeiro (domingo), às 11h00 (de Brasília), o Maranhão Basquete faz a sua estreia recebendo o Ourinhos Basquete, em São Luís (MA).

No dia 13 de janeiro (segunda-feira), o São José/Colinas Shopping encara o Americana, às 20h00 (de Brasília), em São José dos Campos (SP). A quarta semana prossegue no dia 14 de janeiro (terça-feira), com o jogo entre Brasília/CSUV1 e Ourinhos Basquete, às 20h00, em Brasília (DF). E, o complemento ocorre no dia 16 de janeiro (quinta-feira), com o Brasília/CSUV1 recebendo a visita do São José/Colinas Shopping, às 20h00, no Distrito Federal.

Homenagem
No intervalo da partida, a diretoria do Rio Claro Basquete prestou uma justa homenagem a Luiz Zanon, hoje técnico da Seleção Brasileira Adulta Feminina, que na época de atleta, vestiu a camisa do time masculino da cidade, conquistando vários títulos e fazendo história no basquete paulista e nacional.

“Fico feliz com esta homenagem, que é o reconhecimento do trabalho que desempenhei aqui em Rio Claro como jogador, quando a nossa equipe conquistou muitos títulos. Agora, como técnico estou acompanhando de perto esta edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), pois quero fazer análises e observações importantes, não só pensando na próxima convocação, como nas futuras também”, finaliza Zanon.

Sucesso na ação socialRClaro_Brasilia_05-745x558

A campanha social “Natal sem Fome”, da Torcida Rosa, do Rio Claro Basquete, foi um sucesso. A ação de solidariedade ocorreu na noite de segunda-feira (16 de dezembro), na partida em que o time da casa superou o Brasília/CSUV1, por 73 a 63 (37 a 30 no primeiro tempo), no ginásio Municipal Felipe Karan, na cidade de Rio Claro (SP), no complemento da terceira semana da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2013/14.

De acordo com Leonardo Alves, assistente técnico do Rio Claro Basquete, a campanha foi bem sucedida e a equipe já pensa em outras ações para os jogos em casa na sequencia da competição. “Foram distribuídas 204 camisetas e arrecadados 214 quilos de alimento. Tínhamos pessoas indo ao ginásio às 18h30 para trocar a camiseta com medo de ficar sem, por isso, acho que foi um sucesso total adesão da torcida, que participou da campanha e empurrou a equipe a sua primeira vitória na LBF”, relata o ex-jogador.

“Novas ações já estão sendo elaboradas e a ideia é que façamos de todas as partidas em Rio Claro uma grande festa, como foi na noite de segunda-feira (16 de dezembro), tornando o jogo um entretenimento para toda família rio-clarense”, acrescenta Leonardo.

A campanha “Natal sem Fome” contou com apoio da Scooby Tec e Sorvetes Pagos, além da Drogaria Farma Azul, patrocinadora da equipe rio-clarense. O alimento arrecadado será entregue ao Hospital Emaus, de Rio Claro (SP).

10 comentários:

Anônimo disse...

Foi um jogo interessante. É bom vermos meninas como a Leila, que ficou anos em Americana esquentando banco jogar 36 minutos e sair como cestinha do time. Que sirva de lição para Tássia, Débora, Maria Carolina, Iza Sangalli, Ana Borges, Carol e Maria Claudia. Comecem desde de já a procurar um time que lhes garanta tempo de quadra, mesmo que seja um time pequeno. Só se evolue jogando e em Americana só tem tempo de quadra quem tem mais de 25 anos.

Anônimo disse...

Os dois times vão evoluir ao longo do campeonato, porque foram montados às pressas, principalmente Brasília, mas é válida a participação deles. Atletas que ficariam de fora da LBF, estão tendo a chance de jogar e isso é ótimo.
O time de Rio Claro montou um elenco interessante, mas falta uma pivô mais forte. Se a Kika deitou e rolou, imagine quando o time enfrentar Gil/Clarissa, Erika/Nádia e Bibiano/Grazi.
A diretoria deveria entrar em contato com a Isis para convencê-la a voltar a jogar, pois ela sempre foi reboteira e tinha média de mais de 10 pontos nas competições que disputava.
Tem ainda a Flávia (ex-Blumenau), a Geisa ou a Milena que poderia quebrar um galho.
A Maria Carolina acabou de sair do sub-19 e também poderia ser testada no adulto, já que em Americana dificilmente ela terá espaço.
O time de Brasília precisa de uma armadora reserva urgente. Cadê a Camila Lacerda que também jogava em Venceslau?
Tem também a Gigi (carioca), Drielli ou Aruzha que podem revezar com a Ivana.
A Carol de Americana e a Alana de Osasco acabaram de sair da categoria sub-19, com passagens pelas seleções de base e já poderiam ser testadas no adulto.
O time de Brasília também precisa de mais uma pivô, pois a Kika não tem reserva.

Anônimo disse...

Não é só Americana não. São José também não põem as meninas da base para jogar. Carolina Ribeiro e Estela deveriam seguir o exemplo da Leila e ir para um time onde possam jogar, ao invés de ficar enfeitando o banco.

Anônimo disse...

E teve gente contra a transmissão dessa partida, né Fábio B.? Patéticos vcs mesmo!

Ainnem Agon disse...

Se eu não me engano a última partida que a Leila jogou esse tanto de minutos, e fez esse tanto de pontos, foi na final sub-19 contra Jundiaí em 2011, quando a geração dela (Fabi, Débora e Tássia) perdeu pra Damiris e cia... Mas é esse o caminho mesmo, jogar mais em um time menor é melhor do que ser campeã no banco eterno.

Anônimo disse...

Muito bom ver a pivô Kika jogando bem! Se continuar no ritmo é uma que tem vaga na seleção, pois é grande, forte mas muito ágil! Parabéns! Achei que o time de Brasilia seria um fiasco, mas não foi bem assim. Como comentaram acima, é muito bom ver as meninas novas com tempo de quadra, ou seja, renovação na marra!!!

Anônimo disse...

Belo comentário acima. Só a Maria Carolina que poderia ser utilizada,pois passará por cirurgia

Anônimo disse...

no começo até torci para que o jogo não passasse....mas depois olhando pelo lado positivo foi ter novos polos no basquete feminino...ver meninas que eu nunca tinha visto jogar jogando....é válido sim....

Anônimo disse...



Vizinhança como sempre muita garra,determinação e vontade.Agora com essa parada e tempo para o ajuste da equipe pode ter certeza que a equipe terá outra cara ,mas foi muito bom ,e o caminho é por aí,pois tirando duas ou três equipes o resto da para encarar de igual para igual.Espero que ano que vem entre mais equipes como o Vizinhança e Rio Claro ,pois com certeza teremos jogadoras boas surgindo do juvenil e tendo a chance de mostrar que também jogam e que estão vivas,pois muitas vezes chegam ao adulto e são esquecidas nas equipes ,por isso sou a favor de ter um Sub 21 pois esse transição de juvenil para adulto é muito cruel para elas.Sendo assim teríamos essas meninas com bom tempo de quadra pois já que estamos pensando em renovação não podemos deixar com que essas atletas fiquem esquecidas e desistam do basquete.Enquanto isso não é possível temos que dar os parabéns a diretoria do clube Vizinhança e a grande profissional Renata Ribeiro por ter começado com um time bem novo abrindo as portas para essas meninas.
maria H

Anônimo disse...

Tomara que atual geração sub-19 de Americana não demore tanto quanto a Leila e a Fabi para sair de lá, pois desde já elas tem condições de jogar no adulto se forem para um time como Brasília/Venceslau ou Rio Claro. Não precisa esperar até os 22 anos como as colegas fizeram.