quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Com lesão de Adrianinha, armadoras reservas disputam titularidade no Sport Recife




Numa escala de titularidade, Adrianinha está no limite máximo no time de basquete do Sport. É quem faz a equipe jogar. Leva o time ao ataque e é uma das primeiras a dar combate na defesa. Dita o ritmo. Isso tende a ficar mais nítido nos próximos três jogos da Liga de Basquete Feminino (LBF). Com uma lesão na lombar, a armadora será poupada da reta final da fase classificatória. Espaço aberto para as duas reservas aparecerem: Vanessa Gattei e a norte-americana Alex Bentley.

É certo que ambas terão oportunidades contra Santo André (22/2), São José (24/2) e Brasília (26/2), todos longe do Recife. A decisão de Dornelas será escolher quem começa jogando. Pelos números, a preferência é de Alex. Apesar de ter sido acionada em menos partidas, ficou mais tempo em quadra na LBF. Fez mais pontos, geral e proporcionalmente.

Não é só. Nos treinos desta semana, Alex vem tendo um desempenho acima da média. Resultado do trabalho “psicológico” desempenhado pela equipe de Dornelas – em especial quanto à adaptação da atleta ao Recife. A ausência de Adrianinha pode firmá-la como uma sexta titular do time. Foi contratada para isso.

Se Alex tem potencial, Gattei tem a dedicação a seu favor. A armadora está no elenco desde o ano passado e tem a confiança do treinador. Confiança no sentido tático. Gattei possui um estilo distinto de Adrianinha e Alex. Menos agressivo, de mais cadência. Funciona mais como engrenagem do time do que como protagonista.

Desgaste 

De acordo com Dornelas, Adrianinha participou das duas últimas vitórias, contra Maranhão e Ourinhos, sentindo dores na lombar. Como a classificação para a semifinal já é certa – privilégio para os dois primeiros colocados -, a comissão técnica achou prudente poupá-la. Decisão que pode ser estendida a outras atletas, já que o time terá uma sequência desgastante, de três jogos em seis dias.

Dos três jogos, o Sport precisa de duas vitórias para consolidar a primeira colocação. A estratégia inicial de Dornelas é vencer o Santo André para “desacelerar”, dois dias depois, contra o São José. Poupar algumas atletas, provavelmente. Não se trata de menosprezo. Como o São José é um adversário mais difícil, o desgaste tende a ser maior, até porque é um jogo “espremido” entre os outros dois e uma viagem, com pouco tempo para recuperação. Seria um jogo sem responsabilidade.

A tranquilidade deve-se à qualidade do último adversário. Em caso de derrota, a primeira colocação seria cravada contra o Brasília. “Não é uma questão de falta de respeito com o Brasília. Respeitamos, mas não há como reconhecer que é um time que está num nível abaixo dos demais”, destacou Dornelas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sem Adrianinha, Sport vai perder pra São José. Gravem bem o que estou dizendo...