terça-feira, 30 de setembro de 2014

Brasil vence Japão e avança para a segunda fase do Mundial


A seleção brasileira feminina de basquete segue viva no Campeonato Mundial da Turquia. Na manhã desta terça-feira, em Ancara, a equipe nacional superou o Japão por 79 a 56, ficou com a terceira posição do Grupo A e garantiu a vaga nas oitavas de final, na qual enfrentará o segundo colocado do Grupo B, que será definido mais tarde. O vencedor do jogo França e Canadá será os rival do Brasil em partida que ocorre já nesta quarta-feira. 

Quem brilhou no triunfo brasileiro foi a ala Patricia Teixeira, de apenas 24 anos e estreante em Mundiais. Ela foi a cestinha do time nacional com 27 pontos e um aproveitamento de 65% nos arremessos de quadra (11/17). A atuação da jovem foi decisiva no terceiro quarto. No momento em que o Japão esboçava uma reação, ela comandou a seleção, anotando 14 pontos no período.

Com o triunfo, o Brasil evitou também fazer a pior campanha de sua história em Campeonatos Mundiais. Se perdesse, amargaria ao menos a 13ª colocação, piorando o 12º lugar obtido no Mundial de 1975, disputado na Colômbia.

Para conquistar a sua primeira vitória em três partidas no torneio, o Brasil contou com uma boa atuação no primeiro tempo, quando conseguiu superar as japonesas por 41 a 31. Os dez pontos colocados de frente deram a tranquilidade necessária para o time, que oscilou bastante no início do terceiro quarto. Na volta do intervalo, as asiáticas chegaram a tirar para seis pontos uma diferença que chegou a ser de 20.

O domínio nos rebotes também foi fundamental para o triunfo do time nacional. O Brasil terminou com 41, contra 28 das adversárias. A pivô Érika se destacou no fundamento, com 11. Ela ainda anotou 12 pontos para finalizar a partida com um duplo-duplo. Outros destaques da equipe nacional foram as pivôs Clarissa Santos (13 pontos, oito rebotes e três recuperações de bola) e a armadora Adrianinha (oito pontos, seis assistências, quatro rebotes e quatro recuperações de bola).

“Foi a vitória do coração e da vontade de ganhar. Jogamos os 40 minutos com muita determinação porque era o jogo da nossa vida. Em nenhum momento deixamos de acreditar na vitória. Fizemos um jogo coletivo, com muita garra e concentração. Mostramos para o Brasil que estamos bem vivas e vamos continuar fortes na competição”, afirmou a pivô Clarissa Santos; 

“O Zanon (técnico) disse no vestiário que era o jogo da vida ou da vida, que não tinha jogo da morte para nós. E fomos para a quadra com muita determinação em busca da vitória. Chegamos a brir 20 pontos de vantagem (31 a 11) e mesmo quando elas encostaram (46 a 42) tivemos tranquilidade para continuar na frente. Conseguimos a vitória e vamos em frente”, disse a pivô Érika. 

Para lembrar: A seleção brasileira seguirá em Ancara, capital turca, para a disputa das oitavas de final. O time só viajará a Istambul caso supere França ou Canadá. Em caso de vitória, o Brasil enfrentará nas quartas de final o primeiro colocado do grupo D, que são os Estados Unidos. As americanas são as atuais campeãs mundiais e olímpicas e favoritas a ficar com a taça mais uma vez.

Fontes: UOL e CBB.

Brasil x Japão



Brasil e Japão já estão em quadra em dentro de 2 minutos iniciam uma batalha em busca de classificação para as oitavas de final do Mundial de Basquete. Quem perder, fica entre o 13o e 16o lugares.



Brasil entra em quadra com seu quinteto titular formado por Adrianinha, Paty, Tati, Clarissa e Erika.

Depois de 2 minutos muito instáveis, com perda de posse e violações, o Brasil imprime uma boa defesa, rouba diversas bolas, e consegue abrir, pela primeira vez neste mundial, vantagem de 11 pontos sobre o adversário. Faltando 2,55 min o placar mostra 17 x 6.


O primeiro quarto acaba com o Brasil vencendo por 22 x 11 numa boa atuação de Adrianinha (5 pts, 2 roubos e 2 rebotes). O volume de jogo da seleção e muito bom, e a diferença poderia ser ate maior, se as bolas de 3 tivessem caído. Foi apenas 1 em 6 tentativas.

O 2o período começa com Tainá, Jaque, Damiris, Nadia e Adrianinha.


Parece que com a vantagem no placar o time finalmente encontra tranquilidade para mostrar basquete. As bolas começam a cair e a vantagem chega a 20 pontos.

Depois de algumas mudanças no time e 2 bolas japonesas de 3 pontos, a diferença cai para 12 pontos e o técnico Zanon pede tempo. Erika retorna a quadra, e minutos depois Adrianinha e Nadia. O time fica bastante alto em relação ao adversário e o Brasil de vê se aproveitar disso no final do 2o quarto.


Mais uma bola de 3 pontos e uma cesta com falta no ultimo segundo para as adversarias deixa o placar do intervalo em 41 x 31 para as brasileiras.

O Brasil começa o 3o quarto com o mesmo quinteto do inicio da partida.

Dois ataques sem sucesso foram compensados por dois bons ataques (incluindo uma bola de 3 pontos) de Paty, que faz sua melhor partida no mundial (9 pontos ate agora).




Neste momento, faltando 6,13 min, Erika tem dificuldade de desenvolver seu jogo próximo a tabela, e com isso, o Japão converte seus ataques e a diferença cai para apenas 6 pontos (46 x 40).

Faltando 2.21 min o Brasil volta a abrir no marcador com duas bolas de 3 pontos (Adriana e Paty) o que obriga o técnico japonês a pedir tempo (55 x 42).



Patrícia espetacular neste momento. Alem de roubar bolas no ataque, infalível no ataque. Já são 18 pontos, 2 roubos de bola e 3 rebotes.


Acaba o 3o período e a vantagem brasileira e de 15 pontos: 60 x 45. Já e a melhor pontuação brasileira neste mundial, faltando ainda 10 minutos a serem jogados.

Começa o período final. Dez minutos separam o Brasil da permanência no mundial.

Paty continua dando show. Já são 23 pontos, compensando duas bolas perdidas de Erika.


Com a diferença em 13 pontos, e faltando 5.04 min, o Japão pede tempo. Ao receber as jogadoras no banco, o primeiro grito de Zanon e: "da água para Adriana!" Ele sabe que precisa ter a veterana em forma nos últimos 5 minutos do jogo.




Para alegria verde-amarela, as japonesas não conseguem emplacar reação e a vantagem se mantém em 15 pontos faltando 3.13 min.





Finalmente alegria no banco brasileiro. Faltando 1.07 min para o fim do jogo, nossa seleção vence por 18 pontos, e ainda tem a posse de bola devido a uma falta anti-desportiva sobre Ramona.

Final de jogo em Ancara e o Brasil finalmente vence, por 79 x 56 (23 pontos de vantagem) com uma partida soberba de Patrícia Teixeira (27 pontos), e boas partidas de Erika (12 pontos e 11 rebotes), e Adrianinha (8 pontos, 4 roubadas de bola, 6 assistências e 4 rebotes).


Agora nossa seleção aguarda seu adversário (provavelmente Franca) para decidir uma vaga entre as oito melhores seleções deste mundial


UFA! VENCEMOS (e bem)!






















segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ponte Aérea Bradesco – Entrevista Exclusiva com o técnico Zanon

O Bradesco é patrocinador oficial do basquete brasileiro e levou até Ankara (Turquia), sede do Mundial Feminino de Basquete, cinco perguntas do blog para o treinador da seleção feminina, Luiz Augusto Zanon.

As perguntas foram feitas antes da estreia da seleção na competição.

Segue o papo:

Bradesco

(1) Zanon, me parece muito nítida uma evolução nesse grupo desde que você assumiu a seleção. Quais seriam os principais ganhos que você consegue enxergar na equipe desde a convocação inicial em 2013?

O primeiro foi realmente a evolução dessas jogadoras jovens com capacidade e que entenderam a ideia passada de que precisam crescer, evoluir e se preparar para serem as jogadoras  da Seleção. É uma nova filosofia. Esse ganho foi muito positivo em todos os aspectos, principalmente com as jogadoras mais novas.

(2) E quais seriam os pontos que você estabelece como prioridade para serem fortalecidos na equipe para os próximos anos e principalmente para o Rio-2016?

O principal ponto é termos vários jogos internacionais para que ganhem a maturidade e as experiências internacionais. O segundo ponto é elas manterem essa filosofia nossa que é forte, mas é para o bem delas. Isso é evolução.  Para a equipe, nós não temos o talento individual, mas sim o coletivo. Temos que apresentar um jogo coletivo com defesas fortes. Essa é a principal característica desse time.

(3) Do Mundial em diante, o processo de renovação continuará sendo a tônica do seu trabalho? Você pretende continuar abrindo espaço para os destaques da base, como fez até agora? E como pretende conciliar essa novidades com essa grupo também jovem que você criou nesses últimos dois anos?

Primeiro é amadurecer essas meninas que estão aqui, mas estamos de olho e observando jogadoras bastante novas. Chamaremos meninas mais novas ainda que essas para iniciarem a experiência com potencial de seleção brasileira. Sabemos que para algumas competições não poderemos contar com algumas jogadoras que atuam por exemplo na WNBA. E substituiremos essas vagas com meninas jovens para adquirirem esse conhecimento.

(4) No início do trabalho, você teve um time mais baixo, praticamente sem pivôs 5, o que foi um fator de desequilíbrio nos amistosos contra equipes mais fortes. Qual o motivo dessa decisão? E como está a adaptação das três pivôs que estavam na WNBA ao grupo?

O motivo é que as meninas da WNBA não puderam estar presentes antes por uma questão contratual. Elas são excepcionais jogadoras, mas atuam todas na mesma posição. Então tínhamos um time mais baixo e diferente, mas a minha preocupação para esta competição era tentar adaptar as armadoras e laterais para essa filosofia. A adaptação delas está sendo boa, mas sempre poderia ter sido melhor se tivessem tido mais tempo com a seleção. Mas são jogadoras de muita qualidade e que não terão problemas.

(5) Essa edição do Mundial tem uma fórmula de disputa diferente e mais curta, que fica limitada a praticamente uma semana. Como você pretende estar se sentindo após essa intensa semana? Que resultado te daria a sensação de dever cumprido?

É a gente conseguir fazer o maior número de jogos com essa equipe que seriam seis ou até sete jogos. E dentro desse número de partidas você poderia ser o primeiro colocado ou o oitavo. Você faria o mesmo número de jogos e brigar pela melhor colocação. Esse é o grande objetivo desse grupo no Mundial.

Bradesco

Magic Paula: "Nossas meninas estiveram como cobaias nas mãos de inúmeros treinadores"



Às vésperas da estreia do Brasil no Mundial, Magic Paula foi convidada pelo UOL a escrever uma coluna para explicar o panorama do basquete feminino atualmente e comentar sobre as expectativas em relação a seleção brasileira na competição. Paula continua genial, como na época em que jogava:

Magic Paula
Especial para o UOL - 27/09/2014

Depois de vinte anos da conquista do Campeonato Mundial na Austrália, em que nossa geração surpreendeu o mundo do basquete feminino, fui convidada para escrever um texto sobre o que mudou neste período. Bom, uma certeza eu tenho, estou mais velha.

Não gosto de comparar gerações e criar fenômenos que possam substituir este ou aquele ídolo, e olha que surgiram muitas substitutas de Hortência e Paula nestes anos pós conquista.

Os talentos são natos, brotam sem precisar fazer muita força. Mas são esporádicos e não podemos sobreviver na esperança de que sempre o talento vai sobrepor a falta de uma visão mais organizada e a paciência necessária para construir uma nova geração.

Pois é, deitamos em berço esplêndido e os problemas do basquete são um retrato de vinte anos atrás. O celeiro, os clubes que apostam e ainda investem no basquete feminino estão agonizando para manter suas equipes, a quantidade de jogadoras é restrita, assim como na nossa época, quando convocar 20 jogadoras para a seleção brasileira era um sufoco. Não reciclamos nossos treinadores, nada contra Barbosa e Vendramini, por quem tenho o maior respeito, mas temos medo de apostar no que é novo.

A modalidade tem uma facilidade em descartar. Os grandes mestres, Maria Helena e Heleninha, Sergio Maroneze, Miguel Luz, Borracha, Branca, Paulo Bassul e tantos outros que poderiam de alguma forma estar contribuindo para modalidade que o digam.

Esquecemos que as peças serão substituídas e que a busca pelos novos talentos precisam ser trabalhadas com carinho, dedicação e sem pressa. Esquecer da base é ser refém da falta de matéria prima, de uma competição nacional que ainda precisa das nossas veteranas, rótulo que detestava quando ainda era atleta, mas que se faz necessário para ter uma competição que não encanta e que ainda sobrevive por conta dos abnegados, apaixonados pelo basquete feminino.

Estamos novamente às vésperas de um Mundial e muitos questionamentos pipocam, curiosos querem saber como será a participação do Brasil. Ora bolas, com um cenário como este não podemos cobrar, culpar ou jogar a responsabilidade sobre nossas meninas, que ao longo destes anos estiveram como cobaias nas mãos de inúmeros treinadores, que só são lembradas quando estão se preparando para entrar na arena para disputar uma competição do nível e do gabarito de um Mundial.

Meninas, vocês não tem responsabilidade nenhuma, mas devem ter empenho e paixão em vestir a camisa do nosso país. Joguem com alegria, sem vaidades e torcendo para que sua companheira faça o melhor. O resultado será consequência de inúmeros fatores que constroem uma equipe vencedora e se a gente acredita no nosso potencial, conseguimos superar as fragilidades externas. Nós conseguimos!

Fonte: UOL

Zanon vê Brasil fortalecido após revés para a Espanha e diz: "Placar não real"


A seleção brasileira ainda não se encontrou no Mundial da Turquia. Depois de cair na estreia diante da República Tcheca, atual vice-campeã mundial, por 68 a 55, o renovado time comandado por Luiz Zanon foi massacrado pela Espanha. Apesar do lampejo inicial, beneficiado por falhas em lances livres e arremessos das espanholas, o Brasil se perdeu a partir do segundo quarto e foi atropelado por inapeláveis 83 a 56. Foi o segundo apagão seguido do selecionado, que assustou no começo com uma defesa forte, mas sofreu mais uma vez com os erros (20) e um ataque pífio, resultando em um fraco aproveitamento de 40% nos chutes. As campeãs europeias ainda levaram a melhor nos rebotes (41 a 28). O desequilíbrio emocional do grupo, com média de idade de 25 anos (quarto elenco mais jovem), também chamou a atenção. O treinador brasileiro acredita, no entanto, que o Brasil saiu fortalecido e que os placares das duas derrotas não refletiram a realidade.

Em busca da reabilitação, a seleção vai para o tudo ou nada contra o Japão, nesta terça-feira, às 8h (de Brasília), para avançar em terceiro lugar do Grupo A e cruzar com o segundo do B. O SporTV transmite o duelo ao vivo. Se vencer, avança à segunda fase do torneio, enquanto uma derrota decreta uma precoce eliminação. A República Tcheca lidera a chave ao lado da Espanha, com quatro pontos. Enquanto isso, as japonesas e as brasileiras estão em terceiro e quarto, respectivamente, com dois pontos cada.

- Jogamos bem, a nossa defesa funcionou, mas não conseguimos nos manter. Temos que valorizar o primeiro quarto contra a Espanha, que é uma das favoritas ao título. O resultado não me assusta. A equipe estava concentrada e manteve a qualidade do jogo, jogando de igual para igual. Depois do segundo quarto, perdemos a nossa força ofensiva. As espanholas fizeram dez contra-ataques e pegaram muitos rebotes ofensivos que se converteram em cestas, o que se reverteu em 21 pontos. Elas foram abrindo a diferença e ficando confortáveis, mas saímos fortalecidos. A diferença de placar das duas derrotas não é real, estamos pecando em detalhes, como nas finalizações de jogadoras que tem esse potencial - analisou Zanon, que acredita que as suas comandadas têm totais condições de construir um placar de 70 a 75 pontos. 

O Brasil desembarcou em Ancara, capital do país, com a missão de recuperar brilho da "geração de ouro", liderada por Hortência, Magic Paula e Janeth, campeã mundial em 1994. Depois disso, foram um quarto lugar (1998), um sétimo (2002), um outro quarto (2006) e um nono (2010). Há pouco mais de um ano, quase na metade do ciclo olímpico, foi iniciado um processo de renovação. E o Brasil resolveu apostar em suas promessas na Turquia. Das 12 atletas da equipe, nove eram estreantes. Apenas Érika, Adrianinha e Damiris haviam disputado Mundiais. 

Se nos treinos, o time que mesclou juventude e experiência impressionou com a pontaria afiada, o mesmo não se repetiu no momento que realmente importava. O técnico da seleção descartou a ansiedade como um obstáculo diante da Espanha e elogiou a maturidade das mais novas.

- As meninas são novas, mas estão jogando com uma personalidade impressionante. Não sofremos com a ansiedade como na estreia, e elas jogaram de igual para igual contra as espanholas. Jogamos bem, mas acabamos caindo em algumas armadilhas do jogo e desconcentração em alguns momentos. Agora, teremos pela frente o Japão, um adversário que joga com um ritmo muito forte, mas tem um revezamento tão grande. Vamos imprimir o nosso jogo coletivo, que é o que fazemos de melhor. Precisamos da vitória para ir à próxima fase, que é mata-mata e tudo pode acontecer. Mas cada jogo para essas meninas é uma sobrevivência. 

Maiores vencedores do Mundial, com oito títulos em 16 edições, os Estados Unidos estão no Grupo "D", ao lado de China, Sérvia e Angola. A Austrália reforça o Grupo "C", com Cuba, Coreia do Sul e Belarus. O Grupo "B" tem França, Turquia, Canadá e Moçambique. As equipes jogam entre si em suas chaves e as três melhores avançam. Os primeiros colocados de cada grupo vão direto para as quartas de final. Os segundos e terceiros colocados disputam uma rodada equivalente às oitavas para definir os rivais seguintes dos líderes da primeira fase. 

Até hoje, apenas quatro países conquistaram o título mundial: Estados Unidos (1953, 1957, 1979, 1986, 1990, 1998, 2002 e 2010), União Soviética (1959, 1964, 1967, 1971, 1975 e 1983), Brasil (1994) e Austrália (2006).

Fonte: Globo Esporte

domingo, 28 de setembro de 2014

Seleção brasileira perde da Espanha e decide vaga na próxima fase contra o Japão


Depois de vencer o primeiro período contra a Espanha por 13 a 12, o Brasil não conseguiu manter o ritmo e acabou derrotado por 83 a 56 (41 a 25 no primeiro tempo), pela segunda rodada do 17º Campeonato Mundial da Turquia, na Arena Ancara. A cestinha da partida deste domingo (dia 28) foram as espanholas Alba Torrens e Sancho Lyttle, com 15 pontos, enquanto a principal pontuadora brasileira foi a pivô Érika de Souza, com 12 pontos e sete rebotes. 

"Começamos muito bem na partida contra a Espanha, mas elas estavam com o ataque inspirado e com todas as bolas caindo. E isso determinou o caminho do jogo. Sabemos que hoje poderíamos ter jogado de igual para igual durante os 40 minutos, mas isso não altera o foco da nossa equipe que é passar para a próxima fase. Agora já começa a preparação para disputar na terça a vaga com o Japão. Estamos confiantes que essa vaga será do Brasil", analisou a pivô e cestinha brasileira. 

O treinador Luiz Augusto Zanon analisou o confronto com a Espanha, campeã europeia e candidata ao título no Mundial da Turquia.

"Temos que valorizar o primeiro quarto, a seleção cumpriu uma determinação e estava concentrada, mantendo a qualidade do jogo e jogando de igual para igual. Mas tivemos um segundo quarto em que alguns fatores de execução falharam. Enquanto isso, as espanholas mostraram um poderio muito forte, pegando muitos rebotes ofensivos e convertendo em cestas. O resultado contra a Espanha não me assustou, ela é uma favorita a estar na final. São jogadoras muito jovens que já tiveram uma melhora e estão disputando pela primeira vez um Mundial", analisou o comandante brasileiro.

Com uma geração renovada e média de idade de cerca de 25 anos, o Brasil, que está no grupo “A”, enfrenta o Japão, na próxima terça-feira (30), às 8h de Brasília, no encerramento da primeira fase. O SPORTV transmite ao vivo. O vencedor garante a vaga na próxima fase, enquanto o perdedor está eliminado. Nas duas primeiras rodadas as japonesas foram derrotadas pela Espanha (74 a 50) e República Tcheca (71 a 57).

"O Japão possui um time bom e que fez uma preparação forte para este Mundial. E hoje contra a República Tcheca também apresentou um bom jogo. Vamos ver o vídeo e ver o que os técnicos prepararam para a gente, além de conversamos sobre o que erramos e que não pode se repetir. Estamos confiantes que vamos conquistar essa vaga e mostrar o que ainda não conseguimos", finalizou Érika.

Zanon falou sobre o próximo desafio das brasileiras no Mundial. "Elas (japonesas) jogaram muito bem contra as tchecas. Confio plenamente nesse grupo. Amanhã tiramos o dia para treinar jogadas contra o Japão. Queremos fazer dessa partida, o jogo da carreira delas. Tenho certeza que hoje elas saíram fortalecidas em seu comportamento. Tentamos fazer nosso melhor, isso vai aumentar nossa auto-estima", comentou o treinador da equipe. 

BRASIL (13 + 13 + 14 + 16 = 56) 

Adrianinha Moisés (7pts, 4assist. e 5reb), Tainá Paixão (4pts, 4assist. e 2reb), Tatiane Pacheco (8pts e 2reb), Clarissa Santos (9pts, 4reb. e 1assist.) e Érika de Souza (12pts e 7reb). Entraram: Damiris Dantas (2pts e 1assist), Patrícia Teixeira (3pts e 1assist), Isabela Ramona (5pts, 1reb. e 1assist), Nádia Colhado (4pts, 2reb. e 2assist), Joice Coelho (2pts), Jaqueline Silvestre (0) e Débora Costa (1reb. e 1assist). Técnico: Luiz Cláudio Zanon.

Érika rejeita proposta milionária do Galatasaray para cuidar da avó

Não há dinheiro no mundo que pague a felicidade de estar perto da família para Érika de Souza. Estrela da seleção brasileira e do Atlanta Dream na WNBA, a forte liga de americana de basquete, a pivô de 32 anos recusou uma proposta milionária dos turcos do Galatasaray. Se no ano passado, eles seduziram a brasileira com uma oferta de 1 milhão de euros (cerca de R$ 3 milhões), desta vez, eles ofereceram 1,2 milhão de euros (R$ 3,7 milhões) para ter a jogadora. Mais um toco. Para cuidar da avó de 82 anos e ainda ajudar a desenvolver o basquete brasileiro, Érika resolveu passar mais tempo no país. Com o fim da temporada nos Estados Unidos, ela defenderá as cores do América Recife.
- A felicidade conta mais, dinheiro não é importante. Estou numa idade em que eu percebo o que é melhor para mim. Prefiro ficar perto da minha avó, que já está velhinha, com 82 anos. Depois que eu perdi a minha mãe, há sete anos, ela se tornou a pessoa mais importante da minha vida. Não tem dinheiro que pague a felicidade de estar perto dela. Gosto de cuidar da minha família. Meu irmão de 23 anos está terminando a faculdade de direito e eu fico feliz de poder contribuir com isso. Além disso, quero ajudar o basquete no Brasil, que anda muito apagadinho. No que eu puder, vou dar o meu máximo pelo esporte e mostrar para todo o mundo que o basquete brasileiro está voltando - disse Érika, que atuou pelo Sport Recife na última temporada da Liga de Basquete Feminino (LBF).
Neste domingo, Érika e suas colegas de seleção terão uma dura missão pela frente em Ancara, pela segunda rodada da Copa do Mundo. Após a estreia com derrota por 68 a 55 para a República Tcheca, o Brasil enfrenta a tradicional seleção da Espanha, às 15h15 (de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 2 e cobertura em Tempo Real do GloboEsporte.com. Os assinantes do Canal Campeão ainda podem acompanhar tudo pelo SporTV Play.
Campeã da WNBA pelo Los Angeles Sparks, em 2002, a carioca de origem humilde superou um passado difícil antes de conquistar o mundo. Certa vez, sem dinheiro para comer - apenas para pagar o ônibus da escola até o treino na Mangueira - , desmaiou. Quando perdeu a mãe e estava na Espanha, há sete anos, precisou voltar às pressas ao Brasil para se despedir no enterro e pensou: "Ai meu Deus, não vou conseguir. Isso não é para mim". Mas logo mudou de ideia. Melhor jogadora do país, cestinha das últimas Olimpíadas (16,8 pontos) e a mais respeitada brasileira no exterior, ela conta que todas as dificuldades serviram de motivação em sua carreira. E que faria tudo de novo. Emocionada, a pivô fica com os olhos marejados ao lembrar seu início.
- O meu começo foi muito difícil. Comecei a jogar na Mangueira e tenho um carinho muito especial , fico emocionada só de lembrar do Samuel, meu técnico na época (neste momento, ela não segurou as lágrimas). Tinham dias que eu não tinha dinheiro para a passagem e para me alimentar, estudava, tinha bolsa de 100% e ainda treinava, eram dois ônibus para chegar no treino. Teve um dia que minha mãe não conseguiu deixar a merenda e eu acabei desmaiando de fome. Mas passei tudo isso para ganhar mais força. Não tenho vergonha de falar sobre isso, isso só me incentivou a trilhar meu caminho. Acho que outras pessoas no meu lugar não conseguiriam - revelou a pivô, que também coleciona títulos no Brasil, na Euroliga e no Campeonato Espanhol, entre outros. 
Além de ajudar a desenvolver e promover o basquete no Brasil, a pivô do Atlanta Dream tem um plano que promete trazer um futuro melhor para muitas crianças. 
- Quero fazer um projeto para ajudar crianças carentes e ajudar pessoas como eu era. Assim que eu parar, vou começar a tocar isso. Projetos como o da Mangueira são muito importantes, deveria haver mais iniciativas como essa no Brasil.
Fonte: Globoesporte.com

Basquete feminino de Foz do Iguaçu leva prata nos Jogos Abertos




Ponta Grossa e Foz do Iguaçu fizeram uma partida digna de uma grande final. Jogo equilibrado nos dois primeiros quartos, mas sempre com uma pequena vantagem para a equipe de Ponta Grossa. No final do primeiro tempo o placar apontava 33 a 30.

A história da partida começou a mudar a partir do terceiro quarto, quando a equipe de Ponta Grossa abriu uma boa vantagem, principalmente graças as boas atuações da armadora Cacau, da lateral Maria Eleonor e também da pivô Alessandra, que travou um belo duelo com a pivô Mamá de Foz – as duas atletas que já serviram a seleção brasileira adulta, eram as mais experientes em quadra.

No último quarto as bolas de três pontos da equipe ponta-grossense também começaram a cair, e a vantagem aumentou ainda mais. O treinador de Foz fez o que pôde para tentar reverter à desvantagem, mas a noite era mesmo das meninas de Ponta Grossa que comemoraram o ouro, fechando o jogo pelo placar de 90 a 57.

Fonte: ClickFoz

Ginásio Aecim Tocantins sediou a Copa Federada de Basquete Feminino

Ginásio Aecim Tocantins sediará campeonatos de Basquete até domingo




O Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá, sediará a partir desta quarta-feira (24) a Copa Federada de Basquete Feminino, categoria adulto, e o Campeonato Sub 19 masculino. As competições irão contar com cinco equipes de quatro estados, sendo dois times de Mato Grosso.

Os jogos irão até domingo (28) e as entradas serão grátis para a população. De acordo com a Federação Mato-Grossense de Basketball (FMTB), os representantes de Mato Grosso são Sinop e ICE, e dos outros estados são os times do Sesi-Guarulhos (SP), Vizinhança (DF) e Fênix (RO).

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Esportes e Lazer de Mato Grosso: “Pelo regulamento, todas as equipes entram em quadra para as disputas em turno único. Assim, depois de enfrentar os adversários, ganha quem conseguir somar mais pontos”.

As competições são realizadas pela FMTB em parceria com a Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Seel-MT). As disputas ocorrerão o dia todo, sendo as partidas do Sub 19 de manhã e do Feminino à tarde.

A presidente da FMTB, Karine Ribeiro, explica que o objetivo das competições é estimular a prática do basquete e divulgar o esporte. “Queremos chamar a atenção de patrocinadores e mostrar que Mato Grosso tem condições de ter atletas na liga feminina nacional, pois há mais de três anos estamos na primeira divisão das categorias de base do basquete”, destaca.


Fonte: Olhar Direto

Recra faz as contas e prevê semifinal no basquete feminino


Milena Aurea / A Cidade

Classificada de forma antecipada para as semifinais da Série A2 do Paulista de basquete feminino, a Recreativa/ABEC/SME projeta os playoffs decisivos (melhor de cinco partidas). Em contagem regressiva para as semis, o time ribeirão-pretano já trabalha com a possibilidade de enfrentar o Jundiaí na etapa que deverá ser disputada a partir do dia 20 de outubro.

“Se a lógica prevalecer, vamos enfrentar Jundiaí na semifinal. O Barretos está um degrau acima de todos os times”, apostou o técnico Márcio Marolo, que dirige a vice-líder Recra, com 12 pontos. O Jundiaí, por sua vez, é o líder com 13, mas tem um jogo a mais: oito contra sete. Apontado por Marolo como favorito para encerrar a primeira fase na liderança, o Barretos está em terceiro com 10 pontos, mas realizou apenas cinco partidas - ainda vai enfrentar XV de Piracicaba, Lins, Inter de Santos e Recra, chegando aos 14 pontos mesmo que perca todos os jogos. Marolo acredita que a equipe barretense fechará a fase com 18 pontos, em primeiro. De acordo com o regulamento, o primeiro colocado enfrentará o quarto e, o segundo, duelará com o terceiro - onde seria o confronto entre Recra e Jundiaí.


Imbróglio na A2
Além do jogo com Barretos, dia 10 de outubro, em casa, a Recra ainda considera a possibilidade de enfrentar Lins. Inicialmente agendado para o último dia 11, a partida entre as duas equipes foi cancelada pela FPB (Federação Paulista de Basquete). Em grave crise financeira, Lins estuda abandonar a competição. O Jundiaí também aguarda a confirmação do jogo contra Lins, programado para o dia 11 de outubro, em Lins.


Armadora sai da Recreativa para jogar nos EUA
A Recreativa terá um desfalque de peso na reta decisiva da Série A2 do Paulista. Considerada um dos principais destaques da equipe ribeirão-pretana, a armadora Alana deixou a equipe para jogar na Universidade do Alaska, equipe universitária dos EUA.
Contratada no início do ano junto ao Osasco, a jogadora, que conquistou o tricampeonato dos Jogos Regionais pelo time de Ribeirão Preto, assinou rescisão de contrato em comum acordo com o clube.
“Infelizmente perdemos uma jogadora que tinha fundamental importância para nossa equipe. Mas não poderíamos impedir a transferência para os EUA. É uma chance única, entendemos o desejo da atleta em aproveitar essa oportunidade. Vamos continuar apostando no nosso sistema de jogo”, comentou o técnico Márcio Marolo.

Jornal A Cidade

Brasil x Espanha

Em instantes inicia-se o jogo em Ancara. Curtam a "narração".

O Brasil entra comeca com Adrianinha, Taina, Tati, Clarissa e Erika.


Os primeiros minutos da partida mostram um Brasil mais confiante que ontem. O time apresenta mais velocidade e movimentação com Adrianinha na armação. Faltando 2.29 min, a Espanha vence por 9 x 8. O problema das equipe verde-amarela são as faltas de suas pivôs: Erika já cometeu 3, enquanto Damiris, que a substituiu, 2.



A Espanha, por sua vez, não apresenta o mesmo aproveitamento da estreia: 1 / 6 nos lances livres, e 0% nos arremessos de 3 pts. Mas os 9 erros do Brasil equilibram a partida, o que deixa o placar apertado ate o ultimo segundo.


Acaba o 1o quarto com vitoria brasileira por 13 x 12.




O Brasil volta com Paty, Débora, Jaqueline, Nadia e Clarissa.

Nadia bem na partida, converte os dois primeiros pontos neste quarto. A mesma já tinha dado um belo toco minutos antes.

Uma bola perdida por Débora e um ataque não convertido, provocou 2 contra-ataques espanhóis, o que leva a diferença a 6 pontos: 21 x 15.


Tainá, Tati e Damiris retornam ao time. A Espanha deixa de errar, o que não acontece com nossa seleção. O placar deste quarto chega a 12 x 4 para o time de Alba Torrens.


Faltando 5.50 min para o final da primeira metade do jogo, a Espanha abre 12 pontos.


A sucessão de erros continua. a seleção brasileira estacionou nos 17 pontos o que obriga o técnico Zanon a trazer Erika de volta para o jogo.

Faltando 1.59 min, com o placar mostrando 37 x 20, o Brasil aplica uma marcação pressão, o que gera algum resultado.  Essa defesa forte deu ao Brasil dois ataques que se converteram em 4 pontos. A diferença cai para 13 pontos, faltando 24 seg.

No ultimo ataque do 2o período a Espanha converte 2 pts com Alba Torrens e deixa o placar no intervalo em 41 x 26 em prol de seu time.


Neste 2o período o placar foi de 29 x 13, o que justifica a diferença atual.

Uma curiosidade: ainda nao aconteceu nenhum arremesso convertido de 3 pontos. O Brasil tentou 7 enquanto a Espanha 2. Apesar do equilibrio nas porcentagens de arremesso de 2 pts (Espanha 59%, Brasil 56%), o time brasileiro acertou 10 em 18, enquanto as espanholas fizeram 19 em 32: como explicar isso? Olhem os rebotes: Brasil 12, Espanha 23. O volume de jogo das ibericas foi muito maior nesta primeira metade do jogo.


Recomeça a partida com o mesmo time que iniciou o jogo.

Após 2 minutos e meio de jogo, saem os primeiros pontos do 3o período: são para a Espanha. Os rebotes continuam sendo um problema para nossa seleção, que aproveita e abre novamente confortável vantagem: agora a maior delas, 23 pontos.


8 x 0 para a Espanha, faltando 5.50 min, quando Adrianinha acerta um arremesso de 3 pts.
Violação de 5 segundos para reposição, seguido de andada com posse de bola; o Brasil acumula erros que impossibilitam qualquer tipo de reação na partida.

Adrianinha converte mais uma bola de 3 pts, mas na defesa seguinte Erika comete sua 4a falta, e em seguida Damiris acumula a mesma quantidade. Esta ultima foi substituída por Clarissa, que volta ao jogo.


Troca de bola espetacular da Espanha que termina com uma bela cesta de 3 de Torrens, mostrando como o time e bem treinado e que promete ir longe neste mundial. O placar mostra 56 x 37 faltando 1.24 min para o final do 3o período.




Nadia retorna ao time, e Ramona entra pela primeira vez no jogo. O 3o quarto encerra com o placar em 61 x 40.


No 4o período a diferença só faz aumentar.  Faltando 5 minutos, o placar esta em 73 x 45.

Joice entra no time e, junto com Ramona, apertam a defesa e as mesmas são responsáveis pelos últimos 4 pontos brasileiros.



Faltando 3.40 min, o time em quadra e bastante jovem: Nadia, Damiris, Débora, Joice e Ramona. A Espanha também esta com suas reservas, e o jogo, neste momento, fica equilibrado em seu volume.

Ramona muito bem, brigando por rebotes, roubando bolas e puxando contra-ataques. Ela já tem 5 pontos em 9 minutos jogados.



O jogo acaba com o placar de 83 x 56. Apesar do bom inicio, os quartos seguintes foram de muitos erros para nossa seleção, e uma plena recuperação do time espanhol. 12 lances livres errados num total de 24, e apenas 14% no aproveitamento de 3 pts, 28 rebotes contra 41, explicam um pouco o placar final.




Amanha o Brasil descansa e parte para um jogo decisivo contra o Japão. Caso não obtenha sucesso, ficara entre 13o e 16o no mundial.















Turquia vence Canada no final, e praticamente assegura a vaga nas quartas de final

Num jogo bastante equilibrado, a Turquia vence o Canadá por 55 x 44, com mais uma excelente partida da norte-americana naturalizada turca Lara Sanders (18 pontos), e praticamente assegura a 1a colocação do grupo B, já que seu ultimo compromisso é diante de Moçambique. Já o Canadá, que lutou bravamente contra uma animada torcida, joga contra a Franca na terça dia 1 e, se perder, ficara em 3o no grupo.



Já em quadra Brasil e Espanha. Os times aquecem, e a primeira impressão e que nossa seleção esta tranquila (mais do que aparentava ontem) e que lutara para fazer um bom jogo.




Em declarações ontem após o jogo contra a Rep. tcheca, o técnico Zanon falava que o grande objetivo da partida de hoje é recuperar a moral do time, para decidir sua passagem as oitavas de final contra o Japão, no dia 1, com mais confiança e equilíbrio.



Boa sorte meninas, e feliz aniversario Paty!



Primeiros jogos deste domingo na Turquia sem surpresas

Os primeiros jogos deste domingo em na Turquia não apresentaram surpresas.




Em Istambul, a Austrália fez mais uma vitima (desta vez a Coreia) vencendo por 87 x 54 em partida valida pelo grupo C. Já pelo grupo D a China se recuperou da derrota de ontem com um fácil triunfo sobre Angola.



Jogam ainda hoje, Bielorússia x Cuba e EUA x Servia, reeditando aquela que foi a final do mundial masculino, semanas atrás.




Na chuvosa Ancara, a ressacada Franca venceu sua primeira partida neste mundial por 89 x 45 com 19 pontos de Sandrine Gruda. Sua adversária, Moçambique, acumula duas derrotas e deve ser eliminada ainda na 1a fase, pois na terça feira enfrentara as donas da casa.



No jogo que mais nos interessava, a seleção japonesa deu bastante trabalho as nossas algozes de ontem, as tchecas. Ate o final do 3o quarto, as nipônicas comandavam o placar, chegando a colocar 9 pontos de frente. Mas com uma grande atuação de Kulichova, as vice-campeãs mundiais viraram o jogo e emplacaram 71 x 57, se credenciando a disputar o primeiro lugar do grupo A, e consequentemente, classificação direta para as quartas de final.




Já estão em quadra Canadá e Turquia, equipes vencedoras ontem no Ancara Arena. As 21.15h local (15.15h horário de Brasília, Espanha e Brasil se enfrentam.




sábado, 27 de setembro de 2014

Brasil x Republica Tcheca

Em 2006 deu Brasil.
Em 2010 deu Republica Tcheca.
Em 2014, mais um confronto entre essas duas selecoes.



Brasil inicia com Taina, Paty, Tati, Clarissa e Erika. Adrianinha e Damiris devem entrar logo em seguida.

O time brasileiro comeca com boa marcação e recupera a primeira bola em sua defesa. Tati acerta o primeiro arremesso de 3 brasileiro do mundial e o Brasil abre 5 x 0.
Depois de 3 ataques sem converter, as tchecas viram o marcador em 6 x 5 faltando 5.35 min.



O Brasil estaciona em 5 pontos e comeca a precipitar no ataque. O jogo segue truncado ate que Viteckova mete uma bola de 3 pontos, levando seu time a 11 pontos, faltando 5.56 min.

Adrianinha e Damiris entram em quadra e o time brasileiro ganha em experiência.
Com uma baixa pontuação no 1o periodo, o Brasil perde por 10 pontos (7 x 17).

A falta de jogos amistosos nas vésperas do mundial talvez explique o rendimento do time nos primeiros 10 minutos. A comissão aposta que, ao decorrer do 2o periodo, as jogadas encaixem e o time verde amarelo possa encostar no placar.




Ramona e Jaqueline entram no jogo, mas o Brasil ainda sente a falta de eficiência nas alas; dos 15 pontos assinalados faltando 4.49 min 10 foram das pivôs.

O Brasil melhora a marcação, e agora joga com as armadoras do America Recife, Adriana e Taina, juntas pela primeira vez neste mundial.


Adrianinha acerta sua primeira bola de 3 no mundial e a diferença cai para 7 pontos: 20 x 27.


Faltando 50 segundos para o final do 2o quarto, a seleção brasileira tem a posse de bola e a chance de trazer a diferença para 5 ou 4 pontos. O ataque não funciona e o placar da primeira metade do jogo fica em 27 x 20 para as atuais vice-campeãs mundiais.

O Brasil venceu o 2o quarto por 13 x 10, dando esperanças que na segunda metade a reação continue.




O 3o periodo comeca e o Brasil volta a falhar muito no ataque. Isso leva a diferença a 16 pontos. 

Com Taina, o Brasil engata 4 pontos seguidos, o que obriga o técnico tcheco a pedir tempo. Placar 40 x 28 .


No final do periodo, a seleção brasileira chegou a trazer o placar  para 9 pontos, mas as bolas de 3 pts das adversárias caem e a diferença permanece, agora em 14 pontos. Placar do final do 3o quarto: 50 x 36.


O Brasil inicia o ultimo periodo com Taina, Tati, Ramona, Nadia e Clarissa.

O quarto inicia com mais 4 pontos tchecos em sequencia. O técnico Zanon mexe mais uma vez, colocando Joice e Débora no jogo.




Naquele que talvez seja um ultimo suspiro de reação, o Brasil rouba algumas bolas, encaixa alguns ataques e, faltando 5 minutos para o final do jogo, a diferença cai para 12 pontos.


"Vamos vamos que elas estão cansadas!". E o grito de Erika durante o tempo pedido pelo técnico tcheco, no momento em que Débora rouba uma bola e trás a diferença para 10 pontos, faltando 3.22 min.




Na volta a quadra, as tchecas metem mais uma bola de 3 pts; a quinta em onze tentativas, o que as coloca novamente 13 pontos a frente.


Final de jogo em Ancara, o Brasil e derrotado por 68 x 55, tendo Clarissa como cestinha com 10 pontos.

Franca x Turquia

Franca e Turquia completam a 1a rodada do grupo B em Ancara.


Com casa cheia e uma torcida calorosa, o time da casa, liderado pela armadora Isil Alben (que terminou o 1o quarto com 7 pontos)  se igualou a vice campeã olímpica que, enquanto teve sua principal armadora Celine Dumerc em quadra, mostrou superioridade. 


Com o placar em 15 x 14 para as francesas, o jogo inicia no 2o período com a volta de Dumerc e da veterana turca Ilmaz, que com duas faltas ainda esta zerada na partida.





Gruda começa a mostrar seu jogo e faltando 3.37 min para a metade do jogo, a Franca vence por 23 x 17.


O péssimo aproveitamento no ataque (apenas 3 pontos convertidos) foram o principal motivo para que a Franca fosse para o intervalo da partida com a maior vantagem ate o momento: 10 pontos (27 x 17).

Começa o 3o período e, embalada pela torcida , as anfitriãs esboçam uma reação, e depois de 4 minutos jogados a diferença cai para 4 pontos.

O jogo muda completamente em sua segunda metade. Ylmaz entra no jogo e com 10 pontos apenas neste quarto leva a Turquia a virada (38 x 37).


A partida inicia seu ultimo periodo com bastante equilibrio.



A americana naturalizada turca Lara Sandres também cresce no jogo (13 pontos e 7 rebotes), e, faltando 2.20 min para o final, seu time vence por 46 x 45.




O jogo segue equilibrado ate o final, com uma fantastica arrancada, o time da casa crava uma importante vitoria rumo a classificacao direta as quartas de final, em Istambul (50 x 48)




Espanha x Japao

Como toda estreia, Espanha e Japão começaram o jogo de forma confusa e com alguns erros. As bolas de 3 pontos não caiam (0/2 Jap e 1/7 Esp) e a qualidade técnica esperada não aconteceu.




No 2o quarto, as ibéricas melhoraram, sobretudo com a atuação de Anna Cruz  (10 pontos). Alba Torrens também apresentou-se para o jogo, apesar de as vezes parecer dispersa reclamando da arbitragem.















As equipes foram para o intervalo com o placar marcando 42 x 28.








O 3o quarto começou com o time espanhol mais consistente na defesa  (Japão assinalou apenas 4 pontos neste período) e com uma grande atuação de Sancho Little, que nos 20 primeiros minutos tinha marcado apenas 4 pontos, chegou aos  19  ao final do jogo, somando aos seus 12 rebotes.



Chamou atenção também a atuação de Marta Xargay (23 anos) que nos 3 pontos (fez 3 em 6 tentativas).

Já na metade do 4o período, quando a diferença já estava em 30 pontos, o técnico japonês retirou suas principais jogadoras, já pensando no próximo compromisso que será contra a Rep. Tcheca.



Ao final do jogo, a Espanha confirma seu favoritismo no grupo vencendo com facilidade (74 x 50) um Japão que decepcionou pelo péssimo aproveitamento dos arremessos de quadra (19/ 53) e pela fraca atuação de sua principal jogadora Oga (apenas 4 pontos, em 18 min jogados).





Amanha as espanholas enfrentam as brasileiras.