segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Americana acerta retorno da veterana Ega

Renato Piovesan

Depois de ter defendido o Maranhão Basquete na última temporada, a experiente pivô Ega Garvão, de 36 anos, está de volta a Americana. Nesta semana, ela acertou seu retorno à equipe onde foi campeã da LBF (Liga de Basquete Feminino) 2013/14. Agora, no entanto, a jogadora vestirá pela primeira vez a camisa do Corinthians, que passa a levar o nome do time da cidade.

As meninas comandadas pelo técnico Antônio Carlos Vendramini iniciaram nesta semana os treinamentos com bola visando a segunda fase da Liga Sul-Americana de Clubes, que ocorre de 20 a 30 de setembro no Chile. As atividades estão sendo realizadas no ginásio da Praça de Esportes Marcos Antônio Gobbo, no Jardim São Pedro, já que o ginásio Mario Antonucci, no Centro Cívico, passa por reformas - a reinauguração está marcada para 10 de setembro, uma quinta-feira, às 18h30.

Na ocasião, o público poderá conhecer as novas instalações do local, que receberam as cores preta e branca na quadra e nas arquibancadas, além de um novo sistema de iluminação e ar condicionado. Além disso, ainda haverá a apresentação oficial do elenco do Corinthians/Americana, com exceção da pivô Clarissa dos Santos, que só voltará a defender a equipe depois de encerrar sua participação na WNBA (principal liga norte-americana) pelo Chicago Sky.

Fonte: O Liberal 

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Maranhão Basquete perto de definir elenco e comissão técnica para disputar a LBF – 2015/16

O Maranhão Basquete já está trabalhando em vista da Liga de Basquete Feminino (LBF) – 2015/16. De acordo com o presidente Betinho Lima, a equipe maranhense está finalizando os contatos com seus parceiros e patrocinadores para esta temporada e logo anunciará a composição da equipe e da comissão técnica.
“Vamos participar da próxima edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) e já estamos trabalhando nesse sentido. Estamos em tratativas finais com um patrocinador e também conversando com as jogadoras que possivelmente comporão o nosso elenco nesta temporada”, explica Lima.
“Creio que no meio da próxima semana já estaremos informando quem serão os nossos parceiros e, posteriormente, anunciaremos as atletas e a comissão técnica que representarão o Maranhão Basquete na LBF – 2015/16”, complementa Betinho.
Na última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), o Maranhão Basquete concluiu a sua participação na quarta colocação.

Fonte: LBF 

Basquetebol Feminino do XV perde do Osasco

Elenco adulto é derrotado em casa pelo returno do Campeonato Paulista


A equipe de basquetebol adulto feminino do XV/Unimep/Amhpla/Selam perdeu o confronto para o Bradesco/Osasco por 51x62 (31x36 no primeiro tempo) em partida disputada na noite de quinta-feira, dia 27 de agosto, no Ginásio Municipal de Esportes “Waldemar Blatkauskas”, em Piracicaba.
Com o resultado negativo na segunda rodada do returno do Campeonato Estadual Divisão Especial Serie A-2 Feminina, o elenco piracicabano segue com 12 pontos ganhos e um aproveitamento de 50% na fase classificatória, quatro vitórias e quatro derrotas.
Para o técnico Ariel Rodrigues, a equipe de Piracicaba não conseguiu aproveitar as oportunidades de finalização e abriu chances para a reação do Osasco. “Faltou leitura de jogo.”
A cestinha da partida foi a atleta Wytalla do Osasco com 18 pontos e pela equipe quinzista, Leidilânia Ferreira (ala/pivô) marcou 11 pontos.
A equipe quinzista começou melhor o duelo contra o Bradesco/Osasco e fechou o primeiro quarto com vantagem: 22x21. Na segunda etapa, a equipe do técnico Ariel Rodrigues teve dificuldades nas finalizações e a representação da capital virou o placar para fechar o primeiro tempo em 31x36.
Na volta para o segundo tempo, o basquetebol do XV de Piracicaba continuou errando nas finalizações e o Osasco ditou o ritmo da partida e garantiu sua terceira vitória no campeonato.
Ao basquetebol quinzista que havia batido o SESI/SP por 49x74, na casa do adversário, na abertura do returno da competição estadual, o objetivo é dar continuidade aos treinamentos e preparar-se para os próximos compromissos do Campeonato Paulista.
O elenco piracicabano volta à quadra no dia 17 de setembro, quando enfrenta o São Bernardo do Campo, novamente às 19h30, em Piracicaba. As partidas têm entrada franca.

Blumenau vai a Itajaí defender a liderança do Campeonato Catarinense de Basketball Feminino

Nesta sexta-feira, 28, as meninas de Blumenau (FMD / Uniasselvi / IPAC / Vasto Verde) irão a Itajaí onde enfrentam o time do Colégio Salesiano. A partida coloca em jogo a liderança das blumenauenses, até então invictas na competição. A principal arma do treinador João Camargo é a cestinha do time, Bruna.

Por outro lado, o time de Itajaí busca a reabilitação após derrota para Navegantes na última rodada. A aposta recai sobre o conjunto comandado pelo treinador Gustavo Bussmann e o fator local já que a partida será disputada no Colégio Salesiano, às 20h.

O que: Itajaí x Blumenau - Campeonato Catarinense de Basketball Feminino
Quando: sexta-feira, às 20h
Onde: Colégio Salesiano, Itajaí

São José enfrenta Navegantes pelo Feminino


Após perder as duas primeiras partidas, o time do Independente/São José enfrenta o vice-líder do Grupo A, Navegantes (ASDEN / Blackstar). O confronto acontece no sábado, às 19h, no ginásio da Embraco em Joinville.
Enquanto São José aposta em sua cestinha Tamiris Martins, Navegantes busca a primeira posição na chave através das mãos de Janaína Oliveira, uma das principais pontuadoras da competição.

O que: Navegantes x Florianópolis
Quando: sábado, às 19h
Onde: Ginásio Embraco (Joinville)

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Vizinhança desiste de disputar a LBF

Matéria do Correio Brasiliense: aqui!

Presidente Venceslau segue o planejamento e trabalha forte na pré-temporada

O Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/Unimed/Presidente Venceslau vem seguindo o seu planejamento traçado no começo do ano, com o elenco praticamente definido e trabalhando em vista da próxima edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) e dos Jogos Abertos do Interior. De acordo com o técnico Flávio Prado, os objetivos também estão traçados.

“O time vem treinando tranquilamente desde junho para estarmos em condições de atingir as nossas metas, procurando deixar as jogadoras preparadas e entrosadas, pois vislumbramos sempre alçar um degrau a mais em relação à temporada anterior, mesmo tendo as coisas ainda um pouco indefinidas no que diz respeito às competições. O elenco é mantido durante o ano todo, pois estamos pensando sempre no melhor para as nossas atletas e para a modalidade”, comenta Prado, salientando que o time de Presidente Venceslau também olha com enorme carinho para a base.

“Além disso, temos as nossas categorias formadoras estão em ação, preparando não só no atleta, como também o cidadão. Essa é a nossa maior missão, pois o basquete tem muita ligação com a população da cidade”, acrescenta Flávio.

De acordo com o treinador, o Top Therm/Grupo Leonardi/Sicredi/Unimed/Presidente Venceslau já conta com estas jogadoras para a temporada 2015/16: a pivô Fabiana Guedes, a armadora Natália Burian, a lateral Jeanne Moraes e a ala Joyce da Hora. Entre os reforços, chegaram à norte-americana Jeanne, a pivô Flávia Luiza (ex-Santo André) e a ala/armadora Carolina Nunes (ex-XV de Piracicaba).

“O grupo vem trabalhando desde maio para chegarmos às competições com uma equipe bem competitiva. Enquanto aguardamos a definição dos campeonatos dessa temporada, seguimos treinando todos os dias para que as meninas que chegaram este ano possa se familiarizar com o nosso sistema de jogo no menor tempo possível”, explica a experiente pivô Fabiana Guedes, salientando que a parte física está bem intensa nesta pré-temporada.

“O time está entrosando, logo chegará o nosso último reforço para a temporada e, aí sim, a equipe se completará. O grupo vem fazendo uma ótima pré-temporada e estamos ansiosas para saber quando começam os campeonatos em nosso estado e no país. O Flávio e Kadu vêm trabalhando forte conosco, já que equipe está em construção, porém bem focada em tudo o que eles nos pedem”, finaliza a também experiente armadora Natália Burian.

Fonte: LBF

Cacá é novo reforço do Sampaio Corrêa

A nova equipe do Sampaio Corrêa Basquete segue se movimentando em busca de reforços para a próxima temporada da Liga de Basquete Feminina (LBF). Nesta quarta-feira (26 de agosto), a diretoria tricolor confirmou o acerto com mais uma atleta. Trata-se da ala/armadora Cacá Martins. Aos 23 anos a atleta, que defendeu o Brasília/BasqueteVizi na última temporada, reforçará o Sampaio Corrêa na LBF.

Esta será a segunda passagem de Cacá pelo basquete maranhense, pois a armadora já atuou no Maranhão Basquete. A jovem jogadora, que tem passagens pela Seleção Brasileira, teve uma participação muito positiva com a camisa do Brasília na temporada passada.

Na última edição da LBF, Cacá atuou em todos os dezoito jogos do Brasília na competição nacional e foi a principal jogadora da equipe com média de 37min59 dentro de quadra. Além disso, a ala/armadora teve média de 12,7 pontos por jogo e tais números garantiram a ela um lugar na Seleção Brasileira. Cacá disputou o Pan-americano de Toronto.

Com a confirmação do acerto com Cacá, o Sampaio Corrêa Basquete conta com dez jogadoras em seu elenco. A lateral Iziane Castro (ex-Maranhão Basquete), as pivôs Nádia Colhado (ex-América) e Karina Jacob (ex-São José), a ala Ramona (ex-São José), a ala/pivô Carina Felippus (ex-Santo André), a pivô Fernanda Bibiano (ex-Ourinhos), a ala Palmira Marçal (ex-Americana), a armadora Erica Wheeler (ex-Sport Recife) e Crystal Bradford (WNBA) já haviam sido anunciadas pela diretoria tricolor como reforços para a próxima temporada da LBF.

E com a chegada de Cacá, o novo time do Sampaio Corrêa tem tudo para brigar pelo título da LBF. “Posso falar que sai de um time que foi campeão da última edição da LBF para ir a outro e também lutar pelo lugar mais alto do pódio. É uma equipe nova, que vem para brigar pelo título e creio que vai ser bacana de acompanhar a Liga de Basquete Feminino nesse ano”, destacou a ala Palmira Marçal, um dos principais nomes do time tricolor.

Vale lembrar que para comandar o novo time do Sampaio Corrêa, a escolhida foi uma técnica já conhecida da torcida maranhense. A cubana Lisdeivi Pompa, que já treinou o Ourinhos Basquete e o Maranhão Basquete, será a técnica da equipe tricolor na próxima edição da Liga de Basquete Feminino.

O Sampaio Corrêa Basquete terá o apoio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), e patrocínio da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e SuperBolla.

Fonte: LBF

Federação confirma disputa do Paulista

Depois da segunda fase da Liga Sul-Americana de Clubes, o Corinthians/Americana já pode se programar para mais uma competição em seu calendário. A FPB (Federação Paulista de Basketball) confirmou ontem a realização do Campeonato Paulista Feminino para este segundo semestre - a competição corria risco de não ocorrer, já que no ano passado somente quatro equipes fizeram parte da disputa.
Uma reunião foi realizada ontem na sede da entidade entre representantes de três agremiações: Ricardo Molina e João Vinicius (Corinthians/Americana), Flávio Prado (Presidente Venceslau) e Laís Elena e Arilza Coraça (Santo André).
Os times de Barretos e São Caetano do Sul também devem confirmar participação no torneio estadual nesta temporada. A reunião técnica para decidir o sistema de disputa do campeonato será realizada no dia 1º de setembro, às 17 horas, na sede da FPB.
Enquanto isso, a equipe que substituirá a Unimed/Americana segue em fase de preparação para os compromissos até o fim do ano. As jogadoras americanenses se reapresentaram há três semanas para passar por exames médicos e começam a treinar em quadra sob o comando do técnico Antônio Carlos Vendramini a partir da semana que vem.

Fonte: O Liberal

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Basquete Jaraguá contrata reforços para a sequência do Campeonato Catarinense

O Basquete Jaraguá acertou às contratações da experiente pivô cubana Yuli Cruz, que defendeu a equipe catarinense na última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF) e estava atuando na Argentina, e a jovem armadora Beatriz, ex-Bradesco/Osasco. As duas novas jogadoras deverão estrear no dia 09 de setembro (quarta-feira), às 20h00 (de Brasília), na cidade de Jaraguá do Sul (SC), em duelo válido pela quarta rodada da fase inicial do Campeonato Catarinense Adulto Feminino – 2015, diante do Colégio Salesiano, de Itajaí.
Até aqui, o Basquete Jaraguá jogou duas vezes no estadual, conquistando uma vitória (Independente/São José) e sofrendo uma derrota (ASDEN/Blackstar). Com isso, o time aparece na terceira colocação na classificação geral, contabilizando três pontos, ao lado do Colégio Salesiano, e atrás do FMD/Uniasselvi/IPAC/Vasto Verde e do ASDEN/Blackstar, que somam quatro pontos, decorrentes de dois resultados positivos.
De acordo com o técnico Júlio Patrício, que integrou a comissão técnica da Seleção Brasileira Adulta Feminina nos Jogos Pan-americanos e na Copa América, a diretoria segue trabalhando arduamente para viabilizar a participação do Basquete Jaraguá na próxima edição da Liga de Basquete Feminino (LBF).
FONTE: LBF 

Chicago Sky vence Washington Mystics em duas partidas com boas atuações de Clarissa


Em mais uma partida emocionante e decida nos últimos segundos, o Chicago Sky venceu o Washington Mystics, por 87 a 85, em partida disputada na noite de sexta-feira, dia 21/08, em Chicago.

- Essa foi mais uma vitória muito importante e a equipe se portou bem, mesmo quando esteve perdendo, mantivemos a mesma energia e isto foi fundamental. Agora temos mais sete jogos e temos que conseguir o maior número de vitórias possíveis para subir na classificação e entrar bem na disputa dos playoffs – analisou Clarissa.

A brasileira Clarissa dos Santos, integrante do quinteto final do Chicago, atuou por 21 minutos, marcou 10 pontos e recuperou oito rebotes. Érika teve 4 pontos e 7 rebotes em 17'.

A equipe está caminhando bem para melhores resultados e acho que podemos conseguir mais vitórias, se arrumarmos o que tem que melhorar, mantendo o que já está bom – completou Clarissa.

Ontem (dia 23), os times voltaram a se enfrentar com nova vitória do Chicago por dois pontos (66-64).
Clarissa voltou a fazer 10 pontos em 23'. Pegou cinco rebotes. Érika teve 4 pontos e 4 rebotes em 16'.

Jogando fora de casa, o Atlanta venceu o Connecticut (102-92) também no domingo. Damiris teve 15 pontos e 6 rebotes, em 25'.

sábado, 22 de agosto de 2015

Sport define time para Sul-Americana, mas não garante presença na LBF

O Sport Recife definiu o elenco para a disputa da Fase Final da primeira edição da Liga Sul-americana de Clubes – 2015, que acontecerá no Chile, a partir do dia 23 de setembro. De acordo com o técnico Rildo Accioly, o grupo de jogadoras é competitivo.
“Considero que este é um grupo competitivo e que vai brigar pelo título”, comenta o treinador da equipe pernambucana.
Da equipe que esteve em ação na primeira fase, seguem: Iza Moraes (ala/armadora), Luana Souza (ala), Mariana Camargo (lateral), Sílvia Gustavo (ala/pivô) e Laís Meira (armadora). Os reforços são estes: Jasmine Grice (armadora – ex-Aanekosken/Finlândia), Patrícia Teixeira (ala – ex-São José/Colinas Shopping), Mônica Nascimento (pivô – ex-Union Espanhola/Argentina), Daphner Pezavendo (pivô – ex-Basquete Jaraguá) e Tatiane Balbino (pivô – ex-Recra/ABEC).
O elenco será complementado com jovens atletas Marina Paes, armadora, e Débora Santos, ala, ambas de 16 anos.
Fonte: LBF
Em matéria do blog Cestinha (aqui), no entento, o técnico desconversa quando o assunto é a participação na LBF.
Rumores dão conta de que o clube possa desistir do feminino em função de convite recente para estrear no NBB.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Técnico Marcio Bellicieri escreve sobre o momento do basquete feminino

SESP_treino-Marcio Técnico da equipe feminina de basquete de São Bernardo, que lidera a Série A-2 do Paulista, Marcio Bellicieri ficou profundamente irritado quando o espanhol Carlos Colinas assumiu o comando  da seleção feminina. Na época, Marcio redigiu um texto, que foi publicado aqui no blog, chamado Hablas Espanhol ?

Isso foi há mais de cinco anos. De lá pra cá vários técnicos passaram pela função com resultados ruins. Mas o momento atual - com Zanon no comando - registra certamente o pior basquete da seleção nos últimos trinta anos e os piores resultados.

No meio dessa tristeza, me lembrei que o texto de Marcio seguia atual e que os problemas retratados ali se repetiam. Resolvi escrever ao Marcio pedindo a opinião dele sobre essa passagem de tempo.

Segue a resposta dele:

O texto "Hablas espanhol", escrito em um momento de extrema indignação, um desabafo, realmente acabou assim, como previram as letras.

Ou melhor, o texto não acabou. A história do basquete continua sendo escrita em linhas tortas.

E infelizmente o discurso fica na esfera do verbo, do dito pelo não dito, afinal tanto faz. Mas discurso sem atitude não marca ponto, só pontua uma ou outra opinião; e isso se dilui. É rapidamente esquecido. O tempo passa rápido em quadra, quando se vê, o jogo acabou... Que pena. Mas será que o jogo acabou? É nesse mesmo basquete, que passa o tempo e vira jogo no final; é desse imprevisível que impulsiona para a sempre vontade de vitória até o instante último, é nesse basquete que eu e tantos outros fizemos escola, e é desse basquete, de construção e time, desse que joga junto e reconhece o esforço, passa a bola, que sabe que os pontos nao se fazem sem que cada mão tenha tocado a bola e desejado a cesta. É nesse basquete que ainda tento acreditar. Bola, salto, jogo; não discurso e colarinho de atleta. Discurso sem atitude é falta, de ataque ou defesa, já nem se sabe mais. Quem é, afinal, o adversário? O basquete feminino brasileiro não joga em equipe, não joga em seu favor. Mesmo sendo tão poucos, nós que fazemos e vivemos o basquetebol feminino, aindanão entendemos que em aceitando e nos submetendo a alguns posicionamentos arbitrários, aos quais somos contrários , nos tornamos também nossos próprios adversários.

Ao passo que, se transformássemos a crítica em atitudes estaríamos trabalhando para modificar a forma de jogar.

Um sistema de jogo eficaz em conjunto pode ganhar o jogo...

Que estrutura é essa que deixa na reserva e insiste em desrespeitar permanentemente um contingente de dirigentes, técnicos,também atletas, que mantém o basquete vivo no trabalho cotidiano de preparar a base, instruir,construir com inúmeras dificuldades manter, patrocinar, encorajar?

Que sistema é esse que canibaliza a si próprio deixando de lado o trabalho de tantos, para que apenas alguns se olhem no espelho ?

Esporte é muito mais que auto-contemplação, esporte é jogo e jogo só se joga com os afins...

Não podemos deixar que o basquete brasileiro torne-se seu mais potente adversário.

E a matéria, cansada , depois de cinco anos ainda acaba assim: uma indignação entrelinhas. Sinceramente, espero que não ineficaz ou muda , porque no fundo, todos que vivemos de fato o Basquetebol Feminino Brasileiro, torcemos por ele...

Cesta!

Marcio Bellicieri

Chicago Sky enfrenta Washington Mystics na sexta-feira

Clarissa pink O Chicago Sky, time da brasileira Clarissa dos Santos, segue na quarta posição da Conferência Leste, com 15 vitórias e 11 derrotas, e se prepara para a reta final da temporada regular da WNBA 2015, buscando a classificação para os Playoffs. No último domingo, 16/08 a equipe perdeu para Los Angeles Sparks, por 76 a 64, na casa do adversário. Para Clarissa a equipe precisa recuperar as boas atuações ofensivas para garantir novas vitórias.

- No último jogo a nossa defesa se portou muito bem, mas tivemos alguns problemas na parte ofensiva e não conseguimos finalizar bem algumas bolas. Com isso não conseguimos nos recuperar no placar. Começamos o jogo muito bem, mas não conseguimos manter o ritmo – disse a brasileira.

O próximo desafio das meninas de Chicago será na sexta-feira, dia 21/08, contra o Washington Mystics, às 22h30, na AllState Arena, em Chicago. Com o apoio da torcida, as jogadores do Chicago Sky vão em busca da 16ª vitória, na 27ª partida.

- Agora teremos uma sequência de treinos para trabalhar, coisa que não acontece muito, com esse calendário apertado. Vamos entrar mais fortes e focadas nos próximos jogos para voltar a vencer – finalizou Clarissa.

Em sua primeira temporada na WNBA, Clarissa participou de 25 jogos do Chicago Sky, sendo titular em sete. Tem média de 17,4 minutos de participação, com 4,7 rebotes recuperados e 4,8 pontos, por jogo.

- Fiquei um pouco parada no início do mês, para tratar uma leve lesão no músculo adutor da coxa, mas o time seguiu bem e eu logo me recuperei. Ainda temos oito jogos restantes, que são muito importantes para acertarmos os detalhes e nos firmarmos como equipe para entrar bem e confiante nos jogos do Playoff.

Comissão técnica do Uninassau/América visita equipe da WNBA

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Agosto começou bastante internacional para o Uninassau/América. A comissão técnica da equipe pernambucana embarcou para a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, para conhecer as estruturas do Chicago Sky, time que disputa a WNBA (versão feminina da liga profissional norte-americana). Lá, acompanharam as partidas contra o New York Liberty e contra o Phoenix Mercury. Além dos jogos, também assistiram a treinos e trocaram experiências com profissionais da comissão técnica americana.

O preparador físico Mateus Lima, o diretor Felipe Estevão, a psicóloga Rosângela Paes, a assistente técnica Vanessa Gattei, o técnico Roberto Dornelas, a assessora de imprensa Jéssica Maciel e a gerente administrativa Roberta Vieira, formaram o grupo de profissionais que viajaram para Chicago.

Esse tipo de trabalho já foi feito pelo técnico Roberto Dornelas três vezes. Nos últimos dois anos, ele visitou a Georgia, para conhecer as instalações do Atlanta Dream, também com componentes da comissão técnica. Em Chicago, a comissão técnica do Mequinha encontrou velhas conhecidas, como ex-atletas do clube e uma grande adversária na Liga de Basquete Feminino (LBF): Erika de Souza, Tamera Young e Clarissa dos Santos.

Com base jovem, Barretos inicia os treinamentos para a temporada 2015/16

Com um trabalho de base referencial, a APAB/Unifeb Barretos dará chance para as atletas formadas ‘em casa’ na temporada 2015/16. De acordo com o técnico Alexandre Escame, esse será o perfil da equipe barretense para a disputa da próxima edição da Liga de Basquete Feminino (LBF).

“Já estamos trabalhando com as atletas barretenses e futuramente poderemos reforçar a equipe com algumas jogadoras mais experientes. As jovens Thais da Silva, Stefani Francisco, Isabela Simão, Drielli do Nascimento, Mariana Dias e Dentinho são da cidade e estarão envergando a camisa da equipe na LBF – 2015/16”, explica Escame.

Além disso, o treinador do representante de Barretos já havia confirmado as renovações com as jogadoras Maila Ciciardi, Emily da Silva e Mariana dos Reis.

Na sua participação inicial na Liga de Basquete Feminino (LBF), ocorrida na temporada 2014/15, a APAB/Unifeb Barretos ficou com a oitava colocação na classificação geral, atingindo o objetivo traçado pela diretoria e comissão técnica, que era de fazer uma boa primeira fase e avançar aos playoffs.

Fonte: LBF

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

CBB não noticia quarto lugar da seleção feminina na Copa América

Onze da manhã de segunda-feira e até agora o site da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) não traz nenhuma informação sobre a decisão do bronze da Copa América de Basquete Feminino, que aconteceu no início da noite de ontem.

Por que será?

Atualização: mais tarde, a confederação emitiu uma nota seca, sem declarações: aqui!

Leitura recomendada

O muro das lamentações chamado basquete feminino brasileiro

domingo, 16 de agosto de 2015

Canada bate Cuba, conquista a Copa America, e se garante no Rio em 2016

Apesar da boa apresentacao de Cuba, a equipe canadense ratificou sua condicao de favorita e sagrou-se campea da Copa America 2015. Com essa conquista, as comandadas de Lisa Thomaidis juntou-se a Servia, Estados Unidos e Brasil no seleto grupo de paises com vaga garantida nas Olimpiadas de 2016.





Diferente da partida da 1a fase, a selecao cubana deu trabalho as donas da casa, ameacando a vitoria em alguns momentos.



Do meio do 3o quarto em diante porem, as canadenses foram absolutas e dominaram amplamente o jogo.






O placar final ficou em 82 x 66.


Os desatques da partida foram Clenia Noblet (16 pts e 10 rebotes) por Cuba, e Kia Nurse (20 pontos) pela equipe campea.




O time do campeonato foi formado por Meli Greter (Argentina), Clenia Noblet e Yamara Amargo (Cuba), Tamara Tatham e a MVP Kia Nurse (Canada)




Cuba, Argentina e Venezuela juntam-se a Franca, Espanha, Bielorrusia e Turquia, alem de representantes da Africa, Asia e Oceania, para disputa de mais 5 vagas no pre olimpico mundial, em junho ou julho de 2016.

Com campanhas desastrosas nos torneios continentais, basquete feminino brasileiro chafurda na decadência

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Em agosto de 1991  a seleção feminina conquistou o título dos Jogos Pan Americanos em Havana. Esse imortalizado triunfo abria a porta para uma série de feitos do basquete feminino brasileiro, como a conquista da vaga olímpica, o título mundial e as duas medalhas olímpicas.

Vinte e quadro anos depois, num mesmo mês de agosto o cenário é desolador. Às vésperas de uma Olimpíada em casa, a participação medíocre em duas competições (Jogos Pan-Americanos e Copa América) parecem, assimo como em 1991, delimitar um marco na história da modalidade. Mas dessa vez da derrocada, da extinção, do retorno ao mais prosaico amadorismo. O precipício se aproxima e meu amado basquete feminino parece pronto pra ser engolido.

Decidi gastar algumas palavras nesse momento aos personagens mais ilustres dessa crise.

(1) A Confederação Brasileira de Basquete (CBB)

Passei os anos de maior atividade desse blog gritando e protestando contra a péssima gestão de Gerasime Bozikis, o Grego.

O que dizer sobre a atual, de Carlos Nunes?

O que de efetivo e benéfico esse senhor e seus ilustres companheiros trouxeram ao basquete feminino?

As preparações para as competições das seleções de base e adulta estão cada vez mais curtas e improvisadas.

Mesmo que talentos insistentes surjam em brotar e nos comovam em conquistas suadas como bronze do Mundial sub-19 (em 2011), da prata da Copa América Sub-16 (em 2015) ou mesmo no potencial da atrapalhada campanha da sub-19 no Mundial desse ano, não existe um plano de proteção, trabalho ou resgate desses talentos. Não existe uma filosofia, um projeto de formação.  Não existe nada.

A gestão atual da CBB parece ter acentuado a misoginia da anterior, ao vender literalmente até as calças para investir em uma boa geração masculina e em um excelente treinador (Magnano).

Ao feminino, as migalhas de sempre.

(2) O técnico Zanon

Ao assumir a seleção feminina, Zanon jurou amor eterno, dedicação integral, falou em “procurar os técnicos do feminino” e jurou tudo pela renovação.

O cenário mudou rapidamente.

Não se sabe se por questões pessoais ou se pelos problemas financeiros e gerenciais da CBB, Zanon continua se portando com a mesma ousadia do começo no discurso, mas na prática parece bem mais cansado e menos capaz.

O treinador é ausência certa nas competições nacionais do feminino e competições de base. Alguma competição internacional acompanhada? Se ele procurou algum técnico do feminino, ninguém nunca ficou sabendo. Sua energia parece bem mais direcionada ao time masculino que treina, onde parece mais motivado e feliz.

Ao longo desses anos, mesmo mantendo uma base o treinador não conseguiu mostrar evolução alguma. O time, pelo contrário, parece ter atingido sua pior fase nessa temporada, com quatro derrotas vergonhosas: duas para o Canadá e duas (inaceitáveis) para a Argentina.

Apesar das deficiências das jogadoras, Zanon tem levado o time a praticar um basquete que expõe mais grosseiramente suas fragilidades.

As decisões do treinador parecem surgir de rompantes desconectados da realidade, como a convocação de Izabela Nicoletti e a decisão do time titular.

Alguma vez Zanon fez algo que pudesse surpreender algum adversário?

Seja contra os Estados Unidos ou as Ilhas Virgens, lá está o time marcando aquela defesinha zona passiva…

Uma outra coisa é que naturalmente Zanon não estava pronto quando foi chamado à seleção. Mas havia uma esperança (tola) de que além de contruir o time, ele se construisse também. Não foi isso que aconteceu. O horizonte e o conhecimento do treinador sobre o feminino seguem estreitos, considerando o Canadá o umbigo do universo, mostrando um flagrante desconhecimento dos adversários e de suas atletas,  ignorando as possibilidades de convocação de atletas da WNBA, insistindo em quem não produz, teimando em jogar com quatro jogadoras abertas e conseguindo ser expulso numa semifinal de Copa América.

Zanon chega naturalmente desgastado ao final desse ciclo e o cenário é pouco animador para o ano olímpico.

(3) A LBF e seus clubes

Se a seleção passa vergonha, os clubes agonizam.

A chegada da LBF, apesar de ter atraído atenção de algumas novas praças, não conseguiu mudar significativamente a modalidade por aqui.

Tenho a impressão até que tem piorado o nível.

Explico.

Acompanhando o que aconteceu com outros esportes (o vôlei, por exemplo), a chegada da liga enfraqueceu a principal competição anterior (o Paulista, em ambos os casos).

No basquete feminino, no entanto, a LBF ainda não supriu esse buraco na agenda. Continua sendo um torneio curto e para o qual os clubes se montam na véspera a toque de caixa.

Assim, o período de treinamento e o número de jogos por ano foram reduzidos.

Os poucos clubes que mantém jogadoras o ano todo (como o América, por exemplo) passam a maior parte do ano treinando apenas ou disputando torneios amadores. Que tipo de evolução pode vir disso?

A liga precisa urgentemente definir  e ampliar seu calendário, proteger suas atletas e dar início ao projeto de uma versão sub-21.

(3) As jogadoras

Antes que me joguem as pedras, informo que é evidente que as coitadas das jogadoras pagam o preço da inércia da CBB, dos equívocos dos seus treinadores e das fragilidades do mercado de trabalho, mas ainda assim devem ser criticadas e cobradas.

> Comportamento e Emocional

Grande parte dos péssimos resultados nos último anos eu creditei parcialmente ao despreparo emocional de nossas atletas. Era ansiedade na estréia, na semifinal, na decisão… Tudo era motivo para a casa cair.

Esse tenebroso agosto veio mostrar que eu estava errado, pois mesmo numa competição que não valia nada, os nervos e a motivação nunca estavam no lugar certo.

Assim, sem citar nomes do nosso lado, eu vou ilustrar com o comportamento de um time adversário.

Pan-Americano, jogo 1: Brasil X Estados Unidos. Em um dos primeiros lances do jogo, Breanna Stewart, a próxima rainha da cocada branca do basquete americano se contundiu. Dois minutos depois, ela voltava à quadra e jogou com vontade e dedicação invejáveis.

Jogo da medalha de ouro do mesmo Pan-Americano: Canadá x Estados Unidos. A endiabrada armadora Moriah Jefferson foi a lesionada da vez. Mancando ela voltou à quadra e jogou entregue ao time e à camisa do seu país.

Me perdoem os envolvidos, mas eu não vejo isso na seleção brasileira. Ponto.

> As armadoras

A posição foi a mais criticada na temporada e o cenário é de real pânico.

Tainá, a preferida do treinador, acusou uma evidente involução nessa temporada. Depois de uma espantosa evolução ao treinar com Cristiano Cedra e Lisdeivi em Ourinhos, a menina retrocedeu nas mãos de Dornelas e voltou a lembrar seus piores momentos em São José, sambando na cabeça do garrafão sem dar um destino à bola e ao jogo. Eu só me pergunto o que esperar para o ano que vem quando as candidatas à armação no Rio 2016 estarão todas no mesmo time (Adrianinha, Débora e Tainá)?

A reserva Débora vinha de uma ótima LBF, tem melhor visão de jogo e marca melhor que a titular, mas também não foi bem. É uma jogadora que parece sempre estar jogando nervosa e aflita na seleção, pecando nos arremessos e dependendo de encaixar uma boa sequência para enfim respirar e jogar em plenas condições.

Testada no Pan, Cacá é, na minha visão, mais frágil tecnicamente do que as duas. Mas emocionalmente é melhor resolvida, se intimida menos e, por isso, consegue às vezes produzir mais.

Nas caixas de comentários, são constantes os chamados pela controversa Joice Rodrigues. Tenho minhas dúvidas sobre o assunto, mas tenho certeza de que um chá de Joice Rodrigues que fornecesse um pouco da sua coragem e determinação faria muito bem a Débora e Tainá.

Testada também, Tássia foi a que deixou sabor mais amargo. Embora tecnicamente capaz, a impressão é que a menina acusa ainda uma certa inaptidão física, como aconteceu na última LBF e em quadra pela seleção, quando em alguns momentos aparenta estar se poupando.

Achei despropositada a convocação da brilhante Izabela Nicoletti e não vou comentar.

> As alas

O cenário aqui também é sofrível.

Zanon trabalha basicamente com o mesmo grupo.

Estiveram ausentes Tatiane e Joice Coelho por contusão.

A mais experimentada, Jaqueline, é uma jogadora muito irregular e que quando se destaca é porque engatilha uma sequência de arremessos de longa distância. Mas fora esses momentos de luz, é uma jogadora que pouco aparece.

Também dos (raros) momentos de luz depende a bela Paty. Depois de um jogo fenomenal (como o contra os Estados Unidos), inevitavelmente a ala hiberna e não produz nada por uma longa sequência de jogos.

Além disso, tanto Jaque como Paty defendem muito mal.

Ramona me deixa bem confuso com uma mistura explosiva de talento e deficiências. Não poderia haver dentro dos rasos limites da comissão técnica uma programação para melhorar esses problemas? Exemplo: não seria possível elaborar um programa de treinos com um integrante da comissão técnica do time de Ramona para melhorar seu domínio de bola?

Outra promessa, a ala Sangalli ainda acusa as dificuldades na transição para o adulto.

>> O retorno que deu certo: Iziane

Longe da melhor forma física e dos momentos áureos na WNBA, Iziane mostrou que tecnicamente habita em outra galáxia em relação as suas colegas de posição. E que apesar de todos os pesares, ainda pode ser útil à seleção.

> As pivôs

A posição estava bem enfraquecida pela presença de três atletas na WNBA. Mas o saldo final da temporada foi bastante divergente, na minha opinião, para as jogadoras.

No barco que afogou, salvaram-se dois nomes: Nádia e Gil.

A execrada Nádia conseguiu jogar melhor na Copa América. É evidente que estava em confortável vantagem física frente a maioria de suas adversárias. Ainda assim conseguiu produzir mais que sua antecessora (Kelly), o que já é considerável.

A subestimada Gil foi a segunda sobrevivente, embora em geral  tenha tido seu bom momento solenemente ignorado  pelo treinador (especialmente no Pan). É jogadora que atua com disposição e coragem um pouco acima da média. Acomodada no banco de Americana nos últimos anos em função da fase maravilhosa de outro exemplar da sua linhagem (Clarissa), Gil usou esses dois ingredientes para fazer faísca na seleção.

Karina Jacob já não havia rendido bem na convocação anterior, mas ainda assim voltou ao time após uma fraca atuação na LBF. Não entendi a insistência.

Testada no Pan, Fabiana Caetano voltou a apresentar seus problemas de mobilidade, agravados pelo estilo de jogo “desvairado” da seleção.

>> O retorno que não deu certo: Kelly

Cantado em verso e prosa, o retorno e a boa forma da pivô foram a maior decepção da temporada.

A participação da pivô foi extremamente pálida, com uma absoluta falta de insiparação nos arremessos.

> O futuro que apavora

Embora se contem com os retornos de Érika, Clarissa, Damiris e Adrianinha para as Olimpíadas, com a esperança de evolução/recuperação de atletas relacionadas até aqui ou não, com um treinamento decente para a competição seja sob o comando de Zanon ou outro treinador, são nítidos os sinais de esgotamento da modalidade e a necessidade de uma reconstrução profunda.

Quase nada aponta nesse sentido.

A Confederação  seguirá nas mãos do mesmo grupo, endividada e focada no masculino.

Há um desinteresse  enorme do público e da mídia no basquete feminino, e consequentemente pouca cobrança.

O treinador Zanon se soma a outros quatro que falharam em concretizar seus planos na seleção brasileira.

As jogadoras seguirão sem outra coisa com o que poder se preocupar que não a sobrevivência.

E assim segue o basquete feminino em grotesca decadência.

Brasil x Argentina - Decisao do 3o lugar da Copa America

Brasil e Argentina se encontraram novamente em Edmonton, desta vez para disputa da medalha de bronze do torneio.





As meninas no Brasil entraram desatentas na partida, cometendo diversas violacoes logo nos primeiros minutos (foram 8 no primeiro periodo)  possibilitando as adversarias a abrir 9 x 4 logo no inicio da partida, permanecendo a diferenca ate o final do quarto, que encerrou em 18 x 13.





A selecao voltou para o 2o periodo sem produzir absolutamente nada. O quinteto formado por Taina, Paty, Jaque, Karina e Kelly nao funcionou durante os 3 primeiros minutos. Iziane e Debora voltaram mas o ataque nao produzia mesmo assim.






Em certo momento do jogo, o tecnico Zanon perdeu a paciencia com Kelly e deu uma chamada "daquelas". O grito parece ter acordado a veterana, que converteu dois ataques e apertou a marcacao sobre Gisela Vega.


O tecnico brasileiro reclamava demais da arbitragem aquela altura, e parece que essa discussao passava ainda mais instabilidade ao time, que continuava sem se concentrar na partida.

O 2o periodo periodo acabava de maneira frustrante, com apenas 08 pontos marcados, mas nos ultimos 5 segundo tivemos dois lances de falta onde a equipe pode anotar mas 3 pontos. A diferenca caiu para 6 pontos, com o placar de 30 x 24 para as argentinas. Gilmara vai levando o time nas costas, com metade dos pontos brasileiros. Ela finalizou o jogo como cestinha, com 19 pontos.






Na volta do intervalo, rapidamente as argentinas converteram 5 pontos contra nenhum do Brasil. Pela primeira vez a diferenca chegava a dois digitos (11 pontos).




A partir dos 6 minutos, a selecao comecou a mostrar um pouco de efetividade no ataque. Paty converteu 5 pontos em sequencia. A diferenca caia para 4, mas novos erros faziam com que a Argentina abrisse com facilidade.

Assim foi todo o 3o periodo: Brasil desperdicava ataques seguidos e perdia a chance de encostar na partida.





A Argentina seguiu realizando seus ataques com extrema facilidade, sempre livre em direcao a cesta.

Iziane nao fazia uma boa partida (apenas 3 pontos faltando 6 min para o final). Foi so a maranhense acertar uma bola de 3 para dar um novo alento de reacao.





Ramona continuava zerada na partida. Ao errar mais uma bandeja, o tecnico olhou para o banco e sua expressao era: "quem eu coloco?" Chamou Jaque, na ultima esperanca de uma reacao.

Mais uma cesta de 3 de Izi, e a diferenca caia novamente para 4 pontos faltando 3.10 min.






Apesar de conseguir se sustentar no ataque, o Brasil continuava ineficaz na marcacao, e as cestas faceis do adversario continuavam. Faltando 2 minutos, mais dois erros bobos (uma reposicao no fundo da quadra e um passe errado) geraram o aumento na diferenca, que chegou a 6 pontos faltando 1 minuto para o fim.







Irritante a facilidade de mais uma infiltracao argentina. Com mais dois pontos faceis, a vitoria portenha ia se concretizando. Os ultimos ataques brasileiros foram parados com falta, e dificilmente as atletas acertavam os dois lances.

O jogo acabou com o placar de 66 x 59.

Nunca o Brasil perdeu duas partidas num mesmo torneio para a Argentina. Esse jogo fica na historia por isso.






Lamentavelmente, o Brasil realizou hoje, sua pior partida em Edmonton. Apatico, sem tatica, sem defesa, sem energia, sem garra. Nao se viu em momento algum um grito de "vamos la", "da pra ganhar". A passividade com que se aceitava a derrota talvez seja o que mais nos deixe triste.

A comissao precisa refletir sobre o trabalho, e o porque nao esta dando frutos. Ja sao 2 anos com este grupo e nao se ve progresso tecnico de muitas atletas, e tatico do conjunto. Algo esta muito errado e precisa ser consertado.


Passada a Copa America, a selecao se apresenta novamente em janeiro para o evento teste no Rio. A partir dai, o time ja deve ter a cara do que nos representara nas Olimpiadas.



sábado, 15 de agosto de 2015

Semifinal # 2 - Brasil x Canada

A segunda semifinal da noite em Edmonton aprentava dois contrastes: de um lado as donas da casa, invictas desde o pan de Toronto e com vitorias expressivas. Do outro, um Brasil desacreditado, vindo de uma derrota para a Argentina, e, ate entao, sem vibracao. Porem, surpreendendo a todos, a partida comecou diferente do que se esperava: um Brasil agressivo no ataque e respondendo bem a eficiencia canadense. O quinteto que todos gostariam de ter visto no final do jogo de ontem (Taina, Iziane, Ramona GIL e Nadia) comecou a partida.




Apesar da defesa aparentar certa melhora em relacao as partidas anteriores, o Brasil possibilitou que no final do 1o quarto o placar mostrasse que tinhamos sofrido 27 pontos, contra 22 marcados.



No inicio do 2o periodo a selecao jogava com Kelly, Debora, Jaque, Taina e Ramona. Apos dois ataques sem sucesso, vimos uma cena curiosa no banco: o tecnico Zanon "puxando" Iziane pelo braco para que a mesma entrasse o mais rapido possivel na quadra, para substituir Ramona. Era o retrato que, sem a maranhense o time nao produzia.






Apesar na aplicacao brasileira, aos poucos o Canada ia mostrando que tem um time mais arrrumado. Faltando 6 min para o final do 2o quarto, a vantagem chegava a 8 pontos, pois continuavamos com dificuldades em executar jogadas no ataque, e na defesa as faltas iam se acumulando.



Em dois ataques, Iziane assinalou 2 pontos e assistiu Nadia para converter mais dois pontos e mais um lance de bonificacao. A diferenca caia significamente para 3 pontos (34 x 31) e o Brasil mantinha-se no jogo.



Gilmara, em mais uma boa partida, convertendo bolas importantes, e Debora eficiente na robada de bolas (foram duas em sequencia) ajudavam o Brasil a fazer um excelente quarto. No minuto final porem nossa selecao deixou de pontuar e o placar no intervalo ficou em 45 x 39.




 A volta para o 3o quarto nao foi das melhores. Ate os 7 minutos o jogo seguia equilibrado, mas com a marcacao de uma falta tecnica, seguida da expulsao do tecnico do Brasil, o Canada pode abrir uma vantagem de dois digitos e seguiu mantendo ate o final do periodo. Apesar de algumas bolas certeiras, o Brasil pecava no posicionamento de rebotes (lento) e cometia faltas bobas, que sempre possibilitavam 2 lances livres as adversarias, que ate entao estavam com otimo aproveitamento: 23 em 29. O final do periodo acusou o placar de 70 x 55, maior vantagem canadense ate entao.



Julio Patricio, que comandou o time brasileiro desde a metade do 3o periodo, promoveu o retorno de Gil (com 4 faltas) no inicio do 4o quarto. Aquela altura Paty convertia seus 3 primeiros pontos e dava novo alento ao time verde amarelo. A diferenca caia novamente para 10 pontos, com uma bandeja de Iziane.




A defesa brasileira fazia dobra naquele momento, mas nos ultimos segundos de cada posse o Canada sempre conseguia achar uma jogadora livre para finalizar. O mesmo nao acontecia do lado verde amarelo, que precipitava ataques. Na volta, as canadenses infiltravam livremente. Isso fez com que a diferenca aumentasse no final.




Zerado o cronometro, o placar mostrava 83 x 66.

A diferenca de 17 pontos, porem, foi menos dolorida do que os 4 pontos da partida contra a Argentina. Nesta semifinal, apesar da derrota, o time fez sua melhor apresentacao. Os erros foram apenas 12, Aproveitamento dos 2 pts 44%, e 83% nos lances livres. Os 3 pontos porem foram nosso pior numero: apenas 2 em 22 (10%). A defesa continua falha, muitas vezes batendo cabeca. Precisa melhorar muito ainda.




Os destaques da partida foram Iziane (15 pts e 3 assist), Nadia (14 pontos e 8 rebs) e Gil (14 pontos e 3 rebs, todos ofensivos). Pelo Canada, Nayo veio do banco para marcar 18 pontos e conquistar 5 rebotes.

Amanha, a selecao tem a chance de repetir a colocacao obtida na ultima Copa America. O 3o lugar em Edmonton representara bastante, pois alem de refletir uma vitoria na "revanche" contra a Argentina, colocara novamente o Brasil no podium.













Semifinal # 1 - Cuba x Argentina

O primeiro jogo semifinal em Edmonton prometia ser o mais equilibrado da noite. As cubanas, com toda sua tradicao e experiencia, contra uma Argentina bem treinada e extremamente motivada pela vitoria contra o Brasil.




A partida comecou e a expectativa se cumpriu. No primeiro periodo as equipes se alternaram na lideranca, com bom aproveitamento nos arremessos. O placar nao deixou mentir: 25 x 21.

Na volta para o 2o periodo, Cuba mostrou sua forca e impos seu jogo. As comandadas de Meli Gretter  encontravam dificuldade em pontuar, enquanto as adversaria abriam no placar. No intervalo o placar indicava 45 x 33.

A historia do 3o periodo foi inversa ao 2o. As argentinas voltaram mais tranquilas, mas nao menos energizadas. Faltando 4.43 para o final do 3o periodo, Burani converteu um arremesso da cabeca do garrafao para deixar o jogo empatado em 49 pontos.

O final do 3o periodo apontava o placar de 60 x 58 para as pontenhas. O placar parcial foi de incriveis 27 x 13.


O periodo final foi empolgante. Por varios momentos os times estiveram empatados, e os erros eram reflexo do nervosismo em quadra.

O jogo entrou no seu minuto final com o placar cubano de 72 x 71, com posse de bola argentina. Gisela Vega sofreu falta mas nao converteu os 2 lances livres. Apesar de ter pego o rebote ofensivo, as argentinas expiraram o tempo de posse, perdendo a chance de passar a frente faltando 18.9 seg para o fim.



Como nao foi possivel roubar a bola na saida de Cuba, Meli Gretter cometeu falta em Casanova, que converteu apenas um lance. A 14 segundos do fim a diferenca era de 2 pontos, com posse de bola azul e branca.

Depois de um rebote ofensivo, Fioroto converteu dois pontos e deixou o jogo empatado, faltando 4 segundos. Cuba porem nao proveitou o ataque e o jogo terminou 73 x73, forcando uma prorrogacao, a primeira em Edmonton.




Muito mais motivada, as argentinas entraram com tudo no tempo extra. Cuba nao ficava atras e convertia seus ataques, permanecendo o empate. Faltando 2 minutos, Amargo acertou uma cesta de tres, e em seguida Noblet converteu dois pontos e ainda levou falta, aproveitando mais um lance livre.

A diferenca faltando 1 minuto estava em 6 pontos, e parecia que a partida estava definida.

Os ataques argentinos nao convertidos geravam contrataques cubanos que eram parados por falta. Com isso a diferenca so aumentava.




O jogo acabou com vitoria cubana por 89 x 79.




Os destaques da partida foram Clenia Noblet por Cuba (29 pts e 14 rbs), e Ornella Santana (18 pts e 5 rebs) ) e Meli Greeter (7 pts, 90 rebs e 9 assist) pela Argentina.





Com esse resultado, Cuba esta classificada para mais uma final de Copa America, e permanece com o sonho da classificacao antecipada para os jogos do Rio.

Argentina disputa o bronze contra o perdedor de Brasil x Canada, que jogam a outra semifinal.








Venezuela faz historia, bate Porto Rico, e conquista a ultima vaga para o pre-olimpico mundial

Venezuela e porto Rico fizeram o primeiro dos tres jogos decisivo desta sabado em Edmonton.

Depois de um primeiro quarto arrasador de PortoRico (24 x 9), A Venezuela obteve uma grande reacao, virando a partida no 3o quarto.



Com grande atuacao de Daniela Wallen (18 pts e 11 rbts) e Cleyder Blanco (17 pts), as venezuelanas mostraram sua evolucao, entrando no quarto final vencendo por 47 x 40.






O ultimo periodo emocao pura. As portorriquenhas encostaram e levaram a decisao para o final. Faltando 5 minutos, a diferenca era de 2 pontos (51 x 49). A partir dai so deu Venezuela. A boa jogadora Roselis Silva assumiu o jogo, cadenciando e tranquilizando suas companheiras, que eram eficazes no ataque. Ela foi a referencia do time, e, apesar de ter anotado apenas 7 pontos hoje, foi o nome de seu time em Edmonton.




Final de jogo 65 x 56. Fazendo histora, nossos vizinhos venezuelanos estarao disputando, pela primeira vez, um torneio a nivel mundial em junho de 2016, sonhando com a dificil vaga olimpica.



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Sampaio Correia define técnica, reforços nacionais e duas americanas

A Liga de Basquete Feminino (LBF) 2015/16 já começou para o Sampaio Corrêa. É verdade que ainda falta algum tempo para que a bola laranja suba oficialmente, mas a diretoria tricolor já está na ativa montando seu elenco para a próxima temporada do torneio nacional. Após confirmar a criação de sua nova equipe e a contratação de Iziane Castro, o Sampaio Corrêa foi ao mercado e já acertou a contratação de mais oito atletas para a disputa da LBF.
Entre os nomes confirmados pelo time tricolor, vale destacar a presença de um trio da Seleção Brasileira que está disputando o Copa América/Pré-olímpico no Canadá. As pivôs Nádia Colhado (ex-Uninassau/América) e Karina Jacob (ex-São José/Colinas Shopping), além da ala Isabela Ramona (ex-São José/Colinas Shopping) encabeçam a lista de contratações do Sampaio Corrêa.
Com Iziane Castro e mais estas três atletas, o Sampaio Corrêa terá um elenco bastante respeitável com quatro jogadoras da Seleção Brasileira principal. “A equipe vai ser competitiva para dar a torcida do Sampaio Corrêa o que merece e, quem sabe, conquistar o tão sonhado título para o Maranhão”, disse Iziane.
Além das quatro jogadoras da atual Seleção Brasileira, o Sampaio Corrêa contará com outras atletas com passagem pelo time nacional. A equipe tricolor também confirmou a contratação da experiente ala/pivô Carina Felippus (ex-Basketball Santo André/APABA), da pivô Fernanda Bibiano (ex-Ourinhos Basquete) e da ala Palmira Marçal (ex-ADCF Unimed/Americana).
A nova equipe do Sampaio Corrêa ainda terá mais dois reforços estrangeiros. O representante maranhense na Liga de Basquete Feminino terá duas atletas norte-americanas. A armadora Erica Wheeler (ex-Sport Recife) e Crystal Bradford, que atua na WNBA (versão feminina da Liga Profissional Norte-americana), reforçarão o time tricolor.
Cubana no comando
E, para comandar o novo time do Sampaio Corrêa, a escolhida é uma técnica já conhecida da torcida maranhense. A cubana Lisdeivi Pompa, que já treinou o Ourinhos Basquete e o Maranhão Basquete, será a técnica da equipe tricolor.
O Sampaio Corrêa Basquete terá o apoio do governo do Estado do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), e patrocínio da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) e SuperBolla.

Brasil x Argentina

O confronto entre Brasil e Argentina comecou de forma assustadora. Como se esperava, as hermanas entraram imprimindo muita velocidade e sufocante na defesa, desestabilizando o ja limitado ataque brasileiro.




O placar rapidamente chegou a 6 x 0, e, apesar de uma ligeira reacao verde amarela, o 1o quarto foi amplamente dominado pela equipe de Gisela Vega. Alem do placar, que apontava 21 x 12, Nadia, nossa melhor jogadora em Edmonton, ja tinha cometido 3 faltas (uma das quais antidesportiva). Karina Jacob, discutindo bastante com a arbitragem, tambem foi substituida.






O segundo periodo comecou com Gilmara e Kelly no garrafao. A Argentina, tambem com o time ja bastante mexido, mantinha-se consistente. O Brasil continuava sem nenhum padrao no ataque, e, mais uma vez, a sensacao era que o time estava completamente perdido. e a diferenca so crescia. A saida de Nadia piorou a situacao, pois Kelly nao conseguia finalizar suas investidas,





A diferenca no 2o quarto chegou a 18 pontos, e nem mesmo os tiros certeiros de Debora (5 pontos em sequencia) diminuiram o placar, que ao final dos primeiros 20 minutos acusava 38 x 24.






O Brasil voltou melhor do intervalo. Iziane converteu algumas bolas e diminuiu um pouco a diferenca. Nadia, tambem em quadra, ajudou com rebotes importantes e um toco em Vega, mas logo cometeu sua 4a falta e precisou ser substituida por Gil.





Faltando 4.32 para acabar o 3o periodo, Iziane (em cobranca de lances livres) trazia a diferenca para 7 pontos; ela ja tinha 17 aquela altura.





Iziane seguia carregando o quinteto argentino, e convertendo os tiros livres. Quando o placar apontava 45 x 40, o tecnico portenho pediu tempo e, finalmente, viu-se vibracao em todo o time brasileiro.





Os times seguiram trocando cestas. A defesa brasielira voltou a bater cabeca deixando sempre uma argentina livre para pontuar.





O quarto final iniciou com o placar de 55 x 49 e logo a diferenca caiu para apenas 2. Faltando 7 minutos finalmente o Brasil passava a frente com uma cesta de 3 pontos de Iziane. A mesma terminou o jogo com 25, sua melhor pontuacao em Edmonton.




O jogo seguiu la e ca. Gil, que fazia uma excelente partida (ja tinha 12 pontos) foi substituida por Nadia, que voltava com 4 faltas a 4.36 min do final.





O jogo ganhou sinais de dramaticidade, com erros de lado a lado. O Brasil perdeu diversas oportunidades de abrir no placar, e, como ja tinha chegado a 5 faltas coletivas, fazia faltas infantilmente ao falhar no ataque, possibilitando lances livres as adversarias. A experiencia de Iziane fez com que a mesma reunisse o time na quadra para alertar esse detalhe.





Faltava 1.30 min e a diferenca era apenas de 1 ponto para o Brasil, mas um erro possibilitou um contrataque que levou a Argentina novamente a lideranca por 68 x 67.






Aos 40 seg, Jaque precipitou um arremesso de 3, e, na volta, Andrea Boquete mostrou como fazer: cesta de 3 e diferenca em 4 pontos faltando 13 segundos.  Esse lance decidiu a partida pois, apesar de 2 pontos de Nadia, a vitoria azul e branca estava consolidada. O Brasil ainda cometeu falta e o placar final ficou em 73 x 69.


 


Vitoria historica da Argentina. A comemoracao em quadra pareceu de conquista de campeonato mundial, afinal, a ultima vez que isso ocorreu foi na final do sul americano em 1956.