sábado, 30 de janeiro de 2016

Clarissa estreia com derrota na Turquia

Contrariando os prognósticos, Clarissa já estreou hoje na Liga Turca.

A brasileira esteve por 39 minutos na derrota do Orduspor para a Universidade Yakin (86-65) e marcou 10 pontos e 13 rebotes.

17 comentários:

Anônimo disse...

Vai se arrepender de ter saído de Americana, ainda mais da forma como saiu, pelas portas dos fundos!

Anônimo disse...

Sucesso Clarissa! Nossa selecao precisarah muito de vc bem nas olimpiadas...Clarissa, Erika, Izi. Adrianinha, Damiris, sao a alma da nossa selecao!

Anônimo disse...

q torcida chata essa d Americana. Tomara (o q é mais provável) q Americana ñ só ñ ganhe a LBF, como nem chegue na final

Final: América x Sampaio

Anônimo disse...

Boa sorte, Clarissa!

Anônimo disse...

Boa Sorte, Clarissa. Que Deus te abençoe onde quer que você vá. Muito orgulho de você...

Paulo disse...

marcou 10 pontos e 13 rebotes. mesmo com a equipe perdendo, e pelo placar já dá para saber que será destaque da equipe por lá também.
Parabens!!! Boa sorte!!

Anônimo disse...

Vai ser muito bom para a Clarissa essa temporada na Turquia.

Vai enfrentar algumas as melhores pivôs do mundo, como Leuckenka, Kelsey Bone, Jantel Lavander, Lara Sanders, Quatrina Hollingsworth, Aneika Henry, Jelena Milonanovic, Jelena Dubljevic, etc.

Só que ao contrário da WNBA, onde as estrangeiras são coadjuvantes, nas equipes europeias elas tem o papel de protagonistas. São contratadas para resolver as partidas.

Clarissa com certeza vai brilhar muito e crescer ainda mais.

Isso vai ser muito bom para ela e para a seleção brasileira.

Anônimo disse...

O triste foi a forma como ela decidiu realizar as coisas, independente de ter ou não direito à aceitar a convocação. Quando estas mesmas jogadoras estão na WNBA, ou pedem dispensa da seleção quando a WNBA não as libera ou chegam a um acordo para liberação.
Conclusão: Na WNBA respeitam seus pagaores, mesmo dizendo que amam defender a seleção. No mínimo, faltou bom senso.
Não estou defendendo o Molina ou Americana, que fique claro, mas como disse a Magic Paula, no mínimo faltou um pouco de pensamento político sobre o que significava o boicote. As jogadoras não possuem visão coletiva.
Fábio Amaral

Anônimo disse...

Isso porque a iniciativa do boicote não partiu das atletas, os dirigentes as usaram para fazer birra porque não conseguiram tomar posse da seleção. E não é verdade que elas sempre pedem dispensa da seleção por causa da WNBA. A Erika por exemplo, perdeu alguns jogos da W em 2011 para vir jogar o Pré-Olímpico.
A decisão é sempre das atletas, os clubes não podem proibi-las de fazer o que querem. Não são escravas. Acontece que é muito mais complicado sair dos Estados Unidos no meio do campeonato da WNBA e ir para uma cidadezinha da América do Sul defender a seleção, do que pegar a ponte aére para jogar um torneio preparatótio no Rio de Janeiro, sem perder nenhum jogo, porque a LBF abriu uma janela para esse torneio. Tanto que as argentinas foram liberadas e defenderam a seleção sem problema algum. Não tem justificativa. Era apenas uma birra política dos dirigentes. De qualquer forma Clarissa não pediu demissão. Foi dispensada. Se não fosse, continuaria em Americana jogando a LBF. Como o dirigente de lá é vingativo e infantil, tentou prejudicá-la na tentativa de deixá-la sem clube por quatro meses, mas não conseguiu. O bem sempre vence. Aceita.

Anônimo disse...

http://americanaticos.blogspot.com.br/2016/02/corinthiansamericana-anuncia-mais-tres_1.html

Anônimo disse...

Prezado ou prezada.
Acho que não fui claro em meu texto, muito embora o tenha lido duas ou três vezes antes de postar. Não julguei a posição dela, mas LAMENTEI a forma que o fez. Ao fim, todos os envolvidos estão muito errados, pois em um esporte tão maltratado como está o basquete feminino, ainda a falta de bom senso prepondera. Quanto a mim, não necessito aceitar ou deixar de aceitar, até porque quem perde somos todos os que ainda dão alguma atenção ao pobre basquete feminino. Mas de fato numa coisa você tem total razão, porque realizar um boicote se as jogadoras todas estão muito bem amparadas pela CBB? A CBB sempre amparou tão bem as jogadoras, vide Leila Sobral, Alessandra e tantas outras que também representaram o país por amor a camisa. De qualquer forma, sucesso a Clarissa.
Fábio Amaral

Anônimo disse...

Mudando de assunto já que os chatos de Americana não param de chorar.

ALANA S. ARIAS (18/01/16) - Jogadora da semana

https://www.youtube.com/watch?v=n4CCcXjUviw

Anônimo disse...

Já eu fui claríssimo em meu comentário, pois não defendi e nem ao menos citei o nome da CBB no que escrevi, mas se o que eu escrevo é diferente do que as pessoas entendem, não posso fazer nada. A CBB não é dona da seleção brasileira. A seleção está acima da CBB. Não vejo nada a se lamentar sobre a postura da Clarissa. Ela foi convocada para a seleção brasileira, não tinha nenhum compromisso com o seu clube pois a LBF tinha uma janela de jogos, não cedeu ao assédio moral e a chantagem do clube para pedir dispensa da seleção por motivos políticos, se apresentou à seleção, jogou o torneio teste das Olimpíadas, retornou ao seu clube, se apresentou a diretoria, foi dispensada e após a dispensa foi contratada para jogar numa das melhores ligas do mundo. Clarissa sempre foi um exemplo de dedicação e profissionalismo. E se mentisse no pedido de dispensa da seleção brasileira, agindo contra a sua vontade, como fizeram as suas colegas por medo de perder o emprego, estaria fazendo algo contra os seus princípios. Com certeza quem perde com tudo isso é o basquete feminino, mas se os dirigentes dos clubes e da CBB colocaram o ego acima da ética e do bom senso, as atletas são as principais prejudicadas dessa história toda.

Anônimo disse...

http://noticias.r7.com/balanco-geral/videos/jogadora-de-basquete-sassa-reecontra-a-mae-depois-de-cinco-anos-na-prisao-01022016

Anônimo disse...

O Corinthians/Americana contratou três pivôs para a sequência da LBF (Liga de Basquete Feminino). São elas Gabi, 20, Kátia Denise, 29, e a cubana Yayma Boulet, 32. A grande baixa nesse início de ano foi a pivô Clarissa, dispensada pelo clube americanense e que se transferiu para o basquete turco.
Gabi foi revelada pelas categorias de base de Americana. Kátia atuou por dez anos na Europa e construiu carreira na Espanha, onde foi campeã da Liga Espanhola e da Copa da Rainha. Ela tem três títulos paulistas, quatro brasileiros, um Sul-Americano de clubes e um vice-mundial. Boulet foi ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, e bronze no Rio de Janeiro, em 2007.
Americana volta à quarta para pegar o América (PE) na quinta, às 21h, em Recife.
Jornal tododia

Anônimo disse...

Mudando um pouco desse assunto chato de recalque, essa matéria já foi publicada no blog?

Assim surgiu o apelido "Magic Paula"

Por Juarez Araújo

O Campeonato Mundial de Basquete Feminino de 1982 foi disputado em julho de 1983. E a fase final foi jogado no ginásio do Ibirapuera, no mês de julho, na fria São Paulo. Existia uma enorme expectativa para duas jovens revelações do Brasil, na época, como agora, comandadas por Antônio Carlos Barbosa. Hortência, com 22 anos, e Paula, com 21 anos. As duas haviam sido lançadas quatro anos atrás, no Mundial da Coréia, onde o Brasil ficou em penúltimo, com 13 seleções participantes.

Já na estreia, na vitória contra a antiga Iugoslávia (74-60), Hortência arrebentou ao marcar nada menos que 40 pontos. Logo em seguida, virou Rainha (detalhes, que diga-se, não fui eu o autor, apenas alimentei, apresentaremos posteriormente).

O assunto agora é tirar qualquer dúvida de como surgiu o apelido "Magic Paula". Vamos contar os fatos de que como acabei chegando a essa magia. Na época do Mundial, trabalhava no jornal A Gazeta Esportiva e sempre tive uma admiração muito grande pelo basquete. Fiz questão de trabalhar na preparação das seleções e no campeonato, chegando ao ponto de perder o casamento da minha irmã caçula (Vera Lúcia) em Campo Grande-MS, onde nasci e tenho um baita orgulho de ser sul-mato-grossense. Fazia vários tipos de matérias, e acabei conhecendo o técnico da seleção peruana, o carioca Heleno Lima. Depois da partida da equipe dele, ele veio ficar do meu lado para acompanhar o segundo jogo do Brasil contra a poderosa Bulgária.

A dupla Hortência e Paula arrasou, as jogadas mágicas de Paula, fez ainda mais aumentar minha admiração pelo seu jogo. A menina de Osvaldo Cruz vestia com elegância a mística camisa número 8 e desfilava uma elegância incomparável. Aquilo tudo era maravilhoso e o ginásio do Ibirapuera lotado, aplaudia. "Heleno Lima, a Maria Paula me fez lembrar de Magic Johnson", disse ao se referir ao astro americano do Los Angeles Lakers que esteve em São Paulo, ainda como universitário, quatro anos antes, em amistoso contra a Seleção Brasileira, de Oscar e Cia. O técnico brasileiro, comentou. "Você achando o estilo de jogo dela parecido como Magic Johnson, então podemos ter uma Magic Paula", disse.

O jogo estava enrolado, duro e Paula, junto com Hortência, mais Paula nesse jogo, comandando às ações. O Brasil venceu apertado (81 a 78). Fui para a sala de imprensa e comecei a escrever o abre da matéria. Apressado, horário estourando, não saia o tal de abre. Ai veio a luz lá de cima, dando aquele toque: faz um abre em cima das jogadas da Paula. Não deu outra: "com show de Magic Paula, Brasil ganha a segunda partida no Ibirapuera". Os elogios vieram na hora da redação.

No outro dia, ao chegar no Ibirapuera, o experiente mestre Ney Craveiro, do Estadão, estava na porta do ginásio, se não falho a memória, portão 6, por onde entravam os jornalistas credenciados. Craveiro logo veio ao meu encontro, tipo para fazer aquele comentário que só um camarada gente fina, como ele era, poderia fazer: "cara que enfoque sensacional você deu na matéria com a Paula. O apelido caiu muito bem e muita gente da seleção, inclusive a Paula, gostou muito". Aquilo para mim foi o melhor que poderia acontecer na então curta carreira jornalística.

Daí para frente, Maria Paula ficou eternizada como Magic Paula. Tudo que fazia sobre a jogadora Maria Paula, passou ser Magic Paula. Não só na GE, mas também na revista Superbasquete (que lancei em 1987) e depois na Worldbasket (de 1995 a 2000). Depois do Mundial do Brasil, que acabou ficando em quinto lugar, estive em mais cinco Mundiais, todas trabalhando, sendo quatro com participações de Magic Paula: 86 - União Soviética (11o.); 1990 - Malásia (10o.); 1994 - Austrália (campeã mundial), 1998 - Alemanha (4o. lugar) e 2006 - São Paulo (4o. lugar). Paula só não jogou o Mundial de 2006, para minha tristeza e milhares e seguidores.

Anônimo disse...

Comentário da Magic Paula sobre o último post do Bala na Cesta:
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Boa análise do Fabio.
Eu não sou dona da verdade, mas tenho minha opinião e em relação a este meu defeito, ninguém vai tirar o meu direito de pensar.
Muitos pensam e falam por aí que eu deveria participar, estar fazendo algo pelo basquete feminino, que é fácil falar, mas que não faz nada...
Enfim, assim como quero que respeitem a minha maneira de ser, respeito os corneteiros de plantão.
Na minha opinião, os clubes tem o direito de exigir melhor atenção por parte da entidade máxima, só não sei se este seria o momento adequado e se deveria ter ditado regras antes de uma conversa, mas temos que concordar que são os poucos abnegados que ainda fazem basquete neste país e merecem respeito.
Quanto as atletas, acabaram boicotando um boicote, por talvez não ter consciência e informação da situação em que se encontra a gestão da entidade pela qual elas atenderam um chamado.
Acho que isso tudo é reflexo de jamais ter existido uma cobrança e pressão por resultados nos últimos anos, pois os vencedores vivem movidos pelos desafios impostos no meio do caminho, e esta geração se acostumou com as desculpas, que acaba sendo muito confortável para quem não tem ambição.
O conformismo chegou a tal ponto que ninguém se posicionou em relação a situação que vem se arrastando por mais de dez anos. Entra ano e sai ano e jamais vimos estas meninas pressionando por melhoria da qualidade do serviço prestado pela entidade máxima.
As cenas se repetem, final de competição sempre a mesma ladainha: somos jovens, trocaram de técnico, não treinamos o que era necessário...
Caramba, ser patriota é também ter a visão do todo, fazer questionamentos internos, com o grupo, com quem comanda, pensar de que maneira podemos mudar a situação.
Ser patriota é ser ético acima de tudo e não concordar com o caos, para não dizer outra coisa, que se tornou nossa modalidade.
É triste, mas se para as meninas tudo esta bem, porque eu vou me desesperar.
Nesta tragédia toda, quem perde é o basquete feminino.